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A BÚSSOLA Direção: Maria Antónia Ferreira. Coordenação: Fátima Bonzinho. Equipa Técnica: Alice Murteira, António Viana, Maria Angélica Manoel, Manuel Dias, Rute Bandeira, Raquel Rodrigues, Fernando Santana, Sandra Botelho, Célia Vaz e Rosa Barreto. Assistente operacional: Alcídia Piteira. Jornalistas: Guilherme Marcelino, Hugo Brandão e Vasco Lourido AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL FERREIRA PATRÍCIO edição nº 9 março de 2016 No dia 22 de fevereiro de 2016, as turmas do 8º ano fizeram uma visita de estudo a Lisboa, mais especificamente ao Oceanário, a uma Caravela chamada Vera Cruz e ainda foram ver uma peça teatro sobre o Adamastor, figura mitológica que aparece em Os Lusíadas, de Luís de Camões. Quando chegaram a Lisboa, foram logo até à caravela Vera Cruz, mas logo na entrada houve um problema entre horários das escolas, e então 10 pessoas tiveram que ficar de fora da caravela porque já estava lotada, o resto dos alunos entrou e aprendeu como eram as condições que as pessoas a bordo sentiam e tinham, também foi explicado o uso do astrolábio e outras ferramentas de navegação. Depois, as turmas tiveram 10 minutos para lanchar e foram até ao Oceanário, onde foram divididas em grupos. Para cada grupo havia uma monitora que ia acompanhando e explicando, à medida que iam avançando. Antes de entrarem no Oceanário, foram até uma sala para jogar um pequeno jogo sobre a preservação do planeta e logo de seguida foram para dentro do Oceanário. Ali, foram vistos vários peixes, tubarões, lontras, pinguins, etc. Quando saíram, foram almoçar e quando acabaram de comer foram até ao teatro onde houve um concurso (sorteio) e também uma peça que falava sobre a história dos marinheiros que diziam que tinham visto e escapado à fúria do Adamasdor que na realidade era um rochedo. No final da peça, o ator mais engraçado vei ter com o público, ainda a representar e a cantar de uma maneira muito engraçada. No fim, saíram todos do teatro e foram até ao autocarro para voltar para Évora. Na nossa opinião, a visita de estudo foi um bocado apressada. Podíamos ter tido mais tempo para ver as coisas com calma. De qualquer forma, gostámos, sobretudo do teatro e da visita guiada à caravela. por João Tomás n.º 7, 8º D e Henrique Taborda n.º 5, 8ºD UMA VISITA AOS OCEANOS DO OCEANÁRIO DE LISBOA

A Bússola 2º Período - 15/16

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Nono Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício. 2º período do ano letivo 2015/2016.

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A BÚSSOLA

Direção: Maria Antónia Ferreira. Coordenação: Fátima Bonzinho. Equipa Técnica: Alice Murteira, António Viana, Maria Angélica Manoel, Manuel Dias, Rute Bandeira, Raquel Rodrigues, Fernando Santana, Sandra Botelho, Célia Vaz e Rosa Barreto. Assistente operacional: Alcídia Piteira. Jornalistas: Guilherme Marcelino, Hugo Brandão e Vasco Lourido

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL FERREIRA PATRÍCIO

edição nº 9 março de 2016

No dia 22 de fevereiro de 2016, as turmas do 8º ano fizeram uma visita de estudo a Lisboa, mais especificamente ao Oceanário, a uma Caravela chamada Vera Cruz e ainda foram ver uma peça teatro sobre o Adamastor, figura mitológica que aparece em Os Lusíadas, de Luís de Camões.Quando chegaram a Lisboa, foram logo até à caravela Vera Cruz, mas logo na entrada houve um problema entre horários das escolas, e então 10 pessoas tiveram que ficar

de fora da caravela porque já estava lotada, o resto dos alunos entrou e aprendeu como eram as condições que as pessoas a bordo sentiam e tinham, também foi explicado o uso do astrolábio e outras ferramentas de navegação.Depois, as turmas tiveram 10 minutos para lanchar e foram até ao Oceanário, onde foram divididas em grupos. Para cada grupo havia uma monitora que ia acompanhando e explicando, à medida que iam avançando. Antes de entrarem

no Oceanário, foram até uma sala para jogar um pequeno jogo sobre a preservação do planeta e logo de seguida foram para dentro do Oceanário. Ali, foram vistos vários peixes, tubarões, lontras, pinguins, etc. Quando saíram, foram almoçar e quando acabaram de comer foram até ao teatro onde houve um concurso (sorteio) e também uma peça que falava sobre a história dos marinheiros que diziam que tinham visto e escapado à fúria do Adamasdor que na realidade

era um rochedo. No final da peça, o ator mais engraçado vei ter com o público, ainda a representar e a cantar de uma maneira muito engraçada. No fim, saíram todos do teatro e foram até ao autocarro para voltar para Évora.Na nossa opinião, a visita de estudo foi um bocado apressada. Podíamos ter tido mais tempo para ver as coisas com calma. De qualquer forma, gostámos, sobretudo do teatro e da visita guiada à caravela.

por João Tomás n.º 7, 8º D e Henrique Taborda n.º 5, 8ºD

UMA VISITA AOS OCEANOS DO OCEANÁRIO DE LISBOA

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edição nº 9 março de 2016

E chegámos ao final do 2º período. Muita coisa se fez até agora e mais há para fazer. Nesta altura do ano, “a missa já não vai no adro”, nem lá perto. Em janeiro já o trabalho era mais que muito, a ver pelo bulício que desde logo se

fez sentir. Foram iniciados novos projetos, continuaram-se outros, que vinham do 1º período, vieram as visitas de estudo, saíam alunos e professores, entravam alunos e professores. É que na Escola Básica Manuel Ferreira Patrício

trabalha-se dentro e fora e tudo mexe. Ele é o Desporto Escolar, o PromoSaúde, a Biblioteca Escolar, os diversos departamentos com as suas atividades...enfim.Dentro das salas sente-se a azáfama do estudo desta rapaziada

que continua a querer aprender, para ver se isto vai para a frente. Chegados ao fim, coincidimos mais uma vez com a Páscoa, que vem para nos dar uma pausa e descanso. Falta pouco. O 3º período virá e cá estaremos.

Já que chegámos até aqui, vamos lá até ao fim

por Manuel Dias

NA NOSSA ESCOLA JÁ SE FAZ K.O. AO AÇÚCAR, MAS ISSO TEM DADO TRABALHO...O projecto “Faz KO ao açúcar” tem a assinatura do PromoSaú-de e é apoiado pela Fundação Ilídio Pinho. Tem como ob-jectivos principais, sensibili-zar e informar a comunidade educativa, para a importância de uma alimentação saudável, equilibrada e saborosa; reduzir a ingestão de açúcares; adequar os lanches escolares às neces-

sidades das crianças e jovens, tanto na qualidade nutricional, como na variedade e de acordo com o seu gosto; e promover e aumentar a atividade física.Porque ao investir na prepara-ção de uma alimentação saudá-vel, estamos a investir na saúde e bem-estar das nossas crian-ças, o projecto PromoSaúde, a equipa de saúde escolar, educa-

dores, auxiliares, pais, família e encarregados de educação, assumem o compromisso de fazer todos os esfor-ços para que os lanches das crianças desta escola sejam saborosos, saudá-veis, equilibrados e com menor quantidade de açúcar.

O 1º encontro com pais e encarregados de educaçãoNo dia 1 de março realizou--se o primeiro encontro de sensibilização para os male-fícios do açúcar na alimen-tação, no âmbito do pro-jeto “Faz K.O. ao açúcar”. O nosso auditório estava composto, mas não tanto como gostaríamos. Tive-

mos a presença de 10 pais e 5 professores, todos eles bastante participativos. Os dinamizadores do encontro foram a equipa do Promo-Saúde, a UCC de Évora e a Diabentejo. O painel de intervenientes contou com a participação do Dr. José

Gonçalves e da Dra. Joa-na Duarte, ambos da Dia-bentejo. Da UCC de Évora contámos com a enfermeira Ana Carla. Do PromoSaúde estiveram presentes os pro-fessores Maria João Silva e Manuel Dias.

Amigo maior que o pensamentoPor essa estrada amigo vemPor essa estrada amigo vemNão percas tempo que o ventoÉ meu amigo tambémNão percas tempo que o ventoÉ meu amigo também

Em terrasEm todas as fronteirasSeja benvindo quem vier por bemSe alguém houver que não queiraTrá-lo contigo também

AquelesAqueles que ficaram(Em toda a parte todo o mundo tem)Em sonhos me visitaramTraz outro amigo também

Zeca Afonso

Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se haviam zanga-do . Cada um contou-me a narrativa de por que se haviam zangado. Cada um disse-me a verdade. Cada um contou--me as suas razões. Ambos tinham ra-zão. Ambos tinham toda a razão. Não era que um via uma coisa e outro outra, ou um via um lado das coisas e outro um lado diferente. Não: cada um via as coisas exatamente como se haviam pas-sado, cada um via-as com um critério idêntico ao do outro. Mas cada um via uma coisa diferente, e cada um portan-to, tinha razão.Fiquei confuso desta dupla existência da verdade.

Fernando Pessoa

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edição nº 9 março de 2016

Já não é novidade, mas interessa saber. Na escola Manuel Ferreira Patrício, no dia 3 de dezembro de 2015, foi comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e o nosso jornal A Bússola

decidiu fazer algumas perguntas a quem sabe do assunto.Ao que parece, os alunos da nossa escola quiseram comemorar esse dia, com o intuito de mostrar que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos e deveres, tal como todas as outras pessoas, ou seja, pretenderam sensibilizar a comunidade para os vários aspetos relati-vos à deficiência e para mobilização da defesa da dignidade.

Na nossa escola, os alunos com deficiências elaboraram tra-balhos relacionados com esse dia e mostraram como essas pessoas eram tratadas na Idade Média e mesmo até há pouco tempo atrás.Desde essa época que se sabe como os deficientes eram trata-dos. Até há relativamente pou-co tempo atrás, essas pessoas

eram muitas vezes mortas ou isoladas, pois algumas socieda-des não as aceitavam, por julga-rem que elas, de alguma forma, estavam relacionadas com o demónio e estavam amaldiçoa-dos e, assim, eram diferentes de todos os outros.Os trabalhos expostos na nossa escola Manuel Ferreira Patrício tiveram também interesse, pois

abordaram, além de outros aspetos, a surdez como defici-ência. Durante muito tempo, também os surdos sofreram discriminação, pois a sua estra-nha maneira de comunicar por gestos provocava desconforto e desconfiança. Por isso, amarra-vam-lhes as mãos para que eles se sentissem forçados a falar, o que era quase impossível para

os surdos.Esse dia fantástico, o Dia In-ternacional da Pessoa com De-ficiência terminou com estes trabalhos expostos, elabora-dos pelos meninos do ensino especial. Esperamos por mais trabalhos feitos por eles, para comprovar que os deficientes são pessoas tão capazes como toda a gente.

por Guilherme Marcelino, 7ºB

Foi com enorme prazer que a equipa Eco-Escola, da Escola Manuel Ferrei-

ra Patrício, recebeu a notícia de que foi a escola , em todo o distrito de Évora , que mais quilos de material em fim de vida útil acumulou, no âmbito da campanha “Geração Depo-sitrão 8”. A todos os que cola-

boraram nesta atividade em prol de um ambiente melhor, a equipa Eco-Escola muito agradece, esperando continuar a contar com a vossa colabora-ção, já que ainda irão acontecer mais dois momentos de recolha ao longo do ano letivo.Informamos ainda que o con-selho Eco-Escola já reuniu pela

2ª vez este ano letivo e que as muitas atividades previstas no nosso plano de ação estão a ca-minhar em bom ritmo , dentro das possibilidades dos envolvi-dos, como ilustram as fotos de algumas das atividade realiza-das até ao momento.

