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A história do ferro no Brasil: entre as fábricas e a mineração

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Apresentação para a palestra “A história do ferro no Brasil: entre as fábricas e a mineração”, apresentada no dia 25 de outubro no Museu das Minas e do Metal (Belo Horizonte - MG): http://ow.ly/eTeoP

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Page 2: A história do ferro no Brasil: entre as fábricas e a mineração

Prof. Dr. Friedrich E. Renger

Instituto de Geociências / UFMG

A História do Ferro no Brasil:

entre as Fábricas de Ferro e a Mineração

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ANTECEDENTES

1532 primeira forja na Ibirapuera, SP (Bartolomeu Gonçalves)

1559 Matias Nogueira monta uma tenda de ferreiro no Colégio de São

Paulo

1589 Afonso Sardinha, pai e filho, descobrem o minério magnético no

Morro de Araçoiaba (Sorocaba, SP)

1590 os Sardinha montam a primeira Fábrica de Ferro do Brasil no

Morro de Araçoiaba (funciona até 1616)

1682 Restabelecimento da fundição de Araçoiaba

1702 Artur de Sá e Menezes identifica camadas de ferro em Minas

1763 Arsenal da Marinha no Rio de Janeiro com oficinas de fundição

1769/72 Pareceres sobre uma forja em N.S. do Paraopeba

1780 Memória do Governador de MG, D. Rodrigo José de Menezes

1785 D. Maria proíbe as fábricas na colônia

1795 D. João Príncipe Regente libera a instalação de fábricas

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Memória de D. Rodrigo de Menezes (1780)

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Fundições de “fundo de quintal”

IEB, Coleção Lamego Felicíssimo jr. 1969

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Ministro da Marinha e Ultramar (1796 – 1803)

D. Rodrigo de Souza Coutinho, Conde de Linhares

A pedido de José Bonifácio d’Andrada e

Silva manda buscar especialistas em

fundição na Alemanha para reanimar

fábricas de ferro em Portugal (Foz d’Alge

em Figueiró dos Vinhos) a fim de enfrentar

o perigo de uma invasão francesa.

Em 1803 chegam Eschwege, Varnhagen,

Feldner e outros em Portugal.

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D. João transfere a corte de Lisboa para Rio de Janeiro

(1807/08)

Entre os companheiros de viagem o Conde de Linhares, agora Ministro dos negócios Estrangeiros e da Guerra (1807/12)

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As primeiras Fábricas de Ferro no Brasil

1589 Morro de Araçoiaba Afonso Sardinha 1808 Real Fábrica de Ferro de São João de Ipanema Hedberg / Varnhagen (até 1895) 1810 Real Fábrica de Ferro de Morro de Pilar Intendente Câmara (até 1830) 1811 Fábrica Patriótica W.L. von Eschwege (até 1822) 1827 Fábrica Jean Monlevade

Brasil

Localização das primeiras Fábricas de Ferro no Brasil

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Histórico da Fábrica de Ferro de Ipanema

1803 Martim Francisco Ribeiro de Andrada visita as minas de ferro de Sorocaba 1809 Frederico Varnhagen chega ao Brasil e elabora um projeto para a Fábrica de Ferro de Sorocaba 1810 Criação do “Estabelecimento Montanístico de Extração de Ferro das Minas de Sorocaba” sob direção do sueco Carl Gustav Hedberg (até 1814) 1815 Varnhagen assume a direção da Real Fábrica de São João de Ipanema (até 1821) 1818 Varnhagen consegue ferro gusa 1895 encerram-se as operações da Fábrica de Ipanema, tendo produ- zida cerca de 10.000 t de ferro.

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Vista de Ipanema em 1827 (J. Debret)

Cruzeiro de ferro fundido (1818)

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Mapa da Província de São Paulo

Eschwege 1833

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Friedrich Ludwig Wilhelm von Varnhagen

Os Altos-Fornos de 1818

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Eschwege 1833

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Fábrica de Ipanema em 1870, Foto de Marc Ferrez

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Novo Alto-Forno de 1885 que nunca entrou em operação

Portal comemorativo da Fábrica de armas brancas

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Placa comemorativa da American Society for Metals

Moinho de minério

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Vista do alto do Morro de Araçoiababa

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José Viera Couto (1752 – 1827)

Memória sobre a capitania das Minas Gerais,

seu território, clima e produções metálicas 1799

“O ferro, este metal tão necessário a todas as artes, a

todos os ofícios ... mais precioso ao homem do que o ouro

e a prata, que a Previdência derramou sobre nós com uma

prodigalidade espantosa ...”

