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Boletim Informativo de Osasco La Ano IX - N° 81 - Junho -1998 1 •• ,- :*«££ to de £f eus veio «ti iro poderes ir « elef 9 f '„'-

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81. Boletim Informativo da Diocese de Osasco - BIO Ano XIX - N º 81 - Bio junho de 1998

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Boletim Informativo de Osasco

La Ano IX - N° 81 - Junho -1998

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INFORMANDOÓBOLO DE SÃO PEDRO

É a contribuição filial que cada católico fazà sua Igreja Central - o Vaticano, na Festade São Pedro o l- Papa.No dia 28 de junho, a coleta feita em to-das as missas ou celebrações, será envia-da para o Santo Padre.A partilha generosa será a medida doamor filial.

SEMANA DA UNIDADE

Na semana que precede a Festa de Pen-tecostes, os cristãos católicos e evangélicossão convidados a criarem momentos deoração e reflexão em comum. O PontifícioConselho para a Unidade dos Cristãos e oConselho Mundial de Igrejas prepararamum texto baseado na carta de Paulo aosRomanos 8, 26 "O Espírito socorre anossa fraqueza" para ser aprofundadona semana de 24 a 31 de maio.Os Encontros Ecuménicos, quando bempreparados, devem levar os fiéis a da-rem passos na direção da unidade, dacompreensão, do respeito mútuo.

MISSÃO DOS LEIGOS

O resultado do Tema Central estudadona última Assembleia da CNBB sobre"Missão e Ministérios dos Leigos naperspectiva do Novo Milénio", serápublicado pela Paulus Editora.As diretrizes práticas se agrupam em:1. Por uma comunidade missionária, a-colherdora, participativa e misericordiosa.2.0 papel dos ministros ordenados numaIgreja toda missionária.3. O protagonismo dos leigos na evan-gelização do mundo.4. A participação dos leigos na edificaçãoda Igreja.

FESTA DO PADROEIRO

Dia 13 de junho, às 09:00h scelebrada Missa Festiva, por DFrancisco Manuel Vieira, na Catecde Santo António.Além da grande devoção populartodo o mundo, Santo António é tibem o Padroeiro da Cidade de Osae de nossa Diocese.Após a Missa, haverá distribuiçãoPão de Santo António a todoíque cultuam essa devoção, homegeando o grande taumaturgo e CErando dele sua proteção e ajuda.Santo António rogai por nós e iDiocese de Osasco.

FORMAÇÃO DECATEQUISTAS À DISTÂNCIA

A dimensão Bíblico - Catequética da CNBBestá elaborando o conteúdo básico desti-nado às catequistas de base e/ou inician-tes. Os conteúdos: Bíblia, Catequese, Je-sus Cristo, Catequista, Catequizando, Mé-todo de Catequese, Liturgia e Igreja se-rão desenvolvidos em quatro blocos. Cadabloco terá a duração de um semestre. Aduração total do curso é de dois anos. Emcada semestre, o conteúdo terá um temaprincipal e outro secundário.O Grupo de Redação de Catequese(GRECAT) elaborará o conteúdo do cur-so. Um grupo de catequistas de São Pau-lo, coordenado peia Diocese de Osasco,fará a redacão final. A Paulus Editora seencarregará da edição, da divulgação edas assinaturas. Este curso está sendo es-perado, com grande espectativa, peloscatequistas de todo o Brasil, desejosos demelhor se prepararem para sua missão.

FE E POLÍTICA

CARTILHAFORMAÇÃO

FÉ E P@LÍtlCA

Diocese de Osasco 1998

A Diocese de Osasco está publicando umaCartilha de Formação sobre Fé e Políticapara despertar e colaborar na formaçãoda consciência política dos eleitores.O exercício do voto é um direito e umdever civil e político de todo cidadão.Cada um se torna responsável pela es-colha que faz na indicação da pessoaque vai assumir um cargo político, sejana área administrativa ou legislativa.Ser cidadã ou cidadão é participar res-ponsavelmente da vida da cidade, ondetodos devem viver com dignidade.Estude a cartilha no seu grupo, na suacomunidade, na sua família e se preparepara dar a sua melhor contribuição paraa sociedade: seu voto consciente.