Recolha de cartãoReaproveitamento de materiaisOs meninos surdos a fazerem experiências com água

Bandeira da rota dos 20 anos do Eco-Escolas

Era uma vez um pónei que era todo branquinho e vivia numa quinta que tem uma cerca de madeira.Certo dia, a sua dona pendurou na cerca de madeira uma blusa preta de manga comprida de que ela tanto gostava. A blusa tinha-se molhado porque ela tinha estado a regar as flores.O pónei tinha o sonho de ser estilista e sempre que via roupa estendida na cerca só pensava em poder transformar essas roupas em modelos giros. Quando ele viu a blusa preta achou que podia agradar à sua dona pegando na blusa e dando-lhe um toque de magia. Roeu a blusa e colou-lhe pedrinhas que tinha encontrado no chão.Quando a dona chegou a casa viu que havia farrapos de tecido da blusa por todo o lado, ficou aflita correndo para o sítio onde a tinha deixado viu que a sua blusa estava ainda mais bonita antes de a ter deixado na cerca de madeira. Ao ver que a sua dona estava feliz o pónei sentiu que podia continuar a arranjar as roupas da sua dona e poderia ser estilista.

O PÓNEI ESTILISTA

Maria Inês Santos - 4º ano Escola Senhora da Glória

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edição nº 9 março de 2016

DESPORTO ESCOLAR... e outras coisas

No dia 25 de fevereiro de 2016, saímos da nossa escola por volta

das 8:30h, para Vendas Novas, para participar no Mega Sprint nacional na pista de atletismo.Quando chegámos ao local, procurámos um sítio para os participantes e professores da nossa escola verem o evento

desportivo. De seguida, fomos para o balneário equipar-nos e os nossos professores deram--nos os nossos números de atletas. Eu corri na parte de manhã. Formámos uma fila para iniciar a corrida. No fim, os organiza-dores começaram a chamar os primeiros classificados para

subirem ao pódio, para lhes se-rem entregues as medalhas. O nosso almoço foi nas banca-das. De tarde, estivemos a ver os nossos colegas mais velhos a participarem. E, novamente, foram entregues as medalhas para os primeiros classificados. No fim do dia, para mais tarde

recordar, estivemos a tirar foto-grafias de grupo com todos os participantes. Eu gostei muito deste dia, por ter sido diferente e por partici-par num evento desportivo. Foi divertido estar com os meus colegas e com os professores.

MEGA SPRINT

por José Godinho 5º C

No passado dia 3 de mar-ço, quinta-feira, 38 alunos participaram nos Megas em Vendas Novas, no âmbito do Desporto Escolar. Queremos

agradecer o esforço dos alu-nos durante a realização das provas que nos deu alguns bons resultados. Parabéns aos alunos. A Beatriz Sousa

do 5º C conseguiu o 1º Lugar na prova Infantis A de Mega Sprint. Ficou apurada para a fase seguinte em Lagoa. Va-mos lá conhecer os restantes

vencedores, pois todos mere-cem aplausos. São todos um motivo de orgulho e alegria para a nossa escola. Excelente trabalho. Parabéns!

E ainda...

