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Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
A malaacuteria na regiatildeo
extra-amazocircnica
Martha Cecilia Suaacuterez-Mutis Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias
IOC-FIOCRUZ marmutisiocfiocruzbr
Rio de Janeiro Julho 30 de 2015
ldquoEncontro Estadual sobre Vigilacircncia de Doenccedilas de Transmissatildeo
Vetorial e Zoonoses ndash Estado do Rio de Janeiro ndash 2015
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
A malaacuteria eacute uma doenccedila
parasitaacuteria na maioria
dos casos febril e aguda
de elevada prevalecircncia e
morbidade produzida no
homem por cinco
espeacutecies de plasmoacutedios
P falciparum P vivax P
malariae P ovale e P
knowlesi que satildeo
transmitidos de pessoa a
pessoa pela fecircmea de
mosquitos do gecircnero
Anopheles
O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA
O gecircnero Plasmodium inclui mais de
125 espeacutecies de parasitos que infectam
reacutepteis paacutessaros
mamiacuteferos
O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA HUMANA
Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae Plasmodium ovale (Plasmodium knowlesi)
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo do Plasmodium
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo do Plasmodium
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo exo-eritrocitaacuterio
Esporozoiacutetas
Merozoiacutetas
Hipnozoiacutetas
Merozoiacutetas
Merozoiacutetas Hipnozoitas
Merozoiacutetas
55 dias
8-9 dias
15 dias
8-15 dias
18-40 dias
Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Plasmodium malariae
12-20 dias
O ciclo no sangue
ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica
Ciclo eritrociacutetico
P
P falciparum
48 horas
P vivax
48 horas
P malariae
72 horas
Ciclo eritrociacutetico
P
Gametoacutecitos
O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)
Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
A malaacuteria eacute uma doenccedila
parasitaacuteria na maioria
dos casos febril e aguda
de elevada prevalecircncia e
morbidade produzida no
homem por cinco
espeacutecies de plasmoacutedios
P falciparum P vivax P
malariae P ovale e P
knowlesi que satildeo
transmitidos de pessoa a
pessoa pela fecircmea de
mosquitos do gecircnero
Anopheles
O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA
O gecircnero Plasmodium inclui mais de
125 espeacutecies de parasitos que infectam
reacutepteis paacutessaros
mamiacuteferos
O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA HUMANA
Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae Plasmodium ovale (Plasmodium knowlesi)
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo do Plasmodium
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo do Plasmodium
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo exo-eritrocitaacuterio
Esporozoiacutetas
Merozoiacutetas
Hipnozoiacutetas
Merozoiacutetas
Merozoiacutetas Hipnozoitas
Merozoiacutetas
55 dias
8-9 dias
15 dias
8-15 dias
18-40 dias
Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Plasmodium malariae
12-20 dias
O ciclo no sangue
ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica
Ciclo eritrociacutetico
P
P falciparum
48 horas
P vivax
48 horas
P malariae
72 horas
Ciclo eritrociacutetico
P
Gametoacutecitos
O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)
Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA
O gecircnero Plasmodium inclui mais de
125 espeacutecies de parasitos que infectam
reacutepteis paacutessaros
mamiacuteferos
O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA HUMANA
Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae Plasmodium ovale (Plasmodium knowlesi)
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo do Plasmodium
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo do Plasmodium
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo exo-eritrocitaacuterio
Esporozoiacutetas
Merozoiacutetas
Hipnozoiacutetas
Merozoiacutetas
Merozoiacutetas Hipnozoitas
Merozoiacutetas
55 dias
8-9 dias
15 dias
8-15 dias
18-40 dias
Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Plasmodium malariae
12-20 dias
O ciclo no sangue
ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica
Ciclo eritrociacutetico
P
P falciparum
48 horas
P vivax
48 horas
P malariae
72 horas
Ciclo eritrociacutetico
P
Gametoacutecitos
O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)
Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA HUMANA
Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae Plasmodium ovale (Plasmodium knowlesi)
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo do Plasmodium
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo do Plasmodium
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo exo-eritrocitaacuterio
Esporozoiacutetas
Merozoiacutetas
Hipnozoiacutetas
Merozoiacutetas
Merozoiacutetas Hipnozoitas
Merozoiacutetas
55 dias
8-9 dias
15 dias
8-15 dias
18-40 dias
Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Plasmodium malariae
12-20 dias
O ciclo no sangue
ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica
Ciclo eritrociacutetico
P
P falciparum
48 horas
P vivax
48 horas
P malariae
72 horas
Ciclo eritrociacutetico
P
Gametoacutecitos
O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)
Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo do Plasmodium
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo do Plasmodium
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo exo-eritrocitaacuterio
Esporozoiacutetas
Merozoiacutetas
Hipnozoiacutetas
Merozoiacutetas
Merozoiacutetas Hipnozoitas
Merozoiacutetas
55 dias
8-9 dias
15 dias
8-15 dias
18-40 dias
Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Plasmodium malariae
12-20 dias
O ciclo no sangue
ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica
Ciclo eritrociacutetico
P
P falciparum
48 horas