MUDANÇAS NO EPISCOPfl

* Dom Canísio Klaus foi nonBispo Coadjutor de Dom Agostinh<SJ, na Diocese de Diamantino, r22 de abril.* No dia 06/05, o Papa João Pacolheu o pedido de renúncia ao íno pastoral da Diocese de Itun(GO) apresentado por Dom Celsreíra de Almeida.Na mesma ocasião, o Papa ncDom Miguel Pedro Mundo, Bisjxiliar de Jataí (GO), corno Admi:dor Apostólico "sede vacante" Nima data, o Papa aceitou a renúngoverno pastoral da Diocese deeiró do Norte (CE), apresentadDom Manuel Edmilson da Cr

CENTENÁRIO DO BISPEMÉRITO DE CURITIBA (

Dom Jerônimo Mazzarotto,Auxiliar Emérito de Curitiba, cêno dia 11 de abril seu centenário <cimento. A data foi celebrada nocom uma solene missa de ação cças no Ginásio da Pontifícia Univde Católica do Paraná.Em maio de 1957, o Papa Pio XImeou Bispo Auxiliar de CuritibaQuando o então Arcebispo localManuel da Silveira D'elboux qudar a Universidade Católica, ementregou a tarefa a Dom Jeròninfoi também o seu primeiro reitorque ocupou por 15 anos.Sobre o centenário, disse Dom Jer"Significa chegar ao horízo.vida ".A Diocese de Osasco saudand'Jerônimo em seus cem anos ddeseja-lhe muitas alegrias no Se

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CAMINHANDO COM O PASTOR &

FESTA DE CORPUS CHRISTI

\o doCorpo de Deus é

um cortejo triunfalde Acão de Graças

Pão e Vinhomemória da

presença de Cristoentre nós

Neste mês de junho vamos celebrar a Festa deCorpus Christi, homenageando Jesus no SantíssimoSacramento.

Para que todo o povo pos-sa participar de tão impor-tante festividade julgamosmelhor que em todas as ci-

A dades da Diocese sejamU organizadas celebrações

e procissões dedicadas aJesus Sacramentado.

Na cidade de Osasco teremos a celebração se-guida de procissão às 14:00 horas do dia 11 de ju-nho na Catedral de Santo António. A procissão segui-ra pelas ruas que circundam a Catedral.

Vejamos um pouco da história sobre a Festa deCorpus Christi:

A Celebração da Festa de Corpus Christi foiintroduzida, pela primeira vez, pelo bispoparisiense Roberto Liège em sua diocese,no ano de 1246. Em 1264, o Papa Urbano ,.'IV, antigo arquidiácono de Uège, recomen- \a para toda a Igreja. No entanto, o

Papa Clemente V foi quem deu mais ênfa-se à festa, insistindo na sua propagaçãoDurante o Concílio de Viena (1311-1312). A-esta, no entanto, se concretizou no governodo Papa João XXII. Pio IX, em 1894, introduz também à"lesma festa, o "Preciosíssimo Sangue" A primeira pro-: ssâo foi realizada na cidade de Colónia, Alemanha, por.olta de 1274. Essa manifestação de fé no Corpo de Cris-to encontrou acolhida entusiástica na maioria dos países,a:nda no século XIV. Mas foi sobretudo na época barrocaséculo XVII) que a procissão do Corpo de Deus se tornoujm cortejo triunfal de ação de graças. O iluminismo, noséculo seguinte, foi eliminando toda a pompa e manifesta-ções externas.

O SACRAMENTO: Na realidade, o Sacramento

DOM PAULO EVARISTO ARNS

A cidade de São Paulo, no dia 16de maio participou da calorosahomenagem que a Arquidioceseprestou ao seu Pastor, que por 32anos esteve à frente de seu reba-nho. A figura de Dom Paulo comoCardeal da Igreja, defensor dos Di-reitos Humanos, comunicador daPalavra de Deus, franciscano nasua vida simples e no seu relacio-namento amigo, ficará sempregravada na mente e no coraçãode todos que o conheceram.

da Eucaristia se reali-za na Quinta-feira San-ta, que é o dia de suainstituição. Por ser aQuinta-feira Santa umdia que não permite darexplosão à alegria festi-va, pois já pertence ao iní-cio do Tríduo da Semanada Paixão, a Festa deCorpus Christi foi trans-ferida para a quinta-feiraposterior à festa da Santís-sima Trindade, quando se comemora festivamente oCristo sob a forma de Pão.

