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Caros Irmãos: Estamos encaminhando mais um Boletim da Chico da Botica, o de nº 104, antecedendo ao mês em que comemoramos o 21º aniversário de fundação de nossa Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, a “Chico da Boti- ca” . Foi em 19 de novembro de 1995, que o sonho perseguido de nosso ideali- zador, fundador e primeiro Venerável Mestre Heitor Dumoncel Pitthan se tornou uma realidade. Em nosso evento comemorativo ao 21º ano de fundação da Loja, no dia 19 de novembro de 2016, estaremos esperando contar com a presença de Irmãos Membros Efetivos e Correspondentes e de diversos Irmãos das três Potências Maçônicas do Rio Grande do Sul. Estaremos confraternizando e contando com os conhecimentos do Irmão HERCULE SPOLADORE, que abordará o tema: “DIANTE DA TECNOLOGIA, CO- MO SERÁ A MAÇONARIA NO FUTURO? ” O Irmão HERCULE SPOLADORE, é Membro Correspondente nº 1 da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, pesquisador e palestrante, historiador e escritor maçônico Paranaense, é médico e pós-graduado em Para- psicologia. Também é Membro fundador e ativo na Loja de Pesquisas Maçôni- cas Brasil Londrina PR. O Convite oficial, com maiores informações, encon- tra-se encartado nesta edição. Assim, mais uma vez, na esperança de ter proporcionado a todos uma a- gradável leitura, queremos que o nosso Boletim da Chico continue sendo útil para a divulgação da cultura Maçônica. Um TFA Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS EDITORIAL: Mês em que Comemoramos o 21º Aniversário de Fundação” INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS Ano 12, Edição nº. 104 Data: 31 de outubro de 2016 Editorial: Mês em que Comemoramos o 21º Ani- versário de Fundação” A VIVÊNCIA MAÇÔNI- CA - Irmão Ivo Rei- naldo Christ - Pág. 2 1 O CANDIDATO Irmão Vilmar Rodri- gues de Miranda (in Memo- riun) - Pág. 3 e 4 2 O RITO SCHRÖDER Irmão Rui Jung Neto - Pág. 5, 6, 7 e 8 3 L oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - Suas origens e história - Pág. 8 e 9 4 Nesta edição: À GLÓRIA DO G A D U Fundada em 19 de novembro de 1995 Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Convite “Nada liberta como a educação”. (Voltaire) “O homem pode tanto quanto sabe”. (Bacon) “Viver não é meramente respirar; é agir”. (Rousseau)

À GLÓRIA DO G A D U - abemdaordem.com.br · vão iluminando a mente do maçom nas mais diversas direções. ... do o aprendiz, o companheiro, ... Trabalho do saudoso Irmão Vilmar

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Caros Irmãos:

Estamos encaminhando mais um Boletim da Chico da Botica, o de nº 104,

antecedendo ao mês em que comemoramos o 21º aniversário de fundação de

nossa Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, a “Chico da Boti-

ca” .

Foi em 19 de novembro de 1995, que o sonho perseguido de nosso ideali-

zador, fundador e primeiro Venerável Mestre Heitor Dumoncel Pitthan se tornou

uma realidade.

Em nosso evento comemorativo ao 21º ano de fundação da Loja, no dia 19

de novembro de 2016, estaremos esperando contar com a presença de Irmãos

Membros Efetivos e Correspondentes e de diversos Irmãos das três Potências

Maçônicas do Rio Grande do Sul.

Estaremos confraternizando e contando com os conhecimentos do Irmão

HERCULE SPOLADORE, que abordará o tema: “DIANTE DA TECNOLOGIA, CO-

MO SERÁ A MAÇONARIA NO FUTURO? ”

O Irmão HERCULE SPOLADORE, é Membro Correspondente nº 1 da Loja

Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, pesquisador e palestrante,

historiador e escritor maçônico Paranaense, é médico e pós-graduado em Para-

psicologia. Também é Membro fundador e ativo na Loja de Pesquisas Maçôni-

cas Brasil – Londrina – PR. O Convite oficial, com maiores informações, encon-

tra-se encartado nesta edição.

Assim, mais uma vez, na esperança de ter proporcionado a todos uma a-

gradável leitura, queremos que o nosso Boletim da Chico continue sendo útil

para a divulgação da cultura Maçônica.

Um TFA

Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS

EDITORIAL: “Mês em que Comemoramos o 21º Aniversário de Fundação”

INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B

AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS

Ano 12, Edição nº. 104 Data: 31 de outubro de 2016

Editorial: “Mês em que

Comemoramos o 21º Ani-

versário de Fundação”

A VIVÊNCIA MAÇÔNI-

CA - Irmão Ivo Rei-

naldo Christ - Pág. 2

1

O CANDIDATO Irmão Vilmar Rodri-

gues de Miranda (in Memo-riun) - Pág. 3 e 4

2

O RITO SCHRÖDER Irmão Rui Jung Neto

- Pág. 5, 6, 7 e 8

3

L oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas

Maçônicas - Suas origens e história - Pág. 8 e 9

4

Nesta edição:

À GLÓRIA DO GA DU

Fundada em 19 de novembro de 1995

Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Convite

“Nada liberta como a educação”. (Voltaire)

“O homem pode tanto quanto sabe”. (Bacon)

“Viver não é meramente respirar; é agir”. (Rousseau)

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Informativo

CHICO DA BOTICA

ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

CONHECIMENTO:

PUBLICAÇÕES NA

CHICO DA BOTICA

Contatar por e-mail:

- Marco Antonio Perottoni

marcoaperotto-

[email protected]

- Artêmio Gelci Hoffmann

- [email protected]

Obs.:

textos publicados são de

inteira responsabilidade

dos seus autores

Vivência é o conhecimento adquirido através da experiência vivida, não é lido, não é contato,

é experimentado. A experiência é a escola do saber da vida, são os conhecimentos adquiridos

pela existência. Sabemos que a vida é um conceito de numerosas faces.

Aqui queremos falar sobre a vivência maçônica não só minha, de 32 anos de maçonaria, mas

também tudo que vimos, reparamos, ouvimos e sentimos em irmãos que estão ou e estiveram

ao lado em contato mais próximo, exprimindo o que sentiam, o que os fascinavam ou o que

detestavam na Ordem.

