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7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
A INTEGRAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DOS
SISTEMAS
EDUCACIONAL E PROFISSIONAL
1ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA-Conselheiro do CREA-BA * Professor da EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010SUMARIO
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OS SISTEMAS EDUCACIONAL E PROFISSIONAL -- ARCABOUÇO LEGAL
• O SISTEMA PROFISSIONAL É REPRESENTADO PELO SISTEMA CONFEA/CREAs, QUE TEM AS SUAS
atribuições definidas pela lei 5.194/66
• O SISTEMA EDUCACIONAL : MEC/CNE/IES - atribuições definidas pela LEI 9131/95
ESTRUTURAS DOS SISTEMAS EDUCACIONAL E PROFISSIONAL
• ESTRUTURA DO SISTEMA EDUCACIONAL- ENSINO SUPERIOR
• ESTRUTURA DO SISTEMA CONFEA/CREAs
AS PROFISSÕES DO SISTEMA PROFISSIONAL -EXEMPLO A PROFISSÃO DE ENGENHEIRO
REGULAMENTAÇÃO MEC x REGULAMENTAÇÃO CONFEA
O QUE PODERÁ LEVAR A NÃO SUSTENTABILIDADE E A DESINTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS
EDUCACIONAL E PROFISSIONAL ?
ALGUNS DEPOIMENTOS
PONTOS CRITICOS DE INTEGRAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
AÇÕES IMEDIATAS POSSIVEIS ENTRE OS SISTEMA EDUCACIONAL E PROFISSIONAL
AÇÕES IMEDIATAS POSSIVEIS NO SISTEMA PROFISSIONAL
A S ENGENHARIAS TRONCO E A RESIDENCIA TECNICA
AÇÕES IMEDIATAS E POSSIVEIS JUNTO AOS PODERES CONSTITUTIVOS DA NAÇÃO
AÇOES IME DIATAS JUNTO A SOCIEDADE
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010 OS SISTEMAS EDUCACIONAL E PROFISSIONAL
ARCABOUÇO LEGAL
A CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
O SISTEMA PROFISSIONAL
O SISTEMA EDUCACIONAL
3ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
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CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASILDA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
Seção I -DA EDUCAÇÃOArt. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições
públicas e privadas de ensino;
VII - garantia de padrão de qualidade.
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar
pública, nos termos de lei federal.
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
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CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASILSeção I -DA EDUCAÇÃOArt. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram
acesso na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta
gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de
idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram
acesso na idade própria;
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística,
segundo a capacidade de cada um;
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
A CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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CAPÍTULO IV DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa e a
capacitação tecnológicas.
§ 1º - A pesquisa científica básica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o
bem público e o progresso das ciências.
§ 2º - A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantemente para a solução dos problemas
brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional.
§ 3º - O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa e
tecnologia, e concederá aos que delas se ocupem meios e condições especiais de trabalho.
Art. 219. O mercado interno integra o patrimônio nacional e será incentivado de modo a
viabilizar o desenvolvimento cultural e sócio-econômico, o bem-estar da população e a
autonomia tecnológica do País, nos termos de lei federal.
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010 O SISTEMA PROFISSIONAL
O SISTEMA PROFISSIONAL É REPRESENTADO PELO SISTEMA CONFEA/CREA s, QUE TEM AS SUAS atribuições definidas pela lei 5.194/66
"LEI Nº 5.194, de 24 DEZ 1966
Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.
O Presidente da RepúblicaFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
O Congresso Nacional decreta:
TÍTULO IDo Exercício Profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia
CAPÍTULO I - Das Atividades Profissionais
Seção I - Caracterização e Exercício das ProfissõesArt. 1º - As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas relações de interesse social e humano que importem na
realização dos seguintes empreendimentos:a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;
b) meios de locomoção e comunicações;c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos
técnicos e artísticos;d) instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões
terrestres;e)Desenvolvimento industrial e agropecuários
e
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7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
"LEI Nº 5.194, de 24 DEZ 1966
Art. 2º - O exercício, no País, da profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo,
observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado:
a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de faculdade ou escola superior de
Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, oficiais ou reconhecidas, existentes no País;
b) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou
escola estrangeira de ensino superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, bem como os
que tenham esse exercício amparado por convênios internacionais de intercâmbio;
c) aos estrangeiros contratados que, a critério dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia, considerada a escassez de profissionais de determinada especialidade
e o interesse nacional, tenham seus títulos registrados temporariamente.
Parágrafo único - O exercício das atividades de engenheiro, arquiteto e engenheiro- agrônomo é
garantido, obedecidos os limites das respectivas licenças e excluídas as expedidas, a título
precário, até a publicação desta Lei, aos que, nesta data, estejam registrados nos Conselhos
Regionais.8
ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010 O SISTEMA PROFISSIONAL
Seção II - Do uso do Título Profissional
Art. 3º - São reservadas exclusivamente aos profissionais referidos nesta Lei as
denominações de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo, acrescidas,
obrigatoriamente, das características de sua formação básica.
Parágrafo único - As qualificações de que trata este Artigo poderão ser
acompanhadas de designações outras referentes a cursos de especialização,
aperfeiçoamento e pós-graduação.
Art. 4º - As qualificações de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo só
podem ser acrescidas à denominação de pessoa jurídica composta exclusivamente
de profissionais que possuam tais títulos.
Art. 5º - Só poderá ter em sua denominação as palavras engenharia, arquitetura ou
agronomia a firma comercial ou industrial cuja diretoria for composta, em sua
maioria, de profissionais registrados nos Conselhos Regionais.
9ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
Seção III - Do exercício ilegal da ProfissãoArt. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:
a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos
Regionais:b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu
registro;c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas
executoras de obras e serviços sem sua real participação nos trabalhos delas;d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue em atividade;
e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, com infringência do
disposto no parágrafo único do Art. 8º desta Lei.Seção IV - Atribuições profissionais e coordenação de suas atividades
Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:
a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;
b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e
agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;
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7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
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d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;
e) fiscalização de obras e serviços técnicos;
f) direção de obras e serviços técnicos;
g) execução de obras e serviços técnicos;
h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.
Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão
exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas
profissões.
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
O SISTEMA EDUCACIONAL : MEC/CNE/IES
O CNE tem por missão a busca democrática de alternativas e mecanismos
institucionais que possibilitem, no âmbito de sua esfera de competência, assegurar a
participação da sociedade no desenvolvimento, aprimoramento e consolidação da
educação nacional de qualidade.
Compete ao Conselho e às Câmaras exercerem as atribuições conferidas pela Lei 9.131/95,
emitindo pareceres e decidindo privativa e autonomamente sobre os assuntos que lhe são
pertinentes, cabendo, no caso de decisões das Câmaras, recurso ao Conselho Pleno.
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7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
LEI 9131/95
"Art. 6º O Ministério da Educação e do Desporto exerce as atribuições do poder
público federal em matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a
política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino e velar pelo
cumprimento das leis que o regem.
§ 1º No desempenho de suas funções, o Ministério da Educação e do
Desporto contará com a colaboração do Conselho Nacional de Educação e das
Câmaras que o compõem.
§ 2º Os conselheiros exercem função de interesse público relevante, com
precedência sobre quaisquer outros cargos públicos de que sejam titulares e
quando convocados, farão jus a transporte, diárias e jetons de presença a serem
fixados pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto.
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7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE ENGENHARIA
RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.(*)
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educaçãotendo em vista o
disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de
1995, e com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça
indispensável do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo
Senhor Ministro da Educação, em 22 de fevereiro de 2002, resolve:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do
Sistema de Educação Superior do País.
