A História Obscura Do Cristianismo e Seus Plágios Teológico1

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  • 8/15/2019 A História Obscura Do Cristianismo e Seus Plágios Teológico1

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    A HISTÓRIA OBSCURA DO CRISTIANISMO ESEUS PLÁGIOS TEOLÓGICOS. Parte II

    This entry was posted on março 21, 2012, in Categoria geral, Filosofia e Ceticismo, 

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    O gnosticismo não esta tão desaparecido como se pensava. De fato tenho entrado emcontato com associações gnósticas que tem a finalidade de busca o conhecimentointerno das pessoas utilizando passagens de grande valor moral permeando um série degrandes representantes religiosos como o hinduísmo, cristianismo, budismo e tradiçõesda Índia e Tibet, Maias e assim por diante.

    O gnóstico busca florescer a compreensão do que somos, quem somos e como nossaconstituição emocional pode nos fornecer respostas a respeito de nossa naturezaespiritual. Algo bastante semelhante a construção interna do conhecimento como a

    filosofia da maçonaria que faz um chamado a construção interna do templo do reiSalomão. Ou seja, ela busca a sabedoria interna.

    Para os gnósticos da época pós-Cristo o Deus do Velho Testamento não era o mesmoque enviou Jesus. De fato as duas divindades seriam inimigas mortais. O Deus hebraicoera um sádico sanguinário e controlava apenas o mundo material, já o universoespiritual seria dominado por um Deus bondoso, pai de Jesus. De fato há uma diferençaclara entre a personalidade do Deus do velho testamento e o do Novo Testamento,

     parecendo tratar-se de deuses distintos.

    Por volta de 170, o gnosticismo foi declarado proibido pelas autoridades eclesiásticas, eMarcião foi excomungado. Roma então que durante anos foi a maior inimiga doscristãos tornou-se posteriormente o maior representante cristão.

    A concepção de um Deus cristão que era bondoso e não um sádico foi criada eespalhada por um personagem da historia do cristianismo chamado Paulo de Tarso.

    Quando os romanos invadiram Israel no século1 a.C não se importavam com omonoteísmo adotado pelos judeus em Jerusalém. Como passar do tempo os romanoscomeçaram a se interessar pelo judaísmo. Os ensinamentos e as doutrinas adotadas

     pelos judeus soavam como absurdas ao romanos uma vez que para seguir esta nova

    doutrina era necessário que a adoção de posturas como a mudança na alimentação e acircuncisão.

     Neste momento, o cristianismo não passava de uma doutrina judaica comum entre eles.Foi então que determinou-se a diferença entre judeus e cristãos. Será que aquelas

     pessoas convertidas no cristianismo e que ainda não tinham adotado os costumes judaicos -como a circuncisão- deveriam ser salvos?

    Paulo de Tarso começou a espalhar a idéia de manter o cristianismo como uma doutrinaque deus era um bom samaritano e não era um sanguinário como o Deus judeu quequeria provas da devoção dos humanos, como pedidos de sacrifício e morte ao fio das

    espadas.

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    Em 313 Constantino decretou que os cristãos não deveriam ser mais caçados comoanimais e decretou esta religião como oficial de seu império. Então, Deus que tinha a

     popularidade de ser mal por sempre estar ameaçando a humanidade (como o dilúvio) passou a ser um Deus de amor, deixando pra trás a idéia de temer a Deus para a idéia de“ Deus da compaixão”, mas ainda há passagens na bíblia dizendo que devemos temer a

    Deus. Temer, ou ter medo de Deus é um tratamento usado nas tradições judaicas que permaneceu nas escrituras cristãs.

    O imperador romano Constantino se aliou à Igreja com a clara idéia de fortalecer o seuimpério. Para isso, no entanto, precisava de uma fé sólida. A pressão de Constantinolevou os mais influentes cristãos a se reunirem no Concílio de Nicéia em 325 paracolocar diretrizes na recém consolidada religião. Surge ai o cânone cristão, ou seja oslivros que segundo a Igreja haviam sido escritos inspirados por Deus.

    Obviamente certas coisas nunca mudam, sabe-se que essa foi uma escolha também puramente política.

    Eles escolheram os evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas e João para representar ahistória de Cristo enquanto as invenções dos docetas, dos ebionistas e de outras seitasforam excluídas e tratadas como hereges. Os textos excluídos são chamados deevangelhos apócrifos, que vem do grego apocrypha, ou, aquele que foi ocultado.