A primeira vivência maçônica ou experiência da vida maçônica é a iniciação, dia em que mui-

tos descobrem a Luz com todo o seu resplendor ou apenas alguns raios tênues que não che-

gam a iluminar seu interior. A primeira impressão da iniciação é a que fica. É um dos momen-

tos mais marcantes da vida de um obreiro. Se a Loja consegue transmitir com tranquilidade os

momentos mais marcantes, é apenas uma amostra dos sentimentos que o recipiendário vai

encontrar na Loja aonde é recebido. O candidato vendado é induzido a refletir aguardando o

momento único da sua vida de receber a Luz que estava oculta a seus olhos. Todo o maçom

bem iniciado, que viveu cada momento como um profano livre e de bons costumes tornar-se-á

um maçom orgulhoso da sua condição e sempre estará disposto a aprender mais e a progre-

dir sem cessar.

Depois da iniciação começa a caminhada para entrosar-se com os mistérios que aos poucos

vão iluminando a mente do maçom nas mais diversas direções. Tudo depende como é instruí-

do o aprendiz, o companheiro, como lhes são comunicados a doutrina e filosofia das instru-

ções do Ritual. Se há um esforço coletivo de todos para que o aprendiz e companheiro real-

mente entre na estrada real da sabedoria tudo fica mais fácil e o maçom encontrará nas colu-

nas da Loja o amparo necessário para que não abandone a Ordem algum tempo após a intro-

dução. Se os Mestres maçons encarregados de administrar estas instruções forem capazes

de transmitir à altura, quer por palavras, quer principalmente pelo exemplo, o aprendiz vai

construindo uma vivência maçônica sólida, com bases firmes e conhecimentos reais que per-

mitirão formar um conceito exato do que procuramos na Ordem.

O Irmão Raimundo Rodrigues, um estudioso do assunto aponta três males que podem acom-

panhar a entrada na Ordem por um candidato: - o primeiro é o MAL ESCOLHIDO.

Se apresentarmos um candidato que não possui o perfil de um maçom, que não é homem

probo, que desconhece seus deveres com a família, a pátria, que vive longe da sagrada cha-

ma da verdade, que não tem as características da justiça, da tolerância e da fraternidade não

há jeito de tornar-se um bom maçom e dificilmente dará continuidade a sua vida maçônica; - o

segundo motivo é o MAL INICIADO.

A cerimônia da iniciação é a porta de entrada nos mistérios maçônicos. Deve ser preparada

cuidadosamente por todos os Irmãos e seguir rigorosamente as passagens do ritual. Todos os

obreiros são responsáveis pelo bom desempenho do cerimonial. Não há lugar para desprepa-

ro, improvisação e gracejos. Uma boa iniciação grava-se no espírito do neófito para sempre; -

o terceiro item que afasta maçons da Ordem é o MAL INSTRUÍDO.

Sabemos que maçonaria é uma escola de conhecimentos que adquirimos pelas instruções

que perpetuam a sabedoria entre nos membros. A responsabilidade de instruir aprendizes,

companheiros cabe aos mestres maçons. Será que os nossos mestres maçons estão devida-

mente preparados para esta sua missão? Eles se preparam para esta missão estudando, pre-

parando instruções de forma correta para serem ministradas no “Período de Instrução”. Os

mestres maçons instruem, indiretamente, pelo exemplo, boa conduta, correta execução do

ritual. O exemplo vem pela assiduidade, mantendo-se em nível com a chancelaria e tesourari-

a, apontando erros que outros irmãos cometam involuntariamente. As instruções administra-

das com eficiência e maestria devem ser a rotina da oficina. Quando isto não ocorre está aber-

to o caminho para problemas sem soluções do progresso individual e coletivo que acabam na

deserção e falta de frequência na Loja. (*) Ivo Reinaldo Christ - MM

A VIVÊNCIA MAÇÔNICA (*) Publicado em O ESPIRRO DO BODE edição N° 259

Irmãos efetivos e correspon-

dentes

Mês de Novembro 02- RUI JUNG NETO 04- ANISIO SEVERO PORTILHO 06- MARCOS HANS 08- JOSE APARECIDO DOS SANTOS 11- NELSN ANDRÉ HO-FER DE CARVALHO 20- JOÃO FERNANDO MOREIRA 21- ZORAIDO DA SILVA VIEIRA CERONI (in me-moriun) 24- LUIS REINALDO SCI-ENA 25- EDISON CARLOS ORTIGA 27- ANTONIO CANABAR-RO TRÓIS FILHO 28- CARLOS EUGENIO-MARTINS 30- RENATO GABRIEL

Aos aniversariantes!

Nossas

Felicitações!!!

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 12 Edição 104 - 31 Out 2016 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Trabalho do saudoso Irmão Vilmar Rodrigues de Miran-

da, transcrito do Boletim Chico da Botica nº 07, de maio de

1998, (numeração anterior a era Virtual, iniciada em 2005).

Exposição de Motivos

"A Ordem - a Maçonaria iniciática e tradicional, não tem

origem historicamente conhecida. As Obediências, ao con-

trário, são criações recentes. A Ordem é universal, as obe-

diências, sejam quais forem, mostram-se particularistas,

influenciadas por condições sociais, religiosas, econômicas

e políticas dos países onde se desenvolvem".

“A Ordem na sua essência é metafísica; na sua mani-

festação é tradicional. Por essência é indefinível e absolu-

ta; as Obediências estão sujeitas a todas as variações da

fraqueza congênita ao gênero humano. A Ordem tem uma

doutrina, muito antiga e pouco compreendida, que as Obe-

diências vem adulterando, embora tenham atribuído a si

mesmas, o encargo de estudá-Ia e transmití-Ia FIELMEN-

TE, aos irmãos".

"Como se todos fossem vizinhos, vai-se a loja, não para

pensar, mas para se distrair com jogos simbólicos, aliás,

sem os compreender, assim como para realizar gestos

pomposos e se entregar a prazeres gastronômicos. DE

QUE SERVIRIA A ORDEM, SE ELA NAO IMPREGNASSE

SEUS MEMBROS, ATÉ FAZER DELES HOMENS NO-

VOS? Um homem novo que não seja homem de tempos

novos, mas devoto da tradição intemporal! A tradição é

uma síntese resumida, que contém em germe, tudo quanto

o homem pode ser. O que faz com que a Ordem não seja,

meramente, uma sociedade de socorros mútuos, depende

da inspiração subjetiva de cada maçom. Cada um pode

senti-Ia de um modo diferente de seu irmão, mas os que

vivem a vida maçônica interior, compreendem muito bem

que qualquer um que não seja maçom, não ache graça em

muitas das coisas, que fazem as delícias da Ordem. So-

mente o maçom tem o espírito atingido, com tudo o que

concerne a Ordem. Portanto, o que é insípido para o pro-

fano é profundamente saboroso para o maçom.

