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E m Fáma, é assim: a festa junina é comemorada em agosto. Recebe o nome de AGOSTINA. É uma tenta- va de os líderes comunitários se livrarem da grande compeção de quadrilhas e festas afins que rolam em toda a cidade em junho/julho, explica Alan Braga, líder comuni- tário. Em entrevista, ele detalha como será próxima AGOSTINA: FESTA – “ Ela é muito tradicional. Começou em 1975. No entanto, houve uma modificação. Enten- díamos que havia muitas festas em junho. Surgiu, então, a neces- sidade de se unificar/ fortalecer o bairro com uma festa só. Neste sendo, a AGOSTINA tornou-se um grande acontecimento. Trata- se de uma junina de diferente. São seis dias de comemoração. ORIGEM- “A festa foi criada por velhos moradores/amigos do bairro para propiciar integração entre jovens, adultos e a terceira idade. Fortalecer todos, sem disnção. Muitos ex-moradores vêm aqui, mesmo morando em outros locais, para pres- giar a festa. Na praça, montamos 20 barracas. A festa acabou ganhando fama em todo o estado. Vem até gente de ou- tros municípios . Recebemos, na praça, quadrilhas de moradores dos morros da região. Ao mesmo tempo, há um cruzamento cultural rico, pois, jovens de street dance, funk, samba, outros, se apresentam na praça sem preconceito. FESTA 2 - “Trata-se de um espaço aberto para as mais diversas manifestações culturais do Centro e de seu entorno. Ao mesmo tempo, constatamos que a festa também tem seu cunho familiar, embora expresse diversas tendências arscas jovens da região. Os moradores não ficam sem parcipar, pois, há opções para todas as idades . PRESENÇA - “Acreditamos que cerca de 4 mil pessoas por dia vem, aqui, parcipar da festa AGOSTINA. Claro, tornou-se um evento importante e destacado no calen- dário do Centro. Nesse sendo, existe um problema. Ou seja, os estacionamentos ficam lotados. Assim, o morador tradi- cional fica irritado, pois, não encontra vaga para estacionar, devido à presença dos visitantes. Ele é quem mais reclama a respeito do impacto da festa no bairro porque falta vaga para estacionamento”. CULTURA NORDESTINA - “Esse ano, vamos fazer de tudo para trazer um san- foneiro nordesno para se apresentar na praça. Acho isso muito importante, é uma troca cultural insgante”. CAMPANHA - “A AGOSTINA também é um momento que a usamos para educação ambien- tal de nossa população. Então, nós, os líderes comunitários, aproveitamos a festa para fazer campanha para que as pessoas não sujem as ruas, sejam ecologi- camente corretas com seu bairro e a cidade. Também pedimos que as pessoas não usem drogas, nem sejam alcoólatras. 4 JUNINAS RELIGIOSIDADE N um belo fim de tarde de domingo, em maio passado, 52 crianças, entre oito e 13 anos, vinte delas do bairro de Fáma, chegaram alegres ao Santuário de Nossa Se- nhora de Fáma, na Rua do Riachuelo, para fazer a primeira comunhão. Vesdas de branco, ao lado de pais e mães, elas brincaram e conversaram, enquanto não chegava a hora da missa da juventude, quando parciparam da Eucarisa, momento celebra- do entre Jesus e seus apóstolos. Sete catequistas prepararam as crianças para este rito católico durante dois anos. Nes- se período, as crianças e seus pais frequenta- ram as missas e outras avidades da igreja. Padre Otaviano Ribeiro Lage, pároco do Santuário de Fáma, lembrou que, antes de fazer a primeira comunhão, a criança precisa ser catequizada, evangelizada e conscienzada so- bre os mistérios da fé e da religiosidade católica. Fotos: Divulgação Folhinha de Fatima 3.indd 4 21/6/2013 13:27:22

A FESTA CAIPIRA DE NOSSO BAIRRO

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Em Fáti ma, é assim: a festa junina é comemorada em agosto. Recebe o nome de AGOSTINA. É uma tentati -

va de os líderes comunitários se livrarem da grande competi ção de quadrilhas e festas afi ns que rolam em toda a cidade em junho/julho, explica Alan Braga, líder comuni-tário. Em entrevista, ele detalha como será próxima AGOSTINA:FESTA – “ Ela é muito tradicional. Começou em 1975. No entanto, houve uma modifi cação. Enten-díamos que havia muitas festas em junho. Surgiu, então, a neces-sidade de se unifi car/ fortalecer o bairro com uma festa só. Neste senti do, a AGOSTINA tornou-se um grande acontecimento. Trata-se de uma junina de diferente. São seis dias de comemoração. ORIGEM- “A festa foi criada por velhos moradores/amigos do bairro para propiciar integração entre jovens, adultos e a terceira

idade. Fortalecer todos, sem disti nção. Muitos ex-moradores vêm aqui, mesmo morando em outros locais, para pres-ti giar a festa. Na praça, montamos 20 barracas. A festa acabou ganhando fama em todo o estado. Vem até gente de ou-tros municípios . Recebemos, na praça, quadrilhas de moradores dos morros da região. Ao mesmo tempo, há um cruzamento cultural rico, pois, jovens de street dance, funk, samba, outros, se apresentam na praça sem preconceito. FESTA 2 - “Trata-se de um espaço aberto para as mais diversas manifestações culturais do Centro e de seu entorno. Ao mesmo tempo, constatamos que a festa também tem seu cunho familiar, embora expresse diversas tendências artí sti cas jovens da região. Os moradores não fi cam sem parti cipar, pois, há opções para todas as idades .PRESENÇA - “Acreditamos que cerca de 4 mil pessoas por dia vem, aqui, parti cipar da festa AGOSTINA. Claro, tornou-se um evento importante e destacado no calen-dário do Centro. Nesse senti do, existe um

problema. Ou seja, os estacionamentos fi cam lotados. Assim, o morador tradi-cional fi ca irritado, pois, não encontra vaga para estacionar, devido à presença dos visitantes. Ele é quem mais reclama a respeito do impacto da festa no bairro porque falta vaga para estacionamento”.CULTURA NORDESTINA - “Esse ano, vamos fazer de tudo para trazer um san-foneiro nordesti no para se apresentar na praça. Acho isso muito importante, é uma troca cultural insti gante”.

CAMPANHA - “A AGOSTINA também é um momento que a usamos para educação ambien-tal de nossa população. Então, nós, os líderes comunitários, aproveitamos a festa para fazer campanha para que as pessoas não sujem as ruas, sejam ecologi-camente corretas com seu bairro e a cidade. Também pedimos que as pessoas não usem drogas, nem sejam alcoólatras.

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JUNINAS A FESTA CAIPIRAA FESTA CAIPIRAA FESTA CAIPIRA DE NOSSO BAIRRODE NOSSO BAIRRODE NOSSO BAIRRO

A FELICIDADE DAA FELICIDADE DAA FELICIDADE DA PRIMEIRA COMUNHÃO PRIMEIRA COMUNHÃO PRIMEIRA COMUNHÃORELIGIOSIDADE

Num belo fi m de tarde de domingo, em maio passado, 52 crianças, entre oito

e 13 anos, vinte delas do bairro de Fáti ma, chegaram alegres ao Santuário de Nossa Se-nhora de Fáti ma, na Rua do Riachuelo, para fazer a primeira comunhão.

Vesti das de branco, ao lado de pais e mães, elas brincaram e conversaram, enquanto não chegava a hora da missa da juventude, quando parti ciparam da Eucaristi a, momento celebra-do entre Jesus e seus apóstolos.

Sete catequistas prepararam as crianças para este rito católico durante dois anos. Nes-se período, as crianças e seus pais frequenta-ram as missas e outras ati vidades da igreja.

Padre Otaviano Ribeiro Lage, pároco do Santuário de Fáti ma, lembrou que, antes de

fazer a primeira comunhão, a criança precisa ser catequizada, evangelizada e conscienti zada so-bre os mistérios da fé e da religiosidade católica.

Fotos: Divulgação

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