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Arte e espectador de arte.
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A Arte Contemporânea e o Espectador Criativo
Prof. Dr. Marcos Rizolli(*)
Resumo:
O presente estudo pretende apresentar alguns valores históricos, conceituais e
perceptivos acerca das formas de recepção da arte contemporânea. As
relações artista – obra de arte – espectador, mediadas por modos interativos. A
substituição de uma percepção contemplativa, própria das mensagens
imagéticas para o olhar, por uma percepção ativa, necessária à apreensão dos
signos híbridos da arte contemporânea.
Abstract:
This study intends to provide some historical values, conceptual and perceptive
about ways of receipt of contemporary art. Relations artist - work of art -
spectator, mediated by interactive modes. The replacement of a contemplative
perception, the message itself images to look for an active perception, needed
to seize the signs hybrid of contemporary art.
No mundo contemporâneo, a arte é, sobretudo, exercício. A Arte
Contemporânea move-se por meio de uma meta sempre atualizável: consiste,
mais do que tudo, na sua possibilidade. E se a obra de arte é infinitamente
aprimorável, deve-se considerar mais interessante a operação, o procedimento.
Está em pauta a exigência de uma expressão que não se limite a registrar os
dados visuais, mas que os elabore conceitualmente. No signo da nova
sensibilidade artística está implícita a analogia entre arte, todas as artes,
ciência, conhecimento, criação, vida.
Assim, a experiência artística ficou algo parecido com:
Reinterpetações; estilos de análise retro-projetiva; campos
históricos, da ciência e da filosofia; descrições de conhecimentos
de fundo empírico e irrefletido, ulteriores formalizações; encontros
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com a experiência imediata das imagens; perseguições genéticas
sobre a vida e o sistema das obras de arte; decomposições
graduais; decomposições de nova ordem; (MONTAGENS);
descrições das continuidades e dos retornos; revivals de formas
elaboradas; disciplina; interferência (Rella, 1989:66).
E o espectador diante desta nova fenomênica da obra de arte, ou...dos
novos objetos artísticos, ou...ainda - e melhor descrevendo - das mais atuais
experiências artísticas?
Se há algo que a Arte Contemporânea exige do público, do visitante
cultural e do espectador é capacitação, diante dos novos enfrentamentos
expressivos. As experiências artísticas contemporâneas requerem um
espectador instruído – nas formas estruturantes da linguagem visual [e suas
hibridizações], nos modos de interação com o fenômeno artístico, nas
intersemioses [do objeto, do signo e...do próprio conceito de arte].
Precisa-se, então, de um espectador criativo, disposto aos mais
diversificados, inusitados e imponderáveis confrontos com o universo artístico.
Estamos, aqui, diante de um jogo de interatividade entre o artista (o criador
autorizado) e o espectador (disposto à uma criatividade latente e
complementar) – necessariamente mediada pela expressão contemporânea
que, por sua vez, perpassa todas as etapas de emissão/recepção da arte.
E este novo contexto é quase sempre mediado por uma questão: isso
que vemos e que se apresenta como arte é arte? Ou, alargando o problema: a
arte, hoje, deve ser reconhecida por suas estranhesas? Mais: estaríamos
diante de obras de arte? Ainda, perdendo o controle de espectador: devemos
concordar com aquilo que nos afirmam críticos, historiadores e teóricos da
arte?
A partir de tantas perguntas, instala-se, aqui, o panorama atual: aquele
de estranhamento e distanciamento do público dos fenômenos artísticos, das
obras de arte e de seus certames de apresentação. Estamos, então, diante de
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obstáculos entre o sistema da arte – a cultura artística, devidamente
profissionalizada – e a sociedade. Mas, entre estas duas dimensões devem
haver pontos de convergências, que nos permitam a comunicação. Devemos
nos aplicar em dispositivos de aproximação entre as autoridades (artistas,
críticos, curadores, teóricos, acadêmicos, conservadores, marchands,
colecionadores) e o grande público – sem que se corra o risco de imaginar que
deveriam existir preceitos seguros para distinguir o que é ou não é arte, na
busca de modelos classificadores. Advertindo:
Para se estabelecer, seja como for, uma escala classificativa, é
preciso admitir que existem na arte valores permanentes,
intemporais, e que o valor autêntico de uma obra é algo estável,
independente da época e da circuntância (Jason: 1979:10).
Sabemos que as obras de arte não concentram qualidades absolutas. E,
para novas experiências devemos reajustar constantemente nossa percepção.
Justamente para compreender as criações artísticas em seus contextos
temporais e em suas conjunturas espaciais.
A criação está na natureza e na natureza humana.
Mas, o que é: criar? Idealizar? Configurar? Formar? Abstrair? Significar?
Seria: o lance de gênio? A associação única? O rasgo imaginativo? O
arranque inventivo? A combinação? A disciplina técnica?
Fayga Ostrower, em seu maravilhoso ensaio Criatividade e Processos
de Criação, afirma que criar é basicamente formar (2006: 12)). Sugere, assim,
que devemos considerar a associação entre o ato criativo, a dimensão
semiótica e a perícia técnico-material, manual ou maquínica.
Assim, o fazer artístico – por mais modestas quer sejam, atualmente, as
tarefas de realização de uma obra de arte – implica numa densa manipulação
sígnico-material que deseja ser correspondente ao lance imaginativo. O fazer,
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então, seria um guia criativo. Mais ou menos assim: a elaboração de formas
definidas a partir de matérias em bruto, sem forma definida. O processo
criador, então, consistiria numa longa série de rasgos de imaginação e nas
tentativas do artista para lhes dar forma correspondente no material. Toda
matéria oferece resistência à vontade humana…e a mente do artista está em
contínua mudança e por isso são vagas e flutuantes as diretrizes da
imaginação. A imagem mental só começa a tornar-se nítida quando o artista
executa o primeiro gesto, que logo se torna a primeira parte de uma imagem –
a única parte fixa, tensionada com todo o resto que ainda está para nascer.
E, por acrescimos, salta a imaginação, em incessante crescimento – em
constante fluxo e refluxo de impulsos. Assim: o artista define, pouco a pouco, a
imagem, até que toda ela ganhe forma visível (perceptível).
A criação artística é sempre uma experiência – para o artista e para o
seu público. Uma experiência impossível de ser descrita com exatidão – da tão
sutil e íntima. O processo criador deveria, assim, ser descrito como um
procedimento de transferência ou projeção de imagens da mente do artista
para a percepção do espectador. Procedimento, este, pleno de surpresas e de
modo algum automático. Afinal, os próprios artistas tender a encarar a sua obra
de arte como coisa viva. A obra de arte seria, por finalidade, a mais
maravilhosa expressão dos sinais de vida – a previsão da forma.
Jason, novamente, nos orienta:
É evidente que a elaboração de uma obra de arte pouco se
assemelha ao que, vulgarmente, se entende por fazer. Trata-se
de uma atividade estranha e aventurosa na qual o executante
nunca entende bem o que está a realizar enquanto não der a obra
por finalizada.
Quem não for artista, terá dificuldade em acreditar que tal
incerteza, tal necessidade de arriscar, possa constituir a
verdadeira essência do trabalho criador (op.cit.: 12).
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A atividade artística implica em imprevistos…a concepção e a execução
de uma obra de arte andam de mãos dadas e mostram-se tão dependentes
uma da outra que é impossível separá-las. O artista é sempre levado a tentar o
impossível – ou pelo menos, o improvável ou o inimaginável. O modo de
trabalhar do artista é irredutível às regras pré-estabelecidas.