A Ordem possui, então, um segredo, somente desven-

dado pelos aceitos para dela fazerem parte, sendo-Ihes

assegurados os meios para uma evolução espiritual, atra-

vés de um trabalho coletivo. Desenvolvendo ao máximo as

possibilidades individuais, propicia o máximo de harmonia

na Fraternidade. A solução de antagonismos. aparente-

mente inconciliáveis faz parte dos privilégios concedidos a

autênticos iniciados. Tal objetivo, porém, somente será

alcançado se os irmãos estiverem ligados entre si e à Or-

dem, pelos mais estreitos e menos conhecidos laços e se

o silêncio e o segredo forem rigorosamente observados.

Os que chegam até a Ordem, devem ser ”eleitos", ou seja,

devem aceitar em si mesmos o espírito da Ordem, para

senti-lo, até nas coisas aparentemente mais banais. A ini-

ciação maçônica, depende do domínio racional, pois impli-

ca em intuição e superação da razão. Daí a IMPORTÂN-

CIA que há para a Ordem e para a Humanidade, o mo-

mento em que se resolve indicar um candidato. Se os ir-

mãos bem compreenderem o valor desta argumentação,

sem dúvida serão mais cuidadosos, nas suas opções so-

bre candidatos, pois a Ordem e mais importante e verda-

deira que as obediências.

DESENVOLVIMENTO

Para o êxito das nossas atividades maçônicas, vários

elementos conjugam-se, como por exemplo: local de reuni-

ão, legislação, rituais, instrumentos, etc. Todavia, o funda-

mental é a presença dos irmãos, atuando em harmonia.

São os irmãos a porção principal, daquilo que vai constituir

a célula da Loja. Por ser dotado de qualidades próprias,

tais como vontade e livre arbítrio, a influência do homem é

impar na vida da loja, a qual reunida a outras formam as

obediências e a Ordem. Esta tem como incumbência, tra-

balhar em favor da Humanidade, pela evolução do homem,

na medida em que cada um faça por merecer e de acordo

com o trabalho realizado. A Maçonaria não é, pois, um fim

a ser atingido, para se obter benefícios (como ocorre com

as profissões na vida profana) mas um meio onde o ho-

mem encontra a rara oportunidade de, trabalhando para o

bem da Humanidade, evoluir para a felicidade. Ao atingir o

mestrado, TEÓRICAMENTE, os irmãos adquirem as con-

dições, não só de saber, o QUE deve ser feito, mas princi-

palmente, para conhecer o CAMINHO que leva à Grande

Obra. Contudo, isto nem sempre acontece, porque muitos

"RECEBEM' o mestrado, sem trabalho, sem mérito, ape-

nas pela bondade (ou omissão) dos irmãos. Por isso estes

mestres continuam na sombra e nada produzem! Muitos

vão além, porque prejudicam o trabalho e o esforço de ir-

O CANDIDATO *Irmão Vilmar Rodrigues de Miranda (in Memoriun)

Sinopse: (Argumentos para estudo e debate, vi-

sando a estabelecer, uma orientação para escolha e

indicação de candidatos à Ordem.)

Querer melhorar o mundo, sem antes melhorar

o homem, é tarefa inútil.

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O candidato tem elevado autoconceito? ou autoestima?

Julga-se superior? Isto é perigoso, porque dificulta o conví-

vio com os outros, bem como a transmissão de informa-

ções e instruções - ofende-se com facilidade? Também é

perigoso, porque dificulta o convívio pela intolerância. En-

tretanto, esta falta de condições pode ser momentânea e

as vezes o tempo encarrega-se de fazer o candidato me-

lhorar. Portanto, não há pressa em encher as lojas, com

iniciações precipitadas, que, geralmente, transformam-se

em toda espécie de problemas para as Lojas.

Quanto a orientação, algumas advertências devem ser

feitas aos candidatos tais como: - Assiduidade - somente

pela assiduidade o irmão (aspiração do candidato), na com-

panhia de outros, adquirirá uma compreensão preliminar

sobre a Maçonaria e o seu trabalho. - Disponibilidade no

dia e hora das reuniões. - Para assegurar uma boa prepa-

ração, ou seja, o desenvolvimento adequado das instru-

ções e também porque assegura a ocupação constante dos

irmãos, estimulando o aprendizado, a harmonia e o êxito

dos trabalhos, produzindo então, bons aprendizes, ótimos

companheiro e excelentes mestres.

CONCLUSÕES

O segredo da Ordem é que ela atravessa os séculos,

entre temporais que fazem efêmeras tantas obras dos ho-

mens, inclusive as nossas obediências. Há neste segredo

uma virtude misteriosa, o que o poeta chama de "música

interior" ou uma disposição de espírito.

Para a Ordem, a TRlAGEM é absolutamente necessá-

ria, porque as palavras da Sabedoria da Força e da Beleza,

não podem ser jogadas ao vento (maus candidatos = maus

irmãos), mas conservadas na mente e no espírito.

Os trabalhos maçônicos internos e externos devem as-

semelhar-se, por exemplo, as cordas de instrumentos musi-

cais, que, embora diferentes, emitem sons em harmonia

com as outras. Esta harmonia nivela os irmãos e nenhum é

mais sábio, mais forte, mais belo ou mais importante. Não

há orgulho e a ausência do orgulho conduz ao esquecimen-

to do "eu em primeiro lugar" e desenvolve o ânimo da boa

vontade com todos. Estas regras levam à convivência ade-

quada, não só para aprender, mas também, para trabalhar

juntos ou "EM UNIÃO", como diz o salmista.

Esta colaboração pretende apenas colocar em exame e

estudo a indicação de candidatos, portanto necessita ser

ampliada e enriquecida, por todos aqueles irmãos que

"optam pela qualidade" e que, realmente, preocupam-se

com o presente e o futuro da Ordem e da Humanidade.