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,
capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e
criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às
demandas da sociedade.
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7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. 15ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre
claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu
egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade
de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em
grupo dos estudantes.
§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos
ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade
obrigatória como requisito para a graduação.
§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos
de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe,
desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras
atividades empreendedoras.
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7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir emseu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e
um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará
sobre os tópicos que seguem:
I - Metodologia Científica e Tecnológica;
II - Comunicação e Expressão III - Informática;
IV - Expressão Gráfica;V - Matemática; VI - Física;
VII - Fenômenos de Transporte; VIII - Mecânica dos Sólidos;
IX - Eletricidade Aplicada X - Química;
XI - Ciência e Tecno logia dos Materiais;
XII - Administração; XIII - Economia;
XIV - Ciências do Ambiente;
XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
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7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
2ºNos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de
atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades
práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade pleiteada.
§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima,
versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela IES:
I - Algoritmos e Estruturas de Dados;II - Bioquímica;III - Ciência dos Materiais;
IV - Circuitos Elétricos;V - Circuitos Lógicos;VI -Compiladores;
VII - Construção Civil;VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;IX - Conversão de Energia;
X - Eletromagnetismo;XI - Eletrônica Analógica e Digital;XII - Engenharia do Produto;XIV - Estratégia e Organização;XV - Físico-química;XVI - Geoprocessamento;
XVII - Geotecnia;XVIII - Gerência de Produção;XIX - Gestão Ambiental;XX - Gestão Econômica;XXI - Gestão de Tecnologia;
XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;XXIII - Instrumentação;XXIV - Máquinas de fluxo;XXV - Matemática discreta;
18ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
XXVI - Materiais de Construção Civil; XXVII - Materiais de Construção Mecânica;
XXVIII - Materiais Elétricos; XXIX - Mecânica Aplicada; XXX - Métodos Numéricos;
XXXI - Microbiologia; XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;
XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas; XXXIV - Operações Unitárias;
XXXV - Organização de computadores;XXXVI - Paradigmas de Programação;
XXXVII - Pesquisa Operacional;XXXVIII - Processos de Fabricação;
XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;XL - Qualidade;XLI - Química Analítica;
XLII - Química Orgânica;XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;
XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;XLV - Sistemas de Informação;
XLVI - Sistemas Mecânicos;XLVII - Sistemas operacionais;XLVIII - Sistemas Térmicos;
XLIX - Tecnologia Mecânica;L - Telecomunicações;LI - Termodinâmica Aplicada;
LII - Topografia e Geodésia; LIII - Transporte e Logística.
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7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos
dos conteúdos do núc leo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros destinados a
caracterizar modalidades.
Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos
exclusivamente pela IES.
Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a
definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e
habilidades estabelecidas nestas diretrizes.Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de re latórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade
A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta) horas.Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese eintegração de conhecimento.
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7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e
propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia que deverão ser
acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem
necessários ao seu aperfeiçoamento.
§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos
curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares.
§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e critérios para
acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em
consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual pertence.
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
ARTHUR ROQUETE DE MACEDO
Presidente da Câmara de Educação Superior 21ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
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ESTRUTURA DO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO
ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
23ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010OUTRAS INSTITUIÇÕES LIGADAS AO ENSINO SUPERIOR
CRUB – Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras
ANDIFES – Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais deEnsino Superior
ANUP – Associação Nacional das Universidades Privadas
ANACEU – Associação Nacional dos Centros Universitários
Conselhos Profissionais Federais
Os conselhos regulamentam e fiscalizam as profissões de nível superior, exercendo o controle da
qualidade técnica e do comportamento ético dos profissionais. Alguns conselhos realizam o exame da
Ordem (suficiência) como requisito para a concessão do registro profissional, tal como a Ordem dos
Advogados (OAB) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
A criação de cursos de Direito é, também, submetida à autorização prévia da OAB, assim
como os cursos da área de saúde (medicina, psicologia e odontologia) devem ser,
primeiramente, autorizados pelo Conselho Nacional de Saúde .
E O SISTEMA CONFEA/CREAS ? QUE TRATAMENTO TEM ?
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
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De acordo com informações divulgadas na Folha de São Paulo (06/10/2002), as autorizações de
cursos nas áreas de Direito e Medicina, carreiras muito disputadas no vestibular, “…são inferiores a
20% dos pedidos…” o que revela um controle rigoroso dessas instituições na oferta de vagas
Os ‘ slides’ anteriores :21 , 22 , 23 foram retirados do trabalho “A estrutura e o funcionamento do
ensino superior no Brasil “ de Clarissa Eckert Baeta Neves.
A OBSERVAÇÃO A SEGUIR É UMA NOTA DE RODAPÉ DO TRABALHO APÓS MOSTRAR QUE
OAB E O CNS TEM PARTICIPAÇÃO NA AUTORIZAÇÃO DE NOVOS CURSOS
Profª CLARISSA ECKERT BAETA NEVESLinha de Pesquisa - Sociedade e conhecimentoPossui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1973) e doutorado em Sociologia (Paedagogische Hochschule Westfalen-Lippe) pela Universidade de Müenster-Alemanha (1979). É professora associada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pesquisadora CNPq 1C e coordenadora do Grupo de Estudos sobre Universidade/GEU/UFRGS.
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
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De acordo com informações divulgadas na Folha de São Paulo (06/10/2002), as autorizações de
cursos nas áreas de Direito e Medicina, carreiras muito disputadas no vestibular, “…são inferiores a
20% dos pedidos…” o que revela um controle rigoroso dessas instituições na oferta de vagas
E NO CASO DO SISTEMA CONFEA/CREA?
Os ‘ slides’ anteriores :21 , 22 , 23 foram retirados do trabalho “A estrutura e o funcionamento do
ensino superior no Brasil “ de Clarissa Eckert Baeta Neves.
A OBSERVAÇÃO A SEGUIR É UMA NOTA DE RODAPÉ DO TRABALHO APÓS MOSTRAR QUE
OAB E O CNS TEM PARTICIPAÇÃO NA AUTORIZAÇÃO DE NOVOS CURSOS
Profª CLARISSA ECKERT BAETA NEVESLinha de Pesquisa - Sociedade e conhecimentoPossui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1973) e doutorado em Sociologia (Paedagogische Hochschule Westfalen-Lippe) pela Universidade de Müenster-Alemanha (1979
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010ORGANOGRAMA DO CONFEA
27ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
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A estrutura organizacional do Confea contempla o processo de divisão do trabalho e a
alocação de responsabilidades e está assim definida:
• Plenário: órgão superior de decisão colegiada;
• Conselho Diretor: órgão auxiliar do Plenário, para planejar, organizar e controlar a
execução das ações administrativas, técnicas, financeiras e institucionais;
• Comissões permanentes e especiais: órgãos colegiados deliberativos em matérias
EspecíficasO PLENARIO DO CONFEA com 18 (dezoito) integrantes, não contempla todas as Unidades da Federação e a sua composição não representa a totalidade do universo dos profissionais por ele regulados,
O Conselho Diretor é composto de um Presidente eleito diretamente pelo universo dos profissionais integrantes do Sistema CONFEA/CREAs, em eleição nacional, e demais membros eleitos pelo Plenário entre seus componentes. Esta dualidade de situações (eleição direta para o Presidente e eleição indireta para os demais membros do Conselho Diretor) origina um desequilíbrio administrativo e de poder, entre a gestão do CONFEA e o seu papel de regulador de profissões.
