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Música - Pedro Morais Artes Cênicas - Ricardo Righi No peito e na raça - Bruno Tonelli “A beleza da margem A força das imagens de Rafael Lage à margem da beleza”

"A beleza da margem, à margem da beleza" - Entrevista com Rafael Lage - Revista Holofote

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"A beleza da margem, à margem da beleza" - Entrevista com Rafael Lage Revista Holofote - 2010

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Música - Pedro Morais

Artes Cênicas - Ricardo Righi

No peito e na raça - Bruno Tonelli

“A beleza da margem

A força das imagens de Rafael Lage

à margem da beleza”

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Fundadores: Raoni Jardim e Pedro Gontijo

Presidente: Raoni Jardim

Vice-Presidente Executivo: Pedro Gontijo

Conselho Editorial: Pedro Gontijo (Presi-

dente), Raoni Jardim (Vice-Presidente)

Diretor Geral: Raoni Jardim

Diretores de Redação: Raoni Jardim e

Pedro Gontijo

Diretor de Arte: Raoni Jardim

Editores: Raoni Jardim e Pedro Gontijo

Editor de Fotografia: Pedro Gontijo

Reportagem: Raoni Jardim

Fotografias: Pedro Gontijo

Projeto Grafico: Raoni Jardim e Pedro

Gontijo

Colaboradores: Sergio Amadeus, Samuel

Aguiar, Rafael Lage,Alexandre Torres

Uma públicação da Parágrafo Infito edito-

ra experimental

A Força da fotografia de Rafael Lage mostra “Baiano”, um artesão da Praça Sete que reivindicava os direitos de expor seu trabalho livremente

Foto: Rafael Lage

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A arte mineira sob a luz da Holofote. Nesta edição piloto a re-vista inicia sua missão de ser uma mídia voltada para a divulga-ção da cultura produzida em Minas Gerais, apresentando artistas (novatos ou veteranos) do estado que, de forma independente, se destacam e provam que a arte é feita da coragem daqueles que acre-ditam em seu trabalho.

A capa traz a imagem do artesão Baiano que, em suas andan-ças, aportou na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte. Baiano e seu grito expressam um protesto contra o cerceamento da sua arte, pela Prefeitura de Belo Horizonte. Em relato e imagens, o fotografo Rafael Lage conta a história dos artesãos que lutam para expor sua obra.

O artista Pedro Morais, que tem se destacado no cenário mu-sical brasileiro, conta para o público da Holofote como a música redefiniu seus projetos pessoais e influencia a sua carreira.

Outro tema em destaque nessa edição é a dublagem de filmes e desenhos animados. A competência brasileira se faz presente nessa modalidade artística há anos... Quem não se diverte com os dubla-dores de Eddie Murphy, Shrek, Sid (a Preguiça de A Era Do Gelo)? Mas poucos sabem que Minas também começa a se destacar com essa atividade. O Ator Ricardo Righi conta como é a sua experiência nessa atividade.

Holofote traz à tona a utilização, como espaço cultural, do Mer-cado novo, marcado por um abandono sistemático do poder públi-co. Ele foi palco de um festival que reanimou o esquecido terceiro andar. Mesmo sem a menor infraestrutura, a festa foi excelente! Confira na reportagem.

Entre as seções fixas da revista, destacamos “No peito e na raça” que mostrará, em cada edição, a trajetória de um artista mi-neiro que faz diversas atividades no campo artístico. Nessa edição, o músico, palhaço e poeta Bruno Tonelli conta sua história e como a arte tomou conta de todos os aspectos da sua vida. Na seção “Diálo-gos”, mostramos a união de letras e pinturas, com o artista Nerino de Campos. Fechando a primeira edição, o olhar do fotojornalista Samuel Aguiar e um artigo sobre as novas tendências da música.

A Holofote pretende trazer aos leitores mais informações sobre os artistas e, claro, sua arte para que a tão rica cultura de Minas ganhe ainda mais força e reconhecimento.

Edit

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Boa Leitura!Raoni de Faria Jardim e Pedro Gontijo Coutinho

Uma nova visão de cultura

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18Pedro Morais Fala sobre sua carreira e ambições futuras

Bruno Tonelli concilia as duas profissões com um trabalho singular

Pedro vai...

No peito e na raça

A música na era digital e as mudanças no mercado fonográfico

Artigo

O artista Nerino de Campos une palavras e pintura

Diálogos

Sumário

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Capa

12Uai na TV

O trabalho de dublagem de

desenhos e seria-dos internacionais

chega a Minas

24Rafael Lage relata a dificuldade em expor

seu trabalho fotográfico sobre o preconceito

contra os artesãos da Praça Sete em Belo

Horizonte

O Mercado Novo se transforma em um

espaço de troca de ideias e cultura

Mercado de Cultura

O modo de ver de Samuel Aguiar

Exposição

Foto: Rafael Lage

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No peito e na RaçaBru

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Viver é uma arte!Assim pode ser resumida a relação do violonista, compositor, poeta e palhaço Bruno Tonelli com o cotidiano. Desde pequeno, a arte esteve presente em sua vida e sempre pareceu ser o caminho natural que deveria seguir

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Filho do famoso músico Geraldo Tonelli, Bruno Tonelli divide seu tempo entre o duo 7 Estrelo (com André Lanari), o tra-

balho circense como o Palhaço Arco-Íris, aulas de violão e guitarra e o trabalho solo “O Piano” que ho-menageia seu falecido pai. Desde pequeno, quando brincava no piano, Bruno passou sua vida respirando arte. “Lembro que quando tinha uns oito anos, achei um violão antigo no armário, corri com ele até meu pai e ele me ensinou os meus primeiros acordes”, o suficiente para tocar a primeira música: “Pelados em Santos”, da banda Mamonas Assassinas.

Depois dos primeiros acordes, foi na casa do pri-mo que descobriu sua primeira grande influência musical. Tocando em rodas de violão do bairro Buri-tis, em Belo Horizonte, os amigos sempre pergunta-vam se ele sabia “aquela” música do Nirvana, banda que ainda não conhecia... foi até a casa do primo que tinha o cd dá tal banda: “Lembro que eu coloquei o fone, primeira música, entrava a guitarra daí aquela bateria e a distorção. Cara, aquilo entrou lá dentro de mim... fiquei abismado! Na hora eu falei que que-ria tocar Rock and Roll”. A música responsável por tamanho espanto e admiração era “Smell Like Teen Spirit”, do disco Nevermind, e “aquela” que os ami-gos sempre falavam “Come as You Are”, do mesmo disco, o grande sucesso da época.