QUE ASSIM SEJA!

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 12 Edição 104 - 31 Out 2016 -

ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

mãos operosos e dedicados, prejudicando também a si

mesmos, já que se anulam ao nada fazer pela Loja, pela

Ordem e principalmente por aqueles que tanto necessitam

do trabalho maçônico! Por tudo isto é preciso muito cuida-

do e muita atenção, quando da indicação de candidatos

às Lojas. Qualidade de trabalho e dedicação já devem ser

inerentes ao candidato, para que haja cada vez mais, qua-

lidade e dedicação à forma que queremos dar aos nossos

trabalhos, sejam internos, nas reuniões semanais, sejam

nas atividades profanas onde devemos exercer uma lide-

rança maçônica, exemplar pela capacidade e pela espon-

taneidade em praticar o bem. Afinal o que importa é o tra-

balho a ser feito; os benefícios que cada um recebe, são

apenas consequências.

SUGESTÕES

Como os candidatos não compreendem o significado

da candidatura e alguns mestres não compreendem o sig-

nificado de apresentar candidatos, toma-se importante

ressaltar a RESPONSABILlDADE dos mestres maçons

como conhecedores daquilo que é ignorado pelos profa-

nos, NA OBSERVAÇÃO e ORIENTAÇÃO adequada, da-

queles que entenderem, que tenham condições de serem

admitidos numa loja maçônica.

Quem aspira tomar-se um irmão maçom precisa enten-

der (portanto ser informado) que uma vez aceito deverá

trabalhar para glória de DEUS, para o bem da Humanida-

de e não para alimentar sua vaidade, egoísmo e outros

defeitos que para os maçons são considerados vícios,

permanentemente combatidos. Um diálogo neste sentido

deve ter condições de ocorrer, entre o mestre maçom e

seu provável afilhado.

Além disso, o mestre deve observar em relação ao

candidato: -realiza, com alegria, pequenas e obscuras ta-

refas? -faz o que Ihe é possível, por pouco que pareça

ser, para o progresso humano? -toma a iniciativa para de-

senvolver novas e/ou difíceis tarefas, espontaneamente,

sem esperar solicitação ou indicação? Se as respostas

são positivas, podem indicar humilde sabedoria e condi-

ções para evoluir.

Isto, porém não é o suficiente e outras observações,

podem ser também reveladoras, tais como: - O tempera-

mento do indivíduo, impede-o de pôr-se em sintonia com

outros? Se isto ocorre é motivo para aguardar o tempo

necessário para livrar-se desta imperfeição. - O seu orgu-

lho pode ser atenuado? Se não puder, mesmo na Ordem,

o candidato continuará a ser um profano, não sendo reco-

mendável a sua admissão, pois já temos demais este tipo

de irmão que busca a própria glória.

Cont. O CANDIDATO

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 12 Edição 104 - 31 Out 2016 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Os Rituais de Schröder* foram aprovados

em 29 de junho de 1801 pela Assembleia das

Lojas da Grande Loja Provincial de Hamburgo e

da Baixa Saxônia, ligada a Grande Loja de Lon-

dres (1717), e rapidamente conquistaram inú-

meras Lojas de língua germânica por toda a

Europa. Posteriormente, foram adotados por

alemães e seus descendentes em diversos paí-

ses e, no Brasil, com a colonização germânica

no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o

Rito estabeleceu-se inicialmente no idioma Ale-

mão. Mais tarde, os rituais foram traduzidos pa-

ra o Português e foram adotados por diversas

Grandes Lojas Estaduais (CMSB); pelo Grande

Oriente do Brasil – G.O.B.; e por diversos Gran-

des Orientes Estaduais Independentes

(COMAB), totalizando hoje 120 Lojas de 18 Po-

tências maçônicas brasileiras, sendo o Brasil

um dos poucos países a adotar o Rito traduzido

para o seu idioma.

Os Rituais: Loja de Aprendiz, incluindo a Lo-

ja de Mesa e Loja de Funeral; Loja de Compa-

nheiro e Loja de Mestre; foram elaborados por

uma Comissão presidida pelo Irmão Friedrich

Ludwig Schröder, ex-Venerável Mestre da Loja

“Emanuel Zur Maienblume” (A Flor de Maio), ex-

Grão-Mestre Adjunto e Grão-Mestre da Grande

Loja de Hamburgo.

Schröder gozava de grande prestígio (foi

considerado “o maior ator que a Alemanha já

teve”) e reconhecido como um profundo conhe-

cedor da História e dos Antigos Rituais da Ma-

çonaria. Estudou “As Três Batidas Diferentes na Porta da Mais Antiga

Franco-Maçonaria – The Three Distinct Knocks at the Door of the

Most Ancient Free-Masonry – TDK” (1760), e “Maçonaria Dissecada –

Masonry Dissected” (1730), de Samuel Prichard, que continham as

práticas maçônicas utilizadas pelas Lojas da Grande Loja de Londres

(1717). Examinou também os rituais dos diversos sistemas de graus

complementares que proliferavam na Europa daqueles tempos. Suas

pesquisas o levaram a abolir os chamados “altos graus”, bem como

os enxertos de ocultismo e o misticismo exacerbado que dominavam

a Maçonaria Alemã do seu tempo, restaurando o “Antigo Ritual In-

glês” da G. L. de Londres (1717) adaptando-o para o idioma germâni-

co e para a elevada cultura da sua época.

Schröder entendia a Maçonaria como uma Fraternidade que visa à

união de virtudes e não, uma ordem ou sociedade esotérica. Por isso,

enfatizou em seu Ritual o ensinamento dos valores morais e a difusão

do puro espírito humanístico, dentro do verdadeiro amor fraternal.

Preservou a importância dos símbolos e resgatou o princípio que afir-

ma ser “a verdadeira Maçonaria a dos Três Graus de São João”.

O famoso historiador e maçom Findel, dedica grandes elogios a

Schröder, como podemos perceber nessa passagem: “Estava-lhe

reservada a glória de fazer penetrar vitoriosamente a luz entre as tre-

vas do erro, de dissipar as espessas nuvens que obscureciam os res-

plendores da verdade maçônica e de assentar bases sólidas para

atividade de seus Irmãos”.

