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J o r n a l d o J a g u a r J o r n a l d o J a g u a r Trino Tumuchy, Meste Mário Sassi - O Evangelizador Informativo bimestral da Biblioteca do Jaguar. - Ano I - N.º 2 - Vale do Amanhecer, novembro/dezembro de 2005. - Distribuição gratuita. Em 25 de dezembro de 2005, completam-se 11 anos da partida do “intérprete da Doutrina”, segundo as palavras de nossa Mãe Clarividente. O Jornal do Jaguar homenageia, nesta edição, o grande evangelizador, que nos transmitiu preciosas lições através de seus livros, cursos e palestras. Mensagem de Tia Neiva para as Ninfas Na coluna ‘Sob os olhos da Clarividente’, confira a mensagem de nossa Mãe às Ninfas do Amanhecer.  A Ciên cia e Deus Saiba, na coluna ‘Ciência’, o que renomados cientistas concluíram a respeito de Deus e quais ensinamentos doutrinários acompanham estas conclusões.  Aprend a mai s sob re o Budismo Na coluna ‘Fé’, continuamos nossa viagem sobre sobre as outras religiões. Nesta edição, saiba mais sobre o Budismo através de uma Ninfa, ex-budista. Foto: Guilherme Stuckert “ Os Jaguares precisavam de um veículo que alcançasse a todos os lugares ” O Mestre Jairo Junior, Diretor da Biblioteca do Jaguar, é o nosso entrevistado. Ele explica como é o trabalho desenvolvido pela Biblioteca e fala sobre a missão do Jornal do Jaguar. Nossas Armas: a Elipse Conheça todo o simbolismo da Elipse, o “símbolo do Cristianismo do Terceiro Milênio”. O perfil do Mestre Humahan Nesta edição, o Mestre Lua Betinho, aparelho do Mestre Humahan, fala deste grande espírito e de sua importância na formação de Tia Neiva. O Trino Tumarã, Mestre José Carlos, fala sobre a vida de Mário Sassi Na coluna ‘Voz da Experiência’ desta edição, o Trino Regente Triada Tumarã, Mestre José Carlos, nos conta sobre a vida do Mestre Mário Sassi.  A impor tância da evang elizaç ão O Historiador Leônio Gomes analisa, em nosso Editorial, a importância da evangelização dos Jaguares na Doutrina do Amanhecer.  A Refor ma do Te mplo Conheça um pouco sobre o trabalho da Comissão em Prol da Reforma do Templo e saiba como você pode ajudá-los a preservar nossos lugares sagrados. Mensagem do Adjunto Janatã aos Comandantes O Adjunto Janatã, Mestre José Luiz, homenageia os comandantes relembrando o Trino Arakém, Mestre Nestor Sabatovickz. O Natal com Chico Xavier Confira na coluna ‘Voz Direta’ a mensagem de Natal do espírito de Casimiro Cunha, psicografada pelo grande médium Chico Xavier, escolhida para que o Jaguar reflita sobre esta data.  A c hegada do Mestrado O Adjunto Amayã, Mestre Guilherme, nos conta na coluna “Há 30 anos...” sobre a primeira Elevação de Espadas, que marcou o início do Mestrado. Foto: Janaína Miguel  Você sabia? Carmen Lúcia Zelaya, filha de Tia Neiva, abre uma coluna de curiosidades relevantes sobre a história da nossa Doutrina. Nesta edição, a primeira Pira. Foto: Guilherme Stuckert

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J o r n a l d o J a g u a rJ o r n a l d o J a g u a rTrino Tumuchy, Meste Mário Sassi - O Evangelizador

Informativo bimestral da Biblioteca do Jaguar. - Ano I - N.º 2 - Vale do Amanhecer, novembro/dezembro de 2005. - Distribuição gratuita.

Em 25 de dezembro de 2005, completam-se 11anos da partida do “intérprete da Doutrina”, segundoas palavras de nossa Mãe Clarividente.

O Jornal do Jaguar homenageia, nesta edição, ogrande evangelizador, que nos transmitiu preciosaslições através de seus livros, cursos e palestras.

Mensagem de Tia Neiva para as Ninfas

Na coluna ‘Sob os olhos da Clarividente’, confira amensagem de nossa Mãe às Ninfas do Amanhecer.

 A Ciência e Deus

Saiba, na coluna ‘Ciência’, o que renomadoscientistas concluíram a respeito de Deus e quaisensinamentos doutrinários acompanham estasconclusões.

 Aprenda mais sobre o BudismoNa coluna ‘Fé’, continuamos nossa viagem sobre

sobre as outras religiões. Nesta edição, saiba mais sobreo Budismo através de uma Ninfa, ex-budista.

Foto: Guilherme Stuckert

“ Os Jaguares precisavam de um veículo que alcançasse a todos os lugares ”O Mestre Jairo Junior, Diretor da Biblioteca do Jaguar, é o nosso entrevistado.Ele explica como é o trabalho desenvolvido pela Biblioteca e fala sobre a missão do Jornal do Jaguar.

Nossas Armas: a Elipse

Conheça todo o simbolismo da Elipse, o “símbolodo Cristianismo do Terceiro Milênio”.

O perfil do Mestre Humahan

Nesta edição, o Mestre Lua Betinho, aparelho doMestre Humahan, fala deste grande espírito e de suaimportância na formação de Tia Neiva.

O Trino Tumarã, Mestre José Carlos,fala sobre a vida de Mário Sassi

Na coluna ‘Voz da Experiência’ desta edição, oTrino Regente Triada Tumarã, Mestre José Carlos, nosconta sobre a vida do Mestre Mário Sassi.

 A importância da evangelizaçãoO Historiador Leônio Gomes analisa, em nosso

Editorial, a importância da evangelização dos Jaguaresna Doutrina do Amanhecer.

 A Reforma do Templo

Conheça um pouco sobre o trabalho da Comissãoem Prol da Reforma do Templo e saiba como você podeajudá-los a preservar nossos lugares sagrados.

Mensagem do Adjunto Janatãaos Comandantes

O Adjunto Janatã, Mestre José Luiz, homenageiaos comandantes relembrando o Trino Arakém, MestreNestor Sabatovickz.

O Natal com Chico XavierConfira na coluna ‘Voz Direta’ a mensagem de

Natal do espírito de Casimiro Cunha, psicografada pelo

grande médium Chico Xavier, escolhida para que oJaguar reflita sobre esta data.

 A chegada do Mestrado

O Adjunto Amayã, Mestre Guilherme, nos contana coluna “Há 30 anos...” sobre a primeira Elevação deEspadas, que marcou o início do Mestrado.

Foto: Janaína Miguel

 Você sabia?

Carmen Lúcia Zelaya, filha de Tia Neiva, abre umacoluna de curiosidades relevantes sobre a história danossa Doutrina. Nesta edição, a primeira Pira.

Foto: Guilherme Stuckert

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Editorial

 A importância da evangelização

Jornal do JaguarInformativo bimestral da Biblioteca do Jaguar

Expediente:

Diretor da Biblioteca do Jaguar:Jairo Oliveira Leite Junior

Conselho da Biblioteca:Calácia Irleza de MeloCícero Vilson Modesto

David Jonas AlbuquerqueEduardo Miguel

Fabiany Glaura BarbosaFlair do Nascimento Martins

Jaqueline FernandesJanaína Medeiros Miguel

Leônio Matos GomesLicínia Medeiros MiguelLigia Medeiros Miguel

Luana FerreiraLuciano Medeiros Crivellente

Marcelo Crison JorgeMarcelo Monteiro PintoMárcio da Silva Santos

Mirna Batista Leite

Rafael Itacaramby MorbeckRenata Rodrigues de SouzaTelma Valesca de Lima

Vanessa Cristina Borges OliveiraYara Cristina da Silva

Revisão:Érica Alves Ferreira

Impressão: Gráfica Plano Piloto.Tiragem: 3.000 exemplares.

Jornalista responsável: Guilherme Stuckert - Mat. 1.516.