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BIF’s em Minas Gerais

Arqueano Algoma: SG Rio das Velhas (2,7-2,8 Ga),

Guanhães, Itamarandiba (Serra Negra)

Paleoproterozóico Lake Superior: Fm Cauê, (2,4 –2,5 Ga)

Morro do Pilar, Serro, Itapanhoacanga (1,8?)

Mesoproterozóico Rapitan: Porteirinha – Rio Pardo de Minas

(ca. 1 Ga)

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Manuel Ferreira da Câmara de Bethencourt e Sá Desembargador e Intendente dos Diamantes

Morro do Pilar em 1898

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Real Fábrica de Ferro de Morro do Pilar

1808 O Intendente Câmara recebe autorização para a instalação da Real Fábrica de Ferro em Morro do Pilar, com subsídios de caixa da Intendência dos Diamantes. A Fábrica funcionava até 1830, criando muitos “filhotes” na região de Conceição (família Utsch).

A Real Fábrica de Ferro deve a Real Extração dos Diamantes:

31/12/1812

Mantimentos: 16 broacas de sal 72.000

Fazendas Geraes: ditos 1.949.329

Caixa: pela assistencia feita a mesma no de-

curso desde 4 de fev. de 1810 a 23 de mayo

deste ano 17.719.442

31/12/1814

Fazendas Geraes: generos deste semestre 16.002

total: 20.598.172

(Livro da Razão e Balanço Geral da Real Extracção dos Diamantes)

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Mapa do Rio Doce (Silva Pontes, 1800)

Cachoeira Escura

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Fábrica Patriótica em Congonhas

1810 – Wilhelm Ludwig von Eschwege chega ao Brasil, faz uma primeira viagem de pesquisa para a Ilha Grande (minério de ferro)

1811 – agosto: chega em Vila Rica

- setembro pede autorização régia para a “Fabrica Patriótica”

(sócios: a família Monteiro de Barros e o Governador de MG)

1812 – 17 de dezembro: consegue a primeira lupa de ferro em Congonhas com o mestre fundidor João Schönewolf

1822 – A Fábrica encerra suas atividades

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Memorias Economicas da Academia de Sciencias de Lisboa, 1812

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Fábrica de Timbopeba

A meia légua de Antônio Pereira construí a expensas minhas uma pequena fábrica de ferro em um vale coberto de prados, na base do íngreme morro rochoso de Timbopeba, formado do itacolumito com o oligisto e a mica ferruginosa, dos quais aparecem embaixo desse morro pedaços enormes. A força suficiente das quedas de um límpido córrego nunca seco, formosos bosques nos arredores, a vizinhança de Vila Rica e de outras localidades em que há grande consumo de ferro, fizeram deste romântico vale um lugar próprio para um estabelecimento desse gênero, que entretanto tive de vender depois, não me tendo sido possível ter permanência sempre ali nem fácil, em minha ausência, manter uma boa administração. (Eschwege 1832)

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Rochus Schüch (1840): Memória sobre algumas Experiências e empenhos mineralógicos e metalúrgicos

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Devo q’ pagarei ao Illmo. Snr. Guilherme Barão d’ Eschwege a

quantia de setecentos mil rs. por a cessão q’ me fez da Fabrica de

Ferro de Timbopeba cuja quantia não poderá exigir se não depois

de passados quatro annos contados da assinatura d’ este credito,

obrigando-me de pagar os juros da Lei dos setecentos mil rs. pagos

por trimestres, e obrigando-me com os meus bens de satisfazer a

divida depois dos quatro annos passados com a clausula de pagar

somte. a quantia de quinhentos mil reis se a fabrica não fizer os

progressos desejados.

Pela clareza passo isto com a minha assinatura

Rio de Janeiro em 1o de Julho de 1821 Roque Schüch

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Nestes dias, visitei a fábrica de ferro do Sr. Prof. Rochus Schüch em Timbopeba, próxima ao Arraial de Antônio Pereira, a 2 léguas e meia da Cidade de Ouro Preto e 2 léguas da Cidade de Mariana, a nordeste da primeira e ao norte da segunda. Este estabelecimento ou fábrica tem uma bela localização em um amplo vale, que se tornou conhecido e famoso há vários anos por seu ouro e ferro. Barão de Langsdorff, Diário, agosto de 1824

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A noroeste de Antônio Pereira, o Sr. von Eschwege construiu uma pequena fábrica de ferro, administrada por um mestre fundidor alemão. Essa fábrica usa o itabirito que aqui forma depósitos consideráveis dentro e sobrepostos ao quartzito branco e do qual encontram-se blocos grandes aqui e acolá na superfície. Às vezes é coberto por camadas de óxidos de ferro vermelho. A rocha é muito rica, com 60 a 80 % [o máximo de teor de ferro é de 70 %!], e poder-se-ia abastecer de ferro todo Minas Gerais a partir daqui. Como muitos fazendeiros produzem seu próprio consumo de ferro e também existem vários fornos pequenos nos mais diversos lugares da província e atualmente uma boa parcela do ferro é importada do Rio de Janeiro, a produção diária se restringe a uma ou duas arrobas, que são imediatamente transformados em machados, foices, facas, ferraduras e pregos. A arroba de ferro bruto é vendida aqui e nos arredores por 1.800 réis. Nosso amigo von Eschwege lamentou diversas vezes sobre as dificuldades que se contrapõem nesse país a qualquer fábrica e citou como principal causa a aversão da população mais pobre de se fixar em um certo ofício. Spix & Martius (1823) Viagem ao Brasil 1817-20, v. 1, p. 401/2 (ed. alemão)

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Jean Antoine Félix Dissandes de Monlevade (1791 – 1872)

Engenheiro e empresário francês, chegou 1817 ao Brasil

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Viagem de estudos metallurgicos no centro da Provincia de Minas

(1881)

Enumera mais de 20 fábricas de ferro nos municípios de São Miguel

(hoje Piracicaba), Itabira, Morro do Pilar e Conceição do M.D.;

estima em 120 as fábricas ao longo da Serra do Espinhaço (incl. QF),

muitas delas de ex-funcionários da Real Fábrica de Morro do Pilar

Joaquim Cândido da Costa Sena

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Número de fábricas de ferro operantes no

Brasil durante o século XIX

30

84

97

110

125120

55

1821 1853 1855 1864 1873 1881 1893

anos

Fonte: Graça 2006

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Jean Albert Gerspacher, pai (1839 – 1889) Jean Joseph Gerspacher. filho (1865 – 1940) Augusto Barbosa da Silva (1860 – 1939)

Pioneiros esquecidos

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A chegada da estrada de ferro deu um

forte impulso a indústria siderúrgica da

região do Quadrilátero Ferrífero

Fonte: Antônio Nahas junior: Rio Acima, Fragmentos da história de Minas (2010)

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Usina Esperança (Itabirito)

Fundada em 1888 pelo suíço Jean Albert Gerspacher e sócios

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Pico de Itabirito (Calvert 1915)

Fonte do minério para a Usina Esperança (Usina Queiroz jr.)

1938: Início da lavra no Pico de Itabirito pela Cia. de Mineração Novalimense

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A mineração começou com a Estrada de Ferro

1890 – Criação de Estrada de Ferro Vitória e Minas para estabelecer

uma ligação entre Vitória e Diamantina (1. trecho 1904)

1908 – Fundação do Brazilian Hematite Syndicate (London)

1910 – Congresso Internacional de Geologia em Estocolmo

1911 – O BH Syndicate é reorganizada como Itabira Iron Ore Co.

(controlador: Percival Farquhar)

1913(antes de) Criação da Brazilian Iron & Steel Co. (capital americano)

1913 – Criação da Deutsch-Luxemburgische Bergwerks- und Hütten

gesellschaft (Ferro e Carvão – Ferteco)

1934 – Criação da Cia de Mineração Novalimense (subsidiária da

St. John del Rey Mining Co. Ltd.)

1937 – Constituição do Estado Novo impede estrangeiros a exploração

de jazidas minerais

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Orville A. Derby (1850 – 1915)

We get thus for that portion of the only district which has hitherto been Investigated the following result: Quarry ore 2000 Mt Rubble ore 2000 Mt Canga ore 1710 Mt Total 5710 Mt

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Mapa do Quadrilátero Ferrífero

de Luis Felipe Gonzaga de Campos (ca. 1922)

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1939 – Criação da SAMITRI, em 1952 comprada pela Belgo-Mineira

1940 – a EFVM chega em Itabira e leva o primeiro trem de minério

a Vitória

1940 – Criação da Cia. Brasileira de Mineração e Siderurgia

(tem direito de acesso às minas da Itabira Iron Ore Co.)

1941 – Criação da Cia. Siderúrgica Nacional (CSN)

1942 – (1/06) Getúlio Vargas cria a Cia. Vale do Rio Doce

1942 – Criação da ICOMI (Augusto Trajano Antunes de Azevedo)

1944 – Criação da ACESITA (Amyntas Jaques de Moraes, Percival

Farquhar e Athos Lemos de Rache; Timóteo)

1960 – Hannah assume a St. John del Rey, que é divida em Cia. de

Mineração Novalimense (ferro) e Mineração Morro Velho (ouro)

1962 – Inauguração da Usiminas (Usina Intendente Câmara, Ipatinga)

1965 – Criação da MBR (fusão da ICOMI, Mitsui, Novalimense-Hannah)

1967 – Geólogos da Cia. Meridional descobrem a jazida de Carajás

1969 – A CVRD se associa a Meridional (US Steel) em Carajás

1979/86 - Eliezer Batista desenvolve o Projeto Carajás

1974 – CVRD e ACESITA formam a ITAVALE para pesquisa conjunta

do Distrito de Itabira

1986 – Criação da Açominas (Ouro Branco / Congonhas)

1997 – Privatização da CVRD (desde 2008 VALE S/A)

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A polêmica da concessão da Itabira Iron Ore Co. entre Percival Farquhar e Arthur Bernardes

Percival Farquhar (1864 – 1953)

Percival Farquahr foi o maior empresário de serviços públicos da historia nacional. Em negócios de hoje, ele seria o controlador ou grande acionista da Light, da Eletropaulo, Embratel, Telefônica e Telemar. Isso e mais a Vale do Rio Doce, a Acesita, os metrôs do Rio e de São Paulo, dez ferrovias e um porto. Suas PPPs contribuíram para a explosão da revolta sertaneja do Contestado (3.000 mortos) e mortandade da Madeira-Mamoré. (...) Vivia como um príncipe, seco, distante e abstêmio. Os personagens da privataria de hoje caberiam no bolso do colete de sua casaca. Estudá-lo ajuda a expor tanto os embustes nacionalistas como a macaquice das "ekipekonômicas" diante dos magnatas mundiais (...) Farquhar: o Último Titã: um Empreendedor Americano na América Latina de Charles Gauld Farquhar, Charlton e Grosse (1935)

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Eliezer Batista da Silva o engenheiro do Brasil

Presidente da Vale 1961 a 1964 e 1979 a 1886

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Pico do Cauê

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Mineração em Itabira

Conceição

Pico do Cauê (1943)

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Mineração em Itabira

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Pico de Itabirito

Vista do Pico e cava 2007

Foto: Gonzaga Campos 1922

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Serra da Piedade

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País Minério

(2010) Aço (2011)

1 China 900.000 683.265

Austrália 420.000

União

Européia 177.400

2 Japão 107.595

3 USA 86.247

4 Índia 260.000 72.200

5 Rússia 100.000 68.743

6 Coréia do Sul 68.471

7 Alemanha 44.288

8 Ucrânia 35.332

9 Brasil 372.000 35.162

Produção de minério de ferro e aço (em mil toneladas)

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Muito obrigado !