O Rito é também fruto do “Século das Luzes” (Século XVIII), auge

do Iluminismo, quando pensadores e maçons como Schröder, Goe-

the, Lessing, Herder, Schiller, Voltaire e tantos outros, semearam os

conceitos de Igualdade e Fraternidade entre todos os homens inde-

pendente de nacionalidade, religião ou posição social.

Neste ambiente cultural, com seus conhecimentos da natureza

humana e com o domínio cênico e dramático de um grande ator e

diretor teatral, Schröder produziu um Ritual simples, porém profundo.

Nele, juramentos e castigos são substituídos por promessas e pala-

vras de honra; pela confiança que deve unir os Irmãos em Loja; pelo

Humanitarismo, que ensina que é o próprio Homem quem deve supe-

rar seus problemas e agir na sociedade visando sempre o bem co-

mum. Para concluir, podemos resumir que o Rito busca fundamental-

mente, “a educação do maçom para a construção de uma verdadeira

Fraternidade”.

Algumas Características do Rito Schröder:

> O Rito Trabalha exclusivamente nos Três Graus Simbólicos, Azuis

ou “de São João”;

> Somente os cargos de Venerável Mestre, Vigilantes e Tesoureiro

são eletivos;

> Os cargos de Secretário; 1º e 2º Diáconos, Mestre de Harmonia,

Preparador, Orador e Guarda do Templo são nomeados pelo V.M.;

O RITO SCHRÖDER *Irmão Rui Jung Neto

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 12 Edição 104 - 31 Out 2016 -

ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

> O Orador pode ser nomeado pelo V.M. para todo o manda-

to da Administração, ou somente designado para as sessões

em que for considerado necessário, e não atua como

“Guarda da Lei”, função desempenhada pelo próprio V.M.;

> O V.M. deve nomear adjuntos para todos os cargos, de

forma a ter oficiais preparados nas eventuais substituições;

> O 1º Diácono é o Mestre de Cerimônias e o 2º Diácono é o

Hospitaleiro;

> Durante as Sessões ritualísticas a Palavra é concedida

para todos os Irmãos pelo V.M., através do 2º Vig., que faz o

anúncio da Palavra e de que “um Irmão deseja se manifes-

tar”;

> Após a autorização do V.M., o Irmão faz o Sinal de Ordem,

completa-o, e faz apenas a seguinte referência: “V.M., meus

Irmãos”;

> O Sinal de Ordem é dado como prova de que se é maçom

e não é uma saudação;

> A saudação do Rito é a “Bateria do Grau”, comandada pelo

V.M., ao dizer: “Pela saudação!”;

> Em Loja, todos os Irmãos usam o traje social previsto pela

Grande Loja, com gravata borboleta branca e, na lapela es-

querda, o distintivo da sua Loja preso a uma fita azul-claro.

Nas sessões ritualísticas nas Lojas Schröder é obrigatório o

uso da cartola e das luvas brancas;

> Os aventais: o de Aprendiz é branco e mantém a abeta

levantada; o de Companheiro é branco e tem a abeta baixa-

da, completamente circundada por uma borda azul-claro; o

de Mestre é branco com uma borda azul-claro que também

circula a abeta baixada. O avental de Mestre é o mesmo u-

sado pelo V.M. e pelos ex-Veneráveis Mestres, sem rosetas

ou Taus;

> O Rito originalmente não adota a Cerimônia de Instalação.

É o Regulamento das Potências que determina este procedi-

mento adotado pelas Lojas Brasileiras;

> Os ex-Veneráveis Mestres usam na lapela esquerda, presa

a uma fita azul-claro, uma comenda com a representação

gráfica do 47º Problema de Euclides pendurada a um peque-

no Esquadro;

> Utilizam-se regularmente Sessões “a campo” (fora do Tem-

plo) para assuntos administrativos no Grau de A.M. e, tam-

bém, para ensaios ritualísticos e apresentação de Trabalhos

ou para Instrução;

> A “Noite dos Convidados”, que também é uma Sessão “a

campo”, realizada para apresentar futuros candidatos. Estas

sessões reúnem apenas os Irmãos e os seus convidados;

> Todos os Irmãos têm direito a voz e voto nos assuntos da

Loja, inclusive Aprendizes e Companheiros. É a legislação

das Potências brasileiras que determina que, por exemplo,

para a Administração votem apenas os Mestres Maçons;

> Todas as Sessões são encerradas com a formação da

Cadeia de União em um cerimonial próprio;

> Se necessário passar a “Palavra Semestral”, o V.M.

formará uma segunda Cadeia de União, após encerrar a

Sessão;

> O “Garante” (“Padrinho”) é responsável pela Instrução

e aconselhamento do seu “afilhado” até que ele alcance

o Grau de Mestre.

> O Rito adota uma “Promessa” (Compromisso) com um

“Cordial Aperto de Mão” e a “Palavra de Maçom”, em

lugar do “Juramento”.

Algumas diferenças com o Rito Escocês Antigo e

Aceito, pois o Rito Schröder NÃO adota:

> Cargos: Chanceler; Mestre de Cerimônias (é o 1º Di-

ác.); Hospitaleiro (é o 2º Diác.); 1º e 2º Expertos; Porta-

Estandarte; Porta-Espada; Mestre de Banquetes e Arqui-

teto;

> Punhos como paramento para o V.M. e Vigilantes;

> Colunas “J” e “B”;

> Pavimento Mosaico (não existe no Rito. Se a Loja tra-

balhar em um Templo do R.E.A.A., o Tapete será coloca-

do sobre o Piso Mosaico);

> Colunas Zodiacais;

> Abóbada Celeste (o céu está representado no centro

do Tapete);

> Gradil entre Oriente e Ocidente;

> Altar de Juramentos (o único Altar é a própria mesa

retangular do V.M.);

> O Olho que Tudo Vê (que às vezes é substituído por

um Triângulo com a letra G no centro, ou pelo Compasso

e Esquadro também com a letra G em seu centro, mas

isto não faz parte do Rito, pois não consta da “Decoração

da Loja” descrita no Ritual original);

> A parada ou saudação ao V.M. (ou ao Delta Luminoso)

ao passar em frente ao Altar ou ser chamado ao Oriente;

> Estrela Flamígera;

> Corda de 81 Nós;

> Espadas (não são usadas em nenhuma circunstância.