Biblioteca do JaguarÁrea Especial 01 – Bloco D – Sala 03Vale do Amanhecer – Planaltina – DF

CEP: 73370-000 - Telefone: (61) 3388-3484E-mail: [email protected]

Jornal do Jaguar Novembro/Dezembro de 2005 - Página 2

Cartas dos Leitores  “Parabéns, que Deus possa te ajudar te dando, a cadadia, intuições acertadas e cheias de energias positivas.São os nossos votos.” Nilza e Michel Hanna, Trino Presidente Sumanã

  “Venho parabenizá-lo pela iniciativa em divulgar nossa

doutrina, continue assim, esse é o caminho. Que JESUSilumine a todos do Jornal do Jaguar.” Jefferson da Silva - 1o Mago

  “O Jornal do Jaguar é o exemplo claro de que a somadas competências se desdobram em feitos edificantese de autêntico valor. Os anúncios, que se traduzem emautonomia para o veículo, em nada desabonaram aspáginas que os antecederam. Agradeço a inclusão dafoto, a que mais estimo, que ilustra o texto do Gilfran.São duas as colunas.” 

Marcelo Reis - Vale do Amanhecer - DF

  “Gostei muito de ver que o projeto se cumpriu, aprimeira edição foi perfeita.” 

Humberto Júnior - Timóteo - MG

 “Parabéns pela iniciativa, evangélica e Doutrinária, poisa nossa doutrina precisa ser dinfundida principalmentecom nosso público interno.” Márcio Fernandes - Vale do Amanhecer - DF

  “Parabéns, que este trabalho venha ajudar os novosfilhos de Pai Seta Branca.” Luana Silva Alves - Roma - Itália

  “Excelentes as matérias contidas no exemplar n. 1 doJornal do Jaguar. Ainda que se trate o Vale do Amanhecerde uma organização tradicional, considero de sumaimportância a existência de um veículo esclarecedor

de qualidade como o que agora se apresenta.Como disse Waldo Vieira, a missão do trabalhoespiritualista é ‘consolar e esclarecer’”.Clarissa Bittencourt - Brasília - DF

Consciência - acredito ser a expressão maisvaliosa, nos últimos tempos, para o Jaguar. Esta palavravem carregada de significação para nós. Mestre MárioSassi, o grande Evangelizador, já nos disse que é isso oque significa, o termo evangelizar, ou seja, tornar oMestre consciente dos fatos e das coisas que eles vêmfazendo. Trata-se de transformar em síntese objetiva,em fatos que são diluídos, em todos os recônditos davida. Inevitavelmente, é a ligação imediata e direta quefazemos com a Bíblia, ao ouvirmos o termo “Evangelho” e, principalmente, com o Novo Testamento.

Meus irmãos, nossa Mãe nos trouxe o Evangelhona prática. Vivenciamos o Evangelho do Cristo em todoo seu conteúdo. Nós não temos o apego formalístico dolivro, mas temos as práticas diárias do Cristo Redivivo,como falava Koatay 108 e, mesmo sem citá-lo o tempotodo, o Evangelho é lembrado a cada momento, a cadainstante em nossa Doutrina. Aprendemos, aqui, aessência dos livros sagrados: Amor, Humildade eTolerância. Nos conscientizamos da existência de nósmesmos, da individualidade, do “eu” interior, o encontroconsigo mesmo. O mestre Tumuchy nos falou que “somos poderosos apóstolos, trabalhando com precisãoiniciática”. Conquistamos o direito de nossas herançastranscendentais e devemos nos colocar à altura delas.É na simplicidade que poderemos alcançá-las e asalcançaremos na medida que observarmos a idéia doque seja o Amor, a Humildade e a Tolerância. Destaforma, compreenderemos o que é o Amor Incondicional.É o Sistema Crístico, meus irmãos! É no despertar desteSistema Crístico que compreenderemos que asadversidades de nossas vidas estavam previstas comoforma de reconciliação cármica.

É Mestres, é a hora da Tribo, é a hora do Jaguar!Chegou o momento onde a humanidade, sem rumo,não encontra nada onde se segurar. Vamos, irmãos eMestres, ser a esperança destes que vagam, nestemundo de incompreensão e dor. Estamos com aqueleJesus, o Caminheiro, aquele átomo Crísticodesenvolvido. Somos magos e cientistas do Evangelho.Daremos ao mundo o que temos sobrando, nossospréstimos, nosso trabalho, sempre na lei do auxílio. Éassim que encontraremos a redenção das graves faltasque cometemos por não conhecermos o nome do Cristoe seu amor incondicional.

Mestres deste Amanhecer! Em nossa Doutrina, opoder está na reunião das forças dos jaguares, é estaforça bendita que nos faz caminhar neste 3ª milênio,onde nosso trabalho se intensifica cada vez mais. Nãoé mais hora de desavenças, é a hora do trabalhoincessante, o mesmo que nos livrará das dores. Já temosarmas e mestres suficientes para enfrentar esta  jornada, contudo a ressalva se faz em torno de coisasfundamentais. Temos que ter uma compenetração cadavez maior de nossa individualidade, pois estamoscaminhando por um campo minado, o que dá bem aidéia das vacilações. Logo, não haverá mais tempo parapreparações. Devemos estar seguros e alicerçados, poisas curas que realizamos e realizaremos se fazem sentirnas universidades das sombras e estes espíritostambém serão trazidos para se curarem, e somente

um corpo mediúnico equilibrado e consciente poderáencaminhá-los para Deus. Esta é a consciência que

buscamos, este é o sistema Crístico, esta é a nossa  “partida evangélica”.

(Texto baseado nas aulas de evangelização do MestreMário Sassi)

* * *

Na presente edição, a Biblioteca do Jaguar tem aalegria de homenagear o seu patrono: o Trino Tumuchy,Mestre Mário Sassi, companheiro de Tia Neiva e,segundo as palavras dela, “intérprete da Doutrina”. Sãomuitas as lembranças do “Seu Mário”, comocarinhosamente, ele era chamado pelos Jaguares.

Algumas delas, conseguimos resgatar em nossos textos.Toda homenagem é pouca para este grande

Evangelizador. Os mais antigos guardam, vivas namemória, as lembranças das manhãs de domingo,quando ele palestrava aos aspirantes antes dodesenvolvimento, assim como das interpretaçõesprecisas das lições do Evangelho, que ele ministrava,vez em quando, nas aberturas do 2° intercâmbio dosretiros. Desde a sua partida, estes ensinamentos nosfazem muita falta. Entretanto, podemos buscar partedo que ele ensinou em seus livros: “2000 – A Conjunçãode Dois Planos”, “Sob os Olhos da Clarividente”, “No

Limiar do III Milênio”, “Instruções Práticas para osMédiuns”, “Partida Evangélica”, “O Que é o Vale doAmanhecer”, “Curso Estrelas”, “Minha Vida, MeusAmores”... Leiam estes livros, meus irmãos. Neles estãocontidas lições fundamentais para a nossa formação.

O segundo exemplar de nosso Jornal traz boasnovidades: na coluna batizada de “Sob os Olhos daClarividente”, nossa Mãe, Tia Neiva, em sua “Mensagemàs Ninfas”, nos dá verdadeira aula de humildade; o TrinoRegente Triada Tumarã, Mestre José Carlos, nos conta,em “Voz da Experiência”, um pouco sobre a vida doMestre Mário; a 1ª Muruaicy, Carmen Lúcia Zelaya, filha

de Tia Neiva, abre a coluna “Você Sabia?”, com preciosascuriosidades sobre a história de nossa Doutrina; o MestreBetinho, aparelho do Mestre Humahan, através do qualnossa Mãe Clarividente consultava o seu Mestre nosúltimos anos, nos ensina, na coluna “Perfil Espiritual”,sobre este grande sábio, que ainda hoje se faz presenteao nosso lado; em “Há 30 Anos...”, o Adjunto Amayã,Mestre Guilherme, nos traz a imagem do primeiro grupode instrutores, formados pelo Trino Tumuchy; aparticipação dos leitores completa o nosso trabalho, naforma de dois artigos e da seção de “Cartas dos Leitores”.Na seção “Nossas Armas”, buscamos o significado de

nossa Elipse; em “Ciência”, falamos de uma novaabordagem científica sobre Deus; em “Fé”,aprenderemos um pouco sobre o Budismo, a doutrinade Buda seguida por milhões de adeptos, na voz deuma ex-praticante, hoje Ninfa do Amanhecer.

Veremos, também, em nossas páginas, umamatéria especial sobre a tão necessária reforma doTemplo-Mãe, que precisa da colaboração de todos nóspara prosseguir, e um texto onde um músico profissionalfaz uma revelação a respeito do hino “Noite de Paz”.

