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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL - PDE
A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DO PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NO USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NO
MUNDO CONTEMPORÂNEO
Jacarezinho, 2010
SYRLEI CORSI BITTENCOURT
Unidade Didática da área de Educação
Física, ao Programa de
Desenvolvimento Educacional da
Secretaria de Estado da Educação
como requisito parcial para
cumprimento do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE.
Orientadora: Profª. Dra. Maria Lúcia
Vinha
Jacarezinho – Paraná 2010
APRESENTAÇÃO
Professores,
Com a presença maciça das Novas Tecnologias da Informação e
Comunicação na atualidade vivenciamos, em pleno século XXI, a falta de
conhecimento e domínio de uma parte significativa dos professores de Educação Física
no uso das Tecnologias Educacionais. Este contexto motivou o desenvolvimento deste
trabalho, com ações que tem por objetivo trazer discussões, reflexões e
aprofundamentos para a construção do conhecimento desses professores sobre as
várias ferramentas tecnológicas que podem trazer mudanças significativas na sua
prática pedagógica, no meio educacional ao qual está inserido. E, oportunamente,
auxiliar esses professores a desmistificarem os seus receios e dificuldades com relação
aos avanços tecnológicos, e aproximá-los das ferramentas mais interessantes que
facilitam, e muito, o trabalho pedagógico.
Uma dessas ações supõe a conscientização de que é preciso aceitar e mudar
a sua forma de pensar e agir com os adventos das Novas Tecnologias de Informação e
Comunicação, buscando novas propostas de melhoria para sua atualização e
capacitação, diante das contínuas transformações tecnológicas que acontecem no
mundo contemporâneo e entusiasma em muito nossos alunos, sendo necessário com
essa nova realidade um novo olhar dos professores no contexto da Escola, ambiente
onde se constrói a educação formal e, portanto, um ambiente por natureza social que
tem a responsabilidade de começar a refletir sobre a influência das Novas Tecnologias
no processo de ensino e aprendizagem.
Supõe ainda que a capacitação dos professores deverá estar presente no seu
cotidiano, desenvolvendo suas habilidades na utilização dos recursos tecnológicos na
educação, mostrando como as técnicas e sua adequação às necessidades e à
realidade dos educandos, da escola, farão a diferença.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 3
SUMÁRIO ....................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO ................................................................................................ 6
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 9
2.1. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E SUA EVOLUÇÃO ......................................... 9
2.2. A ESCOLA E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO .......................................... 13
2.3. AS DIRETRIZES CURRICULARES – CULTURA CORPORAL E MÍDIA ..... 14
2.4. A INSERÇÃO DAS MÍDIAS NA FORMAÇÃO DOCENTE .......................... 16
3. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ........................................................................ 18
4. EDUCAÇÃO PARA MÍDIAS E LETRAMENTO MIDIÁTICO ..................... 20
5. ATIVIDADES ............................................................................................ 26
5.1 - CRIAR E-MAIL COLETIVO JUNTO COM OS PROFESSORES PARA
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DO GRUPO DE ESTUDOS À DISTÂNCIA.
..................................................................................................................... 28
5.2. ATIVIDADES PRESENCIAIS ................................................................... 28
5.3- ATIVIDADES À DISTÂNCIA .................................................................. 29
6. REFERÊNCIAS ..........................................................................................30
6
INTRODUÇÃO
A partir do século XX, o mundo tem experimentado uma revolução tecnológica
extraordinária com a inserção das novas tecnologias de informação e comunicação. No
início do século, a mídia impressa e o telefone, na metade do século, a televisão, e já
em seu final, a inusitada mídia eletrônica: o celular e a internet. Assim, como o
processo de globalização aproximou os países, e, principalmente as pessoas, as novas
tecnologias se tornaram ferramentas indispensáveis em todos os âmbitos e áreas de
trabalho, desde as empresas privadas, passando pelo setor público, atingindo
principalmente a escola, como espaço inerente à formação do cidadão, dessa maneira
precisa-se identificar o que é Tecnologia da Informação e comunicação, para distinguir
de mídia, portanto coletamos a definição precisa de BELLONI (2001):
...as TIC’s (tecnologia da informação e comunicação) representam a “fusão de três vertentes técnicas: a informática, as telecomunicações e as mídias eletrônicas, sendo que suas possibilidades são infinitas e inexploradas [...]”.\ (grifo do autor).
A mídia consiste em um conjunto dos meios de informação e comunicação
como: imprensa, rádio, televisão, cinemas, cartazes, etc. É todo o procedimento que
permite distribuição difusa ou comunicação das obras intelectuais, escritas, sonoras ou
visuais. (Grande Enciclopédia Larousse Cultura, nº16, Editora: Nova cultura, 1999).
Se por um lado temos um turbilhão de informações circulando
instantaneamente no mundo, por outro convivemos nas escolas, especialmente as
públicas, com atraso significativo e em total descompasso com as inovações
tecnológicas.
Pode parecer até surreal, mas ainda há muitas escolas espalhadas pelo país
em que a maior inovação ainda é o uso de mimeógrafo, quadro, giz, carbono, mas,
felizmente, também encontramos professores já incorporando outras mídias, assim
como: computador, televisão, projetor de imagens (data show), pendrive, mp3, DVD e
quadro eletrônico.
