8 - Dimensionamento Placas_vent_bocais

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  • Instrumentao e Controle

    Medio de Vazo:

    Placas de Orifcio, Bocais e Venturis

  • Referncias Bibliogrficas

    - Delme; Manual de Medio de Vazo; Edgard Blucher

    - Martins; Manual de Medio de Vazo atravs de Placas de Orifcio, Bocais e Venturis; Intercincia

    - Bega, et al; Instrumentao Industrial; Intercincia

    - Miller; Flow measurement engineering handbook

    - Endress-Hauser; Flow Handbook

    Referncias Bibliogrficas

  • - Medio de vazo atravs de placas de orifcio, bocais e venturis

    - Tipos de medidores

    - Caractersticas destes medidores

    Medio de Vazo

  • Placas de Orifcio: Tipos e Caractersticas

    Elemento primrio amplamente utilizado em instalaes industriais, baseado no princpio de medio partir da variao do diferencial de presso em um orifcio com a variao da vazo

    Placas de orifcio:

  • Elemento primrio amplamente utilizado em instalaes industriais, baseado no princpio de medio partir da variao do diferencial de presso em um orifcio com a variao da vazo

    Placas de orifcio:

  • Vantagens:

    - Facilidade de instalao e de manuteno

    - Boa confiabilidade

    - Custo relativamente baixo

    Desvantagens:

    - No linearidade

    - Baixa Rangeabilidade (5:1, com o uso da nova tecnologia de transmissores microprocessados. Com os transmissores analgicos antigos, essa rangeabilidade era de 3:1)

    - Grande dependncia das condies operacionais

    Caractersticas:

  • Princpio de medio:

  • Princpio de medio:

    Placa de orifcio montada entre flanges com tomadas flange taps

  • Geometria:

  • Detalhe em corte da placa de orifcio

  • Outras Geometrias:

    Tipos de Placas

    Quanto ao orifcio:

    Concntrica

    Segmental

    Excntrica

    Quanto ao bordo

    Bordo Reto

    Bordo Quadrante

    Entrada Cnica

  • Tomadas de Presso:

  • Orifcio Integral

    Aplicado a pequenas vazes

    Dimetros inferiores a 2 polegadas (de a 2 polegadas)

    O transmissor integrado ao elemento primrio

  • Bocais: Tipos e Caractersticas

    - Bocal ISA 1932

    - Bocal de Raio Longo

    - Bocal Venturi

    Medidores baseados em diferencial de presso: Bocal

  • Bocal Isa 1932

    Aplicado a grandes vazes

    Dimetros entre 2 a 20 polegadas

    Medidores baseados em diferencial de presso: Bocal

  • Bocal de Raio Longo

    Aplicado a grandes vazes

    Dimetros entre 2 a 25 polegadas

    Medidores baseados em diferencial de presso: Bocal

  • Bocal Venturi

    Aplicado a grandes vazes e baixas perdas de carga

    Dimetros entre 2 1/2 a 20 polegadas

    Medidores baseados em diferencial de presso: Bocal

  • Medidores baseados em diferencial de presso: Venturi

    Venturis: tipos e caractersticas

    Os dois tipos mais utilizados de tubo Venturi so:

    - Clssico longo

    - Clssico curto

    Retangular:

    Normalmente aplicado a instalaes em dutos de ar a baixa presso

  • Medidores baseados em diferencial de presso: Venturi

  • Coeficiente de descarga estvel (vazo real/ vazo terica);

    Baixa perda de carga;

    Medidores baseados em diferencial de presso: Venturi

  • Medidores baseados em diferencial de presso: Venturi

    Clssico longo

    - o difusor aumenta progressivamente at igualar-se ao dimetro da tubulao.

    Difusor

  • Medidores baseados em diferencial de presso: Venturi

    Clssico curto

    - possui o difusor truncado

  • Medidores baseados em diferencial de presso: Venturi

    Caractersticas construtivas

  • Medidores baseados em diferencial de presso: Venturi

    Retangular

    O tipo retangular utilizado em dutos de configurao retangular como os utilizados para ar em caldeira a vapor.

  • Medidores baseados em diferencial de presso: Venturi

    Vantagens

    resistncia a abraso e ao acmulo de poeira ou sedimentos;

    capacidade de medio em grandes tubulaes;

    menor perda de carga quando comparada a placa de orifcio para as mesmas condies de escoamento (tipicamente 20% da perda da placa)

  • Medidores baseados em diferencial de presso: Venturi

    Desvantagens

    custo elevado (em mdia, 20 vezes mais caro que uma placa de orifcio);

    dimenses elevadas;

    dificuldade de troca uma vez instalado.

  • Placas de orifcio, Bocais de Vazo e Tubos Venturi

    - Desenvolvimento das equaes de vazo

    - Dimensionamento, Instalao e Manuteno

    - Normas

    - Avaliao das variveis envolvidas na medio por diferencial de presso

    Medio de Vazo

  • Desenvolvimento das equaes de vazo

    - Desenvolvimento das equaes de medio atravs de elementos geradores de perda de carga no escoamento

    - Histrico evolutivo

    Derivao da Equao Bsica:

  • Fluxo unidimensional, incompressvel, sem fluxo de calor e trabalho atravessando as fronteiras do sistema;

    (1) A montante da placa

    (2) Na placa

    Derivao da Equao Bsica:

    2211

    2

    222

    2

    111

    ....

    22

    vAvAQ

    g

    vPz

    g

    vPz

    2

    1

    2

    212

    1.

    .2.

    A

    A

    PPAQ

  • Definindo e introduzindo o fator de expanso

    Derivao da Equao Bsica:

    212

    2

    2

    2

    .2.

    4.

    1

    1 PPd

    D

    d

    Q

    D

    d

    21

    2

    4

    2 .2.

    4.

    1.

    PPDQ

  • Derivao da Equao Bsica:

    Por definio: (coeficiente de descarga)

    teorico

    real

    Q

    QC

    PDCQreal

    .2.

    4.

    1..

    2

    4

    2

    nbCfC Re.Re,

    P ,

    QQteorico

  • Derivao da Equao Bsica:

    Escoamento real por placa de orifcio

    Ref: Delme, Manual de Medio de Vazo

  • Derivao da Equao Bsica:

    Desenvolvimento do coeficiente de descarga

    - So formulaes determinadas experimentalmente;

    - So funo do tipo de elemento primrio, da posio das tomadas, do dimetro da linha, do beta do medidor e do Nmero de Reynolds;

    - Tubos Venturi possuem coeficiente de descarga prximo de 1, enquanto placas de orifcio de borbo reto apresentam um valor de C em torno de 0,61 para altos nmeros de Reynolds.

  • Derivao da Equao Bsica:

    Histrico do desenvolvimento do coeficiente de descarga

    - Buckingham desenvolveu equaes especficas para placas de orifcio, uma para cada tipo de tomada;

    - Stolz apresentou uma nica equao para placas com tomadas nos flanges, faces e em D e D/2, mas limitada a nmero de Reynolds elevados (acima de );

    - Reader-Harris e Gallager aproveitaram a estrutura da equao de Stolz e estenderam a aplicabilidade da equao a nmero de Reynolds mais baixos, ao limite inferior do escoamento turbulento: 4000 ou , o maior .

    D21260

    D2170

  • Derivao da Equao Bsica:

    Exemplo: Equao de Buckingham

    - Para placa de orifcio, tomada nos flanges e dimetro da linha maior que 58,6mm

    DDC

    3

    4

    481,2 000856,0

    1

    002286,0184,00312,05959,0

    5,2706,91 b

    75,0n

    1

    4

    .35,041,01

    Pk

    P

  • Derivao da Equao Bsica:

    Equaes de Coeficiente de Descarga de Reader-Harris/Gallagher

    - nica equao aplicada a placas de orifcio, tomada nos flanges, faces e em D e D/2 e dimetro da linha maior que 58,6mm

    - Adotada na ISO 5167*98 e AGA 8, com parmetros ligeiramente diferentes ligadas a consideraes sobre limites de beta, incertezas e dados laboratoriais para os clculos estatsticos que geraram os parmetros

  • Grficos para coeficientes de descarga tomadas nas faces:

    Re

  • Grficos para coeficientes de descarga tomadas em 2 e 8D:

    Re

  • Fatores de Expanso para k=1,4

  • Furos de dreno e vent:

    As placas de orifcios podem apresentar furao de dreno ou de respiro (vent)

    Dreno: Evitar acumulao de pequena quantidade de lquido a montante do elemento primrio em medio de vazo de gs com arraste de lquidos em tubulaes horizontais;

    Respiro: Evitar acumulao de pequena quantidade de gs a montante do elemento primrio em medio de vazo de lquidos com arraste de gs em tubulaes horizontais.

  • Furos de dreno e vent:

    Para levar em considerao a vazo por esses furos, introduzido um fator Fh (igual a 1 na ausncia desse furo);

    A eficincia desses furos duvidosa, tendo em vista a possibilidade de entupimento;

    A ISO no considera este fator, mas a BS considera.

    PDFCQ hreal

    .2.

    4.

    1...

    2

    4

    2

    2

    411

    d

    dF hh

  • Dimensionamento

    - Procedimentos para dimensionamento

    - Dados de processo

    - Limitaes de dimensionamento

    Medio de Vazo

  • Procedimento de dimensionamento:

    Agrupando os termos independentes de , definimos o parmetro S como:

    - A determinao de se faz atravs de aproximaes sucessivas, estimando-se um valor inicial para e calculando o coeficiente de descarga e fator de expanso em funo do mesmo at que a diferena entre

    4

    2

    21

    ...2..

    ..4

    hFC

    PD

    QS

    0

    0001,01

    i

    ii

    1..

    1.

    11

    4

    1

    ihii

    i

    iFC

    S

    assim,

  • Procedimento de dimensionamento:

    2

    WS

    A P

    25,02

    211

    k

    S

    k

    1

    4Re

    W

    D

    i

    i

    i

    h i

    f

    f

    F f

    hF

    S

    i

    N

    dentro

    da faixa?

    N Alterar range do instrumento

    de presso diferencial

    d = D

    S

    S

    41

    C

    Viscosidade absoluta (cP)

    ttdd mm 1

    ReDV

  • Procedimento de dimensionamento:

    Para o clculo de k1 e k2, existe uma tabela que correlaciona o tipo de elemento primrio com esses valores;

    Nessa tabela, embora no apresentado, tambm podem ser encontrados dados para venturi e bocal.

    Tipo de Elemento k1 k2 Orifcio bordo reto Re>200000

    0,6 0

    Orifcio bordo reto Re

  • Procedimento de dimensionamento:

    Determinao de nas condies de manufatura

    Cproj 020@@

    opplacaM Tdd 15,293.1.

    optubulaoM TDD 15,293.1.int

    M

    MM

    D

    d

  • Nmero de condies operacionais (normal, mxima e mnima)

    Vazo

    Range de calibrao

    Presso a montante

    Massa especfica (lquidos)

    Viscosidade (lquidos)

    Temperatura a montante (gas e vapor)

    Peso molecular (gas e vapor)

    Fator de compressibilidade (gas e vapor)

    Cp/Cv (gas e vapor)

    Dimetro interno da linha

    Dados de Processo para Dimensionamento de Placas de Orifcio:

  • Limites:

    Dimetro do elemento primrio

  • Limites:

    Dimetro interno da tubulao

  • Limites:

  • Limites:

    Nmero de Reynolds

  • Instalao e Manuteno

    - Cuidades de instalao

    - Problemas comuns de manuteno

    Medio de Vazo

  • Cuidados de Instalao:

    Sentido da face

    Posio da haste

    Posio das tomadas em relao ao tipo de fluido

    Encaminhamento das linhas de impulso

    Selagem

    Purga

    Comprimento de trechos retos a montante e jusante

  • Cuidados de Instalao:

    Os medidores de presso diferencial devem ser instalados o mais prximo possvel das tomadas de presso, para melhorar a velocidade de resposta e evitar problemas com o encaminhamento das linhas de impulso;

    Os dimetros internos das duas linhas de conexo (tomadas de impulso) devem ser iguais. Normalmente tubing de polegada.