Enfim, este é o nosso objetivo: levar informaçãodoutrinária de qualidade a todos os Jaguares, nossosleitores. Reiteramos que a participação de todos éimprescindível para o nosso aprimoramento.

Boa leitura! Salve Deus!

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Entrevista

O jovem Diretor da Biblioteca do JaguarPor Janaína Miguel e Renata de Souza

Jornal do Jaguar Novembro/Dezembro de 2005 - Página 3

Nossas Armas

 A ElipsePor Fabiany Glaura

A Elipse tem a função captadora e distribuidora

de energias, s imboliza também a evolução doCristianismo de sua fase de martírio (fase cármica) parasua fase científica. Existem sete Elipses no Vale doAmanhecer distribuídas da seguinte forma: uma naEstrela de Neru, uma na Mesa Evangélica, uma naEstrela Candente, uma no alto do Morro da EstrelaCandente, duas nas entradas da Pira e outra por trásdo Caminheiro.

Percebe-se que as elipses não se apresentamiguais quanto aos símbolos presentes em seu interior.Na elipse da Estrela de Neru, existe a estrela de seispontas, mais conhecida como a Estrela de Davi, a figurado espírito na sua condição de encarnado, asrepresentações do plexo, micro-plexo e macro-plexo,circundado pelo nosso sol interior (ectolítero) e logo

abaixo a figura do Jaguar.A estrela de seis pontas, apesar de sercomumente denominada de Estrela de Davi, não foi porele inventada, ela sempre existiu na natureza, naestrutura dos cristais, por exemplo. São dois triânguloscruzados formando um hexagrama, o triângulo voltadopara baixo significa a reencarnação, a involução, asmetas cármicas. O triângulo voltado para cimademonstra a evolução, a volta para Deus, o caminhodivino.

A Elipse que se encontra na Estrela Candente,possui a figura do Jaguar, um cálice e a seta para cima.Esse simbolismo mostra na verdade a nossa encarnaçãocomo Jaguares, a taça onde está a vida e a seta queindica que estamos voltando para Deus.

Já a Elipse do Morro da Estrela Candente tem em

sua base a figura do Jaguar, logo acima sete estrelasde Davi, e a seta voltada para baixo. Novamente umareferência a nossa encarnação como Jaguares; a setapara baixo é o recebimento de forças universais emnossa jornada, lembrando que a Elipse funciona comoum imã de energias. Aqui destacamos as sete Estrelasde seis pontas, onde o número sete é o número místicopor excelência. O número da Criação: três forças divinase quatro forças terrenas que representam a relaçãoviva entre o divino e o humano.

No interior do templo, a Elipse situada na MesaEvangélica contém uma estrela de Davi com a imagemde Jesus no centro e um livro onde está descrita atrajetória física da Doutrina: a data de criação da UESB,a chegada a Taguatinga e a chegada ao Vale do

Amanhecer.Para saber mais:Normas e instruções da recepção – Adjunto Japuacy5° Carta da Corporação de Mestres adjuntos – Tia Neiva

As Elipses do Morro, da Estrela Candente e da Estrela deNerú. Fotos: Fabiany Glaura (1 e 3) e Marcelo Reis (2).

Aos 29 anos de idade, o Mestre Jairo Junior, neto de Tia

Neiva, conseguiu concretizar um trabalho de grande importânciapara o nosso povo: a Biblioteca do Jaguar, que reúne edisponibiliza aos Jaguares boa parte do acervo doutrinário, livrossobre as mais diversas crenças, como também sobre Filosofia,História entre outras ciências humanas e sociais.

O Jornal do Jaguar é fruto do trabalho deste jovembrasiliense que, em conjunto com os cerca de 30 médiuns queformam o Conselho da Biblioteca, tem conseguido coletar eorganizar, através de entrevistas e outras atividades, a memóriade nossa Doutrina.

Bem-humorado, atencioso e prestativo, porém com firmevoz de comando quando o assunto é o trabalho da Biblioteca, oMestre Jairo Junior deu esta entrevista ao Jornal do Jaguar.

Jornal do Jaguar - Como surgiu a idéia de criar a Biblioteca doJaguar?

Jairo Junior - De várias grandes necessidades que o Jaguartinha: a dificuldade de acesso ao material doutrinário, anecessidade de aprender sobre outras crenças, sobre outraslinhas do espiritualismo e sobre a história da humanidade. Nósnos julgamos “cientistas”, profundos conhecedores das leisespirituais, no entanto, precisamos estudar muito para fazermosvaler esta nossa afirmação. Nossa Mãe Clarividente nos deuroteiros, os quais nós devemos trilhar para nos formarmos comoos “sabedores” que afirmamos ser. Ela nos disse sobre a nossatranscendência, por exemplo, como espartanos. Quantos denós sabe quem foram os espartanos? Como viviam? O quepensavam? No acervo da Biblioteca, o Jaguar pode encontrarestas e outras muitas respostas que buscamos. A Bibliotecatambém existe como um ambiente propício ao estudo e àmeditação. A própria energia da Biblioteca é favorável ao

conhecimento.JJ - Conte-nos sobre o começo do trabalho. Como foram obtidosos livros e demais exemplares que a Biblioteca possui?Jairo - Quando tive esta idéia, procurei, em primeiro lugar, buscaro apoio de minha família, que a aprovou eme orientou, me deu idéias para fazer umbom trabalho. Em seguida, procurei osTrinos Presidentes, que também meapoiaram e me alertaram sobre os perigosde se propagar este tipo de conhecimento.Depois do apoio material, busquei aaprovação da espiritualidade, que meabençoou e me deu o roteiro deste trabalho.Assim, munido das bênçãos e dasorientações necessárias, abri a Biblioteca

no dia 6 de junho deste ano, dia de Bênçãodo Pai, com um acervo aproximado de 35livros, doados por mim e por amigos próximos. Contava apenascom uma pequena prateleira, uma mesa com 4 cadeiras e só.Aos poucos, os Jaguares que nos visitavam foram doando o queprecisávamos. Hoje, quase seis meses depois, temos mais de1.200 livros, revistas, vídeos, em sua grande maioria, doadospelos médiuns, além de uma estrutura melhor para leitura e umcomputador. Também já recebemos doações em livros daSecretaria de Cultura do Distrito Federal e de editoras, como aMadras, a Record, a Vida e Consciência e a Editora doConhecimento. Há pouco, recebemos a notícia que a FederaçãoEspírita Brasileira também está encaminhando uma boa doação.

JJ - O Sr. montou um Conselho de médiuns para ajudá-lo nos

trabalhos da Biblioteca. Fale mais sobre este grupo e sobre otrabalho desenvolvido.Jairo - Quando a Biblioteca começou a funcionar, percebi quepoderíamos desenvolver atividades que seriam imprescindíveispara a nossa Doutrina, com o objetivo de resgatar e preservar amemória do nosso povo, da nossa história. Notei que algunsleitores que nos visitavam se ofereciam para ajudar “no quefosse preciso”. Isto me incentivou a convidá-los a trabalhar,formando um Conselho, composto por Mestres e Ninfas de váriasidades, que apresentam idéias que são discutidas econcretizadas, como a coleta, a organização e a catalogação doacervo das cartas da nossa Mãe e do material audiovisual(jornais, revistas, áudios, vídeos) - trabalho que está quaseconcluído, entrevistas gravadas em vídeo com os Mestres eNinfas veteranos, que são testemunhas de tudo o que aconteceu,e com as Primeiras das Falanges Missionárias, para que o

conhecimento deixado pela Clarividente não se perca com otempo, dentre outras atividades, tudo para que arrecademos eorganizemos o máximo possível sobre a nossa própria história.

Todo este material, depois de trabalhado, será disponibilizadopara todos os Jaguares.

JJ - E o Jornal do Jaguar? Conte-nos sobre este trabalho.Jairo - O Jornal do Jaguar é um sonho antigo, que precisou daBiblioteca para se concretizar. Os Jaguares precisavam de umveículo de comunicação que fizesse a Doutrina alcançar todosos lugares, e o Jornal tem alcançado, pois é enviado para quasetodos os Templos do Amanhecer, via internet. O objetivo doJornal é unificar, motivar, esclarecer, informar, mostrar ao nossopovo elementos da sua própria história, da sua própria riqueza,além de resgatar flashes do nosso passado que quase seperderam no esquecimento. A aprovação da primeira edição,pelos médiuns, foi completa, dos Trinos aos Aspirantes. Vamosem frente, há muito para ser feito, para ser mostrado, para serrevivido.

JJ - Qual é a relação do Trino Tumuchy coma Biblioteca?Jairo - Eu cresci ouvindo dizer que o MestreMário Sassi era o “intelectual” da nossaDoutrina. Mais tarde, aprendi sobre o seutrabalho, junto de nossa Mãe Clarividente,tentando traduzir conhecimentos que elaprópria tinha dificuldade de assimilar e detransmitir. Eu ainda tive o privilégio deassistir algumas palestras dominicais einterpretações do Evangelho nos retiros,feitas por ele. Seu Mário escreveu os

primeiros textos, os primeiros livros sobre o Amanhecer, recebiaos jornalistas, os pesquisadores, os estudantes, as autoridadesreligiosas e científicas, era mesmo o responsável pela parte doconhecimento no Vale do Amanhecer. Eu busco imprimir a “alma” da Biblioteca espelhada na dele. Além do seu trabalho, tinha umtranscendente extraordinário, que o fez ser escolhido por PaiSeta Branca para trilhar este caminho. Por tudo isto e por sualuta ao lado de nossa Mãe, eu o escolhi para ser o “Patrono” daBiblioteca, que é uma espécie de padrinho e de homenageadodo nosso trabalho.

JJ - Como a Biblioteca se mantém?Jairo - Até o momento, o investimento para a manutenção daBiblioteca tem saído do meu bolso (risos), mas já estouprogramando meios de a Biblioteca se manter. Por exemplo, euabri o espaço publicitário do Jornal, que era de 12 anúncios ecusteava apenas a sua impressão na gráfica, para atingir 24anúncios. É um meio de cobrir os nossos gastos.

JJ - Você pensa em expandir a Biblioteca? Levá-la para outrosTemplos?Jairo - A Biblioteca precisa, naturalmente, de mais espaço e demais equipamentos, precisamos aprimorar nossa estrutura, porexemplo, com aparelhos de áudio e vídeo, para que os médiunspossam ver os vídeos e ouvir as aulas com comodidade. Istovem com o tempo. Começamos, na primeira edição do Jornal, acadastrar os “Correspondentes” da Biblioteca nos Templos,pessoas que receberão cópias de todo o material produzidopelo Conselho, além dos exemplares do Jornal do Jaguar, parapromover a divulgação de tudo em seu Templo. Estes

correspondentes, no futuro, edificarão Bibliotecas em seuspróprios Templos, com o nosso auxílio e nos moldes da Bibliotecado Templo-Mãe. Enfim, ainda temos muito chão pela frente .

“ Nossa Mãe Clarividentenos deu roteiros, os quais

nós devemos trilhar para nos formarmoscomo os ‘sabedores’ 

que afirmamos ser  .” 

Foto: Luana Ferreira

 

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Humahan (pronuncia-se u-ma-ran) foi um velhomonge que viveu em Lhasa, no Tibet, até o ano de1979. Em sua companhia, viviam alguns outros poucosmonges, em sua maioria velhos remanescentes de umateocracia em fase de extinção.

Soubemos muito pouco de como viviam, a nãoser o fato de ele e seus companheiros terem contatocom o mundo exterior e estarem fora do alcance dosatuais dominadores chineses desse antigo país.

Os chineses invadiram o Tibet em 1959 e o DalaiLama de então se refugiou na Índia, onde vive até hoje.Os invasores empossaram outro Dalai e implantaram oregime da China atual no país.

Em 1959, quando a Clarividente Neiva já haviafundado a UESB (União Espiritualista Seta Branca), na

Serra do Ouro, ela já havia aceitado a sua clarividênciae se achava preparada para receber os ensinamentospara a sua missão.

Certa vez, ela queixou-se a Pai Seta Branca desua ignorância e ele prometeu-lhe que lhe arrumariaum Mestre tão logo ela estivesse senhora das técnicasdo transporte, nas modalidades de nossa Corrente.

Certo dia, ela adormeceu, foi transportada parao Tibet e, quando deu conta de si, estava sentada diantede um velho monge de aspecto estranho, olhos puxadoscomo dos chineses e uma barbinha rala, que descia doqueixo esmaecido.

No mesmo instante em que se conscientizou doacontecido, ela se viu claramente em sua casa na UESB,velada por Mãe Neném. Para sua surpresa, ele falava

em português e lhe explicou a finalidade de sua vinda.Era o Mestre prometido por Pai Seta Branca.Ela teria que comparecer às aulas todos os dias

e o “curso” iria durar cerca de cinco anos! Durante essetempo, ela teria que se abster de remédios e, muitoprovavelmente, ela iria adoecer, o que de fato aconteceu.

O curso realmente durou cinco anos. Ao fim dessetempo, ela estava tuberculosa e acabou sendo levada,em estado de semi-coma, para um sanatório em BeloHorizonte. Raulzinho, seu filho homem caçula, podecontar as travessuras que fez para ir buscá-la. Lá elaficou cerca de três meses e saiu com as deficiênciasrespiratórias que a afetaram pelo resto de sua vida,aqui neste plano.

Mas ela realmente havia aprendido a “lição”! Seuespírito espartano havia se ligado às suas origens e elaestava, então, em condições de transmitir a mensagemdo Amanhecer e formar o Doutrinador.

Humahan continuou a envelhecer e a lhe darassistência, sempre esperançoso de sua missão, juntoà Neiva, terminar e ele poder embarcar para sua origem.Infelizmente para ele e felizmente para nós, ele estevepresente até o seu desencarne, dando assistência àNeiva na implantação da terceira fase da Missão doAmanhecer: a fase iniciática e científica.

Embora Neiva soubesse todo o necessário paraser transmitido aos Mestres, ele a assistia na parteprática, manifestando-se em seu aparelho (seu filho),filosofando sobre a Doutrina do Amanhecer e até mesmo

dando assistência espiritual à Neiva e aos Mestres quecom ela privavam mais diretamente.Dizia ele que a vida no Tibet estava cada vez

mais difícil para ele e seus companheiros, e que invejavaa nossa posição de Jaguares, cuja missão tem odinamismo do contato direto com a humanidade; ele,para exercer sua missão, teve que aguardar essaoportunidade, que só se apresentou no fim de sua vidafísica e nessas difíceis condições. No seu filosofar, essaqueixa encerra certa censura ao sistema monástico e àclausura.

Neiva, hoje, continua a ocupar uma das maisdifíceis posições na Missão do Amanhecer, uma vez quetem que apresentar sua ação, em plena consciência,no plano dos encarnados e dos desencarnados ;

Humahan participa na mesma condição, mas com asvantagens, hoje, de não ser mais um corpo velho eaprisionado nas montanhas tibetanas.

Minhas filhas, Salve Deus!

Entre as maiores bênçãos quenos foram concedidas peloAltíssimo, que governa oUniverso, estão a liberdade deagir e o poder das idéiassuperiores. Porém, o alerta quesempre tive dos nossosmentores é o de não empregarnossa força, querendo levar aluz sem que a luz nos venhaprimeiro, em nosso interior.Evitar o desejo de iluminar, semantes, estar iluminadointeriormente.Tudo o que fizemos, até então,

foi enviar mensagens de avisoa todas as partes da Terra. Jáfomos ouvidos e estamos esperando a resposta nacerteza de que somos a principal fonte da ciência mística.Somos diferentes, filhas. Ouçam o que disse o meu velhoUmahã:

- Nunca poderás odiar a vida quando sofreres e,nem tampouco, amá-la quando sorrires. Ela não éculpada de tuas dores e nem benfeitora de tuasalegrias!...

Filhas, a vida se coloca além, acima de nossasdores e de nossas alegrias, porque ela é algo quevivemos, é algo onde vivemos, e é nela que as dores eas alegrias nos dão experiência. Sim, filhas, com esteshábitos tentei seguir, lembrando sempre do que me diziameu velho Mestre:

- A tua consciência pura, tão somente, não telivrará da maldade dos olhos físicos. É caridade, também,dar satisfação do teu comportamento ao teu vizinho, quenão conhece a tua consciência.