P vivax
48 horas
P malariae
72 horas
Ciclo eritrociacutetico
P
Gametoacutecitos
O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)
Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo do Plasmodium
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo exo-eritrocitaacuterio
Esporozoiacutetas
Merozoiacutetas
Hipnozoiacutetas
Merozoiacutetas
Merozoiacutetas Hipnozoitas
Merozoiacutetas
55 dias
8-9 dias
15 dias
8-15 dias
18-40 dias
Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Plasmodium malariae
12-20 dias
O ciclo no sangue
ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica
Ciclo eritrociacutetico
P
P falciparum
48 horas
P vivax
48 horas
P malariae
72 horas
Ciclo eritrociacutetico
P
Gametoacutecitos
O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)
Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp
O ciclo exo-eritrocitaacuterio
Esporozoiacutetas
Merozoiacutetas
Hipnozoiacutetas
Merozoiacutetas
Merozoiacutetas Hipnozoitas
Merozoiacutetas
55 dias
8-9 dias
15 dias
8-15 dias
18-40 dias
Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Plasmodium malariae
12-20 dias
O ciclo no sangue
ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica
Ciclo eritrociacutetico
P
P falciparum
48 horas
P vivax
48 horas
P malariae
72 horas
Ciclo eritrociacutetico
P
Gametoacutecitos
O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)
Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Merozoiacutetas
Merozoiacutetas Hipnozoitas
Merozoiacutetas
55 dias
8-9 dias
15 dias
8-15 dias
18-40 dias
Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Plasmodium malariae
12-20 dias
O ciclo no sangue
ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica
Ciclo eritrociacutetico
P
P falciparum
48 horas
P vivax
48 horas
P malariae
72 horas
Ciclo eritrociacutetico
P
Gametoacutecitos
O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)
Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
O ciclo no sangue
ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica
Ciclo eritrociacutetico
P
P falciparum
48 horas
P vivax
48 horas
P malariae
72 horas
Ciclo eritrociacutetico
P
Gametoacutecitos
O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)
Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Ciclo eritrociacutetico
P
P falciparum
48 horas
P vivax
48 horas
P malariae
72 horas
Ciclo eritrociacutetico
P
Gametoacutecitos
O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)
Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Ciclo eritrociacutetico
P
Gametoacutecitos
O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)
Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)
Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
O ciclo do Plasmodium
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro
Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013
Fonte OPS 2013
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
BRASIL
Fonte OMS 2011
Sivep malaria Brasil
995 na Amazocircnia Legal
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO
BRASIL
Amazocircnia Legal 995
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO
EXTRA-AMAZOcircNICA
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013
36418
4551
10972
5331
5562
Sudeste
Sul
Total
Nordeste
Centro-Oeste
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009
Malaacuteria extra-amazocircnica
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nuacute
mero
de c
aso
s
Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil
1996-2013
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
bull Malaacuteria extra-amazocircnica
177
330
150
258
177
158
184
154
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Malaacuteria extra-amazocircnica
Casos autoacutectones 1588 casos
Meacutedia anual 198
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Fonte SINANSVSMS-
Malaacuteria extra-amazocircnica
bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones
bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone
bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98
ndash GO 35
ndash MS 31
ndash BA 26
ndash PE 18
ndash RN 9
ndash CE 7
ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1
De Pina-Costa et al 2014
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria importada
ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo
reside
Malaacuteria introduzida
eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a
transmissatildeo foi interrompida
Malaacuteria autoacutectone
eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de
infecccedilatildeo
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria induzida
estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas
transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas com plasmoacutedios
Recaiacuteda
corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P
ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da
parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea
endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares
hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no Estado de
Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Amazocircnia
Vale do rio Satildeo Francisco
Baixada Fluminense 1918
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator
Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
CASOS DE MALAacuteRIA NO
RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415
F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4
Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342
F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17
V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2
FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4
P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5
Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7
Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796
Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones
do Estado do Rio de Janeiro
resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total
P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3
P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38
P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2
Total 4 7 2 9 8 8 5 43
MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo
Andreacute Reis
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro
Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Fonte Miguel 2011
Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de
Janeiro
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro
2002-2010 Municiacutepio de residecircncia
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total
P vivax
P falciparum
P malariae
Mista (Pv+Pf)
Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0
Rio de Janeiro 7 3 3 0 1
Nova Friburgo 6 6 0 0 0
Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0
Paraty 3 2 0 1 0
Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0
Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0
Macaeacute 1 1 0 0 0
Mageacute 1 1 0 0 0
Petropoacutelis 1 1 0 0 0
Rio das Flores 1 1 0 0 0
Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0
Total 35 26 4 4 1
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie
parasitaacuteria
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro
janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo
Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do
Rio de Janeiro
633 367
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
P falciparum P vivax P malariae Total
Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor
Idade
lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558
gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Gecircnero
Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794
Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Localidade
Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008
Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17
Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00
Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63
Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56
Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer
Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005
Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28
Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -
Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31
Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28
Malaacuteria preacutevia
Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -
Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28
PCR
Estudo seccional
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Resultados soroloacutegicos
Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19
N N
Reativos 11 35 24 77
Natildeo reativos 297 949 284 910
Inconclusivos 5 16 4 13
Total 313 100 312 100
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor
Idade
lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029
gt=15 anos 232 15 65 5 22
Total 308 24 78 11 100
Sexo
Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945
Feminino 179 14 78 6 34
Total 308 24 78 110 72
Ingresso agrave floresta
Sim 67 10 149 00137 3 45 0709
Natildeo 241 14 58 8 33
Total 308 24 78 11 36
Localidade de residecircncia
Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008
Barrera 49 1 20 0 00
Garrafatildeo 53 2 38 0 00
Caneca Fina 37 6 162 3 81
Orindi 101 6 59 4 40
Paraiso 53 7 132 4 75
308 24 78 11 36
Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo
Sim 26 1 38 0706 1 38 1
Natildeo 282 23 82 10 35
Total 308 24 78 11 36
Malaacuteria pregressa
Sim 4 0 00 1 0 00 1
Natildeo 304 24 79 11 36
Total 308 24 78 11 36
Resultados soroloacutegicos
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Paraiso Caneca Fina
Barreira
Garrafatildeo
Monte Oliveti Orindi
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Cachoeira de Macacu
Itaboraiacute
Mageacute
Bahia da Guanabara
Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas
de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos
Aacuterea A malaacuteria-bromelia
Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis
Aacuterea C malaacuteria devida ao
An aquasalis
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do
Rio de Janeiro de 2006 a 2013
Anielle de Pina Costa 2014
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Surto em 2015
Miguel Pereira
Nova Friburgo
Petroacutepolis
Teresoacutepolis
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Baixa incidecircncia
Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica
Baixa parasitemia
Malaacuteria terccedilatilde
Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades
Frequentemente por P vivax
Raramente antecedentes pregressos da doenccedila
Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo
amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria extra-amazocircnica 05
Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89
Total de casos do paiacutes 005
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) aquasalis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Vetores no estado do Rio de Janeiro
A (Nys) albitarsis
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Potencias Criadouros Anopheles albitarsis
Andreacute Reis
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Vetores no estado do Rio de Janeiro
An (Ker) cruzii
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
Total Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20
Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23
Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13
Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03
Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20
Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63
Total 7 31 2 4 44 24 18
159 705 45 91 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Localidades
