A Criacao Da Civilizacao

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A CRIAO DA CIVILIZAO SUMRIO PREFCIOPRIMEIRA PARTE OS PONTOS ERRADOS DA CULTURA A ORDEM DA CONSTRUO DO PARASO E A ELIMINAO DO MAL O SURG IR DO MAL E AS DOENAS SADE E LONGEVIDADE SENHOR DA SALVAO E SENHOR DA REDENO PARASO TE RESTRE SEGUNDA PARTE O QUE A DOENA A DOENA E A MEDICINA A DISSECAO DA MEDICINA A GRIPE PNEUMONIA E TUBERC ULOSE A DOENA PULMONAR E OS TXICOS DOS REMDIOS A TUBERCULOSE E A PARTE PSICOLGICA RE SPEITE A NATUREZA A TUBERCULOSE E OS SEUS MEDICAMENTOS MIRACULOSOS NUTRIO O HOMEM E A DOENA O MUNDO INORGNICO O ESPRITO PRECEDE A MATRIA OS PREJUZOS CAUSADOS PELAS TOX INAS DOS REMDIOS O CORAO DOENAS DO ESTMAGO A Criao da Civilizao 1AS PRINCIPAIS DOENAS I A DOENA DOS RINS MENINGITE ENCEFALITE JAPONESA MENINGO-ENCE FALITE DOENAS DOS OLHOS DOENAS DO NARIZ E OUVIDOS AMGDALAS ODONTITE OUTRAS DOENAS PL EURISIA PERITONITE ASMA CLCULO DO FGADO, BILIAR E DA BEXIGA NEVRALGIA REUMATISMO D OENAS DA PARTE SUPERIOR DO CORPO APOPLEXIA ISQUEMIA CEREBRAL INSNIA ZUMBIDO NO OUV IDO OUTRAS ENFERMIDADES DENTES AMIGDALITE AS DOENAS DA BOCA FERIDAS NA LNGUA, ETC. INALAO COLRIOS PRODUTOS DE BELEZAS DOENAS DA PARTE INFERIOR DO CORPO HEMORRIDAS DOENA S DE SENHORAS MENSTRUAO GRAVIDEZ TERO CNCER UTERINO MIOMA UTERINO OVRIO CORRIMENTO FR IGIDEZ A Criao da Civilizao 2DOENA INFANTIL FEZES ANORMAIS VMITOS DE SANGUE TOSSE COMPRIDA MENINGITE SARAMPO EN CEFALITE ESCARLATINA DISENTERIA FALTA DE LEITE AMAMENTAO CONSIDERAES GERAIS CIRURGIA OS DIVERSOS ASPECTOS DOS TXICOS DOS REMDIOS MEDICINA DE BONECOS A SADE FALSA E A S ADE VERDADEIRA TERCEIRA PARTE JUZO FINAL DOENAS ESPIRITUAIS CNCER TUBERCULOSE E ENCOSTO DOENAS PSQUI CAS E EPILEPSIA EPILEPSIA PARALISIA INFANTIL MEDICINA MATERIAL E MEDICINA RELIGI OSA A TRANSIO DA NOITE PARA O DIA NO MUNDO ESPIRITUAL EXTINO DO BUDISMO E O MUNDO DE MIROKU O ENCONTRO DOS TRS MIROKU DAIJOO E SHOOJOO NO BUDISMO O CRISTIANISMO O CR ISTIANISMO E O NASCIMENTO DO BEM E DO MAL ATRITO ENTRE O BEM E OMAL CRISTO, O PR OTAGONISTA PRINCIPAL DO CONTROLE SOBRE MAL FORMAO DA TERRA SELEO NATURAL VERTICAL E HORIZONTAL A Criao da Civilizao 3PREFCIOEste volume indito na Histria. Em sntese, pode ser considerado como o Plano para a construo do mundo de nova civilizao; constitui-se tambm nas boas-novas do Cu e ainda, Escritura do Sculo XXI. Isso porque a atual civilizao no autntica, mas apenas provi , at o nascer da nova e verdadeira civilizao. A referncia bblica sobre o Fim do Mundo ou Fim dos Tempos significa o fim desse mundo de civilizao provisria. Tambm a profe cia E ser pregado este evangelho do reino por todo o mundo, em testemunho a todos as gentes. E ento chegar o fim.- se referia difuso deste volume. Na Bblia esto coleta os os Ensinamentos de Cristo, mas este livro a revelao direta de Jeov, a quem Crist o se referiu repetidamente, chamando-o de Pai do Cu. Tambm Cristo disse: Arrependei -vos, porque est prximo o Reino dos Cus. Analisando essas passagens, fica claro que no seria ele, Cristo, quem iria construir o Reino do Cu e sim, algum que viria em t empos posteriores. Entretanto, eu no digo que o Reino do Cu est prximo, porque j cheg ou o tempo para a sua concretizao. Atualmente, estou executando os preparativos bsi cos para a construo do reino do cu. Ela ainda est sendo feita em pequena escala, mas est se desenvolvendo com grande rapidez e em todos os sentidos. um assombro. Iss o porque tudo isso o aparecer de milagre aps milagre, pelo que os homens esto mara vilhados. Assim, ao analisar isso detalhadamente fica evidenciado que h centenas de milhares de anos atrs, tudo j tinha sido preparado com todos os pormenores, sem nenhuma omisso e de forma cautelosa e minuciosa. Isso pode ser percebido clarame nte mas a base para essa compreenso est em fazer um balano geral da velha civilizao, e na idealizao da nova civilizao. Com esse objetivo, exponho a fundo a teoria compro vada atravs dos fatos reais. Sendo assim, inicialmente, um ponto importante que p recisa ser esclarecido que, na velha civilizao, dominava a fora do Mal; a fora do Be m era extremamente fraca. Entretanto, tendo finalmente chegado o tempo, agora in verte-se a situao e o mundo ingressa na fase da efetivao do Reino do Cu na Terra, o P araso Terrestre. Contudo, para que isso acontea, existe um gravssimo problema, isto ; a velha civilizao, logicamente, dever sofrer uma liquidao geral. Os pecados e as im purezas acumuladas, resultantes do Mal de longos tempos, tero de ser dissolvidos e eliminados. a ampla ao purificadora de mbito mundial. Sendo assim, o nmero de vtima s que sero atingidas por essa ao purificadora dever ser to grande, que talvez nem a i maginao possa alcanar. Logicamente isso o Juzo Final, e no h nada que possa evit-l udo, Deus, pelo seu Grande Amor, empenhando em salvar o maior nmero possvel de pes soas, escolheu-me para executar essa obra monumental, da qual este livro constit ui o preldio. Desejo, pois, que o leiam com as atenes voltadas para esse fato. Com o trmino do Juzo Final, a que referi anteriormente, ter incio a construo do Novo Mund entretanto, a mudana de toda a cultura, nessa fase da transio, ser um acontecimento gravssimo, indito e ltimo, alm da imaginao do homem. Para tanto, apontando em primeiro lugar os equvocos existentes na velha civilizao, este livro oferece os princpios a serem seguidos para o conceber da nova civilizao. Vou explanar isso em detalhes ma s, para aqueles que vo ler o mesmo que oferecer a corda da salvao frente dos seus o lhos. Se a agarrarem imediatamente A Criao da Civilizao 4sero salvos; aqueles que no o fizerem, lgico que mais tarde se arrependero, porque s er tarde. Dessa forma, os homens de muitos pecados sero extintos e os de poucos pe cados sero salvos e se tornaro habitantes do futuro Paraso Terrestre. O Paraso Terre stre prometido de uma concepo maravilhosa e de grandeza descomunal, que est alm da n ossa capacidade de expresso. Ao chegar esse tempo, iro compreender claramente a ex trema barbrie e o nvel inferior que caracterizava a atual civilizao. Ao mesmo tempo, assevero: a humanidade chorar de alegria. O autor. A Criao da Civilizao 5PRIMEIRA PARTE OS PONTOS ERRADOS DA CULTURA Como consta tambm no prefcio, este livro pode ser considerado como uma bomba atmica para a civilizao contempornea, pois abarca todos os ramos que constituem sua base, como: a religio, o pensamento, a filosofia, a educao, a cincia, as belas-artes etc. , e a cada um deles, com perspiccia, critica e investiga a fundo, para mostr-los t ais quais eles so. Ao ler essas verdades ningum poder deixar de tirar as velhas roup as, e vestir as novas. Nesse sentido, se este volume despertar os homens, causar u m impacto sensacional na civilizao e nela ocorrer, inevitavelmente, uma transformao d e 180 graus. Aps sua concluso, o presente ser distribudo pelos meios adequados ao mu ndo inteiro, s religies, s universidades, imprensa e s personalidades mundiais; tambm tenciono apresent-lo Comisso Julgadora do Prmio Nobel, mas o que lastimo que os me mbros que compem a referida comisso so, na maioria, autoridades da Cincia Material. No incio poder haver certas dificuldades para sua compreenso. Contudo, este volume esclarece at os fundamentos nos quais est baseada a cincia e como so Verdades Eterna s, imorredouras, julgo que no ser impossvel compreend-las se forem bem estudadas. Ne sse contexto, o aspecto mais importante a ser considerado a mentalidade dos pers onagens que, at hoje, vieram dando um tratamento distinto religio e cincia. esse mo do de pensar que constitui em erro gravssimo. Esclarecer esse erro desde a sua ra iz o objetivo deste livro. Tudo que existe neste globo terrestre est formado por dualidades: negativo e positivo, claro e escuro, frente e verso, esprito e matria etc. Entretanto, o estudo de at hoje reconheceu apenas o lado material e ignorava completamente o lado espiritual. Isso porque o esprito invisvel aos olhos e tambm no podia ser apreendido por aparelhos mecnicos. Por conseguinte, pelo estudo de at hoje, s se conhecia, na parte externa do globo terrestre, a existncia do ar e da e letricidade. Entretanto descobri, alm disso, a inegvel existncia do esprito. A esse respeito, escreverei primeiramente sobre o estado real do espao sobre o globo ter restre. Isso assim: Uma espcie de fluido, composto pela mistura e unificao dos dois elementos j mencionados, ou seja; o esprito (fogo) e o ar (gua), envolve a massa d a terra (solo), que um corpo slido. Esses trs elementos, juntos em uma unidade, es to posicionados no centro do Universo. Esse o estado do mundo em que vivemos e de suas circunvizinhanas. Contudo, dentre os elementos mencionados, a cincia admite apenas o ar e o solo, em razo de no reconhecer o esprito, estudou visando somente e sses elementos, para o seu desenvolvimento. Isso que dizer que uma cincia de dois teros, e no aquela que engloba a totalidade da existncia. Devido a essa deficincia fu ndamental, a despeito do propalado progresso e desenvolvimento, a cincia est fora da Verdade Ternria. Por conseguinte, sempre existiram contradies entre a teoria do conhecimento cientfico e a realidade. Por isso, sem descobrir essa lacuna e sem q ue se faa a devida correo, no h possibilidade de nascer o mundo de verdadeira civiliz ao. A Criao da Civilizao 6Escreverei com mais detalhes sobre a relao entre esses trs elementos. Verticalmente esto dispostos na ordem de esprito, espao e terra o que est bem demonstrado pelo po sicionamento do Sol, Lua e Terra. Horizontalmente, ou seja frontalmente, esses t rs elementos esto intimamente ligados, sobrepostos em camadas e, sem nenhuma distnc ia, flutuam no espao numa perfeita unidade. Eis o que o globo terrestre. Logicame nte, cada um desses elementos tem as suas propriedades e atuao. O fogo arde na ver tical, a gua desliza na horizontal e a terra, apesar da sua imobilidade, no est no estado imvel absoluto. Nela existe o movimento de dilatao e contrao semelhante aos do movimento respiratrio. O vertical e o horizontal se transformam em correntes tra nadas de partculas infinitesimais, que se movimentam atravessando de um lado para outro, tendo como ponto de interseo, a terra. Entretanto, esta corrente algo como se fosse nada, - no se consegue aprender pelo nvel atual da cincia. Contudo, surpreen dentemente, esse fluido a origem energtica de tudo o que existe. A sua natureza, essencialmente mstica e sutil, est muito alm da capacidade imaginativa. Os homens q ue alcanaram o conhecimento de uma parte dessa natureza mstica so considerados ilumi nados no budismo. Aquele que conheceu mais o grande iluminado e aqueles que se apro fundaram ainda mais so os que atingiram o estado de Kenshinjitsu (atingir o cume da pirmide e com isso, conhecer o passado e o presente e saber o futuro). Buda e Cr isto so desse ltimo grupo, mas, pela prematuridade do tempo, no lhes foi concedida a fora alm de um certo limite. Por essa razo, a carncia de fora da salvao era inevitv Como que provando isso, a realidade evidencia que mesmo atravs dos esforos deles e dos seus discpulos, a humanidade ainda padece em meio a agonizantes sofrimentos . Entretanto, finalmente, chegado o tempo do Cu. Eu vim ao mundo para cumprir a g randiosa