A exata compreenso do conceito de soberania necessrio para o
entendimento do fenmeno estatal, visto que no h Estado perfeito sem
soberania. Da a simples definio de Estado como a organizao da
soberania. A soberania se compreende no exato conceito de Estado.
Estado no soberano ou semi-soberano no Estado. A soberania uma
autoridade superior que no pode ser limitada por nenhum outro
poder. 29/04/2014 2 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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No so soberanos os Estados membros de uma federao. O prprio
qualificativo de membro afasta a ideia de soberania. O poder
supremo investido no rgo federal. 29/04/2014 3 Prof Luiz Andrade -
TEORIA DO ESTADO
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Foi convencionado na Constituinte de Filadlfia, onde se
instituiu o regime federalista, que as unidades estatais
integrantes da Unio se denominariam Estados-Membros, com autonomia
de direito pblico interno, sendo privativo da Unio o poder de
soberania interna e internacional. Alis, mais apropriada a
denominao de Provncia, para as unidades federadas. 29/04/2014 4
Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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A soberania una, integral e universal. No pode sofrer restries
de qualquer tipo, salvo, naturalmente, as que decorrem dos
imperativos de convivncia pacfica das naes soberanas no plano do
Direito Internacional. Soberania relativa ou condicionada por um
poder normativo dominante no soberania. Deve ser posta em termos de
autonomia. 29/04/2014 5 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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Denominava-se o poder de soberania, entre os romanos, suprema
potestas. Era o poder supremo do Estado na ordem poltica e
administrativa. Posteriormente, passaram a denomin-lo poder de
imperium, com amplitude internacional. 29/04/2014 6 Prof Luiz
Andrade - TEORIA DO ESTADO
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Etimologicamente, o termo soberania provm de superanus,
supremias, ou super omnia, configurando-se definitivamente atravs
da formao francesa souverainet, que expressava, no conceito de
Bodin, "o poder absoluto e perptuo de uma Repblica". 29/04/2014 7
Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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Historicamente, bastante varivel a formulao do conceito de
soberania, no tempo e no espao. No Estado grego antigo, como se
nota na obra de Aristteles, falava-se em autarquia, significando um
poder moral e econmico, de auto suficincia do Estado. J entre os
romanos, o poder de imperium era um poder poltico transcendente que
se refletia na majestade imperial incontrastvel. Nas monarquias
medievais era o poder de suserania de fundamento carismtico e
intocvel. 29/04/2014 8 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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No absolutismo monrquico, que teve o seu clmax em Luiz XIV, a
soberania passou a ser o poder pessoal exclusivo dos monarcas, sob
a crena generalizada da origem divina do poder de Estado.
Finalmente, no Estado Moderno, a partir da Revoluo Francesa,
firmou-se o conceito de poder poltico e jurdico, emanado da vontade
geral da nao. 29/04/2014 9 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO
ESTADO
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"A soberania uma espcie de fenmeno genrico do poder. Uma forma
histrica do poder que apresenta configuraes especialssimas que se
no encontram seno em esboos nos corpos polticos antigos e
medievos." (Miguel Reale) "A soberania a capacidade de impor a
vontade prpria, em ltima instncia, para a realizao do direito
justo." (Pinto Ferreira) "Por soberania nacional entendemos a
autoridade superior, que sintetiza, politicamente, e segundo os
preceitos de direito, a energia coativa do agregado nacional."
(Clvis Bevilqua) 29/04/2014 10 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO
ESTADO
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Para as teorias carismticas do direito divino (sobrenatural ou
providencial) dos reis, o poder vem de Deus e se concentra na
pessoa sagrada do soberano. Para as correntes de fundo democrtico,
a soberania provm da vontade do povo (teoria da soberania popular)
ou da nao propriamente dita (teoria da soberania nacional). Para as
escolas alems e vienense, a soberania provm do Estado, como
entidade jurdica dotada de vontade prpria (teoria da soberania
estatal). Desdobram-se estes troncos doutrinrios em vrias
ramificaes, formando uma variedade imensa de escolas e doutrinas.
29/04/2014 11 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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Comeou a ser sistematizada na Frana, no sculo XVI, tendo como
um dos seus mais destacados tericos Jean Bodin, que sustentava: a
soberania do rei originria, ilimitada, absoluta, perptua e
irresponsvel em face de qualquer outro poder temporal ou
espiritual. Esta teoria de fundamento histrico e lana suas razes
nas monarquias antigas fundadas pelo direito divino dos reis. Eram
os monarcas acreditados como representantes de Deus na ordem
temporal, e na sua pessoa se concentravam todos os poderes. O poder
de soberania era o poder do rei e no admitia limitaes. 29/04/2014
13 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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Firmou-se esta doutrina da soberania absoluta do rei nas
monarquias medievais, consolidando-se nas monarquias absolutistas e
alcanando a sua culminncia na doutrina de Maquiavel. Os monarcas da
Frana, apoiados na doutrinao de Richelieu, Fnelon, Bossuet e
outros, levaram o absolutismo s suas ltimas consequncias,
identificando na pessoa sagrada do rei o prprio Estado, a soberania
e a lei. 29/04/2014 14 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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Teve como precursores Altuzio, Marsilio de Padua, Francisco de
Vitoria, Soto, Molina, Mariana, Suarez e outros telogos e
canonistas da chamada Escola Espanhola. Reformulando a doutrina do
direito divino sobrenatural, criaram eles o que denominaram teoria
do direito divino providencial: o poder pblico vem de Deus, sua
causa eficiente, que infunde a incluso social do homem e a
consequente necessidade de governo na ordem temporal. Mas os reis
no recebem o poder por ato de manifestao sobrenatural da vontade de
Deus, seno por uma determinao providencial da onipotncia divina.
29/04/2014 15 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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O poder civil corresponde com a vontade de Deus, mas promana da
vontade popular - omnis potestas a Deo per populum libere
consentientem. Sustentou Suarez a limitao da autoridade e o direito
de resistncia do povo, fundamentos do ideal democrtico. E Molina,
embora reconhecendo o poder real como soberania constituda,
ressaltou a existncia de um poder maior, exercido pelo povo, que
denominou soberania constituinte. 29/04/2014 16 Prof Luiz Andrade -
TEORIA DO ESTADO
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Ganhou corpo com as ideias poltico filosficas que fomentaram o
liberalismo e inspiraram a Revoluo Francesa: ao smbolo da Coroa
opuseram os revolucionrios liberais o smbolo da Nao. Como frisou
Renard, a Coroa no pertence ao Rei; o Rei que pertence Coroa. Este
um princpio, uma tradio, de que o Rei depositrio, no proprietrio.A
este entendimento, alis, se deveu a convivncia entre a Coroa e o
Parlamento, em alguns Estados liberais. 29/04/2014 17 Prof Luiz
Andrade - TEORIA DO ESTADO
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Pertence a Teoria da Soberania Nacional Escola Clssica
Francesa, da qual foi Rousseau o mais destacado expoente.
Sustentaram que a nao a fonte nica do poder de soberania. O rgo
governamental s o exerce legitimamente mediante o consentimento
nacional. Esta teoria radicalmente nacionalista: a soberania
originria da nao, no sentido estrito de populao nacional (ou povo
nacional), no do povo em sentido amplo. Exercem os direitos de
soberania apenas os nacionais ou nacionalizados, no gozo dos
direitos de cidadania, na forma da lei. 29/04/2014 18 Prof Luiz
Andrade - TEORIA DO ESTADO
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No h que confundir a "teoria da soberania popular", que amplia
o exerccio do poder soberano aos aliengenas residentes no pas. A
soberania, no conceito da Escola Clssica, : UNA, INDIVISVEL,
INALIENVEL e IMPRESCRITVEL. 29/04/2014 19 Prof Luiz Andrade -
TEORIA DO ESTADO
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UNA porque no pode existir mais de uma autoridade soberana em
um mesmo territrio. INDIVISVEL, seguindo a mesma linha de raciocnio
que justifica a sua unidade. INALIENVEL, por sua prpria natureza. A
vontade personalssima: no se aliena, no se transfere a outrem.
IMPRESCRITVEL, no sentido de que no pode sofrer limitao no tempo.
Uma nao, ao se organizar em Estado soberano, o faz em carter
definitivo e eterno. No se concede soberania temporria, ou seja,
por tempo determinado. 29/04/2014 20 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO
ESTADO
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Pertence s escolas alem e austraca, as quais divergem
fundamentalmente da Escola Clssica Francesa. Seu expoente mximo,
Jellinek, parte do princpio de que a soberania a capacidade de
autodeterminao do Estado por direito prprio e exclusivo. A
soberania uma qualidade do poder do Estado, ou seja, uma qualidade
do Estado perfeito. Dentro dessa linha de pensamento se
desenvolveram as inmeras teorias estadsticas, que serviram de
fomento doutrinrio aos Estados totalitrios do aps Guerra.
29/04/2014 21 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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Para estas Escolas, lideradas, respectivamente, por Jellinek e
Kelsen, que sustentam a estatalidade integral do Direito, a
soberania de natureza estritamente jurdica, um direito do Estado e
de carter absoluto, isto , sem limitao de qualquer espcie, nem
mesmo do direito natural cuja existncia negada. S existe o direito
estatal, elaborado e promulgado pelo Estado, j que a vida do
direito est na fora coativa que lhe empresta o Estado, e no h que
falar em direito sem sano estatal. Negam a existncia do direito
natural e de toda e qualquer normatividade jurdica destituda da
fora de coao que s o poder pblico pode dar. 29/04/2014 22 Prof Luiz
Andrade - TEORIA DO ESTADO
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Portanto, se a soberania um poder de direito e todo direito
provm do Estado, o tecnicismo jurdico alemo e o normativismo
kelseniano levam concluso lgica de que o poder de soberania
ilimitado e absoluto. Logo, toda forma de coao estatal legtima,
porque tende a realizar o direito como expresso da vontade soberana
do Estado. Em face do princpio de estatalidade do direito, princpio
Pan Estadstico, no se concede limitao alguma ao poder do Estado.
certo que Jellinek chegou a esboar a doutrina da auto limitao do
poder estatal, porm, sem nenhuma significao prtica. Com efeito, se
todo direito emana do Estado e este se coloca acima do direito,
ressalta a evidncia de que a limitao do poder estatal por regras
que dele prprio derivam no passa de mera fico. 29/04/2014 23 Prof
Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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O Estado no pode criar arbitrariamente o direito; ele cria a
lei, o direito escrito, que apenas uma categoria do direito no seu
sentido amplo. Como acentua Pontes de Miranda, o Estado apenas um
meio perfectvel, no exclusivo, de revelao das normas jurdicas. A
lei que dele emana h de corporificar o direito justo como condio de
legitimidade. As teorias da soberania absoluta do Estado, malgrado
o seu carter absolutista e totalitrio, tiveram ampla repercusso no
pensamento poltico universal, inclusive na prpria Frana.
Justificaram os Estados nazistas, fascistas e todos os
totalitarismos, que conflagraram o mundo por duas vezes, mas foram
contidos pela fora superior do humanismo liberal. 29/04/2014 24
Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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da mesma natureza absolutista, e foi formulada por Leon Duguit
que desenvolveu o pensamento de Ludwig Gumplowics. A soberania uma
ideia abstrata. No existe concretamente. O que existe apenas a
crena na soberania. Estado, nao, direito e governo so uma s e nica
realidade. No h direito natural nem qualquer outra fonte de
normatividade jurdica que no seja o prprio Estado. E este
conceitua-se como organizao da fora a servio do direito. Ao
conceito metafsico de soberania. Para Duguit a soberania resume-se
em mera noo de servio pblico. 29/04/2014 25 Prof Luiz Andrade -
TEORIA DO ESTADO
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O conceito de soberania lana razes na filosofia
aristotlico-tomista: soberania, em ltima anlise, a lei, e esta
encontra sua legitimidade no direito natural, que preside e limita
o direito estatal. Vale lembrar as palavras com que os
constituintes argentinos de 1853 encerraram seus trabalhos: os
homens se dignificam perante a lei, porque assim se livram de
ajoelhar-se perante tiranos. 29/04/2014 26 Prof Luiz Andrade -
TEORIA DO ESTADO
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Essa teoria vem se destacando bastante em faces das novas
realidades mundiais. A soberania originria da Nao, mas s adquire
expresso concreta e objetiva quando se institucionaliza no rgo
estatal, recebendo atravs deste o seu ordenamento jurdico-formal
dinmico. A soberania originariamente da Nao (quanto fonte do
poder), mas, juridicamente, do Estado (quanto ao seu exerccio).
29/04/2014 27 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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Se certo que Nao e Estado so realidades distintas, uma
sociolgica e outra jurdica, certo tambm que ambas compem uma s
personalidade no campo do Direito Pblico Internacional. E neste
campo no se projeta a soberania como vontade do povo, seno como
vontade do Estado, que a Nao politicamente organizada, segundo a
Escola Clssica Francesa. 29/04/2014 28 Prof Luiz Andrade - TEORIA
DO ESTADO
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O Prof. Machado Pauprio tira a concluso de que "soberania no
propriamente um poder, mas, sim, a qualidade desse poder; a
qualidade de supremacia que, em determinada esfera, cabe a qualquer
poder". 29/04/2014 29 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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Fora da teoria anarquista, o Estado sempre a racionalizao do
poder supremo na ordem temporal, armado de fora coativa irredutvel,
autoridade, unidade e rapidez de ao, para fazer face, de imediato,
aos impactos e arremetidas das foras dissolventes que tentem
subverter a paz e a segurana da vida social.Embora seja poder
essencialmente nacional, quanto sua origem, sua expresso concreta e
funcional resulta da sua institucionalizao no rgo estatal.
29/04/2014 30 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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Passando o momento gentico da sua manifestao na organizao da
ordem constitucional, concretiza-se a soberania no Estado, que
passa a exerc-la em nome e no interesse da NAO. Isso conduz
conceituao da soberania como poder relativo, sujeito a limitaes.
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A soberania limitada pelos princpios de direito natural, pelo
direito grupal, isto , pelos direitos dos grupos particulares que
compem o Estado (grupos biolgicos, pedaggicos, polticos,
espirituais, etc), bem como pelos imperativos da coexistncia
pacfica dos povos na rbita internacional. O Estado, proclamou
Jefferson, existe para servir ao povo e no o povo para servir ao
Estado. O Governo h de ser um governo de leis, no a expresso da
soberania nacional, simplesmente. As leis definem e limitam o
poder. A autoridade do direito maior do que a autoridade do Estado
(Krabbe). 29/04/2014 32 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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Limitam a soberania os princpios do Direito Natural, porque o
Estado apenas instrumento de coordenaro do direito, e porque o
direito positivo, que do Estado emana, s encontra legitimidade
quando se conforma as leis eternas e imutveis da natureza. Limita a
soberania o Direito Grupal, porque sendo o fim do Estado a segurana
do bem comum, compete- lhe coordenar a atividade e respeitar a
natureza de cada um dos grupos menores que integram a sociedade
civil. 29/04/2014 33 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO
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A famlia, a escola, a corporao econmica ou sindicato
profissional, o municpio ou a comuna e a igreja so grupos
intermedirios entre o indivduo e o Estado, alguns anteriores ao
Estado, como a famlia, todos eles com sua finalidade prpria e um
direito natural existncia e aos meios necessrios para a realizao
dos seus fins. 29/04/2014 34 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO
ESTADO
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O poder da soberania exercido pelo Estado encontra fronteiras
no s nos direitos da pessoa humana como tambm nos direitos dos
grupos e associaes, tanto no domnio interno quanto no
internacional. Notadamente no plano internacional, a soberania
limitada pelos imperativos da coexistncia de Estados soberanos. Fim
29/04/2014 35 Prof Luiz Andrade - TEORIA DO ESTADO