An
albitarsis
sl
An
evansae
An
intermedius
An
triannulatus
sl
An
argyritasis Total
Horas
captura
Espeacutecimes
capturados
Hora
Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204
Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17
Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00
Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00
Total 492 99 2 27 1 621 45 138
792 159 03 43 02 100
Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na
localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ
Andreacute Reis
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Localidades An
albitarsis
An
aquasalis
An
evansae
An
strodei
An
triannulatus
Anopheles
sp
Formas
Imaturas
Formas
Adultas
Total
Condomiacutenio
Resort Porto
Belo
05 --- --- --- --- 01 05 01 06
Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07
Fazenda Ingaiba
(Sitio Ninho do
Anu)
--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02
Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01
Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Ilha de Itacuruccedila
(Praia da
Gamboa)
--- 01 02 --- --- --- 02 01 03
Itacurubitiba
(Conceiccedilatildeo de
Jacareiacute)
--- 01 --- --- --- --- --- 01 01
Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Serra do Piloto
(Estacircncia Casa
Grande Senzala)
04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10
Serra do Piloto
(Sitio Beija Flor ndash
Acesso Muriqui)
04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05
Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35
Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no
municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro
Roberto dos Santos
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar
origem do caso
Autoacutectone
Importado
Introduzido
Induzido
Recaiacuteda
Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a
receptividade da aacuterea
Haacute presenccedila de An darlingi
Haacute presenccedila de outros vetores competentes
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica
Malaacuteria autoacutectone 005
Casos ou surtos nos vales
das regiotildees montanhosas
Casos ou surtos em aacutereas
anteriormente malariacutegenas
receptivas
Em aacutereas baixas e plateau
geralmente introduzida
O Plasmoacutedio com
ldquocomportamentordquo
tradicional
Causada pelo Subgecircnero
Nysorhynchus
Transmissatildeo para com
accedilotildees de bloqueio
Geralmente autoacutectones
O Plasmoacutedio similar ao
P vivax P malariae
Baixa parasitemia
Baixa virulecircncia
Baixa transmissatildeo
Transmissatildeo resiste agraves
accedilotildees de bloqueio
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Malaacuteria bromeacutelia
A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute
assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia
com matas ricas neste tipo de vegetal
Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos
mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da
doenccedila
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Malaacuteria bromeacutelia
No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica
nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era
de 4000 casos100000 habitantes
Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das
cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina
ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao
complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-
se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco
de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea
que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo
norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica
Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo
(Rachou amp Ferreira 1966)
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Outras explicaccedilotildees
Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas
Malaacuteria simiana
P brasilianum
P simium
Alouatta guariba
448 amostras de sangue de macacos
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
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anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
113
68
0
P brasilianumP malariae
P simiumP vivax
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
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bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
De Pina-Costa et al 2014
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
bull gt Percentual de casos importados
bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida
bull Malaacuteria residual
bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes
epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo
bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos
anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios
bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica
Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde
existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria
determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo
ao Plasmodium spp
a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas
endecircmicas
contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica
ocupaccedilotildees de risco
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
Malaacuteria
Regiatildeo Amazocircnica
vs
Regiatildeo Extra-amazocircnica
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr
A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi
interrompida restando alguns casos esporaacutedicos
como nas aacutereas extra-amazocircnicas
A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser
mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria
Para isto a OMS considera que existem vaacuterios
fatores que satildeo importantes na vigilacircncia
epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual
MALAacuteRIA RESIDUAL
OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr