20
UM DIA COM JARDINS SILVESTRES DESTAQUE FEIRÃO 21 DE JUNHO OS SABORES DA NOSSA TERRA Número 02 Junho de 2014 Trimestral À LUP A CENTRO DE MONITORIZAÇÃO E INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL DE VIANA DO CASTELO + NOTÍCIAS+ EXPOSIÇÕES+ EVENTOS

À LUPA 02 # Junho 2014

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: À LUPA 02 # Junho 2014

UM DIA COM

JARDINS SILVESTRES

DESTAQUE

FEIRÃO 21 DE JUNHO

OS SABORES DA NOSSA TERRA

Número 02 Junho de 2014 Trimestral

À LUP A

C

EN

TR

O D

E M

ON

ITO

RIZ

ÃO

E IN

TE

RP

RE

TA

ÇÃ

O A

MB

IEN

TA

L D

E V

IAN

A D

O C

AS

TE

LO

+ NOTÍCIAS+ EXPOSIÇÕES+ EVENTOS

Page 2: À LUPA 02 # Junho 2014

FICHA TÉCNICA

ANO I | n.º 02

Revista “À Lupa” Direção José Maria Costa Textos/Revisão CMIA Design CMIA Fotografia CMIA

Centro de Monitorização e Interpretação

Ambiental de Viana do Castelo

Rua da Argaçosa

4900-394 Viana do Castelo

Tel: 258 809 362

[email protected]

www.cmia-viana-castelo.pt

Município de Viana do Castelo

Passeio das Mordomas da Romaria

4900-877 Viana do Castelo

Tel: 258 809 300

[email protected]

www.cm-viana-castelo.pt

Índice 04 Destaque

08 Notícias

10 Um dia com…

12 Sabia que … ?

14 Eventos

16 Exposições

18 Em foco

04

10

08

14

18

Page 3: À LUPA 02 # Junho 2014

À Lupa junho 2014 . 3

Nota de Abertura

O Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA)

de Viana do Castelo apresenta a segunda edição da revista “À Lupa!”

num ano em que se comemora o Ano Internacional da Agricultura Fa-

miliar. Ao longo do ano de 2014, as quatro edições serão dedicadas, na

sua essência, a temáticas relacionadas com a agricultura e os produtos

que a natureza nos oferece.

De destaque, os feirões “Sabores na Nossa Terra” que decorrem

no início de cada estação do ano no Mercado Municipal, onde os produ-

tores locais são convidados a apresentar o que de melhor produzem na

nossa terra. Em paralelo, a programação traz sempre outras novidades

a quem visitar o mercado nesse dia— dramatização de peças infantis,

workshops de culinária, entre outras.

Regista-se também nesta edição, o sucesso que a exposição

“Insetos em Ordem” alcançou nos dois meses e meio que esteve em Via-

na do Castelo. Cerca de 4 000 pessoas visitaram o espaço cultural do

Estação viana Shopping para conhecer alguns insetos emblemáticos dos

nossos espaços naturais, muitos deles auxiliares nos processos produtivos

agrícolas tradicionais.

Durante os próximos meses, o CMIA oferece programação di-

versa a públicos heterogéneos. Os temas vão desde o conhecimento pro-

fundo da flora silvestre até temáticas relacionadas com o mar e os ecos-

sistemas costeiros. Em agosto, poderá visitar a equipa do CMIA nas oito

praias galardoadas com a Bandeira Azul da Europa onde estarão a

dinamizar atividades de sensibilização ambiental sobre a biodiversidade

marinha e a proteção dos oceanos.

Aproveite e venha usufruir das valências que este espaço tem

para lhe oferecer!

O Presidente da Câmara

José Maria Costa

Page 4: À LUPA 02 # Junho 2014

EQUIPA MÃOS NA MASSA

COZINHA DIVERTIDA, REFEIÇÕES SAÚDAVEIS

A UNIÃO PERFEITA PARA A EQUIPA DESTES

TRÊS AMIGOS

E a sugestão da Equipa Mãos na Massa é … Púcaras

Ingredientes (4 pessoas) Azeite 6 folhas de massa filo Sementes de sésamo 100gr de bacon/presunto aos cubinhos 2 embalagens de cogumelos Paris frescos 2 dentes de alho picadinhos Pimenta a gosto 200gr queijo mozzarela Ervas aromáticas a gosto

Ligar o forno 180º

Colocar as formas de queques voltadas para baixo no tabuleiro do

forno e pincelá-las com azeite

Pincelar a massa filo com azeite

Dividir as folhas em 8 partes e colocar sobre as tacinhas (4 camadas)

Levar ao forno 5 minutos;

Deixar as formas arrefecer e desenformar

Entretanto saltear na workshop, com um fio de azeite, o alho e o ba-

con e deixar cozinhar durante uns minutos

Acrescentar os cogumelos e temperar com pimenta

Juntar o queijo e as ervas aromáticas

Preencher as púcaras com o recheio e finalizar com sementes de sésa-

mo e coentros.

ESTAQUE D

À Lupa junho 2014 . 4

Uma paixão comum de três amigos, pela vida,

pela culinária e pela partilha.

QUEM SÃO? A Teresa, mãe dos gémeos! Economista habituada

à frieza dos números, decidiu seguir o seu sonho e

investir na sua paixão pela gastronomia saudável.

Criativa e dedicada, é quem se encarrega de tor-

nar as nossas receitas mais simples e os emprata-

mentos mais apetitosos!

A Bárbara, arquiteta, quatro filho! Acostumada a

gerir cenários domésticos complicados e a alimen-

tar um regimento, é uma mãe moderna e despa-

chada! É também a espinha dorsal deste projeto, a

que tem os pés na terra e quem orienta as hostes!

O Mário, bombeiro, agricultor e apaixonado pela

cozinha! Destemido ao ponto de ter participado

num programa de televisão—foi o grande vence-

dor da primeira edição da Chefs’ Academy da

RTP. É o responsável pelos pratos mais elaborados

e pelas receitas sofisticados.

Page 5: À LUPA 02 # Junho 2014

ESTAQUE D

À Lupa junho 2014 . 5

HORTAS NAS ESCOLAS As hortas escolares são um excelente recurso para converter as escolas

em laboratórios vivos. Permite que os alunos realizem várias experi-

ências sobre o seu ambiente natural e o desenvolvimento rural, com-

preender as relações e as dependências que temos com ele, e imple-

mentar atitudes e hábitos de responsabilidade ambiental.

Pela EB 2,3/S de Monte da Ola:

“Era uma vez, uma estufa… abandonada, cheia de ervinhas. Um dia, alunos do 8º ano do Curso Vocacional, decidiram ocupar

algumas horas das suas aulas no projeto “Da terra para a terra”. Limparam, organizaram os espaços e começaram a semen-

teira. Em pouco tempo, a estufa passou a ser um espaço verde, onde aqui e acolá se viam crescer legumes. E, paralelamente,

sentimentos de responsabilidade, de trabalho em grupo e de dedicação, se tornaram constantes. Foram meses de trabalho

contínuo mas valeu a pena. Quando começámos a colher os frutos do nosso trabalho ficámos felizes.

Mas, este projeto não se confina a este ano letivo. Para o ano lá estaremos, para continuar o que começámos!”

Levar as hortas às escolas Foi uma tarefa salutar Porque agora todos podemos Tirar de lá e manjar.

É bom ver crescer as couves Tomates, alface e feijão Melhor ainda será Colher de lá o coração.

A horta de Vila Fria Fica mesmo junto à estrada Todos os que lá passam Ficam de cara pasmada.

A horta de Vila Fria Está toda catita a nascer É ver quem lá passa Como ela está a crescer.

A horta de Vila Fria Está viçosa e verdinha Já tem a couve e a cebolinha Para fazermos a comidinha.

Pela E.B.1 de Vila Fria:

Page 6: À LUPA 02 # Junho 2014

Viana do Castelo celebrou, com uma grande festa, os ali-

mentos frescos do nosso concelho no passado dia 21 de junho -

II Feirão “Sabores da nossa Terra”.

Para além da venda de produtos de diversas freguesias do

concelho, a manhã foi preenchida com diversas atividades

em paralelo, como a Hora do Conto dinamizada pelo serviço

educativo do CMIA— interpretando a história “A Horta do

Senhor Lobo” e a realização de um showcooking pela mão

da Masterchef Lígia Santos, que nos presenteou com inúme-

ras receitas de batidos e gelados que nos irão refrescar ao

longo deste verão .

Nesta edição contamos ainda com a excelente participação

de espaços gourmet desta cidade como o espaço “Fontinha”,

“À Moda Antiga”, entre outros...

ANO INTERNATIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR

21 DE JUNHO— II FEIRÃO

Uma manhã de frescura e novos sabores

ESTAQUE D

À Lupa junho 2014 . 6

III Feirão “Sabores da Nossa Terra” em Outubro

Vamos brindar o outono com muitas surpresas e novidades..!!

Estejam atentos….

Page 7: À LUPA 02 # Junho 2014

“As fruta e os legumes mais frescos de Viana do

Castelo estão no mercado municipal”

ESTAQUE D

À Lupa junho 2014 . 7

As grandes cidades vivem atualmente o dilema da queda do pequeno comércio face ao comércio de

grande escala. Viana do Castelo, não é exceção. Ora bem, nós somos otimistas e acreditamos que o Mer-

cado Municipal tem muito a dizer neste capítulo. Numa lógica de proximidade entre o cidadão e os pro-

dutores regionais, quem procura produtos de qualidade poderá fazê-lo sem recorrer ao mercado inter-

nacional ou às grandes superfícies. Compre as frutas e os legumes mais frescos e de melhor qualidade no

Mercado Municipal!

Maria de Fátima Barros, vende legumes e fru-

ta há 30 anos. É natural de Darque, tem 52 anos

e vive em Viana do Castelo desde os seus 3 anos

de idade. A sua família já vendia frutas e legumes

no antigo mercado. “Tinha um lugar de venda no

mercado que foi passando de geração em gera-

ção. Já era da minha falecida avó, que depois

passou para a minha mãe que depois, por moti-

vos de doença, passou para mim”.

Gosta muito deste trabalho, apesar de se estar a

atravessar um momento muito difícil. Confia nos

produtos que vende, pois conhece bem os produ-

tores (todos eles são da região) e as técnicas de

produção que estes utilizam: “Hoje em dia os con-

sumidores deveriam ter muito cuidado nos pro-

dutos que compram pois cada vez mais se utili-

zam produtos químicos nas terras”.

Susana Maria Calçada Pinto tem 33 anos de idade, é

de Darque. A sua família vende legumes e frutas no mer-

cado municipal já desde o tempo da sua avó. Susana her-

dou o negócio de família há 4 anos. Gosta muito deste tra-

balho e, assim como herdou este negócio, também herdou

os seus clientes de longa data. “Tenho alguns clientes que

já compravam as frutas e legumes à minha avó, depois

passaram a comprar à minha mãe e agora compram-me

a mim!” Os clientes confiam nos nossos produtos pois são,

todos eles, da nossa região.

Para “chamar” mais gente ao mercado seria importante

abrir mais lojas ou serviços uteis aos munícipes como, por

exemplo, mais lojas, uma loja de registos de jogos santa

casa, etc.

Page 8: À LUPA 02 # Junho 2014

CERCA DE 4 000 VISITANTES !

SALDO POSITIVO PARA A EXPOSIÇÃO “INSETOS EM ORDEM”

OTÍCIAS N

À Lupa junho 2014 . 8

Pouco mais de dois meses foi o tempo suficiente para a exposição

“Insetos em Ordem” fosse visitada por cerca de 4 000 pessoas no es-

paço cultural da Estação Viana Shopping em Viana do Castelo. Todos os

visitantes receberam, à entrada da exposição, um inseto conservado em

resina, tendo como objetivo identificar a Ordem do inseto (borboletas,

libélulas, besouros, gafanhotos, etc.) e conhecer as suas características.

Para o conseguir fazer, o visitante utilizava uma chave de identificação

dicotómica, construída no espaço expositivo, através da qual tinha de

fazer escolhas até chegar à identificação final. A versão original dos Inse-

tos em Ordem abriu ao público a 28 de Maio de 2010, no Antigo Pica-

deiro do Colégio dos Nobres do Museu Nacional de História Natural e da

Ciência (MNHNC) em Lisboa, integrada no programa de Comemoração

do Ano Internacional da Biodiversidade do MNHNC e do Centro de Bio-

logia Ambiental da Universidade de Lisboa intitulado Bioeventos 2010.

Testemunho “O projeto é excelente!!! Foi oportuno mediante a conjuntura económica que vivemos, pois mui-tos agregados familiares estão a criar as suas hortas citadinas, caseiras, etc. Embora, também há casos em que já praticam este conceito por estilo de vida, ou seja, produzir para saber o que se come que é o nosso caso. Utilizamos a compostagem há muito tempo, pois é uma forma de não aumentar a nossa pegada no planeta a nível de poluição e, temos um fertilizante grátis para as nossas plantações. A formação é importante e foi muito útil, pois nunca sabemos tudo. Em relação a equipa de acompanhamento é excelente e prestável. Um muito obrigado. Carlos Marques”

COMPOSTAGEM DOMICILIAR UMA NOVA APOSTA ...

Em 2007 os Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo (SMSBVC) em parceria com o

CMIA desenvolvem o projeto “Da terra para a Terra” que se iniciou com uma componente experimental de

compostagem nas escolas e evoluiu para uma vertente pedagógica de promoção de hortas escolares, permitindo

que os alunos acompanhassem o ciclo de vida da matéria orgânica. Em 2014, avançamos para a composta-

gem domiciliar, na qual já foram distribuídos mais de nove dezenas de compostores domésticos. Os cidadãos

que integraram este projeto são acompanhados por técnicos de forma individual e personalizada.

Page 9: À LUPA 02 # Junho 2014

OTÍCIAS N

À Lupa junho 2014 . 9

CMIA NAS PRAIAS BANDEIRA AZUL DA EUROPA

PARTICIPAÇÃO GRATUITA!

VENHA VISITAR-NOS NA...

Page 10: À LUPA 02 # Junho 2014

M DIA COM U

À Lupa junho 2014 . 10

Jardins Silvestres Nesta segunda edição da revista, e no seguimen-

to das comemorações do Ano Internacional da

Agricultura Familiar, o CMIA passou um dia na

empresa Jardins Silvestres de Viana! O Eng.º Luís

Magalhães e João Sobral acompanharam-nos

nesta visita.

A empresa Jardins Silvestres de Viana iniciou a

atividade em 2004 dedicando-se à comercializa-

ção e produção de plantas ornamentais de exteri-

or e à manutenção e construção de jardins. “Em

2007 a empresa sofreu uma reestruturação e a

partir daqui a empresa dedicou-se quase exclusi-

vamente à produção e comercialização de plan-

tas ornamentais de exterior. A estratégia de ne-

gócio assenta na especialização e inovação com o

objetivo principal de obter um produto de quali-

dade, direcionado para o mercado nacional e in-

ternacional. A manutenção e construção de jar-

dins passaram para segundo plano pois é uma

atividade muito competitiva.”

Localizada a norte de Portugal, junto a Viana do

Castelo, na freguesia de Serreleis, com o clima ca-

racterístico da região, é favorável à produção de

plantas de exterior, contando atualmente com

uma área de produção de 4 hectares e 10 funcio-

nários.

“São produzidas cerca de 30 espécies arbustivas diferentes”

Page 11: À LUPA 02 # Junho 2014

M DIA COM U

À Lupa junho 2014 . 11

São produzidas cerca de 30 espécies arbustivas diferentes que perfazem um total anual de aproxima-

damente 100.000 plantas. Neste momento as mais comercializadas são os Ceanothus e as Grevilleas.

As plantas são compradas em estacas enraizadas

em alvéolos são, posteriormente, transplantadas

para vasos de 2,5 litros onde é feita a “engorda”

até ao momento de serem comercializadas. “O

único trabalho mecânico aqui desenvolvido

é a colocação do substrato nos vasos. Tudo o

resto é manual: transplantação das estacas,

arranque de infestantes, podas e aduba-

ções”. Para a rega das plantas é utilizado um sis-

tema de rega gota-a-gota e aspersão. A rega go-

ta-a-gota é mais eficiente e menos dispendiosa

em água. A água utilizada para a rega é proveni-

ente de duas nascentes existentes nos terrenos da

quinta. A água das nascentes assim como as

águas pluviais alimentam um reservatório onde,

posteriormente a água é bombeada para o siste-

ma de rega.

As vendas são feitas através de um técnico co-

mercial, através do envio mensal, por correio

eletrónico, de uma Tabela de Disponibilidades e

ainda através de um Folheto com fotos de todas

as plantas que estão a ser comercializadas. A

grande maioria das plantas são comercializadas

em Portugal (75%) e apenas 25% vão para o

Mercado Externo.

Os resíduos verdes resultantes das atividades de-

senvolvidas são encaminhados para local apro-

priado onde é feita a compostagem. O compos-

to é depois utilizado na produção de algumas

espécies.

“A grande maioria das plantas são co-

mercializadas em Portugal (75%), apenas

25% vão para o Mercado Externo .”

Page 12: À LUPA 02 # Junho 2014

Tarefas na HORTA ... O verão já chegou e temos que cuidar muito bem da nossa horta!

O melão é uma das frutas mais consumidas, assim

como uma das mais saborosas e benéficas para a

saúde? Entre as variadas propriedades do melão

destaca-se o teor calórico e sua riqueza em vitami-

nas A e E. O sabor suculento do melão deve-se ao

facto de este conter 90% de água na sua composi-

ção. Em termos de calorias, representa cerca de 30

calorias por cada 100 gramas consumidos.

Mês Tarefas Dicas

JULHO

Semear: acelgas, agriões, alface de Outono e

Inverno, beldroegas, brócolos tardios, cenoura,

chicória, couve-bruxelas, couve-nabo, couve-

flor-tardia, ervilhas, feijão (de trepar e anão),

nabo, rabanetes, repolho de inverno, salsa.

.Reforce a dose adubo orgânico e regue

bem depois! Tomates, pimentos e berin-

gelas amadurecem forçadamente. Para

que fiquem mais saborosos, aplique adu-

bo orgânico procedente da composta-

gem. Misture o adubo com o solo e de-

pois regue bem.

AGOSTO

Proceda à colheita dos feijões, dos tomates,

courgettes, pepinos, etc. Recolha as batatas

que plantou em Abril. Depois de desenterrar

as batatas, estas devem ser deixadas ao sol

durante algumas horas e depois conservadas

em caixas colocadas num local escuro.

Para favorecer o aumento do volume

dos tubérculos, depois da sua floração,

efetue o corte da zona aérea da planta.

Não regue as batatas. A única água re-

cebida deve ser a da chuva!

ABIA QUE ..? S

À Lupa junho 2014 . 12

O primeiro sinal que indica que um melão está maduro é o seu aroma, quan-

to mais intenso for, melhor. O próximo passo é pressionar o melão em ambas

as extremidades, as quais devem ser um pouco macias, embora não muito.

Finalmente, é recomendável escolher o melão mais pesado. Devemos ter um

cuidado especial com a nossa escolha, pois comer um melão que ainda não

está maduro pode causar indigestão.

Como escolher um MELÃO ?

Page 13: À LUPA 02 # Junho 2014

ABIA QUE ..? S

À Lupa junho 2014 . 13

MERCADO MUNICIPAL MELHOR DO QUE TER PRODUTOS FRESCOS É CONHECER QUEM OS PRODUZ!

Segunda a sexta-feira: das 7h30 às 19h00 | sábado das 7h30 às 13h00

Dias principais: Terça e sexta-feira ( bissemanal)

Avenida Gaspar de Castro / 4900-462 Viana do Castelo

No mercado municipal de Viana do Castelo encontra variedade de

produtos e serviços desde a venda de hortícolas e legumes, carne,

peixe, flores e até mesmo um posto dos SMSBVC. Encontra ainda es-

paços como venda de têxteis, vestuário, sapateiro, cabeleireiro e café.

Page 14: À LUPA 02 # Junho 2014

JULHO

VENTOS E

À Lupa junho 2014 . 14

5 | Compotas e Licores com uma pontinha de Aroma Oficina de Aprendizagem

19 | Introdução ao Mundo da Apicultura Oficina de Aprendizagem

11 | Plantas que curam plantas Conversas Fim de Tarde

5 | Ecotecnologia para a gestão sustentável da água Oficina de Aprendizagem

12 | Bio-Hortas Gourmet Oficina de Aprendizagem

Page 15: À LUPA 02 # Junho 2014

SETEMBRO 5 | Controlo de Pragas e Doenças em Agricultura Biológica Oficina de Aprendizagem

20 | Curso de Criação de Hortas em pequenos espaços– horta de outono/inverno

16 a 22 | Semana Europeia da Mobilidade

VENTOS E

À Lupa junho 2014 . 15

Page 16: À LUPA 02 # Junho 2014

PERMANENTES

“MOINHO DE MARÉ”

Entrada Livre

XPOSIÇÕES E

À Lupa junho 2014 . 16

Azenhas de D. Prior é o nome pelo qual os vianenses conhecem o Moinho de Maré situado no limite da cidade

com a freguesia da Meadela, onde o ribeiro de S. Vicente desagua no rio Lima. A história deste moinho inicia-se

em 1803, quando António Pereira Pinto Araújo, Abade de Lobrigos e Dom Prior da Colegiada de Barcelos - que

veio a dar o nome às azenhas -, solicitou autorização à Câmara para “fazer todo seu” o terreno pantanoso, “por

não ser útil a algum indivíduo” a fim de o drenar e tornar cultivável e assim “assegurar a pública felicidade a to-

dos os viventes desta vila”.

Com o Programa Polis, as Azenhas de D. Prior reto-

mam uma nova fase da sua vida, não com intuitos

saudosistas, mas, muito pelo contrário, integrando o

novo Parque Ecológico urbano com o objetivo de

mostrar aos mais novos como é possível e desejável

o aproveitamento de uma fonte de energia não

poluente, gratuita e inesgotável.

Page 17: À LUPA 02 # Junho 2014

ITINERANTES

XPOSIÇÕES E

À Lupa junho 2014 . 17

Requisição gratuita

Para requisitar as nossas exposições itinerantes preencha o formulário disponí-

vel em www.cmia-viana-castelo.pt > exposições itinerantes. A requisição é gratuita!

Os espaços naturais selecionados para este trabalho foram os seguintes: a veiga da Areosa, dunas e rochedos

litorais, o estuário do Rio Lima e os seus juncais salgados, os caniçais e juncais da veiga de S. Simão, o mosaico

de campos agrícolas e sebes florestais, bem como os bosques de folhosas envolventes às margens do Rio Lima.

Nesta exposição apresentam-se registos

fotográficos realizadas por membros da

Associação Guarda-Rios-do-Lima sobre

algumas das aves mais emblemáticas de

espaços naturais de Viana do Castelo. As

espécies representadas correspondem a

uma seleção em função da sua importân-

cia no espaço a que foram associadas as-

sim como do valor estético da fotografia.

Page 18: À LUPA 02 # Junho 2014

“DE OLHOS BEM ABERTOS!”

M FOCO E

À Lupa junho 2014 . 18

Fotografia de Pedro Gomes

Parablennius gattorugine

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Actinopterygii

Ordem: Perciformes

Família: Blenniidae

Género: Parablennius

Nome comum: Marachomba-babosa

O marachomba-babosa é um dos maiores blénios da

zona intertidal, podendo atingir os 30cm de compri-

mento. Tal como todos os elementos da família dos blé-

nios, estes peixes são relativamente fáceis de ver e iden-

tificar uma vez que possuem um par de tentáculos por

cima dos olhos e apresentam uma longa barbatana

dorsal. Além disso não possuem escamas e a suas bar-

batanas peitorais são grandes e arredondadas que

usam para se deslocar sobre o fundo.

É um peixe bentónico e vive associado aos fundos ro-

chosos, entre os 2 e os 20m de profundidade, em bura-

cos ou fendas nas rochas ou entre as algas, alimentando

-se de pequenos invertebrados associados a estas.

A fêmea põe os ovos em fendas e é o macho que os

protege até á sua eclosão. Como todos os blénios, é um

animal muito territorial, guardando ferozmente os seus

domínios.

Page 19: À LUPA 02 # Junho 2014

M FOCO E

À Lupa junho 2014 . 19

Asterina gibbosa (Pennant, 1777)

Reino: Animalia

Filo: Echinodermata

Classe: Asteroidea

Ordem: Valvatida

Família: Asterinidae

Género: Asterina

Asterina gibbosa tem uma velocidade de apenas 2,5 cm por

minuto sendo das estrelas-do-mar mais lentas da sua classe.

Uma outra curiosidade relacionada com esta espécie prende-se

com o facto de esta espécie ser hermafrodita e, a seguir à fase

juvenil, onde iniciam como machos, vão-se desenvolvendo em

fêmeas à medida que vão crescendo.

Asterina gibbosa é uma pequena estrela-do-mar pertencente à ordem Valvatida, cujo tamanho

pode variar entre os 2 e os 6 cm de diâmetro, caracterizando-se facilmente por possuir 5 braços curtos

e uma base alargada. O seu habitat estende-se desde a superfície até aos 125m de profundidade, onde

é comumente encontrada na zona entre marés, frequentemente em piscinas tidais, tanto em substra-

tos rochosos (onde se agarra às rochas) como em substratos arenosos (enterrando-se frequentemente

na areia). uma velocidade de apenas 2,5 cm por minuto sendo das estrelas-do-mar mais lentas da sua

classe. Uma outra curiosidade relacionada com esta espécie prende-se com o facto de esta espécie ser

hermafrodita e, a seguir à fase juvenil, onde iniciam como machos, vão-se desenvolvendo em fêmeas à

medida que vão crescendo.

Fotografia de Pedro Gomes

“A MARÉ DESCEU, E AGORA..??!”

Page 20: À LUPA 02 # Junho 2014

Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo

Rua da Argaçosa

4900-394 Viana do Castelo

T. 258 809 362

[email protected]

www.cmia-viana-castelo.pt