A necessidade do artista em estabelecer novas fronteiras semióticas
excede em muito a nossa capacidade de assimilar experiências novas – tantas
vezes profundamente perturbadoras. Contudo, o desejo de penetrar universos
desconhecidos, de realizar algo inusitado e novo, talvez se manifeste também
em todos os sujeitos – não somente nos artistas. Mas, há um outro obstáculo:
somente conseguimos reconhecer o gênio, o talento e o perfil benéfico nos
artistas. Estamos, outrossim, instigados ao enfrentamento das obras de arte –
que, de alguma maneira, nos instala diante do pensamento imaginativo (ou
artístico). Na interação com as obras de arte, podemos nos imaginar artistas
potenciais. Mas, precisamos nos munir do mesmo tipo de talento e genialidade
dos artistas. Isso quer dizer: precisamos dominar os códigos de linguagem com
os quais inventimamente operar os artistas. Precisamos ser espectadores
instruídos. E, para isso, é preciso desenvolver aptidões. Por seu turno, o
talento criador parece completamente imprevisível – somente passível de
detecção quando devidamente compreendido numa obra de arte, de admirável
originalidade.
Originalidade, aliás, é termo corrente nas mais diversificadas tentativas
de compreensão da obra de arte contemporânea. O que anteriormente era
considerado raridade, novidade ou frescor na atualidade expressiva os teores
de originalidade diluem-se em soluções aproximadas ou imcompletas,
rasuradas por cópias, reproduções, imitações ou transposições imagéticas.
As diversas origens da obra de arte contemporânea – que,
inadvertidamente, não nasce mais do traço inspirado do desenhista ou da
pincelada elegante do pintor – nos acarreta o sentimento de uma percepção
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fragmentária. Que, muito além do simple efeito de uma imagem duplicada, nos
requer o reconhecimento de suas fontes semióticas.
Uma das vanguardas históricas que deve ser considerada matriz das
novas concepções de arte, da elaboração material das obras de arte e de suas
formas de recepção será o movimento Dadá.
Em lapidar síntese:
Negar tudo coincide inevitavelmente com o seu contrário, ou seja,
significa que se permite tudo o que anteriormente foi, mais ou
menos explicitamente, negado. Assim, o radicalismo dadaísta
acabou por legitimar qualquer eventual processo artístico. Se
Duchamp expusera um urinol, também Piero Manzoni poderia pôr
à venda os seus próprios excrementos, sob a designação de
Merda de Artista. Se Duchamp acrescentara um bigode a La
Gioconda de Leonardo, um dos ícones mais emblemáticos do
imaginário coletivo, toda arte poderia ser parodiada. O que o
dadaísmo introduziu na arte foi sobretudo a leveza e o humor que
seriam depois reivindicados por alguns artistas Pop e conceituais,
enquanto a sua versão mais dramática encontraria seguidores em
grande parte da Body Art…E nos nossos dias, há muitos aspectos
de Nova Figuração e da Arte Conceitual que remetem, de uma
forma decerto mais latente para o Dadaísmo (Ferrari, 2001:48).
Seguindo a trilha proposta pelos artistas dadaístas, que com suas idéias
inovadoras e suas técnicas inventivas – os ready-mades, as fotomontagens –
foram protagonistas de uma revolução perceptiva…que vai alterar de modo
definitivo as formas de percepção. Sai de cena a tradicional percepção
contemplativa – que tem como protagonista o olhar e todas as suas derivações
estéticas. Entra em cena uma percepção ativa – que, além do olhar, solicita
todos os outros sentidos humanos. E mais, requer que os sentidos estejam
capacitados aos vôos conceituais da arte.
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Acerca da potencialização dos sentidos, duas tendências artísticas
devem ser mencionadas. A Body Art e a Land Art. Respectivamente, as artes
com o corpo e no corpo e as artes com a natureza e na natureza. Homem,
natureza e obra de arte integram-se de modo irreversível.
Em novas sínteses:
Sobre a Land Art:
Land Art significa arte da paisagem; é uma intervenção sobre o
ambiente compreendido seja como espaço natural, seja como
espaço construído e organizado pela ação humana. É uma
produção com origem nos anos 1965 e se estende fortalecida até
os anos 90. – sobretudo através da ação de artistas americanos
que dispuseram de grandes extensões e lugares naturais ainda
não habitados – como os desertos, as pradarias, os lagos e os
grandes vales. Com notáveis empregos de meios e de incentivos
financeiros, os artistas-operadores deste tipo de expressão
traçaram signos e formas sobre vastas extensões territoriais,
escavando, transportando terra ou acumulando pedras (De
Giorgis e Prette, 2001: 256).