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
TODAS AS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS DES DE 1824 MENCIONAM APOIO E
INCENTIVOS A CIENCIA E TECNOLOGIA , EXCEÇÃO FEITA A CONSTITUIÇÃO DE 1937
, A DO ESTADO NOVO.TODAS FALAM DA NECESSIDADE E APOIO A EDUCAÇÃO .
PORQUE , ENTÃO , A TECNOLOGIA NO BRASIL AVANÇA TÃO RARAMENTE E COM
TANTA DIFICULDADE ?
Uma das razões é explicada pelas estruturas dos sistemas Educacional e
Profissional e o relacionamento entre eles 29
UM PENSAMENTO E UMA REFLEXÃO
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
Engenharia: é a utilização científica das forças e materiais da
natureza no projeto, construção, produção operação e manutenção
de trabalhos para o benefício do homem.
Por utilização científica, entende-se a escolha do melhor método a
ser seguido para se atingir a um determinado fim, o que requer
conhecimento qualificado de experiências passadas e habilidade
criativa para fazer face a novas situações.
A PROFISSÃO DE ENGENHEIRO
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7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
O ENGENHEIRO E
A ENGENHARIA
A NECESSIDADE DE
PARTICIPAÇÃO
SOCIAL
O ENGENHEIRO E A SOCIEDADE
POR UMA NOVA UTOPIA
A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO
O IMPACTO SOCIAL DA ENGENHARIA
O MUNDO ANTES E DEPOIS
31ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
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ENSINO, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
CONCEPÇÃO, PROJETO E INOVAÇÃO
CONSTRUÇÃO, INSTALAÇÃO E MONTAGEM
A ENGENHARIA
PLANEJAMENTO GERENCIAMENTO
RECICLAGEM E DESPOLUIÇÃO
OPERAÇÃO, EXPLORAÇÃO E MANUTENÇÃO
AREAS DE ATUAÇÃO
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Os cientistas estudam o mundo que existe, os engenheiros criam o mundo que nunca
houve antes”Theodore Von Kárman
ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
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IMPACTOS SOCIAIS, AMBIENTAIS E EONÔMICOS.
GERAÇÃO DE PRODUTO, PROCESSO OU MÉTODO.
PESQUISABÁSICA
PESQUISATECNOLÓGICA
NOVAS NECESSIDADES DE PESQUISA
RELAÇÃO ENTRE CIENCIA E TECNOLOGIA
ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
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REGULAMENTAÇÃO MEC
1930 - criação do MEC e regulamentação do ensino superior1961 - 1ª LDB. Lei 4.024/61, estabelece o currículo mínimo1968 - Primeira reforma do Ensino. Lei 5.540/681976 – Resolução 47/76 do MEC sobre Engenharias1996 - Nova LDB. Lei 9.394, estabelece diretrizes curriculares2002 - Regulamenta as Diretrizes curriculares2004 – Permite inserção de até 20% disciplinas semi- presenciais na graduação – Portaria MEC 4.059/042005 - Ensino a Distância. Decreto 5.622/2005
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REGULAMENTAÇÃO CONFEA
1933- Decreto de criação do Conselho
1966- Lei regulamento o Conselho
1973 – Aprovação da resolução 218 pelo Confea
2005- Aprovação da resolução 1010 pelo Confea
2007 - Substituição da resolução do Confea 218 pela 1010
Assinale-se a existência de cursos de engenharia
desde a época do Império e de normas regulatórias
anteriores a 1933.(XX)
36
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
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SISTEMA EDUCACIONALSISTEMA PROFISSIONAL
1961 a 1976Resoluções Específicas
1966 a 2005 Resoluções Específicas
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ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
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Sistema Confea/Crea e o MEC
O SISTEMA CONFEA-CREA 27 CREAS
O MEC DESDE A ABERTURA DA EXPANSÃO
DO ENSINO SUPERIOR EXTINGUIU AS
DEMECS(DELEGACIAS QUE ACOMPANHAVAM
O FUNCIONAMENTO DAS IES ESTADOS )
A AUTORIZAÇÃO E CREDENCIAMENTO DOS
CURSOS DE ENSINO SUPERIOR DEIXOU DE
SER FEITA PELO MEC-SESU E PASSOU A SER
FEITA PELO INEPENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
DIRETRIZES CURRICULARES
BASICO COM 1080 HORAS(30%)
PROFISSIONALIZANTE COM 540 HORAS(15%)
ESPECIFICO COM 1980 HORAS(55%)
TOTAL INCLUINDO ESTAGIO E TRABALHO DE FIM DE CURSO: 3600 HORAS
ESTAGIO COM NO MINIMO 160 HORAS
ATÉ 720 HORAS COMO ATIVIDADES DE ESTAGIO E TRABALHOS EXTRA CLASSEDIRETRIZES DO CONFEA
3600 Horas + ATIVIDADES COMPLEMENTARES
39ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
• EXISTENCIA DE CONVENIO MEC-CONFEA : O CONFEA PODE SUGERIR MEDIDAS E
ESSAS NÃO SEREM ACATADAS, CONTRARIAMENTE A OAB E AO
CNS(MEDICINA,PSICOLOGIA , E ODONTOLOGIA)
•INEXISTENCIA DE CONSIDERAÇÃO DA EXPERIENCIA DO PROFISSIONAL DE
ENGENHARIA/ARQUITETURA E AGRONOMIA NA AVALIAÇÃO DOS CURSOS DAS IES
40ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
• EXISTENCIA DE CONVENIO MEC-CONFEA : ONDE O CONFEA PODE SUGERIR E NÃO
SER ACATADO , TENDO TRATAMENTO DIFERENCIADO DE DIREITO E AREAS DA
SAUDE(MEDICINA, PSICOLOGIA E MEDICINA ) QUE DE FATO TEM SUAS DECISÕES
ACATADAS INCLUSIVE QUQNTO A CRIAÇÃO DE NOVOS CURSOS
•INEXISTENCIA DE CONSIDERAÇÃO DA EXPERIENCIA DO PROFISSIONAL DE
ENGENHARIA/ARQUITETURA E AGRONOMIA NA AVALIAÇÃO DOS CURSOS DAS IES
41ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
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UM PENSAMENTO
"Vivemos numa sociedade intensamente dependente da ciência e da tecnologia, em
que quase ninguém sabe algo sobre ciência e tecnologia.", Carl Sagan
42ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
O QUE PODERÁ LEVAR A NÃO SUSTENTABILIDADE E A DESINTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS EDUCACIONAL E
PROFISSIONAL ?
43PARA ESSA ANALISE É BOM QUE OUÇAMOS O QUE PENSAM NOSSOS COLEGAS e A SOCIEDADE
ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
44
ALGUNS DEPOIMENTOS - (retirados do problema da engenharia-LUIS NASSIF)
Sou engenheiro eletrônico recém-formado na UFBA e trabalho em uma empresa de projetos. É
engraçada a falta de planejamento nesta área em algumas Universidades as conseqüências que
isso vai ter para o nosso próprio mercado. Demissão em massa com a crise (não dá para
sustentar se a primeira coisa que cortam é projetos e salários maiores – nós engenheiros).
Entretanto, a médio prazo para nós atuais engenheiros isso é muito bom (nosso salários vão
crescer e as ofertas de emprego vão aumentar, sem dúvidas, tendo em vista esse claro
desequilíbrio de demanda e oferta). Entretanto, universidades, governo e as próprias empresas
têm de voltar a atenção para esse investimento estratégico na formação de engenheiros – em
número e qualidade. É claro que o país precisa crescer em outras áreas do conhecimento,
mas esse desequilíbrio para as nossas perspectivas de crescimento é enorme e precisa ser
encarada de forma séria na política pública sobre educação. Para sair da dependência de
commodities e crescer como queremos não há saída senão formar bons engenheiros.