Sim, filhas, é fácil destruir o que amamos. Noentanto, nunca temos forças para nos livrar de quemnão gostamos. Somos limitados pela matéria. Somenteo espírito ou a alma não tem limites. Porém, é nela, namatéria, que nos desenvolvemos nas coisas desteplaneta.

Este corpo é composto por partículas, que são osátomos. Um grupo de átomos constitui a molécula, e asmoléculas, reunidas, formam o corpo. A alma forma aforça de atração e, junto, formam o magnético. As forçasmoleculares só serão conduzidas pela força de atração,

nos impulsos recíprocos das moléculas. Reflita contigomesma, filha, e olhe a nossa fragilidade. Só Deus emnossa alma poderá sustentar o nosso corpo físico.

A nossa resistência está no Amor, no Amorincondicional que nos dá a visão das coisas, dos valoresque formam o nosso Sol Interior: Amor, Tolerância eHumildade.

Cuidado, porém, com as mesquinharias da vida.Eu conheci um casal muito lindo. Ele era pedreiro epassava o dia trabalhando numa firma. Sua esposa ficavaem casa. Era uma mulher de 32 anos, muito bonita.Tinham uma vizinha, mulher feia que tinha muito ciúmedela, o que a fez ser inimiga de todos ali na vizinhança.Ela, no entanto, não visitava ninguém. Assim sendo, nãosabia do que se passava nas redondezas de sua casa.

Realmente, as pessoas realizadas não sentem

certas mesquinharias. Porém, o destino deu uma liçãona vizinha feia. Esta, começou a se enamorar de umrapaz, colega do pedreiro. Eram amigos íntimos, quaseirmãos. O pedreiro sabia do romance, embora lhe dessemuitos conselhos, facilitava para o amigo aquele romanceclandestino, deixando que ele passasse pelos fundos desua casa.

Porém, a mesquinharia daquela gente foi bemlonge: descobriram o rapaz saindo daqueles corredorese, sem pensar, fizeram um escândalo. Os maridos dasvizinhança se alvoroçaram, e alguns saíram paracondenar como infiel a moça, esposa do pedreiro.

Foi então que receberam a maior lição: o pedreiro,com a mão passada no ombro de sua mulher, abraçou oamigo e disse:

- Este é o meu irmão!

Tudo terminou bem, porque somente os que amamcom segurança têm moral e força para ajudar aos outros.Com carinho, a Mãe em Cristo.

Perfil Espiritual

O Mestre HumahanPor Betinho, Orixá Mestre Lua,

filho de Mestre Humahan

Jornal do Jaguar Novembro/Dezembro de 2005 - Página 4

 Artigo do Leitor

“ Seu Mário ”Por Carlan, Mestre Lua

Mário Sassi, Trino Tumuchy, foi único na sua

especialidade. Ele era o cientista e o intelectual da nossaDoutrina. Explicava cientificamente os fenômenos etrazia um certo equilíbrio e conforto para nossa mãeTia Neiva.

É importante salientar que era um profundoconhecedor do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.Em suas aulas, explicava sobre os fenômenosmediúnicos e também comentava muito sobre aspassagens de Jesus.

Recebia a todos com carinho em seu escritório,pronto para ajudar a qualquer um que precisasse dele.

As lembranças mais agradáveis que tenho do seuMário são, por volta de 1977, as visitas repentinas queele me fazia de vez em quando, normalmente aos

domingos. Pegava sua bicicleta, saía pelo Vale a visitarpessoas simples e pobres. Eu morava na periferia doVale e seu Mário chegava com simplicidade.

Uma vez, trazendo de presente para mim umapedra de prender papel que ganhara, mas não tinha oque fazer com ela. Ou então o suporte do microfone doradar para eu consertar. Entrava, sentava, tomava umcafezinho, batia um bom papo, fumava um cigarrinho edepois ia embora. Talvez, apenas um pretexto para nosvisitar.

O auge de sua evolução, acredito eu, foi quandopromoveu, em 16/08/1982, o Curso Estrelas, sob aorientação da Clarividente Neiva. Sinto muito que esseconhecimento não tenha alcançado o corpo mediúnicoposteriormente, pois trata-se de boa parte da essência

científica de nossa Doutrina.Com sua partida, ficou uma lacuna em nossa

Doutrina, porém sua missão continua de onde ele estáe segue, a sua obra, nos ajudando.

Que Deus te ilumine cada vez mais, seu Mário!

Sob os Olhos da Clarividente

Mensagem às NinfasPor Tia Neiva

 Você Sabia?

 A primeira PiraPor Carmen Lúcia Zelaya, 1a Muruaicy

Você sabia que a primeira Pira, “altar” onde osMestres fazem a preparação e onde são feitas asevocações, criada no templo de Taguatinga, ainda estáno Templo-Mãe atual? Ela fica dentro do castelo deIndução, entre as portas de entrada e saída.

Em forma de meia-lua, esta Pira foi utilizada noúltimo ritual do templo de Taguatinga, o casamento doMestre Raul Zelaya e da Ninfa Teresinha Zelaya, no dia09 de novembro de 1969 e trazida ao Vale do Amanhecerno mesmo dia.

Ela ainda foi utilizada como Pira aqui no Vale, no

templo de madeira, tendo sido deixada na Indução pornossa Mãe Clarividente quando do término do atualTemplo de pedra, com sua Pira, que existe ainda hoje.

Tia Neiva faz reverência para a pira. Foto: acervo da Casa Grande.

Foto: Guilherme Stuckert

 

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 Voz Direta

Carta de NatalPelo espírito de Casimiro Cunha,

psicografado pelo médium Chico Xavier

 Voz da Experiência

O Trino Tumuchy, Mestre Mário SassiPor José Carlos, Trino Regente Triada Tumarã

Jornal do Jaguar Novembro/Dezembro de 2005 - Página 5

Mário Sassi nasceu a 29 de novembro de 1921,à Rua do Oriente, 96, no bairro do Brás, em São Paulo,Capital, num ambiente social de negociantes judeus.De família pobre e simples, pais desajustados, vivendoem ‘cortiço’, como eram conhecidas as ‘favelas’ deentão, passou por muitas necessidades, sofrendoimenso por não ter oportunidades de desenvolver seuscabedais intelectuais. Essas dificuldades passadas nafase inicial de sua reencarnação foram importantes paraa sua jornada junto a Tia Neiva, quando ingressou naDoutrina do Amanhecer.

Fez o curso de madureza em 1945, na EscolaDr. Souza Diniz, da Praça da Sé, e no ano seguinte,conseguiu um diploma de ginásio em Jacarezinho, Nortedo Paraná. Depois, na Vila Mariana, cidade de São Paulo,cursou o Científico. Estudou Filosofia e Ciências Sociaisna Universidade de São Paulo. Freqüentou cursos dePsicologia, Relações Públicas, Jornalismo e até deAnatomia. Curtiu situações angustiantes durante a  juventude, porque seus pais eram de condiçõesmodestas, e seu espírito ansiava por amplos e profundosconhecimentos filosóficos e científicos. Entusiasmou-sepelos movimentos leigos da Igreja, foi líder da JuventudeOperária Católica - JOC, entretanto, nunca se sentiafirme na fé separada da razão.

Ávido de palmilhar caminhos não batidos,transferiu-se para Brasília em 1962, quando o Paísexperimentava diversificadas efervescências sócio-políticas. Sob as graças do etnólogo e porta-voz dogoverno Goulart, Professor Darcy Ribeiro, tornou-seassessor de Relações Públicas da novel Universidadede Brasília, matriculando-se ali na condição de alunode Ciências Sociais, vivendo momentos de realizaçãointelectual, até que, com a Revolução de Março de 1964,passou, como a maioria dos universitários, a ser visadopelo novo regime implantado no Brasil. Nessascircunstâncias adversas, insatisfeito e sentindo-seirrealizado no contexto da fé católica que, a seu ver,não lhe oferecia oportunidades de alargar-se em suasaspirações espirituais e sociais, entrou casualmente emcontato com Tia Neiva, em 1965, quando ela entravano sétimo ano de suas manifestações mediúnicas.

Neiva entrava nos quarenta anos de vida, e

Mário, nos quarenta e quatro. O espírito perfeccionistade Sassi estava à procura de uma mulher ideal que ocompletasse em suas aspirações intelectuais. Tia Neivairia domar e dominar esta personalidade máscula,fazendo-o assumir sua transcendental missão dedivulgação para o mundo da nova Doutrina doAmanhecer. Cumpria-se, assim, um reencontro dedeterminação cármica, e Tia Neiva preparoucuidadosamente a jornada de Mário Sassi na Doutrina,principalmente sua adaptação ao novo sistema de vida,bem diferente daquele ao qual ele já se haviaacomodado. Desconforto, privações, enfim, dificuldadesde toda ordem que seriam um desafio para aqueleintelectual que se engajava no grupo de missionários

de pequeno nível cultural, fazendo-o reviver sua infânciadifícil.Consagrado, em 1978, como Trino Presidente

Triada TUMUCHY, Mário tornou-se o Intérprete daDoutrina, responsável pelo acervo de Koatay 108, suasaulas, gravações, livros e fascículos doutrinários.Direcionado à Evangelização, foi um Raio de Koatay108 na Linha do Amanhecer, com todos os Atons deforça e poder.

  “Tumarã se projeta no Tumuchy, formando trêsAtons. 3 Atons = 3 Raízes = 3 Poderes! Três poderesde Tumuchy, Três poderes de Arakém! Três poderesdiferentes, porém com forças iguais. Os Tumuchys ouTumarãs se elevam às grandes pesquisas filosófico-

doutrinárias e nas grandes emissões científicas.” Pai Seta Branca, incorporado em Tia Neiva, feza Iniciação do Trino Tumuchy, e lhe disse: “Você é um

missionário de Deus e, em nome de Nosso Senhor JesusCristo, terá que anunciar as premissas da civilizaçãodo Terceiro Milênio, recebidas por intermédio destamédium Clarividente. Você dará testemunho do Espíritoda Verdade, cuja missão é marcar a transição milenar.Os três anos que teve de aprendizado e disciplina seriam  poucos se não fosse a grande bagagem de que é  portador, pelas vidas que já teve neste planeta. Hojemesmo dar-lhe-ei provas dessas vivênciastranscendentais. Mas não tente, nunca, ultrapassar averdade, pois o Homem se alimenta apenas daquilo deque se pode dar testemunho. A transição real irácomeçar em 1984, quando Capela, o Planeta Monstro,fizer sentir à Terra sua aproximação. Abrirei para vocêum novo mundo e você escreverá com o Espírito daVerdade. A Clarividente, que coloco à sua disposição,tem seus olhos entregues a Nosso Senhor Jesus Cristo.Também você confiou a Ele sua paz e sua tranqüilidade,cujo penhor é a ausência de qualquer deslize moral .Tudo será feito pelo amor de um Deus todo poderoso eestarei aqui sempre que você precisar de algumaafirmação.” 

O Trino Tumuchy sempre esteve ao lado de TiaNeiva, atendendo aos visitantes e a imprensa,principalmente filósofos e cientistas que buscavamexplicações sobre a crescente Doutrina do Amanhecer,seus princípios e seus trabalhos mediúnicos,esclarecendo os fatos ligados à jornada dos Jaguares.Como parte importante de sua missão, além denumerosas aulas e reuniões evangélicas, escreveumuitos trabalhos doutrinários, inclusive os livros “Sobos Olhos da Clarividente”, “No Limiar do Terceiro Milênio” e “2000, a Conjunção de Dois Planos”, obras quecondensam toda a filosofia de nossa Doutrina.

Após seu desencarne, em 25 de dezembro de1994, o poder dos Tumuchys, o Raio de Força, manteve-se intacto, permanecendo sua ação nos trabalhos erituais, continuando a ser aquela força invocada naschaves de abertura.

Em 3.11.96, durante a Bênção de Pai SetaBranca no Templo-Mãe, o Ministro Tumuchy incorporoue nos disse que estava feliz por ver, naquele dia, oespírito do Mestre Mário Sassi recebendo suaConsagração como Comandante na Legião do MestreLázaro.

Salve Deus!

Homenagem

 Aos ComandantesPor José Luiz, Adjunto Janatã

Mestres Comandantes,Vamos unir nossas forças com o Reino Central,

neste momento em que se completa 1 ano da partida demais um dos nossos Trinos, o “grande instrutor”, 1o MestreJaguar Trino Arakém, que agora nos acompanha em umoutro plano, juntamente com o nosso 1o Mestre Sol TrinoTumuchy, que continuam na mesma sintonia e vibrandona força decrescente com os nossos Trinos TriadaSumanã, Trino Ajarã, Trino Ypoarã, Trinos Herdeiros, enossos Ramas, príncipes deste Amanhecer.

Meu Mestre Comandante, mais um ano se finda,meus agradecimentos por tudo o que somaste em favorde nossa missão na Estrela Candente.

Com a certeza da proteção de nosso Pai SetaBranca, Mãe Yara, nossa Mãe em Cristo Jesus e de

podermos sempre contar com o divino Arakém, forçade luz, o que desejo a você e aos seus familiares é umfeliz Natal e um ano novo repleto de luz e de harmonia.

Meu amigo. Não te esqueças. Pelo Natal do Senhor,

 Abre as portas da bondade Ao chamamento do Amor.

 Reparte os bens que puderes Às luzes da devoção.

Veste os nus. Consola os tristes, Na festa do coração.

Mas, não te esqueças de ti, No banquete de Jesus:

Segue-lhe o exemplo divino

 De paz, de verdade e luz.Toma um novo compromisso Na alegria do Natal,

 Pois o esforço de si mesmo É a senda de cada qual.Sofres? Espera e confia.

 Não te furtes de lembrar Que somente a dor do mundo

 Nos pode regenerar. Foste traído? Perdoa.

 Esquece o mal pelo bem. Deus é a Suprema Justiça.

 Não deves julgar ninguém. Esperas bens neste mundo?

 Acalma o teu coração. Às vezes, ao fim da estrada,

 Há fel e desilusão. Não tiveste recompensas?Guarda este ensino de cor:

Ter dons de fazer o bem É a recompensa melhor.Queres esmolas do Céu?

 Não te fartes de saber teus,Que o Senhor guarda o quinhão

Que venhas a merecer. Desesperaste? Recorda,

 Nas sombras dos dias teus,Que não puseste a esperança Nas luzes do amor de Deus. Natal!... Lembrança divinaSobre o terreno escarcéu...

Conchega-te aos pobrezinhosQue são eleitos do Céu.

- Mas, ouve, irmão! Vai mais longe Na exaltação do Senhor:

Vê se já tens a humildade, A seiva eterna do amor.

 

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Jornal do Jaguar Novembro/Dezembro de 2005 - Página 6

 Atitude

 A Reforma do TemploPor Jairo Oliveira Leite Junior

A necessidade de preservar os nossos edifíciosdoutrinários, como o Templo, a Estrela Candente, o

Turigano e a Pirâmide, que sofrem a ação do tempo, odesgaste causado pela ação humana e, até mesmo, adepredação, levou alguns Jaguares, como os MestresGeraldo Roma, Décio e Tales, entre outros, a tomariniciativas próprias, em acordo com os Trinos Presidentes,de pintura e restauração de alguns setores de trabalho.Porém, mesmo com a colaboração destes médiuns, anecessidade ainda era muito grande e, a cada dia, maisurgente: o telhado do Templo estava prester a cair, apirâmide quase desmoronando...

Devemos nos lembrar das grandes dificuldades,na época, que a nossa Mãe Clarividente enfrentou paraconstruir o que a Espiritualidade Maior determinou. Mesmocontando com o apoio de seus filhos Jaguares, o material

empregado, muitas vezes, era escasso, além da urgênciaque ela tinha em deixar tudo pronto para o funcionamentodos rituais, aproveitando seu curto tempo na Terra.Lembremo-nos que o Templo de pedra, o sétimo de suamissão, foi erguido em menos de um ano!

Sua filha, Carmen Lúcia, intuída por sua mãe eobservando, no Templo, várias situações de risco para anossa segurança e a pedido dos Trinos Arakém, Sumanãe Ajarã, contando com o apoio do Adjunto Janatã e deseus comandantes, conseguiu arrecadar o materialnecessário para a primeira providência: a substituiçãodo telhado da Cura, atitude que a fez refletir e formaruma comissão, composta por Mestres e Ninfas de váriosAdjuntos, que deu início à realização de uma série de

eventos para promover a reforma integral do Templo,que já dura 7 anos.

Desde então, a “Comissão em Prol da Reformado Templo” vem promovendo estes eventos paraarrecadar os recursos necessários, tais como: o almoçomensal, que acontece na Casa Grande todos os primeirosdomingos do mês, dia da Bênção do Pai Seta Branca,cujos mantimentos não-perecíveis são arrecadados pelo

Adjunto Yumatã, Mestre Caldeira, e seus componentes,e que conta com o trabalho voluntário das Ninfas

 “cozinheiras”, que fazem, com muito amor, as deliciosasrefeições, que são servidas pelos sempre prestativosMestres “ajudantes” (haja dedicação!); o Livro de Ouro,onde os Jaguares registram as suas doações em dinheiroe que se encontra no Salão de Costura; as rifas e a játradicional Festa do Anodaê, que há seis anos tem sidoo principal suporte da reforma e que conta com aparticipação de todas as Falanges Missionárias eAdjuntos, assim como a presença de todos os Jaguares.A Festa do Anodaê, além de sua finalidade financeira,tornou-se o principal evento cultural do Vale doAmanhecer, com apresentações de música, dança eteatro por artistas locais.

Todo esse esforço é, tão somente, para preservare aprimorar os nossos locais sagrados, mantendo, por

mais alguns anos, tudo o que a nossa Mãe nos deixou,assim como Mãe Yara a orientou: “no Templo, devem sesentir bem: o rico, o pobre, o derrotado e o vencedor”.

Nós, Jaguares, temos a obrigação de contribuircom o nobre trabalho da Comissão, liderada peloincansável Trino Herdeiro Ypoara, Mestre Albuquerque,que nunca mede esforços para materializar esta missão.

O Castelo da Junção, antes e depois da reforma.Fotos: Aladina Godoi.

Em conversas várias com Jaguares e Ninfas,ouvi relatos cuja essência era: a obtenção da cura paraproblemas diversos, graves, como alcoolismo, uso dedrogas, influências espirituais nocivas, a partir daparticipação ativa nos trabalhos da Doutrina.

Outros revelaram melhoras na qualidade de vida,em termos subjetivos, a partir de seu engajamento comomembro do Templo. “Curaram” ou minoraram seuegoísmo, orgulho, consumismo, baixa auto-estima,niilismo ou intelectualismo vazio etc.

As conversas sobre fé e cura fizeram com queme lembrasse de uma história contada pelo Dr. Bezerrade Menezes no livro “História de um Sonho”, editadooriginalmente em 1896 e reeditado pela Madras Editoraem 2003, sob a organização de Jorge Brito, recenteaquisição da Biblioteca do Jaguar. Trata-se de um episódioque se passou em outro planeta, em estágio evolutivoinferior ao planeta Terra.

Um moço, nobre, pacífico, idealista, avançadopoliticamente para as estruturas de então (o próprio autorem outra etapa reencarnatória) era filho do chefesupremo daquelas regiões. Seu pai via com pesar a

aparente inadequação do filho para possível sucessor.Para aquele e segundo a ordem vigente, a soberaniaestava intimamente ligada à tirania. Com o fito de

desafiar o que considerava sentimentalismo do filho,conferiu a este a incumbência de julgar uma moça, decasta inferior, que era acusada de trair o marido. Para

aquela sociedade, este era um dos piores crimes quepoderiam ser cometidos por uma mulher, sendo punidocom a pena de morte. O julgamento se deu em praçapública. Inovando as instruções processuais, o moço,na qualidade de juiz e legislador, concedeu o direito dedefesa à ré. Esta explicou que teria sido obrigada pelafamília a casar-se com uma pessoa a qual não aceitavae que por isso teria fugido. Foi o suficiente para que,em desacordo com a jurisprudência, a acusada fosseabsolvida pelo juiz.

Algo mais havia acontecido. A moça e o juizdescobriram que se amavam. Logo se casaram emsegredo, embora a lei e os costumes proibissem uniõesentre membros de castas distintas. Em pouco tempo,o pai do rapaz descobriu a transgressão do filho e ficoufurioso. Grande parte da população se sentiu traídapelo juiz, pois passou a considerar a quebra de  jurisprudência como um engodo – fruto de paixão enão de ideologia. O moço foi prontamente encarcerado.Deu-se início aos preparativos para a sua execução.

Na cela, o nosso herói se viu acompanhadopor forças espirituais de duas naturezas. O espíritoluminoso de uma senhora aparecia ao seu lado, orandopor ele e tentando inspirar-lhe resignação. Era sua mãe,em outra existência. Ela sabia que o filho, em razão da  justiça divina, teria que passar por uma prova muitodifícil, pois em outras vidas foi um tirano que causaraa morte de muitas pessoas. Outra entidade espiritual,densa, escura, vingativa, exultava com o desespero

do moço, pois tinha sido vítima da crueldade deste emoutra vida. Dedicava-se o espírito obsessor a alimentara fúria e o orgulho do pai.

 Artigo do Leitor

Sede detranscendênciaPor Clarissa Bittencourt, Ninfa Sol

O anjo guardião do rapaz, firmado na fé, elevou-se até uma esfera a que se refere como “Senhor dosmundos” e pediu a graça para o seu protegido, já que

este algum bem fez para merecê-la. A graça foiconcedida. Imediatamente o espírito vingativo queassediava a mente do rapaz e também a do pai deste,sentiu-se impedido de prosseguir em seu nocivo intento.Sofrendo remorsos, o soberano resolveu extinguir asclasses no império, proclamando a igualdade de todosnas relações sociais, o que há muito o rapaz propunhanos círculos políticos. Pai e filho se reconciliaram. Omoço foi libertado. O casamento, anteriormente ilegal,foi consagrado. A história continuou, ainda com váriospercalços para todos....

O que de importante extraí do relato e que seassocia ao conteúdo dos testemunhos mencionados aoinício, é que, mesmo em situações extremamenteadversas, devemos buscar ajuda. Podemos esperar,além da justiça, a graça. Com o tempo e a práticapoderemos aprender a ser ajuda e graça para outraspessoas.

Aprendi, na minha busca, que:- Todos temos uma sede de transcendência que

nos move na direção do auto-aprimoramento;- Quando as opções de vida de cada um de nós

se tornam nocivas por exigirem atuação emnível energético aquém das nossaspossibilidades, o sofrimento se instala, comomola propulsora de mudança e;

- Graças a Deus, iluminados são enviados detempos em tempos a este planeta (e aosdemais) para “pavimentar” o caminho da nossa

ascensão.

 

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formar uma célula viva (ao longo de uma evolução demuitos bilhões de anos) é da ordem de 10 elevado apotência 1000 contra um.

  Jean Guitton - O que equivale a dizer que essachance é nula.

Igor Bogdanov  - Foi o que levou Francis Crick,prêmio Nobel de Biologia graças à descoberta do DNA,a concluir, no mesmo sentido: “Um homem sensato,armado de todo o saber à nossa disposição hoje, teria

a obrigação de afirmar que a origem da vida pareceatualmente dever-se a um milagre, tantas são ascondições a reunir para viabilizá-la”.

Ainda sobre Deus, um dos maiores cientistas daatualidade, chamado Paul Davis, declara, de maneirasincera e cautelosa, em seu livro intitulado “A Mente deDeus”: “meu trabalho científico levou-me a acreditar,cada vez mais intensamente, que a constituição douniverso físico atesta um engenho tão assombroso quenão posso aceitá-lo apenas como fato bruto. Parece-me que deve haver um nível mais profundo deexplicação. Querer chamar esse nível mais profundode ‘Deus’ é uma questão de gosto e definição”.

Por fim, pedimos ao Jaguar que lembre-se das

palavras de Tia Neiva no pequeno trecho lido, compare-o ao diálogo dos cientistas, somado à declaração deDavis, e, perceba que, em alguns pontos, a estalagmitealcança a estalactite.O conhecimento das ciências nosleva a compreender o porquê das leis físicas e das leisde Deus. Porém, sem amor e fé, nada disso é possível.É nele que a razão encontra níveis mais elevados decompreensão. A exemplo das citações que o MestreMário Sassi fazia em seus textos, trazemos um trechodo Evangelho, onde o apóstolo Paulo registrou: “e aindaque eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todosos mistérios e toda a ciência, e tivesse toda a fé, até oponto de transportar montes, se não tivesse amor, nãoseria nada”. (I Co.13:2).