Sobre a Body Art:
Um deslocamento perceptivo, que se despreende da obra de arte
e vai interessar-se pelo artista que age, em sua natureza
orgânica, deu lugar, nos últimos anos da década de 1960, ao
Comportamentismo ou Body Art. O corpo do artista será, então, o
meio com que artistas se exprimem ou comunicam-se com o
público. A performance (ou comportamento) é um verdadeiro e
próprio espetáculo, que além do corpo, conta com o auxílio de
materiais e objetos (sígnicos). O Happening (ou evento) baseia-se
numa conduta de improvisação coletiva, orientada pelos artistas e
operadores. A Body Art alcançou sua supremacia até final dos
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anos 70. Alguns artistas realizaram registros fotográficos de suas
proposições – utilizando sua própria expressão facial ou seu
próprio corpo, em sucessiva exposição de sígnos auto-referentes
(Op. Cit.: 257).
Assim, tendências artísticas inseridas num contexto mais bem lapidado
pela contemporaneidade permitem que se faça arte a partir de somente um
conceito. A arte contemporânea está baseada no princípio de que a idéia em si
mesma, mesmo que não realizada visualmente, é uma obra de arte, tanto
quanto um produto finalizado. Geralmente, a arte contemporânea se comunica
com o espectador a partir de combinações de objetos (sígnicos e materiais)
que pretendem transmitir mensagens – e sentimentos de artisticidade.
Nas culturas e artes comptemporâneas, precisa-se, então, não somente
de artistas inventivos mas, principalmente de espectadores criativos – capazes
de decodificar as mensagens artísticas expressas. Estamos num mundo
complexo: do fazer artístico simpliciado (vejamos a inserção de máquinas em
muitos processos realizadores das novas aventuras de linguagem) e,
paradoxalmente, das mais variadas e excêntricas formas de percepção da obra
de arte contemporânea.
A arte contemporânea apresenta jogos visuais (ou perceptivos) que
dependem da intervenção do espectador. Sem uma criatividade biunívoca
artista-espectador, talvez, a arte perca seu sentido mais essencial. Comunicar
o sensível. Tão emotivo quanto sensorial.
A originalidade artística passa a ser também atribuição do público. A
percepção ativa requer doação de conceito, empréstimo de energia…ações
metacriativas. Artista – obra de arte – público constituem os elos de uma
cadeia de relações. A máxima de que nenhum homem é uma ilha pode-se, na
contemporaneidade, aplicar às obras de arte. Ou, às criações artísticas e às
experiências que delas são derivadas. O conjunto dessa cadeia forma uma
espécie de urdidura a que damos o nome de intertividade, na qual cada ente
relacional ocupa um lugar específico. Sem a interatividade nenhuma
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originalidade será possível, é ela que proporciona ao artista a segura
plataforma que lhe serve de alavanca para a imaginação criadora.
A interatividade permite a configuração das estruturas mentais onde se
formam os conceitos de arte – em constante revisão.
A manutenção da interação artista – obra de arte – público sugere que
deveríamos conhecer todos os elementos de convengência que se manifestam
numa determinada obra de arte ou experiência artística. Na origem da atividade
artística, ninguém, afinal, pode ser ensinado a criar, quando muito, ficará a
saber orientar-se através dos mecanismos da criação. Mas, no mundo
contemporâneo, saber perceber (ver – com todos os sentidos) nos permite
caminhar para qualquer um destes inúmeros domínios especiais conhecidos
pela designação geral de arte. A interação proposta pela experiência artística
contemporânea não deve nos iludir: na presença de oportunidades para
realizações originais, devemos considerar que o fluxo criador não poderá ficar
delimitado à idéia corrente acerca das manifestações artísticas
contemporâneas devem cumprir as necessidades cotidianas do homem.
Devemos admitir, contudo, que às vezes é muito difícil estabelecer a linha de
separação entre a arte e as outras dimensões da experiência humana.