A COMEMORAÇÃO - Hoje, principalmente nas cida-des do interior, esta festa continua tendo destaque nas co-memorações populares. Enfeitam-se as ruas para que o

Santíssimo possa passar, trazendo atrás de si toda^ uma multidão que reza e canta hinos próprios. É

a homenagem que se presta, relembrando a pre-sença daquele que guia a vida do cristão, da-

\e que se tornou Homem e que deixou o\o e o vinho como memória de sua presença.\j Tendo vindo para transformar o mundo, entre-

gou-se até à morte por todos nós. Para sercristão deve-se entrar nesta dinâmica, que Cristo apre-

senta, alimentar-se de seu corpo e sangue. Jesus afirmaser Ele o pão da vida que desceu do céu para dar a vida aomundo (Jo 6,32-35). Na Festa de Corpus Christi, a Igrejaquer celebrar o Cristo que se deu ao mundo, mostran-do o verdadeiro caminho da libertação. A alegria e gló-ria manifestada pelo povo na procissão, significa a vitó-ria de Cristo e a certeza de sua permanência entre nós.Em procissão vamos todos caminhando ao encontro dasegunda vinda de Cristo que se dará no final dos tem-pos para julgar os vivos e os mortos.

+ FRANCISCO

DOM CLÁUDIO HUMMES

Transferido da Arquidiocese deFortaleza. Dom Cláudio que por20 anos participou desta Provín-cia Eclesiástica, volta como Ar-cebispo da Arquidiocese de SãoPaulo.A saudade manifestada na des-pedida de Dom Paulo transfor-mou-se em esperança no dia 23de maio ao receber o novo Pas-tor, desejando que mais este filhode São Francisco, traga a todos amensagem de Paz e Bem!

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O SER HUMANO AGE MOVIDO PELA ESPERANÇAO QUE E ESPERANÇA?

A esperança c:C um dom do Espirito Santo que nos apro-xima de Deus na busca de um ideal;w sonho, utopia, determinação,C força para assumir uma decisão:C alegria de viver.A esperança é o fio que sustenta a vida.Não dá para viver sem uma firme con-vicção de que vale a pena abraçar a vida,superando obstáculos e até mesmo amorte.A esperança:O inspira as atividades humanas;O direciona nossas atitudes ao Reino deDeus:O dá forças no desânimo;O salva do egoísmo;O aquece o coração nos duros momen-tos de espera;O impulsiona para a busca da justiça eda paz;Palavra de Deus: Rm 8,18-25.

O SER HUMANO AGE MOVIDOPELA ESPERANÇA

Viver é caminhar. Para caminhar, temosque escolher uma direção, um objetivo aalcançar. Há sempre várias direções à dis-posição. O difícil é escolher antes de terfeitoocaminho...Por isso, precisamos conhecer bem a expe-

riência de outras pessoas que começaramantes de nós. Suas histórias, nos darão di-cas do melhor caminho a seguir.A Bíblia e a história da Igreja trazem asexperiências vividas pelo povo hebreu pormuitos séculos, e depois pelos discípulosde Jesus. Com eles, podemos aprenderqual a melhor direçào a seguir.A fé é a certeza interior de que estamosorientando bem a nossa vida. Não é umacerteza absoluta, pois não podemos pre-ver o futuro.A fé é uma aposta que fazemos por umdeterminado caminho. Se deixarmos defazer escolhas por falta de certezas, deixa-remos de viver.A esperança é a força de que precisamospara assumiras escolhas que fazemos.Com a esperança, somos capazes de iraté o fim numa direção.Palavra de Deus: Lc 14,25-33.

QUANDO A ESPERANÇA FALHA...

A esperança é própria da natureza hu-mana. Todas as pessoas nascem comcapacidade de ter esperança.No entanto, por certos motivos, a espe-rança pode emperrar. Por exemplo:O uma grande frustração por causa deuma escolha mal feita;C medo da novidade, do risco ou dofracasso;

3 comodismo em mudar de vida;O falta de convicção nas escolhas feitas.O cansaço, stress, depressão profunda.Quando não há mais vontade de desbra-var caminhos, a esperança vira simplesespera. Já não há o que construir nem noque acreditar.A esperança é uma realidade viva, dinâ-mica! Pode quase morrer e, no entanto,encontrará forças para ressurgir.Assim como cuidamos e protegemos avida, é preciso também cuidar e prote-ger a esperança.Palavra de Deus: Lc 23,39-43.

