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A CAPELA DOS AFLITOS: A RESISTÊNCIA DA MEMÓRIA NEGRA no bairro da liberdade ALINE MARTINS NÁPOLI ELIANE DE LIMA NUNES MIRELLA REIS TATIANA NARA BARP EMYGDIO Arquivo Fotográfico do IPHAN/SP.

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Page 1: A CAPELA DOS AFLITOS: A RESISTÊNCIA DA MEMÓRIA …

A CAPELA DOS AFLITOS: A RESISTÊNCIA DA MEMÓRIA NEGRA no bairro da liberdade

ALINE MARTINS NÁPOLI ELIANE DE LIMA NUNES MIRELLA REIS TATIANA NARA BARP EMYGDIO

Arquivo Fotográfico do IPHAN/SP.

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ORIGEM DA CAPELA DOS AFLITOS

“ESPAÇO MALDITO” DE SÃO PAULO

CHAGUINHAS: ORIGEM DO MITO

OUTRAS APROPRIAÇÕES DO

ESPAÇO

01 04 03 02

Redefinição espacial

PROGRAMA DE ORIENTALIZAÇÃO

TOMBAMENTO DESCOBERTA DE OSSADAS

05 08 07 06

MEMORIAL DOS AFLITOS

DISPUTA DE NARRATIVAS ENTREVISTAS CONCLUSÃO

09 12 11 10

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Inaugurada no ano de 1775, a Capela teve sua gênese em torno do primeiro cemitério público da cidade de São Paulo, caracterizado como aquele “[...] dos anônimos, dos desprezíveis e dos indignos. Naturalmente era também o cemitério dos escravos.” (SEVCENKO, 2004, p.19).

01. ORIGEM DA CAPELA DOS AFLITOS

Ilustração da Capela dos Aflitos na HQ "Indivisível".

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DESTINADO A RECOLHER OS DESPOJOS DE... indigentes, escravos,

sentenciados, pobres, pessoas com doenças contagiosas...

Nossa Senhora dos Aflitos alude à necessidade de proteção

daqueles que enfrentaram sofrimentos e aflições próprias de seus estados de

pobreza e exclusão social.

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Compondo um circuito de repressão, esse espaço era complementado pelo Morro da Forca e pelo Largo do Pelourinho – razão para a fama do local como espaço maldito da cidade, conforme escreve Nicolau Sevcenko.

02. ESPAÇO MALDITO DE SÃO PAULO

Mapa elaborado por G1, 2018.

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—GABRIEL MARQUES, FOLHA DA NOITE, 1958

“[...] ESSA RUA “ESCONDEU MUITO SANGUE E CHUPOU MUITAS LÁGRIMAS”, FICOU CONHECIDA COMO “BECO” E, ANTES DISSO, HAVIA

SIDO UM TRISTE CEMITÉRIO. PARA INIBIR A AÇÃO DOS ESCRAVOS FUGITIVOS, MUITAS VEZES, APÓS OCORRER O ENFORCAMENTO,

COSTUMAVA-SE ESQUARTEJAR, SALGAR E EXPOR O CORPO SOBRE O LOMBO DE UM BURRO PERCORRENDO AO REDOR DAS VILAS. E, APÓS

ESSE PERCURSO, O CORPO ERA ATIRADO EM COVAS E ENTERRADO SEPARADO DA CABEÇA. ESSES FATOS OCORRERAM DE 1821 ATÉ 1874,

QUANDO A PENA DE MORTE NA FORCA FOI ABOLIDA.”

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Sacralidade e religiosidade popular Toda a região ao redor da forca e dos sepultamentos cercou-se de uma elevada aura de sacralidade, e a Capela dos Aflitos se tornou um centro devocional da religiosidade popular.

Fonte: Escola da cidade.

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03. Chaguinhas: a origem do mito Homem negro que encabeçou um motim pelo pagamento de soldos atrasados, no 1º Batalhão de Caçadores aquartelado na cidade de Santos, preso e condenado à morte em 1821. Durante sua execução, relatos apontam que a corda se rompeu 3 vezes, fato exaltado como intervenção divina.

Ilustração no HQ "Indivisível".

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Vítima e mártir inocente que morreu em nome de uma causa justa comum a outros paulistanos que ansiavam pela liberdade frente à Coroa Portuguesa, Chaguinhas passou a ser considerado um santo protetor milagroso. Em sua homenagem foi construído um espaço reservado na Capela dos Aflitos.

DE MORTO À HEROI

Facebook Paróquia Pessoal Nipo-Bras, de S. Gonçalo e Paróquia NS da Assunção e SP.

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“A porta dos milagres”

“Ao final da missa na Capela dos Aflitos, na

Liberdade, Maria Bernardina, 83, segue até

uma porta sempre fechada, à esquerda da construção. Ela bate 3 vezes na porta, fecha os olhos e faz um

pedido.” Fonte: Fabrício Lobel.

Fotografia de Eduardo Anizelli, Folha de São Paulo, 2018.

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—maria angela vilhena

“AQUELE QUE A TANTOS SALVOU CONTINUA A SALVAR

CONCEDENDO GRAÇAS A OUTROS TANTOS DESPROVIDOS

DE PROTEÇÃO. (...) ASSIM, A PARTIR DE UM FATO

HISTÓRICO, JURÍDICO E POLÍTICO, É GESTADO PELO POVO O MITO CHAGUINHAS,

QUE INTERPRETA, NARRA, DRAMATIZA, SANTIFICA E

COMUNICA A SAGA DO HERÓI POPULAR.”

Capa do volume 5 da revista. Fonte: Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.

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“O beco dos Aflitos apesar de tudo é o mais sossegado de S. Paulo. Nele (...), escondem-se dos pais os moleques que gazeiam a escola -

nos mesmos lugares que antigamente palmilhava o pé do condenado, coram hoje ao sol lençóis e roupas brancas. E lá no fundo a igrejinha velha esquecer-se de que, muitas e

muitíssimas vezes, seu sino plangeu tristemente, ao chegar o corpo do condenado, justiçado lá

em cima na força.”

04. Outras apropriações do

espaço

—CORREIO PAULISTANO, 1943

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05. Redefinição espacial

Loteamento do terreno

Construção de diversos

edifícios no entorno da Capela que mudaram a paisagem

Redefinição do espaço

Fim séc. XIX: -Abolição da Escravidão -Chegada de Migrantes -Higienização

Qualificação urbana

Início séc. XX: expansão da rede

de bondes, esgoto, água encanada e

iluminação pública

Fixação dos japoneses no

bairro no início do séc. XX

FIM DO CEMITÉRIO DOS AFLITOS

Em 1858, inaugurou o Cemitério da Consolação

Japoneses na liberdade

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06. O programa de orientalização

Instalação de ícones orientais

Viés turístico

Escolhas ideológicas

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…Ao se referir à descaracterização do local, Pedro Bandecchi pede a retirada das lanternas, pois, segundo ele, seria restaurada a ambiência original do espaço.

a relação entre as lanternas e a Capela dos Aflitos é ambígua, sendo diversas vezes apagada a edificação nesse espaço...

Fonte: CONDEPHAAT. Processo 20125/76, f.4.

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Page 16: A CAPELA DOS AFLITOS: A RESISTÊNCIA DA MEMÓRIA …

07. tombamento

A Capela dos Aflitos foi tombada por dois

órgãos:

Condephaat em 1978

Conpresp em 1991

Fonte: Diário Oficial do Estado de 25 de outubro de 1978.

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—marly rodrigues

“[...] trazia para a prática preservacionista a possibilidade de consideração da cidade como um produto cultural que ocupa

lugar de destaque na memória e no imaginário.”

“Em meio a contínuas contradições, o Condephaat adotaria novos objetos de proteção, escolha reveladora de uma concepção de

ação preservacionista até então inédita, que colocava como finalidade última o homem, produtor da cultura.”

Patrimônio ambiental urbano

Conceitos e Práticas Preservacionistas

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—mariana POPPERL

“[...] pois a partir desse espaço foi possível narrar

parte da história de São Paulo.”

Tombamento por sua Ancianidade

Fonte: Escola da Cidade.

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Page 19: A CAPELA DOS AFLITOS: A RESISTÊNCIA DA MEMÓRIA …

08. Descoberta de ossadas

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Page 20: A CAPELA DOS AFLITOS: A RESISTÊNCIA DA MEMÓRIA …

“O patrimônio histórico é a

memória de um povo, o que lhe

confere identidade, consciência

de cidadania. Os bens

arqueológicos são para usufruto

do cidadão, que precisa

conhecer a sua própria história."

—Leila Maria França

Fotografia de Marcelo Brandt, G1, 2018.

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09. o Memorial dos aflitos

Reivindicação popular

Movimento negro

Lei nº 17.310, de 28/01/2020

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10. Disputa de narrativas

Diferentes ocupações

Sobreposição da narrativa nipônica

Apagamento da presença negra

Fotografia de Alf Ribeiro, 24/01/2013.

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Page 23: A CAPELA DOS AFLITOS: A RESISTÊNCIA DA MEMÓRIA …

Produtos da cultura coreana na Liberdade. Fotografia de Omohna

Store, 2017.

Restaurante chinês na Liberdade. Fotografia de Tonlon, 2012.

As ocupações coreana e chinesa

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Page 24: A CAPELA DOS AFLITOS: A RESISTÊNCIA DA MEMÓRIA …

Portal Torii na Liberdade, autor desconhecido, 2017.

Lanternas Chôchin Suzurantou na Liberdade, autor desconhecido, 2017.

A sobreposição nipônica

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12. conclusão

Fonte: Escola da Cidade.

O patrimônio tem seu espaço mobilizado e apropriado por diferentes grupos sociais “para socializar, operar e fazer agir suas idéias, crenças, afetos, seus significados, expectativas, juízos, critérios, normas etc., etc. - e, em suma, seus “valores”. (MENESES, 2009, p.32)

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Apropriações da capela dos aflitos

Espaço histórico de são paulo

Lembrança dolorosa para os negros

Símbolo da exclusão dos marginalizados

Local de Culto a chaguinhas

Sagrado para a comunidade religiosa

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Page 28: A CAPELA DOS AFLITOS: A RESISTÊNCIA DA MEMÓRIA …

narrativa patrimonial fidedigna à diversidade da

sociedade brasileira

“CONSTITUEM PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO OS

BENS DE NATUREZA MATERIAL E IMATERIAL,

TOMADOS INDIVIDUALMENTE OU EM CONJUNTO,

PORTADORES DE REFERÊNCIA À IDENTIDADE, À AÇÃO, À

MEMÓRIA DOS DIFERENTES GRUPOS FORMADORES DA SOCIEDADE BRASILEIRA [...]”

(BRASIL, 1988, ART. 216) Fotografia de Eduardo Anizelli, Folha de São Paulo, 2018..

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Page 29: A CAPELA DOS AFLITOS: A RESISTÊNCIA DA MEMÓRIA …

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SÃO PAULO. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. São Paulo, 1977, v. 73, p. 22-28.

MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. O campo do patrimônio cultural: uma revisão de premissas. In: I Forum Nacional do Patrimônio Cultural, Ouro Preto/MG, 2009. Brasília: IPHAN, 2009. v. 1. p. 25-40.

NORA, Pierre. Entre Memória e História: a problemática dos lugares. In: Projeto História. São Paulo: PUC, n. 10, pp.7-28, dez./1993.

PAIVA, Odair da Cruz. Territórios da Migração São Paulo. Afirmação, negação e ocultamentos. RiMe Rivista dell ́Istituto di Storia dell ́Europa Mediterranea, v.6, p.687 - 704, 2011.

PAIVA, Odair da Cruz. Territórios da migração na cidade de São Paulo: entre a afirmação e negação da condição migrante. Ideias, v. 2, n. 1, p. 13-30, 3 ago. 2011.

POPPERL, Mariana. De que passado queremos lembrar? Problematização da história protegida nos tombamentos estaduais da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e da Capela dos Aflitos (São Paulo-SP). 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História), Unifesp, 2019.

RODRIGUES, Marly. Imagens do passado: a instituição do patrimônio em São Paulo: 1969 – 1897. São Paulo: Editora UNESP: Imprensa oficial do Estado: Condephaat: FAPESP, 2000.

SEVCENKO, Nicolau. A cidade metástasis e o urbanismo inflacionário: incursões na entropia paulista. Revista USP. São Paulo, n.63, p. 16-35, setembro/novembro 2004.

VILHENA, Maria Angela. Os Mortos estão Vivos: traços da religiosidade brasileira. Revista de Estudos da Religião. São Paulo, nº 3, p. 103-131, 2004.

Referências bibliográficas 29

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CARDOSO, William. Escavação expõe ossadas de um século e meio em antigo cemitério no centro de SP. Folha de São Paulo, 06 dez. 2018. Disponível em: <https://bit.ly/32LnUqA>. Acesso em: 20 set. 2020.

COSTANTI. Giovanna. O que a Liberdade significa para a memoria dos negros em São Paulo. Carta Capital, 2 de set. 2018. Disponível em:< https://bit.ly/3chucBF>. Acesso em: 15 set. 2020.

DIAS, Guilherme. A história dos negros no barirro da Liberdade. UOL, 01 nov. 2019, Disponível em: <https://bit.ly/3hHzcAw>. Acesso em: 18 set. 2020.

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LIMA, Juliana Domingos de. A mudança de nome da Praça da Liberdade. E a memória negra em São Paulo: praça e estação do metrô passam a ter „Japão‟ no nome, em homenagem associada ao apagamento dos vestígios negros à história do bairro. Nexo Jornal, 07 ago. 2018. Disponível em: <https://bit.ly/31cDv0Cv>. Acesso em: 15 set. 2020.

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LOBEL, Fabrício. Mistério de enforcamento de militar move fiéis em capela no centro de SP: Chaguinhas se tornou santo popular ao ter „resistido‟ a duas tentativas na forca. Folha de S. Paulo, 26 ago. 2018. Disponível em: <https://bit.ly/2PdkN3c>. Acesso em: 14 set. 2020.

REIS, Vivian. Arqueólogos encontram ossadas da época da escravidão em terreno no Centro de São Paulo. G1 SP, São Paulo, 06 dez. 2018. Disponível em: <https://glo.bo/2OSjExN>. Acesso em: 17 set. 2020.

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FONTES

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OBRIGADA! SEMINÁRIO APRESENTADO À DISCIPLINA “INTERPRETAÇÃO

PATRIMONIAL: MUSEU, CULTURA E SOCIEDADE”, MINISTRADA PELO

PROF. DR. EDSON LEITE.

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