Vejamos esta opinião:
Visto que a arte é um assunto tão discutível que nem os próprios
especialistas se entendem um com os outros, as minhas opiniões
são tão boas como as deles – é tudo uma questão de preferência
subjetiva. E as minhas podem até valer mais, porque sou um leigo
no assunto e reajo perante a arte de um modo espontâneo, sem
ter os olhos vendados por dúzias de teorias complicadas. Com
certeza há qualquer coisa de errado na obra de arte se for
necessário um especialista para explicar (Janson, Op. Cit.: 17).
A citação acima reflete as limitações perceptivas com as quais a arte
contemporânea se depara. Depois destas considerações, talvez se possa
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admitir que a arte é uma atividade humana tão complexa – por muitos e
variados motivos – mas, ao mesmo tempo, possamos reconhecer que não há
ninguém que não tenha qualquer conhecimento sobre arte. Mesmo que
baseada em escolhas pessoais, a arte é a única dimensão humana em que a
maioria das pessoas tem alguma experiência. E nela se baseiam as idéias
correntes sobre os valores artísticos. Ou seja, as obras de arte existem mais
para ser apreciadas que discutidas.
No mundo contemporâneo, o processo criador só ficará completo
quando a obra de arte encontrar um público para ela. Se a atividade artística –
pelo viés do artista – é uma experiência intensamente individual, será também
– pelo viés do espectador – uma experiência coletiva, compartilhada com o
público, sem o qual não se realizará plenamente.
O artista nos oferece a qualidade de arte e o público sente-se estimulado
para prosseguir, dando continuidade ao criar. O espectador pode ser receptivo,
entusiasmado, crítico. Pode aceitar ou recusar uma experiência artística. Mas,
haverá sempre uma tensão emocional entre o artista e o espectador. É desta
tensão, deste sentimento de incerteza, deste desafio, que artista e espectador
têm necessidade. O artista precisa sentir que o seu trabalho se impõe, que é
capaz de vencer a resistência do público. O espectador precisa sentir que a
obra de arte que percebe está disposta ao diálogo expressivo. Artista e
espectador, assim, co-autorizam uma criação genuína. Mais do que intenção,
um fato perceptivo.
Contudo, o espectador criativo não é o grande público. Lamento
informar!
O espectador criativo está algo entre os críticos de arte e o público
interessado. São sujeitos que revelam um amor esclarecido pelas obras de
arte. São pessoas cuja autoridade assenta mais na experiência que no
conhecimento teórico. São, tanto quanto os artistas, protagonistas de novas
interpretações. A minoria ativa!
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Todavia, não existe uma fronteira absoluta nem uma diferença
perceptível entre o espectador criativo e os profissionais do sistema da arte.
Mas, para finalizar, façamos uma advertência útil: o caminho que leva ao
entendimento da arte solicita toda a gente de percepção aberta e capaz de
assimilar novas experiências. A medida que percorremos o caminho, cresce a
nossas compreensão. Encontramo-nos a compreender muito mais! Podemos,
sim, nos situar entre a minoria ativa – que participa de maneira criativa no
traçado da rota artística de nosso tempo.
Referências:
De Giorgis, A e Prette, M.C. (2001) La Storia dell’Arte – Dalle origini ai giorni
nostri. Firenze: Giunti.
Ferrari, S. (2001) Guia de História da Arte Contemporânea. Lisboa: Presença.
Janson, H.W. (1979) História da Arte. Lisboa: Calouste Gulbenkian.
Ostrower, F. (2006) Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes.
Rella, F. (1989) Forma e Pensiero Del Moderno. Milano: Feltrinelli.
Rizolli, M. (2005) Artista – Cultura – Linguagem. Campinas: Akademika.
Palavras-Chave:
Arte Contemporânea; Interatividade; Criatividade
(*) Doutor em Comunicação e Semiótica: Artes; Professor no Programa de
Pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade
Presbiteriana Mackenzie, São Paulo – Brasil; Membro da Associação
Brasileira de Criatividade e Inovação – CRIABRASILIS.