Beatriz Sousa1º Lugar na prova Infantis A de Mega Sprint

Anaísa Vieira2º Lugar na prova de Infantil A de Mega KM

João Ferreira2º Lugar na prova de Infantil A de Mega Salto em Comprimento

Daniela Percheiro2º Lugar na prova de Iniciadas de Mega Sal-to em Comprimento

Artur Sales3º Lugar na prova de Iniciados de Mega Lançamento

Queremos agradecer aos se-guintes alunos e dar os para-béns pelo esforço, boa dispo-sição e companheirismo com que participaram.Margarida Alexandrino, Paulo Pinto, Pedro Daroeira, Carlos Godinho, José Godinho, Gen-til Murteira, Diogo Serrano, Ricardo Amoreirinha.

OS NOSSOS MEDALHADOS

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edição nº 9 março de 2016

Realizou-se no dia 27 de janeiro, na Escola Básica André de Resende, o 2.º torneio interescolas de Boccia. Depois de duas provas disputadas com as equipas da escola an-

fitriã e Escola Básica de Santa Clara, conseguimos alcançar o 1.º lugar, trazendo para a nossa escola a medalha de ouro. Fomos a melhor equipa em campo! Já nos individuais, conseguimos al-cançar os 2.º e 6.º lugares. Os alunos Rúben Barros (6.ºE), Mar-garida Alexandrino (8.ºC), Paulo Pinto (7.C), Joaquim Silveira (8.ºD), Sofia Sardinha (7.ºB) estão de parabéns!

Ganhámos as medalhasE HÁ MAIS...

Projeto Saramugo(Anosecypris hispanica)O Saramugo é um peixe de água doce que se encontra em vias de ex-tinção, podemos encontrá-lo prin-cipalmente na Baía do Guadiana.Para sensibilizar a comunidade para o problema da extinção do peixe Sa-ramugo, todos os alunos do 8º ano e os professores de CriArt, Ciências Naturais, Físico-química, Espanhol, Educação Visual e Português da es-cola Manuel Ferreira Patrício irão, com a orientação da Profª Maria Ilhéu da Universidade de Évora, organizar uma campanha de sen-sibilização para a defesa da espécie Saramugo.Esta campanha será realizada por etapas.Etapas já realizadas: sessão de sensi-bilização “Afinal quem é o Saramu-go?”; atelier de desenhos científicos;

atelier de origamis.Etapas a realizar: construção de bi-lhetes de identidade dos peixes do Guadiana; artigo de jornal sobre o percurso do Saramugo; construção de modelos criativos do Saramugo; construção de diários gráficos de Haikai’s; teatros de sombras chine-sas (diários e poemas do Saramugo).Esta campanha vai ser mostrada com uma exposição e um percurso de interpretação na junta de fregue-sia da Malagueira. No final do ano o Saramugo irá a uma praça da ci-dade e a campanha será mostrada à comunidade em geral.Esta campanha terá o âmbito do projeto “Ler + Mar”.Estas informações foram oferecidas gentilmente pela professora de Ci-ências Naturais Maria João Silva.

por Hugo Brandão 7ºA

workshop de origamis

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edição nº 9 março de 2016

No dia 26 de janeiro, os alunos da Unida-de de Autismo foram à sua turma mostrar os trabalhos que realizaram com diferen-tes materiais, sobre o livro “A minha quin-ta para sentir”, do qual tinham ouvido a história na Hora do Conto na Biblioteca Escolar. A receção dos alunos da turma foi muito boa, pois pediram à Professora Titu-lar da turma para fazerem aqueles animais nas aulas de Expressões.

A minha quinta para sentir

OS alunos da UEEA da Cruz da Picada

No passado dia 3 de Março de 2016, os alunos do 7º ano da Escola Básica Manuel Ferreira Patrício foram até Lisboa, para visitarem o museu da Fun-dação Calouste Gulbenkian e também o museu Nacional Historia Natural e da Ciência, no âmbito das matérias de Ma-temática, História e Ciências.Os alunos partiram da esco-la, acompanhados por vários professores, às 8:15h da ma-nhã, em dois autocarros dife-