Com isso veio a primeira guitarra, o primeiro pe-dal de distorção, as aulas e as primeiras apresentações e experiências musicais na escola de música. Aos 13 anos, em 98, montou a primeira banda, com os ami-gos Eduardo Faleiro, na bateria, e Leandro Malias, no baixo, e desde o começo Bruno queria fazer suas pró-prias composições: “Eu admirava o Nirvana, o Sil-verChair, porque eram originais. Não podia montar uma banda e só tocar música dos outros, tinha que ser uma coisa nossa.”, nascia a Prime.

Quando a arte é um caminho natural...

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Depois de muitos ensaios, alguns shows e seis músicas autorais, com ajuda dos pais a banda grava em 2000 o primeiro cd, “Sickness”, e, com ele em mãos e com a ajuda do pai de Leandro que já tinha sido produtor de algumas duplas sertanejas, a ban-da começa a tocar em casas de show em Belo Hori-zonte, no interior de minas e até em festivais como o Camping Rock, e vendeu mil copias do primeiro trabalho.

“Nessa época eu já estava escrevendo poesias, queria que minhas letras fossem poéticas e gostava da liberdade do palco, ser performático. Rock and Roll não podia ser careta! Tinha que pular, ter liber-dade. Minha mãe ficou até decepcionada porque ela queria que eu fosse empresário”.

Bruno lembra que nessa época era muito in-fluenciado pelas dores do Rock and Roll, daí o titulo do primeiro trabalho, “Doença” (em tradução livre) que era reflexo das emoções que sentia na época. Du-rante os shows do primeiro cd e já com certo reco-nhecimento, agregando os primeiros fãs e tendo suas letras cantadas durante os shows, Bruno diz que sen-tiu necessidade de passar uma mensagem mais posi-tiva com suas letras, “Queria transmutar essa dor e passar uma coisa melhor para as pessoas, eu já esta-va fazendo isso com os meus poemas e quis colocar também na música”.

Com o lucro da venda do cd e dos shows, quatro anos depois a banda lança o segundo disco “Presen-te”, de 2004, este com letras mais positivas, maduras e com um som mais limpo.

“Foi nessa época que eu encontrei a figura do pa-lhaço, não sei bem como, eu já recitava poesias du-rante os shows e comecei a levar um nariz de palhaço comigo. Quando eu colocava aquela bolinha verme-lha no nariz eu sentia uma alegria tão grande que eu queria passar aquilo para as pessoas, daí comecei a usar essa mistura nos shows da Prime.”

Com esse novo disco a banda começou a fazer shows regulares em Belo Horizonte, em espaços como o Matriz, a participar de festivais em Minas Gerais e alguns shows no Rio de Janeiro. Em 2005, a banda acaba devido a conflitos sobre o rumo do trabalho e a difícil escolha entre o sonho de ser músico e a realidade que o vestibular e a faculdade

“Eu já recitava poesias durante os shows e comecei a levar um

nariz de palhaço comigo. Quando eu colocava aquela bolinha

vermelha no nariz eu sentia uma alegria tão grande que eu queria passar aquilo para as pessoas, daí comecei a usar essa mistura

nos shows da Prime.”

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exigem, “Eu tinha 17, e os meninos estavam com 18 anos, como estávamos tocando muito, a banda ia bem, mas não tinha aparecido nenhum contrato, nenhuma garantia era tudo independente. O apelo pra fazer uma faculdade começou a pesar. Resolve-mos acabar com a banda e cada um foi fazer uma graduação”.

Com o fim da banda, Bruno também fez vesti-bular e foi estudar filosofia na Puc, dado uma preo-cupação de trazer um conteúdo mais profundo para suas letras e para a poesia que criava. Nessa época, para ajudar nas despesas da faculdade, começou a dar aulas de musicalização para crianças, e sempre com-pondo e criando coisas novas. Gravou em casa o pri-meiro cd solo “Obra lar”, lançado com o próprio selo Receita Caseira, e com violão, flauta doce e piano, e canções em português.

“Não ter uma grande produção, não é desculpa pra ficar parado, hoje em dia, com um computador e ajuda dos amigos dá pra gravar um cd. Ser indepen-dente, na verdade, é depender de amigos”

Com o áudio feito num gravador de fita cassete antigo do seu pai, arte do amigo Paulo Peixoto e to-dos os instrumentos gravados por Bruno, ele diz que o importante neste trabalho era a música, a composi-ção e mostrar pra todo mundo que apesar do fim da Prime, a música nele ainda não havia secado. Dentro desse disco tem também uma música infantil, que o artista atribui a influência do lado palhaço que nesta época aflorava com força e começava a ganhar espaço na vida do artista.

“Depois que a Prime acabou eu comecei a sair um pouco mais da música, comecei a me apresentar na rua com o palhaço, me envolver com o teatro, e comecei a fazer umas festas, eventos onde, em vez de música, que requer uma estrutura maior, eu fazia o palhaço. Explorava esse lado mais teatral que queria desenvolver”.

Através da namorada, Luiza, Bruno conheceu André Lanari, e em conversa os dois se identificaram com suas histórias, André também tinha terminado sua banda, “Vende Frango-se”, os dois estavam pro-curando novas experiências musicais.

Deste encontro nasce o 7 estrelo, um duo que está no segundo cd e mistura ritmos regionais mineiros, com guitarra, baixo, flautas e programações eletrô-nicas fazendo uma mistura original e mais dançante, e que já rendeu uma turnê na Europa tocando em festivais de música eletrônica na Croácia, Itália, Ir-landa, Alemanha e Inglaterra, além de grandes festi-vais nacionais como o de Cachoeira Alta e o Universo Paralelo, em Pratigi e é um dos maiores festivais do gênero no mundo.

“Dentro do 7 Estrelo, comecei a misturar tudo. Criei um personagem que é palhaço, poeta e músico. Comecei a pensar mais no impacto visual, a ter um figurino, e querer fazer do show do 7 estrelo um es-petáculo para todos os sentidos, já que o som é mais psicodélico”.