SER CRISTÃO E ALIMENTAR A ESPERANÇA DO MUNDOO cristão é movido pela esperança. Nãose contenta em ser feliz sozinho. O cris-tão quer compartilhar com todos seu en-tusiasmo por ser filho de Deus.A vida dos pequenos está sendo amea-çada pelo: desemprego, violência, dro-gas, ignorância, fome. Para muitos, hápouca esperança de que essa situaçãopossa mudar. Onde a esperança estáfraca, a luta pela vida também se enfra-quece e a morte ganha terreno.A morte é uma etapa importante da vida,mas não é seu objetivo nem seu pontofinal.Soluções não faltam para os problemasda sociedade. Falta recarregar as bate-rias do mundo com a energia da espe-rança, para assumir seus desafios.Palavra de Deus: Lc 1,46-55.

RESSURREIÇÃO: FONTE DAESPERANÇA CRISTÃ

A fonte da esperança cristã é a ressur-reição. Ter a certeza interior de que

Deus não nos criou para a morte, maspara a vida. (ICor 15,29-33).A esperança cristã é tão firme e tão con-victa que desafia até a própria morte. Con-fia que Deus nos criou para algo maior.Os seguidores de Jesus crêem na ressur-reição dos mortos (ICor 15,1-8). Não éuma crença fácil, não! Exige uma reflexão

séria e uma decisão sempre renovada di-ante dos desafios que a vida traz.Os primeiros discípulos tiveram muita di-ficuldade para crer. Eram como aquelesdiscípulos de Emaús que caminharamcom Jesus ressuscitado um dia inteiro esó o reconheceram no fim da caminha-da (Lc 24,13-35).As primeiras a perceber o que aconteceracom Jesus foram as discípulas que foramao túmulo, para perfumar seu corpo, con-forme o costume da época. (Lc 24,1-12)Mesmo ouvindo o testemunho das mulhe-res e dos discípulos de Emaús, os apósto-los não se decidiam a aderir. Estavam so-frendo com a morte de Jesus. (Lc 23,49)Só quando Jesus, estando entre eles,mostrou que não era fantasma nem fan-tasia, eles começaram a acordar paraa realidade. (Lc 24,36-43) Era Jesusmesmo, aquele que morrera crucifica-do pelos romanos! Jesus está vivo!Palavra de Deus: At 2,22-36.

1998 - lunho

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EM BUSCA DE VIDA

CREMOS NA VIDA EM PLENITUDE!Como Jesus, temos esperança na vidatotal.Não é possível faiar da ressurreição usan-1 D uma linguagem jornalística, que a gen-:e usa para descrever fotos vistos superfi-cialmente. Isso. porque a ressurreição éum fato que não se vê somente com osolhos do rosto, mas principalmente com;s olhos da alma.A melhor linguagem para falar da res-surreição são os símbolos ou as figurasde linguagem. Em Ap 1,12-20, temosuma descrição simbólica do Senhor res-suscitado que nos ajuda a imaginar oque será nossa ressurreição.A ressurreição é:C resposta a todas as esperanças hu-manas (ICor 15,13-14):2 vida em abundância, a ponto detransbordar nossos limites de agora(ICor 15.35-43);C ressurgimento do ser total, isto é, dapessoa em corpo e alma (2Cor4.10-15);C renascimento para a vida espiritual,face a face com o Deus de amor (ITs4.13-14; Ap 7.9-17):C transformação total da realidade hu-mana (Ap 21,1-5).Palavra de Deus: Jo 20,24-29.

CÉU: ALEGRIA E FELICIDADESEM LIMITES

Muita gente, na catequese, ouviu falarremais no inferno e no purgatório e ou--.-. j pouco sobre o céu. Há quem imagi-ne, na porta do céu, uma balança onde

vão ser pesados nossos pecados e boasações. Outros, ainda, passam a vida commedo de cometer um pecado e se es-quecem de amar.É muito, muito importante superar es-sas limitações que ainda existem na prá-tica de alguns catequistas e na cabeçado povo em geral.Céu e inferno não são lugares onde sepode ir e ficar. São situações que esco-lhemos viver desde já e que, na vidaeterna, serão vividas em plenitude.A solidariedade com os pobres é a me-lhor forma de viver o céu desde já. Comodiz o ditado: Dessa vida, a gente sóleva a vida que a gente leva.