Marcelo PessoaENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
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Na área Espacial, a situação é mais grave ainda. Além de faltar engenheiros para a área, não temos uma política clara de desenvolvimento para Engenharia Espacial, e a que temos está sendo destruída, vide as ações no Inpe/CTA com aval do MCT.Pedro CandidoSou formado em Eng. da Computação pela Federal do ES e faço mestrado em Controle no ITA. Pode ate faltar engenheiro mas o mercado esta muito ruim para quem quer sair da academia e iniciar na industria. Estou a 2 meses procurando emprego e não consegui nada ainda. Infelizmente o conhecimento técnico não é valorizado no Brasil, por isso quem decide se especializar em algo acaba virando professor, pois o salário de um doutor é de 7000 sendo que de um professor doutor no topo da carreira é de mais 10000.Guilherme
Enquanto isso um magistrado em início de carreira recebe 20 mil. Observando que o patrão é o mesmoFernando Rodrigues
Comparemos o salário de um eng. agrônomo de uma Embrapa ou de um professor de um curso de engenharia, e comparemos com um delegado da PFem início de carreira. Sonho meu: se ao menos o governo se permitisse ambos terem os mesmos salários, que sabe teríamos um início de reversão de tendência -menos papel e mais bens
Evandro CondeENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
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Este é um tema importante. O Brasil perdeu capacidade de engenharia nos anos 80-2000. Perdeu empresas de projeto. Perdeu empregos. A engenharia ficou decadente e as empresas contribuíram muito pra isto. Se tem crise, terceirizam o engenheiro que deve montar um empresa individual pra prestar consultoria, sem direitos, com remuneração baixíssima. Hoje fiquei sabendo que a Vale está fazendo isto, e a razão seria a queda dos lucros no ano.Outro dia, entre filhos adolescentes de engenheiros no aniversário de um deles, perguntei o que queriam ser: Nenhum disse que desejava fazer engenharia, pois viam a carreira como pouco atrativa.Como, então atrair uma nova geração para a profissão? A educação matemático-científica não ajuda, as carreiras e as empresas também. Logo é difícil atrair jovens pra profissão, e meus alunos de engenharia brilhantes estão buscando o exterior. Espanha, Alemanha, França, Bélgica no roteiro.Marco Antonio Furtado
Engenheiros são apenas oito em cada cem que se graduam;... 75% dos alunos dos cursos superiores estão nas ciências humanas. "Metade dos estudantes desiste nos dois primeiros anos dos cursos de engenharia, praticamente, então temos uma grande evasão", INOVAÇÃO UNICAMP 2006
ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
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Eu pelo contrário e a impressão que tenho é que não se precisa de engenheiro no Brasil, visto que a legislação não coibe de acordo com a lei, pois não fiscaliza onde deveria, deixando que as coisas aconteçam sem a intervenção do engenheiro, assim no Brasil infelizmente pode ter acontecido que no passado se fazia uso do Engenheiro, hoje porém o quê resta aos Engenheiro e vender cachorro quente na praia, virar eletricista, ou seja, nada que está ligado a engenharia, infelizmente. Sinto isto na própria pele. Dá grande valor ao médico e esquecem de quem podem matar vários de uma vez, o médico só mata um por vez.Edair GonçalvesAqui em minha cidade, já pela terceira vez se asfalta bairros e meses depois rasgam o mesmo asfalto para fazer galeria pluvial.A sensação que tenho é a de pura falta e estratégia. Será que não conseguem pensar que antes de asfaltar se faz infra estrutura de água, esgoto e galerias pluviais?É um desperdício atrás do outro.Paulo
As pessoas sabem normalmente o que querem, inclusive boa parte desses jovens, caem na ilusão do desenvolvimento e de carreiras “promissoras” como informática. Após 4 ou 5 anos de mercado caem na real e buscam um concurso público. Com a maior parte dos meus colegas de faculdade foi assim.O que resta no mercado é o pior, fora algumas exceções, o resto é gente formada em universidade de baixa qualidade.Fernando Rodrigues
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Sou engenheiro formado pela POLI USP em 1987. Exerci a profissão por 3 meses e depois parti para a área de informática e depois terminei na financeira. Vivi a época da inflação que aviltava os salários de forma absurda. A parte nobre da engenharia é o projeto. E projeto só existe com investimento e desenvolvimento. Li uma vez que para criar um emprego de engenheiro no Brasil era preciso investir 1 milhão de dolares. O curso de engenharia é super puxado, em periodo integral. Seus empregos estão principalmente na área privada, cujos salarios iniciais são metade do serviço publico equivalente. E dinheiro é um dos fatores mais importantes na hora de se decidir por uma profissão, pois sabemos que até a mulher que teremos depende de quanto ganharmos. Mudar de carreira depois de formado é muito dispendioso e problemático. Por isso conheço muitos que ficaram pelo caminho, eu mesmo incluido nesse universo. Continuo achando a engenharia uma carreira linda mas tenho de aceitar o ditado que diz: quem ganha mais é o advogado. Quem trabalha mais é o médico (até 80 anos !!!) e quem é mais inteligente é o engenheiro. Mesmo a inteligência é relativa, uma vez que ser inteligente é “entre escolher” e escolher ser engenheiro no Brasil talvez não seja uma decisão muito “inteligente” !!!MarcosDe cada 3,5 engenheiros formados no Brasil, apenas um está formalmente empregado em ocupações típicas da profissão. Isso mostra que o país não tem um número suficiente de engenheiros para dar conta dos novos postos que devem surgir com o crescimento econômico. É necessário que aumente a proporção de profissionais dedicados às áreas específicas da engenharia, para que o país dê conta de acompanhar os cenários mais otimistas. IPEA
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O número de engenheiros formados todo ano no Brasil é de fato baixo – e uma comparação com
outros países emergentes ajuda a dimensionar isso. Em 2006, 30 000 estudantes brasileiros saíram
da universidade diplomados em engenharia. A Coréia do Sul graduou 80 000. A China despejou no
mercado 400 000 novos engenheiros Essa evidente desvantagem brasileira tem, antes de tudo, uma
raiz econômica.
Nas décadas de 80 e 90, enquanto as economias coreana e chinesa cresciam na casa dos dois dígitos e
ofereciam aos engenheiros emprego a granel, o Brasil patinava. Sem verem no horizonte chances de
prosperar, os jovens passaram a fugir dessa carreira – e justamente aí se iniciou o problema. Foi quando a
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), uma das melhores em engenharia do país,
deu números à crise: nos anos 80, apenas 40% dos estudantes de lá arranjavam emprego ao se
formar, mais da metade deles no mercado financeiro. O cenário era bem diferente do de décadas
anteriores, quando a engenharia figurava como uma das três carreiras de maior prestígio e
remuneração, junto com direito e medicina.
(xx) DEFESA@NET 04 Janeiro 2008 - VEJA 19 Dezembro 2007 - Edição 2039ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
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O patrimônio tecnológico de uma nação é um dos elementos que suportam a sua
independência política e econômica. Mesmo num mundo globalizado, gerador de
interdependências em todos os campos, em escala planetária, um país tem
fragilizada a sua capacidade de decidir sobre políticas de desenvolvimento se não
domina tecnologias básicas e não desenvolve continuamente novas tecnologias,
mantendo-se refém dos que as detém e impõe caminhos que podem não ser os que
interessam à nação.