7 Estrelo, com o músico André Lanari. União de performance e boa música

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“As vezes eu to entediado, visto o

palhaço e vou pra rua, pra quebrar um pouco da rotina das pessoas,

falar uns poemas, levar coisa boa para o

mundo.”

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Ator e músico, Ricardo Righi (também

conhecido como “Boi”), empresta sua voz

para vários personagens estrangeiros

de desenhos animados. Ele conta para a

Holofote como é este trabalho que saiu,

há pouco tempo, do eixo Rio-São Paulo e

agora chega a Minas

Rica

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A VOZmineiraQuando vamos assistir um DVD de um

filme estrangeiro, geralmente optamos pelo som original e legendas, mas gran-

de parte da qualidade de um ator está em sua fala e entonação de voz, e algumas vezes perdemos alguns detalhes de composição do cenário, da feição dos per-sonagens e vários outras minúcias visuais por estar-mos com os olhos grudados no texto da legenda. Faça o teste: assista a um filme que tem áudio original em português com legendas. Elas são hipnóticas! mesmo entendendo tudo o que foi dito, não conseguimos tirar os olhos delas. Pode-se fazer o teste com áudio tam-bém em português, mas com legendas em uma língua que você não domina nada... ainda sim, as legendas puxam nosso olhar. Pensando dessa forma, começa-mos a entender melhor a importância dos dubladores de programas televisivos e filmes.

Os trabalhos de dublagem de séries, desenhos ani-mados e filmes já são uma realidade em Belo Horizon-te, tirando o monopólio do eixo Rio-São Paulo. Claro que os grandes estúdios e cursos ainda estão localiza-dos por lá, mas a qualidade dos dubladores mineiros tem se destacado em canais de grande destaque como a HBO Brasil.

O ator e músico Ricardo Righi, também conhe-cido como “Boi”, empresta sua voz para diversos personagens que estão no ar nos canais por assina-tura e público belo-horizontino nem imagina que é um conterrâneo que dá voz aos personagens em português. Estudante de artes cênicas na UFMG, já participou de diversos curtas e filmes em BH, tem na dublagem um meio de ganhar uma renda extra e continuar trabalhando em sua área. Ele está no elen-co fixo do desenho Spirou & Fantasio, onde dubla dois dos protagonistas e vários outros coadjuvantes, As Aventuras de Merlin, série adolescente britânica e a série Epitáfios, todas exibidas pela HBO, além de participações esporádicas em diversos outros progra-mas.

Na sala onde todo o trabalho é feito, há apenas uma estante com as falas do personagem, um micro-fone e um computador, onde o dublador vê o episó-dio com som original. Na sala ao lado, vendo toda a gravação por um vidro com isolamento acústico, fica o diretor passando as instruções por fone, gravando e sincronizando as falas em um computador. São traba-lhadas as falas de um personagem de cada vez, mesmo quando o mesmo ator é o responsável por vários, para

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não se perder o ritmo das en-tonações de cada um. Apesar

do espaço apertado, o momento da gravação não é nada monótono,

principalmente quando se está dublando programas cômicos: cada reação do perso-

nagem é interpretada pelo dublador. Para Righi, ser ator é fundamental para o traba-

lho de dublagem: “A formação como ator é impor-tante demais, pois é aí que o sujeito encontra em si mesmo os caminhos que ele trilha pra encontrar sua expressividade, numa relação fortíssima entre forma e conteúdo, por isso é importante não só pro dublador, mas pro ator de forma geral, um conhecimento amplo das artes e suas diferenças estéticas. Além dos aspec-tos mais técnicos que dão qualidade a voz, a relação entre ressonância e timbragem vocal, a expressivida-de, os recursos físicos que se pode usar para a voz, é fundamental também pro dublador uma dicção que no mínimo esteja próxima da perfeição”. Ele também afirma que a voz é apenas uma das ferramentas de um ator, e não há meios de desvinculá-la dos gestos.

O ator também afirma que prefere dublar dese-nhos animados a filmes: “gosto de trabalhar a cari-catura, gosto de trabalhar o grotesco e a fantasia, no melhor sentido da palavra arte, que vem de artifício. Também acho que é onde crio coisas mais interessan-tes e curiosas, eu acho fundamental a jocosidade e ludi-cidade”. A principal diferença entre filmes e desenhos para esse trabalho é exatamente o exagero, pois não é preciso tentar colocar uma voz possível para o perso-nagem, mas uma voz que soe bem, que componha o estereótipo de alguém completamente fantasioso.

Na cabine de gravação, o ator tem um moni-tor para ver o episódio na linguagem original, papéis com as falas em português e a diretora de dublagem acompanha todo o processo gra-vando as faixas no computador

Conde Champagnac, personagem de Spirou e Fantasio dublado por Righi

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ELIZABETH FARIA

A estilista por trás

da Vivaz

BARCELONA

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Mais sobre o artista

Ricardo Righi, além de ator e dublador, trabalha em vários outros campos da arte. Acima, na banheira, a banda Ram, onde o ator participa como baixista. Ao lado, o teatro de bonecos com a peça Matias e O Bolo de Morango. Abaixo, ensaio para peça Banheiro Feminino com a atriz Bruna Chiaradia. Ele também já fez produção de palco e iluminação em várias peças.

O importante não é traduzir ao pé da letra, mas dar sentido, levando em conta a cultura local: algu-mas piadas e trocadilhos não podem ser traduzidos sem perder o sentido, é preciso achar um equivalente no português, modifi cando o texto original. Outra difi culdade é a sincronia dos termos em inglês e em português. Ricardo lembrou de uma vez que teve de

traduzir o termo “teen court” (tribunal adolescente), mas a fala em português tinha que fi car muito rápida para caber dentro do tempo gravado. Aí entra o papel do diretor, que antes dos dubladores assiste a todo o episódio com o som original e identifi ca onde haverá esse problema, depois, estuda uma forma de mudar uma fala sem comprometer sentido e o enredo.

O que faz um diretor de dublagem?

Fotos: Divulgação

Page 17: "A beleza da margem, à margem da beleza" - Entrevista com Rafael Lage - Revista Holofote

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Uma carreira que nasceu no Jequitinhonha

e agora busca novos rumos na capital

Pedr

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O músico Pedro Morais, em entrevista para a Holofote na Agência Status, na Savassi, conta como começou seu interesse por música e qual o caminho que pretende seguir com sua carreira nos próximos discos

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Na busca incessante pela canção, e por uma identidade que reflita a diversidade do que pensa, do que escuta e do quer

passar para o mundo. Assim é a relação do violonista e compositor Pedro Morais com o mundo da música.

“Me lembro que meu pai tinha muitos vinis em casa. Ele tinha muito cuidado e não deixava eu mexer em nada. Um dia, viu que eu me interessava e me en-sinou a cuidar, colocar pra tocar na agulha, guardar, limpar e começou a me deixar eu escutar... tinha um vinil do Caetano chamado “Uns” , eu o escutava o dia inteiro, isso ainda menino”.

Em Minas Novas, pequena cidade do Vale do Je-quitinhonha onde morou na infância, a busca pela música começou a ganhar força. Em casa, Pedro ou-via muito Novos Baianos, Beatles, Elis Regina e, nos finais de semana, sua casa era tomada por músicos, amigos de seus pais: “meu pai tocava e compunha. Minha mãe sempre se achou meio cantora. Na época eram muito ativos musicalmente. Acho que se não fosse isso, não estaria fazendo música hoje”.

Aos sete anos, Pedro descobriu o violão, pegava o instrumento do pai escondido e ensaiava os pri-meiros acordes, até que um dia foi flagrado pela mãe que prometeu não contar ao pai desde que ele tivesse cuidado com o instrumento, “ela disse que não ia fa-lar nada pro meu pai e me ensinou como guardar ele direito e cuidar bem, mais acho que provavelmente ela contou pra ele (risos), porque um pouco depois ele me deu um violão velho, que estava no fundo do quintal do meu avô. Era verde, com a borda preta igual de repentista, foi meu primeiro violão”.

Aos poucos, foi conhecendo as músicas contem-porâneas e o pop, não se segurando apenas à cultura do Jequitinhonha, mas que sempre teve influência em suas composições. “Eu tinha uns 13 anos, quando saiu o primeiro Cd do Skank, do Pato Fu, Jota Quest e com isso eu comecei a ver a música pop como mais simpa-tia, era uma música mais simples e que fala pra mais gente e ao mesmo tempo”. No início de sua carreira musical, tinha vergonha de cantar, ficando responsá-vel somente pelos violões e guitarras, mas, escutan-do Cássia Eller, ele começou a perder o medo. Ele via em Cássia um exemplo de performance e atitude que queria ter também, mas só alcançaria cantando.

Page 22: "A beleza da margem, à margem da beleza" - Entrevista com Rafael Lage - Revista Holofote

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Para o artista, estão colocando-o em um local onde ele é o “bonzinho”, e isso, artistica-mente, não é interessante. Ele pretende mos-trar um lado mais ativo, agressivo em seus próximos trabalhos. Atualmente, o musico está fazendo um curso de autoprodução artística, o que acredita que dará mais transparência aos seus próximos trabalhos e facilitando a men-sagem que quer passar para o público.

Suas letras falam principalmente sobre as-suntos abstratos, uma visão de mundo bastan-te particular, mas com forte poesia.

Pedro Morais revela como foi a composi-ção da música “Pedro Vai” não e autobiográ-fica. Segundo o cantor, a letra e de seu amigo Magno Mello, que fez uma música falando sobre os diversos “Pedros” que saíram do inte-rior e foram tentar a vida na cidade, o fato de ter passado a letra para o Morais cantar foi só uma coincidência.

O musico está fazendo faculdade de Licen-ciatura em Música na Universidade Estadual de Minas Gerais, mas afirma que tem grande dificuldade de se encaixar no meio acadêmico e entender a musica com certas regras: “Eu te-nho uma certa birra da musica racionalizada demais, até hoje ler partitura e essas coisas só sei o básico. Não consigo entender que a mú-sica tenha que passar por esse lugar matemá-tico”.

Cansei de ser Bonzinho

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Rafa

el L

age

Relatos sobre o que um fotógrafo tem que passar para mostrar um trabalho que questiona ações políticas

No dia 6 de novembro de 2009, eu estava passan-do pela Praça Sete e reparei que havia alguns cartazes afixados nas paredes pelos artesãos,

parei um instante para ler e me dei conta de que protesta-vam pelas constantes batidas policiais e pelas apreensões dos seus trabalhos artesanais, de suas ferramentas e até mesmo de matéria prima. Antes que eu terminasse de ler os cartazes, surgiram alguma motos da polícia e começou um cerco em todo o quarteirão, fecharam da Afonso Pena até a Tamoios, vieram mais uns 2 carros de apoio, um camburão, a cavalaria também estava lá e dois policiais de bicicleta.

Foi uma operação especificamente voltada contra os arte-sãos. Um deles foi jogado ao chão, agredido e seus pertences apreendidos, os cartazes de protesto foram arrancados provo-cando um grande tumulto, inclusive com protestos das pes-soas que passavam no local e manifestaram contra a violência da polícia. O saldo deste dia é que dois artesãos foram presos, porém ao chegar a delegacia foram liberados com ajuda da Defensoria Pública e um processo foi instaurado contra a po-lícia por esta ação.

Neste dia, eu estava sem a câmera fotográfica e me lamen-to muito até hoje por isto, pensei em como poderia manifes-tar toda essa sensação de impotência que tive no momento, ao ver tamanho horror por aquela abordagem policial, então comecei a conversar com alguns artesãos que ali estavam e combinei que no dia seguinte viria fazer umas fotos e eles se animaram com a idéia.

Fotos: Rafael Lage

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No dia 7 de novembro voltei à Praça Sete e conversei com todos os artesãos que estavam ali, um a um e lhes expliquei que eu queria fazer um trabalho focado na beleza cultural e estética que eles possuem, daí veio o título do trabalho, eu queria mostrar a beleza destas pessoas, que estão a margem de uma beleza hegemônica e pré fabrica-da, este conceito do que é belo ditado pelas novelas e propagandas da grande mídia.

Resolvi por fazer uma denúncia da beleza e, em contra partida, a denúncia da violência policial. Se olharmos com profundidade o tema, veremos que a ação da polícia e da prefeitura decorrem de um equívoco de percepção sobre este grupo cultural, equívoco este que se estende a sociedade em geral. Por isto, desde o inicio meu trabalho tem o foco em descriminalizar e humanizar os artesãos e comba-ter as causas do preconceito e da discriminação que recaem sobre eles.

No dia 11 de novembro, retornei a Praça Sete para entregar as fotos impressas e acabei realizan-do outra sessão de fotos. Chamei alguns artesãos para pensarmos em como utilizar aquelas imagens que eu estava registrando. Decidimos realizar uma exposição no local, usando uma “asa” (estrutura que os artesãos usam para expor seus trabalhos, semelhante a um mural, criado com tubos de pvc e um pedaço de pano) para expor as fotos. Decidimos também que uma das fotos seria alguns parágrafos da nossa constituição e o meu nome não seria cita-do em nenhum local, o que caracterizava ser uma

manifestação coletiva de um segmento marginali-zado socialmente e não uma exposição fotográfi ca de um indivíduo.

Eu já tinha conhecimento que pela constituição federal de 1988, de acordo com o parágrafo IX,(livre a expressão da atividade intelectual, artística, cien-tífi ca e de comunicação, independentemente de censura ou licença). Eu possuía o direito de colocar estas fotos na rua independente de ser uma mani-festação, mas eu já intuía que haveria uma reta-liação por parte da prefeitura diante da exposição, eu busquei ler o código de posturas do município, que é um conjunto de leis especifi cas que regem o uso do espaço público em Belo Horizonte. E eis que no seu artigo 38, encontrei a legitimação do que pretendíamos fazer: Art. 38 - O uso do logradouro público depende de prévio licenciamento, exceto passeata e manifestação popular.

Então na sexta feira, 13 de novembro, uma se-mana exata após o incidente, lá estava eu, com 15 fotos de 30x45 cm, um monte de tubos de pvc e um pedaço de pano. Coincidentemente, havia uma ou-tra batida policial, um dos artesãos estava com uma câmera que um policial tentava toma-la de sua mão. Imediatamente saquei a minha câmera e fi z a foto. Então vieram pra cima de mim, querendo que eu apagasse a foto, iniciou-se uma confusão, pois me neguei a fazer isto e então apareceu um jornalista mostrando a carteira da empresa em que trabalha e perguntou o que estava acontecendo. De repente, tudo mudou: os policiais abaixaram o tom, solta-

À margem da beleza...

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ram os artesãos retidos e ficaram 20 minutos tentan-do se explicar pro repórter. Uma cena patética de se ver! O repórter não publicou a noticia, porém este incidente, foi algo muito proveitoso para mim, pois nos dias que se seguiram eu pude fotografar várias batidas policiais no local sem ser incomodado, pois o comandante da operação era sempre o mesmo e já me conhecia, ignorando minha presença e deixando fazer algumas fotos das abordagens e apreensões.

Quando os policiais se foram, começamos a cons-truir a “asa”, com a ajuda dos artesãos.

Foi fantástico tudo que aconteceu neste dia! As pessoas paravam pra olhar sempre com aprovação. Ninguém se queixou do conteúdo das fotos, tampou-co da estrutura, pelo contrário, o que ouvíamos era a alegria dos passantes de serem pegos por aquela intervenção, muitos elogios não só as fotos, como também a causa em si. E pros artesãos foi super importante, senti que a autoestima deles cresceu muito depois deste dia.

Foi tão boa esta experiência, que no sába-do dia 14 resolvi por levar novamente as fotos para a Praça Sete, como eu tinha um outro as-sunto pra tratar, montei a exposição e fui em-bora, apenas avisei aos artesãos que voltaria ao fim da tarde para buscar o material e tudo correu bem.

No domingo resolvi ir à Feira Hippie, local onde os artesãos são sistematicamente perse-guidos e expulsos do local, embora a feira ori-ginalmente tenha sido criada por eles, nos idos de 1969 e na praça da liberdade, a prefeitura foi pouco a pouco cooptando a feira, inserin-do uma praça de alimentação, outros artistas e por fim um monte de coisas pré fabricadas, o que veio a descaracterizar o real sentido da feira, que era ser de apenas produtos artesa-nais, produzidos de modo manual. Isto explica inclusive o porque dos artesãos terem se des-locado para o quarteirão fechado da Praça Sete, destituídos do seu local original, que era a feira hippie, e na ausência de qualquer política pú-blica do município com relação a eles, tiveram que ocupar a praça, isto se deu a mais de 20 anos e permanece assim.

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Uns 30 minutos depois de montar as fotos, apare-ceram 8 fiscais da prefeitura, todos a paisana e come-çaram a me intimidar. O que parecia ser o líder disse que se eu não retirasse as fotos, eles fariam a apreen-são, eu então lhes expliquei que o que estava fazen-do tinha embasamento legal, eles ignoraram o que eu havia dito e repetiram a ameaça, eu então chamei dois policiais que passavam pelo local e lhes expliquei o que estava ocorrendo. Os policiais entenderam toda a situação e impediram a ação dos fiscais, o que gerou uma grande revolta neles e então fui ameaçado que num outro momento eles fariam a apreensão.

E foi o que por fim aconteceu no dia 18 de no-vembro, era 11 da manhã, eu fui montar as fotos na praça sete junto aos artesãos e eu mal havia termina-do a montagem, apareceram diversos fiscais a paisana, acompanhados de um policial que havia sido destaca-do especificamente para validar a operação. Eles che-garam com toda a violência possível, ignorando todos os argumentos que davam legitimidade a ação e fize-ram a apreensão das fotos e do expositor. Alegaram que eu estava obstruindo a via pública. A ironia é que

no mesmo dia, acontecia uma manifestação na parte de baixo da praça, a poucos metros, era uma associação que lutava pelos direitos dos aposentados, eles esta-vam com dois banners, um deles ficava estendido pelo chão da praça e outro como um mural, ambos imensa-mente maiores do que a nossa manifestação e, quan-do fui perguntar a eles possuíam alguma autorização da prefeitura, os organizadores riram e disseram que nunca foi preciso autorização para manifestação pu-blica na Praça Sete.

Eu me dirigi então ao policial que acompanhava os fiscais e lhe disse que queria registrar uma ocor-rência pela ação que eles estavam realizando, ele me disse pra procurar uma delegacia por conta própria e que ele não iria colaborar em nada comigo. Momentos depois ele veio em minha direção e disse que o acom-panhasse até uma delegacia, onde seria registrada uma ocorrência, ele então chamou um carro de apoio da po-licia, me indicou para entrar e apesar de haver espaço na viatura ele resolveu ir na kombi da prefeitura que realizava a apreensão. Ao chegar na delegacia descobri que a situação havia se invertido, o fiscal da prefeitura

Polícia, Política... Poder

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é que estava prestando queixa contra mim, alegando que eu havia ofendido a sua honra. Explico, enquanto realizavam a apreensão, ainda na Praça Sete, em um determinado momento eu disse tanto ao chefe dos fis-cais quanto ao policial, que eles estavam ali roubando não só um material que era meu, como também rou-bavam meus direitos como cidadão de protestar contra algo que eu não concordo.

Quando descobri o que estava acontecendo, me dirigi ao chefe dos fiscais e dei uma dura nele, falei o quão baixo era ele como pessoa por ter a covardia de inverter a situação, me dirigi então ao policial e disse o mesmo por estar apoiando aquela ação. Não sei bem o que aconteceu, os dois começaram a con-versar e, 5 minutos depois, o chefe dos fiscais resolveu re-tirar a queixa imediatamente. Nessa palhaçada se passaram mais de quatro horas até que eu fosse liberado. Fui imedia-tamente à defensoria pública e entrei com um mandado de segurança contra a ação da prefeitura.

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Depois disso tudo, continuei fotografando a Pra-ça Sete e os artesãos. Pude fotografar 11 batidas poli-ciais contra os artesãos, todas em dias diferentes. Em todas sempre houve tensão por parte dos policiais, e sempre recebi ameaças. Inclusive em duas situações eles chegaram a me impedir de fato, nestes acasos eu registrei uma ocorrência na corregedoria. Uma das vezes, um dos policiais me disse “Fique Calmo, agente só vai molhar esse pedacinho aqui onde ficam os “hippies”. Eu então peguei a câmera e comecei a fotografar, com pouco tempo o Sgt. Dias, que estava escoltando os funcionários da prefeitura veio até mim e me mandou pra p.q.p. antes de me perguntar qualquer coisa e mandou que eu apagasse as fotos. Me recusei, ele insistiu e ameaçou me levar pro camburão. Por um mo-mento até pensei em deixar ser levado, afinal, não há crime algum no que estava fazendo, ao chegar na delegacia tudo iria se resolver e eu ainda poderia prestar uma queixa con-tra ele no próprio local, mas o medo de que algo acontecesse no caminho me fez vacilar e

perguntei o que ele queria que eu apagasse especifi-camente, ele respondeu que queria tudo! Me neguei e apaguei apenas uma das fotos onde ele aparecia. Nessa hora, havia muita gente em volta e ele ficou constrangido de insistir.

Eu cheguei a ligar para a acessória de imprensa da polícia militar e conversei com a Ten. Debora, ela me informou que o policial não tem direito de im-pedir que eu realize fotos de uma operação em local público, que não existe lei alguma que impeça o exer-cício da minha profissão nestes casos.

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Toda a saga desta exposição/manifestação, evi-dencia que a perseguição aos artesãos não passa uni-camente pela questão do comércio, é uma questão de “higienização social”. O problema é ideológico e nis-so a manifestação foi clara, pois ela estava legalmen-te fundamentada, no entanto, foi vítima do abuso de poder por uma questão de preconceito, até mesmo o

argumento de que ela obstruía o passeio pú-blico cai por terra, já que havia outra mani-festação que ocorria no mesmo local, de pro-porções bem maiores e não sofreu nenhum tipo de retaliação.

E penso mais, acho que esta política de higienização social não esta voltada somen-te aos artesãos, ela atinge a diversos grupos sociais, principalmente os marginalizados e invisíveis, mas que no fim acaba por prejudi-car a todos os moradores de Belo Horizonte, independente da faixa social, que são priva-dos dos seus direitos.

... a beleza da margem

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A questão que este trabalho levanta, é a crimi-nalização do artista. Esta lógica perversa instituída pela prefeitura retira os trabalhos artesanais e suas ferramentas, inevitavelmente empurrando-o para a mendigância ou para a bandidagem.

A prefeitura age deste modo não por pura mal-dade, na verdade é ignorância. Eles interpretam o artesão como um camelô, mas a questão é outra, o camelô ele esta revendendo um produto, ele compra por x e vende por y, visa o acúmulo de capital, já o artesão expõe o que produz e não esta preocupado no valor que vai vender, pois o preço de cada objeto é totalmente subjetivo e na maioria das vezes, sub-valorizado por estar exposto na rua. Todo dinheiro adquirido com as vendas são para cobrir o dia a dia, pagar um hotel, comprar comida e pagar um ônibus

para a próxima cidade. O artesão não produz simples objeto, ele produz um objeto cultural, recheado de técnicas artesanais antiquíssimas, com influências do artesanato indígena brasileiro, as filigranas da joa-lheria portuguesas, as malhas inglesas, é um produto carregado de referências históricas e culturais.

Quando a prefeitura apreende o expositor de um artesão, o que ela faz é motivar ele a construir ou-tro e permanecer ali, desafiando toda esta situação. A prefeitura pensa como um comerciante e acha que vai desestimular o artesão deste modo, mas para o ar-tesão a perda não é material, pois ele não ve sua arte como produto, o mal que fica é a revolta, a ofensa, mas não funciona, há anos que isto vem ocorrendo e nada muda, porque o artesão prejudicado vai em-bora e no outro dia chegam outro três, este pessoal

Artesão não é criminoso

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esta em trânsito constante, a Praça Sete é um local de passagem de artesãos de todo o país, e até da América Latina.

Essas coisas não começaram no dia 6 de novem-bro, a Praça Sete sempre foi assim, desde que os ar-tesãos estão lá, essa é a política da prefeitura e nunca deu resultado. E não dá resultado porque o pensa-mento, a interpretação deles esta equivocada. E nisso ai, é dinheiro público e material humano que esta sendo gasto. Teve dois sargentos que não se importa-ram que eu fotografasse e inclusive, me disseram que não gostam de abordar os artesãos, mas que são or-dens que vem de cima, que tem de reprimir. Mas com os artesãos é diferente, quanto mais você reprimir, quanto mais você apertar a mola, com maior força virá uma resposta a esta pressão, o trabalho “A Bele-za da Margem” é uma resposta a isso e pra mim, sem dúvida foi a melhor coisa que pude fazer com a foto-grafia, este trabalho marcou um amadurecimento no meu processo fotográfico e o raro é que emergiu uma pessoa do próprio movimento para documentar isto, se fosse alguém de fora não teria a mesma visão.