Também não se admite armas no Templo, lugar de Paz

e Fraternidade);

> Espada Flamejante;

> Prova dos Elementos (substituída pelas Três Viagens);

> Painéis dos Graus (os Painéis dos Três Graus estão

representados no Tapete do Rito);

> Mar de Bronze;

> Bolsa de Propostas e Informações (são entregues di-

retamente ao V.M. ou ao Secretário, antes do início da

sessão);

> Giro hierárquico para o Tronco de Solidariedade (a

Continuação: O RITO SCHRÖDER

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- Ano 12 Edição 104 - 31 Out 2016 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

coleta é feita de Irmão em Irmão a partir da mesa do Te-

soureiro e em sentido horário);

> Turíbulo ou incensório, pois não há queima de incenso

nas sessões;

> Meditação ou qualquer outro procedimento, em Templo,

fora dos prescritos nos Rituais.

Algumas diferenças com o Rito York (Americano) e do

Ritual de Emulação (Emulation Ritual Inglês), pois o

Rito Schröder NÃO adota:

> Cargos de: Diretor (ou Mestre) de Cerimônias; Capelão;

Organista; Esmoler; Mordomo; Administrador da Caridade,

Guarda Interno e Guarda Externo, Marechal;

> Pavimento Mosaico;

> A letra “G” suspensa no centro da Loja;

> Os Pedestais do V.M. e dos Vigilantes;

> A Pedra Bruta (representada no Tapete);

> A Pedra Esquadrada (Idem);

> Altar de Juramentos (é a própria mesa do V.M.);

> Espada para o Guarda Externo (a espada não é usada

em nenhuma circunstância);

> Painéis dos Graus (representados pelo Tapete);

> O andar “esquadrando” o Templo (anda-se normalmen-

te, apenas girando em sentido horário em torno do Tapete:

do Oeste ao Leste, indo pelo lado Norte e retornando pelo

lado Sul).

Algumas Características do Templo do Rito Schröder:

> As Colunas “J” e “B” não fazem parte da decoração do

Rito. Templos, como por exemplo o das “5 Lojas Unidas de

Hamburgo”, Alemanha, não apresentam as 2 Colunas e

não tem átrio, abrindo a porta do Templo diretamente para

uma antessala ou sala de espera, onde a Fraternidade se

reúne antes do início do trabalho no Templo ou para as

Sessões “a campo”;

> Piso (sem mosaico) em um único nível (sem degraus)

para Leste e Oeste;

> A decoração do Templo pode ser simples, com teto e

paredes em qualquer cor, permitindo-se também utilizar

formas artísticas e arquitetônicas;

> O Tapete da Loja, com os símbolos tradicionais da Fra-

ternidade, também representa a “Planta do Templo de Sa-

lomão” e é estendido no centro do piso do Templo exclusi-

vamente nas sessões ritualísticas fechadas. Nas “sessões

brancas ou públicas” o Tapete não deve ser utilizado;

> Três candelabros encimados por “Três Grandes Velas”

circundam o Tapete. Muitas Lojas, inclusive a ABSALOM,

adotam três grandes castiçais iguais, mas não utilizam as

“três Ordens Gregas de Arquitetura: Jônica, Dórica e Co-

ríntia”, próprias de outro Rito;

> Não é próprio do Rito Schröder a colocação de um Tri-

ângulo ou um Compasso e um Esquadro com a letra G,

ou “O Olho de tudo vê”, ou mesmo um quadro com o dis-

tintivo da Loja no centro na parede oriental, em altura su-

perior à da cabeça do V.M., pois estes símbolos não cons-

tam da “Decoração da Loja” descrita no Ritual de

Schröder, muito embora algumas Lojas os adotem;

> Altar (mesa retangular recoberta em azul-claro e uma

cadeira alta) para o V.M.;

> Mesinhas simples e retangulares (de qualquer cor) para

os Oficiais (1º e 2º Vigilantes, Secretário e Tesoureiro);

> A Bíblia sobre o Altar (que é a própria a mesa do V.M.)

permanece fechada, e virada para a posição de quem

chega ao Altar vindo do Ocidente;

> Compasso e Esquadro são armados pelo V.M. de acor-

do com o Grau do trabalho, colocados sobre a Bíblia e

articulados na preparação do Templo;

> Ao lado direito do Altar ficam cadeiras para o G.M. e

para o seu Deputado ou G.M. Adjunto;

> Ao lado esquerdo do Altar fica uma cadeira para o V.M.

Adjunto (se não for nomeado pelo V.M., será o ex-V.M.

mais moderno);

> Os ex-Veneráveis Mestres (no Brasil também chama-

dos de Mestres Instalados) sentam-se no fundo do Orien-

te, de frente para o Ocidente.

> No Brasil, os Aprendizes sentam-se sempre ao Norte

do Templo, na primeira fileira junto ao Tapete;

> No Brasil, os Companheiros sentam-se no Sul (na Ale-

manha, no Norte e no Sul);

> Os Mestres sentam-se no Sul ou em qualquer um dos

lados do Templo;

> Uma Sala de Preparação e uma Câmara Escura substi-

tuem a “Câmara de Reflexão”.

Conclusão:

Alguns aspectos principais chamam a atenção de to-

dos os Irmãos que entram em contato com o Rito: a sim-

plicidade do Ritual e da decoração do Templo, que em

nada diminuem sua profundidade; os poucos cargos e

paramentos necessários; a objetividade da ritualística. Os

trabalhos litúrgicos permitem excelente dinâmica: uma

Sessão Econômica raramente ultrapassa 1h30 (tratando-

se inclusive os assuntos administrativos, tais como ata e

expediente) e com apresentação de trabalhos e/ou instru-

ções. Uma Sessão Magna de Iniciação de três profanos,

cumprindo-se individualmente toda a ritualística, demora

cerca de 2h30; A beleza da Filosofia Humanística, enfati-

zada nas palavras amáveis do V.M. ao iniciando e aos

Irmãos; a valorização das qualidades morais do homem; o

estímulo ao autoconhecimento e a prática da verdadeira

Fraternidade e do Humanitarismo.

Continuação: O RITO SCHRÖDER

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 12 Edição 104 - 31 Out 2016 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - Suas origens e história - transcrição parcial do Resumo da Fundação, publicado na Edição 02, de 15 de setembro de 2005, de autoria do saudoso Irmão Zoraido da Silva Viei-ra Ceroni

Adicionalmente, por utilizar um Templo simples, com poucos

paramentos e cargos, torna-se mais “fácil e econômico” trabalhar

em uma Oficina Schröder e isto é outro fator a considerar como

contribuição para aumentar o número de Lojas do Rito.

Em consonância com os ideais maçônicos, há um grande espíri-

to de cooperação entre as Lojas Schröder de todo o Brasil, indepen-

dentemente de Potência ou Obediência, buscando sempre auxiliar

as novas Lojas a adquirirem conhecimento e experiência, sendo o

único Rito do Brasil a adotar um único Ritual básico e a manter um

Colégio de Estudos e um Grupo na Internet reunindo Mestres Ma-

çons das suas Lojas para estudar e aprofundar os conhecimentos e

ensinamentos sobre os Rituais Originais*.

Por todos estes motivos, atingimos no Brasil o expressivo nú-

mero de 120 Lojas em 18 Potências (CMSB, COMAB, GOB) e 33

Lojas no RGS (23 GLMERGS, 6 GORGS, 4 GOB-RS), superando

em número as 31 Oficinas da Alemanha e, temos certeza, continua-

remos crescendo à Gloria do Grande Arquiteto do Universo.

Irmão Rui Jung Neto - e-mail: [email protected]

Ex-V.M. da Cinq. Ben. Aug. e Resp. Loja. Simb. “Concordia et Hu-

manitas” Nr. 56. Rito Schröder – GLMERGS – Porto Alegre – RS – Bra-

sil - Diretor do Colégio de Estudos do Rito Schröder Ir. Gouveia - Ex-

Presidente da Grande Comissão de Liturgia do Rito Schröder da GL-

MERGS - Ex-V.M. da Loja de Instrução e Restauração do Rito

Schröder da GLMERGS

Membro Correspondente da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pes-

quisas Maçônicas – “Chico da Botica” - GORGS

(*) Os Rituais de F.L. Schröder foram traduzidos dos originais revi-

sados em 1960 pela Loja "ABSALOM DAS TRÊS URTIGAS" Nr. 1, e

são oficialmente adotados pela Grande Loja dos Maçons Antigos Livres

e Aceitos da Alemanha, integrante da Grande Loja Unida da Alemanha.

A "ABSALOM" Nr. 1, fundada em 1737 ao Or. de Hamburgo, é uma das

mais antigas Lojas em atividade no mundo e adota o Ritual de

Schröder desde 1801.

Este trabalho foi revisado pelo autor em setembro de 2015.

Elaborado originalmente em 1998 para apresentação em Loja, o

trabalho de pesquisa e opinião “O Rito Schröder” foi publicado em sua

versão original pelas revistas maçônicas “A TROLHA” e “O PRUMO”,

enviado diversas vezes por e-mail por Irmãos de várias listas e grupos,

muitas vezes sem citar o autor, sendo utilizado como bibliografia, citada

ou não, para diversos trabalhos.

No texto, além de um resumo histórico, são analisados comparativa-

mente aspectos dos três Ritos adotados pela Grande Loja Maçônica do

Rio Grande do Sul visando informar os Irmãos destes dos demais Ritos

praticados pelas Potências Regulares e amigas: Grandes Lojas Estadu-

ais (CMSB); GOB; e Grandes Orientes Independentes (COMAB); sobre

as características do Rito Schröder.

www.colegioschroder.org.br

Continuação: O RITO SCHRÖDER

......... No dia 19 de novembro de 1995, na

Rua Santos Dumont, 2585, Or.·. de Traman-

daí - RS, os dezoito Mestres Maçons, abaixo

relacionados, fundaram a tão sonhada Loja de

Pesquisas Maçônicas:

ALVES, João Desiderio

CASTRO, Sérgio Ferreira de

CERONI, Zoraido da Silva Vieira

COELHO, Dinarte Alberto Perelló

CORREA, Afrânio Marques

DUTRA, Gilberto Menna

GUIMARÃES, Cláudio de Azevedo Pinto

LEAL, Wilnei de Freitas

OLIVEIRA, Mateus de

PANDOLFO, Jonas

PAULA, João Wilson Pereira de

PITTHAN, Heitor Dumoncel

PORTILHO, Anísio Severo

RODRIGUES FILHO, Nilson de Oliveira

SOARES, Juvenal de MeIo

SOUZA, Barney Mano de

SPALDING, Luiz Fernando Borges Fortes

TEIXEIRA, Gilson Campos.

Na sessão de fundação foi eleita a Diretoria

Provisória bem como, por sugestão do Pod.·.

Ir.·. PITHHAN, o Patrono da Loja Irmão

FRANCISCO XAVIER FERREIRA.

A recém fundada Loja de Pesquisas esco-

lheu como Rito Oficial, o Rito Brasileiro e suas

sessões seriam realizadas no terceiro sábado

de cada mês, às 16:00 horas, no Templo sito

à Rua Santos Dumont, 2585, Or.·. de Traman-

daí - RS, jurisdicionado ao Grande Oriente do

Rio Grande do Sul.

No dia 23 de novembro de 1996, a Comissão

presidida pelo Sob:. Grão Mestre do Grande

Oriente do Rio Grande do Sul, Pod.·. Ir.·. MIL-

TON BARBOSA DA SILVA, instalou a Aug.·.

Resp.·. Loja FRANCISCO XAVIER FERREI-

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- Ano 12 Edição 104 - 31 Out 2016 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Cont. Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas -

V - Lojas Ocasionais, convocadas pelo Grão-Mestre

para fim específico., Atingida a finalidade, são extintas.

Do CÓDIGO ADMINISTRATIVO

Seção I

Da Denominação

Art. 151. As Lojas são designadas pelos Títulos Distinti-

vos que escolherem, desde que aprovados pelos Poderes

competentes, e terão no registro o número de ordem que

lhes competir, seja qual for o Rito.

Parágrafo único. É vedado o uso do nome de pessoa

viva como Título Distintivo de Loja.

Art. 152. As Lojas, ao serem criadas, são denominadas

“Lojas Provisórias”.

