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“A EXPRIÊNCIA DO INPA COM INOVAÇÃO E PROPRIEDADE INTELECTUAL” BRASÍLIA, 12 DE ABRIL DE 2006 MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA DIRETORIA

A EXPRIÊNCIA DO INPA COM INOVAÇÃO E PROPRIEDADE INTELECTUAL BRASÍLIA, 12 DE ABRIL DE 2006 MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS

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“A EXPRIÊNCIA DO INPA COM INOVAÇÃO E PROPRIEDADE INTELECTUAL”

BRASÍLIA, 12 DE ABRIL DE 2006

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIAINSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA

DIRETORIA

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SETEMBRO / 2002 - CRIAÇÃO DO NÚCLEO DE NEGÓCIOS OBJETIVO - implementar mecanismos visando a negociação dos produtos resultantes dos estudos e pesquisas científicas, assim como desenvolvimento tecnológico no âmbito do INPA.

FEVEREIRO / 2003 - Transformação do Núcleo de Negócios – NN em Escritório de Propriedade Intelectual e Negócios – EPIN.OBJETIVO - foi ampliado para abranger a propriedade intelectual (mais especificamente a propriedade industrial), a comercialização e a transferência de tecnologia, além da prestação de serviços e consultorias.

JUNHO / 2004 - Transformação do EPIN na atual Divisão de Propriedade Intelectual e Negócios – DPIN, permanecendo inalteradas as demais disposições contidas na Portaria de criação do EPIN.

HISTÓRICO

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OBJETIVOS DA DPIN

1.Apoiar o processo de registro de marcas diversas (produtos, publicações, etc) no âmbito do INPA;

2.Apoiar o processo de registro de patentes relacionadas a produtos e processos gerados a partir das pesquisas desenvolvidas no âmbito do INPA;

3.Intermediar o processo de prestação de serviços tecnológicos (ensaios, testes, etc);

4.Intermediar o processo de prestação de serviços de consultoria;5.Auxiliar o processo de transferência de tecnologia, por meio de

licenciamento de patentes, fornecimento de know-how, etc.;6.Auxiliar o processo de acesso à biodiversidade e aos conhecimentos

tradicionais a ela associados quando envolver pesquisa científica ou bioprospecção.

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Consolidar-se numa instância de disseminação da cultura da propriedade intelectual e de apoio ao processo de registro de marcas, patentes e transferência de tecnologia no âmbito do INPA.

MISSÃO

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METODOLOGIA

1. Disseminação da Cultura de PI – realização de palestras para pesquisadores do INPA e outras instituições do Estado, ministradas por especialistas em propriedade intelectual e proteção dos conhecimentos tradicionais;

2. Capacitação dos colaboradores da DPIN – realização e participação em seminários e cursos de curta duração para os colaboradores e aos pesquisadores do INPA (em casos específicos), sobre propriedade intelectual e proteção dos conhecimentos tradicionais;

3. Normatização – definição de normas e procedimentos sobre propriedade intelectual, transferência de tecnologia e proteção dos conhecimentos institucionais;

4. Contatos Inter-institucionais – visitas a outras instituições de pesquisa da região com a finalidade de troca de experiências e trabalhos conjuntos;

5. Prospecção Tecnológica – O trabalho de prospecção tecnológica consiste na identificação de produtos e serviços passíveis de serem patenteados;

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I – DISSEMINAÇÃO DA CULTURA DE PI

Realização de Palestras no INPA

✔ “Proteção dos Direitos de Propriedade Intelectual no Âmbito Científico” proferido pelo Dr. Sérgio Barcelos (INPI), em 13/05/2003;

✔ “Interação Universidade-Empresa na busca de soluções ambientais” proferida pelo Prfº. Dr. Antônio Beaumord, da UNIVALI, em junho/2003;

✔ “Pesquisa, Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia dos Centros de Pesquisa para as Empresas” proferida pelo Prfº. Dr.Luiz Otávio Pimentel, em Maio/2004;

✔ “Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia: casos de Instituições de Pesquisas”, com o Prof. Ubirajara Cabral, do INT, em junho/2004;

O QUE FOI REALIZADO ATÉ O MOMENTO

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Palestras em Eventos

✔ “A importância dos Escritórios de Propriedade Intelectual nos centros de ensino e pesquisa”, no Centro de Ensino Superior da Amazônia - CIESA;

✔ “Saber Local / Interesse Global: Propriedade Intelectual, Biodiversidade e Conhecimentos Tradicionais da Amazônia”, organizado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi;

✔ Inovação, Gestão e Proteção de Tecnologia: Desafios e Soluções, fórum de debates organizado pela UNIFESP/UFSCar;

✔ “3º. Simpósio Brasileiro de Pós-graduação em Engenharia Florestal e I Encontro Amazônico de Ciências Florestais”, em junho/2004;

✔ “Gestão da Propriedade Intelectual nas Instituições de Ensino e Pesquisa”, promovido pela BSGI – Asociação Brasil SGI (Soka Gakkai International Quarterly);

✔ “Gestão da Propriedade Intelectual nas Instituições de Ensino e Pesquisa”, para alunos finalistas do curso de Economia da UNINILTON LINS;

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Realização de Seminários

✔ “I Seminário de Propriedade Intelectual, Ciência e Conhecimentos Tradicionais da Amazônia”, nos dias 27, 28 e 29/08/2003;

120 Participantes✔ “II Seminário de Propriedade Intelectual, Ciência e Conhecimentos

Tradicionais da Amazônia”, nos dias 12, 13 e 14/09/2005;

250 Participantes

Material Didático e de Divulgação ✔ Apostila com as perguntas mais freqüentes a respeito da propriedade

intelectual;

✔ Reproduzimos cartilha sobre a Medida Provisória 2186-16, do CGEN, sobre Acesso ao PG e aos Conhecimentos Tradicionais Associados.

✔ Anais do “I Seminário de Propriedade Intelectual, Ciência e Conhecimentos Tradicionais da Amazônia”.

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II – CAPACITAÇÃO DO PESSOAL DA DPIN

Participação em Seminários

“6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologias – REPICT”;

“I Congresso Internacional sobre Comercialização de Propriedade Intelectual – I COMPI |”, realizado em Recife-PE, no período de 28 a 30/04/2004;

“Transformando Biotecnologia em Bionegócios”, organizado pela ABRABI;

“Avaliação Econômica da Repartição de Benefícios Derivados do Uso do Patrimônio Genético e dos Conhecimentos Tradicionais Associados”, em Brasília;

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7º. Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia – REPICT, e, julho/2004, no Rio de Janeiro;

“Construindo a Posição Brasileira sobre o Regime Internacional de Acesso e Repartição de Benefícios”, em Brasília, em outubro/2004;

8º. Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia – REPICT, e, junho/2004, no Rio de Janeiro;

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Participação em Cursos

“Curso Geral de Propriedade Intelectual”, composto por 12 (doze) módulos nos quais se abordam o direito do autor, as patentes, as marcas, as indicações geográficas, etc. Esse curso é organizado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual – OMPI (50 horas);

“Capacitação de Examinadores de IPT´s segundo os Critérios de Excelência 2004 do PND” para examinadores iniciantes;

“Marcos Legais para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico Sustentável: acesso e uso dos recursos da Biodiversidade e Conhecimentos Tradicionais Associados, em setembro/2004, em Belém;

Capacitação em Propriedade Intelectual para Gestores de Tecnologia, setembro/2005.

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III – CONTATOS INTER-INSTITUCIONAIS

NUPI da UNIFESP (contato com a Drª. Cristina Assimakopoulos) e o EITT da UFRGS (contato com a Drª. Elizabeth Ritter), onde seus Núcleos/Escritórios de Propriedade Intelectual já funcionam ha algum tempo;

EITT da UFRGS, NUPI da UNIFESP, INPI, INT, MPEG, CESUPA e o IEPA, os três últimos possuem escritório/núcleo recentes, com mais ou menos um ano e compõem a Rede Norte de Propriedade Intelectual;

Rede Norte de Propriedade Intelectual.

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IV – NORMATIZAÇÃO

Consultorias e prestação de serviços, que vinham sendo realizadas

informalmente pelos pesquisadores;

Regulamentação dos Fluxos das atividades da DPIN, envolvendo propriedade intelectual e negócios;

Implantação do Programa PRÓ-CLIENTE – para identificar, quantificar e tipificar a demanda pelos conhecimentos e tecnologias gerados pelo INPA, medindo a satisfação dos clientes/usuários após o atendimento.

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V - PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA

Identificação, em pesquisas já realizadas, de 21 produtos e processos passíveis de serem patenteados.

PATENTES

Até 2003 2004 2005 MAR/2006 DEZ/2006 (*) 01 03 08 09 14

(*) Previsão.

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VI- SERVIÇOS

Intermediação no processo de negociação de prestação de serviços (implantação de secador de madeiras à base de energia solar; realização de ensaios químicos metalográficos; consultorias em manejo florestal; fornecimento de espécie vegetal);

Auxílio no processo de elaboração das minutas de contratos de fornecimento de tecnologia (secador de madeiras à base de energia solar);

Acompanhamento jurídico dos projetos institucionais que envolvem acesso ao patrimônio genético junto ao CGEN.

Assinatura de Termos de Sigilo e Confidencialidade com o objetivo de firmar acordo de parceria para a realização de atividades conjuntas de pesquisas científicas e tecnológicas (3 EMPRESAS)

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ACOMPANHAMENTO JURÍDICO DE PROJETOS QUE ENVOLVEM ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO E AOS CONHECIMENTOS TRADICIONAIS ASSOCIADOS.

“Desenvolvimento de 2 produtos fitoterápicos e um fitocosmético a partir de espécies amazônicas. (Projeto de bioprospecção da CPPN, aprovado recentemente pelo CGEN);

“Caracterização epidemiológica da mansonelose em populações indígenas no estado do Amazonas, Brasil. (INPA / FEPI)“;

“Sustentabilidade na extração de espécies vegetais para confecção de artesanatos indígenas na região do Alto Solimões”. (INPA / FEPI)“;

“Gestão e manejo comunitário de recursos pesqueiros na terra indígena Éware I, Alto Solimões. (INPA / FEPI)“;

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O turismo científico e a etno-conservação na Bacia do Rio Negro”. (INPA / FEPI);

“Apoio científico-tecnológico para o desenvolvimento de unidades de beneficiamento de matérias-primas de origem natural”. (INPA / FEPI);

“Educação, resgate e revitalização cultural – etnias indígenas de Humaitá e Manicoré: Tenharim, Parintintim, Diahoi (Jiahui), Mundurucu, Tora, Apurinã e Mura”. (INPA / FEPI).

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EQUIPE DE COLABORADORES (atual)

Noélia Lúcia Simões Falcão - Economista / Chefe da DPIN;

José Francisco Corrêa Mendes – Administrador de Empresas / Analista em C&T;

Jorgilio Augusto Nobre dos Santos – Finalista do Curso de Ciências Econômicas -Bolsista Gestão / INPA;

Tatiany Monteiro da Cunha – 2º. Ano do ensino médio – Bolsista Gestão / INPA;

Larissa Ferreira dos Santos – 1º. Ano do ensino médio – Bolsista Gestão / INPA (voluntário).

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DÚVIDAS QUANTO À APLICAÇÃO DA LEI DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

1) A DPIN na forma como está estruturada pode ser considerada como um Núcleo de Inovação Tecnológica? Se negativo, como proceder para realizar esta adequação, inclusive no tocante à parte legal? (Art. 2º, VI)

2) Pelas definições apresentadas de “criador”, “pesquisador público” e “inventor independente”, depreende-se que todo “pesquisador público” e “inventor independente” são “criadores”, porém há situações em que o inverso não é verdadeiro, ou seja, um “criador” que não se enquadra no conceito de “pesquisador público” e nem de “inventor independente”. (Art. 2º, III, VIII e IX)

3) A Lei de Inovação apóia somente a constituição de alianças estratégicas e o desenvolvimento de projetos de cooperação envolvendo empresas nacionais? E quando envolver empresas estrangeiras? (Art. 3o.)

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4)Em um processo de criação é possível que a ICT tenha uma contribuição maior do que a empresa num processo de inovação, como, por exemplo, 60% da ICT e 40% da empresa. Neste caso específico e havendo a participação da ICT no capital social da empresa, mesmo tendo contribuído com a maior parcela do processo de inovação, a participação societária seria minoritária nos termos da lei. Ou seja a participação societária da ICT sempre será minoritária independente da contribuição intelectual na criação.

Outra dúvida é se a participação societária, quando houver, deverá necessariamente acontecer com empresa com a qual a ICT esteja desenvolvendo parceria por meio de atividades ou projetos de natureza científica e/ou tecnológica que visem a obtenção de um produto ou processo inovador, ou independe desta condição? E se, caso afirmativo, a participação societária vigeria apenas durante a parceria. (Art. 5º, Parágrafo único)

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5) De que forma a exploração da criação será reconhecida como “de relevante interesse público”? A ICT deverá encaminhar ao Ministro para apreciação toda vez que for transferir a tecnologia? (Art. 6o, § 2.º)

Como a ICT saberá se a criação é de interesse da defesa nacional? Por meio de consulta ao Ministro? Haverá a participação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI? (Art. 6o. § 3.º)

6) Quais mecanismos deverão ser adotados pelas ICT's para a administração e movimentação dos recursos classificados como “receita própria”? (Art. 19)

7) O inventor independente deverá estar ligado por alguma atividade ou projeto de pesquisa à ICT, ou não? Ou qualquer pessoa pode solicitar a “adoção” da sua criação para a ICT?

8) A “adoção” de uma criação de um inventor independente por uma ICT

implica na transferência de titularidade da invenção? (Art. 23)