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1 Aprenda Viola Caipira - Violeiro Cristiano Scuciatto APRENDA VIOLA CAIPIRA PROF. CRISTIANO SCUCIATTO

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1 Aprenda Viola Caipira - Violeiro Cristiano Scuciatto

APRENDA VIOLA CAIPIRA

PROF. CRISTIANO SCUCIATTO

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REPERTÓRIO DE CURURUS

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Rio de Lágrimas Tião Carreiro, Piraci e Lourival dos Santos

D A7 D O rio de Piracicaba Vai jogar água prá fora A7 D Quando chegar a água Dos olhos de alguém que chora A7 D Quando chegar a água Dos olhos de alguém que chora

A7 D Lá no bairro onde eu moro Só existe uma nascente A7 D A nascente dos meus olhos Já brotou água corrente D7 G D Pertinho da minha casa Já formou uma lagoa A7 D Com lágrimas dos meus olhos Por causa de uma pessoa

A7 D Eu quero apanhar uma rosa Minha mão já não alcança A7 D Eu choro desesperado Igualzinho a uma criança D7 G D Duvido alguém que não chore Pela dor de uma saudade A7 D Quero ver quem que não chora Quando ama de verdade

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Rio de Lágrimas 1|----------------------------------|7-9-7-5-4-7-5-2-5-7-5-4-2-5 2|4\9--7-5-4-2-0--------------------|--------------------------- 3|3\8--7-5-3-1-0-0-1\7---5-3-1-0-0-0|7-8-7-5-3-7-5-1-5-7-5-3-1-5 4|---------------0-2\7---5-4-2-0-0-0|--------------------------- 5|----------------------------------|--------------------------- 1|4-0-4-5-4-2-0-4-2-----2-4-2-0-----2-0-0-10-10-10-10-10-9--12-12 2|-------------------4-----------4--------12-12-12-12-12-10-14-14 3|3-0-3-5-3-1-0-3-1-----1-3-1-0-----1-0-0------------------------ 4|-------------------2-----------2------------------------------- 5|--------------------------------------------------------------- 1|9--9--9--9--9--7-12-7-12-11--9--7-9--11-11-7\11--9-7-5-4-4| 2|10-10-10-10-10-9-9--9-14-12--10-9-10-12-12-9\12—10-9-7-5-5|4 3|----------------------------------------------------------|3 4|----------------------------------------------------------| 5|----------------------------------------------------------| Para terminar... Harm 1|-------------------------12---------| 2|-------------------------12---------| 3|----7----5-3-1-0--1--0---12---------| 4|----7----5-4-2-0--2--0---12---------| 5|-------------------------12---------|

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Canoeiro Carreirinho Tom: D (Intro) D \ D \ A7 \ A7 \ D \ D \ A7 \ A7 \ D \ A7

A7 Domingo de tardezinha, eu estava mesmo à toa. Convidei meu companheiro pra ir pescar na lagoa A7 Levemos a rede de lance, D Ai, ai, vamos pescar de canoa. (Introdução)

A7 Eu levei meus apreparo pra dá uma pescada boa Saímos cortando água na minha velha canoa A garça avistei de longe, D Ai, ai, chega perto ela voa. (Introdução)

A7 Fui descendo rio abaixo remando minha canoa Eu entrei numa vazante fui saí noutra lagoa É o remanso do Rio Pardo D Ai, ai, aonde o pintado amoa. (Introdução) A7 Pra pegá peixe dos bão, dá trabalho a gente soa. Eu jogo o timbó na água, com isso o peixe atordoa. Jogo a rede e dou um grito, D Ai, ai, o dourado amontoa. (Introdução)

A7 O rio tava enchendo muito, tava cobrindo a taboa. Acompanhei a maré, encostei minha canoa. Cada remada que eu dava, D Ai, ai dava um balanço na proa. (Introdução)

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Canoeiro Carreirinho 1|7-7-7-7-7-7-7-7-6-5-4-2-0------|------------------0-2-4-7-7-7-5-5-5 2|--------------------------4-2-0|0-2-0-0-2-0—0-2-4------------------ 3|-------------------------------|----------------------------------- 4|-------------------------------|----------------------------------- 5|-------------------------------|----------------------------------- 1|4-4-4-2-2-0-0-0|2-4-5-7-5-4-5-5-2-4-5-7-5-4-5-5-2-4-5-11-11-11 2|---------------|4-5-7-9-7-5-7-7-4-5-7-9-7-5-7-7-4-5-7-12-12-12 3|---------------|---------------------------------------------- 4|---------------|---------------------------------------------- 5|---------------|---------------------------------------------- 1|-12-11-9--7-5-4-2-0--2-----2-4-5-4-2-0---2---2-----------| 2|-14-12-10-9-7-5-4-2-—4-----4-5-7-5-4-2---4---4-----------| 3|---------------------------------------------------------| 4|---------------------------------------------------------| 5|---------------------------------------------------------| 1|-11--11--5--7--9--11-11-11--7--4-----------------| 2|-12--12--7--9-10--12-12-12--9--5-----------------| 3|-------------------------------------------------| 4|-------------------------------------------------| 5|-------------------------------------------------|

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Vide Vida Marvada Rolando Boldrin Tom: G Introdução: D7 Cebolão Ré

D7 Corre um boato aqui donde eu moro Que as mágoas que eu choro são mal ponteadas Que no capim mascado do meu boi A baba sempre foi santa e purificada Diz que eu rumino desde menininho Fraco e mirradinho a ração da estrada Vou mastigando o mundo e ruminando E assim vou tocando essa vida marvada

G D7 É que a viola fala alto no meu peito humano G E toda moda é um remédio pros meus desenganos D7 É que a viola fala alto no meu peito, mano G E toda mágoa é um mistério fora desse plano G7 C Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver Chega lá em casa pruma visitinha G Que no verso e no reverso da vida inteirinha D7 G D7 G Há de encontrar-me no cateretê Há de encontrar-me no cateretê

D7 Tem um ditado dito como certo Que cavalo esperto não espanta a boiada E quem refuga o mundo resmungando Passará berrando essa vida marvada Cumpadi meu que inveieceu cantando Diz que ruminando dá pra ser feliz Por isso eu vagueio ponteando E assim procurando minha flor-de-liz

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Vide Vida Marvada Rolando Boldrin 1|----4-7-10-9-7-10-9-7-10----4-7-10-9-7-10-9-7-12----- 2|-5-----------------------5--------------------------- 3|----------------------------------------------------- 4|----------------------------------------------------- 5|----------------------------------------------------- 1|----4-7-10-9-7-10-9-7-12-10-10-10-9-9-9-7-7-5-4-4---- 2|-5--------------------------------------------------- 3|----------------------------------------------------- 4|----------------------------------------------------- 5|-----------------------------------------------------

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Menino da porteira - Teddy Vieira e Luizinho Introdução (D G D G D G D G D G) G D Toda vez que eu viajava Pela estrada de Ouro Fino G De longe eu avistava A figura de um menino D Que corria abrir a porteira Depois vinha me pedindo C D G Toque o berrante seu moço Que é pra eu ficar ouvindo C D Quando a boiada passava E a poeira ia baixando G Eu jogava uma moeda Ele saia pulando D Obrigado boiadeiro Que Deus vá lhe acompanhando C D G Pra aquele sertão afora Meu berrante ia tocando Introdução (D G D G D G D G D G) G D No caminho desta vida Muito espinho eu encontrei G Mas nenhum caso mais fundo Do que isso que eu passei D Na minha viagem de volta Qualquer coisa eu cismei C D G Vendo a porteira fechada O menino não avistei C D Apeei do meu cavalo Num ranchinho à beira chão G Vi uma mulher chorando Quis saber qual a razão D Boiadeiro veio tarde Veja a cruz no estradão C D G Quem matou o meu filhinho Foi um boi sem coração Introdução (D G D G D G D G D G)

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G D Lá pra banda de Ouro Fino Levando gado selvagem G Quando passo na porteira Até vejo a sua imagem D O seu rangido tão triste Mais parece uma mensagem C D G Daquele rosto trigueiro desejando-me boa viagem C D A cruzinha do estradão do pensamento não sai G Eu já fiz um juramento Que não esqueço jamais D Nem que o meu gado estoure Que eu precise ir atrás C D G Nesse pedaço de chão Berrante eu não toco mais (D G D G D G D G D G) O Menino da Porteira (canção) Lançamento 1955 Gênero : Cururu, Música sertaneja O Menino da Porteira é um Cururu da autoria de Teddy Vieira e Luizinho (da dupla Luizinho & Limeira), um clássico da música sertaneja. Foi gravada originalmente em 1955 por Luizinho & Limeira. Dois filmes foram feitos com o título "O Menino da Porteira". O primeiro estrelado por Sérgio Reis em 1976 e o segundo pelo cantor Daniel em 2009. Gravações Luizinho & Limeira (1955) - Tonico & Tinoco (1956) - Sérgio Reis (1973) - Tião Carreiro e Pardinho (1976) - Daniel (2009) Prof. Cristiano Scuciatto (19) 9105-9159 [email protected] http://aprendaviolacaipira.blogspot.com.br/

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Menino da Porteira (tablatura) Viola Caipira Introdução

1|10-10-10--9-|-0---0---0---2---4---2---0-------------------| 2|12-12-12--10|-2---2---2---3---5---3---2—-3-—2---2---3-(2x)| 3|------------|----------------------------3--1---1---3-----| 4|------------|---------------------------------------------| 5|------------|---------------------------------------------|

1|-9--9------9----9----------9-------7----9------9-----| 2|10--10-----10---10---------10------9----10----10-----| 3|-----------------------------------------------------| 4|-----------------------------------------------------| 5|-----------------------------------------------------| To da vez que eu vi a já va 1|10--10------12--12------9-----9------7----7-| 2|12--12------14--14------10----10-----9----9-| 3|--------------------------------------------| 4|--------------------------------------------| 5|--------------------------------------------| Pe la es trada deOu ro Fi no 1|4----4----4--4—-4--2---4---4---5--5---7--10---10----9---9----9-| 2|5----5----5—-5--5--3---5---5---7--7---9--12---12----10--10---10| 3|---------------------------------------------------------------| 4|---------------------------------------------------------------| 5|---------------------------------------------------------------| De lon ge eu a vis ta va A fi gu ra deum me ni no

1|9----9----9--9----9--------7----9-----9---| 2|10---10---10-10---10-------9----10----10--| 3|------------------------------------------| 4|------------------------------------------| 5|------------------------------------------| Que cor ri a abrir a por tei ra 1|10----10----12---12----9-----9------7-----7-| 2|12----12----14---14----10----10-----9-----9-| 3|--------------------------------------------| 4|--------------------------------------------| 5|--------------------------------------------| De pois vi nha me pe din do

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1|4---4------4----4----4----2--4--4----0----0----2---2---0---------------| 2|5---5------5----5----5----3--5--5----2----2----3---3---2----3----2----2| 3|------------------------------------------------------------3----1----1| 4|-----------------------------------------------------------------------| 5|-----------------------------------------------------------------------| To que o ber ran te seu mo ço Que é pra eu fi car ou vin do 1|2----2----2----2----2---0----2---2---2---0----2-----5---5----4----4-----4-| 2|3----3----3----3----3---2----3---3---3---2----3-----7---7----5----5-----5-| 3|--------------------------------------------------------------------------| 4|--------------------------------------------------------------------------| 5|--------------------------------------------------------------------------| Quando a boi a da pas sa va E a poeira i a bai xan do 1|4---4---4--4----4---2---4--4---5---5----7----10---10---9----9---9-| 2|5---5---5--5----5---3---5--5---7---7----9----12---12---10---10-—10| 3|------------------------------------------------------------------| 4|------------------------------------------------------------------| 5|------------------------------------------------------------------| Eu jo ga va uma mo e da e le sa i a pu lan do 1|9---9---9----9---9----7---9----9--10---10---12---12----9---9----7----7| 2|10—10---10---10--10---9---10---10-12---12---14---14----10--10---9----9| 3|----------------------------------------------------------------------| 4|----------------------------------------------------------------------| 5|----------------------------------------------------------------------| O bri ga do boi a dei ro Que Deus vá lhe a com pa nhan do 1|4---4----4----4----4----2--4---4---0---0----2----2---0-----------------| 2|5---5----5----5----5----3--5---5---2---2----3----3---2----3----2-----2-| 3|----------------------------------------------------------3----1-----1-| 4|-----------------------------------------------------------------------| 5|-----------------------------------------------------------------------| Pra aque le ser tão a fo ra Meu ber ran te ia to can do

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Pescador e Catireiro – Daniel Tom D - Cebolão Ré Prof. Cristiano Scuciatto (19) 9105-9159 [email protected] http://aprendaviolacaipira.blogspot.com.br/ A7 1|2-4-5-5-5-5-5--4-2--2-2-2-2--4-5-5--5-5-5-4-2-------------------- 2|4-5-7-7-7-7-7--5-4--4-4-4-4--5-7-7--7-7-7-5-4-------------------- 3|----------------------------------------------------------------- 4|-----------------------------------------------------0----------- 5|-----------------------------------------------0-2-4----4-2-4-2-0 A7 G A7 A D 1|2-4-5-5-5-5-5-7-|-9--9---9--9--9--7-|11-11-9--11-11-|12-11-12--7| 2|4-5-7-7-7-7-7-9-|10-10--10-10-10--9-|12-12-10-12-12-|-9-12--9--7| 3|----------------|-------------------|---------------|----------7| 4|----------------|-------------------|---------------|----------7| 5|----------------|-------------------|---------------|----------7|

D Comprei uma mata virgem do coronel bento lira, G (F# G Ab A) Fiz um rancho de barrote, amarrei com cipó cambira, A7 Fiz na beira da lagoa só para pescar traíra D D7 G (F# G Ab A) Eu não me incomodo que me chamam de caipira, A7 D A7 D No lugar que índio canta muita gente admira.

(intro)

D Canoa fiz de paineira, varejão de guaiuvira, G (F# G Ab A) A Poita pesa uma arroba, dois remos de sucupira A7 Se jogo a tarrafa na água sozinho um homem não tira. D D7 G (F# G Ab A) Capivara é bicho arisco quando cai na minha mira. A7 D A7 D Puxo o arco e jogo a flecha, lá no barranco revira

(intro)

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D Eu sou grande pescador, também gosto de catira, G (F# G Ab A) Quando eu entro num pagode não tem quem não se admira A7 No repique da viola contente o povo delira D D7 G ( F# G Ab A) Se a tristeza está na festa eu chego, ela se retira, A7 D A7 D Bato palma e bato o pé até as moças suspiram

(intro)

D Muita gente não conhece o cantar da curruira, G ( F# G Ab A) Nem sabe o gosto que tem a pinga com sucupira, A7 Morando lá na cidade não se come cambuquira. D D7 G (F# G Ab A) É por isso que eu gosto do sistema do caipira, A7 D A7 D A7 D Pode até ficar de fogo, ele não conta mentira.

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Relógio Quebrado Nestor e Nestorzinho Tom: Sol Cebolão Ré (Teddy Vieira - José Russo)

G D7 VOU CONTAR UMA PASSAGEM NA VIDA DE DOIS IRMÃOS G QUE VIVIA DISCUTINDO A RESPEITO A RELIGIÃO D7 JOSÉ QUE ERA MAIS VELHO TINHA SUA DEVOÇÃO C G D7 G NA HORA DELE DEITAR FAZIA SUAS ORAÇÃO G D7 O SEU IRMÃO DURVALINO FALAVA DANDO RISADA: G DEIXE DE FALAR SOZINHO ISSO NÃO LHE ADIANTA NADA D7 É MELHOR VOCÊ DORMIR PRA ACORDAR DE MADRUGADA C G D7 G EU NÃO VOU PERDER O SONO PRA ESCUTAR CONVERSA AFIADA. G D7 SE VOCÊ NÃO ACREDITA NÃO LHE OBRIGO A ACREDITAR G MAS QUE EXISTE OUTRO MUNDO PRA VOCÊ QUERO PROVAR D7 SE UM DIA MORRER PRIMEIRO E MINHA ALMA SE SALVAR C G D7 G VOU FAZER UMA SURPRESA QUE VOCÊ NÃO VAI GOSTAR. G D7 UM DIA JOSÉ FOI EMBORA E PRO SEU IRMÃO FALOU: G FIQUE COM ESSE RELÓGIO LEMBRANÇA DO NOSSO AVÔ D7 E NUNCA MAIS SE ENCONTRARAM E OS ANOS SE PASSOU C G D7 G O RELÓGIO DESMANCHADO NA PAREDE ALI FICOU.

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G D7 CERTA NOITE O DURVALINO ACORDOU MUITO ASSUSTADO G OUVINDO AQUELAS BATIDAS DEVAGAR BEM COMPASSADO D7 CONTOU DOZE BADALADAS SEU CORPO FICOU ARREPIADO C G D7 G MEIA NOITE QUE MARCAVA NO SEU RELÓGIO QUEBRADO. G D7 PASSOU A NOITE NERVOSO COM O QUE LHE ACONTECEU G NO OUTRO DIA CEDINHO UM TELEGRAMA RECEBEU D7 ABRIU PRA VER O QUE ERA SEU CORPO ESTREMECEU C G D7 G DIZIA QUE A MEIA NOITE O SEU IRMÃO JOSÉ MORREU.

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Relógio Quebrado Nestor e Nestorzinho Solo P p m i p p m i p m i p p m i 1|--------5----------5------5-----------5----| 2|-----------0---------0-------0-----------0-| 3|-----5---------5-5------5---------5-5------| 4|--0----------------------------------------| 5|-------------------------------------------|- p m i p p m i p m i p p m i 1|--------4----------2------0-----------0----| 2|-----------0---------0-------0-----------0-| 3|-----3---------1-1------0--------0-0-------| 4|-------------------------------------------| 5|-------------------------------------------| p m i p p m i p m i p p m i |--------7----------7------7-----------7----| |-----------0---------0-------0-----------0-| |-----6---------6-6------6--------6-6-------| |-------------------------------------------| |-------------------------------------------| p m i p p m i p m i p p m i |--------9----------7------5-----------5----| |-----------0---------0-------0-----------0-| |-----8---------6-6------5--------5-5-------| |-------------------------------------------| |-------------------------------------------| |--------5----------5------5-----------5----| |-----------0---------0-------0-----------0-| |-----5---------5-5------5---------5-5------| |-------------------------------------------| |-------------------------------------------|- p m i p p m i p m i p p m i |--------4----------2------0-----------0----| |-----------0---------0-------0-----------0-| |-----3---------1-1------0--------0-0-------| |-------------------------------------------| |-------------------------------------------| P m i p p m i p m i p p m i |-----10------------10------9-------------9---| |--------0-------------0--------0------------0| |--10---------10-10-------8---------8-8-------| |---------------------------------------------| |---------------------------------------------| p m i p p m i |-----7----------7-----5--14-12---10---9---5---| |--------0---------0---------------------------| |--6---------6-6-------5--13-12---10---8---5---| |-------------------------------0----0---0---0-| |----------------------------------------------| |------9---7------5---| |---------------------| |------8---6------5---| |--------0---0--------| |---------------------|

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A Força Do Perdão Tião Carreiro e Pardinho Autor: Tião Carreiro e Ari Guardião

Introdução: F C F C

F Quando escuto alguém contando mais um caso de assaltante C Lembro um fato há muito tempo me recordo neste instante Bb F Pobre mãe banhada em prantos numa cena emocionante C F (F C F C) Pede ao médico que salve o seu filho agonizante.

F-------------------------------------------------------------------------------- O doutor um dia antes tinha sido assaltado C Em legítima defesa lutou tão desesperado Bb F O ladrão com a própria arma acabou sendo baleado C F (F C F C) O doutor saiu com vida, porém muito machucado.

F----------------------------------------------------------------------------------- Mas o médico bondoso sem medir dificuldade C Foi prestar o seu socorro por dever de humanidade Bb F Pela estrada lamacenta tão distante da cidade C F (F C F C) Parecia até loucura enfrentar a tempestade.

F-------------------------------------------------------------------------------- Viu no rancho com surpresa que o ferido era o ladrão C Mas curou o assaltante que fez essa confissão Bb F Ao doutor de corpo e alma devo a minha salvação C F (F C F C) Mais forte do que o ódio é à força do perdão.

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Ana Rosa Tião Carreiro e Pardinho (Dó +) Compositor: Carreirinho Tom: C (intro) G7 C G7 C

C--------------------------------G------------------------------------C----------------------------------- Ana Rosa casou com Chicuta uma caipira bastante atrasado F G C Levava a vida de carreiro fazendo transporte era o seu ordenado G C Tinha um ciúme doentio pela moça que dava pena do coitado F G C F G C Batia na pobre mulher com a vara de ferrão de bater no gado, ai. C--------------------------------G------------------------------------C----------------------------------- Resolveu abandonar o marido porque a vida já não resistia F G C Quando chegou em Botucatu aquela cidade toda dormia G C Só encontrou uma porta aberta, mas ali não entrava família F G C F G C Resolveu contar sua história e se abrigar até no outro di...a. C-----------------------------------------G-------------------------------C----------------------------- O Chicuta quando chegou em casa Ana Rosa não encontrou F G C Ele arreou sua besta e como uma fera a galope tocou G C Na chegada de Botucatu pra um caboclo ele perguntou F G C F G C Seu moço essa mulher lá nas fortunata vi quando ela entrou, ai. C---------------------------G------------------------------------C----------------------------------- Num barzinho ali na saída sem destino resolveu chegar F G C Encontrou com um tal Menegildo e com o Costinha pegou conversar G C Vocês querem pegar uma empreitada só se for pra não trabalhar F G C F G C Pra matar a minha mulher minha proposta vai lhe agradar, ai. C--------------------------------G---------------------------C----------------------------------- O Costinha montou a cavalo e tocou lá pra fortunata F G C Conversando com Ana Rosa disse que era um tropeiro da zona da mata

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G C Meu patrão lhe mandou uma proposta diz que leva e nunca lhe maltrata F G C F G C Seu marido anda a sua procura jurou que encontrando ele te ma...ta.

C G C----------------------------------- Ana rosa montou na garupa e o cavalo saiu galopeando F G C Quando chegou no lava-pé aonde os bandidos já estavam esperando G C Quando ela avistou seu marido para todo santo foi chamando F G C F G C Vou perder minha vida inocente partirei com Deus deste mundo tirano, ai.

C G C----------------------------------- Derrubaram ela da garupa já fazendo cruel judiação F G C Foi cortando ela aos pedaços uma preta assistindo a cruel judiação G C Foi correr dar parte a autoridade já fizeram imediata prisão F G C F G C Hoje lá construíram uma igreja tem feito milagre pra muitos cristãos, ai

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Comitiva Esperança Almir Sater e Paulo Simões Tom: D

D D G D Nossa viagem não é ligeira, ninguém tem pressa de chegar G D A nossa estrada, é boiadeira, não interessa onde vai dar

G D G D Onde a Comitiva Esperança, chega já começa a festança A7 D Através do Rio Negro, Nhecolândia e Paiaguás A7 D Vai descendo o Piqueri, o São Lourenço e o Paraguai

D D G D Tá de passagem, abre a porteira, conforme for pra pernoitar Se a gente é boa, hospitaleira, G D a Comitiva vai tocar G Moda ligeira, que é uma doideira, G D G assanha o povo e faz dançar A7 G A7 Oh moda lenta que faz so nhar ------------------------------------------------------------------------------------------ G D Onde a Comitiva Esperança.......

------------------------------------------------------------------------------------------ E A7 É, tempo bom que estava por lá, G D E Nem vontade de regressar A7 (brek) Só voltemo eu vô confessar

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É que as águas chegaram em Janeiro, A7 deslocamos um barco ligeiro D Harmônico 12 Fomos pra Corumbá

DUAS FORMAS DE SE FAZER O SOL (G) E O LÁ (A)

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1|-0-0-------------|-0-0--------------|-0-0-----0---------- 2|-----4-4-4-2-4-4-|------4-4-4-2-4-4-|-----4-4---4-2-0---- 3|-----------------|------------------|-------------------- 4|-----------------|------------------|-------------------- 5|-----------------|------------------|-------------------- Harmônico 1|-----------------------|---------------|-------------12- 2|-0-2-0-----------------|---------------|-------------12 3|-------1-0-0-1-0-------|-3-3-3-0-1-0-0-|-3-3-3-0-1-0-12 4|-----------------2-0-0-|-4-4-4-0-2-0-0-|-4-4-4-0-2-0-12 5|-----------------------|---------------|-------------12

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A Vaca já Foi Pro Brejo Tião Carreiro e Pardinho (Dó+) Tom: C (Introdução) G C G C G C

1|-14/16-16-14-13-13-13-16-16-11-14-14-11-13 2|-------------14-14-14-18-18-13-16-16-13-14 3|------------------------------------------ 4|------------------------------------------ 5|------------------------------------------

C Mundo velho está perdido Já não endireita mais G Os filhos de hoje em dia já não obedece os pais É o começo do fim Já estou vendo sinais F G C G C Metade da mocidade estão virando marginais F É um bando de serpente G C G C Os mocinhos vão na frente, as mocinhas vão atrás... (Introdução) G C G C G C C Pobre pai e pobre mãe Morrendo de trabalhar G Deixa o coro no serviço pra fazer filho estudar Compra carro a prestação Para o filho passear F G C G C Os filhos vivem rodando fazendo pneu cantar F Ouvi um filho dizer G C G C O meu pai tem que gemer, não mandei ninguém casar... (Introdução) G C G C G C C O filho parece rei Filha parece rainha, Eles que mandam na casa G e ninguém tira farinha, Manda a mãe calar a boca, Coitada fica quietinha F G C G C O pai é um zero à esquerda, é um trem fora da linha

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F Cantando agora eu falo G C G C Terreiro que não tem galo quem canta é frango e franguinha... (Introdução) G C G C G C C Pra ver a filha formada, Um grande amigo meu G O pão que o diabo amassou o pobre homem comeu, Quando a filha se formou, Foi só desgosto que deu F G C G C Ela disse assim pro pai: "quem vai embora sou eu" F Pobre pai banhado em pranto G C G C O seu desgosto foi tanto que o pobre velho morreu... (Introdução) G C G C G C C Meu mestre é Deus nas alturas, O mundo é meu colégio G Eu sei criticar cantando: Deus me deu o privilégio, Mato a cobra e mostro o pau, Eu mato e não apedrejo F G C G C Dragão de sete cabeças também mato e não aleijo F Estamos no fim do respeito G C G C G C Mundo velho não tem jeito, a vaca já foi pro brejo

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Peito Sadio – Índio Cachoeira

Tom: D (Introdução) D D7 G A7 D A7 D 1|--0--2--4--4--7--7--5----0--4--4--2--2--0--0------ 2|-------------------------------------------------- 3|--0--1--3--3--6--6--5----0--3--3--1--1--0--0------ 4|-------------------------------------------------- 5|--------------------------------------------------

D G A7 D Foi às quatro horas da manhã meu cachorro de guarda latiu A7 D Levantei para ver o que era, e vesti meu casaco de frio D7 G A7 D Então vi que chegou um mensageiro amuntado num burro turdilho A7 D Apiou e me disse bom dia o bolso da bardana ele abriu D7 G D A7 D Uma carta o rapaz me entregou e de novo amuntou e na estrada sumiu Tom: D (Introdução) D D7 G A7 D A7 D

D G A7 D Dei a carta pro meu irmão ler, ele leu me olhando sorriu A7 D É convite prá nóis ir na festa, vai haver um grande desafio D7 G A7 D O meu pai já correu no vizinho, foi chamar o vovô e o titio A7 D Nóis cheguemo a pular de contente, lá em casa ninguém mais dormiu D7 G D A7 D Prá quebra aqueles campeonato, nem com sindicato ninguém conseguiu. Tom: D (Introdução) D D7 G A7 D A7 D

D G A7 D Violeiro que mandou convite mora lá no outro lado do rio A7 D Ele pensa que nóis não vai lá, mais nóis semo caboclo de brio D7 G A7 D A peteca aqui do nosso lado por enquanto no chão não caiu

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A7 D Quando nóis cheguemo no catira os mais fraco na hora sumiu D7 G D A7 D Só cantemo moda de campeão, e os tar que era bão nem sequer reagiu. Tom: D (Introdução) D D7 G A7 D A7 D

D G A7 D Perguntei para o dono da festa, onde foi que o senhor conseguiu A7 D Esse tar violeiro famoso, que as moda de nós engoliu D7 G A7 D O festeiro ficou pensativo, e mordeu no cigarro e cuspiu A7 D Vocês são dois caboclo batuta, quem falou podes crê não mentiu D7 G D A7 D Teve alguém que cantá experimentou mais o peito falhou e a voz não saiu

Tom: D (Introdução) D D7 G A7 D A7 D

D G A7 D As viola nós faz de encomenda nosso peito é tratado e sadio A7 D Já cantemo três noite seguida e as moda nós não repetiu D7 G A7 D Quem repete é relógio de igreja e o triste cantar do tiziu A7 D E agora com esta vitória, ainda mais nossa fama subiu D7 G D A7 D–A7-D E vocês não deve discutir se viemos aqui, foi vocês quem pediu.

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ESCALA DE LÁ – 2 Oitavas

1|-------------------------------------------| 2|-------------------------------------------| 3|----------------------------0----2-----0---| 4|------------------0----2-------------------| 5|-0---0---2---4-----------------------------| Lá Lá Si Dó# Re Mi Fá# Sol# La

1|------------------0----2----4----6-----7--| 2|----0---2---4-----------------------------| 3|------------------------------------------| 4|------------------------------------------| 5|------------------------------------------| Lá Si Dó# Re Mi Fá# Sol# La

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REPERTÓRIO DE GUARANIAS

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Chalana Almir Sater Tom: D

D A7 D La vai uma chalana Bem longe se vai D A7 Navegando no remanso Do rio Paraguai

G D Oh! Chalana sem querer Tu aumentas minha dor A7 D Nessas águas tão serenas Vai levando meu amor Oh! Chalana....

D A7 E assim ela se foi Nem de mim se despediu G A7 D A chalana vai sumindo Na curva lá do rio A7 E se ela vai magoada Eu bem sei que tem razão D Fui ingrato Eu feri o seu meigo coração Oh! Chalana sem querer......

Chalana é uma espécie de embarcação, usada para a navegação nos rios pantaneiros entre Brasil e Bolívia, principalmente no rio Paraguai. Ficaram famosas com a música "Chalana", de Mario Zan e Arlindo Pinto, interpretada por Almir Sater. É o principal meio de transporte nas regiões mais remotas do Pantanal, por ser uma embarcação de grande porte. Ao contrário das gaiolas, que não têm divisões internas, as chalanas têm cabinas para os passageiros.

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Chalana Solo Viola Caipira ||-0-----2--4---7----4--2--0-----0----2---4----4----2---0----| ||-----------------------------------------------------------| ||-0-----1--3---7----3--1--0--=--0----1---3----3----1---0--1-| ||---------------------------------------------------------2-| ||-----------------------------------------------------------| 4 2 2 4 2 2 La vai a cha lana bem lon ge se vai riscando o re manso do rio Pa ra guai

||--5--------4----5-----4--------2----4---------------------| ||----------------------------------------------------------| ||--5--------3----5-----3--------1----3---------------------| ||----------------------------------------------------------| ||----------------------------------------------------------| 5 5 Oh Chalana sem que rer Tu aumentas nha dor Mi

||--------0--2---7---5---4----2-----0-----------------------| ||----------------------------------------------------------| ||---1----0--1---7---5---3----1-----0-----------------------| ||---2------------------------------------------------------| ||----------------------------------------------------------| 2 2 2 2 2 2 2 Nessas aguas tãose re nas vai levan do o meu amor

||---4---12---12---11----9----7------5----7---9----7--5----4| ||----------------------------------------------------------| ||---3---12---12---10----8----7------5----7---8----7--5----3| ||----------------------------------------------------------| ||----------------------------------------------------------| 5 2 2 2 2 5 2 2 2 2 E assim ela se foi nem de mim se despe diu o Chalana vai su mindo la na curva do rio

||-0-----0-----0--2---4---7---5---4--2---7---5---7--5-4-2-0| ||---------------------------------------------------------| ||-0--1--0---1-0--1---3---7---5---3--1---7---5---7--5-3-1-0| ||----2------2---------------------------------------------| ||---------------------------------------------------------| 2 2 2 2 2 5 2 2 2 2 E se e la vai ma goada eu bem sei que razão fui ingrato eu feri o seu pobre tem coração

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Um Violeiro Toca Almir Sater (Cifra Facilitada) Tom: G

Intro: G D C D

G D C Quando uma estrela cai, no escurão da noite, C e um violeiro toca suas mágoas. D Então os olhos dos bichos, vão ficando iluminados C D C Rebrilham neles estrelas de um sertão enluarado

G D C Quando o amor termina, perdido numa esquina, C E um violeiro toca sua sina. D Então os olhos dos bichos, vão ficando entristecidos C D C Rebrilham neles lembranças dos amores esquecidos

G D C Quando um amor começa, nossa alegria chama, C E um violeiro toca em nossa cama. D Então os olhos dos bichos, são os olhos de quem ama C D C Pois a natureza é isso, sem medo nem dó sem drama

G D C D Tudo é sertão tudo é paixão se um violeiro toca G A viola o violeiro e o amor se tocam (2X)

(Intro)

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G D C Quando o amor começa, nossa alegria chama, C E um violeiro toca em nossa cama. D Então os "óio" dos bichos, são os olhos de quem ama C D C Pois a natureza é isso, sem medo, nem dó, nem drama

Tudo é sertão...

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Mala Amarela - Daniel – Ré Maior Tom D – Introdução: A7 D A7 D

D A7 D Eram quatro e meia passava um pouquinho, o fosco clarinho rasgava o varjão A7 D Era o trem noturno que vinha apontando, e logo parando na velha estação G F#m Em A7 Meu corpo tremia meus olhos molhados, o meu pai do lado e a mala no chão G D A7 D Beijei o seu rosto e disse na hora, o mundo lá fora me espera paizão

D A7 D Entrei no vagão corri pra janela, e a mala amarela do velho eu catei A7 D O trem deu partida soqueou bruscamente, e ali novamente sua mão eu beijei G F#m Em A7 Um pouco pra diante vi minha casinha, e a minha mãezinha de pé no portão G D A7 D Ela não me viu e do trem na corrida, ouvi as latidas do velho sultão

Introdução: A7 D A7 D D A7 D Um certo senhor da poltrona vizinha, dizia que vinha do paranazão A7 D Me disse também num jeito cortes, é a primeira vez que deixo o sertão G F#m Em A7 Pedi seu conselho e ele me disse, seu moço a velhice é dura demais G D A7 D Eu sou bem mais velho e posso aconselhar, é duro ficar distante dos pais

D A7 D Eu nunca esqueci o que o velho falou, o tempo passou e pra casa voltei A7 D Quem fica distante jamais se conforma, lá na plataforma meus pais avistei G F#m Em A7 Desci comovido abracei ele e ela, e a mala amarela meu filho eu não vi G D A7 D Meu pai acredite na fala de um homem, pra não passar fome a mala eu vendi

E A7 E A7 Que pena, que pena era minha lembrança, que eu trouxe de herança do seu avó G D A7 D – A7 - D Mas deixa pra lá eu vou me esquecer, a herança é você e você já voltou

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Cabecinha no Ombro - Almir Sater Tom: D – Introdução: D G D A7 G D

D A7 D D7 Encosta a sua cabecinha no meu ombro e chora G A7 D E conta logo as tuas mágoas todas para mim A7 G D Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, A7 D que não vai embora que não vai embora A7 G D Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, A7 D no meu ombro chora porque Gosta de mim ------------------------------------------------------------- G D A7 D Amor, eu quero o teu carinho, porque eu vivo tão sozinho G D Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora, A7 D se ela vai embora, se ela vai embora G D Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora, A7 D se ela vai embora, porque gosta de mim

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Amargurado Paula Fernandes Tom: D - Introdução: D - G - A7 - D - Bm - Em - A7 - D D O que é feito daqueles beijos que eu te dei? Daquele amor cheio A7 De ilusão. Que foi a razão do nosso querer Em A7 Pra onde foram tantas promessas que me fizeste? G A7 D A7 Não se importando que o nosso amor viesse a morrer ------------------------------------------------------------------------------------------------ D Talvez com outro estejas vivendo bem mais feliz D7 G Dizendo ainda que nunca houve amor entre nós A7 D Pois tu sonhavas com a riqueza que eu nunca tive Bm Em E se ao meu lado muito sofreste, A7 D (C#m \ Bm) O meu desejo é que vivas melhor ------------------------------------------------------------------------------------------------ A7 G A7 D Vai com Deus, sejas feliz com o seu amado A7 G D D7 Tens aqui um peito magoado, Que muito sofre por te amar G A7 Eu só desejo que a boa sorte siga teus passos. G Mais se tiveres algum fracasso, A7 D Creias que ainda, eu possa ajudar

( D G A7 D Bm Em A7 D ) D---------------------------------------------------------------------------------------- Talvez com outro...

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Sem você Victor & Leo Tom: A (intro) A F#m D E A Nas incertezas de um caminho que é tão doído sem você F#m eu já me encontrava tão sozinho antes de adeus você dizer D na mágoa de um sonho que acabou A E A dia a dia sentia você partir sem rumo perdido vou ficando aqui (refrão) --------------------------------------------------------------------------- A F#m D sem você...sem você nem o tempo me faz companhia Bm E A F#m não me arranque essa agonia de viver sem você...sem você D Bm E o silêncio dessas horas frias são palavras que não sei dizer A F#m D Bm E ainda amo você ---------------------------------------------------------- (voltar ao início) (repete o refrão na 2ª vez) (termina com o verso) A ainda amo você

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Ainda Ontem Chorei de Saudade – Edson Hudson Tom: D - Intro: D Em A7 D A7 D D7 G A7 D Em Você me pede na carta que eu desapareça A7 D A7 D Que eu nunca mais te procure, prá sempre te esqueça D Em Posso fazer sua vontade, atender seu pedido A7 D – A7 - D Mas esquecer é bobagem, é tempo perdido ----------------------------------------------------------------------------------------------- D A7 Ainda ontem chorei de saudade D A7 D Relendo a carta, sentindo o perfume D Em Mas que fazer com essa dor que me invade A7 D A7 D Mato esse amor ou me mata, o ciúme Intro: D Em A7 D A7 D D7 G A7 D Em O dia inteiro te odeio, te busco, te caço A7 D A7 D Mas no meu sonho de noite, te beijo, te abraço D Em Porque os sonhos são meus, ninguém rouba e nem tira A7 D A7 D Melhor sonhar na verdade Que amar na mentira Ainda ontem ...........

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Saudades da Minha Terra Gravado pela 1º vez em 1966 por Belmonte e Amaraí – Autor: Gerson Coutinho da Silva - Goiá Tom: Ré - Cebolão em Ré

1|-0/7--5-4-7-5-4-2---0/09--7-5-09-7-5-4-----| 2|-0/9--7-5-9-7-5-4---0/10--9-7-10-9-7-5-----| 3|-------------------------------------------| 4|-------------------------------------------| 5|-------------------------------------------|

1|-0/7--5-4-7-5-4---11-11--09-09--7-7---5-5-4---| 2|-0/9--7-5-9-7-5---12-12--10-10--9-9---7-7-5---| 3|----------------------------------------------| 4|----------------------------------------------| 5|----------------------------------------------|

INTRODUÇÃO: D \ A7 \ A7 \ D \ D \ AG \ F#m Em \ D

D A7 De que me adianta viver na cidade Se a felicidade não me acompanhar G A7 D Adeus, paulistinha do meu coração Lá pro meu sertão eu quero voltar G E A7 Ver a madrugada, quando a passarada Fazendo alvorada começa a cantar G A7 D Com satisfação arreio o burrão Cortando o estradão saio a galopar G A7 D E vou escutando o gado berrando Sabiá cantando no jequitibá INTRODUÇÃO: D \ A7 \ A7 \ D \ D \ AG \ F#m Em \ D D A7 Por nossa senhora, meu sertão querido Vivo arrependido por ter te deixado G A7 D Esta nova vida aqui na cidade De tanta saudade, eu tenho chorado G E A7 Aqui tem alguém, diz que me quer bem Mas não me convém, eu tenho pensado G A7 D Eu digo com pena, mas essa morena Não sabe o sistema que eu fui criado G A7 D Tô aqui cantando de longe escutando Alguém está chorando com o rádio ligado INTRODUÇÃO: D \ A7 \ A7 \ D \ D \ AG \ F#m Em \ D D A7 Que saudade imensa do campo e do mato Do manso regato que corta as campinas G A7 D Aos domingos ia passear de canoa Nas lindas lagoas de águas cristalinas

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G E A7 Que doce lembrança daquelas festanças Onde tinham danças e lindas meninas G A7 D Eu vivo hoje em dia sem ter alegria O mundo judia, mas também ensina

G A7 D Estou contrariado, mas não derrotado Eu sou bem guiado pelas mãos divinas INTRODUÇÃO: D \ A7 \ A7 \ D \ D \ AG \ F#m Em \ D D A7 Pra minha mãezinha já telegrafei E já me cansei de tanto sofrer G A7 D Nesta madrugada estarei de partida Pra terra querida, que me viu nascer G E A7 Já ouço sonhando o galo cantando O inhambu piando no escurecer G A7 D A lua prateada clareando a estrada A relva molhada desde o anoitecer G A7 D Eu preciso ir pra ter tudo ali foi lá que eu nasci lá que eu quero morrer PARA TERMINAR D – G – G# \ AG \ F#m Em \ D

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60 Dias Apaixonado Chitãozinho & Xororó Tom: C - Tom: C =Intro: C G C G C C G F C Viajando pra mato grosso, Aparecida do Taboado. G C Lá conheci uma morena, que me deixou amarrado. G C Deixei a linda pequena por Deus confesso desconsolado. C7 F G C Mudei o jeito de ser, bebendo pra esquecer, 60 dias apaixonado. =Intro: G C G C C G F C Dois meses juntinho dela eternamente serão lembrados G C Pedaços da minha vida, lembranças do meu passado, jamais será G C C7 esquecida A imagem dela, de um anjo amado, dois meses passaram F G C logo,É num copo que eu afogo 60 dias apaixonado. =Intro: G C G C C G F C Se alguém fala em Mato Grosso eu sinto o peito despedaçado G C O pranto rola depressa no meu rosto já cansado G C Jamais eu esquecerei Aparecida do Taboado, C7 F G C Deixei a minha querida, deixei minha própria vida 60 dias apaixonado. C7 F G C Deixei a minha querida, deixei minha própria vida 60 dias apaixonado. Final: G C C C

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Tocando Em Frente Almir Sater e Renato Teixeira - Cebolão em Ré - Tom: C Introdução:

F Dm F Dm C C F Dm F Dm C C

G F Ando devagar porque já tive pressa C E levo esse sorriso, porque já chorei demais G F Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe C G Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei

F Dm F Conhecer as manhas e as manhãs, Dm C O sabor das massas e das maçãs, F Dm F É preciso o amor pra poder pulsar, Dm F é preciso paz pra poder sorrir, C é preciso a chuva para florir.

G F Penso que cumprir a vida seja simplesmente C Compreender a marcha, e ir tocando em frente G F Como um velho boiadeiro levando a boiada, C eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, G de estrada eu sou

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Conhecer......

G F Todo mundo ama um dia todo mundo chora, C Um dia a gente chega, no outro vai embora G F Cada um de nós compõe a sua história, C E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, G E ser feliz

Ir para: Conhecer... Depois: Penso que cumprir a vida... FIM

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Telefone Mudo Michel Teló (Pout Pourri) Tom: F - Intro: (F G Am) Bb F C F (2x) (F G Am)

Bb F Eu quero que risque meu nome da sua agenda C Bb F (F G Am) Esqueça meu telefone, não me ligue mais Bb F Porque já estou cansado de ser o remédio C Pra curar seu tédio Bb F Quando seus amores não lhe satisfaz C Bb F Cansei de ser o seu palhaço Fazer o que sempre quis C Cansei de curar sua fossa Bb F Quando você não se sentia feliz C Bb F Por isso é que decidi O meu telefone cortar C Bb C F Você vai discar várias vezes Telefone mudo não pode chamar.

Boate Azul Tom: D# Intro: Fm Bb Gm Cm Fm G Cm C7 (2x) Cm Bb Doente de amor procurei remédio na vida noturna com a Ab G Flor da noite em uma boate aqui na zona sul, a dor do Fm Cm Amor e com outro amor que a gente cura, vim curar a G Cm C7 Dor deste mal de amor na boate azul Fm Cm E quando a noite Vai se agonizando no clarão da aurora G Cm C7 Os integrantes da Vida noturna se foram dormir

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Fm Cm e a dama da noite que estava Comigo também foi embora Ab G C Fecharam-se as portas Sozinho de novo tive que sair, G Sair de que jeito? Se nem F C Sei o rumo para onde vou muito vagamente me lembro G F C G Que estou em uma boate aqui na zona sul eu bebi demais F C E não consigo me lembrar, se quer qual é o nome G F G C Daquela mulher a flor da noite na boate azul.

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Trem do Pantanal Almir Sater Tom: E (intro) E G#7 C#m E A E G#7 C#m C F#m B7 E (tab viola)

|4-4-7-5-7-5-5-s-7|7-5-5-4-4-2-2-s--9|-9--9-8-9-8|8-8-8|12-12-12-12-12-12-| |5-5-9-7-9-7-7-s-9|9-7-7-5-5-4-4-s-10|10-10-9-9-9|9-9-9|14-14-14-14-14-14-| |-----------------|------------------|-----------|-----|------------------| |-----------------|------------------|-----------|-----|------------------| |-----------------|------------------|-----------|-----|------------------| |4-4-5-5-7-7--9-s|-9--9--9-s-10-10-s-12-12-12-12-12-8-s|-9|4-4-4-5-5-4-2-2-4-4-2-0| |5-5-7-7-9-9-10-s|10-10-10-s-12-12-s-14-14-14-14-14-9-s|10|8-5-5-7-7-5-4-4-5-5-4-5| |----------------|-------------------------------------|--|-----------------------5 |----------------|-------------------------------------|--|-----------------------| |----------------|-------------------------------------|--|-----------------------|

D F# Enquanto este velho trem atravessa o pantanal Bm D G As estrelas do cruzeiro fazem um sinal D F# De que este é o melhor caminho Bm Bb Em A7 D Pra quem é como eu, mais um fugitivo da gue rra

D F# Enquanto este velho trem atravessa o pantanal Bm D G O povo lá em casa espera que eu mande um postal D F# Bm Bb Dizendo que eu estou muito bem vi vo Em A7 D Rumo a Santa Cruz de La Sie rra

D F# Enquanto este velho trem atravessa o pantanal Bm D G Só meu coração está batendo desigual D F# Bm Bb Ele agora sabe que o medo viaja também

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Em A7 D Sobre todos os trilhos da te rra Em A7 D Rumo a Santa Cruz de La Sie rra Em A7 D Sobre todos os trilhos da te rra

(solo) D F# Bm D G - D F# Bm Bb Em A7 D

D F# Enquanto este velho trem atravessa o pantanal Bm D G Só meu coração esta batendo desigual D F# Bm Bb Ele agora sabe que o medo viaja também Em A7 D Bb Sobre todos os trilhos da te rra Em A7 D Bb Rumo a Santa Cruz de La Sie rra Em A7 D Sobre todos os trilhos da te rra

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Amanheceu, Peguei a Viola - Renato Teixeira 1º-4-5-7--9--9--9-7--9-7--9--9--9-7--9-11--9-7-7-5-7-5-7-7-7-5-7--9-7-5-5-4-5-4-5-5-5-4-5-7-4- 2º-5-7-9-10-10-10-9-10-9-10-10-10-9-10-12-10-9-9-7-9-7-9-9-9-7-9-10-9-7-7-5-7-5-7-7-7-5-7-9-5- 3º-------------------------------------------------------------------------------------------- 4º-------------------------------------------------------------------------------------------- 5º--------------------------------------------------------------------------------------------

Refrão 2x: D Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar

D7 G Sou cantador e tudo nesse mundo, vale pra que eu cante e possa Ab° D praticar. A minha arte sapateia as cordas E A7 E esse povo gosta de me ouvir cantar. Refrão ... 2. D7 G Ao meio-dia eu tava em Mato Grosso, do sul ou do norte, não sei Ab° D explicar. Só sei dizer que foi de tardezinha, E A7 Eu já estava cantando em Belém do Pará.

Refrão....

3. D7 G Em Porto Alegre um tal de coronel, pediu que eu musicasse um verso Ab° D que ele fez. Para uma china, que pela poesia, E A7 Nem lá em Pequim se vê tanta altivez.

Refrão ...

4. D7 G Parei em minas pra trocar as cordas, e segui direto para o Ceará.

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Ab° D E no caminho fui pensando, é lindo, E A7 Essa grande aventura de poder cantar. Refrão..... 5. D7 G Chegou a noite e me pegou cantando, num bailão, no norte lá do Paraná. Ab° D Daí pra frente ninguém mais se espanta, E A7 E o resto da noitada eu não posso contar. D G D Anoiteceu, e eu voltei pra casa, G D G D Que o dia foi longo e o sol foi descansar. Refrão.......

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Escolta de Vagalumes Sérgio Reis Tom: D - (intro) D G D A7 D D7 G D A7 D

D A7 Bm D7 Voltando pra minha terra eu renasci G D7 G Nos anos que fiquei distante acho que morri A7 G D Morri de saudade dos pais irmãos e companheiros A7 Ao cair da tarde no velho terreiro G D A gente cantava as mais lindas canções A7 G D Viola afinada e na voz dueto perfeito A7 Longe eu não cantava doía meu peito G A7 D Na cidade grande só tive ilusões (refrão) ------------------------------------------------------------------------------------ A7 Bm Mas voltei, mas voltei, eu voltei A7 G D E ao passar na porteira a mata o perfume A7 Eu fui escoltado pelos vagalumes G D Pois era uma linda noite de luar A7 Bm Mas chorei, mas chorei, eu chorei A7 G D Ao ver meus pais meus irmãos vindo ao meu encontro A7 A felicidade misturou meu pranto G A7 D Com o orvalho da noite deste meu lugar

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(intro) D G D A7 D D7 G D A7 D

D A7 Bm D7 Ganhei dinheiro lá fora mas foi tudo em vão G D7 G A natureza é meu mundo, eu sou o sertão A7 G D Correr pelos campos floridos feito um menino A7 Esquecer as magoas e os desatinos G D Que a vida lá fora me proporcionou A7 G D Ouvir sabiá cantando e a juriti A7 E a felicidade de um bem-te-vi G A7 D Que parece dizer meu amigo voltou (refrão)

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Índia - Paula Fernandes Leonardo

Cebolão em Ré Tom: Gm Intro 2x: Cm Gm D7 Gm

Gm Índia seus cabelos nos ombros caídos Cm Gm Negros como a noite que não tem luar Gm Seus lábios de rosa para mim sorrindo Cm Gm E a doce meiguice desse seu olhar Cm Bb D7 G Índia da pele morena, sua boca pequena eu quero beijar G Am D G Índia, sangue tupi, tens o cheiro da flor G Am Vem, que eu quero te dar D G Gm Todo meu grande amor Gm Quando eu for embora para bem distante Cm Gm E chegar a hora de dizer adeus Gm Fica nos meus braços só mais um instante Cm Gm Deixa os meus lábios se unirem aos teus Cm Bb D G Índia levarei saudade da felicidade que você me deu G Am Índia, a sua imagem D G Sempre comigo vai G (Brek) Am D G Cm G Dentro do meu coração, flor do meu Paraguai

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Jeito de Mato Paula Fernandes Almir Sater

(primeira parte) A F#m De onde é quem vem esses olhos tão tristes? A F#m Vem da campina onde o sol se deita D F#m Do regalo de terra que teu dorso ajeita. Bm D E dorme serena, no sereno e sonha A F#m De onde é que salta essa voz tão risonha? A F#m Da chuva que teima, mas o céu rejeita D F#m No mato, do medo, da perda tristonha Bm D Mas, que o sol resgata, arde deleita (segunda parte) A E Há uma estrada de pedra que passa na fazenda F#m É teu destino, é tua senda. D De onde nascem tuas canções A E As tempestades do tempo que marcam tua história F#m Fogo que queima na memória D E acende os corações

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(terceira parte)

Bm D Sim, dos teus pés na terra nascem flores F#m A tua voz macia aplaca as dores E E espalha cores vivas pelo ar

Bm D Sim, dos teus olhos saem cachoeiras F#m Sete Lagoas, mel e brincadeiras E Bm D Espumas, ondas, águas do teu mar

(intro) (* da parte em que o Almir canta em diante, basta repetir a intro, e cantar junto)

A F#m De onde é quem vem esses olhos tão tristes? D Bm Vem da campina onde o sol se deita A F#m De onde é que salta essa voz tão risonha D Bm E Dorme serena, no sereno e sonha

A F#m D De onde é quem vem esses olhos tão tristes... Bm A Dorme serena e sonha

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NOITE FELIZ Letra Joseph Mohr e música Violonista Franz Gruber em 1818

C G C C7 1. Noite feliz, noite feliz, Ó senhor, Deus de amor F C F C Pobrezinho nasceu em Belém Eis na lapa Jesus, nosso bem G C C G C Dorme em paz, ó Jesu________us Dorme em paz, ó Jesus C G C C7 2. Noite feliz, noite feliz Ó Jesus, Deus da luz F C F C Quão afável é teu coração Que quiseste nascer nosso irmão G C C C G C E a nós todos salva________ar E a nós todos salvar C G C C7 3. Noite feliz, noite feliz Eis que no ar vem cantar F C F C Aos pastores, seus anjos no céu Anunciando a chegada de Deus G C C G C De Jesus Salvado_______or De Jesus Salvador

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NOITE FELIZ "Stille Nacht" é uma das canções mais populares da noite de Natal, conhecida em português como "Noite Feliz". Foi escrita pelo padre Joseph Mohr e musicada por Franz Gruber (Violonista) em 1818, na cidade de Oberndorf, Áustria, tendo sido executada pela primeira vez na Missa do Galo desse ano na paróquia São Nicolau. Tem versões em, pelo menos, 45 línguas. A história da canção é controversa. O que se sabe é que, na vila de Oberndorf, o padre Joseph Mohr saiu atrás de seu amigo músico Franz Gruber para que transformasse em melodia um poema que ele havia escrito, a fim de que fosse tocada na missa de Natal que aconteceria horas depois. Umas fontes dizem que Mohr fez a letra dois anos antes, em 1816; outras dizem que o padre escreveu-a no caminho até Gruber, pois, em verdade, Mohr não estava atrás do músico, mas atrás de um instrumento para ser tocado na Missa do Galo de 1818, pois o órgão de sua paróquia teria tido os foles roídos por ratos. Neste conto, Mohr ficara deveras preocupado com a falta de um instrumento e teria inspirado sua letra no humilde Natal de Jesus em Belém. A canção foi originalmente composta para violão e flauta (Em Lá Maior). Um arranjo vocal por Mohr surgiu em 1820. Novos arranjos por Gruber vieram pouco antes de sua morte (1863). Em 1845, o primeiro arranjo para orquestra aparece, e em 1855, um novo arranjo para órgão se vê. Em 1900, a música já era mundialmente famosa. A igreja de São Nicolau não existe mais. Foi demolida no começo do séc. XX, por sofrer com constantes alagamentos, por estar perto do rio Salzach. Em seu lugar, foi construída por volta de 1920-1930, num lugar 800 metros mais alto que o anterior, a Capela Memorial da Noite Silenciosa (Stille-Nacht-Gedächtniskapelle), que, apesar de acolher só 20 pessoas, recebe no fim do ano cerca de 7 mil peregrinos para a missa de Natal, e outros quase 2 mil turistas.