    A maioria dos livros apócrifos se perdeu já que os escribas da Igreja não estavam maisinteressados em recopiá-los. Entretanto com o surgimento da arqueologia no século 19,

     pedaços desses textos foram encontrados nas areias do Oriente Médio.

    Principalmente os textos escritos pelos judeus essênios e pelos cristãos gnósticos.Segundo a visão do cristianismo gnóstico Jesus foi apenas um humano com uma

     posição filosófica distinta e não um filho de Deus.

    Os Manuscritos do Mar Morto são uma coleção de centenas de textos e fragmentos detexto encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940

    Os pergaminhos do Mar morto revelam diversas passagens apócrifas escritas porEssênios e gnósticos. Evidentemente que a alegação é que não foram escritos por

    https://netnature.files.wordpress.com/2012/02/os-manuscritos-do-mar-morto-sc3a3o-uma-colec3a7c3a3o-de-centenas-de-textos-e-fragmentos-de-texto-encontrados-em-cavernas-de-qumran-no-mar-morto-no-fim-da-dc3a9cada-de-19401.jpg

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    inspirações divinas, talvez porque mostrassem Jesus como ele realmente era e não comogostariam que ele fosse.

    Embora o conselho de Nicéia tenha selecionado livros com inspiração divina que foramescritos por Marcos, Mateus, Lucas e João, eles ainda sim apresentam divergências

    entre si.

    Primeiramente, se Marcos, Mateus, Lucas e João tivessem escrito os livros eles estariamno idioma hebraico e não grego, portanto grande parte dos estudiosos se torna céticoquando se trata da originalidade desses textos, ainda mais considerando o fato denenhum deles ser contemporâneo de Cristo.

    Por exemplo, os textos de Tiago e Judas foram escritos por pessoas sem qualquer tipode inspiração divina.

    Muitos evangelhos foram perdidos, como o de Judas, dos egípcios, Tomé, André, atos

    de Pilatos, Pastor de Hermas e etc.

    Mas os 4 evangelhos canonizados e considerados inspirados entre si não se concordam.Marcos, Mateus e Lucas divergem totalmente quando comparado com João. Elesdesconheciam a salvação através da fé. Eles ensinam que se aprendemos a perdoar osoutros Deus nos perdoará, ou seja, o evangelho da boa ação e da caridade.

    O evangelho de João diz que precisamos nascer em Cristo Jesus que morreu na cruz pornós. O problema é que se os três evangelhos são inspirados então o de João é falso ouapócrifo, mas se o de João for inspirado então os outros três são apócrifos. Há uma sériede interpolações entre esses 4 livros para que eles sejam combinados entre si.

    Um caso polêmico de texto apócrifo foi descoberto em 1886 no Egito. Ele é assinado por Maria que muitos acreditam ser a Madalena, discípula de Jesus, presente em váriostrechos do Novo Testamento. O evangelho atribuído a ela é essencialmente feminista eMadalena é descrita como uma figura tão importante quanto Pedro e os outrosapóstolos.

    Maria Madalena não era prostituta como se afirma até os dias de hoje. Ela ganhou estetítulo devido o Papa Gregório em 591 que incentivou a inserção dessa falácia pararessaltar o poder de cura moral de Jesus Cristo.

     No passado não havia sobrenomes. O segundo nome referia-se a cidade de onde as pessoas vinham. Golias de Gate era da cidade de Gate, Jesus era de Nazaré, Paulo era deTarso e Maria Madalena era da cidade de Magdala.

    Possivelmente Maria Madalena foi uma bem sucedida financiadora de barcos pesqueiros e teria financiado as pregações de Cristo, e pode ser considerada co-autora peça chave do cristianismo, pois viu a ressurreição de cristo. O que é curioso que omaior de todos os milagres que Cristo fez, sua ressurreição, foi um milagre feito por de

     baixo dos panos. Jesus poderia ter ressuscitado e aparecido para todos os céticos e judeus de sua época mostrando que era realmente o filho de deus, mas não. Jesus

    ressuscitou na frente de uma suposta ex-prostituta e deixou o seu mais importante

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    milagre escondido da humanidade. Imagina quantos ímpios ele poderia salvar somenteressuscitando na frente de todos.

     Nos primórdios do cristianismo, as mulheres eram plenamente aceitas no clero. Eraminclusive consideradas capazes de fazer profecias, mas no século 3 que o sacerdócio

    virou monopólio masculino e o evangelho de Maria madalena foi censurado.

     Na construção, edição e tradução da Bíblia vários trechos machistas foram aparecendo emantidos. Este é o caso da passagem 1 Timóteo 2 11 e 12 atribuída ao apóstolo Paulo“ A mulher aprenda com toda a sujeição. Não permito à mulher que ensine, nem que

    tenha domínio sobre o homem porque Adão foi formado primeiro, e depois Eva”. 

    Paulo jamais disse isto elo simples fato de que na época em que ele viveu o cristianismonão pregava a submissão da mulher. Essa parte foi inserida por algum escriba por voltado século 2 de acordo com a análise linguística.

    Após a conversão de Constantino precisou-se traduzir os textos sagrados para o latim.Isso foi feito pelo teólogo Eusebius Hyeronimus que foi canonizado com o nome de SãoJerônimo sob o comando do papa Damaso. Então São Jerônimo viajou a Jerusalém em406 para aprender hebraico e traduzir o Antigo e o Novo Testamento, jornada que

     perdurou 17 anos.

    A tradução feita por ele é tão influente nos dias de hoje que até seus erros de tradução setornaram clássicos. Ao traduzir uma passagem do Êxodo que descreve o semblante do

     profeta Moisés, são Jerônimo escreveu em latim cornuta esse facies  sua, que quer dizer“ sua face tinha continha raios de luz ” mas que erroneamente foi traduzida como “ sua

     face continha chifres”. Esse detalhe esquisito foi levado a sério por artistas comoMichelangelo.

    Assim, a única forma de disseminar o livro sagrado era copiá-lo à mão, tarefa quesempre era feita por monges e que muitas vezes alteravam as passagens bíblicas deacordo com a forma na qual pessoalmente acreditavam.

    Posteriormente com a queda do Império Romano grande parte dessa literaturada Antiguidade grega e romana foi perdida essas copias de monges foram disseminadas

     pelo mundo todo e novamente editadas e interpoladas unicamente para agradar a reis eimperadores. Embora se saiba que na idade media grande parte dessas passagens

     bíblicas também foram distorcidas para manipular o povo ignorante que não sabia lerLatim e portanto dominá-los com base nos ensinamentos cristão, alterando-os.

     No século 15, alguns monges espanhóis trocaram o termo “babilônios” por “infiéis” notexto do Antigo Testamento como estratégia para atacar os muçulmanos que disputavamcom os espanhóis a posse da península Ibérica.

    Após a invenção da imprensa em 1455 a interpolação e edição de textos bíblicos ficoumais difícil, mas ainda sim acontecia durante a tradução de um idioma para outros.

    Em 1522 o pastor Martinho Lutero usou a imprensa para divulgar em massa sua

    tradução da Bíblia, que tinha feito direto do hebraico e do grego para o alemão, a novaversão trouxe várias mudanças que provocou revolta na Igreja.

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    Posteriormente William Tyndale traduziu a Bíblia para o inglês onde no NovoTestamento ele trocou propositadamente a palavra ecclesia ou congregação por igreja, otermo preferido pelas traduções católicas. A finalidade dessa mudança era justamentedesafiar o poder dos papas já que Tyndale era protestante. Ele foi queimado comoherege em 1536.

    A Bíblia se modificou muito embora cada pessoa ou grupo religioso tenha ainterpretado da maneira que mais lhe convém, muitas vezes com propósitosequivocados. Em pleno século 21, pastores fundamentalistas tentam proibir o ensinoda Teoria da Evolução nas escolas dos EUA (Veja aqui) sendo que a

     própria Igreja católica aceita as idéias de Darwin desde a década de 1950. Alguns casossão ainda mais extremos, líderes religiosos como o pastor Jerry Falwell defendem oretorno da escravidão e o apedrejamento de adúlteros. No Oriente Médio alguns rabinosextremistas usam trechos da Torá para justificar a ocupação de terras árabes.

    A Filosofia e a Ciência plagiadas. 

     Não foi somente a teologia alheia foi cooptada pela tradução judaica cristã. A filosofia ea própria ciência foram e ainda são aprisionadas pelo domínio cristão embora jácaminhem por si só.

    A filosofia cristã como a conhecemos hoje só criou-se após a aquisição dos poderes darazão dos filósofos tornando Tomás de Aquino não apenas um membro do pensamentoescolástico mas também patrístico em que Agostinho acoplou elementos helenistas eneoplatônicos na revelação judaico-cristã. Isso porque os ensinamentos filosóficoscaiam como uma luva no colo dos cristãos. Sendo assim, a patrística se interessava

     principalmente à história do dogma religioso com bases filosóficas.

    Essa visões filosóficas da natureza dos gregos incorporadas na teologia católica eimpostas à sociedade concentravam-se em si a autoridade para discutir assuntosreligiosos e da natureza a qual todos deviam se submeter sob ameaças de terríveis

     punições.

    A Ciência também foi cooptada pela religião, de fato as primeiras universidades criadasna Europa foram criações cristãs e todo conhecimento adquirido deveria ser compatívelcoma idéias de um ser divino, por mais absurdo que fosse a explicação.

    Com a modernidade emerge então a filosofia da natureza que acabou desenvolvendomecanismos e métodos investigativos próprios com uma visão laicista. Esse sistema de produção cientifica criado no seio da religião deixa de pertencer a ela e ganha proporções próprias.

    A observação e a experimentação foram sendo entendidas como sendo muitoimportantes para o conhecimento da natureza. Descartes era um filósofo mecanicistasque separou a realidade dualística do reino de extensão material e o reino da substânciado pensamento que não possui extensão.

    Gradativamente ia se rompendo a antiga relação entre a filosofia pura e a filosofia da

    natureza, que mais tarde, vem a se chamar ciência. Assim a ciência foi se transformando

    https://netnature.wordpress.com/2011/08/25/o-caso-john-scopes-a-lei-e-o-proprio-criacionismo-se-expondo-como-uma-nao-ciencia/)https://netnature.wordpress.com/2011/08/25/o-caso-john-scopes-a-lei-e-o-proprio-criacionismo-se-expondo-como-uma-nao-ciencia/)https://netnature.wordpress.com/2011/08/25/o-caso-john-scopes-a-lei-e-o-proprio-criacionismo-se-expondo-como-uma-nao-ciencia/)

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    em um sistema empirista, pois acreditava-se que somente pela experimentação era possível adquirir a verdade.

    O empirismo reduz tudo a experimentação, números e a “matematificação” do mundo.De fato a ciência vem impondo isso e abandonando uma posição mais filosófica e

    reflexiva dos dados obtidos durante sua experimentação. Evidente que a ciência tem sobseus aspectos mais crus um sistema reducionista quando carece de uma reflexão mais profunda. Por outro lado a visão tradicional da religião cuja verdade é obtida através derevelações de um sistema de regramento divino não resolve o problema das questõesmais elementares da humanidade.

    A separação entre ciência e religião criou focos diferentes. A ciência explica o mundosob um determinado sistema de verificação e não tem relação alguma com a moral. Ocristianismo que de fato surge com a vinda de Cristo na Terra não tem mais o seusignificado original, o significado da moral e das regras divinas para obter o caminho doreino dos céus. Ele foca-se hoje tanto na moral quanto na explicação do mundo material,

    razão pela qual aquelas religiões que utilizam sistemas científicos para se justificar sãoclassificadas como pseudo-cientificas, pois a base de sua crença é a explicação e não afé. Isso torna o sistema nulo, pois sob o ponto de vista estrutural essas crenças não sãociência pois carece da experimentação materialista e sob o ponto de vista religioso tornaa razão da crença puramente experimental e não na fé. Trona-se então uma pseudo-ciência e uma pseudo-religião.

    Conclusão 

    Segundo o antropólogo francês Pascal Boyer a religião pode ter surgido como umsistema de detecção de intenção do próximo. Ele acredita que esse sistema de detecção

     pode ser aplicado a coisas que não têm intenções de nenhum tipo como a chuva, mas asimples ideia de que há diversos espíritos na natureza seria teria um efeito em nosso

    sistema de detecção de mentes, tão hiperativo.

    Por esse ponto de vista, a espiritualidade faz parte dos nossos instintos.

    Sabemos que os deuses também passaram por diversos passos evolutivos. Come;canramsendo forças da natureza com suas feições animalescas. Mas com o advento da

    agricultura há 10 mil anos, no Oriente Médio os deuses viraram grandes quimerashumanas e animais. A nossa espiritualidade progrediria junto centrando cada vez maisem uma perspectiva antropocêntrica.

    O cristianismo é a uma religião estritamente antropocêntrica. O homem é o topo dacriação divina. A Terra não foi vista como o centro do universo a toa, a suacentralização era feita com base na vida, a vida humana. É um simbolismo, assim comoas três pedras que Davi usou para matar Golias. Elas claramente representam anumerologia da santa trindade, assim como o número 7 tem um valor cristão forte. Ocristianismo literalmente roubou esses simbolismos e posteriormente os mascarou paraapresentar-se como uma religião menos mitológica.

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    Assim como a cabala, o judaísmo e o cristianismo são totalmente recheados dessassimbologias baratas, da astrologia e uma numerologia própria embora nenhum cristãoadmita isso. Mas é evidente nos textos bíblicos, razão pela qual Cristo recebe diferentesnomes, como Emanuel, estrela da manhã, leão de Judá.

    Todos esses nomes tem peso simbólico cultural, seu o próprio nome é uma composiçãodupla. O filho de Deus é Cristo e não Jesus. Jesus é o Cristo e não Jesus Cristo.

    Cristo vem do grego masiah ou messiah, aquele que é ungido por Deus e Jesus vem dohebraico e significa Yahweh ou Javé.

    Jesus e Cristo são a concepção de busca do auto-conhecimento, da sabedoria deSalomão, através do filho de Deus. A sabedoria do templo de Salomão é claramente asabedoria interna, a supressão de instintos baixos, da busca do auto controle e não umtemplo real como preconizam os pastores. Sob o ponto de vista metafórico nognosticismo Jesus Cristo tem o mesmo significado que Krishna Arjuna. Uma

    composição dupla da busca pela sabedoria do templo interno.

    O que o gnóstico mostra é que não importa se você olha para os ensinamentos cristãos,ou a passagem das quatro verdades do budismo, todas elas tem interpretação puramentemetafórica e por vezes iguais. O que discordo deles é que muitas vezes eles tentam fazerum olhar antropológico amplo, analisando a tradição e as culturas até a ciência de umadeterminada civilização ressaltando sempre o aspecto positivo do conhecimento. Mas

     preservam a mesma característica comum a todas as religiões, a rejeição as evidentesopostas aquilo que acreditam.

    Há evidencias que caminham contra a concepção de que o sobrenatural exista, principalmente as interpretações literais de livros sagrados.

    Por mais que o gnosticismo tenha se apresentado como um interpretador das entrelinhas metafóricas dos diversos livros religiosos eles ainda são insuficientes, pois não secontentam em se restringir somente ao aspecto moral.

    Tanto no cristianismo quando em passagens de Bhagavad Gita nas tradições da Índia eTibet há passagens instigando a passar o fio da espada no ímpio.

     No caso especificamente do cristianismo essas interpretações tem sido sempre de forma

    literal, basta voltarmos a idade média.

    Jesus talvez tenha sido o único cristão de verdade, embora pouco se sabe a respeito desua real história. É possível que o seu pode possa ter sido atribuído através dacompilação de dados de pessoas que jamais conheceram ele pessoalmente.

    O Cristianismo carece de uma teologia própria e de bases exclusivas, surgindo dentro deum contexto social/histórico cultural com um peso muito maior no que tange questões

     políticas do que religiosas. O homem tem buscado a Deus para tentar justificar suacrença. Acreditar e compreender como Deus trabalha sem mesmo saber se ele existe.Para isso diversos livros sagrados, fora e dentro do cristianismo pregam suas verdades,

    seus milagres e somente suas virtudes.

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    Com uma astrologia puramente travestida para esconder seus componentes cooptadosde outras tradições o cristianismo surgiu com evangelhos tendenciosos, plagiados,humanos e talvez nunca inspirados, ele unicamente tenta sustentar uma verdade comoqualquer outra religião na qual competiu no passado. Hoje, vivemos em um mundomoderno, revolucionário, mas infelizmente ainda não há um cristão sequer no mundo

    que saiba interpretar a bíblia de forma metafórica. Todos, sem exceção tem caído nosenso do ridículo afirmando cegamente que gigantes filisteus existiram, que é possívelandar sobre a água. Afirmando verdades absolutas e matando ao fio da espada baseadosem fiapos de textos contraditórios e politicamente selecionados. Seria cômico senãotrágico. Apesar dos tempos modernos, certas coisas nunca mudam, a mesma política de

     pão e circo. A bíblia ainda é a maior prova de que o Deus cristão é uma criação humana. Nada mudou, todo o significado que damos a nossas vidas ainda é baseado emmitologias do Neolítico.

    Saiba mais em A HISTÓRIA OBSCURA DO CRISTIANISMO E SEUS PLÁGIOSTEOLÓGICOS. Parte I 

    Scri tto da Rossetti  

     Palavra chave: Netnature, Rossetti, Hebreus, Cristianismo, Judeus, Jesus, Yahweh,Velho Testamento, Novo Testamento, Constantino, Mateus, Marcos, Lucas, João, Paulode Tarso, Bíblia, Torá, Budismo, Bhagavah Gita.

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