Na ressurreição, ficaremos frente a fren-te com o Pai. Um amor sem limites e umaalegria sem tamanho nos esperam. Va-mos deixar para trás toda resistência aoamor e à alegria.Diante da luz fulgurante de Deus, nosveremos como realmente somos. Enxer-garemos todas as atitudes que nos impe-diram de viver plenamente no amor: opreconceito, o rancor, a inveja e tudomais. Estaremos, então, totalmente livrespara amar!Essa promessa de purificação interiordiante de Deus é chamada de purgató-rio. Não é um lugar onde se "paga" pe-los pecados cometidos aqui na terra, massim uma transformação total diante daglória de Deus. O purgatório é uma eta-pa da ressurreição para a vida plena.Quem aqui oprime aos pequenos, espo-lia os pobres, exclui os fracos e destróias pessoas pela violência está seguindoum caminho diferente. Diz "não" aoamor. Está escolhendo viver na amargu-ra, no rancor, na solidão e no desespe-ro. Ou seja, está escolhendo o inferno...No entanto, Deus é profundamente mi-sericordioso e nos quer ao seu lado portoda a eternidade. Ele nos chama semcessar para a vida a seu lado, na ale-gria e na felicidade dos filhos de Deus.Por isso, sempre há esperança de quea pessoa consiga superar o rancor e sedecida a amar.Palavra de Deus: Mt 25,31-46.

NOVOS CÉUS E NOVA TERRA

•anca cristã vai muito além da

ressurreição individual. Espera que "no-voscéusenova terra" (Ap 21,1) subs-tituam a situação de injustiça, opressãoe violência que marca o mundo de hoje.O mundo novo a ser inaugurado porDeus, no "fim dos tempos", toda limita-ção e toda dor terão sido superadas. Jánão haverá ignorância nem escravidão,muito menos a exclusão e a fome.Tudo isso se fará quando a humanida-de tiver aprendido a viver na fraterni-dade, como filhos e filhas do Deus davida.Os cristãos, desde o começo, falam davinda definitiva de Jesus no fim dos tem-pos, que alguns chamam de "segunda vin-da" ou "Dia do Senhor" (2Pd 3,11-13).Não se sabe quando isso acontecerá.Na vinda do Senhor todas as intenções

serão desmascaradas e será realizada ajustiça que tanto falta aos pobres epequeninos. Essa é a nossa esperança!Os cristãos apostam nisso com fé, poisconhecem o seu Pai e confiam na pro-messa de justiça e paz, feita por meiodos profetas de todos os tempos.Esse mundo novo não vai acontecer semqualquer responsabilidade humana. Nóssomos responsáveis pelos "novos céuse nova terra"!À medida que vivermos na justiça e nasolidariedade, estaremos adiantando avinda definitiva de Jesus.O mundo novo será a ressurreição detoda a criação, em conjunto, quandoDeus será tudo em todos.Venha. Senhor Jesus!Palavra de Deus: Ap 21.9-14.22-27

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J5 -

#* SEMANA CATEQUETICA

E grande a expectativa!

O entusiasmo cresce entre os cate-quistas que aguardam a realização des-sa Semana, que anualmente os enchede alegria, de novo ardor, que os aju-da a renovar seu compromisso comoeducadores da fé.

O Centro Catequético elaborou umsubsídio para ajudar os participantes ase prepararem para a Semana Cate-quética.

Baseado no tema da Semana Cate-quética, o subsídio aborda os Dons doEspírito Santo e a Virtude da Es-perança.As comunidades podem retirar essesubsídio, gratuitamente, no Centro Ca-tequético, para entregá-lo aos cate-quistas para que se preparem para es-se evento.