misso de salvar a humanidade, manifestando o Poder Absoluto a mim atribud o. Consequentemente, pregarei profundamente a Verdade, para executar a ltima salv ao da humanidade. Alm disso, como desempenho tambm a funo de orientador da planificao Nova Civilizao Mundial, esse realmente um extraordinrio Evangelho, indito e ltimo, p ara a humanidade inteira. Retomo, agora, o assunto anterior. Ao analisar a cultu ra preponderantemente material j descrita sob o ponto de vista amplo e com a viso de Kenshinjitsu, surpreendentemente constata-se que, com isso, houve o nascimento e o progresso de uma cultura to ofuscante como a de hoje. Essa contradio verdadeira mente o mistrio dos mistrios, e no seno prpria da providncia de Deus. Em sntese, a c lizao de at hoje foi um sucesso na sua parte material, mas fracassou na parte espir itual. Porque razo Deus no criou, desde o incio, a civilizao completa sem possibilida des de falhas? essa dvida que poder ser claramente compreendida medida que esta ob ra for lida, pgina por pgina, atentamente. A Criao da Civilizao 7A ORDEM DA CONSTRUO DO PARASO E A ELIMINAO DO MAL Para transformar este mundo no Paras o, existe uma condio fundamental: eliminar a maldade que a maioria dos homens traz no mais profundo recanto de suas almas. O que h de mais estranho nisso que, apes ar de, pelo senso comum as criaturas desaprovarem o mal e evitarem o seu contato , para reprimi-lo criaram sistemas ticos e morais, e tambm a educao, com o mesmo obj etivo. Tambm a religio incentiva o Bem e combate o Mal. Observando a sociedade, os pais repreendem os filhos; os maridos, as esposas; as esposas, os maridos; os p atres, os empregados. A tudo isso, acrescentam-se as leis que, por meio de penali dades, tentam impedir que o mal seja praticado. Entretanto, apesar de todo esforo , a quantidade de pessoas ms incalculavelmente maior que a de pessoas boas; para termos uma idia mais precisa, entre dez pessoas, talvez nove sejam ms. Mesmo falan do simplesmente de homens maus, neles existem vrios tipos e graus. 1o) Maldoso de corao, isto , o mal praticado deliberadamente. 2o) O mal cometido inconscientement e. 3o) O mal cometido pela ignorncia. 4o) O mal que se faz acreditando ser um bem . Farei uma explicao rpida. O primeiro no necessita de maiores esclarecimentos. O se gundo o mais comum e de maior incidncia. O terceiro no constitui uma ameaa porque, em termos tnicos, so praticados pelos brbaros e, em termos individuais, pelos retar dados, dementes, crianas etc. O quarto extremamente grave porque a pessoa toma o mal como um bem e, como cr piamente nisso, age sem relutncia e ardorosamente. A es se respeito, detalharei no final desta obra. Agora, escreverei a respeito da cos moviso do Mal, analisando sob o ponto de vista do Bem. Observando a situao geral de hoje, pode-se at dizer que um mundo do mal. So muitos, os exemplos que se houve f alar sobre os homens bons serem atormentados pelos homens maus. Entretanto, nunc a ouvi dizer que os homens maus tenham sido atormentados pelos homens bons. Dess a forma, os aliados dos homens maus so numerosos e os dos homens bons so poucos; e nquanto os homens maus burlam as leis, agindo como bem entendem, os homens bons vivem oprimidos e atemorizados. Esta a situao da sociedade atual. Os bons que, por essas razes so os fracos, sofrem constantemente os mal tratos e os absurdos prati cados pelos maus, que so os mais fortes. Em oposio a esse estado ilgico de contra-se nso, nasceu a democracia. Portanto, ela tem uma origem natural. Entretanto, no J apo, devido mentalidade feudal de muitos sculos, teve continuidade a sociedade ond e imperava a lei do mais forte; entretanto, felizmente, graas a uma potncia estran geira, o pas tornou-se uma nao democrtica. Por conseguinte, com relao ao Japo, seria m is correto dizer que a democracia foi um resultado natural, ao invs de diz-la de sur gimento espontneo. Dessa forma, esse fato constitui-se num exemplo raro da vitria do Bem sobre o Mal. Contudo, diferentemente das outras naes, aqui, a democracia vi ve ainda os percalos iniciais. Julgo no ser eu a nica pessoa que v persistir ainda, em muitas reas, resqucios de feudalismo. Entrarei agora na relao entre o Mal e a Cul tura. Qual foi a causa que deu origem Cultura? A sua causa fundamental foi no co nflito entre o Bem e o Mal. A Histria nos mostra claramente que, nas eras primiti vas e selvagens, os mais fortes atormentaram os fracos, cerceando sua liberdade; matavam, saqueavam, torturavam sem nenhum constrangimento. Em conseqncia, os frac os tiveram de pensar em diversas medidas de defesa. Produziram armas, levantaram muralhas, desenvolveram os meios de transporte, - seja de forma coletiva ou ind ividual esforaram-se em todos os sentidos, o que contribuiu enormemente para o A Criao da Civilizao 8desenvolvimento da cultura. Assim, pouco a pouco, desenvolveu-se a inteligncia, s urgiram as primeiras letras, os acordos entre grupos, dos quais se originaram os atuais tratados internacionais. Para dominar o mal em termos sociais, foram cri adas leis e sanes punitivas, cuja formulao deu origem s legislaes atuais. Entretanto, om mtodos to superficiais no foi possvel eliminar o mal que existia no homem. O dese nvolvimento da inteligncia at propiciou ao mal, meios ainda mais engenhosos. Assim , a humanidade vive o conflito sem fim do Bem contra o Mal, desde a era primitiv a at o presente. Mas, como se sabe, em razo dessas lutas sem fim, houve o desenvol vimento da inteligncia e a evoluo da cultura, apesar de no serem poucos os sacrifica dos por isso. Enfim, o certo que a luta entre o Bem e o Mal continuou at os dias de hoje. Contudo, surgiram, de tempos em tempos, os grandes religiosos que, com seus ensinamentos fundamentados na resignao, procuraram limitar os desejos materia is; ao mesmo tempo em que pregavam a obedincia e para que o homem tivesse esperana s no futuro, fizeram as profecias da concretizao do Mundo Ideal, ou seja: O reino d os Cus na Terra e o Mundo de Miroku. Por outro lado, empenharam-se ao mximo em pregar a lei da causa e efeito, procurando com isso induzir os maus a se arrependerem o mais rapidamente possvel. Por essa razo, encontraram as mais variadas dificuldad es, desde as perseguies sangrentas, implacveis, at o prprio martrio. No h como ler es registros histricos da expanso religiosa sem que afluam lgrimas nos olhos. Dessa f orma, conseguiram obter um resultado aprecivel mas nada puderam fazer no sentido de inverter o curso dos acontecimentos. Os atestas, por seu turno, elaboraram a c incia para, por meios materiais, defenderam-se dos danos causados pelo mal. Como produto disso, a cincia progrediu cada vez mais e a cultura alcanou um resultado a lm do esperado. Entretanto, surgiu um inesperado empecilho, pois o prprio mal comeo u a aproveitar-se dos progressos da cincia. Pode-se compreender isso olhando, de incio, a questo da guerra. Na medida em que as armas so desenvolvidas, ficam mais p otentes, a tal ponto que surgiu a bomba atmica. Ela a prpria cristalizao de um horro r jamais imaginado. Ao saberem desta descoberta, todos se alegraram julgando que enfim chegara a poca de por termo a guerra, mas a alegria durou pouco. Logo surg iu o perigo da bomba atmica ser aproveitada pelo mal, agravando-se ainda mais a i nsegurana. No obstante, tambm certo que se aproxima o tempo da impossibilidade da g uerra. Ao analisar profundamente essas realidades, podero compreender que, afinal de contas, curiosamente o mesmo mal que produziu a guerra ser o mal que acabar co m a guerra. Vendo-se as coisas dessa forma, pode-se perceber muito bem que tanto o Bem como o Mal so partes integrantes do profundo plano de Deus. Nem necessrio m encionar que tanto as pessoas que esto do lado da cultura espiritual como as que esto do lado da cultura material excetuando-se as que so ms por natureza esto ansian do por um mundo ideal de paz e felicidade. A questo saber se tal mundo realmente possvel e, em caso afirmativo, quando se concretizar. Mas, como no existe nenhuma p erspectiva a respeito dessa possibilidade e nem de tempo, a agonia do homem agra va-se cada vez mais. Dessa forma, os bons esto sendo encobertos por nuvens de dvid as, e nada fazem, alm de fitar a barreira que est sua frente. Entre eles existem a queles que procuram decifrar esse enigma atravs da religio ou filosofia, mas a mai oria acredita que s pelo progresso da cincia isso ser alcanado, e esto esforando nesse sentido mas sem muita convico de obter uma esperana mais concreta. Esto num beco-se m-sada. Enquanto isso, a humanidade est em constante agonia, atingida por trs grand es males que so a doena, a misria e A Criao da Civilizao 9o conflito. Entretanto, Deus revelou-me as causas fundamentais de todos eles, ra zo pela qual as exponho aqui para corrigir os erros de toda a cultura. Se o Mal q ue causa a infelicidade do homem, fica a dvida: Porque Deus criou o Mal? O SURGIR DO MAL E AS DOENAS Como foi explanado no artigo anterior, com o surgimento da on ipotncia do Bem em oposio prepotncia do Mal, a cultura existente ser corrigida pela m anifestao do Poder Absoluto de Deus. Ao mesmo tempo, ser estabelecida uma nova cult ura, o que, em sntese, significa fazer uma inverso. Esta a coluna dorsal do Plano de Deus uma planificao extraordinria, alm de toda a imaginao, e que se concretizar d gora em diante. Relacionada com isso, h uma referncia ao Fruto Proibido, no Gnesis do Antigo Testamento. A estria de Ado e Eva no den , logicamente, uma metfora, mas ence rra um profundo mistrio. Isso ser gradativamente explanado mas, ao lerem, necessrio que fiquem livres de todos os preconceitos, como se fossem uma folha de papel b ranco, sem o que ser difcil o seu entendimento. Segundo o que todos sabem, o Mal s urgiu ao ser ingerido o fruto da rvore proibida. O que esse fruto da rvore proibid a? Esse fruto da rvore , nada mais nada menos do que o prprio remdio. Pelo remdio foi criada a doena e pela doena surgiu o Mal. Desde muito antes da era crist, a humani dade comeara a usar os remdios para curas as doenas. A meno bblica a respeito do Fruto da rvore Proibida se referia, em verdade, aos remdios. Ao tomar conhecimento desse sentido oculto, no haver quem no fique abismado. Como ningum poderia imaginar que o sentido fosse esse, preciso explanar a fundo, por meio da teoria e pelos fatos r eais, concretos, razo pela qual espero que leiam tudo com muita ateno. Como j foi ex planado, o ser humano est constitudo de esprito e matria. Tambm, j devem Ter compreend ido o princpio de que o esprito o principal e a matria, secundria. A fonte do Mal es t nas mculas que se originam no esprito. O esprito de animal, que estava encostado n essas mculas desde o incio e o esprito de animal que se encostou posteriormente, fa zem com que o homem pratique atos animalescos. Essa a ao do Mal. Em suma, como as mculas do esprito e o mal so a mesma coisa, est claro que, para a erradicao do mal, n cessrio eliminar as mculas do esprito. Entretanto, como os remdios so as causas da ex istncia das mculas do esprito so formadas pela projeo de sangue impuro; como as impure zas no sangue so criadas pelos remdios, se o homem parar de us-los, o mal no ser mais criado. Assim explanado, podero compreender que a fonte que origina o Mal seja o Fruto da rvore proibida, isto , o remdio. Neste ponto, preciso escrever sobre mais u m assunto importante. Como j explanei anteriormente, os remdios que produziram o m al para promover o progresso e o desenvolvimento da cultura vieram desenvolvendo , tambm, uma outra funo muito importante. Essa funo est relacionada com o processo de purificao natural, que surge para excluir as impurezas do sangue. Isso porque quan do h excessivas mculas, isso afeta a sade e, consequentemente, prejudica as ativida des intrnsecas do homem. Entretanto, pelo subdesenvolvimento da inteligncia, o hom em interpretou os sofrimentos e as dores causadas pelo progresso da purificao acim a mencionado como prejudiciais um mal, e comeou a utilizar os remdios para livrarse dos sofrimentos e A Criao da Civilizao 10das dores causadas pela doena. Isto porque, para frear o processo de purificao, pre ciso debitar o corpo fsico; debilitando o corpo, tambm o processo de purificao enfra quece e, desta forma, suavizado o sofrimento e a dor, o que foi confundido com o processo da cura da doena. Dessa forma, esse equvoco o causador fundamental do mu ndo infernal atual, repleto de sofrimentos e aflies. O remdio tem o efeito de simpl esmente minorar as dores, pelo seu veneno, alm de no Ter nenhuma fora curativa, ess e veneno torna-se a causa da prpria doena, o que profundamente lamentvel. No encontr o palavras para expressar tamanha ignorncia. Entretanto, o que de ficar ainda mai s pasmado, em relao cegueira sobre a doena, est contido na profunda inteno de Deus qu a seguir, desvelarei minuciosamente. Havia dois meios para desenvolver a cultur a. O primeiro, como j expus, foi criar o Mal para lutar com o Bem. O segundo meio consistiu em debilitar a sade do homem. O primeiro meio j foi explanado, razo pela qual deixarei de repeti-lo para prosseguir na exposio do segundo. Como poder ser c ompreendido ao folhear a histria da humanidade desde o tempo primitivo, no incio o homem tinha uma vida natural. Mesmo as suas roupas, alimentao e moradia eram quas e iguais s dos animais, bem como sua sade e vitalidade fsica. Sempre corriam pelas montanhas e campos e lutavam com animais ferozes e serpentes venenosas. Pode-se dizer que isso, naqueles tempos, constitua a totalidade da vida humana. medida qu e esse procedimento animalesco e violente foi se tornando desnecessrio, os homens passaram a lutar entre si com intensidade cada vez maior. Devido a isso, houve um grande desenvolvimento da inteligncia e, ao longo dos tempos, chegaram ao pont o de elaborar at a prpria cultura. Se desde o incio no houvesse lutas e tivesse uma vida pacata e segura, a humanidade estaria ainda hoje nas mesmas condies primitiva s ou, quando muito , com algum progresso insignificante, pouqussimo desenvolvimen to de conhecimentos e estaria sujeita a um viver prprio dos primitivos. Mas, com o comer do Fruto Proibido, criou-se a doena e o Mal. Entretanto, como isso no foi pe rcebido de forma alguma, hoje a humanidade est presa superstio do remdio, a qual est profundamente enraizada. Por outro lado, medida que dominava os animais e obtinh a a segurana no viver, o homem, que tinha uma sade de ferro como a dos povos primi tivos, comeou a perder a sua vitalidade fsica. Ao mesmo tempo, aumentou o seu conh ecimento e ele comeou a abrir estradas, e a locomover-se sobre carros puxados por cavalos e bois, em lugar de andar a p. Isto foi no Japo. Nos outros pases, invento u o trem que corre sobre trilhos, queimando carvo novos progressos o levaram a cr iar maravilhosos e teis engenhos de transporte, como o automvel e o avio, bem como a eletricidade, o rdio, etc. tambm, para diminuir a infelicidade do ser humano, es forou-se em progredir nos estudos visando aumentar seus conhecimentos em todos os campos da cultura, a iniciar pela estruturao da sociedade estudou tambm a poltica, a economia, a educao, a moral, as belas-artes, etc...; estabeleceu, inclusive, eng enhosas instituies e instalaes, de cujo progresso e desenvolvimento surgiu a atual s ociedade civilizada. Tudo isso estava dentro dos preparativos em prol do advento da construo do Paraso Terrestre. Pelo exposto, a base da medicina est fundamentada em criar o Mal no homem, e no objetivo de debilitar a sua sade; como estava na su a previso, o mundo acabou ficando como ele se apresenta hoje. Contudo, se a medic ina progredisse mais, a A Criao da Civilizao 11humanidade poderia ser exposta ao grande perigo de ser extinta. Por essa razo, pa ra sustar a progresso da medicina e para proceder grande reviravolta da civilizao, Deus revelou-me a Verdade. Isso significa que cegado o tempo de restringir o Mal at um certo limite, em prol do estabelecimento do mundo civilizado em que o Bem precede o Mal. SADE E LONGEVIDADE Antes de fazer uma anlise crtica da medicina em t odos os seus aspectos, preciso escrever sobre a sade e longevidade. Se a medicina contempornea considerada como uma autntica cincia de cura, o correto seria os doen tes estarem diminuindo com o decorrer dos anos e, ao mesmo tempo, que a longevid ade se prolongasse paulatinamente. Logicamente seriam suficientes algumas centen as de anos para que isso fosse conseguido e at a tuberculose e as epidemias, cons ideradas os problemas difceis da atualidade, seriam exterminadas e os sofrimentos decorrentes das doenas se tornariam lendas do passado. Entretanto, a realidade p resente no exatamente o inverso ? Se assim , est mais do que claro que no se trata d e uma verdadeira medicina. Agora, a respeito da longevidade do homem. Quando o C riador criou o ser humano, determinou claramente a sua longevidade. Entre outras coisas, isso tambm me foi mostrado por Deus: o homem deveria viver um mnimo de 12 0 e um mximo de 600 anos. Por conseguinte, desde que os homens no tivessem incorri do em erro, o normal seria viver 120 anos; se isso se tornasse realidade, a vida seria to esperanosa.. alm disso , no se trataria apenas de Ter uma vida longa; dura nte toda a sua vida terrena, o homem gozaria de uma esplndida sade, inexistindo em absoluto as preocupaes com doenas. Seria, realmente, o Paraso neste mundo. Em que c onsiste o no tivessem incorrido em erro logo acima mencionado ? Por mais espantoso que seja, a causa de incorrer no erro est precisamente na medicina. Sobre esta te se dos 120 anos, farei uma exposio exemplificando-a, para fcil assimilao. Para inicia r vamos dividir a vida humana relacionando-a com as quatro estaes do ano: primaver a, vero, outono e inverno. Assim, janeiro, fevereiro e maro so os trs meses da prima vera ( com base no hemisfrio norte, mais precisamente no Japo). Portanto, o primei ro dia de janeiro corresponde data do nascimento; o ms de janeiro, fase de beb at a infncia. Fevereiro, quando as ameixeiras se cobrem de flores, corresponde fase d a adolescncia. O perodo em que as flores das cerejeiras esto prestes a desabrochar corresponde ao perodo da mocidade ultrapassando essa fase, finalmente atinge-se a maioridade, para debutar na sociedade. a poca da florao. Em seguida, o ms de abril, m que a cerejeira est coberta de flores e as pessoas esto com seus espritos alegres , corresponde ao perodo ureo das atividades mais ou menos aos 40 anos de idade. Di zem que aos 42 anos o homem atinge uma fase crtica da sua vida. Isso est muito bem expresso no adgio popular Na flor, a tempestade, pois realmente, muitos encontram a morte no pleno florir da vida. Em maio, unho e julho, meses da estao de vero, nov as e luxuriantes folhagens verdes comeam a brotar, e as rvores ficam carregadas de frutos. Depois a temperatura comea a declinas e enfim chega o outono, a poca do a madurecimento; depois, depois, comea a colheita. A Criao da Civilizao 12Assim tambm acontece com o homem. Nessa fale ele v frutificar os esforos de longos anos. O trabalho j est firmado, adquire posio social e confiana, os filhos esto cresci dos e os seus netos aumentam. Tambm faz uso de suas vastas experincias e da confia na granjeada para fazer o bem aos semelhantes e ao mundo, de acordo com as suas p ossibilidades. Essa fase dura mais ou menos 10 anos e, com isso, ele ter atingido os 90 anos de idade, aps o que estar na estao de inverno e poder viver o restante da sua vida apreciando a natureza. De acordo com a pessoa, porem, poder continuar s uas atividades ate o fim. Pelo exemplo visto, pode-se observar que a vida do hom em coincide muito bem com as quatro estaes, razo porque considero o exemplo mais ap ropriado para substanciar minha tese. Por essas razes, desde que a medicina e sua s terapias deixem de existir, viver at os 120 anos de idade no ser nenhuma fbula. H d iversos mtodos teraputicos mas at o sculo XX, o principal era empregar os remdios. As sim, durante longo tempo, veio-se produzindo muitas e muitas doenas. Como as doena s eram criadas pelos remdios e se tentava a cura das mesmas atravs dos remdios, lgic o que elas aumentavam e tambm diminua a vida do homem. Como melhor prova disso, es t a realidade a mostrar-nos que as doenas esto aumentando cada vez mais. Se h de fat o o progresso da medicina, as variedades das doenas deveriam estar diminuindo mas , ao contrrio, esto aumentando, isso est acontecendo em razo direta e na mesma propo ro do aumento das variedades dos remdios. H ainda mais um fato muito importante. Se a doena curada pela medicina, porque motivo a sade dos mdicos e de sues familiares, que deveria ser muito melhor que a dos outros, mostra-se, pela realidade dos fa tos, mais fraca ? Entre os Doutores, dizem, so os mdicos que tem a vida mais curta , e a sade de suas famlias mais fraca. Excetuando as mortes devido aos acidentes e desastres, quase todas, hoje em dia so causadas por doenas. O sofrimento na ocasio da morte pela doena to penoso que muitos doentes chegam at a implorar que os matem . Porque sofrem dessa forma ? Porque morrem antes de esgotarem a sua vida. como arrancar o galho de uma rvore. O natural as folhas das rvores carem, aps ficarem sec as, os capins se dobrarem se dobrarem depois de secos, os cereais serem colhidos aps amadurecerem. Mas se a folha tirada enquanto verde, o capim arrancado ainda vioso, a espiga do milho colhida antes do seu amadurecimento, isso est em extremo desacordo com a natureza. Por isso, imprescindvel que a morte do homem seja uma m orte natural. Mas, como o homem moderno est fraco, mesmo que venha a Ter morte na tural, ser difcil ultrapassar os 90 ou 100 anos de idade. Como foi explanado, apes ar de Deus ter concedido ao homem longevidade de mais de 120 anos e uma vida sau dvel e alegre e sem o sofrimento da doena, o homem criou, pelas suas prprias mos, um a vida cheia de doenas e sofrimentos, alm de encurtar a prpria vida. SENHOR DA SALV AO E SENHOR DA REDENO At agora, escrevi sobre a razo fundamental da existncia do mal, xplanando que ele era necessrio e que, atravs dele, houve o progresso e A Criao da Civilizao 13desenvolvimento da cultura como ela se apresenta hoje. Agora, preciso falar de m ais um fato extremamente importante. At hoje, muitas religies nasceram e todas ela s, sem exceo, pregavam o Bem e condenavam o mal. Logicamente, isso no poderia ser d iferente porque a misso da religio est na eliminao do prprio Mal. Sobre isso, j fui in agado muitas vezes: Sendo Deus o prprio amor e misericrdia, porque motivo fez homen s maus para cometerem pecados e depois puni-los ? Isso no contraditrio ? . E dizem ainda: Se o Mal no tivesse sido criado desde o incio, no haveria necessidade de cast igos. No seria esse o verdadeiro amor de Deus ?. Realmente a pergunta atinge o mago da questo, mas, para dizer a verdade, eu tambm estava pensando da mesma forma, de modo que sempre respondia o seguinte: Sim, isso seria o certo. Mas no fui eu que criei o Mal e assim, no sei explic-lo. Contudo, deve haver algum motivo para que D eus tenha criado o Mal. Por isso, algum dia Deus h de mostrar-me a razo fundamenta l disso. Vamos aguard-lo. Finalmente chegou esse dia, Deu revelou-me tudo a esse r espeito, pelo que estou profundamente agradecido. Muito podem ser os que aliment am essa mesma dvida, razo porque, ao ler o que escrevo, ser como se conseguissem um a lmpada na noite escura: enxergar a Verdade. Mas ento, porque motivo todos os fun dadores das religies combateram o Mal ? Como j est explanado, em razo de o Mal ser n ecessrio por um determinado perodo, Deus ocultou do conhecimento do homem o profun do significado que esse fato encerra. Por conseguinte, mesmo sendo Divindades, no tinham condies de serem esclarecidos a esse respeito e lutaram para construir o m undo paradisaco unicamente pela Justia, enquanto que os demnios pretendiam alcanar a s suas ambies atravs do Mal; para isso fizeram de tudo, sem medir as conseqncias. Ent retanto , eis que finalmente expirou-se o prazo concedido ao Mal. E agora, como ser manifestado o Poder de Deus diretamente, ele escolhei-me para revelar a razo f undamental do Bem e do Mal. Os fundadores de religies de at agora no tinham foras su ficientes. O Cristo um dos melhores exemplos para ilustrar isso. Ele prprio chamo u-se Redentor, e no Salvador. Redentor, como a prpria expresso indica, aquele que fa remio dos pecados, ou melhor, aquele que tem a misso de, assumindo os pecados de t odos, apresentar as escusas e implorar perdo a Deus. Em outros termos, foi o repr esentante de todos, o Ente Divino que estava na posio de ser perdoado, e no aquele que concede o perdo. Por esse motivo, teve de ser crucificado para poder resgatar os pecados de toda a humanidade. O mesmo pode-se dizer em relao ao Budismo. Bua ( Sakyamuni), o fundador do Budismo, escreveu muitas Sutras e devotouse a preg-las para, atravs do Budismo, construir o Mundo Paradisaco. Mas, no houve o progresso es perado. Como consta no prprio Sutra, Sakyamuni diz: Aos 72 anos de idade, alcancei o estado de KENSHINJITSU. Foi nessa oportunidade que ele conheceu verdadeirament e a sua predestinao e tambm a sua misso, teve a percepo das falhas que at ento comete compreendeu que o surgir do mundo paradisaco estava muito alm do futuro longnquo, e confessou que no eram poucos os ponto errados que existiam nos Sutras pregados at ento. E, dizendo ainda que o que iria pregar da em diante erra a verdade verdade ira, escreveu o que conhecido como Hoometsujin-kyo ( o Sutra sobre a extino do Bud ismo ), Miroko Shutsuguem Joojukyo, ( o Sutra o advento do Matreya ) e os vinte e oito volumes de Hoke-kyo ( o Sutra de ltus ). Isso quer dizer que Sakyamuni fic ou consciente e predisse que fatalmente o A Criao da Civilizao 14Budismo acabaria se extinguindo. Aps o que adviria o reinado de Miroku (Matreya), o Mundo Material de condies paradisacas. Esta profecia notria. Desejo chamar ateno a respeito do Tempo. Sakyamuni disse que o advento do mundo de Miroku seria aps 5.6 70.000.000 (cinco bilhes, seiscentos e setenta milhes de anos). Mas, pensando bem, mesmo sendo o iluminado Sakyamuni, no possvel que tenha feito uma profecia para u m futuro to distante. Em primeiro lugar, o que adiantaria uma profecia desta orde m ? Isso porque nem se poderia imaginar como estaria a situao da humanidade e a no ssa terra em to longnquo futuro. Deus revelou-me que essa profecia de Sakyamuni er ra para evidenciar os nmeros 5, 6, e 7 e neles estavam encerrados profundos signi ficados. O nmero 05 representa o Sol (fogo) e o nmero 6 a Lua (gua), e o nmero 7 a T erra ( solo). Esta a ordem correta. At hoje estava na ordem 6, 7 e 5, o que no cer to. Em todo caso, nem mesmo os dois maiores mestres Cristo e Sakyamuni puderam p regar a Verdade. Isso est evidente no fato de que, a quem quer que seja, foi impo ssvel a apreenso da Verdade devido a falta de clareza, tanto no Sutra como na Bblia . Logicamente isso foi inevitvel, por causa do fator Tempo. Entretanto, agora Deu s finalmente revela a profunda Verdade. Essa Verdade explanada nesta obra, perfe itamente clara e todos podero apreend-la facilmente, sem nenhuma dvida. Dessa forma , a poderosa fora do Mal enfeixou nas suas mos 99% de tudo o que existe, mas ao ch egar na ltima etapa para dominar o restante 1%, esbarrar, inesperadamente, no pode r Onipotente, que pes por gua abaixo, de uma vez, o plano arquitetado pelos demnios . Em sntese, o mundo que estava sob a ao de primazia do Mal sobre o Bem, ser inverti do para o mundo de domnio do Bem sobre o Mal. Isso traduzido em termos concretos o seguinte: a poderosa fora do Mal, que enfeixou em suas mos 99% de tudo o que exi ste, refere-se medicina contempornea, mas isso tambm, como j foi explanado, era um mal necessrio. Assim sendo, at agora estava tudo bem mas, como resultado disso, el a dominou quase que completamente, o que existe de mais precioso no homem: a vid a. Se a medicina est errada, pode-se imaginar o tamanho do perigo a que est expost a a vida humana. No preciso dizer que corrigir e retificar essa medicina na qual a humanidade deposita sua inabalvel confiana no nada fcil. PARASO TERRESTRE Paraso Te restre uma expresso bblica. No budismo, fala-se em mundo de Miroku. No Ocidente, f ala-se em utopia, etc., mas, obviamente, o significado o mesmo, ou seja, trata-s e do Mundo Ideal. Este , como j escrevi, o objetivo de Deus. Por isso, a Histria de at hoje foi um processo para construir esse Mundo. Por isso, aps passar por vrias reformas, atualmente chegou-se a um passo do Paraso Terrestre. Este mundo, em pou cas palavras, o mundo isento de toda doena, misria e conflito. E, como a doena a qu e ocupa o primeiro lugar dentre esses trs grandes males, nem preciso dizer que ba sta solucion-la para que a pobreza e o conflito tambm se solucionem por si mesmos. De acordo com o que foi exposto, vou dissecar, sob todos os ngulos e esclarecer por completo a causa fundamental da doena. Isso no uma pesquisa terica de conhecime ntos que nasceram da inteligncia humana, como acontece com a medicina. uma Verdad e baseada na revelao de Deus, e apreendida atravs de experincias verdicas. Por isso no tem um mnimo de erro. A Criao da Civilizao 15Essas experincias reais so o tratamento de dezenas de milhares de doentes feito to dos os dias, at o presente, por meus discpulos, que ultrapassam a casa dos milhare s. A porcentagem de cura to magnfica que no seria exagero dizer que, em comparao ao 1 % de cura alcanada pela medicina, a nossa de 100%. Esses resultados surpreendente s de cura surgiram neste mundo, mas, apesar disso, toda a humanidade, acreditand o que nada supera a medicina, a qual no possui fora curativa sofre pela doena e per de a vida, quando esta poderia ser mais longa. Essa triste ignorncia da situao cont empornea insuportvel. claro que Deus no consegue deixar essa situao calamitosa do je to que est por tanto tempo. Por esse motivo, e para formar pessoas saudveis que ha bitaro o vindouro Mundo Ideal mostrarei aqui a falcia da Medicina.SEGUNDA PARTE O QUE A DOENA Finalmente, chegou a vez de esclarecer tudo sobre a doena. Mas, o qu e a doena. Em uma palavra, consiste no processo de eliminao das impurezas que no dev em permanecer no interior do corpo. Por conseguinte, se no interior do corpo no h ouver impurezas, a circulao do sangue boa e , sem doenas e sem desgraas sempre com ti ma disposio, o homem poder Ter uma vida ativa, dinmica. Se assim, o que so de fato es sas impurezas ? So os remdios que, se degenerando com o tempo, intoxicam o sangue ou transformam-nos em ps. Ento, porque comearam a usar os remdios que se tornam na c ausa da doena ? Existem muitos motivos, os quais explanarei minuciosamente. Deixa ndo de lado a poca inicial da espcie humana, medida em que houve o aumento da popu lao, a alimentao comeou a escassear. A, o homem comeou a procurar alimentos, comendo t do o que se encontrava a esmo. Logicamente, a agricultura e a pesca eram rudimen tares. Pegavam a torto e a direito o que encontravam em todos os lugares das mon tanhas, vales e rios; frutas silvestres, insetos, ostras e at pequeninos peixes, mas sem saber distinguir entre os bons e os maus alimentos: apenas se preocupava m em saciar a fome, e ficavam intoxicados. A dor e sofrimentos decorrentes, conv encionou-se chamar doena. A, nas tentativas para fugir, a todo custo, dessas dores, o homem experimentou razes de plantas e casca de rvores, e casualmente havia, entr e elas, algumas que minoravam as dores, s quais, agradecidos, chamaram de remdios. E ntre os descobridores de remdios, o mais conhecido o chins Nanko-shi, da Era de Ha n (por volta do terceiro milnio AC), conhecido tambm como Shen Nung, o iniciador d os remdios chineses base de plantas. Como foi descrito acima, as doenas e sofrimen tos causados pela intoxicao alimentar so tambm, logicamente, para purificao das toxina s. O efeito do remdio consiste em minorar os sofrimentos e as dores, pela paralis ao da eliminao dessas toxinas. Desde aquele tempo, interromper a purificao estava send o interpretado como mtodo de curar doenas e essa ignorncia persiste, mesmo decorrid os mais de dois mil anos, o que de causar espanto. Mesmo no Ocidente, fizeram re mdios no s das razes das plantas e cascas das rvores, mas de todas as A Criao da Civilizao 16outras coisas e isso continua ainda hoje. Por conseguinte, mesmo hoje que tudo e st evoludo, incompreensvel que com relao erra primitiva, a inteligncia humana conte rnea no tenha se modificado em nada, no que se refere idia de curar as doenas atravs de remdios. Farei agora explanaes minuciosas, tomando como exemplo a prpria doena. A gripe a doena que, como seres humanos, todos contraem, razo pela qual comearei a ex planao com ela. Quando ficamos gripados, o primeiro sintoma que surge a febre; dep ois dor de cabea, tosse, expelio de catarro, suores, dores nas juntas, torpor, etc. ... infalvel surgir alguns desses sintomas mas, quais so as suas causas ? As caus as so o surgimento do processo de purificao das toxinas existentes no interior do c orpo e o conseqente aparecimento dos fenmenos que acompanhas a expulso dessas toxin as. Entretanto, as medidas teraputicas, que desconhecem esse princpio, procuram pa ralisar esse processo, o que se constitui num gravssimo erro. Explico minuciosame nte o porqu disso: se existem toxinas no interior do corpo humano, as atividades do organismo so prejudicadas. Por isso, quando elas ultrapassam um certo limite, a natureza promove uma ao parra elimin-las. Pela ao eliminatria, os ndulos de toxinas dissolvidos pela febre e transformados em resduos tais como o catarro, coriza, s uor, urina, diarria, etc. , para serem expelidos para fora do corpo. Se suportar o sofrimento e a dor durante esse pequeno perodo, o processo de purificao ser efetua do sem tropeos, razo pela qual as toxinas diminuem e , proporcionalmente, aumenta a sade. Contudo, a medicina interpreta isso ao contrrio. Entende as dores e os sof rimento como um fenmeno que causa danos ao organismo e, por interpret-la no sentid o prejudicial, tenta paralis-la a todo custo, o que um terrvel engano. Alm disso, p ela prpria natureza do processo de purificao, ele mais fcil de surgir quando a vital idade do corpo maior. Por acreditar que o nico meio de evit-lo tornar o corpo mais fraco, nasceu a terapia medicinal, como mtodo para promover esse enfraquecimento . Logicamente, na mesma proporo em que ouve o enfraquecimento, os sintomas da doena diminuem, por isso, no sem razo que houve um equvoco dessa ordem. Mas, no sentido exato, o motivo desse erro no outro seno a ignorncia. Como meio para esse enfraquec imento, o que existe de melhor o remdio, isto , usando venenos denominados remdios, romovido o enfraquecimento. O corpo humano se utiliza da febre para dissolver as toxinas, tornando-as lquidas; para proceder sua expulso, o sistema nervoso afetad o. isso que causa as dores e sofrimentos mas, - no se sabe quando nem como interp retando isso como um mal, o homem passou a fazer com que elas no se dissolvam, to rnando-as novamente slidas, como erram antes. Isso feito atravs de bolsas de gelo, cataplasmas, antitrmicos, etc. o que realmente de causar espanto, pela falta de inteligncia. Dessa forma, ele no est curando a doena e sim, esforando-se parra no cura. Interpretar o alvio temporrio das dores e sofrimentos como fase da cura; enganar a-se. Entretanto, conforme esta descrito logo acima, como o prprio mtodo de minora r sofrimentos e as dores transforma-se na causa de sofrimentos das doenas, o prob lema gravssimo. Em suma, interpretando ao contrrio a doena, que uma graa concedida p elo Cu para aumentar a sade, o homem procede de forma a impedi-la e a repudi-la. As sim procede a medicina, e no encontro palavras para expressar o quanto essa atitu de denota falta de sabedoria. A expresso Lutar contra a doena, muito usada nos ltimos tempos, deve ter surgido do sentido acima. A Criao da Civilizao 17Como estava explanando o caso da gripe, ao paralisar as toxinas que estavam para ser expelidas, ao mesmo tempo, acrescentam toxinas dos remdios. Ento elas so novam ente solidificadas temporariamente; como desaparecem a dor e o sofrimento, pensa m que com isso a gripe est curada, mas esto redondamente enganos. Muito ao contrrio , como agem de modo a no deixar as toxinas que estavam sendo eliminadas e ainda s omam outras atravs dos remdios, a conseqncia natural que, na prxima vez, surja uma pu rificao ainda mais forte que a anterior. Como prova disso, quase no h pessoas que, t endo ficado curadas de uma gripe, nunca mais a tenham contrado. Tambm na ocasio das mudanas de tempo, em geral, as pessoas ficam gripadas; no so poucas as pessoas que esto constantemente gripadas. Quando elas lerem esta obra, entendero o porqu. Dess a forma, para o homem, no h nenhuma ao promotora da limpeza do interior do corpo que seja mais simples do que a gripe. Portanto, no existe nada mais benfico do que el a. Entretanto, desde muito tempo, a gripe tida como a base de todas as doenas; no existe interpretao mais errada do que essa. O aumento da tuberculose pulmonar, reg istrado nos ltimos tempos, uma consequncia das precaues tomadas para evitar a gripe. Mesmo ficando gripados, todos procuram solidificar as toxinas, para no permitir a sua eliminao. Por conseguinte, a preveno da tuberculose se faz com o incentivo par a contrair a gripe. Fazendo assim, o problema da tuberculose ser facilmente soluc ionado. Como a medicina desconhece isso e emprega um mtodo contrrio, natural que o nmero de tuberculosos aumente cada vez mais. O que so ndulos de toxinas, que so os causadores das doenas ? So de dois tipos: as toxinas inerentes, e as toxinas adquirid as. As primeiras so, logicamente, as toxinas dos remdio hereditrios, e as toxinas adq uiridas so aquelas introduzidas aps o nascimento. Contudo, esses dois tipos de toxi nas se concentram e solidificam nas reas onde o homem utiliza os nervos. Como os locais onde o homem mais utiliza os nervos esto na parte superior do corpo, - esp ecialmente os olhos, os ouvidos, o nariz e a boca, que esto agrupadas nas proximi dades do crebro - , as toxinas locomovem-se para alcanar esses locais mas, antes, solidificam-se nas imediaes do pescoo. Ao pressionar com os dedos ao redor do pescoo e nas imediaes dos ombros, qualquer pessoa poder notar isso. Pode-se dizer que qua se no existem pessoas que no tenham essas solidificaes denominadas ndulos de toxinas nesses lugares. Alm disso, infalivelmente existe febre baixa, quase imperceptvel, nesse local, porque est ocorrendo uma purificao bem leve. As dores de cabea, cabea pe sada, tenso no pescoo e nos ombros, zumbidos nos ouvidos, secreo ocular, coriza nasa l, catarro, piorria, etc. , so decorrentes disso. Contudo, quando as toxinas solid ificadas ultrapassam um certo limite, surge a purificao natural; ou quando a vital idade fsica torna-se maior atravs de exerccios fsicos; ou ainda, pelo surgir do proc esso de adaptao natural sbita modificao climtica. Por esses motivos, o homem fica gri ado. comum falar que quando os ombros ficam tensos, ocorre a gripe, mas por esse motivo. Tambm a tosse uma ao de bombeamento para eliminao de toxinas liqefeitas, mas isso no se limita apenas s toxinas das imediaes do pescoo, mas tambm s outras regies. seguida, falarei sobre o espirro. Ele uma ao de bombeamento, para eliminao das toxi nas liquidificadas da parte de trs do nariz e tambm das imediaes da nuca. Portanto, conhecendo esse princpio, fica tudo claro, e tudo se encaixa perfeitamente com a realidade. A Criao da Civilizao 18Como foi explanado, a vigorosa ao purificadora da parte superior do corpo, central izada no crebro, a gripe. Portanto, desde que o homem esteja ciente desta teoria, mesmo que fique gripado, sem se preocupar e deixando a gripe seguir o seu curso natural, o interior do corpo tornar-se- mais limpo e a cura se processar mais rpid o do que se espera. No necessrios dizer que, mesmo conhecendo apenas esse fato, is so j se constitui numa imensa felicidade. A DOENA E A MEDICINA Conforme explicao ant erior, eu apontei a guerra e a doena como os dois grandes sofrimentos causadores da anti-civilizao, mas ainda h uma terceira, que a misria. Porm, no escreverei sobre la, pis se a guerra e a doena forem erradicadas, ela desaparecer naturalmente. Por isso, primeiramente explicarei as causas da guerra. claro que uma deficincia esp iritual; em outras palavras, como sua causa est na doena do esprito, ela desaparece r se forem erradicadas as doenas do corpo fsico. Como foi dito acima, a causa da do ena, da misria e do conflito a mesma. Assim, basta que criemos o homem perfeitamen te saudvel, em esprito e corpo. Falando assim, parece extremamente simples, mas qu alquer um pode imaginar que no to fcil assim; entretanto, de minha parte, afirmo qu e no impossvel. Isso porque Deus me revelou o mtodo infalvel para atingir esse objet ivo; essa a minha misso, e esse livro o primeiro passo. Assim sendo, comearei escr evendo sobre a doena. Como expliquei anteriormente, quando digo doena estou me refer indo tanto doena fsica como espiritual. Ao ouvir falar em doena, o homem contemporn comete o erro de interpretar isso apenas em termos de corpo fsico, mas justamente o homem doente espiritualmente, o causador das guerras. lgico que, por esse moti vo, enquanto o homem no for perfeitamente saudvel fsica e espiritualmente, no poder s urgir o mundo da verdadeira civilizao. Mas de que forma isso poder ser concretizado ? claro que, alm de compreender esse ponto bsico, preciso descobrir um processo qu e possa torn-lo possvel. Como eu descobri o princpio fundamental com relao a isso e a preendi o mtodo infalvel para a sua soluo, escreverei sobre o assunto detalhadamente , de modo a se compreendido por todos. Comearei explicando a situao real do mundo e m que vivemos. De acordo com o conhecimento de at nossos dias, tudo neste mundo c onstitudo apenas de matria, e alm dela nada mais existe. Entretanto, esse pensament o um grande erro, pois a matria no a nica coisa que existe. Existe, de fato, algo c uja importncia para a humanidade no superada por nenhuma outra coisa. Apesar disso , como o homem veio dependendo unicamente da cincia material, esse fato ficou des conhecido at hoje. Em outras palavras, uma vez que a teoria da cincia material est abeleceu que as coisas invisveis no existem, vemos que mesmo ela, que todos acredi tam Ter alcanado um desenvolvimento to grande, no foi capaz de apreender essa existn cia. Como vimos acima, todas as coisas que a cincia desconhece acabaram sendo suf ocadas atravs da negao de sua existncia. Esse conceito arbitrrio prprio dos cientista , que so cabea dura e insistem em verr as coisas apenas por um lado. Acredito que to lgico que no h necessidade de dizer que a felicidade do homem no acompanhou o prog resso da cultura. Isso uma realidade. A seguir, continuarei explicando sobre ess e aspecto. A Criao da Civilizao 19Considerando que a verdadeira medicina a que promove a criao de homens perfeitos t anto espiritual como fisicamente, ao investigarmos se a medicina contempornea est se desenvolvendo de acordo com esse objetivo, verificamos que, na realidade, ela est fazendo o contrrio. Ao invs de caminhar para esse objetivo, est, antes, cometen do um erro to grande que no seria exagero dizer que ela est criando doenas e aumenta ndo o nmero de pessoas doentes. A seguir explicarei sobre esse ponto, mas antes f alarei sobre aquilo que veio se constituindo no pensamento bsico da medicina, at o s nossos dias. Como a medicina desconhece completamente as causas das doenas, int erpreta tudo ao contrrio. claro que, se pensarmos que ela veio se desenvolvendo c om o propsito bsico da cincia material, veremos que no poderia ser de outro jeito. C omo resultado, a medicina vem se dedicando apenas a aliviar os sofrimentos e dor es que se exteriorizam atravs da doena. Sendo assim, progrediu apenas no sentido d e descobrir processos para promover esse alvio momentneo. Assim, o mtodo que conhec ido como promotor desse alvio a aplicao material dos remdios, mquinas, radioatividade , etc.. como lgico que atravs dessas coisas o sofrimento e a dor so aliviados, isso confundido e interpretado como sendo a cura da doena, razo porque continuam usand o esse mtodo. Entretanto, a realidade que o alvio dos sofrimentos e a cura das doe nas so duas coisas fundamentalmente diferentes, porque em outras palavras, o prime iro momentnea e o segundo permanente. Alm disso, esse mtodo de alvio dos sofrimentos , por si s, gera, como resultado, a criao ou o agravamento das doenas, o que um gran de problema. De qualquer maneira, como uma cincia materialista, v o corpo humano c omo simples matria, e encara o homem e os outros animais da mesma forma. Por isso , esforam-se na descoberta das causas das doenas, utilizando os animais como mater ial de pesquisa. Ao conseguirem, eventualmente, algum resultado, imediatamente f azem a aplicao prtica no homem, mas isso um grande erro. No percebem que o homem e o s animais so totalmente diferentes quanto forma, a essncia e o contedo interior. Po r essa razo, acredito ser extremamente lgico que, ao pesquisar a causa das doenas d o ser humano, seja necessrio o prprio homem como objeto das pesquisas. De outra fo rma, no h condies de se estabelecer uma medicina capaz de cura o homem. H mais um pon to que preciso saber. No homem, h uma grande atuao dos nervos (sistema nervoso), o que no acontece com os animais. difcil imaginar o quanto os nervos exercem influnci a nas doenas. Por exemplo: ao saber que portador de tuberculose, o paciente receb e um choque nervoso muito grande com essa revelao, e debilita-se a olhos vistos. u ma realidade conhecida, tanto por mdicos como pelo homem comum. Entretanto, creio que todos concordaro que, com os animais, isso no acontece. Analisando com base n o exposto acima, imprescindvel saber que a falha da medicina contempornea ignorar o esprito do homem o qual constitudo de esprito e corpo e Ter apenas este como obje to de estudos, alm de encarar o homem e os animais como se fossem iguais. A DISSE CAO DA MEDICINA At o pargrafo anterior, acredito Ter escrito bastante sobre os erros da medicina; entretanto, ainda em prosseguimento, tentarei introduzir nela um b isturi afiado e dissec-la completa e minuciosamente. Mesmo assim no h, em mim, a mni ma inteno de difamar a medicina. Apenas, como um erro um erro, pretendo A Criao da Civilizao 20apont-lo como tal, e gostaria que tudo fosse lido com iseno de nimo, sem preconceito s. Alm disso, talvez seja mais rpido tentar explicar atravs dos fatos. Em primeiro lugar, quando o paciente pede explicaes sobre a doena, os mdicos no do respostas defin itivas; do apenas respostas extremamente imprecisas, evasivas. Darei alguns exemp los de respostas que eles do aos pacientes: No posso afirmar nada com relao a doena al guma, Acho que sua doena curvel. H possibilidade de cura. Pelos princpios da cin e sarar. Esse mtodo de tratamento bastante eficaz.., Esse o nico tratamento que exi .., No h razo parra que a cura no possa ser alcanada atravs de cuidados mdicos. Co ena muito rara, voc precisa ser internado. Ao ouvir isso, o paciente pergunta: Se eu me internar vou ficar curado? Ao que os mdicos respondem: Isso no posso garantir. Na verdade, essas palavras so contraditrias. Alm disso, acredito que os mdicos saibam o quanto, na maioria dos casos, o diagnstico difere da situao real. Tambm na ocasio d o primeiro exame mdico, como que segundo uma regra, auscultam o corpo atravs de ba tidas em vrias regies, ou com estetoscpios, espirmetros, termmetros, raios x, fazem e xames parra definir o tipo de sangue, etc...., empregando diversos mtodos mecnicos . Entretanto, se a medicina fosse realmente cientfica, apenas por isso deveria se r capaz de compreender as doenas em exatido. Entretanto, a verdade que fazem pergu ntas minuciosas que vo desde a causa da morte dos pais e irmos, avs, e avs, at o histr ico clnico dos pacientes (doenas anteriores, etc...). fazem isso para que as possa m Ter maior segurana, mas na verdade, podemos dizer que nisso no h muito carter cien tfico. Porm, podemos dizer que o fato da cura no se efetivar de acordo com a previso , apesar de tudo o que foi feito, se deve ou aos diagnsticos imprecisos, ou aos mt odos de tratamentos inadequados, ou s duas coisas. Na verdade, talvez seja difcil que, dentre cem pessoas, dez alcancem realmente a cura, porque, mesmo que a prim eira vista parea curada, isso momentneo, e no inspira tranqilidade; na maioria dos c asos, a doena volta a aparecer, ou surge sob a forma de outra enfermidade. Podemo s dizer que h dvidas se, na verdade, algumas pessoas alcanam a cura completa e radi cal. Na verdade, no haveria necessidade de eu dizer essas coisas; todos os mdicos sabem perfeitamente disso. Como um exemplo disso, vemos os mdicos da famlia. Se a me dicina realmente curasse, apenas ela seria suficiente, e os mdicos de famlia etc, no seriam necessrios. Como pode ser compreendido pelo exposto acima, se a doena pudes se ser realmente erradicada atravs da medicina, pouco a pouco o nmero de doentes i ria decrescendo, os mdicos perderiam seus empregos, os hospitais seriam desativad os; a administrao ficaria difcil e seria necessrio por venda inmeras coisas, umas aps as outras, como as aparelhagens e at o prdio dos hospitais. Entretanto, a realidad e exatamente o contrrio; considerando apenas a tuberculose, todos os anos levanta m-se vozes dizendo que as clnicas de tratamento e o nmero de leitos so insuficiente s. Essa a situao atual. Segundo relatrio do Governo, o montante gasto com o tratame nto da tuberculose alcanou, em linhas gerais, em um ano incluindo-se os rgos govern amentais e pblicos, um total de 100 trilhes de ienes; no realmente uma cifra assust adora ? Analisando esses fatos, a despeito de ser fora de dvidas que deve haver, A Criao da Civilizao 21em algum ponto da medicina contempornea, uma grande falha, ela no se apercebe diss o. Isso mesmo muito estranho. Talvez isso acontea porque o homem est completamente dominado pela cincia materialista, e no olha para mais nada. Agora, escreverei so bre a existncia ou no de carter cientfico nos diagnsticos; nesse sentido tambm h muito pontos duvidosos. Por exemplo: quando vrios mdicos examinam um mesmo paciente, se us diagnsticos so quase todos diferentes uns dos outros, pelo que podemos dizer qu e isso significa carncia de carter cientfico. Isto porque, se houvesse um critrio ci entfico padro, isso no poderia acontecer. Se a medicina realmente surtisse efeito, antes de mais nada os familiares dos prprios mdicos seriam menos afetos s doenas que o homem comum, e seriam saudveis; os prprios mdicos tambm deveriam gozar de vida lo nga. Entretanto, a realidade que eles no so diferentes dos homens comuns pelo cont rrio: acredito que a maioria das pessoas sabe que grande o nmero de mdicos ou de se us familiares que no tm sade . isso incompreensvel, pois sendo parentes de mdicos, no haveria possibilidade de serem tratados tardiamente, alm de, claro, serem sempre empregados os melhores mtodos de tratamento. E no s isso. Quando um dos membros da famlia de um mdico adoece, apesar de ser sendo comum que ele, por ser o pai ou o e sposo, examine a doente pessoalmente, estranho que ele pea a um amigo ou a um out ro mdico para faz-lo. Falando a verdade, como se trata da prpria famlia, ele, preocu pado, no teria motivos para confiar em nenhuma outra pessoa. Sobre esse fato, esc uto freqentemente: Quando se trata de minha prpria famlia, surge a insegurana e muito difcil fazer o diagnstico. Sendo assim, os diagnsticos no tem um mnimo de carter cien ico; resumindo, talvez as suposies ajudem bastante. H algum tempo atrs, tive a oport unidade de ouvir as recordaes de um doutor. Ele dizia: A doena no algo que possa serr compreendido perfeitamente. Mais do que tudo, nos grandes hospitais, ao se faze r uma autpsia, acontece com tanta freqncia da causa-morti ser diferente do diagnstic o que tinha sido feito, que quase inconfessvel. Acontece freqentemente de se minis trar um tratamento mdico que se acredita promover a cura, mas que, ao contrrio, agr ava as condies do paciente. Na verdade, h mesmo casos em que a prpria vida posta em perigo. Nesses casos, s vezes passamos noites em claro, pensando na explicao que po demos dar para que o paciente ou sua famlia possam compreender o que aconteceu. E sse o nosso maior sofrimento. No pude deixar de pensar que deve ser assim mesmo. A ssim, mesmo dizendo que a medicina alcanou grande desenvolvimento, como h um enorm e disparate entre o diagnstico e a realidade, os prprios mdicos, no acreditando muit o nos tratamentos mdicos, se voltam para promover a cura psicolgica. H pessoas assi m, e essa tendncia se verifica principalmente entre os mdicos veteranos. O famoso professor Irizawa Tatsukiti, j falecido, disse em suas ltimas palavras: Se mando al gum tomar remdio mesmo sabendo que ele no surtir efeito nenhum, minha obrigao tom-lo mbm. Ele expressou essa idia num poema, que muito famoso. s vezes acontece de um Dou tor em cincias mdicas ou algum de seus familiares contrair doenas. Nesses casos, se no conseguem alcanar a cura por A Criao da Civilizao 22seus prprios mtodos, freqentemente vm a mim. Como eu os curo imediatamente, ficam fe lizes. H algum tempo atrs, curei em curto espao de tempo, um mdico professor de uma famosa universidade, que sofria de dor nevrlgica tenaz, e sua filha, que era doen te do pulmo. A esposa desse senhor ficou to emocionada que se esforou para que ele abandonasse a profisso e se dedicasse a esse mtodo de tratamento; entretanto, por causa da sua posio social e situao financeira, era muito difcil para ele decidir-se e ainda hoje encontra-se nessa mesma situao. Existem muitos assim. Uma vez, tive um a experincia interessante. H uns dez anos atrs, me pediram para atender a esposa de um grande empresrio; ela sofria de paralisia dos nervos da face, e seu rosto tin ha ficado to transfigurado que era difcil olhar para ela cara a cara. Naquela ocas io, eu disse que ela no deveria fazer nenhum tipo de tratamento, mas como a famlia criasse caso, ela foi a um grande hospital para fazer pelo menos um exame. Ao se r atendida pelo diretor do hospital um mdico muito famoso e gentil ele lhe disse: Se a senhora no fizer tratamento algum, dentro de uns dois anos a doena desaparece r naturalmente. Por isso, no pode fazer aplicao de luz ou outras coisas; mesmo nesse hospital a senhora deve Ter sido orientada no sentido de fazer as aplicaes, no foi ? Realmente fui aconselhada nesse sentido, conforme o Sr. Diz, mas me recusei . tim o!. Disse o mdico. Ao ouvir esse relato fiquei admirado ao ver que, nesse mundo, t ambm h mdicos conscienciosos. Aquela senhora se recuperou completamente em apenas d ois meses. Agora comearei a explanar sobre os erros da medicina. A GRIPE Farei ag ora, a explanao sobre a doena. A medicina contempornea, considerando o corpo humano uma simples matria, veio desenvolvendo uma teraputica materialista. Pela ordem, es creverei em quais dos pontos esto as suas maiores falhas. Para isso, iniciarei a explicao tomando como exemplo uma doena. A gripe deve ser uma das afees da qual todas as pessoas, como serres humanos, devem Ter sido acometidos. Entretanto, a causa da gripe, pela medicina, ainda hoje permanece obscura; h apenas alguns anos comeo u-se a falar que ela era causada por contgios de vrus pelo ar ou pela alergia. Do nosso ponto de vista, uma tese to pueril que no deve ser levada em considerao. mais do que certo que essa tese ser num futuro prximo considerada desprovida de qualque r sentido. At a medicina reconhece que o homem possui vrios tipos de toxinas congni tas. Por exemplo; alm das de varicela, sarampo, coqueluche, etc. , h muitas outras toxinas desconhecidas. Contudo, essas toxinas causam uma ao fisiolgica natural, qu e fora a sua expulso para o exterior. A isso ns chamamos de Processo Purificador. A s toxinas, em sua primeira fase, concentram-se em vrios pontos especficos do corpo humano; nessa ocasio, elas juntam-se, principalmente, nos locais onde os nervos so mais utilizados. O local onde o homem mais utiliza os nervos no preciso dizer, - a parte superior, especialmente as mais prximas do crebro. Enquanto o homem est a cordado, mesmo que as mos e os ps estejam parados, a A Criao da Civilizao 23comear pelo crebro, os olhos, os ouvidos, o nariz e a boca no descansam nem um inst ante. Assim sendo, o mesmo ocorre no caso de concentrao das toxinas: elas se conce ntram na regio dos ombros, do pescoo, dos gnglios linfticos, da nuca, das glndulas sa livares e suas adjacncias, mas principalmente na regio do crebro. Com o passar do t empo, as toxinas que se concentraram em vrias regies comeam a solidificar-se e, qua ndo isso atinge um certo limite, nasce o processo de eliminao. aqui que se d a ddiva da natureza. Isto porque, por causa dessas solidificaes, o fluxo sangneo prejudicad o, os ombros e o pescoo ficam tensos, causando com isso dor de cabea, peso na cabea , reduo de acuidade visual, auditiva e olfativa, obstruo nasal, piorria, dentes fraco s, falta de ar, fraqueza nos braos e pernas, dores nas cadeiras, edema, etc., enf raquecendo a vitalidade. Em razo disso, a misso precpua do homem no executada. Por i sso, o Criador produziu a ao purificadora que conhecida como doena. Como est descrit o acima, se a dor e o sofrimento decorrentes do processo eliminatrio de toxinas c onstituem a doena, a prpria doena o processo purificador do sangue, algo imprescindv el para a conservao da sade e pode-se dizer que a maior de todas as graas de Deus. P or conseguinte, se exclussemos a doena da humanidade, o homem enfraqueceria paulat inamente e poderia chegar at extino da espcie. Entretanto, como estou anunciando que vou construi um mundo sem doenas, pode parecer contraditrio, mas que existe uma d iferena fundamental. Isto porque, quando o homem ficar sem toxinas, tornar-se- des necessria o processo purificador, e mais do que bvio que tambm a doena deixar de exis tir. Nesse sentido, daqui em diante, vou fazer a explanao, a fundo e da forma mais compreensvel possvel. O assunto retrocede, mas eu denominei de processo de purifi cao ao processo de eliminao de toxinas solidificadas. Ao contrair a gripe, primeiro surge a febre. A natureza, para facilitar a eliminao das toxinas solidificadas, di ssolve-as com a febre e liquidifica-as. Essa toxina liquidificada penetra imedia tamente nos pulmes, mas esse processo deveras misterioso; por exemplo, ao dissolv er a toxina solidificada, atravs do Johrei (denominao do mtodo teraputico), ela penet ra instantaneamente no interior dos pulmes. Nessa ocasio, ela atravessa seja msculo s, seja ossos. Quando o Processo de Purificao age sobre as toxinas solidificadas e quando os lugares onde elas esto concentradas so apenas um ou dois, os sintomas d a doena so leves, mas cada vez que aumentam os locais, os sintomas se agravam. Por isso que a gripe que se pensava inicialmente ser leve, tornar-se gradativamente muito forte. Sendo como foi explanado, a toxina liqefeita penetra imediatamente no interior dos pulmes e quando ela fina, imediatamente eliminada na forma de cat arro, mas quando densa, permanece temporariamente, para, atravs do processo de bo mbeamento conhecido como tosse, logo mais ser expelida para o exterior, passando pelos aparelhos respiratrios. Isso fica claro ao notarmos que, aps a tosse, sai s empre catarro. E pela mesma razo, aps o espirro sai muco nasal. Tambm as dores de c abea, de garganta, otite, amigdalite, linfagite, dores nas juntas dos ps e das mos, nas virilhas, etc., so causadas pelas toxinas solidificadas existentes nesses lo cais, que se dissolveram e comearam a movimentar-se procurando a sada, irritando, consequentemente, o sistema nervoso. E, nas toxinas liqefeitas, existem as finas e as densas. As densas tornam-se em catarro, muco nasal, ou so expelidas em forma de diarria etc.. As mais finas ficam como a gua e so expelidas atravs de suor (caus ado A Criao da Civilizao 24pela febre) e urina. Dessa forma, a ao purificadora efetuada da maneira mais natur al e lgica. Como maravilhosa a tcnica perfeita do Criador. No h razo parra que o Cria dor isto , Deus, tendo criado o homem, lhe tenha dado algo chamado doena, que caus a sofrimento e obstrui as suas atividades. Apesar de precisar estar sempre com s ade, como o homem produziu toxinas com pensamento errado e ainda armazena, surge forosamente a necessidade da sua eliminao. Se essa eliminao doena, tambm no caso da pe, sem utilizar nenhuma terapia, deixando que se siga o seu curso natural, a pu rificao realizada perfeitamente, a recuperao normal e a sade aumentada. Por essa r o homem deve esforar-se para contrair gripe com maior freqncia; fazendo assim, pod er exterminar a incidncia da temvel doena conhecida como tuberculose. Entretanto, se m que se saiba porque e sem quando, estranhamente, interpretou-se ao contrrio o p rocesso de purificao acima explanada. Da, ao contrair a doena, faz-se de tudo para p arar a purificao. Que desastre! Erraram redondamente ao julgar que a dor e o sofri mento da purificao eram dor e sofrimento prejudiciais. Por isso, temendo a febre p rocura-se abaix-la. Baixando a febre, paralisa-se a dissoluo da toxina solidificada , e a tosse, o catarro e todos os demais sintomas de doena diminuem. Consequentem ente, d-se a entender que a doena est sendo curada. Em suma, tenta-se solidificar o que comeara a se dissolver. Esse mtodo de solidificao o tratamento medicinal. So bol sas de gelo, cataplasmas, remdios, injees, etc., que solidificam as toxinas e tambm ocasiona o desaparecimento dos sintomas das doenas; com isso, todos se alegram ju lgando que houve a cura. Mal sabem porm, que na realidade, o que se fez foi imped ir a faxina que estava se iniciando. Isso comprovado pelos fatos. Freqentemente d izem que a gripe ficou complicada. Isso se deve pela ao de paralisar a purificao que o corpo humano tenta efetuar. Ocorre a complicao porque surge o atrito entre a pu rificao e contra-purificao. Isso compreensvel ao constatar que, mesmo quando a gripe curada, pouco depois, infalivelmente ela retorna. Sendo assim, falando-se em ter mos de resultados, o tratamento medicinal no o mtodo de curar a doena; consiste ant es, no mtodo de adi-la, sem promover a cura. Portanto, a verdadeira cura aquela qu e expulsa a toxina para o exterior, deixando limpo o interior do corpo, extermin ando a causa da doena. Por isso, a verdadeira medicina aquela que, iniciada a pur ificao, promove a dissoluo da toxina mais rapidamente, e tambm faz com que maior quan tidade seja expulsa para fora do corpo. No existe outro mtodo teraputico verdadeiro seno esse. Darei uma exemplificao dos princpios acima expostos, ilustrando com a oc asio em que se est devendo dinheiro. Os juros vo se acumulando pouco a pouco, chega o prazo de pagamento e se obrigado a sald-lo. Como duro pagar tudo de uma vez, t oma-se emprestado o dinheiro para pagar os juros e alivia-se a situao, temporariam ente, mas logo vem o prazo de vencimento. Ento, novamente toma-se dinheiro empres tado, para alvio temporrio e assim, alm da quantia tomada por emprstimo, a quantia d os juros vai aumentando gradativamente. A cobrana tambm fica mais rigorosa e cada vez mais difcil sald-la. A o credor no concorda mais e move ao judicial pedindo o emba rgo dos bens ou requer a falncia do devedor. Em sntese, acontece o mesmo com a gri pe. Se ela fosse paga na data do primeiro vencimento, mesmo com sofrimento, esta ria tudo terminado, mas, como isso penoso, mesmo aumentando a dvida, protela-se o sofrimento por algum tempo. Isso o que A Criao da Civilizao 25vem a ser a terapia fundamentada nos remdios. Por conseguinte, a cada vez que se protela, aumentam as toxinas dos remdios e finalmente tudo cobrado de uma s vez: o caso da pneumonia. Contudo, quando o credor leva em considerao a capacidade do pa gamento do devedor e faz a cobrana brandamente, mas por um perodo muito longo, pod e-se deduzir que seja o caso da tuberculose. PNEUMONIA E TUBERCULOSE As doenas qu e tm a mais ntima ligao com a gripe so, sem dvida, a pneumonia e a tuberculose. Como p rincipalmente nos dias atuais elas so consideradas um dos maiores problemas no Ja po, ser necessrio explic-las suficientemente. A origem primeira dessa doena , sem dvid , a gripe. Isto porque, como foi dito no item anterior, quando ocorre a ao purific adora chamada gripe, a medicina utiliza vrios mtodos na tentativa de sust-la, na me dida do possvel. Isso tambm j foi comentado, mas dentre esses mtodos, os mais imprpri os so os remdios e a bolsa de gelo. O que vm a ser os remdios ? So todos substncias tx cas. Apesar disso, por que essas substncias txicas comearam a ser utilizadas como r emdios ? Conforme vim explicando at agora, porque elas so as mais eficazes para sus pender a purificao. Vou explicar a natureza da ao purificadora: como j foi dito, ela uma capacidade benfica inata que possumos para eliminar as toxinas do corpo; de ac ordo com a intensidade dessa capacidade, o poder de purificao tambm ser fraco ou for te. O fato da tuberculose ser mais freqente nos jovens porque neles a fora purific adora mais intensa. por isso que, medida que de adolescente vai-se atingindo a s enilidade, essa doena vai se reduzindo. pela mesma razo que as doenas contagiosas so mais freqentes entre os jovens. No caso do surgimento da doena, ou seja, da purif icao, a medicina tenta sust-la ao mximo. Para tanto, o essencial enfraquecer a fora f ica, e o mtodo exclusivo inventado foi a introduo de substncias txicas no corpo, pois , como assim o corpo enfraquece, enfraquecendo a purificao o sintoma da doena tambm se torna mais ameno. Por que a bolsa de gelo imprpria ? Pelo fato dela esfriar a febre que deveria dissolver as toxinas, a purificao enfraquece e as toxinas voltam a se solidificar. Ento, a dor diminuir proporcionalmente. Sem dvida, o mesmo ocorr e com a aplicao de emplastros. A nica diferena que, como normalmente o corpo humano respira tambm atravs dos poros, esse mtodo sufoca-os; interrompendo, assim, a purif icao dessa parte, o estado da doena torna-se mais leve. Ultimamente, a injeo, em espe cial, est na moda. Isto porque, como os remdios que tm substncias txicas mais fortes oferecem perigo de intoxicao, so injetados atravs da pele. Quando uma pessoa contrai gripe, uma vez que se suspende a purificao da maneira como foi dito, ou seja, atr avs de remdios e outros mtodos, diminuir um pouco a quantidade de toxinas retidas, m as a grande parte ir subsistir. Alm de se solidificarem novamente, lhes sero adicio nados novos txicos de remdios e, todas as vezes que se contrair gripe, as toxinas aumentaro A Criao da Civilizao 26progressivamente; quando atingirem um certo limite, ocorrer a purificao, de uma s ve z. Isso a pneumonia e tambm o princpio da dvida, explicada no item anterior. Uma da s caractersticas principais da pneumonia , antes de mais nada, o acmulo de grande q uantidade de escarro dentro do pulmo; por causa disso, o rudo da tosse intenso. Es se rudo o som produzido pelo escarro, conforme o movimento dos tecidos pulmonares na respirao. A dificuldade de respirao acontece porque, como h grande quantidade de catarro, o volume do interior do pulmo diminui e com isso, para