    H vrias montagens diferentes em funo do estado fsico do fluido e de suas caractersticas:

    Fluido limpo ou sujo

    Fluido corrosivo ou no

    Gs com ou sem condensado

  • Posio das tomadas:

    Quando as tomadas esto na parte inferior do flange, qualquer slido em suspenso pode entupir as tomadas;

    Quando as tomadas esto na parte superior da tubulao, qualquer gs dissolvido pode gerar erros e distrbios na medio;

    Para a localizao das tomadas de processo no flange utiliza-se, como regra geral, para tubulaes horizontais:

    Gs/Vapor: Tomadas Superiores

    Lquido: Tomadas Inferiores

  • Posio das Tomadas:

  • Encaminhamento das Linhas de Impulso:

    Minimizar comprimento das linhas;

    Evitar pontos de acmulo de condensado (gases);

    Evitar pontos de acmulo de gases (lquidos);

    Prever suportao para minimizar vibrao;

    Quando possvel, minimizar uso de selagem.

  • Posio dos transmissores em relao as tomadas:

  • Selagem:

    Deve ser previsto selagem adequada para transmissores que vierem a ser posicionados ao nvel do piso.

  • Selagem para fluidos viscosos e corrosivos:

    Para fluidos que solidifiquem na temperatura ambiente, as tomadas de impulso devem ser traceadas;

    Os lquidos corrosivos devem ser mantidos afastados do elemento secundrio:

    Para evitar esse contato, so utilizados os lquidos de selagem, com instalao de potes ou ts de selagem;

    O lquido de selagem no pode se misturar nem reagir com o fluido do processo;

    Pode ser utilizado tambm, um diafragma de selagem, onde nesse caso, o material do diafragma deve ser resistente ao lquido corrosivo.

  • Steam Tracing sem Isolamento Trmico de Tomadas:

  • Steam Tracing e Isolamento Trmico de Tomadas + Selagem com Pote e T

  • Conexes ao transmissor diferencial de presso e compartilhamento de tomadas:

    Cuidado!!!

  • Purga Contnua X Espordica:

    Se o fluido de processo no puder entrar em contato com o medidor de presso diferencial devido a problemas de sujeira, sedimentos, solidificao ou entupimento do fluido de processo nas linhas de conexo, so usados flushing ou purga.

  • Limpeza de Tomadas:

    - Dispositivo para limpeza de tomadas

  • Comprimentos de trechos retos a montante e jusante:

  • Comprimentos de trechos retos a montante e jusante:

  • Norma ISO 5167 (Measurement of fluid flow by means of pressure differential devices inserted in circular cross section conduits runing full)

    Aplicado a medio de vazo baseado em diferencial de presso

    - Possui 4 partes

    -Parte 1 Consideraes gerais

    -Parte 2 Placas de orifcio

    -Parte 3 Bocais

    -Parte 4 - Venturis

    Normas

  • - ISO 5167 - Escopo

    - Define as equaes para dimensionamento dos medidores;

    - Define as caractersticas construtivas e especifica as tolerncias para fabricao dos medidores;

    - Apresenta suas limitaes e incertezas.

    Normas

  • BS (British Standard) 1042 Measurement of fluid flow in closed conduits

    ISO 5168 Measurement of fluid flow Estimation of uncertainty of a flowrate measurement

    ANSI/API MPMS Cap. 14; Natural Gas Fluid Measurement

    API; Manual of Installation of Refinery Instruments and Control Systems

    AGA Report no 3; Gas Measurement Committee

    Normas e Referncias Complementares:

  • - A incerteza dos elementos baseados em diferencial de presso pode ser avaliada pela seguinte equao que consta nas normas ISO 5167 e 5168

    Incerteza:

    %4

    1

    4

    1.

    1

    2.

    1

    2 22222

    4

    2

    2

    4

    42

    MEDPedDCm iiiiiiiQ

  • - Nomenclatura

    - iQm: incerteza sobre a vazo mssica

    - iC: incerteza sobre o coeficiente de descarga

    - iD: incerteza sobre o dimetro D

    - id: incerteza sobre o dimetro d

    - ie: incerteza sobre o fator de expanso

    - iDP: incerteza sobre a presso diferencial

    - iME: incerteza sobre a massa especfica

    Incerteza:

  • - A ISO e a AGA fornecem incertezas levemente diferentes para o coeficiente de descarga e o fator de expanso;

    - A diferena pode viabilizar maior aplicabilidade em vazes menores, j que a incerteza nesta regio pode se revelar menor, possibilitando operao com maior rangeabilidade;

    - A incerteza no diferencial de presso, no entanto a principal fonte de erro.

    Incerteza: