Upload
phungdung
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
A IMPORTÂNCIA DO COMPARTILHAMENTO PARA A GESTÃO
DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO
Profa. Dra. Marta Valentim Unesp
Rio de Janeiro 2017
IV SEMINÁRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO DA RIALIDE-BR
c2017, Valentim
Organizações Complexas
Compreender as organizações em sua complexidade redimensiona o papel da informação e do conhecimento nesse contexto.
A informação e o conhecimento têm papel fundamental nos ambientes empresariais, porque todas as atividades desenvolvidas (e em especial o processo decisório), são apoiadas por ambos os elementos.
A informação e o conhecimento são insumos do fazer organizacional e, por esse motivo, devem ser mais bem gerenciados, desde o macroambiente até os distintos microambientes que compõem a organização que, por sua vez, interagem com o conjunto da sociedade.
c2017, Valentim Fonte: Ilharco – 2003
Informação e Conhecimento
A informação precede a comunicação, a tecnologia, o conhecimento e a ação.
Considera-se a informação insumo do saber e do fazer em diferentes contextos e, portanto, é gerada por meio de diferentes estratégias para atingir distintos objetivos.
No ambiente organizacional esta afirmativa concretiza-se de forma contundente, visto que a informação é, ao mesmo tempo, insumo e produto do fazer organizacional de qualquer setor, especialidade ou segmento econômico.
c2017, Valentim
Somente podemos nomeá-la ‘informação’, se a compreendemos, isto é, se existe por parte do indivíduo condições cognitivas para sua percepção e apropriação, caso contrário, não é informação.
Outro aspecto importante refere-se às qualidades relevância e propósito inerentes ao termo ‘informação’, visto que o sujeito cognoscente busca a informação com determinado objetivo, seja consciente ou não consciente.
A informação está totalmente imbricada ao sujeito, pois requer mediação humana própria, o que é informação para um pode não ser informação para outro. Assim, o sujeito cognoscente significa e/ou ressignifica a informação, uma vez que infere análise, síntese e contexto à ela.
Informação e Conhecimento
c2017, Valentim
O conhecimento é produto de um sujeito cognoscente que a partir da percepção, compreensão, apropriação e internalização de diferentes informações elabora ou reelabora seu ‘novo’ conhecimento.
No ambiente organizacional, o conhecimento é construído por um indivíduo que, por sua vez, alimenta a construção do conhecimento coletivo e, por outro lado, o conhecimento coletivo alimenta a construção do conhecimento individual em uma espiral contínua.
Informação e Conhecimento
c2017, Valentim
Informação e Conhecimento
Dados
Informação Conhecimento Decisão Ação
Percepção Compreensão e apropriação
[Internalização]
Avaliação, filtragem e seleção de
alternativas
Estratégia, objetivos e
metas
Sujeito Cognoscente
Análise, síntese e contexto
Estabelecimento de relações com
experiências, vivências e conhecimento prévio
Reificação [Combinação]
Objetivação [Externalização]
c2017, Valentim c2017, Valentim
Natureza da Informação
Fonte Adaptada: Ilharco – 2003
HUMANISTA
Informação como emancipação
Aprendizagem/Ação
ESTRUTURALISTA
Informação como poder
Competitividade
INTERPRETATIVISTA
Informação como significado
Construir conhecimento
FUNCIONALISTA
Informação como objeto/coisa
Sistemas de informação
Subjetiva Objetiva
Info
rmal
Am
bie
nte
s O
rgan
izac
ion
ais
Form
al
Informação e Conhecimento
c2017, Valentim c2017, Valentim
Ação Organizacional
Construção de ‘Novo’ Conhecimento
Contextualização da Informação
Percepção da Informação
Tomada de Decisão
Apropriação da Informação
Ressignificação da Informação
Fonte Adaptada: Choo – 2003
Organizações do Conhecimento
c2017, Valentim c2017, Valentim
Dimensão Epistemológica
Conhecimento Explícito
Dimensão Ontológica
Conhecimento Tácito
Combinação
Socialização
Externalização
Internalização
Individual Grupo Organização Interorganização
Nível do Conhecimento
Fonte: Nonaka e Takeuchi – 1997
Construção de Conhecimento
c2017, Valentim c2017, Valentim
Socialização Externalização
Internalização Combinação
Tácito Tácito
Explícito Explícito
Táci
to
Táci
to
Explícito
Exp
lícito
Enfatizando Articulando
Incorporando Conectando
Fonte Adaptada: Nonaka; Takeuchi – 1997
Construção de Conhecimento
c2017, Valentim c2017, Valentim
Compartilhando Conhecimento “Ba”
Fonte Adaptada: Nonaka; Konno – 1998.
Contexto Individual
Contexto Coletivo
“Ba”
Conhecimento
Contexto de
Compartilhamento
c2017, Valentim c2017, Valentim
Originando Dialogando
Exercitando Sistematizando
Individual Coletivo
Virtual
Face a Face
Tipos de Interações
Fonte Adaptada: Nonaka; Konno – 1998.
Compartilhando Conhecimento “Ba”
c2017, Valentim c2017, Valentim Fonte: Bukowitz; Williams – 2002
Capital do cliente
Valor
Capital Organizacional
Capital Humano
- - Fluxos de Conhecimento
Capital Intelectual
c2017, Valentim
Gestão do Conhecimento
Gestão integrada que busca mapear os fluxos informais, e desenvolver nas pessoas um comportamento voltado a apropriação de informações, o compartilhamento e a socialização de conhecimento, visando a troca e, portanto, a construção de novos conhecimentos em ambientes organizacionais.
Visa também a aplicação sistemática de métodos e técnicas que propiciam aos sujeitos cognoscentes aprenderem a transformar o conhecimento tácito em conhecimento explícito (o possível).
c2017, Valentim
Socialização: café, corredor,
trabalho em equipe
Externalização: escrever um relatório técnico,
realizar uma conferência
Combinação: Apropriação de informações
disseminadas por outros, a partir do conhecimento de ‘mundo’ próprio
Internalização: Formar opinião sobre um relatório técnico
Tácito Explícito
Gestão do Conhecimento
c2017, Valentim
= Cultura/Comunicação
e Comportamento Organizacional
Socialização Externalização
Combinação Internalização
= Processos / Sistemas
Organizacionais
Gestão do Conhecimento
c2017, Valentim
Gestão do Conhecimento
Cultura Organizacional
Processo de construção da realidade coletiva, conduzido por um líder, que define os melhores elementos e processos culturais, assim como os comportamentos inerentes ao clima organizacional, visando motivar os indivíduos por meio de relações de compartilhamento de informações, conhecimento, experiência e condutas que visam atingir o objetivo organizacional.
Fonte: Schein - 2001
c2017, Valentim
Gestão do Conhecimento
Organização
Contexto Cultural
C
C
C
C C
C
C
C
metas estrutura
missão
valores
crenças
artefatos
c2017, Valentim
Comunicação Organizacional
Processo contínuo que alimenta, reconhece, gera,
usa e compartilha dados, informação e
conhecimento existentes no ambiente corporativo,
entendido aqui de forma lato (ambiente interno e
externo).
Gestão do Conhecimento
Fonte: Valentim – 2007 – p.17
c2017, Valentim
Gestão do Conhecimento
Métodos, Técnicas e Ferramentas para Compartilhar Conhecimento:
Brainstorm / Brainstorming;
Redes Colaborativas/Redes de Cooperação;
Benchmarking/Boas Práticas/Melhores Práticas;
Storytelling;
Páginas Amarelas (Who is Who);
Mapas de Conhecimento;
Programas de Competência Informacional.
c2017, Valentim
Criatividade
Conhecimento Compartilhamento Brainstorming
Painéis
Combinação de métodos
Benchmarking
Redes de Relacionamento
Métodos, Técnicas e Ferramentas
c2017, Valentim
Métodos, Técnicas e Ferramentas
Brainstorm/Brainstorming
Origem: tem origem no ano de 1953, mais especificamente no livro de Alex Osborn denominado “Applied Imagination”.
Método: visa gerar conhecimento sobre um tema específico. A sessão (em torno de 1 hora) é gravada e, posteriormente, as ideias e as opiniões são analisadas e sistematizadas de acordo com sua aplicabilidade.
Fonte Imagem: http://jollyguru.com/how-to-brainstorm/
c2017, Valentim
Conceito: relações técnico-científicas e/ou culturais/artísticas entre indivíduos ou grupos de indivíduos, que se baseia fundamentalmente em processos colaborativos mediados por tecnologias de informação e comunicação (TIC).
Especificidades: Abrangência: podem ser local, regional ou
global. Tipo: podem ser especializadas, segmentadas
ou mistas. Período/Tempo: podem ser por tempo
determinado ou indeterminado.
Redes Colaborativas/Redes de Cooperação:
Métodos, Técnicas e Ferramentas
Fonte Imagem: http://www.sierrastream.co.uk/network-solutions/
c2017, Valentim
Métodos, Técnicas e Ferramentas
Redes Colaborativas/Redes de Cooperação:
Método: baseado na concepção de mediação, proposta por Vygotsky. Parte do pressuposto de que o indivíduo que aprende é, sobretudo, um sujeito de relações sociais, históricas e culturais, e quando atua colaborativamente se apropria das construções realizadas pelos pares.
Características: comunidade envolvida, regras claras (compartilhamento, plano de discussões, avaliações etc.), divisão de trabalho (organização da participação dos integrantes da comunidade), níveis de atividades (macro ou micro, genérico ou aprofundado), frequência (períodos, horários etc.), sistematização (documentação, sistemas de informação, portal/site etc.).
c2017, Valentim
Métodos, Técnicas e Ferramentas Benchmarking:
Método: palavra de origem japonesa ‘dantotsu’ que significa “lutar para tornar-se o melhor do melhores”.
Método: comparação sistemática de serviços e produtos produzidos com os oferecidos pela concorrência ou por empresas consideradas de excelência. Procura adaptar um conceito amplo de excelência em determinado setor à realidade dos processos de uma organização, a qual necessita aprimorar determinada atividade.
Fonte Imagem: http://www.personneltoday.com/hr/key-steps-to-ensure-hr-benchmarking-delivers-business-benefits/
c2017, Valentim
Métodos, Técnicas e Ferramentas
Storytelling:
Método: composto por 5 etapas: ouvir, aprender, descobrir, explorar, criar.
Objetivos: expor histórias organizacionais visando:
Motivar as pessoas e implementar novas ideias;
Desenvolver a criatividade no ambiente organizacional;
Fortalecer a marca/negócio;
Transmitir valores organizacionais;
Promover a colaboração entre os sujeitos organizacionais;
Transmitir conhecimento aos novos sujeitos organizacionais.
Fonte Imagem: http://www.smartinsights.com/digital-marketing-platforms/video-marketing/brand-personality-video-strategy/
c2017, Valentim
Métodos, Técnicas e Ferramentas Páginas Amarelas (Who is Who):
Método: mapeia e indica quem possui determinado conhecimento / experiência, aonde está e de que forma acessá-lo.
Também é conhecido como ‘Banco de Talentos’, pois mapeia e identifica os processos de geração de conhecimento, quem são as pessoas que atuam nesses processos, registra/atualiza essas informações em base de dados para compartilhar aos demais e futuros acessos.
Fonte Imagem: https://www.unicesumar.edu.br/bancodetalentos/
c2017, Valentim
Métodos, Técnicas e Ferramentas Mapas de Conhecimento
Origem: Joseph Novak (Década de 60) e seu grupo desenvolveram uma pesquisa com estudantes de ensino fundamental na Universidade de Cornell (EUA). A representação eficiente dos conceitos encontrados na pesquisa e a necessidade de organizá-los de modo a permitir uma melhor visualização e, assim, estudá-los, resultou na elaboração de mapas conceituais.
Método: esquematiza o conhecimento existente em uma organização, não armazenando o conhecimento propriamente dito, mas construindo uma estrutura de representação visando a visualização de quem detém e onde o conhecimento se encontra no contexto organizacional.
Fonte Imagem: https://conhecimento2010.wikispaces.com/Mapa+Mental
c2017, Valentim
Métodos, Técnicas e Ferramentas Mapas de Conhecimento
Método: desenha-se a partir de um conceito específico, constituído por uma palavra ou duas e através de suas relações, isto é, por meio de links entre os conceitos é possível gerar uma proposição significativa. Os conceitos são arranjados hierarquicamente do mais geral para o mais específico, ou seja, o conceito mais inclusivo no topo e o menos inclusivo na base.
Fonte Imagem: http://cmapspublic3.ihmc.us/rid=1G8H18DBQ-88TD9P-96R/1G8H1F6G6IBTV7WQI9KHItextIhtml
c2017, Valentim
Métodos, Técnicas e Ferramentas Programas de Competência em Informação:
Conceito: processo contínuo e dinâmico, que envolve não só o reconhecimento, a compreensão, a apropriação de signos e símbolos, mas, além disso, saber aplicá-los na vida cotidiana de forma eficiente.
Métodos: existem vários modelos, métodos e técnicas para aplicar um programa de competência informacional. Como exemplo pode-se citar: Irving (1985), Kuhlthau (1988), Stripling/Pitts (1988), Big6 (1990), Osla (1999) e Gavilán (2006), entre outros.
Fonte Imagem: http://www.open.ac.uk/library/services/digital-and-information-literacy-for-students
c2017, Valentim
Métodos, Técnicas e Ferramentas
Visa desenvolver a:
Capacidade de reconhecer as necessidades informacionais e formular questões.
Capacidade de identificar, acessar, buscar, pesquisar e localizar informação em qualquer mídia.
Capacidade de organizar, analisar e avaliar informação.
Capacidade de usar eficazmente informação para uma aplicação prática e solução de problemas.
Capacidade de apropriar-se de informação para gerar novo conhecimento, aprender a aprender. Fonte: ALA (1989); Doyle (1992); Lenox e Walker (1993)
Programas de Competência em Informação:
Fonte Imagem: http://career.iresearchnet.com/career-development/knowledge-skills-and-abilities-ksas/
c2017, Valentim
Ferramentas que auxiliam no compartilhamento de conhecimento:
Métodos, Técnicas e Ferramentas
CmapTools (Mapas Conceituais)
http://cmap.ihmc.us/
Treebolic (Redes)
http://treebolic.sourceforge.net/en/home.htm
B-Sapiens (Aprendizagem organizacional)
http://www.bsapiens.com/conteudos.asp?ID=33
Groupware (Trabalho em grupo/coletivo)
http://www.ibm.com/software/lotus/products/notes/
c2017, Valentim
Considerações Finais
As organizações necessitam redimensionar o papel da informação e do conhecimento, ressignificando seu valor para os indivíduos que nela atuam e para a própria organização.
O nível de complexidade requer atenção quanto à precisão, relevância e propósito da informação. Há a necessidade de trabalhar a cultura e o comportamento das pessoas em relação a geração, compartilhamento e apropriação de informação e conhecimento.
O ambiente organizacional necessita de condições que amenizem a complexidade dos processos existentes nesse ambiente, e a informação e o conhecimento quando devidamente compartilhados são elementos que proporcionam a diminuição dessa complexidade ou no mínimo a compreensão dessa complexidade.
c2017, Valentim c2017, Valentim
AMERICAN Library Association. Presidential Committee on Information Literacy: Final Report. Chicago: ALA, 1989. Disponível em: <http://www.ala.org/acrl/publications/whitepapers/presidential>. Acesso em: 12 jan. 2012. BUKOWITZ, W. R.; WILLIAMS, R. L. Manual de gestão do conhecimento: ferramentas e técnicas que criam valor para a empresa. Porto Alegre: Bookman,2002. 399p. CANDIDO, C. A.; VALENTIM, M. L. P.; CONTANI, M. L. Gestão estratégica da informação: semiótica aplicada ao processo de tomada de decisão. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v.6, n.3, jun. 2005. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/jun05/Art_03.htm>. Acesso em: 12 out. 2005. CHOO, C. W. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: SENAC, 2003. 425p. DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. São Paulo: Futura, 1998. 316p. DOYLE, C. Outcome measures for information literacy within the national education goals of 1990: Final Report of the National Forum on Information Literacy. Washington (DC): US Department of Education, 1992. (ERIC Document, ED 351033) ILHARCO, F. Filosofia da informação: uma introdução à informação como fundação da acção, da comunicação e da decisão. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2003. 207p. KROGH, G. V.; ICHIJO, K.; NONAKA, I. Facilitando a criação de conhecimento: reinventando a empresa com o poder da inovação contínua. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 350p.
Bibliografia Consultada
c2017, Valentim c2017, Valentim
LENOX, M. F.; WALKER, M. L. Information literacy in the educational process. The Educational Forum, v.57, n.2, p.312-324, 1993. MORIN, E. O método 3: o conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 1999. 288p. NONAKA, I.; KONNO, N. The concept of “Ba”: building a foundation for knowledge creation. California Management Review, v.40, n.3, p.40-54, Spring, 1998. NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. 358p. SAINSAULIEU, R.; KIRSCHNER, A. M. Sociologia da empresa: organização, poder, cultura e desenvolvimento no Brasil. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. 464p. SCHEIN, E. H. Guia de sobrevivência da cultura corporativa. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001. 191p. VALENTIM, M. L. P. (Org.). Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 282p. VALENTIM, M. L. P. A construção de conhecimento em organizações (1). Londrina: Infohome, 2003. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=75>. VALENTIM, M. L. P. A construção de conhecimento em organizações (2). Londrina: Infohome, 2003. Disponível em: http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=76. VALENTIM, M. L. P. (Org.). Gestão da informação e do conhecimento no âmbito da Ciência da Informação. São Paulo: Polis: Cultura Acadêmica, 2008. 268p. VALENTIM, M. L. P. (Org.). Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2.ed. Marília: FUNDEPE Editora, 2007. 278p.
Bibliografia Consultada
Obrigada ! [email protected]