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CONSELHO MISSIO-NÁRIO DIOCESANO

A Diocese de Osasco esteve representadpelo COMID (Conselho Missionário Diccesano) no Encontro de Formação e Espirtualidade Missionária promovido pel<COMIRE (Conselho Missionário RegionéSul I - CNBB), nos dias 15, 16 e 17 dmaio. O tema do encontro foi MissÕe:Populares, um novo objetivo a ser aicançado por todos nós cristãos. Este <um desafio diante de uma sociedade tãtcomplexa. Todos nós cristãos somos chámados a esta missão: "sermos evangelizadores" Algumas experiências vem surgindo em nossa Diocese como: envios missionários, mês missionário, semanas missionárias em várias Paróquias, acampamento missionário e infância missionária.O COMID não é uma pastoral a maismas, um conselho para incentivar as pástorais já existentes.OBS: Qualquer informação sobre cCOMID - tel: 427-2665 - Pé. João.

DINÂMICA DAS CEBS

No mês de maio alguns fatos importantes marcaram a vidadas CEBs em algumas Regiões Pastorais da Diocese de Osasco.* Dia 03/05/98 na Comunidade do Sagrado Coração emJandira. o l- Encontro de CEBs, Região Pastoral Barueri.O Encontro começou às 08:30 e terminou às 17:00 horascom mais ou menos 100 pessoas.Tivemos o acompanhamento do Padre Gilmar.* Tema do Encontro: "O Espírito Santo e a eclesialidade daCEBs", foi coordenado pelo Padre Cláudio.Padre Xavier também foi um dos palestristas, discorrendo sobreministérios nas CEBs, e a importância das mesmas na Igreja.* Dias: 15,16 e 17/05/98 foi realizado um Retiro Diocesanopara animadores de comunidade.* Local: Comunidade Santa Terezinha, Carapicuiba.* Tema: "Ação" do Espírito Santo na Comunidade.o Assessor: Padre Xavier.Estiveram presentes representantes de 5 Regiões Pastorais. Só

não marcou presença a Região São Roque.Já estão programados para o mês de junho, reuniões e encontrosde CEBs.* Dias: 11,12 e 13/06/98 - Vai ser realizado um seminário, estadual de CEBs* Local: Sub-Regional de Ribeirão Preto.* Tema: Memória, Vida e Missão das CEBs no contexto demundialização.A Diocese de Osasco participará com 6 representantes:<=> Seminarista Odair - Região Pastoral Bonfim.<> Religioso Siro e João Roberto da Costa - Região Pastora!

Santo António.=> França - Região Pastoral Carapicuiba.& Maria de Fátima e Manoel António dos Santos - Regiãc

Pastoral Barueri.* 20/06/98: Reunião de CEBs - Região Santo António, naCatedral às 09:00 horas

LITURGIA - VIDA DA IGREJAO ANO LITUKGICOO Centro e o Coração do ano Litúrgico é o Mistério Pascalde Cristo. Todo domingo é dia da Páscoa. Mas a partir doséculo I se determina a celebração anual da Páscoa. A partirdo século IV além da Vigília Pascal se determina celebrar tam-bém o tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado.Durante 40 dias se fazia a preparação dos catecúmenos parao batismo na Vigília Pascal. Tempo esse de penitência e re-conciliação. Como penitência obrigatória, restou o jejum eabstinência de carne na 4- Feira de Cinzas e na 6- Feira San-ta, início e encerramento do Tempo Quaresmal.O O Ano Litúrgico é dividido em ciclos:* Ciclo Pascal: Preparação - Quaresma. Celebração Pás-

coa, Ascensão, Pentecostes e seus domingos.

* Ciclo de Natal: Preparação - Advento. Celebração doNatal, Festa Sagrada Família, Maria Mãe da Igreja, Epifania.Batismo do Senhor e apresentação do Senhor (40 dias após oNatal).O período que se estende da Epifania até a Quaresma ede Pentecostes até o Advento é conhecido como TempoComum.São ao todo 34 Domingos do Tempo Comum.A Liturgia deste tempo nos possibilita o conhecimento pro-gressivo da Sagrada Escritura. Revela o sentido da fé cristã esua vivência cotidiana. Une a comunidade na participação ena preparação para os "tempos fortes" do Ano Litúrgico.