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REPERTÓRIO DE QUERUMANAS

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Franguinho na Panela Moacyr dos Santos e Paraíso.

Introdução: D/ D/ D/ G/ D/ G

G D No recanto onde moro é uma linda passarela G O carijó canta cedo, bem pertinho da janela D Eu levanto quando bate o sininho da capela C G E lá vou eu pro roçado, tenho Deus de sentinela D G Têm dia que meu almoço, é um pão com mortadela G7 C Am D Mais lá no meu ranchinho a mulher e os filhinhos G D G D G D G Tem franguinho na panela ------------------------------------------------------------------------------------------------ G D Eu tenho um burrinho preto bão de arado e bão de sela G Pro leitinho das crianças, a vaquinha Cinderela D Galinha tá no terreiro papagaio tagarela C G Eu ando de qualquer jeito, de butina ou de chinela D G Na roça se a fome aperta, vou apertando a fivela G7 C Am D Mais lá no meu ranchinho a mulher e os filhinhos G D G D G D G Tem franguinho na panela ----------------------------------------------------------------------------------------------- G D Quando eu fico sem serviço a tristeza me atropela G Eu pego um bico pra fora, deixo cedo a corruptela

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D Eu levo meu viradinho é um fundinho de tigela C G É só farinha com ovo, mas da gema bem amarela D G É esse o meu almoço, que desce seco na goela G7 C Am D Mais lá no meu ranchinho a mulher e os filhinhos G D G D G D G Tem franguinho na panela G D Minha mulher é um doce e diz que sou o doce dela G Ela faz tudo pra mim, tudo o que eu faço é pra ela D Não vestimo lã nem linho é no algodão e na flanela C G É assim a nossa vida, que levamos na cautela D G Se eu morrer Deus dá um jeito, mais a vida é muito bela G7 C Am D Não vai faltar no ranchinho pra mulher e os filhinhos G Um franguinho na panela.

QUERUMANA ↓↑↓↓

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Meu Reino Encantado Composição: Valdemar Reis e Vicente Machado

A E Eu nasci num recanto feliz Bem distante da povoação D E A Foi ali que eu vivi muitos anos Com papai mamãe e os irmãos A E Nossa casa era uma casa grande Na encosta de um espigão E A E7 A E7 A Um cercado pra parta bezerro E ao lado um grande mangueirão A E No quintal tinha um forno de lenha E um pomar onde as aves cantavam D E A Um coberto pra guardar o pilão E as traias que papai usava E De manhã eu ia ao paiol Uma espiga de milho eu pegava A E7 A E7 A Debulhava e jogava no chão Num instante as galinhas juntava

(Solo)

A E Nosso carro de boi conservado Quatro juntas de bois de primeira D E A Quatro cangas, dezesseis canzis Encostados no pé da figueira E Todo sábado eu ia à vila Fazer compra pra semana inteira

A E7 A E7 A O papai ia gritando com os bois Eu na frente abrindo as porteiras. A E Nosso sítio que era pequeno Pelas grandes fazendas cercado D E A Precisamos vender a propriedade Para um grande criador de gado

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E E partimos pra a cidade grande A saudade partiu ao meu lado A A lavoura virou colonião E acabou-se meu reino encantado

(Solo)

A E Hoje ali só existem três coisas Que o tempo ainda não deu fim D E A A tapera velha desabada E a figueira acenando pra mim E E por último marcou saudade De um tempo bom que já se foi A D E7 A Esquecido em baixo da figueira Nosso velho carro de boi.

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Solo Meu Reino Encantado Composição: Valdemar Reis e Vicente Machado Solo Facilitado 1|----------------4-2-2-2-2----------------2--2-0--------------| 2|-----------4-------------------2-------2------------4-4-4-4--| 3|----3---3-----3--------------2-------2-----------------------| 4|--2---2--------------------2---------------------------------| 5|4------------------------------------------------------------| 1|-----------------0-0-----------------------------------------------| 2|-----------4-2-4------4-2-0-----2-0--------------------------------| 3|----3----3-------------------2--------2-0-----2-0------------------| 4|--2---2------------------------------------2-------2-0-----2-0-----| 5|4------------------------------------------------------4------4-2-0| 1|---------------------| 2|---------------------| 3|---------------------| 4|-----2-0-------------| 5|-2-4-----2-0---------|

Solo Original

1|-----------11---16-14-14-14-14|-----9---9-14-14-12-11-11-11-11| 2|----12--12---12---------------|--11---11----------------------| 3|--10--10----------------------|10-----------------------------| 4|11----------------------------|-------------------------------| 5|------------------------------|-------------------------------| 1|-----------11-9-11-12|12-11-9-----|9-7-6----|6-4------|2-0------| 2|-----12--12----------|-------12-11|------9-7|----7-5-4|----4-2-0| 3|---10--10------------|------------|---------|---------|---------| 4|-11------------------|------------|---------|---------|---------| 5|---------------------|------------|---------|---------|---------| 1|-----------------------| 2|-----------------------| 3|-----------------------| 4|--------2-0------------| 5|----2-4-----2-0--------|

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REPERTÓRIO DE TOADAS

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Cio da Terra João Carreiro e Capataz Cio da terra 1976 Música e letra Milton Nascimento e Chico Buarque de Hollanda Gravado por Pena Branca & Xavantinho E Joao Carreiro & Capataz

Declamação É a nossa voz Duetada com o som desse divino instrumento Casados com a melodia do nosso desejo e do nosso sentimento Ecoe dentro de cada coração levando o sabor da verdadeira, doce e pura poesia De uma sonoridade singela Mas que emociona e contagia Som esse que nasceu lá do interior veio lá do campo lá da roça Veio para falar e defender, mas só das coisas que é nossa Nos não tem nada contra as moda lá dos exterior Mas nos não troca o som da nossa viola caipira Por um som de guitarra do rock and roll Prefiro mil vezes nossos causos nossas prosas As Nossas modas de caçador O nosso jeito simples e bonito Que só a gente tem de falar de amor Pra que melhor que isso Viola violão uma pinguinha pura um cigarrinho de palha E dois cantador bom Claro que tudo isso Com Deus na proteção Sem pisar em ninguém A gente luta para defender E no que depender da gente A cultura nunca vai morrer

INTRODUÇÃO ( D G A7 G ) Repete Harmônico Casa 12 Debulhar o trigo... Recolher cada bago do trigo D G A7 Forjar no trigo o milagre do pão G D E se fartar de pão... G A7 G D G A7 G D Eh Eh Eh Eh Eh Eh Eh Eh

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Harmônica Casa 12 Decepar a cana, Recolher a garapa da cana D G A7 Roubar da cana a doçura do mel G D Se lambuzar de mel... G A7 G D G A7 G D Eh Eh Eh Eh Eh Eh Eh Eh Modulou para E E Afagar a terra... A Conhecer os desejos da terra E A B Cio da terra, a propícia estação A E E fecundar o chão... A B A E A B Eh Eh Eh Eh Eh Ehhh E E fecundar o chão...

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Chico Mineiro Tonico e Tinoco Declamado: Cada vez que eu me alembro do amigo Chico mineiro, Das viagem que nói fazia era ele meu copanheiro. Sinto uma tristeza, uma vontade de chorar, Alembrando daqueles tempo que não mais hái de vortar. Apesar de eu ser patrão, eu tinha no coração o amigo Chico mineiro, Caboclo bom, decidido, na viola era delorido e era o peão dos boiadeiro. Hoje porém com tristeza recordando das proeza da nossa viagem motim, Viajemo mais de dez ano, vendendo boiada e comprano, por esse rincão sem-fim. Caboclo de nada temia mas porém, chegou um dia, que Chico apartou-se de mim.

Intro: D D A7 D Fizemos a última viagem, Foi lá pro sertão de Goiás. A7 D D7 Foi eu e o Chico mineiro, Também foi um capataz. G A7 D Viajemo muitos dia, Pra chegar em ouro fino Bm Em A7 D Aonde nós passemo a noite, Numa festa do divino. D A7 D A festa estava tão boa, Mas antes não tivesse ido A7 D D7 O Chico foi baleado, Por um homem desconhecido. G A7 D Larguei de comprar boiada. Mataram meu companheiro. Bm Em A7 D Acabou-se o som da viola, Acabou-se o Chico mineiro. A7 D Depois daquela tragédia, Fiquei mais aborrecido. A7 D D7 Não sabia da nossa amizade, Porque nós dois era unido. G A7 D Quando vi seus documento, Me cortou o coração Bm Em A7 D De sabê que o Chico mineiro, Era meu legítimo irmão.

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1|---------------------------------------------------------| 2|---------------------------------------------------------| 3|-0-1-3-5-5-5-5-7-7-7-5-3-3-3-3-8-8-8-8-7-7-5-5-3-5-3-1-0-| 4|-0-2-4-5-5-5-5-7-7-7-5-4-4-4-4-9-9-9-9-7-7-5-5-4-5-4-2-0-| 5|---------------------------------------------------------| 1|4-5-7-9--9—-9—-9--11-11-11-9--7-7-7-7-12-12-12-12-11-11-11-9--7-9--7-5-4 2|5-7-9-10-10-10-10-12-12-12-10-9-9-9-9-14-14-14-14-12-12-12-10-9-10-9-7-5 3|----------------------------------------------------------------------- 4|----------------------------------------------------------------------- 5|-----------------------------------------------------------------------

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Cabocla Tereza Compositor Raul Torres-João Pacífico

Introdução D \ D \ A7 \ A7 \ Declamação: D \ D \ A7 \ A7 \

Lá no alto da montanha Numa casa bem estranha Toda feita de sapé Parei uma noite o cavalo Por causa de dois estalos Que ouvi lá dentro bater Appei com muito jeito Ouvi um gemido perfeito Uma voz cheia de dor: "Você, Tereza, descansa jurei de fazer vingança por causa do meu amor." Pela fresta da janela Por uma luizinha amarela De um lampião quase apagando Vi uma cabocla no chão E um cabra tinha na mão Uma arma alumiando Virei meu cavalo a galope Risquei de espora e chicote Sangrei a anca do tal Desci a montanha abaixo E galopando aquele macho O seu doutor fui chamar Voltemos lá pra montanha Naquela casinha estranha Eu e mais seu doutor Topei um cabra assustado Que chamando nós prum lado A sua história contou

D G D A7 Há tempo eu fiz um ranchinho Pra minha cabocla morar A7 G A7 G A7 D Pois era ali nosso ninho Bem longe deste lugar D G D A7 No alto lá da montanha Perto da luz do luar A7 G A7 G A7 D Vivi um ano feliz Sem nunca isso esperar

Introdução 2 vezes D \ D \ A7 \ A7 \

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D G D A7 E muito tempo passou Pensando em ser tão feliz A7 G A7 G A7 D Mas a Tereza, doutor Felicidade não quis D G D A7 Pus meu sonho neste olhar Paguei caro o meu amor A7 G A7 G A7 D Por causa de outro caboclo Meu rancho ela abandonou ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Introdução 2 vezes D \ D \ A7 \ A7 \ D G D A7 Senti meu sangue ferver Jurei a Tereza matar A7 G A7 G A7 D O meu alazão arriei E ela eu fui procurar D G D A7 Agora já me vinguei É esse o fim deste amor A7 G A7 G A7 D Essa cabocla eu matei É a minha história, doutor

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Cabocla Tereza

1|-7-7-7-7-5--------9-9-9-9-7----0-----7-7-7-7-5-----7-7-5-5-4-| 2|-----------7-4-0-------------9----0------------7-4-----------| 3|-------------------------------------------------------------| 4|-------------------------------------------------------------| 5|-------------------------------------------------------------| 1|----------------------------------------------------------------| 2|----------------------------------------------------------------| 3|0-3-3-3-5-5-5-3-3—-3--3-3-0-3-3-3-3-3-2-1-1--1--1--1\7-7-7-8-8-8| 4|0-4-4-4-5-5-5-4--4—-4--4—-0-4-4-4-4-4-3-2--2--2----2\7-7-7-9-9-9| 5|----------------------------------------------------------------| 1|------------------------------------------------------------------| 2|------------------------------------------------------------------| 3|-7-7---7--7-5-5-3-3-1-1-0---0-3-3-3-5-5-5-3--3--3--3-0-3-3-3-3-3-2| 4|-7--7---7---5-5-4-4-2-2-0---0-4-4-4-5-5-5-4---4--4---0-4-4-4-4-4-3| 5|------------------------------------------------------------------| 1|---------------------------------------------------------| 2|---------------------------------------------------------| 3|-1---1----1----1-1\7-7-7-8-8-8-7-7--7--7-5---------------| 4|-2-----2----2----2\7-7-7-9-9-9-7--7--7---5---------------| 5|---------------------------------------------------------| 1|--------------------------------------------| 2|--------------------------------------------| 3|--5—-5---3----1--1--0-----------------------| 4|--5---5--4----2--2--0-----------------------| 5|--------------------------------------------|

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Boiadeiro Errante Teddy Vieira -Tom: A - Cebolão Ré

INTRODUÇÃO E/D/A/A/E/E/A A E D A 1|----------------------------------------| 2|---------9--7-------7--5--------5-4-4---| 3|-----7-----------5-----------3----------| 4|---7----------6-----------4-------------| 5|----------------------------------------|

E A 1|----------------------------------------| 2|---4-5-6-7-7-5-5-4-4-2-2-0--------------| 3|----------------------------------------| 4|----------------------------------------| 5|----------------------------------------|

A E A Eu venho vindo de uma querência distante E A E Sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra D E O meu cavalo corre mais que o pensamento D E A Ele vem no passo lento porque ninguém me espera

E A Tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada uê boi E A Tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada

INTRODUÇÃO E/D/A/A/E/E/A A E A Toque o berrante com capricho Zé Vicente E A E Mostre para essa gente o clarim das alterosas D E Pegue no laço não se entregue companheiro D E A Chame o cachorro campeiro que essa rez é perigosa

E A Olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela uê boi

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E A Olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela

INTRODUÇÃO E/D/A/A/E/E/A A E A Sou boiadeiro minha gente o que é que há E A E Deixe o meu gado passar vou cumprir com a minha sina D E Lá na baixada quero ouvir a siriema D E A Prá lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas

E A Ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas uê boi E A Ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas

INTRODUÇÃO E/D/A/A/E/E/A A E A O rio tá calmo e a boiada vai nadando E A E Veja aquele boi berrando Chico Bento corre lá D E Lace o mestiço salve ele das piranhas D E A Tire o gado da campana pra viagem continuar

E A Com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boi E A Com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boi

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Sete Palavras Pedro Bento e Zé da estrada Compositor Luizinho Rosa Introdução: G C D7 G G C Deus amou tanto este mundo, O mundo não correspondeu, D7 G Então Deus mandou os profetas, Mas ninguém obedeceu, G C Deus mandou seu próprio filho, Mas ninguém não conheceu, G D7 G\D7\G Quando ele perambulou, Teve porta que fechou na hora que ele bateu. G C Pra salvar a humanidade, O nosso Senhor nasceu, D7 G 33 anos de idade, Neste mundo ele viveu, G C Deus de infinita bondade, Do mundo compadeceu, G D7 Ele deu a própria vida, Pra juntar a ovelha querida G D7-G Que do rebanho se perdeu. G----------------------------------------------------------------------C-------------- Na hora da santa ceia, Lavou os pés dos discípulos seus, D7 G Em seguida ele falou, Vocês façam como eu, G C Vou pra casa de meu pai, Da onde a gente desceu, G D7 G \D7\G Um de vós vai me trair Até Pedro vai fingir que nunca me conheceu.

G C Levantou os olhos pro céu, Pegou o pão e orou, D7 G Esse pão é o meu corpo, Cada discípulo comeu, G C Esse vinho é o meu sangue, Cada discípulo bebeu, G D7 G–D7-G Judas atirou no chão, Aquele pedaço de pão Saiu da mesa e correu.

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G C 30 moedas de prata. Foi o quanto recebeu, D7 G No horto da oliveiras, Levou soldado e prendeu, G C Jesus preso e amarrado, Calado permaneceu, G D7 G\D7\G Depois de tanto maltrato, Já gritaram a Pilatos, Crucifique o Galileu. G C Na hora da sua morte, A terra empalideceu, D7 G Trovejou de sul a norte, Judéia toda tremeu, G C O véu do templo rasgou, Pilatos se arrependeu, G D7 Um sorria outro chorava, Jesus disse essas palavras G \D7\G Que na cruz ele morreu: G C Pai perdoa-os. Eles não sabem o que estão fazendo, G Pai, em tuas mãos. Entrego meu espírito, D7 G–D7-G Tudo está consumado, Tudo está consumado.