ABCE – Associação Brasileira de Consultores de Engenharia
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51
A soberania nacional e a construção da sociedade em que vivemos é função direta do
desenvolvimento tecnológico , e este depende diretamente dos seus profissionais de
engenharia, quer sob o aspecto quantitativo , quer sob o aspecto qualitativo – É função da
formação.
A soberania envolve a capacidade de autodeterminação da Nação por direito próprio e
exclusivo, representada pelo Estado, sendo limitada além fronteiras pelo direito
internacional, que regula a coexistência das nações e internamente pelos direitos inerentes
à pessoa humana.
Embora formalmente a maioria das nações seja soberana, a realidade é muito distante do
formal; e o “instrumento mais eficaz para se impor uma dominação e controle sobre a
natureza e sobre a sociedade é a tecnologia” [XX].
Se isso é verdade para uma nação é muito mais verdade para o planeta Globalizado.
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PONTOS CRITICOS DE INTEGRAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
INEXISTENCIA DE UM PROJETO ESTRATEGICO PARA A NAÇÃO
NÃO CUMPRIMENTO DA S LEI S : LEI 5194 E LEI 4960A
AS ESTRUTURAS DOS SISTEMAS EDUCACIONAL E PROFISSIONAL E SEU RELACIONAMENTO
A POSTURA DA MAIORIA DAS EMPRESAS EM RELAÇÃO A AREA TECNOLOGICA
INEXISTENCIA DE UMA CARREIRA TECNOLOGICA ESTRUTURADA NO SETOR PUBLICO
MÁ REMUNERAÇÃO DAS CARREIRAS TECNOLOGICAS
BAIXA SOLICITAÇÃO A PROJETOS DE ENGENHARIA , ARQUITETURA , AGRONOMIA –UTILIZAÇÃO DO SISTEMA “
TURN-KEY” E BAIXO PREÇO
LICITAÇÕES DE EMPREENDIMENTOS SEM PROJETO EXECUTIVO , ACARRETANDO : ADITIVOS CONTRATUAIS ,
PROBLEMAS ÉTICIOS E PROPORCIONANDO BASE PARA GERAÇÃO DE CORRUPÇÃO
BAIXA ESTIMA PROFISSIONAL
DESISTIMULO DOS JOVENS
TENDENCIA DOS NOSSOS MELHORES PROFISSIONAIS A EMIGRAR
NÃO INTEGRAÇÃO REAL DOS PROFISSIONAIS COM O SISTEMA CONFEA/CREAsENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
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UM PENSAMENTO E REFLEXÃO
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Não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem
sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade
desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de
mudar
(Brecht)
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AÇÕES IMEDIATAS POSSIVEIS ENTRE OS SISTEMA EDUCACIONAL E PROFISSIONAL
REVISÃO E IMPLANTAÇÃO DO CONVENIO EXISTENTE , PROPORCIONANDO AO
CONFEA O MESMO TRATAMENTO DADO AS AREAS DA SAUDE E DO DIREITO
DIRIMIR A INTERPRETAÇÃO DA CARGA HORARIA ADOTANDO A RESOLUÇÃO DO
CONFEA OU A MELHORANDO
ALTERAR O CRITERIO DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE ENGENHARIA INCLUINDO
COMO PARAMETRO A EXPERIENCIA PROFISSIONAL DO DOCENTE
ASSEGURAR O CUMPRIMENTO DAS LEIS QUE REGEM AS PROFISSÕES
TECNOLOGICAS
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
AÇÕES IMEDIATAS POSSIVEIS NO SISTEMA PROFISSIONAL
FEDERALIZAR REALMENTE O SISTEMA CONFEA/CREA -HOJE É UNITARIO BRASILIA
CONCLUIR A 1010 E DOTAR O SISTEMA PARA APLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO 1010
DISCUTIR E DIVULGAR A RESOLUÇÃO 1010 NO SISTEMA EDUCACIONAL
ELEIÇÃO VIA INTERNET NO SISTEMA DE MODO A QUE O SISTEMA CONFEA/CREA
TENHA REALMENTE A REPRESENTATIVIDADE DE SEUS PROFISSIONAIS
ASSEGURADA
INICIAR AS GESTÕES PARA IMPLANTAR AS DECISÕES TOMADAS NO 6º CNP
ENGENHARIAS TRONCO
RESIDENCIA TECNICA
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7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
UM PENSAMENTO E REFLEXÃO
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“Os filósofos apenas interpretaram o mundo de diferentes maneiras;
agora é preciso transformá-lo”. KARL MARX
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AS ENGENHARIAS TRONCO E A RESIDENCIA TÉCNICA
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7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
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Artigo 3º - O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formado egresso/profissional o engenheiro , com formação generalista , humanista , critica e reflexiva capacitado a absorver e a desenvolver novas tecnologias , estimulando a sua ação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas , considerando seus aspectos políticos , econômicos , sociais , ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
RESOLUÇÃO CNE/CES Nº. 11 de 11 de março de 2002
CONGRESSO NACIONAL DE PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA , ARQUITETURA E DA AGRONOMIA A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO:ENGENHARIAS TRONCO
ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
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Artigo 4 o Os objetivos da formação do engenheiro , requer as seguintes competências e habilidades:
Aplicar conhecimentos matemáticos , científicos , tecnológicos e experimentais à engenhariaConceber , projetar e analisar sistemas produtos e processosIdentificar , formular e resolver problemas de engenhariaDesenvolver e/ou utilizar novas ferramentas técnicasComunicar-se eficientemente nas formas escrita , oral e gráficaAtuar em equipes multidisciplinaresCompreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionaisAvaliar o impacto das atividades de engenharia no contexto social e ambiental
CONGRESSO NACIONAL DE PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA , ARQUITETURA E DA AGRONOMIA A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO:ENGENHARIAS TRONCO
ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
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60
Um certo conjunto de habilitações
Uma certa atitude profissional
PESQUISA ou PROJETO
Um certo acervo deconhecimentos
Recursos naturais
Produto ou Processo para o atendimento das necessidades humanas
ENGENHARIAS TRONCO:ENG. AGRONOMIAENGENHARIA CIVILENGENHARIA ELÉTRICAENGENHARIA MECÂNICAENGENHARIA METALÚRGICAENGENHARIA DE MINASENGENHARIA QUÍMICA
VISÃO SINTÉTICA DA ENGENHARIA
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CONGRESSO NACIONAL DE PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA , ARQUITETURA E DA AGRONOMIA A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO:ENGENHARIAS TRONCO
ENGENHARIAS TRONCO
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FORMAÇÃO BÁSICA
CONCLUSÃOEDUCAÇÃO CONTINUADA
1,5 ANOS IGUAISPARA TODOS OS CURSOS
1,5 ANOS
1,5 ANOS
6 MESES
ESTRUTURA INGRESSO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL BÁSICA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESPECÍFICA
PROJETO DE FIM DE CURSO
1
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CONCLUSÃOEDUCAÇÃO CONTINUADA
1,5ANOS IGUAISPARA TODOS OS CURSOS
1,5 ANOS
1.5 ANOS
6 MESES
ESTRUTURA INGRESSO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESPECÍFICA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL BÁSICA
FORMAÇÃO BÁSICA
RESIDÊNCIA TÉCNICA
PROJETO DE FIM DE CURSO
1 ANO
2
1 ANO
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64
UMA POSSIBILIDADE DE EVOLUÇÃO
INGRESSO
BÁSICO COMUM: TODOS OS CURSOS DA AREA TECNOLOGICA= 3 SEMESTRES
TRONCO COMUM –TODAS AS ENGENHARIAS – 3 SEMESTRES
PROFISSINALIZANTE TECNOLOGO2 SEMESTRES
MONOGRAFIAE ESTAGIO1 SEMESTRE
CONCLUSÃO
EDUCAÇÃO CONTINUADA
ENGENHARIA APROFISSIONALISANTE3 SEMESTRES
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
EDUCAÇÃO CONTINUADA
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
BLOCO PONTE2 SEMESTRES
CONCLUSÃO