rentes. Demoraram cerca de 2 horas até à capital. Quando chegaram à fundação Calouste Gulbenkian, os alunos apro-veitaram para tomar o seu se-gundo pequeno-almoço. Logo de seguida, foram divididos em 3 grupos.Ao entrarem no museu pude-ram observar três exposições: uma sobre o Egipto, onde vi-ram varias peças interessantes; outra sobre a Grécia, onde a guia interagiu com os alunos,

enquanto visualizavam de uma historia num vaso de cerâmica feito na naquela zona; e uma outra da Idade Média, onde se falou dos vários grupos sociais da altura e dos costumes do Clero.Eram 12:30h quando todas as turmas acabaram de ver as ex-posições. Por volta das 13:30h, os alunos foram até o museu Nacional de Historia Natural e da Ciência. As três turmas foram divididas em 2 grupos.

Um deles foi ver a exposição “Historia da Terra” e outro a exposição “Jardim Botânico” ,onde fizeram varias activida-des matemáticas. A visita de estudo terminou eram 17:30h, ainda havendo direito a para-gem no caminho, para lanche. Depois, houve animação no autocarro, durante a viagem de regresso. Uns cantaram, ou-tros ouviram música. A chega-da a Évora deu-se por volta das 20:00h. Valeu mesmo a pena!

Visita de estudo ao Museu Calouste Gulbenkian e ao MUNHACpor Guilherme Salvador e Diogo Coutinho (7ºC)

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edição nº 9 março de 2016

O Agrupamento Manuel Ferreira Patrício celebra a Semana da Leitura entre os dias 14 e 17 de Março. O programa é vasto e contempla atividades para todos os ciclos de ensino e em todas as escolas do agrupamento. Na biblioteca da escola sede está patente ao público uma exposição que destaca o talento e a criatividades dos nossos alunos, docentes

e pessoal não docente.Além do mais realça a li-gação entre a leitura e a arte. Entre os diferentes trabalhos expostos desta-camos aqueles que foram produzidos pelos alunos do pré-escolar e alunos da

Escola de Referência para o Ensino Bilin-gue da Língua Gestual Portuguesa para o des-file de Carnaval deste ano. As obras trabalha-das foram “ A Grande Fábrica das Palavras” de Agnès de Lestrade e “O Som das Cores” de Paula Teixeira.De entre as múltiplas atividades previstas des-tacamos a realização da 8ª edição do Recital de Poesia no dia 15 de Março. Trata-se de um momento de leitura partilhadas entre os nos-sos alunos e um adulto de referência. É um dos momentos altos da nossa semana.Realçamos ainda no dia 16 uma sessão de contos para os alunos da EB1 e JI da Cruz da Picada na biblioteca da Cruz da Picada.

Semana da Leitura no AE Manuel Ferreira Patrício

A iniciativa ‘LIVROS FALADOS’ decorre no ano letivo de 2015-2016 e é aberta a todas as escolas, públicas e privadas, turmas ou grupos de alunos de várias turmas e diferentes anos, do pré-escolar, do 1º e do 2º ciclos.Propõe-se treinar competências de leitura, nomeadamente a leitura em voz alta, o reconto e a inter-pretação, bem como desenvolver projetos, sujeitos a dois temas distintos (em conformidade com os objetivos do PNL e das Metas Curriculares): Saúde Oral e Alimentação e Os Oceanos.Este ano a sala C do JI Manuel Ferreira Patrício participou com um trabalho sobre a obra de Eric Carle “A lagartinha muito comilona” e foi premiada na categoria áudio. Muitos parabéns aos autores e à educadora Juca.

LIVROS FALADOS

O Projeto “Histórias da Ajudaris” é uma iniciativa pioneira e inovadora de incentivo à leitu-ra, à escrita, à arte e de ajuda aos que mais necessitam.Trata-se de um desafio anual lançado a escolas para criar histórias com recurso à imaginação e à criatividade.Todo o resultado é compilado numa obra coletiva que junta contos escritos por pequenos grandes autores, protagonistas desta rede de afetos co-orientados por pro-fessores solidários em contexto de sala de aula. Os contos após seleção são pincelados por artistas solidários que dão cor e magia.

Recentemente lançámos o livro da Ajudaris no nosso AE MFP. Nesse dia tivemos a sorte de re-ceber a Maria João Tomé para nos acompanhar na festa e reali-zar com os nossos alunos solidá-rios um workshop de ilustração. Quanto ao lançamento do livro, o momento contou com a presença dos alunos envolvidos bem como de alguns pais e encarregados de

educação bem com alguns profes-sores. Todos ouvimos com aten-ção o conto premiado, o qual foi lido pela sua autora a aluna Matil-de Catarrinho. Foi um sucesso e agradecemos à Maria João e à Dra Rosa Mendes Vilas Boas a oportu-nidade que nos deram. Já estamos a trabalhar na próxima história!

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coisas loisas

TUDO AO CONTRÁRIO

O menino do contra Ao lavar os dentes,Em vez usar escovaUsou quatro pentes.

Quando era de noite Ele dizia bom dia;E quando era de diaEle dizia boa noite.

Escovava os dentes Com os dedos, Com a escova de dentes Comia os alimentos

Guia a bicicleta com os pés,Pedala com as mãos,Senta-se no quadro,E bate com a cara no chão.

Brinca na escolaEstuda na rua;Porque a sua cabeçaAnda sempre na lua!

Pedro Tavares; Maria Vera Carmelo; Luana Guerreiro; Ruben Santos

ENuma pequena aldeia, havia uma pequena casa. Nesta casa morava uma velhinha. Ela criava uma galinha e um coelho. A galinha tinha seu ninho debaixo da escada e lá pu-nha os seus ovos. O coelho vivia solto pelo jardim que circundava a casa. A galinha cacarejava toda vez que punha um ovo, e a velhinha corria para recolher o ovo que a galinha punha e alimentava-a com boa comida. A velhinha gostava muito da carijó, que tinha a crista vermelha, as patinhas amarelas e as penas coloridas. Gostava também do coelho, que tinha o lábio partido, as orelhas bem grandes e o pelo branco bem fofinho. Certo dia, a velhinha escuta a galinha a cacarejar tão alto e tão feliz: “Pus ovo, pus ovo, pus ovo!” Até o coelho se assustou e ficou com as orelhas em pé. A velhinha desceu bem rápido os degraus da escada, abaixou-se e viu no ninho um ovo bem grande, com manchas multicoloridas. Era tão lindo que ela não se cansou de admirá-lo. Com muito cuidado, pegou nele e levou-o para a cozinha. Ficou a pensar no que faria com ele. Não podia comê-lo, pois era muito bonito e também não podia deixá-lo como enfeite, pois poderia cair e partir-se. O coelho, que estava ao seu lado, disse-lhe: “E se der de presente para uma criança? A Páscoa está a chegar e com certeza que quem o receber ficará muito feliz.” “A idéia é boa” - respondeu a velhinha - “porém para qual criança? Eu conheço tan-tas!”. Ela pensou um pouco e exclamou: ”Já sei, vou juntar muitos ovos da galinha ca-rijó e depois de pintá-los vou presentear todas as crianças.”. Saltitando e feliz, o coelho dizia: “Eu também vou ajudar a pintar”. Assim dito, assim feito. A galinha carijó pôs muitos ovos. A velhinha recolheu-os numa cesta de vime e, com a ajuda do coelho branquinho, pintou-os. Ficaram tão bonitos. Multicoloridos. Ver-melhos, verdes, azuis, amarelos, roxos. Alguns listados, outros com bolinhas e até com flores. No domingo de Páscoa, a velhinha colocou-os numa bela cesta e o coelho bran-quinho distribuiu-os por todas as crianças da aldeia.

Conto de Páscoa

Conto Lituano de Nijole Jankute. Tradução livre de Olga Prokopowit

PÁS C OA F E L I Z