O BudismoPor Jaqueline Fernandes

Ciência

Deus na CiênciaPor Marcelo Monteiro, Físico

Jornal do Jaguar Novembro/Dezembro de 2005 - Página 7

Há 30 anos...

 A chegada do MestradoPor Guilherme Stuckert, Adjunto Amayã

Imaginemos a ciência física como uma

estalagmite - prolongamento mineral que se forma nochão das grutas surgindo das gotas de minerais vindasde cima. Agora, a ciência etérica como uma estalactite,a qual é fixa ao teto e formada lá em cima. Pois bem,ambas estão na mesma direção vertical, crescendo umaao encontro da outra. Ao nosso ver, assim são estasciências.

Acrescentemos à analogia acima a forte e sábiafrase de nosso Pai Seta Branca: “a lei física que techama à razão é a mesma que te conduz a Deus”.

Com isto, convido o leitor a refletir também sobreum ensinamento de nossa Mãe Clarividente, retiradoda carta “Mensagem às Ninfas”, publicada nesta edição:  “este corpo é composto por partículas, que são os

átomos. Um grupo de átomos constitui a molécula, eas moléculas, reunidas, formam o corpo. A alma formaa força de atração e, junto, formam o magnético. Asforças moleculares só serão conduzidas pela força deatração, nos impulsos recíprocos das moléculas. Reflitacontigo mesma, filha, e olhe a nossa fragilidade. SóDeus em nossa alma poderá sustentar o nosso corpofísico”.

Consideremos, pois, o dito por Tia Neiva comouma estalactite. Agora, propomo-nos a apresentar-lheum limite da ciência física - que em nossa analogiaseria uma estalagmite.

No livro chamado “Deus e a Ciência”, publicadopela editora Nova Fronteira, dois irmãos, doutores emFísica Teórica do Instituto de Ciências de Paris,

dialogam, de forma científica e analítica, com umtambém doutor em Filosofia, acerca de Deus e de suapresença em tudo e em nós. Reproduzimos, aqui,pequena parte da publicação desta conversa:

“Jean Guitton (filósofo) - (...) Já o dissemos: oUniverso é um vasto pensamento. Em cada partícula,átomo, molécula, célula de matéria, vive e atua,incógnita, uma onipresença. (...) A presença manifestadessa inteligência, até no cerne da matéria, afasta-mepara sempre da concepção de um Universo que teriaaparecido “por acaso”, que teria produzido a vida e ainteligência “por acaso”.

Grichka Bogdanov (físico) - Tomemos um casoconcreto: uma célula viva é composta de uns vinte

aminoácidos que formam uma cadeia compacta. Afunção desses aminoácidos depende, por sua vez, decerca de duas mil enzimas específicas. Continuando omesmo raciocínio, os biólogos foram levados a calcularque a probabilidade de que um milhar de enzimasdiferentes se aproximem de um modo ordenado até

Mais relacionado a uma filosofia de vida que auma religião, o Budismo é um conhecimento milenar,transmitido ao mundo por meio de diversas ramificaçõesque mantiveram a essência do pensamento deSakiamuni. Conhecido como Siddhartha Gautama ouBuda, Sakyamuni ganhou este codinome, ou nomeespiritual, que vem do sânscrito e significa “o

iluminado”, como é chamado por seus discípulos. Eleviveu na Índia há aproximadamente dois mil equinhentos anos, quando buscou explicar e apontarrespostas ao sofrimento humano.

O Budismo tem como máxima os “Dez Estadosde Vida”, base da sua filosofia. Cada estado diz respeito

às respostas individuais ao mundo exterior. Inferno,Fome, Animalidade, Ira, Tranqüilidade, Alegria, Erudição,Absorção, Bodhisattva e Buda são, em ordem crescente,estágios de evolução do ser humano, e podemmanifestar-se de acordo o padrão vibratório de cadaum em situações diversas. O conhecimento dessesestados ajuda as pessoas a compreenderem melhorsuas respostas diante da jornada cármica.

Buda, na maioria das vezes compreendido

como uma espécie de deus, é nada mais que um “Estadode Vida”, onde ocorre a iluminação, a consciêncianecessária para entender a existência e a evolução naTerra. Um estado de mais pura felicidade e altruísmo, apartir da percepção sobre as Três Existências da Vida,passado, presente e futuro, e a Lei de Causa e Efeito,que rege o universo.

Todo o conhecimento budista está escrito em  “sutras” ou liturgias, sendo o Sutra de Lótus o maisconhecido. São centenas as linhas de Budismo, o quealimenta a curiosidade e a confusão acerca dos seusprincípios e doutrina. Segundo o Budismo, qualquer umde nós, mortais, pode chegar à iluminação queexperimentou Sakiamuni e entender a verdade máxima

do universo. Isso não exclui a existência de deuses,forças vindas da natureza, do sol, da lua, das águas edo vento, que protegem os seres humanos. Os ideaiscristãos assemelham-se aos do Budismo. Em algumaslinhas, Jesus teria sido um ser em estado de Bodhisatva,que significa “retirar o sofrimento e dar felicidade”, emoutras teria sido um ser em constante “Estado de Buda”.

O ensinamento Budista nos diz que o universonão teria sido criado, apenas se formou, naturalmente,de acordo com a Lei de Causa e Efeito, inerente aosseres e a todo cosmos. Assim como surgiu, poderádesaparecer, sem causa original ou sem final no todo.Poderá transformar-se e existir de maneiras distintas.

No Budismo, ciência e religião caminham juntas,completam-se. A diferença é que a primeira busca a

verdade por intuição e dedução nas profundezas daindividualidade do ser humano e, a última, por meio doraciocínio de análise e indução. Logo, um não poderiaexistir sem o outro.

Palavras são como “mantras”, sentenças quedamos a nós mesmos e aos outros, como emanaçõessonoras que provocam resultado prático. Da mesmaforma, é expressa a importância das orações, mantrasde luz despertados interiormente. Orar é buscar aespiritualidade e unificar-se com as forças da naturezadentro de si, porque conforme diz o buda NitirenDaishonin, “Mesmo que recite e conserve o mantra  , se pensa que o estado de Buda existe fora do seu coração,isto já não é mais Lei Mística; é um ensino contrário a

ela”. Toda a filosofia budista está baseada na idéia deevolução individual, consciência, altruísmo, interiorizaçãoe sabedoria. O ser humano está em tudo e tudo está noser humano – eis o princípio da harmonia e existênciauniversal para o Budismo.

Foto: Guilherme Stuckert

Em 1975, nossa Doutrina assistia a chegada do Mestrado.Era a consagração dos “Mestres” e das “Ninfas”, com as suascoloridas e tão simbólicas indu mentá rias , assim como dasprimeiras Falanges Missionárias: Samaritanas, Nityamas e Magos,que representam o Mestrado.

Foi o início de todo um acervo iniciático trazido por nossaMãe, Tia Neiva, para a formação de nossa Doutrina.

Na foto, a primeira Elevação de Espadas, onde vemos TiaNeiva mediunizada. Seu olhar, como sempre, vislumbrando alémdo mundo físico, só Deus sabe onde está alcançando. Ao seulado, o Trino Tumuchy, primeiro Mestre a fazer a Elevação, seguidopelo Trino Arakém, Mestre Nestor, e pelo Trino Sumanã, MestreMichel. Curiosamente, neste dia, os Mestres elevaram uma rosaao invés da espada.

As Ninfas Teresinha Zelaya, Adriana Sabatovickz e CarmenLúcia Zelaya completam este quadro.

 

5/13/2018 74649238-JJaguar02 - slidepdf.com

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Jornal do Jaguar Novembro/Dezembro de 2005 - Página 8

 A Biblioteca do Jaguar agradece a colaboração dos nossos patrocinadores, que permite a concretização deste trabalho.Arte gráfica: Márcio da Silva Santos

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INFORMAÇÕES: (61) 3388-3484 [email protected]

Homenagem

Mestre TumuchyPor Gilfran, Trino Maralto

Mestre Tumuchy nos prometeu, da

Aldeia Encantada, o Mapa fazer...

Remontar, Religar, Reviver para a Luz.

Indicastes o Caminho:OEvangelho de Jesus!

Sacerdote, Cientista,

A tua Missão: Ensinar...

Saudades de ti, nós sentimos.Sublime é a nossa gratidão.

Irmão Sol, Jesus te faça brilhar!Foto: Guilherme Stuckert