Todas as fotos exibidas nesta matéria foram utilizadas na exposição de Rafael Lage na Praça Sete em Belo Horizonte

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s“As “Artes Plásticas” não são nada

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modificar, reestruturar, re-significar os

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conceber e divulgar nossos sentimentos e,

principalmente, nossas idéias.”Amaro Braga

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Texto Art’in Foco Comunicação

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Com uma necessidade urgente de colocar para fora seus conflitos, suas aflições, sua maneira de ver o mundo, Nerino de

Campos percorre um caminho muito intenso, mas repleto de descobertas, através da busca de uma lin-guagem própria. Sua obra singular é sinônimo da liberdade de criação.

Desenhista, ilustrador, artista plástico e escritor, Nerino vem conquistando seletos e fieis admira-dores no meio artístico ao conseguir transmitir os sentimentos por meio de imagens e textos por ele produzidos. Em seu blog, intitulado “A NÁUSEA – REVISTA DE LITERATURA E ARTE”, tem ótima aceitação do público midiático que surgem de diver-sos lugares do país.

Uma vez inserido na mídia digital, Nerino abre espaço para que sua arte seja apreciada por um pú-blico variado e possibilita o despertar do interesse mais profundo no campo da arte e da literatura. Suas obras transparecem um estilo bastante pe-culiar de retratar a realidade e provoca no público um estranhamento que o leva a resistir à alienação através da recepção tátil das obras de arte.

Atualmente, cursando Artes Plásticas na Escola Guignard, Nerino de Campos frequentou cursos de pintura, desenho, serigrafia e gravura em metal na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ) e tam-bém os ateliês de artistas como: Luiz Áquila, Jadir Freire, Humberto França. Foi premiado com Men-ção Honrosa na Bienal do Livro do Rio de Janeiro e teve um conto selecionado entre os 1.584 trabalhos que concorreram em concurso patrocinado pela Rá-dio France Internacionale. Realizou, em 2002, ex-posição na Galeria Atrium de Belo Horizonte, onde vendeu a maioria de suas obras expostas. Premiado no concurso “Contos do Rio”, do jornal O Globo do Rio de Janeiro, teve seu conto publicado no caderno literário Prosa & Verso.

Nerino também pintou paredes do Espaço Cul-tural Casinha, no Barro Preto em Belo Horizonte e expôs no mês de Outubro de 2010 vários quadros na Cervejaria Devassa, na Savassi.

Nerino pintando as paredes do Espaço Cultural Casinha, no Barro Preto em Belo Horizonte

Para conhecer mais do trabalho do artista, visite seu Blog - blogdonerino.blogspot.com

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O artista Nerino de Campos sempre publica em seu blog (blogdonerino.blogspot.com) pequenos contos

ou poesias, ao lado de uma de suas pinturas. Texto e imagem se compõem formando uma expressão única.

Os textos são de temas diversificados, abordando pensamentos do artista, brincadeiras com palavras ou

histórias do cotidiano. Vale a pena conferir seu trabalho.

ComPonhoTiroRasgoRiscoRioMioPio

ComPrimoSaltoAltoSoltoSinto DezAfio

ComTudoFico CegoFicoSurdoFicoMudo

Construção

ComPletoComDizenteComCludenteComTagio

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O bar, o seu dono e todos os seus freqüentadores eram da favela. O dono do bar gostava de Mozart e tinha uma reprodução de Toulouse Loutrec na parede. Por dentro do balcão, feito com restos de madeira de obras da cidade havia alguns livros que o dono do bar gostava de folhear. Ao anoitecer ele servia cachaça, ao som de Mozart para fregueses indiferentes, que sequer olhavam para a reprodução de Toulouse Loutrec.

O dono do bar também não se interessava muito pelas coisas dos seus fregueses, porém se sentia ofen-dido quando carregava na maquiagem para agradar e era tratado com a mesma indiferença que os fre-quentadores dispensavam à obra de Loutrec.

Indiferença

Foi numa época, quando eu me encontrava no auge da lucidez, e as pessoas, talvez por não me en-tenderem, me tratavam com desdém, que eu descobri que o raciocínio tem uma linha. Sabia o que era, mas não sabia explicar. O raciocínio tem uma linha. Você vai seguindo aquela linha, de repente, sai dali e pega outro caminho, deixando para voltar depois, e desse caminho você vai para outro, para outro, para vários outros, e depois volta para a linha principal. Foi nes-sa época também que eu comecei a não admitir que as pessoas saíssem da linha principal e conversassem comigo fazendo de uma linha secundária qualquer a principal. Eu as entendia perfeitamente na linha principal; por que então a secundária?

Para tentar me organizar, passei a escrever so-bre a linha principal e as secundárias. Escrevia até andando pela rua, e ia deixando as folhas para trás. Queria entender o raciocínio e queria também que o raciocínio entendesse a minha lógica. É claro que ninguém entendeu nada, e como sempre acontece, as pessoas resolveram me ajudar, como se eu, e não elas, precisasse de ajuda. Minha fragilidade não permitiu que eu reagisse, e hoje, depois de muito tempo inter-nado, já aceito docilmente que as pessoas passeiem livremente pelo meu raciocínio.

A Linha

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É comum entre os jovens de Belo Ho-rizonte conversas sobre a falta de lu-gares na capital que exponham cul-

tura de forma barata. As opções se encontram sempre nos mesmos estabelecimentos, e ainda falta divulgação por parte da grande imprensa sobre os pequenos festivais independentes que ocorrem no centro, Savassi ou mesmo debaixo do viaduto de Santa Tereza, que sofre com níti-da falta de infra-estrutura.

Por falar em falta de estrutura, o terceiro an-dar do Mercado Novo, no centro da capital, é uma amostra de como um espaço gigantesco potencial é abandonado pelos governantes. O terceiro e úl-timo andar, único administrado pela prefeitura, possui poquissimas lojas em funcionamento e a sujeira é aparente. Um espaço tão grande, em ple-na região central, pode ser aproveitado de forma diferente.

Mer

cado

Nov

o O Espaço Inusitado

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Pensando nessas carencias, o pessoal do Informa-tivo Cultural Mixórdia e o Coletivo Urubois promo-vem a reedição do festival Kréu Krio, realizado em 2008, agora com o nome de Vendendo o Peixe (refe-rência a um peixe pintado no banheiro do estabeleci-mento que ganhou a simpatia dos responsáveis pelo mercado, que permitiram a realização desta segun-da edição). O espaço do terceiro andar do Mercado Novo para expor trabalhos de todo e qualquer artista de BH, seja nas artes plásticas, música, cinema, gra-fite, fotografia...

Em seu blog, a organização do evento mostrou total abertura a sugestões de como arrecadar os fun-dos necessários para a execução do festival e mon-taram uma grade de programação que não seria to-talmente cumprida, já que não haveria impedimento algum caso um artista não agendado quisesse se apresentar: o que aconteceria ali era imprevisível! Um outro objetivo do evento foi arrecadar fundos para a reforma do banheiro público do Mercado, que estava praticamente sem condições de uso.

Numa tarde de Sábado, 18 de setembro de 2010, o festival abriu as portas do mercado para todos que quisessem mostrar, ver ou conversar sobre qualquer assunto naquele espaço inusitado da cidade. O im-portante era deixar a criatividade de cada um livre. Andando pelo evento, podia-se ver cerca de 300 pessoas aproveitando o abandonado terceiro andar, promovendo shows musicais, intervenções teatrais, exposições fotográficas e muito mais.

O que mais se via no local eram os grafiteiros, que atuaram em praticamente todas as paredes do local, o que amenizou as paredes mal pintadas e manchadas. Até o chão foi utilizado como tela. Um pequeno palco foi montado e trazia o som com atrações ao vivo de diversos estilos musicais: de música caipira a rock n` roll. Uma sala improvisada com um projetor e pol-tronas que pertenceram ao antigo cinema de rua La Boca formaram o “seu filho” La Boquinha, onde exi-biam filmes de autoria de qualquer um que pudesse e quisesse mostrar o filme, fosse ele profissional ou caseiro. Pelo chão, dezenas de cavaletes de candida-tos a eleição com intervenções com tintas e recortes alterando a mensagem dos políticos, como forma de protesto contra a política e a sujeira produzida no pe-

ríodo eleitoral. Não havia restrição aos artistas.Apesar de os organizadores estarem presentes,

não parecia haver ninguém trabalhando pelo evento (com exceção de uns poucos seguranças que não ti-veram problemas algum com o público). A execução do festival parecia estar fluindo sozinha...

Difícil dizer que foi um exemplo de organização, mas realmente não pre-cisou! Tudo fluiu como deveria e o evento foi um sucesso, tanto de pú-blico quanto de objetivos cumpridos: o terceiro andar ficou mais bonito com as pinturas, os artis-tas que quiseram expor seus trabalhos conse-guiram os olhos de um variado público sem ter que pagar por isso e to-das as pessoas presentes conseguiram se divertir.

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Fotógrafo de 24 anos, formado em jornalismo pela Universidade Fumec. Atualmente trabalha para o jornal O

Tempo fazendo a cobertura especial da XIII Copa Centenário de Futebol Amador, o maior campeonato de futebol amador do estado. Atua também como freelancer.

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Nunca foi tão fácil reproduzir uma música. Em nenhum outro momento da história, as pessoas ti-veram tamanho acesso às gravações sonoras. A dis-tribuição da música nas redes digitais permitiu que artistas desconsiderados pela indústria fonográfi ca pudessem expor sua produção para milhares de pes-soas, ultrapassando os limites impostos pelos contro-ladores do mercado de bens artísticoculturais e pela indústria do entretenimento. Um dos fenômenos mais impressionantes da digitalização foi a amplia-ção da oferta de bens musicais na internet, resultan-te da crescente facilidade de gravar, editar e divulgar um álbum a custos baixíssimos. As barreiras de en-trada para atingir milhares de fãs estão sendo gra-dativamente reduzidas. O sucesso depende mais da qualidade do que da capacidade de articular e geren-ciar negócios artísticos. A atividade de intermediação da cultura está sofrendo um processo de desgaste e

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A música na época de sua reprodutibilidade digital*

*Este artigo faz parte do e-book “O Futuro da Música depois da Morte do Cd” , organizado por Irineu Franco Perpétuo e Sér-gio Amadeu.

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mutação. A indústria fonográfi ca e os controladores das grades de veiculação musical nos rádios e TVs agora enfrentam as redes P2P, os blogs, os videologs, o YouTube e os audiocasts. Na mesma rede em que baixam suas canções preferidas, os amantes da músi-ca podem consultar quem são os novos talentos não somente lendo os blogs das pessoas em que confi am, mas também indo até os sites dos músicos e bandas que pretendem conhecer.

Podem acessar as comunidades de fãs de um músico nas redes de relacionamento, mesmo que nunca ninguém em sua cidade, estado e até país já tenha ouvido falar nele. Esse é mais um elemento que compõe um cenário bem distinto do anterior à expansão das redes informacionais. A comunicação mediada por computador e a metalinguagem digital estão entregando um enorme poder aos músicos. Es-tão retirando da indústria cultural a sua gigantesca força de intermediação e de defi nição de quem pode-rá atingir o sucesso. As redes digitais também estão ampliando o espaço da diversidade de estilos para a música da forma como nunca ocorreu em todo o pe-

ríodo de expansão das formas de reprodutibilidade analógicas. Sem dúvida, Alejandro Piscitelli tem ra-zão ao afi rmar que a “internet foi o primeiro meio massivo na história que permitiu a horizontalização das comunicações, uma simetria quase perfeita entre produção e recepção, alterando de forma indelével a ecologia dos meios”. A música, como todas as mani-festações culturais da humanidade, é historicamente defi nida. Os seus elementos constitutivos estão em constante mudança. Todas as artes, em particular, a música, adquiriram uma relação intrínseca com a evolução técnicosocial dos meios de comunicação. As alterações tecnológicas são assimiladas ou descarta-das pelos grupos sociais exatamente por não serem neutras. Difi cilmente elas determinam a história, sendo mais determinadas pelas decisões dos grupos hegemônicos e contrahegemônicos e pelos resul ta-dos de suas disputas. A questão passa por entender o impacto que a criação, a produção e a distribuição musical vêm recebendo da digitalização intensa dos nossos bens simbólicos em um cenário de conver-gência comunicacional crescente.

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Conteúdo licenciado pelo Creative Communs para uso não comercial

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