7
Embora a educação se valha de novas e velhas tecnologias, permanece o
medo dos professores em se adaptar ao novo, que assustam e fascinam ao mesmo
tempo. Também, é indiscutível o avanço proporcionado por estas tecnologias, porém, é
necessário o cuidado pra que as mesmas não suplantem o objetivo primeiro da
educação que é prover o conhecimento, enquanto cria o cidadão consciente e
independente.
A aprendizagem de novas tecnologias torna o ensino mais interessante e atrai
o público-alvo da escola: o aluno. Pois ele, aluno, mas do que qualquer outro segmento
presente na escola vive de acordo com o que nos diz Kenski (2007), “Acostumamo-nos
com alguns confortos tecnológicos e vivemos diferentemente dos nossos
antepassados”.
Sabe-se que com o advento das NTICs1 na EaD2 as oportunidades são infinitas
na procura por Ambientes Virtuais de Aprendizagem, ressalte-se que os profissionais
(Professores de Educação Física) ainda sentem enormes dificuldades em buscar esse
meio flexível para sua capacitação, todavia se assim o fizessem, poderiam atender as
exigências de nossa sociedade contemporânea que busca um profissional altamente
qualificado e atualizado, decorrente do surgimento das novas tecnologias, presentes
em nosso meio.
No entendimento de Saraiva (1996, p. 27):
As tecnologias da informação aplicadas à EAD proporcionam maior flexibilidade e acessibilidade à oferta educativa, fazendo-as avançar na direção de redes de distribuição de conhecimentos e de métodos de aprendizagem inovadoras, revolucionando conceitos tradicionais e contribuindo para a criação dos sistemas educacionais do futuro.
O professor necessita estudar, mas a disponibilização de tempo e acesso são
algumas duas grandes barreiras enfrentadas por ele, porém com essa nova forma de
ensino-aprendizado haveria maior viabilidade para sua inserção em cursos, tais como:
1 Novas Tecnologias de Informação e Comunicação.
2 Educação à Distância.
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Especialização e Formação Continuada, enfim há uma diversidade de cursos de EAD
oferecidos por Instituições organizadas e credenciadas pelo MEC, atualmente o
mercado de trabalho, em razão deste avanço tecnológico avassalador, está cada vez
mais exigente, em busca de um profissional diferenciado e atualizado que seja
absolutamente capaz de exercer sua atividade incorporando as novas tecnologias.
É importante a conscientização por parte dos professores, de que é preciso
aceitar e mudar a sua forma de agir e pensar com os adventos das NTICs, elas devem
ser compreendidas em todo o contexto da escola, vistas como elementos de
contribuição na elaboração do planejamento escolar e de aulas menos convencionais,
criando possibilidades de comunicação e interação a todos os atores envolvidos no
âmbito escolar.
A escola contemporânea deve ser assim, não apenas aquela cheia de aparatos
tecnológicos, mas sim aquela em que o professor, no cumprimento de seu papel
formador, utiliza estes instrumentos em favor da formação do aluno crítico, formador de
opinião, capaz de transformar o ambiente escolar num espaço de debates. A tecnologia
não pode anestesiar, mas propiciar uma nova possibilidade de conhecimento.
A capacitação de professores precisa ser constante e deve ancorar-se numa
visão dialética entre a ação-reflexão-ação, além disso, precisa garantir a participação
de todos, para que se consiga, de uma vez por todas, uma educação com qualidade e,
acessível a todos os alunos.
A metodologia a ser utilizada nesta Unidade Didática sobre Tecnologias
Educacionais abrangendo diretamente ao professor e indiretamente ao aluno utilizará a
aplicação de questionário com objetivo de coletar subsídios para avaliar o nível de
conhecimento dos professores e suas expectativas sobre o assunto.
Dando continuidade ao trabalho haverá levantamento com a direção se há
espaços e recursos disponíveis aos professores para utilização na elaboração e
exposição de suas aulas aos alunos como: Laboratório de informática, TV, projetor de
imagens, internet, DVD etc.; Haverá também encontro para estudo dos temas e
conseqüente discussão, bem como elaboração de sugestões para a realização de
cursos para capacitação do professor no uso das tecnologias educacionais.
9
Uma educação de qualidade deve garantir o acesso ao conhecimento de forma
crítica, dinâmica e contextualizada, visando à formação plena para a cidadania. Para
isso, precisamos de educadores comprometidos, confiantes, criativos, sensíveis, enfim,
pessoas abertas ao novo, que consigam libertar-se das estruturas arcaicas e
autoritárias e capazes de educar para a liberdade e a autonomia na sociedade
contemporânea.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E SUA EVOLUÇÃO
Embora as primeiras experiências de educação à distância, tenham surgido no
século XIX e evoluído com o passar do tempo, percebemos que ainda hoje não é
assunto definido. A cada década, com a velocidade do avanço tecnológico, vemos a
necessidade de utilizarmos as tecnologias existentes.
A Educação a Distância, sem sombra de dúvida, tem sido muito relevante na
construção do saber e aprimoramento de nossos estudos. Surgiu para oferecer
oportunidade às pessoas para aprimorarem a sua qualificação profissional, haja vista o
mercado de trabalho ser bastante competitivo e o trabalhador precisar de reciclagem
no âmbito das mudanças e evoluções da aldeia global.
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Embora a Educação a Distância seja inovadora, o que não se discute,
problemas ocorrem como em qualquer outra instância. Um dos problemas com o qual
se depara a Educação a Distância é a banalidade com que é tratada. De acordo com
Demo (1998, p.13), “quando falamos de 'teleducação', a questão mais embaraçosa não
está na 'tele', mas na 'educação'".
Quando se pensa no termo “Educação a Distância”, a idéia que surge
imediatamente é a de ausência do professor e do estudante em um ambiente
convencional denominado sala de aula. Fragale Filho (2003, p. 27) salienta que muitos
educadores têm esta modalidade como “sinônimo de ensino de baixa qualidade ou de
oportunismo mercantilista”. Porém, não é a distância que faz com que o ensino a
distância não promova um aprendizado efetivo. É ausência de estratégia pedagógica
consistente que pode trazer o insucesso tanto para o ensino a distância quanto para o
ensino presencial.
Fragale Filho (2003, p. 51) acrescenta que a qualidade da educação a distância
não recai apenas sobre o educador enquanto indivíduo, mas também para a instituição
que promove o curso, pois a mesma é responsável pela infra-estrutura necessária à
operacionalização de um curso. Para esta infra-estrutura, além daquilo que é
necessário a um curso presencial, é prevista a necessidade de apoio técnico adicional
para suporte ao uso dos equipamentos e sistemas necessários ao desenvolvimento
das estratégias pedagógicas.
No entendimento de Peters (2003, p. 310):
Sob as condições dos novos meios e da tecnologia de computadores, o homem se despediu de um mundo que era ordenado por meio de representações, e de um modo de pensar que via a si mesmo com uma representação do mundo exterior. Os meios técnicos da sociedade de informação são a priori absolutamente inevitáveis de nossa atitude em relação ao mundo; programas substituíram as chamadas condições naturais da possibilidade de experiências.
Embora muito criticada, a modalidade ensino a distância teve um crescimento
significativo nos últimos anos. Através do uso das Tecnologias de Informação e
Comunicação, na maioria das cidades brasileiras já se encontra instalado um núcleo de
educação à distância e este avanço da tecnologia e o seu uso na modalidade têm
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determinado um avanço também na aprendizagem e um avanço na questão do
desenvolvimento social. Neste contexto, talvez o paradigma mais difícil de transpor seja
a mudança no controle do aprendizado, que antes era realizado pelo educado e, agora
é pelo educando. Por isso, umas das estratégias fundamentais e um grande desafio
desta modalidade de ensino é o alcance da autonomia do ato de aprender do sujeito, o
qual precisa ter a consciência da necessidade de desenvolver a auto-aprendizagem.
A capacitação de professores na utilização das tecnologias de ensino nos dias
atuais mostra a necessidade do desenvolvimento das habilidades no manejo do
computador e das ferramentas de informação, centrada no aluno com objetivos de
aprendizagem pré-definidos que possam subsidiar e preparar no seu aperfeiçoamento.
Essa intervenção trará uma nova perspectiva na revisão metodológica da abordagem
pedagógica dos professores, no desenvolvimento de conteúdos on-line direcionados
aos alunos com intuito dele explorar suas potencialidades, neste novo ambiente de
ensino aprendizagem.
Quando bem utilizadas as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação
abrem grandes possibilidades no Ensino a Distância e Presencial, isto é, quando bem
exploradas, devem proporcionar uma inter-relação entre os sujeitos envolvidos no
processo de ensino-aprendizagem. São meios dinamizadores que facilitam uma
dialética na construção e reconstrução de uma nova prática educativa e formativa. Elas
devem ser usadas como subsídios facilitadores de novas estratégias, métodos e
práticas de ensino.
De acordo com Bianchi e Hatje (2007), as vantagens de utilizar as tecnologias
na escola são:
As TIC’s podem ser utilizadas como ferramentas
metodológicas e pedagógicas que podem ser
introduzidas no processo de ensino-
aprendizagem, estimulando a criação de
ambientes educativos mais dinâmicos, interativos
e desafiadores;
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As TIC’s provocaram uma reconfiguração do tempo e do espaço, através das suas
características (interatividade, instantaneidade, boa qualidade técnica e
dinamicidade);
Promoveram a ampliação da Inclusão Digital através, da democratização de acesso
às TIC’s e da simplificação do manuseio;
Contribuem para o desenvolvimento da independência do aluno;
Promovem transformações nas formas de aquisição do conhecimento científico e
nas condições de trabalho docente, descentralizando o ensino da figura do
professor como fonte principal de informação, ao mesmo tempo “tirando” o
professor do comodismo habitual, levando-o a repensar a sua prática pedagógica.
De acordo com Tornaghi (2005). O hipertexto, por exemplo, possibilita uma
grande quantidade de informações ao leitor de acordo com suas necessidades e
interesses, sendo mais dinâmico do que uma leitura linear de um material impresso. A
videoconferência e seus recursos permitem que sejam conduzidas palestras, debates
em locais diferentes com áudio e comunicação visual em tempo real. Os ambientes
virtuais que a internet disponibiliza como flogs, blogs, sites, salas de bate-papo ou
chats, comunidades virtuais podem, ser usados pelos professores e alunos como
ambientes de aprendizagens, para socialização, construção de saberes e divulgação
de trabalhos.
No entendimento de Tornaghi (2005). O e-mail facilita a comunicação entre
professores e alunos, além de ser um meio de contato individualizado onde o aluno
pode colocar suas dúvidas de forma privada. Os fóruns se bem mediados pelos
13
professores são riquíssimos para aprofundar idéias e os alunos terão o tempo que
precisam para elaborar suas contribuições.
O que não podemos esquecer é que as TIC’s por si só, não irão garantir o
sucesso do ensino-aprendizagem, é necessário que as propostas que envolvam as
práticas educacionais sejam criativas, flexíveis de alta qualidade pedagógica, baseadas
em concepções de ensinar e aprender, visando o conhecimento crítico a autonomia de
pensamento o diálogo a interação e a cooperação. Levando em consideração que cada
mídia requer um planejamento cauteloso por parte do professor comprometido.
2.2. A ESCOLA E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Segundo Moran (2007, p. 162.) os níveis que podem ser pensados entre a
escola e os meios de comunicação, ou as mídias, são:
Organizacional
Uma escola mais participativa, menos centralizadora, menos autoritária e mais
adaptada a cada indivíduo.
Conteúdo
Uma escola que fale mais da vida, dos problemas que afligem os jovens. É
importante buscar nos meios de comunicação abordagens do cotidiano e incorporá-las
criteriosamente nas aulas.
Comunicacional
Conhecer e incorporar todas as linguagens e técnicas utilizadas pelo homem
contemporâneo. Valorizar as linguagens audiovisuais, junto com as convencionais.
A busca da conscientização, preparação tem sido algo difícil, os alunos muitas
vezes absorvem estas informações e interpretam de forma errada, sendo o seu
despreparo a falta de conhecimento para poder refletir acerca de muitos assuntos que
a mídia apresenta na vida das pessoas
Vale ressaltar a importância de o professor propiciar momentos de discussões
das práticas corporais, analisar os meios de comunicação: rádio, televisão, artigos de
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jornais, internet, ajudar seu aluno a discernir e filtrar as informações, que possam
influenciar em sua formação futura.
2.3. AS DIRETRIZES CURRICULARES – CULTURA CORPORAL E
MÍDIA
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física,
(SEED/DCEs, 2008) abrem espaços para NTICs, preparam o professor para conduzir
conteúdos elementares e articuladores sobre a influência nos dias atuais da mídia na
vida do cidadão e que façam o aluno a pensar e filtrar todas as informações, por vezes
apresentadas de forma avassaladora, através de vários meios de comunicação. Elas
enaltecem a importância de preparar o aluno para o uso consciente das NTICs.
Propõe-se formar cidadãos críticos no contexto social, que tenham acesso ao
conhecimento e compreendam a importância da sua inserção na sociedade, com vistas
às mudanças com o advento das NTCIs. As DCEs – EF abrem espaços, ainda
pequenos, para o uso das TICs, sendo estes relacionados ao mundo do trabalho,
mostrando a importância do professor contribuir com conteúdos que orientem os alunos
trabalhar em equipe, ter domínio de suas decisões, conhecimento básico de
informática, a fim de poder utilizar-se das novas ferramentas de tecnologias e se
adequar as mudanças constantes no mundo contemporâneo (SEED/DCEs, 2008,
p.57).
Outro recurso tecnológico citado nas DCEs é o trabalho com exposição de
vídeos na TV Multimídia, dando suporte aos professores para apresentação de aulas
mais criativas para os alunos possibilitando a visualização dos movimentos de vários
esportes, que muitas vezes o professor não teria como demonstrar nas suas aulas.
Também na Cultura Corporal e Mídia, abre-se a discussão da importância de alertar o
educando para entender e analisar os diversos veículos de comunicação que podem
interferir de forma significativa em sua maneira de pensar e agir, tais como: programas
esportivos de rádio e televisão, artigos de jornais, revistas, filmes, documentários entre
outros.
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Esses meios de comunicação trazem elementos importantes para a formação
do aluno e cabe ao professor preparar os seus alunos, a saber, discernir e receber
essas informações com coerência e sabedoria tomando o cuidado de usá-la a favor da
aquisição do seu próprio conhecimento (DCEs, 2008, p. 61-62).
Percebe-se que as DCEs-EF têm pouco aprofundamento sobre as NTCIs com
relação à prática do professor, que precisa estar se atualizando a todo o momento para
acompanhar tantas informações oferecidas pela mídia e filtrá-las para transferir de
forma esclarecedora e dinâmica aos seus alunos.
Exemplo claro do exposto acima é a popularização do computador que fascina
a maioria dos jovens, pois seus programas são capazes de desenvolver competições
esportivas, causando aos usuários as mesmas sensações vividas dentro das quadras,
os games, que possibilitam a participação do aluno em qualquer partida de seu esporte
preferido, com o agravante que o aluno não precisa sair da cadeira onde está, são
programas audiovisuais muitos deles próximos a realidade.
No contexto fascinante das novas tecnologias, do mundo midiático, da
virtualização da atividade humana, da complexidade de informações que recebe o
professor de Educação Física, atormentado e desafiado constantemente a se inserir
nesse espectro tecnológico, é colocar um pouco disso tudo dentro das salas de aulas,
nas quadras esportivas, nas ruas de recreação, para quebrar o isolamento social.
Dessa maneira, as práticas esportivas são fundamentais para a interatividade do virtual
e do material, a possibilidade do trabalho em equipe para o alcance de resultados,
enfim o papel do Professor de Educação Física é extraordinariamente instigante, pois é
fazer desse aluno um novo sujeito para uma nova sociedade, os novos recursos
tecnológicos deverão ser colocados, pelos profissionais da área de Educação Física
não como obstáculos, mas como instrumentos complementares para treinamentos e
aprendizagem, o novo sempre vem, portanto é preciso aliar os recursos tecnológicos
as práticas humanas, ou seja, humanizar a cibernética.
16
2.4 A INSERÇÃO DAS MÍDIAS NA FORMAÇÃO DOCENTE
Atualmente os professores enfrentam grandes desafios com as inserções das
mídias no âmbito educacional, deverão ser os responsáveis pelo redimensionamento
e aprofundamento na abordagem dos conteúdos, considerando as questões veiculadas
pela mídia em nossa prática pedagógica, possibilitando ao aluno uma discussão
consciente e crítica sobre vários temas apresentados no cotidiano das aulas de
Educação Física: a supervalorização de modismos, estética, beleza, saúde, consumo,
os extremos sobre questão salarial dos atletas; os extremos de padrões de vida dos
atletas; o preconceito e a exclusão; a ética que permeia os esportes de alto nível, entre
os outros aspectos que são ditados pela mídia.
Temos responsabilidade de sermos os construtores da aprendizagem,
essenciais para as mudanças na sociedade e no contexto histórico, cultural e social. É
necessário um contínuo processo de capacitação que deve estar centrado na escola a
partir da organização de professores e equipe pedagógica, uma vez que, são estes os
conhecedores da realidade educacional, estando aptos na escolha de melhores
métodos e formas de acontecer à formação continuada. Sendo que a formação do
professor não se encerra na formação inicial e sim acontece a todo o momento.
(NÓVOA, 2001)
A escola precisa estar aberta ao uso das novas tecnologias, essa utilização
deverá acontecer de forma planejada, refletida e criativa buscando envolver: direção,
equipe pedagógica, docentes e discentes na construção de conhecimentos
significativos aos novos conceitos de aprendizagem cobrados com a inovação das
novas tecnologias. As mídias deverão ser vistas pelo professor apenas como uma
ferramenta pedagógica alternativa e de complementação no ensino dos conteúdos, a
base elementar serão os conteúdos estruturantes da disciplina de Educação Física.
Algumas universidades já estão promovendo a inserção das mídias na
formação profissional, preocupada em preparar futuros professores de Educação Física
para promoverem uma formação Cultural Esportiva autônoma em relação à indústria
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midiática que possibilite aos alunos serem capazes de agir, pensar e conviver em
sociedade de forma mais crítica com relação à cultura corporal.
Essa reformulação dos conteúdos em algumas instituições é decorrente de
dados levantados em que se apontam dificuldades de uma grande parte de professores
que já atuam em sala de aula e que não têm o mínimo de domínio tecnológico para
enriquecer e promover estudos altamente criativos, este deverá qualificar se para
acompanhar as evoluções constantes hoje nos meios de informações tecnológicas. O
modelo tradicional está superado. “Na história da comunicação nunca houve
transformação tão rápida e profunda como a que se observa neste momento”.
(RABAÇA & BARBOSA, 2001).
Diante a essas mudanças surgiu à necessidade de preparar o professor para
acompanhar os avanços tecnológicos no meio educacional, sendo assim, a Secretaria
de Estado da Educação do Paraná (SEED), tem disponibilizado cursos de formação
continuada para os professores da rede pública de ensino, através de cursos na
modalidade de Educação à Distância. Atenta em poder atender o professor nesta nova
perspectiva de aprender e ensinar com a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, contribuindo para sua participação em cursos presenciais e
on-line, com finalidade de aprimoramento e aperfeiçoamento em suas disciplinas.
Oportunizando novos conhecimentos na elaboração de suas aulas, criando dispositivo
facilitador que não requer, tempo nem espaço para o aprendizado.
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Devido a grande demanda, a Secretaria instituiu a Coordenação de Educação
a Distância como integrante da Diretoria de Tecnologia Educacional do Paraná e o
Centro de Excelência em Tecnologia Educacional do Paraná (Ditec/Cetepar), sendo
responsáveis pela implementação de todos os programas na área de Educação a
Distância (EAD), e também, dando suporte as atividades do Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE), além disso, oferece outros recursos importantes
para a elaboração de material didático, como aqueles encontrados no Portal Dia-a-dia
Educação, na página Educadores: Didático da SEED e Didáticos na WEB.
São infinitas as possibilidades inovadoras para a atuação do professor na
construção do processo ensino-aprendizado através das novas tecnologias. Por isso é
preciso estar disposto a acompanhar evoluções constantes em nosso meio
educacional, acessando com independência o universo da rede de informação,
adquirindo autonomia para produzir o conhecimento na sua totalidade conforme as
mudanças que ocorrem a todo o momento na sociedade contemporânea.
3. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A educação a distância é um dos setores educacionais e, por que não dizer,
econômico, que mais evolui atualmente. Apesar de ter se destacado a partir dos anos
90 com a popularização da Internet, não é uma metodologia que pode ser considerada
nova no Brasil.
Embora não haja consenso quanto ao início da educação a distância, a
maioria considera que o seu início efetivo se deu quando do início dos cursos por
correspondência no mundo. Alguns consideram que o seu início foi com as cartas de
São Paulo aos seus discípulos. De acordo com Marconcine (2011), “a história da EAD
é longa e antiga, cheia de experimentações, sucessos e fracassos. As cartas de Platão
e as epístolas de São Paulo são o marco inicial.”
19
O termo educação a distância se refere ao
processo de auto-aprendizagem, que
permite um estudo autônomo para o aluno,
ocorre por meio de ensino-aprendizagem,
tecnologicamente, no qual o professor e o
aluno estão separados espacial ou
temporalmente. Mesmo eles não estando
juntos de maneira presencial, estarão
conectados por meios tecnológicos como:
Internet, correio, rádio, televisão, vídeo, CD
rom, telefone, fax e tecnologias
semelhantes, estando ou não em locais de
difícil acesso, ou onde o professor não possa
estar presencialmente. (NAKAZONE, 2011)
Ao analisar a educação a distância como um meio de educação de massa
existente no Brasil, percebe-se sua importância para o futuro já que pode ser utilizada
de forma consistente pelos educadores, facilitando a questão daqueles que não podem
estar presentes. Qualquer que seja a forma de educação à distância, ela será um
processo que não ocorrerá só à distância, havendo momentos em que a presença do
aluno será necessária em sala de aula, para a continuidade do aprendizado, para a
confirmação dos resultados dessa aprendizagem, para o pleno entendimento das
situações-problemas apresentadas metodologicamente e na avaliação. (NAKAZONE,
2011)
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Nessa forma de ensino há uma maior flexibilidade em relação a tempo e
espaço, tanto para o aluno como para a escola e o professor, uma forma de atingir
grandes contingentes em qualquer lugar do planeta principalmente com o advento das
novas tecnologias de informação e comunicação. Permite uma maior flexibilidade de
acesso à educação e uma relação personalizada entre o aluno e o professor, seja
qualquer uma das formas a distância escolhida. (NAKAZONE, 2011)
MOMENTO DE REFLEXÃO: O TEMA EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA JÁ FOI TRABALHADO EM SUAS AULAS?
4. EDUCAÇÃO PARA MÍDIAS E
LETRAMENTO MIDIÁTICO
Em presença do crescimento dos meios de comunicação em massa no século
XX, e sua devida importância na sociedade que atribui a escola à responsabilidade, de
ser um agente transformador e disseminador do conhecimento das mídias e letramento
midiático no convívio escolar. A educação para mídias (media education) e o
letramento midiático (media literacy), vem causando grande preocupação da forma que
esta sendo recebida pelos alunos, hoje acontece discussão com educadores dos
países desenvolvidos que estão passando essas novas políticas públicas de educação
em vários desses países para causar menos prejuízos com a falta de conhecimento em
como utilizar esses meios de comunicação. (MOCELLIN, 2009, p. 33).
Em 1982 no Simpósio Internacional de Educação Midiática da UNESCO, foi
publicada a Declaração de Grunwald, que proclamava a necessidade do entendimento
de que as mídias estão presentes no mundo globalizado e sua prática no meio
21
educacional deverá ser implementada para gerar cidadão que possam entender e
acompanhar as todas essas informações de forma crítica e ter condições de posicionar
diante aos fatos recebidos pela mídia de maneira coerente e saber discernir ao analisar
os conflitos existentes mostrados através dos meios de comunicação de seus
problemas sociais e culturais. (MOCELLIN, 2009, p. 33).
Há várias décadas os países como Inglaterra, França, Suécia, Escócia,
Austrália, Rússia e Canadá já ampliam a prática da educação para as mídias, sabendo
da sua importância em presença ao crescimento das ferramentas tecnológicas da
Informação e Comunicação que precisam de cidadãos aptos para o seu domínio.
Enquanto no Brasil o assunto tem sido considerado ainda muito restrito no domínio do
uso das novas Tecnologias de Informação e Comunicação no âmbito da educação e
principalmente na sua utilização pelo professor que tem certo receio em trazer esses
recursos tão significativos para sala de aula.
O Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo através
do seu coordenador Ismar de Oliveira Soares, que tem promovido a expansão de
estudo sobre as Tecnologias, que nomeou “Educomunicação” conjunto de atividades
voltado para o conhecimento do uso dos meios de comunicação preocupados com a
educação numa perspectiva de prática da cidadania tendo com essa junção a
probabilidade de conhecer mais a fundo “quatro áreas de intervenção social”: a área da
educação para a comunicação – educação para as mídias, a área da mediação
tecnológica na educação – tecnologia da informação na educação, a área da gestão
comunicativa – direcionada para planejar e criar ecossistemas educacionais e a área
da reflexão epistemológica – visa estudar a natureza do caso da relação entre a
comunicação e educação. (MOCELLIN, 2009, p. 34)
O sistema de educação no Brasil ainda não incorporou e nem se adaptou a
essa nova realidade dos meios de comunicação no dia – dia da escola, ou seja, precisa
definir suas metas para integrar de forma apropriada e com isso surtir efeitos
consideráveis a favor da sua prática. (MOCELLIN, 2009, p. 34).
A preocupação maior fica quando a colocação que mídia faz sobre
determinado assunto, ela constrói fatos que se tornam convincentes na sua maioria,
usando a fragilidade do cidadão que desconhece a malícia que vem por traz daquele
22
mecanismo de Informação, interferindo e manipulando nos seus ideais que ela julga ser
importante para alcançar seus objetivos financeiros, muitas vezes prejudicando o
cidadão. Por isso, a necessidade dos alunos conhecerem e entenderem com mais
clareza a importância de ser alfabetizado com os adventos das Tecnologias Mediáticas
e estarem preparados para analisar a mídia de maneira crítica, saber discutir e filtrar
sobre as informações que são trazidas através dos meios de Comunicação e
Informação podendo participar ativamente, quando este saber distinguir o certo do
errado e opinar de forma coerente, esses são elementos importantes para o mesmo
poder reivindicar sobre seus direitos e contribuir para a promoção de uma sociedade
mais justa e democrática.
O letramento midiático tem o desígnio de entender a técnica que são utilizadas
para as elaborações das mensagens e suas produções realizadas a favor dos meios de
comunicação e contribuir na formação de um consumidor ativo nas tomadas de suas
decisões e escolha de suas aquisições.
No início do século XXI, o Canadá, primeiro país que promoveu as práticas de
educação para mídias e incluindo no currículo escolar, após sua iniciativa, já em 1978
todas as províncias canadenses também inserem as mídias no currículo e no Quebec,
a partir do (ciclo primário). Duas entidades canadenses têm desempenhado na
educação para as mídias e resumem que o cidadão instruído através do letramento
midiático será cauteloso no acatamento das mensagens dos meios de comunicação.
Hoje tudo que temos acesso pelos meios de comunicação por traz sempre há uma
intenção, seja ela boa ruim, influenciam em muito as tomadas de decisões do cidadão,
elas interferem no entendimento da nossa visão de mundo com informações pré-
estabelecidas e incutidas de aspectos preconcebidos produzidos na intenção de
desvirtuar a atenção no foco principal onde os problemas são escondidos pelas
empresas que muitas vezes apenas visam o seu lucro, independentemente se o seu
produto vai atender as expectativas do consumidor ou não e sim os seus interesses
particulares. (MOCELLIN, 2009, p. 35).
Os meios de comunicação são usados também no processo político,
idealizando partidos e candidatos com imagens de efeito para convencer a população,
e conseguir manipulá-las, devido ainda o despreparo de muitos receptores em não
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estarem preparados para questionar as informações apresentadas pelos meios de
comunicação não tendo entendimento para decodificar as mensagens subliminares que
carregam conteúdos muitas vezes implícitos aos olhos do leitor. (MOCELLIN, 2009, p.
36).
As mídias no geral são vistas como nociva, ela tem o seu lado positivo,
oportunizando acesso a informações de outras culturas e modos de vida, contribuindo
na democratização do conhecimento. Porém percebe-se, que isto só será possível com
o desenvolvimento de um receptor informado, questionador e, sobretudo politicamente
consciente da sua ideologia para ter argumentação sobre os diversos assuntos trazidos
pela mídia e usá-la a seu favor, tendo a educação um papel importante em preparar o
educador a entender o letramento midiático para orientar o seu aluno analisar com
coerência e sabedoria as constantes informações, que nem sempre vem ao leitor,
ouvinte com discursos éticos e com ideologias explicitas ou implícitas que podem
causar prejuízos em sua prática social. (MOCELLIN, 2009, p. 37).
24
FAÇA UMA ANÁLISE E EXPRESSE SUA OPINIÃO SOBRE O TEXTO
ACIMA COM OS SEUS PARES (PROFESSORES DE EDUCAÇÃO
FÍSICA).
Qual o efeito das mídias sobre a formação cultural na sociedade
contemporânea?
Observamos de que as mídias ocupam um lugar cada vez mais significativo
sobre a formação cultural em nossas crianças, jovem e adulto. Ela interfere na
formação do cidadão contemporâneo, devido a sua influência no comportamento, nas
suas relações sociais e nas informações recebidas, que muitas vezes são repassadas
de forma abstrata, ilusionista e evasiva, por isso, devem ter conhecimento, idéias para
poder discernir com a avalanche de informações que essas mídias trabalham. A nossa
relação com essas mídias é de questionamento, dos instrumentos que a mesma usa
para atingir os seus objetivos, e como conduz suas mensagens, sem causar danos aos
receptores. Mas sabemos do seu valor, principalmente quando ela exerce com
responsabilidade o papel de conscientizar a sociedade no exercício da cidadania.
25
Qual a importância dos professores utilizarem essas mídias nos
espaços educativos?
Os profissionais da educação devem acompanhar as inovações tecnológicas. Se
a sociedade muda, a educação deverá acompanhar essa mudança, sempre com a
preocupação que seja uma inovação de caráter pedagógico, incorporando criticamente
e tomando cuidado para não cair ou despertar o modismo. Isso implicará em novos
projetos fundamentados em concepções de ensinar e aprender, lembrando que a
principal inovação está no próprio professor, não pensar somente na utilização das
novas ferramentas tecnológicas. Não descuidando do processo de socialização,
fundamental ao ser humano. Tornar a educação emancipadora e instrumentalizadora
para esse novo aluno, tendo consciência que o aluno não pode ser um mero receptor,
mas sim, explorador de todas as possibilidades tecnológicas a ele oferecidas para
adquirir conhecimentos.
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5. ATIVIDADES
ESTE QUESTIONÁRIO É PARTE DO TRABALHO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA, PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL: NÍVEL DE CONHECIMENTO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE DAS MÍDIAS:
1- Quais as ferramentas tecnológicas que utiliza para a sua prática pedagógica? Se
não as utiliza, justifique.
R:____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2- Já participou de curso na modalidade à distância? Tem dificuldade no acesso?
R:____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
3- Você acha importante a escola ter um funcionário habilitado no uso das tecnologias
para atender o professor na hora atividade? Dê a sua opinião.
R:____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4- Quais recursos tecnológicos que você mais utiliza para trabalhar com os alunos?
R:____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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5- Com que objetivo (s) você utiliza as mídias para ensinar os seus alunos?
R:____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6- Você considera suficientes os recursos/ mídias disponíveis na escola, ou são
necessárias novas aquisições? Quais?
R:____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
7- Em sua opinião, qual a importância das mídias no processo ensino-aprendizagem?
R:____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
8 - Como você avalia seus conhecimentos para o uso pedagógico das mídias em suas
aulas?
R:____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
9- Você já acessou site do portal do professor? Se já, o que você pesquisou que
contribuiu para uso de suas aulas?
R:____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
28
10- Fale o que você entende sobre letramento midiático?
R:____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
5.1 - CRIAR E-MAIL COLETIVO JUNTO COM OS PROFESSORES PARA
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DO GRUPO DE ESTUDOS À
DISTÂNCIA.
5.2. ATIVIDADES PRESENCIAIS
- Discussão dos textos enviados no e-mail coletivo;
- Visita ao laboratório de informática para pesquisa e troca de experiência;
- Levantamento com os professores das mídias disponíveis.
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5.3- ATIVIDADES À DISTÂNCIA
- Postar o questionário no e-mail coletivo para os professores responderem e enviar de
volta por e-mail;
- Postar textos informativos para discussão e reflexão sobre as Mídias.
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6. REFERÊNCIAS
BELLONI, M. L. O que é mídia-educação? Campinas: Autores Associados, 2001;
BIANCHI, P. & HATJE, M. A formação profissional em educação física permeada pelas Tecnologias de Informação e Comunicação no Centro de Educação Física e desportos da Universidade Federal de Santa Maria. IN Revista Pensar a Prática, Goiás, 2007;
DEMO, Pedro. Questões para a Teleducação. Petrópolis, Editora Vozes, 1998; FRAGALE FILHO, Roberto. Educação à distância: análise dos parâmetros legais e
normativos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003;
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. São Paulo: Scipione, 1994; KENSKI, V. M. Educação e tecnologias – o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2007; LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da educação. 3 ed., Goiânia :
Alternativa. 2001;
MARCONCINE, Maria Aparecida. Desenvolvimento histórico da Educação a
Distância no Brasil. Disponível em: <
http://www.followscience.com/article/lifestyle/desenvolvimento-historico-da-educacao-a-
distancia-no-brasil-106> Acesso em: 01 de Agosto de 2011;
MOCELLIN, Renato. História e Cinema: educação para as mídias. São Paulo: Editora do Brasil, 2009;
MORAN, José Manuel. Desafios na Comunicação Pessoal. 3ª Ed. São Paulo: Paulinas, 2007;
NAKAZONE, B. V. Educação à distância como ferramenta no combate ao
analfabetismo de jovens e adultos em São Paulo. Disponível em <
http://www.abed.org.br/textos/textobernadina1.pdf> Acesso em: 01 de Agosto de 2011;
NÓVOA, Antonio. O professor pesquisador e reflexivo (Entrevista concedida em 13 de setembro 2001, disponível em: http://www.redebrasil.tv.br/salto/entrevistas/antonio_novoa.htm;
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PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica-Educação Física Curitiba: SEED, 2008; PARANÁ. Portal Dia-a-dia Educação. Disponível em:< http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/index.php?PHPSESSID=2011050915512855> Acesso em 22 de Outubro de 2010;
PETERS, Otto. A educação à distância: tendências e desafios. Porto Alegre:
Unisinos, 2003;
RABAÇA, C. A. & BARBOSA, G. Dicionário de Comunicação. São Paulo: Campus, 2001; SARAIVA, Terezinha. Educação à distância no Brasil: lições da história. Revista Em Aberto. Brasília, Ano 16, nº 70, abr/jun. 1996;
TORNAGHI, A. Computadores, Internet e educação a distância. In: ALMEIDA, M.E.B. de; MORAN, J.M. (Org.). Integração das Tecnologias na Educação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005.