inspirar a quanti dade necessria de ar, preciso respirar mais rapidamente.com base nesse princpio, n o caso de pneumonia, deixando-as seguir o seu curso sem fazer tratamento algum, a quantidade necessria de catarro ser expectorada e a pneumonia ser curada normalme nte. Entretanto, no tratamento mdico, tenta-se cortar a purificao utilizando-se vrio s recursos. Principalmente em se tratando de pneumonia, no tratamento mdico utili zam-se remdios fortssimos, pois como eles possuem forte veneno, so bastante potente s para suspender a purificao. Dessa maneira, surge violente atrito entre a forte p urificao e potente suspenso da mesma, que ser acompanhada por uma dor muito intensa. Por causa disso e tambm pelo desgaste fsico devido diminuio de apetite e da febre a lta, chega-se morte por fraqueza. E por essa razo que no sei que palavra usar para falar do erro da medicina. Conforme o exposto, a pneumonia uma purificao muito fo rte porque a resistncia fsica grande; nas pessoas menos resistentes, a purificao se dar mais amenamente e essa purificao a tuberculose. Quando os mdicos examinam os pac ientes pela primeira vez, dentre inmeros mtodos utilizados, a radiografia consider ada mais definitiva e certa. Isso porque ela fotografa as turvaes ou ento os buraco s do pulmo. Vendo as radiografias, determina-se que tuberculose, mas a medicina d esconhece a sua causa. Escreverei sobre a causa dessa doena: como consta na expli cao sobre a gripe, quando as toxinas que inicialmente se tornam lquidas penetram no pulmo e nele permanecem, realiza-se, sob todos os meios possveis, a suspenso da pu rificao. Como resultado, o catarro no expectorado, permanece dentro do pulmo e se tr ansforma em ndulos com o decorrer dos dias; se isso a turvao, podemos at dizer que e la produzida pelo homem. Por essa razo, quando aquele lquido entra no pulmo, este no apresenta nenhuma anomalia. Quando o ndulo de escarros est localizado considerave lmente na parte superior, do-lhe o nome de broncopneumonia. Existe uma outra doena muito parecida com essa; um tipo de pleurisia leve, ou ento so toxinas que estava m solidificadas nas proximidades da costela e que, se dissolvendo, infiltram-se no pulmo tentando se transformar em catarro a ser expelido. Tambm nesse caso, como no tratamento mdico provocam a solidificao, ela no pode ser curada facilmente. bvio que ambas seriam curadas normalmente se nada fosse feito. Uma vez definida a doe na como tuberculose, da mesma forma que na gripe, os tratamentos mdicos realizam a paralisao da purificao. Para isso, o que tido como mtodo mais eficaz o repouso, que nos dias atuais assiduamente recomendado. Entretanto, esse mtodo muito duvidoso, pois se uma pessoa sadia ficasse de repouso A Criao da Civilizao 27durante um ms, diminuiria o seu apetite, devido falta de exerccio e consequentemen te a sua resistncia fsica tambm diminuiria; por no sair da cama, a colorao do rosto no seria boa, a pessoa enfraqueceria notavelmente e o mnimo de esforo ou movimento se ria suficiente para fazer com que perdesse o flego. Por isso, nem preciso dizer q ue, no caso de um doente, pior ainda. Alm disso, introduzem no doente txicos dos r emdios a ttulo de nutrio, fazendo com que ele consuma protenas de natureza animal, em rande quantidade. Tudo isso constitui um mtodo de aumentar a fraqueza fsica. Por i sso, bvio que mesmo que a pessoa no seja portadora de tuberculose ela enfraquecer. Como conseqncia, a fora purificadora diminuir extremamente; como se esperava, os sin tomas iro desaparecendo, a febre cessar e a tosse e o escarro acabaro. Com isso, as pessoas alegram-se pensando estar restabelecidas. Mas qual! Na realidade, s fize ram com que tudo voltasse ao estado anterior purificao. Alm do mais, as toxinas dos remdios aumentaram, a resistncia fsica decaiu e a pessoa s obteve uma melhora passi va e no uma verdadeira cura. Por isso, muitas vezes, numa dada ocasio, piorar de re pente, e seu estado se agravar a tal ponto que acabar at morrendo. Creio que os prpr ios mdicos j passaram por esse tipo de experincia. Se durante o processo o paciente fizer o mnimo de exerccio, imediatamente fica com febre. Ento, os mdicos, afobados, probem o exerccio, mas isso, na realidade, muito bom, pois significa que a purifi cao, que at ento estava inativa comeou a se manifestar atravs dela. Freqentemente uma essoa ao ouvir que est curada depois de um longo tempo de enfermidade, recomea sua vida normal despreocupada, mas logo em seguida a doena torna a aparecer. Isso ac ontece porque as toxinas que se solidificaram durante longos anos comearam a se d issolver gradativamente. Com essa explicao, torna-se evidente como os atuais trata mento mdicos esto errados e se dissermos sem rodeios, no exagero afirmar que a medi cina quem aumenta a incidncia da tuberculose. H um fato a respeito do vrus da tuber culose, que gostaria muito de chamar a ateno. Na medicina, o vrus da tuberculose te mido, pois considerado transmissvel. Isso bem possvel, mas a grande maioria surge naturalmente. Como foi dito anteriormente, no incio, logo depois da penetrao do cat arro dentro do pulmo , os tratamentos mdios solidificam-no a fim de impedir a sua sada. Como o passar do tempo ele vai apodrecendo, gerando ento os microorganismos que so os vrus da tuberculose. Este tipo de catarro possui mal cheiro e bastante p egajoso. Pensem bem: qualquer que seja a matria, ela apodrece quando fica velha. Ao apodrecer, surgem os microorganismos - a lei da matria. Ainda mais quando esse processo favorecido pela temperatura do corpo. Atravs disso, podemos ver que na hora da gripe, quando o catarro se acumulou no pulmo, se ele tivesse sido expelid o ao mximo, o problema acabaria a. Por se esforarem para no deix-lo sair, fazem com q ue apodrea e surgem, ento, microorganismos que correm o pulmo, criando buracos. Se partirmos dos resultados, poderemos at dizer que o bem resultou em mal. Enquanto a medicina no despertar para esse princpio, no saberemos quantas vtimas podero surgir daqui para frente. A Criao da Civilizao 28A DOENA PULMONAR E OS TXICOS DOS REMDIOS Em relao aos atuais mtodos de tratamento de t uberculose, devemos tomar muito cuidado com o pneumotrax, terapia considerada uma das mais eficazes. Isso porque, no caso de existir cavidade no pulmo, faz-se com que as suas atividades se debilitem encolhendo o alvolo pulmonar, na tentativa d e diminu-lo, na medida do possvel. Quer dizer, o mtodo de forar o repouso do pulmo. P or causa disso, o escarro denso que a causa da cavidade se solidifica e ela dimi nui, de modo que obtm-se uma melhora por um certo perodo. Entretanto, quando se co mea a Ter a vida de uma pessoa normal, surge novamente a purificao, e geralmente tu do volta a ser como era. Se assim, bvio que esse tambm no um mtodo fundamental. Exp icarei tambm de maneira simples sobre as outras doenas pulmonares, alm da tuberculo se. A gangrena pulmonar uma doena em que aparecem tumores entre o pulmo e membrana pulmonar, por isso, se deixarem que siga o seu curso normal, ele inchar e quando atingir o ponto mximo, abrir um orifcio naturalmente, e grande quantidade de pus m isturado com sangue ser expectorado em forma de catarro, e advir a cura. Isso tambm um tipo de purificao, mas como a medicina a paralisa, a cura torna-se difcil, e os resultados so negativos. Na tuberculose miliar surgem granulaes no alvolo pulmonar, e como isso tambm semelhante ao eczema da pele, no deixa de ser uma espcie de puri ficao; se deixar que siga o seu curso normal, o pus ser expelido dessas granulaes e a dvir a cura. O cncer pulmonar tem como causa o excesso de alimentao base de carne; a travs de uma espcie de toxina que a carne contm, o sangue se torna impuro e isso va i se acumulando no pulmo at se tornar uma espcie de tumor meio duro. Com a purificao, isso ser expelido sucessivamente, em forma de catarro. Porm, essa doena persistent e e, sem dvida, perdurar por longo tempo. A causa a insuficincia de alimentao vegetal e por isso, basta comer mais vegetais para adquirir a cura completa. Podero conc ordar com o fato ao ver que essa doena mais c comum entre os ocidentais, que se a limentam de muita carne. No caso do sarampo, muitas vezes pode-se contrair tambm a pneumonia, mas isso no nada srio. Todos se assustam por causa da respirao ofegante , mas isso acontece devido ao aparecimento do sarampo no alvolo pulmonar, o que c ausa a reduo da capacidade torxica. Se deixarmos sem fazer nada, ela no deixar de ser curada no espao de dois a trs dias. Entre as doenas relacionada com a tuberculose, existe a tuberculose da laringe. Essa doena aparece na fase final da tuberculose e sua caracterstica a rouquido da voz e dores de garganta ao deglutir. uma enferm idade que acarreta dificuldade de engolir. A causa disso que quando o escarro pa ssa pela garganta, por ser altamente txico, ataca a membrana mucosa da traquia e d a laringe, provocando inflamao. Esse catarro bastante velho e deu grau de decompos io muito alto. Por isso, enquanto estiver saindo escarro, a cura difcil e no muita c hance. Nessa fase, o doente j est bastante enfraquecido e, ao saberem que se trata de tuberculose da laringe, os mdicos sempre abandonam o bisturi. A Criao da Civilizao 29A seguir, vejamos a tuberculose intestinal; nessa doena, surgem inmeros ndulos em t oda a extenso do abdmen centralizados na parte do umbigo. perfeitamente distinguvel pois, quando apertamos, sente-se dores e h tambm um pouco de febre. Esse ndulo dis solvido com a febre e sair todos os dias em forma de diarria, mas como ele uma tox ina que se solidificou, bvio que se no parar de tomar remdios no haver cura. Como se trata de uma doena que consiste em aumentar a fraqueza do corpo devido diarria, el a temida tambm pelos mdicos. Escreverei agora a causa da tuberculose ser persisten te e difcil de curar, comparada a outros tipos de doenas. Quando o indivduo contrai tuberculose, fazem dos remdios o mtodo de tratamento principal; por isso, desde o incio, introduzem vrios tipos de remdios no corpo. Por causa disso, o processo se prolonga mais e os pacientes se apavoram e procuram todos os tipos de remdios, de modo que isso acaba se tornando um crculo vicioso. Assim, as toxinas dos remdios vo se acumulando cada vez mais, chegando a ponto de no Ter mais jeito. Como esse tx ico dos remdios corri o corpo, a doena se torna incurvel. Quando isso acontece, at me smo o escarro tem cheiro de remdio, sendo pois, um erro terrvel. A tuberculose de terceiro grau pode ser at dita como doena dos txicos dos remdios. Curei muitas pessoas dessa doena e o objetivo era simplesmente tirar a toxina do remdio. Isso est mais do que claro, pois ao passo que as toxinas dos remdios diminuem, gradativamente a pessoa vai se recuperando. E esse mtodo de retirar toxinas o Johrei que eu desco bri. A TUBERCULOSE E A PARTE PSICOLGICA Sobre a tuberculose, o que relativamente no incita muito interesse sua parte psicolgica, que no entanto, uma das coisas mai s importantes. Como todos sabem, quando uma pessoa recebe o comunicado de que el a portadora de tuberculose, quem quer que seja, psicologicamente, recebe um gran de choque; perde as esperanas no futuro e para ela o mundo se transforma numa esc urido total. exatament