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A Caneta e a Enxada – Zico e Zeca Tom Sol (Compositores: Teddy Vieira \ Capitão Barduino)

G D7 G D7 G 1|5-4-5-7-4----------------|-------------------------------5| 2|-----------5-------------|------7-5----------------------5| 3|--------------6----------|---5------6-5------------------5| 4|----------------7-4-0----|5--------------7-5-4-2-0-------5| 5|----------------------3-2|-------------------------3-2-0-5|

“Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão encontrou com uma enxada, fazendo uma plantação. A enxada muito humilde foi lhe fazer saudação, mas a caneta soberba não quis pegar na sua mão. e ainda por desaforo lhe passou uma repreensão.” G D7 G Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim, não D7 G Você está suja de terra, de terra suja do chão A7 D7 Sabe com quem está falando, veja sua posição C G D7 G E não esqueça a distância da nossa separação. Riff. D7 – G - D7 - G G D7 C G Eu Sou a caneta dourada que escreve nos tabelião C G D7 G Eu escrevo pros Governos a lei da Constituição A7 D7 Escrevo em papel de linho, pros ricaço e pros barão C G D7 G Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição. Riff. D7 – G - D7 - G G D7 C G A enxada respondeu: de fato eu vivo no chão,

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C G D7 G Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão A7 D7 Eu vim no mundo primeiro quase no tempo de Adão C G D7 G Se não fosse o meu sustento ninguém tinha instrução. Riff. D7 – G - D7 - G G D7 C G Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração C G D7 G A sua alta nobreza não passa de pretensão A7 D7 Você diz que escreve tudo, tem uma coisa que não C G D7 G É a palavra bonita que se chama... EDUCAÇÃO!

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Couro de Boi – Palmeira e Abiá Palmeira \ Teddy Vieira

Tom: G - (introdução 2x) ( C D G D G )

(declamado - sobre Introdução) Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis. Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai. Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar, o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar. O rapaz era casado e a mulher deu de implicar. "Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá". E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar: G D G Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir G D G G7 Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair C G Leve este couro de boi que eu acabei de curtir D G Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir

( C D G D G )

G D G O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu G D G G7 Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu C G Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu D G Metade daquele couro, chorando ele pediu

( C D G D G )

G D G O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando. G D G G7 Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando C G O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando.

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D G Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando ( C D G D G ) G D G Disse o menino ao pai: um dia vou me casar G D G G7 O senhor vai ficar velho e comigo vem morar C G Pode ser que aconteça de nós não se combinar D G Essa metade do couro vai dar pro senhor levar

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REPERTÓRIO DE CATERETÊS

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Porta do Mundo Peão Carreiro e Zé Paulo Tom D Introdução: D / G / Gm /D /D7 / E / A7/ D/D

D G A7 O som da viola bateu no meu peito doeu meu irmão G D Assim eu me fiz cantador sem nenhum professor, aprendi a lição. D7 G São coisas divinas do mundo que vem num segundo a sorte mudar D E A7 Trazendo pra dentro da gente as coisas que a mente vai longe buscar G D A7 D Trazendo pra dentro da gente as coisas que a mente vai longe buscar

D G A7 Em versos se fala e canta o mal se espanta e a gente é feliz G D No mundo da rima e provas eu sempre dei provas das coisas que fiz D7 G Por muitos lugares passei, mas nunca pisei em falso no chão. D E A7 Cantando interpreto a poesia levando alegria onde há solidão G D A7 D Cantando interpreto a poesia levando alegria onde há solidão.

(Introdução) D / G / Gm /D /D7 / E / A7/ D / D

D G A7 O destino é o meu calendário o meu dicionário é a inspiração G D A porta do mundo é aberta minha alma desperta buscando a canção D7 G Com minha viola no peito meus versos são feitos pro mundo cantar D E A7 É a luta de um velho talento menino por dentro sem nunca cansar G D F A7 D É a luta de um velho talento menino por dentro sem nunca cansar

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1|4-5-7-7—-7\10-10-10-10-9--9--9---8--8--8--810--810—8—-7h9p7-- 2|5-7-9-9—-9\12-12-12-12-10-10-10--10-10-10-10---10--10-9—----- 3|------------------------------------------------------------- 4|------------------------------------------------------------- 5|------------------------------------------------------------- 1|4-5-7-7-7-|-7h9-7h9-7-6-6-6-5-5-5-11-11-9---7-7-5-4---------------- 2|5-7-9-9-9-|-9---9---9-7-7-7-6-6-6-12-12-10--9-9-7-5---------------- 3|------------------------------------------------------------------- 4|------------------------------------------------------------------- 5|-------------------------------------------------------------------

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Caminheiro Sergio Reis

D F#m G F#m Caminheiro que ja vai indo Pro rumo da minha terra G F#m D Por favor faça parada Na casa branca da serra D7 D D7 D Ali mora uma velhinha Chorando um filho seu D7 G D Essa velha é minha mãe E esse filho sou eu G D F#m G D Oi caminheiro, leva esse recado meu F#m G F#m Por favor diga pra mãe Zelar bem do que é meu G F#m D Cuidar bem do meu cavalo Que o finado pai me deu D7 D D7 D Do meu cachorro campeiro Meu galo índio brigador D7 G D Minha velha espingarda Meu violão chorador G D F#m G D Oi caminheiro, me faça este favor F#m G F#m Caminheiro diga pra mãe Para não se preocupar G F#m D Se Deus quizer este ano Eu consigo me formar D7 D D7 D Eu pegando meu diploma Vou trazer ela pra cá D7 G D Mas se eu for mal nos estudos Vou deixar tudo e volto pra lá G D F#m G D Oi caminheiro, leva esse recado meu

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1|--7-7—-9-10-10-10-10—-9-7-10-------14-14-12-12-10-10--9—-9-7-7-5-5/7-7------

2|--9-9--9--9--9—-9--9—-9-9—-9-------15-15-14-14-12-12-10-10-9-9-7-7/9—9------

3|----------------------------------------------------------------------------

4|----------------------------------------------------------------------------

5|----------------------------------------------------------------------------

1|--14-12-14-14-12-10-12--9—---12-11—-9-7-7-5-7---7-4--7—-2/4----7-4—-7-2/4---

2|--15-14-15-15-14-12-14-10----14-12-10-9-9-7-9-5-----5---3/5--5-----5—-3/5---

3|----------------------------------------------------------------------------

4|----------------------------------------------------------------------------

5|----------------------------------------------------------------------------

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A Mão do Tempo Tião Carreiro e Pardinho Tom: B Introdução: F# \ B (Cebolão Ré) 1-12-12-12--11-11-12---9--9--9-8-8--9--5-5-5-6-7--------------------------------------

2-14-14-14--13-13-14--10-10-10-9-9-10--7-7-7-8-9--------------------------------------

3-------------------------------------------------------------------------------------

4------------------------------------------------7-7-7-6-6-7-4-4-4-4-4-5-2-0---

5------------------------------------------------9-9-9-8-8-9-5-5-5-5-5-7-3-2-0-2-3-4-5-2-0

F# B F# A solidão do meu peito O meu coração reclama F# B Por amar quem está distante E viver com quem não ama B E F# Eu sei que você também Da mesma sina se queixa F# B /F#/B/F#/B/F#/B Querendo viver comigo Mas o destino não deixa

B F# Que bom se a gente pudesse Arrancar do pensamento F# B E sepultar a saudade Na noite do esquecimento B E F# Mas a sombra da lembrança É igual a sombra da gente F# B /F#/B/F#/B/F#/B Pelos caminhos da vida Ela esta sempre presente

B F# Vai lembrança e não me faça Querer um amor impossível F# B Se o lembrar nos faz sofrer Esquecer é preferível B E F# O que adianta querer bem Alguém que já foi embora F# B /F#/B/F#/B/F#/B É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora

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B F# Arranque da nossa mente horas distantes vividas F# B Longas estradas que um dia Foram por nós percorridas B E F# Apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados F# B /F#/B Como flores que secaram Do chão do nosso passado

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Pai João Tião Carreiro e Pardinho Introdução: D7\G\D7\G\D7\G\D7\G\D7\G 1|0-2-3-4-7-4-2-5-0-----0-2---------0----------------------------------------| 2|------------------2-3-----3-0-2-3---2--------------------------------------| 3|----------------------------------------------3-------------------------3-1| 4|--------------------------------------0-2-3-4---4-2-5-0-----0-2---0-2-4----| 5|--------------------------------------------------------2-3-----3----------|

G C D G Caminheiro que passar naquela estrada C D G G7 Vê uma cruz abandonada como quem vai pro sertão C D G Há muito anos neste chão foi sepultado um preto velho A7 D G (Solo da Introdução) e erado por nome de Pai João --------G C D G------------------------------------------------------ Pai João na fazenda dos coqueiros C D G G7 Foi destemido carreiro querido do seu patrão... C D G Sua boiada o chibante e o brioso A7 D G (Solo da Introdução) nos morros mais perigoso arrastava o carretão ----------G C D G -------------------------------------------------- Numa tarde pai João não esperava C D G G7 Que a morte lhe rondava lá na curva do areião C D G E numa queda embaixo do carro caiu do mundo A7 D G (Solo da Introdução) se despediu preto véio pai João -------- G C D G --------------------------------------------------- Caminheiro aquela cruz do caminho C D G G7 Já contei tudo certinho a história de pai João C D G Resta a saudade daquele tempo que foi A7 D G A D G o velho carro de boi no fundo do mangueirão

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REPERTÓRIO DE PAGODES CAIPIRAS

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Pagode Caipira

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Pagode Caipira + Complexo – Pagode de Brasília

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0 0 0 2h4 0

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Pagode em Brasília Teddy Vieira /Lourival dos Santos

Tom D Cebolão Ré

D A7 Quem tem mulher que namora, quem tem burro empacador D A7 D Que tem a roça no mato me chame que jeito eu dou D7 G G D G Eu tiro a roça do mato, sua lavoura melhora A7 D E o burro empacador eu corto ele na espora A7 D A7 D E a mulher namoradeira eu passo o couro e mando embora

(Estribilho)

A7 Tem prisioneiro inocente no fundo de uma prisão D A7 D Tem muita sogra encrenqueira e tem violeiro embrulhão D7 G G D G Pros prisioneiro inocente eu arranjo advogado A7 D E a sogra encrenqueira eu do de laço dobrado A7 D A7 D E os violeiro embrulhão com meus versos estão quebrado

(Estribilho)

A7 Bahia deu Rui Barbosa, Rio Grande deu Getúlio D A7 D Em minas deu Juscelino de São Paulo eu me orgulho D7 G G D G Baiano não nasce burro, gaúcho é o rei das conchilhas A7 D Paulista ninguém contesta é o brasileiro que brilha A7 D A7 D Quero ver cabra de peito pra fazer outra Brasília

(Estribilho)

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No estado de Goiás meu pagode está mandando No bazar do Valdomiro em Brasília o Soberano No repique da viola balancei o chão goiano Vou fazer a retirada e despedir dos paulistanos Adeus que eu já vou me embora que Goiás tá me chamando. ESTRIBILHO DO PAGODE DE BRASÍLIA

1|-----11----------2--------5----------4---------7---------| 2|---0-12p0------0-4p0----0-7p0------0-5p0-----0-9p0-------| 3|---------------------------------------------------------| 4|---------------------------------------------------------| 5|-0----------0---------0---------0---------0----------0---| HARM 1|-----2---------5--------4----------7--------9--------11---------12| 2|---0-4p0-----0-7p0----0-5p0------0-9p0----0-10p0---0-12p0----0--12| 3|----------------------------------------------------------------12| 4|----------------------------------------------------------------12| 5|-0--------0---------0--------0----------0--------0---------0----12|

RITMO PAGODE CAIPIRA

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Chora Me Liga João Bosco e Vinícius Introdução: C G Am F - C G Am F

C G Não era pra você se apaixonar, Era só pra gente ficar Am F C Eu te avisei meu bem eu te avisei, Você sabia que eu era assim G Am F Paixão de uma noite que logo tem fim, Eu te falei meu bem eu te falei Dm F Não vai ser tão fácil assim, Você me ter nas mãos C G Am Logo você que era acostumada, A brincar com outro coração Dm F Não venha me perguntar, Qual a melhor saída Dm F G Eu sofri muito por amor, Agora eu vou curtir a vida

(refrão) C G Chora, me liga, implora, Meu beijo de novo Am F Me pede socorro, Quem sabe eu vou te salvar C G Chora, me liga, implora, Pelo meu amor Am F G C Pede por favor, Quem sabe um dia eu volto a te procurar

Interlúdio: C G Am F - (repete a música) Final: C G Am F C

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Nove e Nove Tião Carreiro e Pardinho Compositor: Tião Carreiro - Tom D - Cebolão em Ré - Introdução: D

A7 Para frente e para o alto eu nunca posso parar, Comigo é no nove e nove, nove e nove eu vou contar; Meus versos tem nove e nove, nem um nove vai faltar D E A7 Eu vou dar o resultado que os nove e nove dá! A7 Eu nasci no dia nove, nove horas fui pagão, Nove padre e nove igreja, nove vezes fui cristão; Eu entrei em nove escola, e aprendi nove lição, D E A7 Eu ganhei nove medalhas, quebrei nove campeão! A7 Nove baiano valente junta nove valentia, Nove susto, nove choro, correndo nove família, Nove baiano pulando, contra nove ferro fria D E A7 Nove facão tá tinindo, nove bainha vazia! A7 Entrei em nove pagode, topei nove valentão, Nove tapa e nove tombo, nove caboclo no chão; Nove processo correndo e trabalha nove escrivão, D E A7 Nove ordem de soltura, nove advogado bom!

A7 Tive nove namorada, nove vezes fui casado, Nove sogra e nove sogro, nove lar abandonado; Quando foi no dia nove topei nove cabra armado, D E A7 Nove tiro eu dei pra cima, fiz correr nove cunhado!

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INTRODUÇÃO ♪ -110 Comece no ♪ -60

D|------|----------------------------|--------------------------|

A|------|----0--------0---------0----|-----0----------0---------|

F#|-----|----------------------------|--------------------------|

D|--2--4|5------5-4------2-5-2-------|--------2-----------------|

A|------|--0--------0-------------4-0|0-2-4------4-2-----4-2-0--|

REPETE 5x

1 FRASE 2 FRASE

D|------------------------------------|----------------------------|

A|-----------0---------0--------0-----|----------0--------0--------|

F#|-----------------------------------|----------------------------|

D|--2-4-5------5-4-------2-5-2--------|-2-4-5------5-4-------2-2---|

A|---------0--------0-------------4-0-|--------0---------0---------|

3 FRASE 4 FRASE

D|-------------------------------------|----------------------------|

A|-----------0---------0---------0-----|------0---------0-----------|

F#|------------------------------------|----------------------------|

D|--2-4-5------5-4-------2-5-2---------|--------2-------------------|

A|---------0--------0--------------4-0-|0-2-4------4-2-----4-2-0----|

RITMO PAGODE CAIPIRA

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A Coisa Tá Feia Tião Carreiro e Pardinho Tom: D (intro) D A7 D (solo da viola)

1|--------------------------------------------------------------------

2|---0---------------0------------------------0----------0------0------

3|---------------------3-------------1-0----------------------7-------8

4|-----------0-2-3-4-----4-0---0-1-2------2------2/7-7-7—-7-9-----9—7--

5|-0----2-4------------------4--------------0-------------------------

1|--7--7--7-----------------------7\12----12--7--7-5---5--12h

2|--9--9--9----9-9----------------9\14----14--9--9-7---7--12h

3|-------------8-8-------8-7------------------------------12h

4|-----------------------8-7------------------------------12h

5|0----------0---------0-------0--------0------0-----0----12h

D A7 D Burro que fugiu do laço tá debaixo da roseta A7 D Quem fugiu de canivete foi topar com baioneta G A7 Já está no cabo da enxada quem pegava na caneta

Quem tinha mãozinha fina foi pegar na picareta D A7 D Já tem doutor na pedreira dando duro na marreta!

E A7 A coisa tá feia,......a coisa tá preta D A7 D Que não for filho de Deus, tá na unha do capeta!

(solo da viola)

D A7 D Criança na mamadeira já esta fazendo carreta A7 D Até o leite das crianças virou droga na chupeta G A7 Já está pagando o pato até filho de proveta

Mundo velho é uma bomba girando neste planeta, D A7 D Qualquer dia a bomba estoura, é só relar na espoleta!

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D A7 A coisa tá feia,......a coisa tá preta D A7 D Que não for filho de Deus, tá na unha do capeta! (solo de viola)

D A7 D Quem dava caixinha alta, já está cortando a gorjeta A7 D Já não ganha mais esmola nem quem anda de muleta, G A7 Faz mudança na carroça quem fazia na carreta

Colírio de dedo duro é pimenta malagueta D A7 D Sopa de caco de vidro, é banquete de cagueta!

D A7 A coisa tá feia,......a coisa tá preta D A7 D Que não for filho de Deus, tá na unha do capeta!

(solo da viola)

D A7 D Quem foi o rei do baralho virou trouxa na roleta A7 D Gavião que pegava cobra, já foge de borboleta, G A7 Se o Picaço fosse vivo ia pintar tabuleta

Bezerrada de gravata, que se cuide, não se meta, D A7 D Quem mamava no governo, agora secou a teta!

E A7 A coisa tá feia,......a coisa tá preta D A7 D Que não for filho de Deus, tá na unha do capeta! Ritmo Pagode

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Chora Viola Tião Carreiro e Pardinho Lourival dos Santos e Tião Carreiro - Álbum Pagodes 1977

D7 Eu não caio do cavalo nem do burro e nem do galho Ganho dinheiro cantando a viola é meu trabalho G A7 No lugar onde tem seca eu de sede lá não caio D A7 D Levanto de madrugada e bebo pingo de orvalho chora viola! (Introdução)

D7 Não como gato por lebre não compro cipó por laço Eu não durmo de botina não dou beijo sem abraço G A7 Fiz um ponto lá na mata caprichei e dei um nó D A7 D Meus amigos eu ajudo inimigo tenho dó chora viola! (Introdução)

D7 A lua é dona da noite e o sol é dono do dia Admiro as mulheres que gostam de cantoria G A7 Mato a onça e bebo o sangue furo a terra e tiro o ouro D A7 D Quem sabe aguentar saudade não aguenta desaforo chora viola! (Introdução)

D7 Eu ando de pé no chão piso por cima da brasa Quem não gosta de viola que não ponha o pé lá em casa G A7 A viola está tinindo o cantador tá de pé D A7 D Quem não gosta de viola, brasileiro bom não é chora viola!

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107 Aprenda Viola Caipira - Violeiro Cristiano Scuciatto

Chora Viola Tião Carreiro e Pardinho Lourival dos Santos e Tião Carreiro - Álbum Pagodes 1977

1|-7/10-10--9--7-0000-|--|-------------0000------------|

2|-9/12-12--10-9-0000-|--|-------------0000------------|

3|---------------0000-|2X|-1/3-3--1--0-0000-1/3--3-1--0|2X

4|---------------0000-|--|-2/4-4--2--0-0000-2/4--4-2--0|

5|---------------0000-|--|-------------0000------------|

1|----------------|

2|----0-----------|

3|----------6-----|

4|-------4------4-|

5|-5--------------|

1|-----------------------------------------------------------

2|--0----------------0--------------0------------------------

3|-------------------------6----------------------------6----

4|-------2p0------0-----4----4-----------2p0------0--4-----4-

5|0---4------2h4-----------------0-----4-----2h4-------------

1|-----------------------0--0--0-----0--0--0---

2|-----------------------5--5--5-----5--5--5---

3|-----------------------6--6--6-----6--6--6---

4|---------2---4---2-----4--4--4-----4--4--4---

5|-----0---4---2---4-----5--5--5-----5--5--5---

Ritmo de Pagode Caipira Nordestino

↓↓↑↓↓

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108 Aprenda Viola Caipira - Violeiro Cristiano Scuciatto

Baiano No Coco Tião Carreiro e Pardinho Quando eu vim lá da Bahia... Rumo á são Paulo eu meti os peito... Baiano veio de pau-de-arara... Ser pobre não é defeito... Eu vim pra ganhar dinheiro... Serviço eu não enjeito... Só que eu tô com uma vontade... De comer coco que não tem jeito... No começo foi difícil... Passei por caminho estreito... Amizade com malandro... É coisa que eu não aceito... Comecei a trabalhar... Hoje eu vivo satisfeito... Só que eu tô com uma vontade... De comer coco que não tem jeito... Tudo que Deus Fez por mim... Eu acho que foi bem feito... Tudo o que eu pude fazer... Procurei fazer direito... Em são Paulo eu sou tratado... Com carinho e com respeito... Só que eu tô com uma vontade... De comer coco que não tem jeito... Quero rever a Bahia... Porque tenho esse direito... Nosso senhor do Bonfim... Trago dentro do meu peito... Eu sonho com a Bahia... Mas são Paulo é meu leito... Só que eu tô com uma vontade... De comer côco que não tem jeito..

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109 Aprenda Viola Caipira - Violeiro Cristiano Scuciatto

Baiano no Coco Tião Carreiro e Pardinho 1|-0-------|-------------2-5p2-2---------------------| 2|-0-----0-|----------4-----------4--0---------------| 3|-0-------|-------3--------------------1p0----------|2X 4|-0-------|----2----------------------------2-------| 5|-0--0----|-4----------------------------------0----| 1|----------------------------------| 2|---0------------------------0-----| 3|----------------------------------| 4|--------2----4-----2--5-----------| 5|-0----4---0-----4--4--7--0-----4--| 1|--------------------------------------------------------| 2|---0------------------0--------0------------------------| 3|--------------------------------------------------------| 4|-2-------4-----2-5----------5----------7------5--4----4---| 5|------0-----4--4-7-0-----7---------0------7------5--5-----| 1|----------------------------------------------------| 2|-----------------0-------0---------0---------0------| 3|----------------------------------------------------| 4|-6----2\7—7\----------5---------2--------5----------| 5|-7--0---------0-----4--------0--------4--------0----| 1|-------------2-5p2-2---------------------| 2|----------4-----------4--0---------------| 3|-------3--------------------1p0----------| 4|----2----------------------------2-------| 5|-4----------------------------------0----|

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PAGODE DO ALA – Tião Carreiro e Pardinho Carreirinho e Oscar Tirola Tom: D - Intro: A7 D A7 D G D A7 D A7 D D7 G D7 G A7 D As flores quando é de manha cedo, com seu perfume no ar, exala A7 D A madeira quando está bem seca, Deixando no sol bem quente, estala A7 Dois baianos brigando de facão Sai fogo quando o aço, resvala D D7 G D A7 D A7 D Os namoro de antigamente, Espiava por um buraco na sala D7 G D7 G A7 D As pessoas que são muda e surda, É por meio de sinal que fala A7 D Os granfinos de antigamente, Quase que todos usavam bengala A7 A mochila do peão é um saco, A coberta do peão é o pala D D7 G D A7 D A7 D Os casamentos da roça tem festa, Ocasião que o pobre se arregala ( A7 D A7 D G D A7 D A7 D ) D7 G D7 G A7 D Preste atenção que o reio doe mais, É aonde ele pega a tala A7 D Divisa de terra antigamente, Não usava cerca era vala A7 Naturalmente um bom jogador, jogo ele está na escala D D7 G D7 A7 D A7 D Uma flor é diferente da outra, Pro cuitelo seu valor iguala

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D7 G D7 G A7 D Caipira pode estar bem vestido, Ele não entra em baile de gala A7 E Pra carregar o fuzil tem pente, Garrucha e o revolver tem bala A7 O valentão está arrastando a asa, Mais quando vê a polícia cala D D7 G D A7 D A7 E Despista e sai devagarinho, Quando quebra a esquina e abre ala ( A7 D A7 D G D A7 D A7 D ) D7 G D7 G A7 D Pra fazer viagem a bagagem, Geralmente o que se usa é mala A7 D A baiana pra fazer cocada Primeramente o coco se rala A7 No papel o turco faz rabisco E diz que escreveu abdala D D7 G D A7 D As pessoas que morrem na estrada, Por respeito uma cruz assinala

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PAGODE DO ALA – Tião Carreiro e Pardinho Carreirinho e Oscar Tirola 1|---------------------------------------------------| 2|---------0----------0--------0----------0----------| 3|---------------------------------------------------| 4|--0-----------2-4\5----5-4-0------4-5\7-----7------| 5|----4-0-----4------------------5-------------------| 1|---------------------------------------------------------| 2|------0-----------0------------------------0----------0--| 3|---------------------------------------------------------| 4|-5-0-------5-7\9-----9-7-4\11-11--11------------9-12----9| 5|--------7----------------5\12-12--12--10-0---10----------| 1|----------------------------------------------------------| 2|-----0--------0---------0---------0-------0---------0-----| 3|----------------------------------------------------------| 4|-7-0-----7-11----7-5-0-------5-9----5-4-0------4-7-----4--| 5|-------9------------------7------------------5------------| 1|-----------------------------------------------| 2|------0----------0-----------------------------| 3|-----------------------------------------------| 4|-2-0--------2-5-----2-0---0-0------------------| 5|---------4--------------0----------------------|

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Pagode Na Praça Tião Carreiro e Pardinho Compositor: Jorge Paulo / Moacyr Dos Santos Tom: D - (intro) ( D A7 D A7 D ) (2x) ( A7 D )

D A7 Fazer moda é meu vício viola é minha cachaça D No batido do pagode meus dedos não embaraça A7 Quando eu passo a mão na viola faço levantar fumaça D A7 D O pagode no momento ta sendo dono da taça Porque o povo esta gostando eu também tô caprichando A7 D A7 D De vez enquando soltando um pagode bom na praça

A7 A sina de um cantador é somente Deus quem traça D Pra ser um bom violeiro não pode fazer ruaça A7 Precisa deixar o nome no lugar aonde passa D A7 D Só cantando modas boaspra agradar a grande massa Da sorte nóis não reclama eu zelo por nossa fama A7 D A7 D Aonde o povo me chamatem pagode bom na praça A7 Quem quizer cantar pagode mostre sangue e mostre raça D Se não for pra ser bem feito é só vocês que não faça A7 O batido do pagode eu ensino até de graça D A7 D Quem canta pagode certo pode crer que não fracassa E o pagode é brasileiro dá nome pra violeiro

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A7 D A7 D Quem quizer ganhar dinheiro põe pagode bom na praça A7 É preciso ter amor na profissão que abraça D ter um capricho comigo levo ele por pirraça A7 moda roubada eu não gravo nóis não pega e nem não laça D vou lutar com meus colegas luta limpa sem trapaça minha viola nunca falha ganhei flores e medalhas A7 D A7 D e o troféu chapéu de palha com um pagode bom na praça

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Pagode Na Praça

1|-0------------4-7p4-----------4-7p4-----------2-5p2----|

2|-0-----4h5------------4h5---------------2h4------------|

3|-0-----------------------------------------------------|

4|-0-----------------------------------------------------|

5|-0--0-------0-------0------0---------0------0--------0-|

1|--------2-5p2-----------4-7p4---------4-7p4------7--------|

2|-2h4-------------4h5------------4h5-----------------------|

3|-------------------------------------------------7--------|

4|----------------------------------------------------------|

5|------0--------0------0-------0------0--------0-------0---|

1|-75-----5--4-----2---------12----4-7-4-----------2-4-2----|

2|--------------------2-9-------5-----------2-4-------------|

3|-75-----5--3-----1—-1-8-----------------------------------|

4|----------------------------------------------------------|

5|-----0--------0----------0------0--------0-----0--------0-|

1|--------2-4-2--------4-7-4----------4-7-4----7---------|

2|-2-4----------4-5------------4-5-----------------------|

3|---------------------------------------------7---------|

4|-------------------------------------------------------|

5|------0------------0-------0-----0---------0----0------|

1|-5----4-4----2----0--0-0-----------------------------|

2|-----------------------0-----------------------------|

3|-5----3-3----1-------0-0-----------------------------|

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Bandeira Branca Composição: Tião Carreiro - Pagode D A7 D A7 D A7 D 1---------------------------------------------------------| 2-----------0-------0--------0-------0-------0------------| 3---------------------------------------7-8------8-7h8p7--| 4--0-2-4-7-----7-7------7-7-----7-9-----------------------| 5---------------------------------------------------------| 1------------------|---------------------------------------| 2--------0--------0|----------------0-------------0--------| 3------------------|-------------3-------------1-----------| 4--9-7------7-7----|--0--4-0-4--------0-2-0-2---------0-0--| 5------------------|---------------------------------------|

D A7 D Vou contar o que eu nunca vi pro sertão e pra cidade Nunca vi guerra sem tiro e nem cadeia sem grade A7 Nunca vi um prisioneiro que não queira liberdade D A7 D Nunca vi mãe amorosa do filho não ter saudade

D A7 D Nunca vi homem pequeno que ele não fosse papudo Eu nunca vi um doutor fazer falar quem é mudo A7 Nunca vi um boiadeiro carregar dinheiro miúdo D A7 D (solo) Nunca vi homem direito vestir cárça de veludo

D A7 D Eu nunca vi um carioca que não fosse bom sambista Nunca vi um pernambucano que não fosse bom passista A7 Nunca vi um paraibano que não fosse repentista D A7 D Nunca vi um deputado apanhar de jornalista

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D A7 D Eu nunca vi um paulista da vida se mardizendo Nunca vi um paranaense que não teja enriquecendo A7 Eu nunca vi um baiano no facão sair perdendo D A7 D (solo) Eu nunca vi um mineiro da luta sair correndo

D A7 D Nunca vi um catarinense depois de velho aprendendo Nunca vi um mato-grossense de medo andar tremendo A7 Eu nunca vi um gaúcho pra laçar precisar treino D A7 D Eu nunca vi um goiano por paixão beber veneno

D A7 D Nunca vi um fazendeiro andar em cavalo que manca Pra fechar boca de sogra não vi chave não vi tranca A7 Pra terminar meu pagode vou falar botando banca D A7 D Quero ver meus inimigos levantar bandeira branca

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Empreitada Perigosa Tião Carreiro e Pardinho Tom: D - Introdução: A7, D7, G Afinação em (D) D|----------------------------------------------------------------------------

A|-----------------------------------------------0--------0--------0----------

F#|----0-1-22222-----2-3-2---------------------3----3-------------------------

D|--2--0-1-22222---2--------4--2--0----------2----2-----5----2-5-4----4---2--0

A|--4----------------------------4-----0--4------------------------5----------

D Já derrubamos o mato, terminou a derrubada Agora preste atenção, meus "amigo e camarada E Não posso levar "voceis" pra minha nova empreitada A D Vou pagar tudo que devo e sair de madrugada Introdução D A minha nova empreitada não tem mato e nem espinho Ferramentas não preciso guarde tudo num cantinho E Preciso de um cavalo, bem ligeiro e bem mansinho A Preciso de muitas balas e um "colte" cavalinho Introdução: D Eu nada tenho a perder, pra minha vida eu não ligo Mesmo assim eu peço a Deus que me livre do inimigo E A empreitada é perigosa sei que vou correr perigo A É por isso que eu não quero nem um de "voceis" comigo Introdução: D Eu vou roubar uma moça de um ninho de serpente

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Ela quer casar comigo a família não consente E Já me mandaram um recado "tão" armado até os dentes A D Vai chover bala no mundo se "nóis" topar frente a frente Introdução: D Adeus, adeus preto velho, Zé Maria e Serafim Adeus, adeus Paraíba, Mineirinho e "Seu" Joaquim E Se eu não voltar amanhã, pode até rezar pra mim Mas se tudo der certinho a menina tem que vim..

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Cavalo Enxuto Composição : Tião Carreiro - Pagode

E7 1º---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2º-----0------------0--------------0--------------0----------------0------------0---------------0------------- 3º----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4º----------------2-------------0--------------4----------4-------------------2--------------0------------------ 5º--0----2---3--------3---2---------0---5----------5---------0----2---3----------3---2-----------5--0------ A 1º--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2º------0------------0--------------0--------------0-----------------0---------------0-----------------0----------- 3º----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4º-----------------2-------------0---------------4---------4------4---------------0-----------------0----------5---- 5º--0-----2---3---------3---2----------0---5---------5-----------------5---2----------2--—0----------0---2----

A E7 A

Eu tenho um vizinho rico Fazendeiro endinheirado E7 A Não anda mais a cavalo Só compra carro importado E7 A Eu conservo a minha tropa E o meu cavalo ensinado E7 A O fazendeiro moderno Só me chama de quadrado A7 D E7 A E7 A (dois recortados em “A”) Namoramo a mesma moça Vejam só o resultado.

Um dia a moça falou pra não haver discussão Vamos fazer uma aposta a corrida da paixão Grã-fino corre no carro você no seu alazão Eu vou pra minha fazenda esperar lá no portão Quem dos dois chegar primeiro vai ganhar meu coração. (Solo)

Ele calibrou os pneus apertou bem as ruelas Eu ferrei o meu cavalo que tem asa nas canelas O grã-fino entrou no carro pulei em cima da sela Ele funcionou o motor fechou as quatro janelas Chamei o macho na espora bem por baixo das costela. (dois recortados em “A”)

Eu entrei pelo atalho pulando cerca e pinguela Quando terminou o asfalto ele entrou numa esparrela Numa estrada boiadeira toda cheia de cancela Cheguei no portão primeiro dei um beijo na donzela Quando o grã-fino chegou eu já estava nos braços dela. (solo)

O progresso é coisa boa reconheço e não discuto Mas aqui no meu sertão meu cavalo é absoluto Foi Deus e a natureza que criou este produto Esta vitória foi minha e do meu cavalo enxuto A menina hoje vive nos braços deste matuto.

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Em Tempo de Avanço Tião Carreiro e Pardinho Tom: D D A7 D A7 O destino aqui me trouxe cantar pra vocês eu vou D A7 D F A7 D Eu só trouxe coisa boa, foi meu sertão quem mandou E A7 E A7 No lugar que tem tristeza eu vou lavar alegria E A7 E A7 Vou levar sinceridade, onde existe hipocrisia! D A7 D No lugar que tem mentira eu vou levar a verdade, A7 D Vou levar amor sincero onde existe falsidade E A7 D Quando eu daqui sair vocês vão sentir saudade! A D F A D G A terra hoje balança, Vou agüentar o balanço, Quem espera sempre alcança Eu espero e não me canso A7 D Cantando a gente avança A7 D Pra depois ter o descanso, A7 D Cheguei trazendo esperança A7 D Cantando em tempo de avanço! A7 D A7

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Vou soltar o inocente, não tem culpa quem prendeu D A7 D F A7 D Vou castigar quem matou, vou rezar pra quem morreu, E A7 E A7 Vou defender quem apanha, bater em quem em bateu E A7 E A7 Vou de quem roubou tirando o que não é seu! D A7 D Vou jogar com quem ganhou, vou ganhar pra quem perdeu A7 D E para quem não tem nada vou dar o que Deus me deu; E A7 D Se eu der tudo que eu tenho não acaba o que é meu 1|------------------------------------------------- 2|------------------------------------------------- 3|------------------------------------------------- 4|------------------------------------------------- 5|------------------------------------------------- 1|------------------------------------------------- 2|------------------------------------------------- 3|------------------------------------------------- 4|------------------------------------------------- 5|------------------------------------------------- 1|------------------------------------------------- 2|------------------------------------------------- 3|------------------------------------------------- 4|------------------------------------------------- 5|------------------------------------------------- 1|------------------------------------------------- 2|------------------------------------------------- 3|------------------------------------------------- 4|------------------------------------------------- 5|-------------------------------------------------

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Linha de Frente Tião Carreiro e Pardinho Compositor: Tião Carreiro / Pardinho Tom: D D A7 D Pra cantar pagode eu tirei patente Meu peito é bom e eu sou competente A7 Eu não tomo Toddy e nem ovo quente D Morra meu passado viva o presente Que o meu futuro está pela frente A7 D O meu pagode pra mim não mente D A7 D Na mão do covarde morre o valente O cachorro bravo esta na corrente A7 O amor ingrato é que mata a gente D Mulher faladeira tem meus parentes O marido dela é tão decente A7 D Mas a danada é uma serpente D A7 D Paulista trabalha São Paulo anda São Paulo cresce por toda banda A7 O mineiro tem o ouro que manda D O povo gaúcho é de opinião Tem gente que força a oposição A7 D Mas a gauchada não foge não D A7 D O povo do norte é inteligente O Ruy Barbosa deixou semente

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A7 O povo baiano orgulhoso sente D O paranaense é bom no batente O nosso Brasil tem bom presidente A7 D Nóis no pagode é linha de frent

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Sete Flechas Tião Carreiro e Pardinho Compositor: Tião Carreiro / Zé Mineiro / Lorival Dos Santos Tom: D Intro: D7 G A7 D A7 D A7 D D7 G Quem é bom já nasce feito, quem é ruim só atrapalha. A7 D Eu bato logo no burro e não bato na cangalha D Entrei numa guerra dura, fiz virar fogo de palha. A7 Fiz virar cartão de prata, punhal, espada e navalha. D D A7 D Bala bateu no meu peito, derreteu virou medalha. ( D7 G A7 D A7 D A7 D A7 D ) D7 G Para dar fim na minha vida prepararam uma cilada A7 D Foi a noite num banquete com champanha envenenada D Deus é pai não é padrasto, ganhei mais uma parada. A7 A taça que era minha foi parar em mão trocada D D A7 D Quem me preparou veneno foi morrer de madrugada ( D7 G A7 D A7 D A7 D A7 D ) D7 G Eu recebi um presente numa caixa de sapato A7 D Uma cobra venenosa que pegaram lá no mato D É dessas cobras que morde, quando não aleija mata A7

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O meu nome é sete flechas, o nó que eu dô ninguém desata D D A7 D Bati os olhos na cobra, transformei numa gravata ( D7 G A7 D A7 D A7 D A7 D ) D7 G Coloquei a tal gravata que o falso amigo mandou A7 D Fui passar na casa dele, desse jeito ele falou. D Meu Deus que gravata linda, a gravata ele pegou. A7 A gravata deu um bote que na mão dele picou D D A7 D A gravata lhe mordeu, foi a cobra que ele mandou

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Sete Flechas 1|--0------------------------------------------------------| 2|--0-4-9--9--9-7-7-7-5-5-5------------------------------0-| 3|--0-3-8--8--8-6-6-6-5-5-5-5-5-5--7-7-7--5-5-5-3-3-3------| 4|--0-----------------------5-5-5--7-7-7--5-5-5-4-4-4------| 5|--0--------------------------------------------------0----| 1|----------------0-----------0-------0--------0-------0-----| 2|--------------0-----------0-------0--------0-------0-------| 3|------------------------3-----3-1------1-0-----0-----------| 4|-----0-2-3-4------0-024--------------------------2------0--| 5|-2-4-------------------------------------------------------| 1|-------4-4------------------------------------------------| 2|-----4-5-5-9--7-7-7-5-5-5-7----------------------------0--| 3|-----3-----8--6-6-6-5-5-5-7-5-5-5--7-7-7-5-5-5-3-3-3------| 4|----------------------------5-5-5--7-7-7-5-5-5-4-4-4-----| 5|-----------------------------------------------------0-----| 1|------------0-----------0-------0-------0-------0--------| 2|----------0-----------0-------0-------0-------0----------| 3|--------------------3-----3-1-----1-0-----0--------------| 4|-----0234-----0-024-------------------------2-------0-0--| 5|-2-4-----------------------------------------------------| 1|---------------------------------------------------------| 2|-4-9-9-9-7-7-7-5-5-57-------------------------------0----| 3|-3-8-8-8-6-6-6-5-5-5---5-5-5-7-7-7--5-5-5--3-3-3---------| 4|-----------------------5-5-5-7-7-7--5-5-5--4-4-4---------| 5|--------------------------------------------------0------| 1|---------------0--------------0-------0-------0--------0| 2|-------------0--------------0-------0-------0-------0---| 3|--------------------------3-----3-1-----1-0-----0-------| 4|-----0-2-3-4------0-0-2-4-------------------------2-----| 5|-2-4----------------------------------------------------|

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Rei Sem Coroa Tião Carreiro e Pardinho Compositor: Tião Carreiro / Sebastião Victor Tom: D (intro) D A7 D A7 D A7 D D Nos lugar que tem violeiro e bons catireiro eu me sinto bem A7 Gosto do cateretê canto com prazer cururu também Gosto da moda Campeira xote e rancheira como ninguem D A7 D A7 D Pra compeltar a coleção veja o batidão que o pagode tem ( D A7 D A7 D A7 D ) D Vamos mostrar para o povo esse estilo novo especializado A7 Cantar com prazer nos pode porque o pagode já está afamado É bonito a gente ver dois pinhos gemer bem arrepicado D A7 D A7 D Misturado no dueto do nosso peito bem afinado ( D A7 D A7 D A7 D ) D Não se aprende nas escolas o tocar da viola e o desembaraço A7 Veja só quanta beleza é por natureza o cantar do espaço Você diz que é cantador teve professor mas tu é um fracasso D A7 D A7 D Já tenho visto peão com fama de Bão mas ser ruim no laço ( D A7 D A7 D A7 D ) D Quem canta seu mal espanta tristeza vai alegria vem A7

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Não seja assim tão gafola pegue na viola e cante também Violeiro meia pataca da sua marca tem mais de cem D A7 D A7 D Amigo cante direito e note os defeitos que você tem ( D A7 D A7 D A7 D ) D No nosso Brasil glorioso tem o famoso Rei do Café A7 O afamado Rei do Gado nem é preciso dizer quem é Nós somos Rei do Pagode enquanto na bola o Rei é Pelé D A7 D A7 D Você canta e não entoa Rei sem Coroa afirme seu pé 1|-0-0----------------------2\11-11~11-11-9--7 2|-0-0----------------------4\12-12~12-12-10-9 3|-0-0-0-0-0-0-0-1-3-3-1-3--------------- 4|-0-0-0-0-0-0-0-2-4-4-2-4--------------- 5|-0-0------------------------- 1|-7\4-4-7-2--2-4-4-4-4-7-2-2\4-------------------- 2|-9\5-5-0-0--4-5-5-5-5-0-0-4\5-------------------- 3|-------------------------------0-0-0-0-0-1------- 4|-------------------------------0-0-0-0-0-2------- 5|------------------------------------------------- 1|----------2\11-11-11-9--7-7-4-4-x-0------- 2|-0-0---0—-4\12-12-12-10-9-9-5-5-x-0----------- 3|-0-0-1-0------------------------x-0----------- 4|-----2--------------------------x-0---------- 5|------------------------------------------ 1|-------------------------------------------- 2|-------------------------------------------- 3|-------------------------------------------- 4|-------------------------------------------- 5|--------------------------------------------

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CABELO LOIRO

B7 A Cabelo loiro vai lá em casa passear E B7 E Vai vai cabelo loiro vai cabar de me matar B7 A 1-Estou na sombra da noite pensando na luz do dia B7 O dia inteiro penso estar à noite em sua companhia INTRO: 2-Você diz que bala mata , bala não mata ninguém A bala que mais me mata é o desprezo do meu bem INTRO: 3-Casa de pobre é ranchinho , casa de rico é de telha Se ter amor fosse crime minha casa era cadeia INTRO: 4-Quanto mais tu me despreza a dor do meu peito inflama Quem eu quero não me quer eu quem eu quero não me ama INTRO: 5-Beija flor que beija rosa se despede do jardim Assim fez o meu amor quando despediu de mim.

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Faca Que Não Corta Tião Carreiro e Pardinho

Tom: D G D G Viola que não presta A D Faca que não corta A D Se eu perder, pouco me importa D O cabo da minha enxada era um cabo bacana A Não era de guatambu, era de cana caiana G D Um dia lá na roça, me deu sede toda hora A D Chupei o cabo da enxada e joguei a enxada fora G D G Enxada que não presta A D Faca que não corta A D Se eu perder, pouco me importa D Corri atrás de uma onça, Preparando pra atirar A Do estado de São Paulo atravessou pro Paraná G D A caça que eu atiro eu juro que não escapa A D A cartucheira falhou eu peguei a onça no tapa G D G Cartucheira que não presta A D

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Faca que não corta A D Se eu perder, pouco me importa D Peguei o meu dinheiro emprestei prum camarada A O sujeitinho sumiu, nem dinheiro e, nem mais nada G D Dinheiro emprestado é um grande perigo A D A gente perde o dinheiro e também perde o amigo G D G Amigo que não presta A D Faca que não corta A D Se eu perder, pouco me importa D A fazenda do meu sogro faz divisa com a minha, A Presente de casamento, ele me deu pois eu não tinha. G D Com esse casamento fiquei rico de repente. A D Casei com sua fazenda trouxe a moça de presente. G D G Casamento que não presta A D Faca que não corta A D Se eu perder, pouco me importa

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Faca Que Não Corta Tião Carreiro e Pardinho

1|--------0---------0---------0--------0--------0--------0--- 2|-----0----------0---------0--------0--------0--------0----- 3|----------------------------------------------------------- 4|-------------5-------4-2---------5------4-2--------5------4 5|-0-0-------0-------------------0-----------------0--------- 1|--------------0--------0--------0---------0--------0---------0-- 2|------------0--------0--------0---------0--------0---------0---- 3|---------------------------------------------------------------- 4|-2-2h7-7\0---------5-----4-2----------5------4-2---------5-----4 5|-----------------0-----------------0------------------0--------- 1|---7---7---5-5---4----0-0----2-4-----2-2-----0-0--0-0---0x0-x0-- 2|---7----------------------------------------------0-0---0x0-x0-- 3|---7---7---5-5---3----0-0----1\3-----1-1-----0-0--0-0---0x1-x0-- 4|-2-7----------------------------------------------0-0-2--x2-x0-- 5|-----0---0-----0----0------0------0-------0-------0-0-4---0-----

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Rancho dos Ipês Tião Carreiro e Pardinho Tom: D

D A7 D Lá no rancho dos ipês um dia fui convidado A7 D A7 Pra passar um fim de semana no interior do meu estado Quatro dias quatro noites que até hoje são lembrados G A7 D Eu parecia um rei, do jeito que fui tratado A7 D A7 D Eu passei horas contente, só havia ali presente gente boa do meu lado Introdução: D A7 D Lá no rancho dos ipês onde fiquei hospedado A7 D A7 É o recanto de beleza é um jardim encantado Os ipês quando florecem, tudo ali fica dourado G A7 D Parece um céu na terra que por Deus foi preparado A7 D A7 D Neste céu o que mais brilha são garrotes e novilhas pelos campos esparramados Introdução: D A7 D A bonita Echaporã fica logo ali pregada A7 D A7 É a terra dos gonçalves que caiu nos seus agrados O Joãozinho e o Zezinho dois negociantes de gado G A7 D Seu Luiz é o pai dos moços um senhor considerado A7 D A7 D A família é um talento tem milhões em movimentos fora os capitais parado

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136 Aprenda Viola Caipira - Violeiro Cristiano Scuciatto

Introdução: D A7 D Para o rancho dos ipês um dia quero voltar A7 D A7 Rever muita gente boa a saudade eu vou matar Minha esperança é verde, eu não deixo madurar G A7 D Mais tarde ou mais cedo, denovo vou visitar A7 D A7 D Amigo Geraldo Prado vai meu abraço apertado bem longe de ir por lá 1|-0--12-11--------14-12------------------------------- 2|-0---------0---------------------------------- 3|-0--12-10--------13-12------------------------------ 4|-0------------------------------------------- 5|-0------------0------------------------------- 1|-12--12--11--------14-12-12-12-11-------7-7-4------0-2-4-----2-2 2|-------------0--------------------0-----------0----------0------ 3|-12--12--10--------13-12-12-12-10-------7-7-3------0-1-3-----1-1 4|---------------------------------------------------------------- 5|----------------0--------------------0-----------0---------0---- 1|-0-0-0-----0x—-x0-0-0-0-0-- 2|---0-0-----0x—-x0-0-0-0-0-- 3|-0-0-0-----0x1-x0-0-0-0-0-- 4|---0-0-2h4-0x2-x0-0-0-0-0-- 5|---0-0-0-----0--0-0-0-0-0-- 1|-------------------------------------------- 2|-------------------------------------------- 3|-------------------------------------------- 4|-------------------------------------------- 5|-------------------------------------------- 1|-------------------------------------------- 2|-------------------------------------------- 3|-------------------------------------------- 4|-------------------------------------------- 5|--------------------------------------------

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Tem e Não Tem Tião Carreiro e Pardinho

A casa do João de Barro tem porta e não tem janela A mesa da minha casa tem perna e não tem canela A minha boca tem ponte, mas nunca teve pinguela O motor do meu carro tem motor e não tem sela Minha sogra tem braveza, mas não tenho medo dela. Onde tem ordem e progresso não pode ter decadência Tem gente que tem vontade, mas não tem experiência Como tem muitos violeiros no radio sem competência O frango também tem peito pra cantar não tem potencia O pão também tem miolo, mas não tem inteligência. Adão teve mulher, mas não teve sogra nem perdão Tem muita gente no mundo que vive sem profissão Tem outros que tem ofício mas não tem calo na mão Muié que tem dois amores, não tem dois coração Tem gente que tem escola, mas não tem educação. Homem que tem mulher brava esse não tem liberdade Tem mulher que tem beleza, mas não tem sinceridade Tem gente que tem dinheiro, mas não tem felicidade Eu tenho certos parentes, mas deles não tenho saudade Tem gente que tem diploma, mas não tem capacidade.

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Tudo Serve Tião Carreiro Tião Carreiro e Moacir dos Santos Tom: D

INTRO: ( A7 D A7 D ) 2X ( A7 D ) 2X RITMO: PAGODE DE VIOLA / CIPÓ PRETO D A7 O PAU DO PINHEIRO SERVE PRÁ FAZER VIOLA DE PINHO D O BRAÇO DA VIOLA SERVE PRÁ MIM PONTIÁ DIREITINHO G ( G D7 G ) MUIÉ FALADEIRA SERVE PRÁ FALÁ MAL DOS VIZINHO A7 D A7 D AS ÁGUA QUE CORRE, CORRE SERVE PRÁ MOVER MOINHO A7 D A7 D ( Introd.) CARRO VÉIO NA ESTRADA SERVE PRÁ ENTUPI O CAMINHO. D A7 SAPATO APERTADO SERVE DÓI O CALO QUANDO EU PISO D NEGÓCIO QUANDO É MAR FEITO SÓ SERVE PRÁ DAR PREJUÍZO G ( G D7 G ) O DINHEIRO TAMBÉM SERVE POIS É DELE QUE EU PRECISO A7 D A7 D AS MUIÉ BONITA SERVE PRÁ GENTE PERDE O JUÍZO A7 D A7 D ( Introd) OS SEUS LÁBIOS TAMBÉM SERVE PRÁ ME DÁ BEIJO E SORRISO. D A7 OS TEUS BEIJO TAMBÉM SERVE PRÁ ME DAR INSPIRAÇÃO D A SUA BELEZA SERVE PRÁ AUMENTA MINHA PAIXÃO G ( G D7 G ) SEUS CARINHO TAMBÉM SERVE PRÁ DOBRÁ MINHA ILUSÃO A7 D A7 D SEU ORUGULHO TAMBÉM SERVE PRÁ FAZÊ INGRATIDÃO

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A7 D A7 D ( Introd.) SEU DESPREZO TAMBÉM SERVE PRÁ FERI MEU CORAÇÃO D A7 MOCINHAS DE POUCA IDADE SÓ SERVE PRÁ NAMORÁ D A SOGRA ENCRENQUEIRA SERVE FAIZ CASAL SEPARÁ G ( G D7 G ) AS MUIÉ BAIXINHA SERVE JÁ NASCERAM PRÁ TEIMÁ A7 D A7 D OS HOME BAIXINHO SERVE PRÁ FAZÊ OS GRANDE BRIGÁ A7 D A7 D NA CASA QUE MUIÉ MANDA O HOME SERVE PRÁ APANHÁ.

1-0------------2--------5---------4-----------7---0----2----- 2-0------------4p0---------7p0-------5p0--------0------------ 3-0-----12-------------------------------------------------- 4-0--12------------------------------------------------------ 5-0---------0-------0-----------0---------0----------0------ 1--------5--------4--------4\11--------9--------7---------5--------4- 2-4p0------7p0------5p0------0--12p0-----10p0-----9p0-------7p0----- 3------------------------------------------------------------------- 4------------------------------------------------------------------- 5-----0---------0--------0-----------0--------0--------0--------0--- 1------------------2------5-------4-0------7p0-------2---------5-------4 2----5-------------4p0------7p0-------0-----0-----------4p0------7p0--- 3-----------12--------------------------------------------------------- 4-------12------------------------------------------------------------- 5---------------0-------0-------0--------0-------0-----------0-------0- 1-0-------4\11-----------9----------7---------5-------4---0-0-0-0- 2---0-------0—--12p0--------10p0-------9p0------7p0-----5-0-0-0-0- 3---------------------------------------------------------0-0-0-0- 4---------------------------------------------------------0-0-0-0- 5------0--------------0-----------0---------0-------0-----0-0-0-0-

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MODA DE VIOLA

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Música: O Rei do Gado

Teddy Vieira – Tom A – Ritmo Moda de Viola 1|-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-2-2-2-2-7-7-7-7-2-2-2-7-7-7-2-2-7-7-7-

2|-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-2-2-2-2-7-7-7-7-2-2-2-7-7-7-2-2-7-7-7-

3|-0-0-0-0-0-3-0-0-1-0-0-3-0-0-0-2-2-2-2-7-7-7-7-2-2-2-7-7-7-2-2-7-7-7-

4|-0-0-0-0-0-2-0-0-2-0-0-2-0-0-0-2-2-2-2-7-7-7-7-2-2-2-7-7-7-2-2-7-7-7-

5|-0-0-0-0-0-4-0-0-0-0-0-4-0-0-0-2-2-2-2-7-7-7-7-2-2-2-7-7-7-2-2-7-7-7-

↓-↑-↓-↓-↑-↓-↓-↑-↓-↓-↑-↓-↓-↑-↓-↓-↑-↓-↓-↓-↑-↓-↓-↓-↑-↓-↓-↑-↓-↓-↑-↓-↑-↓

Num bar De Ri bei rão pre To eu

vi com meus o lhos es ta pas sa Gem

1

2 4 4 4 4 2 5 5 4 2 2 4 2

3 2 3 3 3 3 2 5 5 3 2 3 2 2 2 3 2 3 2

4 2 4 2 2 2 4

5

quan do o

cham pa nha cor ria a ro do

1

2

3 3 2 2

4 4 2 2 2 2 2 2 0 2 2

5 0 0 0 4 2 4 4

nas Al Tas ro das da so cie da de

1 2 2 2

2 2 2 2

3 2 2 2

4 6 6 6 4 4 4 2 2 0 0 2 2 2

5 7 7 7 5 5 5 4 4 2 2 2 2 2 ↓ ↑ ↓

nis to Che gou um pe ão tra zen do na tes ta o pó da via Gem

1

2 4 4 4 4 2 5 5 4 2 2 4 2

3 2 3 3 3 3 2 5 5 3 2 3 2 2 2 3 2 3 2

4 2 4 2 2 2 4

5

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pro gar Çon ele pe diu uma pin Ga

1

2

3 3 2

4 4 2 2 2 2 2 0 2 2

5 0 0 0 4 2 4 4

que era Pra re ba ter a fri a Gem 7 7 7 2 2 2 7 7 7

1 7 7 7 2 2 2 7 7 7

2 7 7 7 2 2 2 7 7 7

3 7 7 7 2 2 2 7 7 7

4 6 6 6 4 4 2 0 2 2 2 7 7 7 2 2 2 7 7 7

5 7 7 7 5 5 4 2 0 0 0 7 7 7 2 2 2 7 7 7 ↓ ↑ ↓ ↓ ↑ ↓ ↓ ↑ ↓

Rei do Gado

Tião Carreiro e Pardinho

1.Num bar de Ribeirão Preto, Eu vi com meus olhos esta passagem

Quando champanha corria a rodo, No alto meio da grã-finage

Nisto chegou um peão, Trazendo na testa o pó da viagem

Pro garçom ele pediu uma pinga, Que era pra rebater a friage

2.Levantou um almofadinha e falou pro dono, "Eu tenho má fé

Quando um caboclo que não se enxerga, Num lugar deste vem pôr os pés.

Senhor que é o proprietário, Deve barrar a entrada de qualquer.

Principalmente, nesta ocasião, Que está presente o rei do café"

3.Foi uma sarva de parmas, Gritaram viva pro fazendeiro

"Quem tem milhões de pés de cafés, Por este rico chão brasileiro?

Sua safra é uma potência, Em nosso mercado e no estrangeiro

Portanto vejam que este ambiente, Não é pra qualquer tipo rampeiro"

4.Com um modo bem cortês, Responde o peão pra rapaziada

"Essa riqueza não me assusta, Topo em aposta qualquer parada

Cada pé desse café, Eu amarro um boi da minha invernada

E pra encerrar o assunto eu garanto, Que ainda me sobra uma boiada"

5.Foi um silêncio profundo, O peão deixou o povo mais pasmado

Pagando a pinga com mil cruzeiro, Disse ao garçom pra guardar o trocado

"Quem quiser meu endereço, Que não se faça de arrogado

É só chegar lá em Andradina, E perguntar pelo rei do gado"

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Boi Soberano Carreirinho Moda de viola 1|-------------------------------|---------------------------------

2|-9-9-9-7-7---------7-7---------|---------------------------------

3|-8-8-8-7-7-8-8-7-7-7-7-8-8-7-7-|-8-8-8-7-7-5-5-3-3-2-2-0-0-------

4|-----------9-9-7-7-----9-9-7-7-|-9-9-9-7-7-6-6-4-4-2-2-0-0-2-2---

5|-------------------------------|---------------------------4-4---

1|-----------------------------------------------------------------

2|-----------------------------------------------------------------

3|-3-3-3-2-2-0-0---2-2-2-0-0-------0-0-0---------------------------

4|-4-4-4-2-2-0-0-2-2-2-2-0-0-2-2-2-0-0-0-2-2-0-0-0-2-2-2-0-0-2-2---

5|---------------4-----------4-4-4-------4-4-2-2-2-4-4-4-2-2-0-0---

1|---------------------------------------------------------------------

2|---------------------------------------------------------------------

3|-0-0-0-0-3-3-3-0---------2-2-2---------------------------------------

4|-0-0-0-0-4-4-4-0-2-2-2-2-2-2-2-2--2-2-2-2-4-4-4-0--0-0-0-0-2-2-2-2---

5|-----------------4-4-4-4-------4--4-4-4-4-5-5-5-2--2-2-2-2-4-4-4-0---

1|--------------------------------

2|--------------------------------

3|-------------7-5-3-2-2----------

4|-2-2-2-2-2-2-7-6-4-2-2-2-0-2-2--

5|-4-4-4-4-4-4-----------4-2-0-0--

Me alembro e tenho saudade do tempo que vai ficando do tempo de boiadeiro que eu vivia viajando Eu nunca tinha tristeza vivia sempre cantando mês a mês cortando estrada no meu cavalo ruando Sempre lidando com gado desde a idade de 15 anos não me esqueço um transporte, seiscentos boi cuiabanos Na frente tinha um boi preto por nome de soberano Na hora da despedida o fazendeiro foi falando cuidado com esse boi que nas guampas é leviano Esse boi é criminoso já me fez diversos danos tocamos pelas estradas naquilo sempre pensando Na cidade de Barretos na hora que eu fui chegandoa boiada estourou ai só via gente gritando Foi mesmo uma tirania na frente ia o soberano

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144 Aprenda Viola Caipira - Violeiro Cristiano Scuciatto

O comercio da cidade as portas foram fechando na rua tinha um menino de certo estava brincando Quando ele viu que morria de susto foi desmaiando coitadinho debruçou na frente do soberano O soberano parou ai em cima ficou bufando rebatendo com os chifres os bois que vinham passando Naquilo o pai da criança de longe vinha gritando Se esse boi matar meu filho eu mato quem vai tocando e quando viu seu filho vivo e o boi por ele velando Caiu de joelho por terra e para Deus foi implorando salvai meu anjo da guarda desse momento tirano Quando passou a boiada o boi foi se retirando Veio o pai dessa criança e comprou o soberano Esse boi salvou meu filho, ninguém mata o soberano.

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Boi Soberano Tião Carreiro e Pardinho Tom: A (intro) A E7 A E7 A

A|---7-7-7--7--7--7---7--|

D|---7-7-7--7--7--7---7--|

F#|--7-7-7--8--7--8---7--|

A|---7-7-7--9--7--9---7--|

D|---7-7-7--7--7--7---7--|

A|---------------------------------------------------------2-2-2-4-4-|

D|-------------9-9-7-7-----9-9-7-7-6-6-9-9-7-7-6-6-4-4-2-2-------2-2-|

F#|-8-8-8--7-7-8-8-7-7-7-7-8-8-7-7-5-5-8-8-7-7-5-5-3-3-2-2-----------|

A|--9-9-9--7-7---------7-7-------------------------------------------|

D|-------------------------------------------------------------------|

Me alembro e tenho saudade do tempo que vai ficando Do tempo de boiadeiro que eu vivia viajando

A|----------------2-2-----0-0-4-4-0-0-----4-4-2-2-0-0-4-4-2-2-0-0-----|

D|--4-4-4-2-2-2-2-----2-2-0-0-2-2-----0-0-----------------------------|

F#|-3-3-3-2-2-2-2-----2-2---------------------------------------------|

A|--------------------------------------------------------------------|

D|--------------------------------------------------------------------|

Eu nunca tinha tristeza vivia sempre cantando mês e mês contando estrada no meu cavalo ruano.

A|--------------------------------4-4-4-4-4-------2-2-2-2-0-0-4-4-0--|

D|--0-0-0---------0-0-0-0-0-2-2-2-----------0-0-0--------------------|

F#|-------0-0-0-0----------------------------------------------------|

A|-------------------------------------------------------------------|

D|-------------------------------------------------------------------|

Sempre lidando com gado, desde a idade de 15 anos Não me esqueço de um transporte, seiscentos bois cuiabanos

A|---0-2-4-----------------4-2-0-0-0----------------------------------|

D|---------0-2-2-------2-2--------------------------------------------|

F#|--------------3-2-0-2-2--------------------------------------------|

A|---------------4-2-0------------------------------------------------|

D|--------------------------------------------------------------------|

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No meio tinha um boi preto por nome de Soberano!

(intro) A E7 A E7 A

A|---7-7-7--7--7--7---7--| D|---7-7-7--7--7--7---7--| F#|--7-7-7--8--7--8---7--| A|---7-7-7--9--7--9---7--| D|---7-7-7--7--7--7---7--| A|----------------------------------------------------------2-2-2-4-4-| D|--------------9-9-7-7-----9-9-7-7-6-6-9-9-7-7-6-6-4-4-2-2-------2-2-| F#|--8-8-8--7-7-8-8-7-7-7-7-8-8-7-7-5-5-8-8-7-7-5-5-3-3-2-2-----------| A|---9-9-9--7-7---------7-7-------------------------------------------| D|--------------------------------------------------------------------| Na hora da despedida o fazendeiro foi falando Cuidado com esse boi que nas guampas é leviano A|----------------2-2-----0-0-4-4-0-0-----4-4-2-2-0-0-4-4-2-2-0-0-----| D|--4-4-4-2-2-2-2-----2-2-0-0-2-2-----0-0-----------------------------| F#|-3-3-3-2-2-2-2-----2-2---------------------------------------------| A|--------------------------------------------------------------------| D|--------------------------------------------------------------------| Esse boi é criminoso já me fez diversos danos Tocamos pela estrada naquilo sempre pensando A|---------------------------------4-4-4-4-4-------2-2-2-2-0-0-4-4-0--| D|---0-0-0---------0-0-0-0-0-2-2-2-----------0-0-0--------------------| F#|--------0-0-0-0----------------------------------------------------| A|--------------------------------------------------------------------|

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D|--------------------------------------------------------------------| Na cidade de Barretos, na hora que eu fui chegando. A boiada estourou ai, só via gente gritando. A|---0-2-4-----------------4-2-0-0-0----------------------------------| D|---------0-2-2-------2-2--------------------------------------------| F#|--------------3-2-0-2-2--------------------------------------------| A|---------------4-2-0------------------------------------------------| D|--------------------------------------------------------------------| Foi mesmo uma tirania, na frente ia o Soberano. Intro: A E7 A E7 A A|---7-7-7--7--7--7---7--| D|---7-7-7--7--7--7---7--| F#|--7-7-7--8--7--8---7--| A|---7-7-7--9--7--9---7--| D|---7-7-7--7--7--7---7--| O comércio da cidade as portas foram fechando Na rua tinha um menino de certo estava brincando Quando ele viu que morria de susto foi desmaiando Coitadinho debruçou na frente do Soberano O Soberano parou ai, em cima ficou bufando. Rebatendo com o chifre, os bois que vinham passando. Naquilo o pai da criança de longe vinha gritando! Se esse boi matar meu filho eu mato quem vai tocando E quando viu seu filho vivo e o boi por ele velando Caiu de joelho por terra e para Deus foi implorando Salvai meu anjo da guarda desse momento tirano Quando passou a boiada, o boi foi se retirando Veio o pai dessa criança e comprou o Soberano Esse boi salvou meu filho ninguém mata o Soberano!

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Música: Brincando com a viola (instrumental) Bambico- Ritmo: Pagode E B7 E 1|---------------------------------------------|--------------------------------------

2|-----------------------------------2-2-2-1-0-|--------------------------------------

3|----------------0---0-1-0-1-3-0--------------|--------------------0---0-1-1---1-1-3-1-0|

4|----0---0-2-0-2---2-------------0------------|---------0--0-2-0-2---2--------------

5|0-4---4--------------------------------------|0-2-4-2-4--4------------------2------

4 4 2 2 2 1 1 3 2 2 2 1 2 4 2 4 4 2 2 2 1 1 2 1 1 3 1

A

1|-------------------------------------------------|

2|--------------------------------------2-2-0------|

3|------------------0---0-1-0-1-3-0-----------1-1--|

4|-----0---0-2-0-2----2-------------0--------------|

5|-0-4---4-----------------------------------------|

44 2 2 2 1 1 3 2 2 1 1

E B7 E A E B7 E

1|------------------------------------------|-----------------------------------------|

2|2-----------------------------------------|-2---------------------------------------|

3|--1-0---0-1-3-0-------0-1----------0-1-3--|---1-0---0-1-3-0--------0-1--------------|

4|------2---------2-0-2-----2-0---0-2-------|-------2---------2-0-2------2-0---0-2-0--|

5|------------------------------4-----------|--------------------------------4--------|

2 12 1 3 2 2 1 2 4 2 1 3 2 1 2 1 3 2 2 1 2 4 2

B7 E

1|-7-7-7-4-4-4---------------------0-2-5-2-|-5-5-5-2-2-2----------------------0-2-4-4-|

2|-------------5-5-5-5-4-2-0-0-2-4---------|--------------4-4-4-4-3-2-0-0-2-4---------|

3|-----------------------------------------|------------------------------------------|

4|-----------------------------------------|------------------------------------------|

5|-----------------------------------------|------------------------------------------|

4 4 4 1 1 1 2 2 2 2 1 1 1 3 1 4 1 4 4 4 1 1 1 3 3 3 3 2 1 1 3 1 3 3

E7 A E B7 E

1|-7-7-7-4-4-4---7-4-----7-4-----|-9--------------7-----------------------------7-----|

2|-------------5-----5-----------|---10-9-7-9-10----9-7---7-9-10-7-------7-9/10-------|

3|---------------------6-----6-5-|----------------------8----------8-7-8--------------|

4|-------------------------------|----------------------------------------------------|

5|-------------------------------|----------------------------------------------------|

4 4 4 1 1 1 2 4 1 2 3 4 1 3 2 3 4 3 1 3 4 1 3 1 2 1 3 4 1 2 1 2 1 3 1

A E B7 E

1|-9-------------7-------------------------------|

2|---10-9-7-9-10---9-7---7-9-10-7-------7--------|

3|---------------------8----------8-7-8---8------|

4|-----------------------------------------------|

5|-----------------------------------------------|

34 3 1 3 4 1 3 1 2 1 3 4 1 2 1 2 1 2

B7 E

1|----11------7-----4-------------------|----9------5-----2-2-2-2-0----------------|

2|-12----12-9---9-5---5---5---4---------|-10---10-7---7-4---4-4-4-2-4-4-4-5-4-2-0--|

3|----------------------5---5-3-3-5-6-7-|---------------------------3-3-3-5-3-1-0--|

4|------------------------------4-5-6-7-|------------------------------------------|

5|--------------------------------------|------------------------------------------|

Aplicação de escalas duetadas1º e 2º par – 2º e 3º par – 3º e 4º par

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149 Aprenda Viola Caipira - Violeiro Cristiano Scuciatto

E7 A E B7 E

1|---11------7-----4---4-3-2-0------4-5--------- 11-12-------------6-7---------------7-

2|12----12-9---9-5---5-5-4-3-2-3-2------4-5------------11-12-----------6-7--------10--

3|-----------------------------3-1----------4-5--------------11-12---------7-8--9-----

4|-----------------------------------------------------------------------------------

5|-----------------------------------------------------------------------------------

1 2 1 2 1 21 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 2 3 1

Duetadas 1º e 2º par – 2º e 3º par

A E B7 E Harm.

1|-4-5----------11-12-------------6-7------------------------<12>-------------------

2|-----4-5------------11-12-----------6-7---------5/9—-5/9---<12>-------------------|

3|---------4-5--------------11-12---------7-8-----5/8—-5/8---<12>-------------------|

4|-----------------------------------------------------------<12>-------------------|

5|-----------------------------------------------------------<12>-------------------|

1 2 1 2 1 21 2 1 2 1 2 1 2 1 2 2 3

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150 Aprenda Viola Caipira - Violeiro Cristiano Scuciatto

RANCHEIRA

Rancheira é um estilo musical brasileiro, originada no meio rural. Apresenta variações regionais, sendo as

mais importantes a rancheira gaúcha, com marca da influência do ritmo do norte argentino, e a rancheira

sertaneja, originada no Sudeste do Brasil, mais especificamente no interior paulista, com influência de

ritmos bolivianos e paraguaios.

A rancheira é também o nome da forma de dançar (bailar) que é adequada à música.

Ritmo Ternário (3/4)

Canções populares em rancheira no Brasil

Duas Camisas - Milionário e José Rico

Dê Amor Para Quem Te Ama - Milionário e José Rico

De Longe Também Se Ama - Milionário e José Rico

Estrada da Vida - Milionário e José Rico

Herança - Milionário e José Rico

Vá Embora - Zezé Di Camargo e Luciano

Amante Amada - Chitãozinho e Xororó

Somos Apaixonados - Chitãozinho e Xororó

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151 Aprenda Viola Caipira - Violeiro Cristiano Scuciatto

Estrada da Vida / Milionário e José Rico Tom: C Intro: G F C C Dm G7 C C G F C C7 F G7 C G7 C C G7 C Nesta longa estrada da vida G Vou correndo e não posso parar F C Na esperança de ser campeão G7 C C7 Alcançando o primeiro lugar F C Na esperança de ser campeão G7 C C7 Alcançando o primeiro lugar F Mas o tempo cercou minha estrada G7 C E o cansaço me dominou G Minhas vistas se escureceram F G7 C E o final da corrida chegou (Intro) C G7 C Este é um exemplo da vida G Para quem não quer compreender F C Nós devemos ser o que somos G7 C C7 Ter aquilo que bem merecer

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152 Aprenda Viola Caipira - Violeiro Cristiano Scuciatto

F C Nós devemos ser o que somos

G7 C C7 Ter aquilo que bem merecer F Mas o tempo cercou minha estrada G7 C E o cansaço me dominou G Minhas vistas se escureceram F G7 C E o final desta vida chegou.