1998 • J u n h o

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-• o^ MENSAGEM DOS BISPOS

'UM CLAMOR QUE NOS VEM DO NORDESTE

Nós. Bispos Católicos do Brasil, reuni-dos em Assembleia Geral, em Itaici. SãoPaulo, fazemos nossas as angústias e osícfrimentos do povo nordestino, atingi-;; mais uma vez, por uma terrível secaque está levando milhões de irmãos àmiséria, à fome e à morte.Desejamos levar-lhes nossa mensagem-•s solidariedade, de esperança e de bên-ção. Assumimos o compromisso de so-

esforcos com as intituições públicase privadas, e com nossas comunidades€;!esiais, no incentivo e na promoção deimpanha de solidariedade e de medi-:ií emergenciais, que possam aliviar a::me e a sede, até que se supere a cala-

midade.Convocamos, pois, nossas Igrejas doNordeste e do Brasil, as organizações einstituições civis, as comunidades urba-nas mais próximas das áreas atingidase todas as forças vivas de nossa socie-dade para um grande mutirão de soli-dariedade humana, em beneficio denossos irmãos sofridos.Incumbimos, especialmente, a CARITASBRASILEIRA de empreender, de ime-diato, uma campanha de alimentos ede recursos financeiros, abrangendo to-das as nossas comunidades.Contamos com a participação importan-te e necessária dos jornais, do rádio eda televisão, neste esforço contínuo dese despertar a consciência nacional paraa grande solidariedade.De imediato promovam-se ações filan-trópicas e assistenciais de todo género.Àqueles que têm mais, lembramos o de-ver de distribuir com justiça. Aqueles quetêm pouco, apreendam de nossos po-bres a edificante lição do "repartir comquem tem menos ainda"As empresas de transporte, os que dis-põem de veículos e os grupos de servi-ço poderão prestar excelente apoio notransporte e distribuição dos alimentos.Aos poderes públicos e à iniciativa pri-vada pedimos, além das medidasemergenciais, ações e projetos concre-tos, de efeito permanente, que levem,gradativamente, à superação definitiva

do secular problema da seca do Nor-deste. Alertamos para o fato de que aspróximas chuvas, se forem normais, sóvirão a partir do final do ano...Apelamos, ainda, aos poderes públicos,que sejam reassumidos e implementadosdiversos projetos importantes para a Re-gião, iniciados e paralizados há anos eque, se concluídos, proporcionarão tra-balho e vida digna para milhares de fa-mílias, evitando-se a humilhação e a ine-ficácia das conhecidas "frentes de emer-gência"Cumpre-nos denunciar, mais uma vez,que, além das causas naturais, existemas causas humanas da seca do Nordes-te, que devem ser erradicadas; as cons-tantes agressões aos mananciais de águada Região, como os rios São Franciscoe Paraíba, bem como às reservas flo-restais e outras fontes de vida para apopulação; a famigerada "indústria daseca" e a corrupção eleitoral através dacompra de votos em troca de pequenosfavores de tempo de seca e de eleição.E agora, às famílias atingidas pela cala-midade, reafirmamos nossa presença enossa bênção de Pastores, apreensivose empenhados no esforço comum, "paraque todos tenham vida" (Evangelho deSão João, 10,10).Que todos coloquemos nossa esperan-ça e nossa confiança no Senhor da Vida,o Deus de Jesus Cristo, caminho desolidariedade e de amor aos irmãos.

A CARITAS DIOCESANA DE OS ASCO AGRADECE

^rr.-

A Campanha "Solidarie-dade Nordeste" desenvol-vida pela Caritas Brasileira,a pedido dos Srs. Bispos doBrasil, foi prontamente a-tendida pelas Comunidadesda Diocese de Osasco. Es-tas, movimentando os re-cursos de que dispunham,

fizeram com que a campanha ob-ótima ressonância perante o nosso

A Caritas Diocesana de Osasco, so-j empenho com todo o esforço dasr.idades, organizou um serviço de~ência para a divulgação, motivação,adação e envio dos géneros alimen-r.ão perecíveis arrecadados e tam-

>: :íerta financeira.~;s que se trata de uma campanhaminorar o sofrimento de nossos ir-

em extrema

dificuldade por motivo daseca que assola aquelaárea.Entretanto, este gestoquer igualmente tornar-se um ato profético queleve a sociedade comoum todo a interessar-sepela promoção da cida-dania de todo o nosso

povo.Por estes motivos a Caritas Diocesana deOsasco, vem agradecer a todos que deuma forma ou outra participaram destacampanha demonstrando seu espírito desolidariedade.Suplicando, pois, a Deus que recompen-se a todos por este gesto fraterno e soli-dário, reiteramos nosso sentido de grati-dão em nome de nossos irmãos do nor-deste.