ENGENHARIA B PROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
3
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CONGRESSO NACIONAL DE PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA , ARQUITETURA E DA AGRONOMIA A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO:ENGENHARIAS TRONCO
FORMAÇÃO BÁSICA
3 SEMESTRES IGUAIS PARA TODOS OS CURSOS
1 2
INGRESSSO :PROCESSO SELETIVO COMUM PARA TODAS AS ENGENHARIAS
BLOCO I- FORMAÇÃO BASICA COMUM À TODAS AS ENGENHARIAS
o DURAÇÃO 3 ( TRÊS ) SEMESTRES
o CARGA HORARIA DO BLOCO – 1200 HORAS
NO ÚLTIMO SEMESTRE DO BLOCO HAVERÁ UM PROJETO INTEGRADOR ( COMO É HOJE IC ou IT)
PROJETO QUE OBJETIVA INTEGRAR OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
NUMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO ORIENTADA
66
CONGRESSO NACIONAL DE PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA , ARQUITETURA E DA AGRONOMIA A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO:ENGENHARIAS TRONCO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL GERAL –Todos os troncos
3 SEMESTRES IGUAIS PARA OS CURSOS TRONCO
( MODALIDADE DE ENGENHARIA )
1 2
BLOCO I I- FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMUM ÀS ENGENHARIAS TRONCO
o DURAÇÃO 3 ( TRÊS ) SEMESTRES
o CARGA HORARIA – 1200 HORAS
NO ÚLTIMO SEMESTRE HAVERÁ UM PROJETO INTEGRADOR
PROJETO QUE OBJETIVA INTEGRAR OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
NUMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO ORIENTADA (IC OU IT, CONCURSOS : CONCRETO , MINIBAJA, ROBOTICA,ETC)
CIVIL AGRONOM MECÂNICA QUÍMICAMINAS METALURG ELÉTRICA
67
CONGRESSO NACIONAL DE PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA , ARQUITETURA E DA AGRONOMIA A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO:ENGENHARIAS TRONCO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESPECIFICA DO TRONCO
3 SEMESTRES IGUAIS PARA OS CURSOS TRONCO
( MODALIDADE DE ENGENHARIA )
1 2
BLOCO I I- FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMUM À ENGENHARIA
o DURAÇÃO 3 ( TRÊS ) SEMESTRES
o CARGA HORARIA – 1200 HORAS
NO ÚLTIMO SEMESTRE HAVERÁ UM PROJETO INTEGRADOR
PROJETO QUE OBJETIVA INTEGRAR OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
NUMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO ORIENTADA(IT OU IC , CONCURSOS , ETC)
CIVIL
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CONGRESSO NACIONAL DE PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA , ARQUITETURA E DA AGRONOMIA A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO:ENGENHARIAS TRONCO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESPECIFICA DO TRONCO
3 SEMESTRES IGUAIS PARA OS CURSOS TRONCO
( MODALIDADE DE ENGENHARIA )
1 2
BLOCO I I- FORMAÇÃO BASICA COMUM À ENGENHARIA TRONCO
o DURAÇÃO 3 ( TRÊS ) SEMESTRES
o CARGA HORARIA – 1200 HORAS
NO ÚLTIMO SEMESTRE HAVERÁ UM PROJETO INTEGRADOR
PROJETO QUE OBJETIVA INTEGRAR OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
NUMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO ORIENTADA
AGRONOMIA
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CONGRESSO NACIONAL DE PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA , ARQUITETURA E DA AGRONOMIA A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO:ENGENHARIAS TRONCO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESPECIFICA DO TRONCO
3 SEMESTRES IGUAIS PARA OS CURSOS TRONCO
( MODALIDADE DE ENGENHARIA )
1 2
BLOCO I I- FORMAÇÃO BASICA COMUM À ENGENHARIA TRONCO
o DURAÇÃO 3 ( TRÊS ) SEMESTRES
o CARGA HORARIA – 1200 HORAS
NO ÚLTIMO SEMESTRE HAVERÁ UM PROJETO INTEGRADOR
PROJETO QUE OBJETIVA INTEGRAR OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
NUMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO ORIENTADA
MECÂNICA
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CONGRESSO NACIONAL DE PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA , ARQUITETURA E DA AGRONOMIA A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO:ENGENHARIAS TRONCO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESPECIFICA DO TRONCO
3 SEMESTRES IGUAIS PARA OS CURSOS TRONCO
( MODALIDADE DE ENGENHARIA )
1 2
BLOCO I I- FORMAÇÃO BASICA COMUM À ENGENHARIA TRONCO
o DURAÇÃO 3 ( TRÊS ) SEMESTRES
o CARGA HORARIA – 1200 HORAS
NO ÚLTIMO SEMESTRE HAVERÁ UM PROJETO INTEGRADOR
PROJETO QUE OBJETIVA INTEGRAR OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
NUMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO ORIENTADA
MINAS
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CONGRESSO NACIONAL DE PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA , ARQUITETURA E DA AGRONOMIA A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO:ENGENHARIAS TRONCO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESPECIFICA DO TRONCO
3 SEMESTRES IGUAIS PARA OS CURSOS TRONCO
( MODALIDADE DE ENGENHARIA )
1 2
BLOCO I I- FORMAÇÃO BASICA COMUM À ENGENHARIA TRONCO
o DURAÇÃO 3 ( TRÊS ) SEMESTRES
o CARGA HORARIA – 1200 HORAS
NO ÚLTIMO SEMESTRE HAVERÁ UM PROJETO INTEGRADOR
PROJETO QUE OBJETIVA INTEGRAR OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
NUMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO ORIENTADA
METALURGIA
ENGENHEIRO CAIUBY ALVES DA COSTA- Conselheiro do CREA-BA * Professor da
EP-UFBA
72
CONGRESSO NACIONAL DE PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA , ARQUITETURA E DA AGRONOMIA A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO:ENGENHARIAS TRONCO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESPECIFICA
3 SEMESTRES IGUAIS PARA OS CURSOS TRONCO
( HABILITAÇÃO-DA ENGENHARIA TRONCO)
1 2
BLOCOI I I- FORMAÇÃO ESPECÍFICA DA ENGENHARIA TRONCO
o DURAÇÃO 3 ( TRÊS ) SEMESTRES
o CARGA HORARIA – 1200 HORAS
NO ÚLTIMO SEMESTRE HAVERÁ UM PROJETO INTEGRADOR
PROJETO QUE OBJETIVA INTEGRAR OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
NUMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO ORIENTADA
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FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESPECIFICA
1 SEMESTRE PARA O TRABALHO DE FIM DE CURSO
1 2
FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESPECIFICA DE CADA MODALIDADE
DURAÇÃO 1(UM) SEMESTRE
o CARGA HORARIA – 400 HORAS
CIVIL
MECANICA
QUÍMICA
AGRONOMIA
ELETRICA METALURGIA
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FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO1 2
DEFINIÇÕES
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FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO1 2
TRABALHO FIM DE CURSO- o Destinado a consolidação do conhecimento ;sendo o tema relativo a área especifica ex: florestal, eletrônica , agrimensura,naval,estradas ,alimentos , etcA educação continuada tem dois caminhos que podem ser seguidos, sem serem excludentes : a linha acadêmica e a linha profissional. A linha acadêmica – mestrado , doutorado , a linha profissional :extensão , aperfeiçoamento especialização,RESIDENCIA TECNICA , MESTRADO PROFISSIONAL
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FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO1 2
PROJETO DE INTEGRAÇÃO= realização de um trabalho de desenvolvimento de um equipamento , método ou processo.O trabalho é realizado em grupo, sob supervisão de professores com apresentação num seminário.Os conhecimentos exigidos são os os do respectivo ou os do respectivo mais os dos anteriores.Sugere-se a participação das equipes em seminários regionais , nacionais ou internacionais como os de concreto
Minibaja, aerodesing ,campeonato de robôs , estruturas de ponte etc.
RESIDENCIA TECNICA- trabalho efetuado em empresa ou órgão publico desenvolvimento atividade de engenharia sob supervisão de professor da Instituição de ensino segundo um programa pré estabelecido.
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FORMAÇÃO BÁSICA
CONCLUSÃOEDUCAÇÃO CONTINUADA
1,5 ANOS IGUAISPARA TODOS OS CURSOS
1,5 ANOS
1,5 ANOS
6 MESES
ESTRUTURA INGRESSO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL BÁSICA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESPECÍFICA
PROJETO DE FIM DE CURSO
1
78
CONCLUSÃOEDUCAÇÃO CONTINUADA
1,5ANOS IGUAISPARA TODOS OS CURSOS
1,5 ANOS
1.5 ANOS
6 MESES
ESTRUTURA INGRESSO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESPECÍFICA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL BÁSICA
FORMAÇÃO BÁSICA
RESIDÊNCIA TÉCNICA
PROJETO DE FIM DE CURSO
1 ANO
2
1 ANO
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UM PASSO ADIANTE
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UMA POSSIBILIDADE DE EVOLUÇÃO
INGRESSO
BÁSICO COMUM: TODOS OS CURSOS DA AREA TECNOLOGICA= 3 SEMESTRES
TRONCO COMUM –TODAS AS ENGENHARIAS – 3 SEMESTRES
PROFISSINALIZANTE TECNOLOGO2 SEMESTRES
MONOGRAFIAE ESTAGIO1 SEMESTRE
CONCLUSÃO
EDUCAÇÃO CONTINUADA
ENGENHARIA APROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
EDUCAÇÃO CONTINUADA
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
BLOCO PONTE2 SEMESTRES
CONCLUSÃO
ENGENHARIA B PROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
3
81
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33
A FRAGMENTAÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E DOS CURSOS DE ENGENHARIA
DIFICULTA : O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES SOCIAIS AUMENTA SENSIVELMENTE OS CONFLITOS GERADOS PELAS AREAS DE
SOMBREAMENTO FRAGILIZANDO O SISTEMA CONFEA – CREAS
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3A ALTERNATIVA TRES TEM O MERITO DE EFETUAR UM INGRESSO ÚNICO PARA OS CURSOS DA AREA TECNOLOGICA APRESENTANDO OS SEGUINTES ASPECTOS :
MAIOR INTEGRAÇÃO DOS CURSOS NA AREA TÉCNOLOGICA
INTEGRAÇÃO ENTRE CURSOS DE CURTA DURAÇÃO E CURSOS PLENOS
PROPORCIONAR AO ATENDIMENTO DE FORMAÇÃO DEMANDADA A CURTO PRAZO PELA SOCIEDADE
REDUÇÃO DAS DIFICULDADES DA REINSERÇÃO NO FLUXOGRAMA DE FORMAÇÃO DOS CURSOS PLENOS
NECESSIDADE DE UM PROJETO PEDAGOGICO MAIS PROFUNDO E ABRANGENTE
GESTÃO ACADÊMICA E ACOMPANHAMENTO PEDAGOGICO MAIS PROXIMO DO DISCENTE
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3
RESULTADOS ESPERADOS
ATENDIMENTO DE NECESSIDADES SOCIAIS
ABRANGER TODA AREA TECNOLOGICA
FORTALECIMENTO DA AREA TECNOLOGICA
MAIOR FACILIDADE NA APLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO 1010
FORTALECIMENTO DO SISTEMA CONFEA - CREAs
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3
PROJETO PEDAGOGICOO projeto pedagógico deverá contemplar a distribuIção dos conteúdos entre atividades de sala de aula e de laboratórios intercalados utilizando recursos didáticos digitais ,recursos de informática , etc
CURSO PONTE- constituído por conteúdos que complementam a formação do tecnólogo possibilitando a continuidade do curso pleno
A proposta objetiva o desenvolvimento de uma estrutura que abranja toda área tecnológica apresentando as seguintes inovações :
Integração dos cursos da área tecnológicaOportunidade para os que optarem por uma formação de curta duração continuarem seus estudos para um curso de engenharia plena
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3
EXEMPLOS
SISTEMA CONFEA-CREAs
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3
BÁSICO COMUM: TODOS OS CURSOSDA AREA TECNOLOGICA= 3 SEMESTRESBLOCO I
NESTE CASO SERÁ NECESSARIO QUE O BLOCO COMUM À TODAS AS AREAS TECNOLOGICAS SIGA DESDE O INICIO AS ESPECIFICIDADES DE CADA AREA DE FORMAÇÃO
ASSIM TEREMOS OS SEGUINTES BLOCOS TECNOLÓGICOS:
AGRIMENSURA , GEOGRAFIA, METEOROLOGIA
AGRONOMIA E GEOLOGIA
ARQUITETURA E URBANISMO
ENGENHARIAS
87
UMA POSSIBILIDADE DE EVOLUÇÃO-EXEMPLO 1
INGRESSO
BÁSICO COMUM:AGRIMENSURA , GEOGRAFIA, METEOROLOGIAAREA TECNOLOGICA3 SEMESTRES
TRONCO COMUM : 1 AGRIMENSURA 2-GEOGRAFIA * 3- METEOROLOGIA
PROFISSINALIZANTE TECNOLOGO2 SEMESTRES1 AGRIMENSURA 2-GEOGRAFIA * 3 METEOROLOGIA
MONOGRAFIAE ESTAGIO1 SEMESTRE
CONCLUSÃO
EDUCAÇÃO CONTINUADA
AREA PROFISSINALIZANTE DO CURSO
3 SEMESTRES
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
EDUCAÇÃO CONTINUADA
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
BLOCO PONTE2 SEMESTRES
CONCLUSÃO
3
88
UMA POSSIBILIDADE DE EVOLUÇÃO- EXEMPLO 2
INGRESSO
BÁSICO COMUM: TODOS OS CURSOSDA AREA TECNOLOGICA= 3 SEMESTES
TRONCO COMUM –TODAS ASENGENHARIAS – 3 SEMESTRES
PROFISSINALIZANTE TECNOLOGO2 SEMESTRES
MONOGRAFIAE ESTAGIO1 SEMESTRE
CONCLUSÃO
EDUCAÇÃO CONTINUADA
ENGENHARIA APROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
EDUCAÇÃO CONTINUADA
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
BLOCO PONTE2 SEMESTRES
CONCLUSÃO
ENGENHARIA B PROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
3
INGRESSO
BÁSICO COMUM: AOS CURSOSDA AREA TECNOLOGICA*1-AGRONOMIA 2-GEOLOGIA
TRONCO COMUM –DE CADA CURSO1-AGRONOMIA2-GEOLOGIA
PROFISSINALIZANTETECNOLOGO2 SEMESTRES1-AGRONOMIA2-GEOLOGIA
MONOGRAFIAE ESTAGIO1 SEMESTRE
CONCLUSÃO
EDUCAÇÃO CONTINUADA
MODULO ESPECIFICOPROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
EDUCAÇÃO CONTINUADA
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
BLOCO PONTE2 SEMESTRES
CONCLUSÃO
ENGENHARIA B PROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
3
89
UMA POSSIBILIDADE DE EVOLUÇÃO-EXEMPLO 3
INGRESSO
BÁSICO COMUM: TODOS OS CURSOS AREA TECNOLOGICA1 ARQUITETURA 2-URBANISMO = 3 SEMESTES
TRONCO COMUMAOS CURSOS *ARQUITETURA E URBANISMO– 3 SEMESTRES
PROFISSINALIZANTE TECNOLOGO 1 ARQUITETURA 2- URBANISMO2 SEMESTRES
MONOGRAFIAE ESTAGIO1 SEMESTRE
CONCLUSÃO
EDUCAÇÃO CONTINUADA
FORMAÇÃO-ARQUITETURAPROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
EDUCAÇÃO CONTINUADA
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
BLOCO PONTE2 SEMESTRES
CONCLUSÃO
URBANISMOPROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
3
90
UMA POSSIBILIDADE DE EVOLUÇÃO- EXEMPLO 4
INGRESSO
BÁSICO COMUM: TODOS OS CURSOSDA AREA TECNOLOGICA ENGENHARIA = 3 SEMESTRES
TRONCO COMUM –TODAS ASENGENHARIA MOD. CIVIL – 3 SEMESTRES
PROFISSINALIZANTE TECNOLOGO CIVIL2 SEMESTRES
MONOGRAFIAE ESTAGIO1 SEMESTRE
CONCLUSÃO
EDUCAÇÃO CONTINUADA
ENGENHARIA APROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
EDUCAÇÃO CONTINUADA
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
BLOCO PONTE2 SEMESTRES
CONCLUSÃO
ENGENHARIA B PROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
3
91
UMA POSSIBILIDADE DE EVOLUÇÃO- EXEMPLO 5
INGRESSO
BÁSICO COMUM: TODOS OS CURSOSDA AREA TECNOLOGICA= 3 SEMESTRES
TRONCO COMUM –TODAS ASENGENHARIAS MOD QUIMICA – 3 SEMESTRES
PROFISSINALIZANTE TECNOLOGO2 SEMESTRES
MONOGRAFIAE ESTAGIO1 SEMESTRE
CONCLUSÃO
EDUCAÇÃO CONTINUADA
ENGENHARIA QUIMICAPROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
EDUCAÇÃO CONTINUADA
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
BLOCO PONTE2 SEMESTRES
CONCLUSÃO
ENGENHARIA BALIMENTOSPROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
3
92
UMA POSSIBILIDADE DE EVOLUÇÃO- EXEMPLO 6
INGRESSO
BÁSICO COMUM: TODOS OS CURSOSDA AREA TECNOLOGICA= 3 SEMESTRES
TRONCO COMUM –TODAS ASENGENHARIAS MOD ELETRICA– 3 SEMESTRES
PROFISSINALIZANTE TECNOLOGO- ELETRICA2 SEMESTRES
MONOGRAFIAE ESTAGIO1 SEMESTRE
CONCLUSÃO
EDUCAÇÃO CONTINUADA
ENGENHARIA ELETRICAPROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
EDUCAÇÃO CONTINUADA
TRABALHO FIM DE CURSO1 SEMESTRE
BLOCO PONTE2 SEMESTRES
CONCLUSÃO
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃOPROFISSIONALIZANTE3 SEMESTRES
3
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REFLEXÕES FINAIS
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AREAS CRÍTICAS
NUM
FUTURO PRÓXIMO
MEIO AMBIENTE
ENERGIA
ÁGUA POTÁVEL
MATERIAIS
ALIMENTOS
INFRAESTRUTURA
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CONSIDERAÇÕES FINAISÉ sempre bom lembrar os pensamentos a seguir :“A ciência está destinada a desempenhar um papel cada vez mais preponderante na produção industrial. E as nações que deixarem de entender essa lição hão inevitavelmente de ser relegadas à posição de nações escravas: cortadores de lenha e carregadores de água para os povos mais esclarecidos”. (Lord Rutherford).
Theodore Von Karman que diz “os cientistas estudam o mundo que existe, os engenheiros criam um mundo que nunca houve antes”;
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A área tecnológica responde por 75% da formação do P I B , os produtos que hoje usamos são , em sua grande maiorias gerados após a segunda guerra mundial.O que utilizaremos daqui a vinte anos ainda não foram criados , em sua grande maioria. Para que tenhamos uma inserção soberana no mundo globalizado é necessário engenhar.
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BIBLIOGRAFIA
1- ZARTH et all - OS CAMINHOS DA EXCLUSÃO SOCIAL – ed UNIJUI – apud BAZZO ,Walter2-ABCE –ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CONSULTORES EM ENGENHARIA – “ Os Serviços de Engenharia no Brasil “-Diagnóstico 2004 – apud DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO E SOBERANIA NACIONAL- COSTA ,Caiuby A.3-Revista Época- RJ –Ed 24 de setembro de 20064-COSTA , Caiuby A - IMPORTANCIA ESTRATÉGICA DA INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE SETOR OPERACIONAL –VI SIGE –SÃO JOSE DOS CAMPOS –S.P5-BAETA NEVES ECKART ,ADOLFO MORALES DE LOS RIOS Fº -CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS E ATOS OFICIAIS DE EXERCICIO DA ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA –Ed CONFEA 1942
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
AÇÕES IMEDIATAS E POSSIVEIS JUNTO AOS PODERES CONSTITUTIVOS DA NAÇÃO
LUTAR PELO CUMPRIMENTO DA S LEI S 5194 E 4960- A PELOS PODERES DA
REPUBLICA , DOS ESTADOS E PELOS PODERES MUNICIPAIS
CRIAÇÃO DE UMA CARREIRA TECNOLÓGICA ESTRUTURADA NOS TRES PODERES DA
REPUBLICA , DOS ESTADOS E NOS PODERES MUNICIPAIS
LUTAR PELO ESTABELECIMENTO DE UM PLANO ESTRATEGICO DE DESENVOLVIMENTO
NACIONAL
98
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
AÇOES IME DIATAS JUNTO A SOCIEDADE
PARTICIPAÇÃO JUNTO AS REPRESENTAÇÕES DA SOCIEDADE
DIVULGAÇÃO DE ATIVIDADES
MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS INTEGRANTES DO SISTEMA CONFEA/CREAS NA
ARQUITETURA E ENGENHARIAS E AGRONOMIA PUBLICAS
PLANTÃO DE ATENDIMENTO ÀS DÚVIDAS DOS CIDADÃOS
99
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
“ SE A HUMANIDADE QUER UM OUTRO FUTURO RECONHECIVEL , NÃO
PODE SER PELO PROLONGAMENTO DO PASSADO OU DO PRESENTE.
SE TENTARMOS CONSTRUIR O TERCEIRO MILÊNIO NESTA BASE , VAMOS
FRACASSAR E O PREÇO DO FRACASSO ADVINDO DA ADOÇÃO DESTA
ALTERNATIVA DE MUDANÇA DA SOCIEDADE É A ESCURIDÃO “
E. HOBSBAWN
100
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
101
7º CONGRESSO ESTADUAL DE PROFISSIONAIS –CREA .BA –SALVADOR -2010
MUITO OBRIGADOFIM
102
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