Art. 153. As “Lojas Provisórias” são criadas para permi-

tir a fundação de uma Loja de qualquer das classificações

a seguir:

I - LOJA SIMBÓLICA - É uma Loja com Carta Cons-

titutiva e regularizada conforme o previsto neste Código

Administrativo. Não pode funcionar sem a presença míni-

ma de 7 (sete) irmãos, Trabalha Ritualisticamente. Tem

representação na Assembleia Legislativa Maçônica. E

deve realizar, no mínimo, 2 (duas) sessões mensais, per-

mitido o recesso nos meses de janeiro e fevereiro.

II - LOJA DE INSTRUÇÃO - É uma Loja com Carta

Constitutiva, sendo consagrada, exclusivamente, ao estu-

do de um determinado Rito, sob a direção de um Venerá-

vel-Mestre, e seu quadro deve ser composto somente de

Mestres-Maçons ativos em outras Lojas do GORGS. Não

tem representação na Assembleia Legislativa Maçônica.

Realiza sessão eleitoral apenas para eleger sua adminis-

tração.

III - LOJA DE PESQUISA - É uma Loja consagrada,

exclusivamente, ao estudo e pesquisa de assuntos maçô-

nicos, e seu quadro é constituído exclusivamente de Mes-

tres-Maçons. Não tem representação na Assembleia Le-

gislativa Maçônica. Realiza sessão eleitoral apenas para

eleger sua administração.

IV - LOJA OCASIONAL - É uma Loja temporária cria-

da por Ato do Grão-Mestre com um fim específico, sendo,

após, dissolvida, e seu quadro deve ser composto somen-

te de Mestres-Maçons ativos em outras Lojas do GORGS.

Pesquisa Chico da Botica em seu 21º ano de fundação,

e como pioneira nas Pesquisas Maçônicas encontrou, Lo-

jas em atividade em Santa Maria, Caxias do Sul e Passo

Fundo, jurisdicionadas ao GORGS

RA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS e consagrou o Es-

tandarte da Loja. (a) Ir.·. Zoraido da Silva Vieira Ceroni

- Agosto de 2005

A LOJA NO ORIENTE DE PORTO ALEGRE E SUA

ORIGINALIDADE COMO LOJA DE PESQUISA MAÇÔ-

NICA NO GORGS

Corria o ano de 2001. A Loja de Pesquisas Francis-

co Xavier Ferreira, a popular "Chico da Botica" havia

transferido seu domicílio de Tramandaí, para Porto Ale-

gre recentemente. Ela fora bolada pelo saudoso irmão

Heitor Dumoncell Pithan, e trabalhava desde 1995 em

Tramandaí.

Apenas dois de seus membros moravam no litoral,

os demais na região metropolitana, e mesmo havendo

apenas uma reunião mensal, sempre era trabalhoso

para deslocarmos todo o efetivo até a praia, no dia a-

prazado (normalmente o terceiro sábado de cada mês).

Sendo assim, viemos trabalhar em Porto Alegre.

Num primeiro momento, na sede da Jerônimo Coelho,

num segundo momento no Templo da Praça Florida,

trabalhando, também no Templo da Loja REI SALO-

MÃO, no bairro de Belém Velho e depois, no Centro

Templário, na Aureliano Figueiredo Pinto, no Templo

Leonelo Paulo Paludo, onde está trabalhando até hoje,

com reuniões sempre no terceiro sábado de cada mês

pela manhã.

Durante o ano de 2001, apresentamos junto ao Ilus-

tre Conselho nosso projeto de Estatuto Social e Regi-

mento Interno. Havia apenas outra Loja de Pesquisas

no RGS, que estava de colunas abatidas, ou em estado

inercial, em Santa Maria. Portanto aquele Estatuto e o

Regimento Interno seria a base das demais Lojas de

Pesquisas que se fossem fundar no GORGS.

SOBRE OS TIPOS DE LOJAS NO GORGS

Pesquisa no REGULAMENTO GERAL:

CAPÍTULO I

DA CLASSIFICAÇÃO DAS LOJAS

Art. 137. As Lojas classificam-se em:

I - Lojas Simbólicas, que seguem em sua formação

e funcionamento as determinações do rito que praticam;

II - Lojas de Instrução, especificamente destinadas à

prática e ao ensino de determinado rito;

III - Lojas de Pesquisa, destinadas ao estudo e pes-

quisa de assuntos maçônicos;

IV - Lojas Provisórias, criadas para permitir a funda-

ção de uma Loja de qualquer das classificações acima;

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açônica

Mentor: HEITOR DUMONCEL PITTHAN

A Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, a Chico da Botica, tem a

honra de convidar os Irmãos Maçons da Maçonaria Unida do Rio Grande do Sul -

MURGS, para participarem da Palestra Comemorativa ao seu 21º aniversário de Funda-

ção, com o Irmão HERCULE SPOLADORE com o tema: “DIANTE DA TECNOLOGIA, COMO

SERÁ A MAÇONARIA NO FUTURO?” conforme segue:

Programação:

1. Local: Templo Leonello Paulo Paludo - Centro Templário, sito à

Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945 – 3º andar – Porto Ale-

gre – RS, sendo no sábado, a entrada é feita pela Travessa Qua-

tro Jacós, 44

2. Traje: Esporte

3. Data: 19 de novembro de 2016, sábado;

4. Desenvolvimento:

- Recepção: 9:00 h - Início: 9:30 h

- Pausa para Coffee Break: 10:30 h

- Reinício: 10: 45 h - Encerramento: 12:00 h

5. Irmão HERCULE SPOLADORE, Membro Correspondente nº 1 da Loja Francisco Xa-

vier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, pesquisador e palestrante incansável, historiador e

escritor maçônico Paranaense, é médico e pós-graduado em Parapsicologia. Também é

Membro fundador e ativo na Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil – Londrina – PR.

6. Investimento: Dois quilos de alimento não perecível que serão entregues à Casa do Menino

Jesus de Praga. (Sugestões: Azeite, Massa, Café, Bolachas Doces ou Salgadas)

Cesar Volnei da Luz Gomes - Venerável Mestre

VENHA PARTICIPAR! - Agradecemos a presença!

21º Ano da Loja Chico da Botica

C O N V I T E

Templo : Leonello Paulo Paludo

Centro Templário - 3º andar

Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945

Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h

AUG :. RESP :. LOJ :.

“FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”

JURISDICIONADA AO GORGS

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 12 Edição 104 - 31 Out 2016 -

Informativo Virtual Destaca:

mês de novembro Dia 19 = 21 anos da Loja de pesquisa Chico da botica

Organização