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iSB FESTA DE CORPUS CHRISTI

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Que o pão encontre na bocaO abraço de uma cançãoInventada no trabalho.

Não a fome fatigadaDe um suor que corre em vão...

Que o pão do dia não chegueSabendo a resto de luta

E a trofeu de humilhação

Que o pão seja como a florFestivamente colhida

Por quem deu ajuda ao chão...

Mais do que a flor seja o frutoNascendo límpido e simplesSempre ao alcance da mão

Da minha e da tua mão...(Thiago de Mello)

Celebração na frente da CatedralSanto António

DIA: 11 de junho de 1998

HORÁRIO: 14:00h

PROCISSÃO: logo a seguir

CALENDÁRIO PASTORAL - JUNHO - 98

02 - T- Coordenadores Diocesanos - CEO - 9h03 -Q- PR Região Pastoral Barueri

- Conselho do Voluntariado -14h- Comissão Diocesana da 39 SSB - Centro Pastoral - 20h

04 -Q- Pastoral Familiar - Comissão Diocesana06 - S- Comissão Diocesana de CEBs - Centro Pastoral - 1 5h07 -D- SANTÍSSIMA TRINDADE

- Coordenação Catequese - Região Pastoral SantoAntónio - Centro Catequético - 8:45h

- Coord. Pastoral - Região Pastoral Barueri - 15h- Pastorais Sociais - Região Past. Barueri - Sagrado - 1 5h

03 -S- Pastoral Familiar -Equipe- Região Past. São Roque09-T- PP. Região Pastoral Carapicuiba- Aparecida -9h10 -Q- Pastoral Familiar- Equipe - Região Past. Carapicuiba

- PP. Região Pastoral São Roque - 9h11 -Q- CORPUS CHRISTI

- Missa e Procissão - Catedral - 1 4h- PP. Região Pastoral Bonfim- Pastoral Familiar - Equipe - Região Pastoral Bonfim- Pastoral Familiar - Equipe - Região Pastoral Cotia

12 -S- Conselho deliberativo da Caritas Diocesana - 9h13 - S- FESTA DE SANTO ANTÓNIO - Catedral - 9h

- Catequese - Região Pastoral Barueri - 1 5h- Pastoral da Saúde - Região Pastoral Barueri - 15h- Pastoral Familiar - Equipe - Região Pastoral Barueri

14-D- 119 DOMINGO DO TEMPO COMUM- P J - Região Pastoral Barueri- Encontro de Namorados - Reg. Past. Carapicuiba - 20h- Festa de Santo António - Granja Viana

15 -S - Pastoral Familiar - Equipe - Reg. Past. Santo António

16 -T- Regional Sul 1 - Itaici - até o dia 18- Conselho de Pastoral - Setor N. Sra. das Graças -

Divino Mestre -20h18 -Q- Conselho do Setorlmaculada-lmac.Conceicão-20h19 -S- FESTA DO CORAÇÃO DE JESUS

- Dia de Orações pela Santificação do Clero - HoraSanta e Confraternização dos PP. de Osasco - Se-minário São José - 9h

20 -S- Reunião Diocesana -PJ- Pastoral Familiar - Região Pastora! Barueri - 15h- CEBs - Região Pastoral Santo António - Centro de

Pastoral -9h- ECO- Osasco -CECAD-8:30h

21 -D- 12^DOMINGODOTEMPOCOMUM- Retiro Diocesano para Ministros da Região Pasto-

ral Cotia - Vargem Grande - 8:30 às 1 6h- Ministros da Palavra e Liturgia - Setor Sagrada Fa-

mília -São Domingos -14h- CEBs -Região Pastoral Barueri- Pastoral Familiar - Avaliação Semestral

23 -T- Conselho de Presbíteros - Seminário São José - 9h25 -Q- PP. Região Pastoral Cotia - Granja Viana - 9h26 -S- RCC - Região Pastoral Barueri

- Conselho de Past. Reg. Pastoral Cotia -Caucaia-20h- Conselho de Pastoral - Região Pastoral São Roque

27 - S- Pastoral Familiar - SP2 - Campo Limpo28 -D- FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

- CQMID.-15h- Apostolado da Oração - Região Past. Barueri - 1 5r-- Reunião PJ - Região Pastoral Carapicuiba- 14:30r