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CENTRO DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA A OCUPAÇÃO PRÉ-ROMANA DA FOZ DO ESTUÁRIO DO TEJO Elisa de Sousa ESTUDOS & MEMÓRIAS 7 A OCUPAÇÃO PRÉ-ROMANA DA FOZ DO ESTUÁRIO DO TEJO Elisa de Sousa 7 Na última década do século 20, as escavações arqueológicas urbanas em Lisboa multiplicaram-se e novos dados foram-se somando aos existentes. Infelizmente, muitos permanecem inéditos, como são, entre outros, os casos da Casa dos Bicos, da Rua das Pedras Negras e da Praça Nova do Castelo de São Jorge, incluindo estes últimos importantes restos arquitectónicos. Neste grupo de intervenções por publicar, incluía-se, até agora, o da Rua dos Correeiros, onde os espólios estavam também claramente associados a um conjunto urbanístico de dimensão considerável, onde se destacavam estruturas habitacionais divididas em várias células, para além de equipamentos de tipo “industrial”. Trata-se, de facto, do mais amplo espaço sidérico até agora escavado na cidade de Lisboa. Graças à Fundação Millennium bcp, pôde ser escavado em extensão e, posteriormente, alvo de restauro, conservação e musealização, incorporando fracção importante do Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros (NARC). (...) A Elisa de Sousa mostrou, uma vez mais, a excelente investigadora que é, e a sua invulgar capacidade de trabalho. Foi, portanto, para mim um privilégio ter podido acompanhar o trabalho académico que está na origem deste livro, como tive o prazer de contar com a sua colaboração em muitos projectos em que nos últimos 20 anos tenho estado envolvida. Ana Margarida Arruda CENTRO DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA (UNIARQ) Grupo de trabalho sobre interacções dinâmicas durante a Idade do Ferro e o período romano do Centro e Sul de Portugal

A OCUPAÇÃO PRÉ-ROMANA DA FOZ DO ESTUÁRIO DO TEJO

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Page 1: A OCUPAÇÃO PRÉ-ROMANA DA FOZ DO ESTUÁRIO DO TEJO

CENTRO DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

A OCUPAÇÃO PRÉ-ROMANADA FOZ DO ESTUÁRIO DO TEJO

Elisa de Sousa

ESTUDOS &MEMÓRIAS 7

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Elisa de Sousa

7Na última década do século 20, as escavações arqueológicas urbanas em Lisboa multiplicaram-se e novos dados foram-se somando aos existentes. Infelizmente, muitos permanecem inéditos, como são, entre outros, os casos da Casa dos Bicos, da Rua das Pedras Negras e da Praça Nova do Castelo de São Jorge, incluindo estes últimos importantes restos arquitectónicos.

Neste grupo de intervenções por publicar, incluía-se, até agora, o da Rua dos Correeiros, onde os espólios estavam também claramente associados a um conjunto urbanístico de dimensão considerável, onde se destacavam estruturas habitacionais divididas em várias células, para além de equipamentos de tipo “industrial”. Trata-se, de facto, do mais amplo espaço sidérico até agora escavado na cidade de Lisboa. Graças à Fundação Millennium bcp, pôde ser escavado em extensão e, posteriormente, alvo de restauro, conservação e musealização, incorporando fracção importante do Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros (NARC).

(...) A Elisa de Sousa mostrou, uma vez mais, a excelente investigadora que é, e a sua invulgar capacidade de trabalho. Foi, portanto, para mim um privilégio ter podido acompanhar o trabalho académico que está na origem deste livro, como tive o prazer de contar com a sua colaboração em muitos projectos em que nos últimos 20 anos tenho estado envolvida.

Ana Margarida Arruda

CENTRO DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA (UNIARQ)

Grupo de trabalho sobre interacções dinâmicas durante a Idadedo Ferro e o período romano do Centro e Sul de Portugal

Page 2: A OCUPAÇÃO PRÉ-ROMANA DA FOZ DO ESTUÁRIO DO TEJO

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Tábua

Prefácio ......................................................................................................................................... 11

Agradecimentos ........................................................................................................................... 15

1. Introdução ................................................................................................................................. 17

2. O espaço e o território .............................................................................................................. 23

3. A Idade do Ferro no estuário do Tejo: o estado da arte .......................................................... 29

3.1. A foz do estuário do Tejo ....................................................................................................... 32

3.1.1. Área urbana de Lisboa ......................................................................................................... 323.1.2. Concelho de Oeiras .............................................................................................................. 393.1.3. Concelho da Amadora ......................................................................................................... 413.1.4. Concelho de Sintra .............................................................................................................. 423.1.5. Concelho de Cascais ............................................................................................................ 433.1.6. Concelho de Almada ........................................................................................................... 45

3.2. O curso médio do estuário do Tejo ....................................................................................... 51

3.3. O fundo do estuário do Tejo .................................................................................................. 54

4. A Idade do Ferro na foz do estuário do Tejo: sítios e materiais .............................................. 59

4.1. Lisboa - Rua dos Correeiros ................................................................................................... 62

4.1.1. Enquadramento geográfico ................................................................................................ 624.1.2. Síntese das intervenções arqueológicas ............................................................................ 634.1.3. Estratigrafia sidérica ............................................................................................................ 644.1.4. Leitura e interpretação estratigráfica ................................................................................ 804.1.5. Arquitectura e urbanismo ................................................................................................... 844.1.6. O conjunto artefactual ........................................................................................................ 874.1.6.1. Questões metodológicas .................................................................................................. 884.1.6.2. As ânforas ......................................................................................................................... 904.1.6.3. A cerâmica grega .............................................................................................................. 1094.1.6.4. A cerâmica de engobe vermelho ..................................................................................... 1144.1.6.5. A cerâmica cinzenta ......................................................................................................... 1304.1.6.6. A cerâmica comum .......................................................................................................... 1444.1.6.7. A cerâmica manual ........................................................................................................... 1844.1.6.8. Outros artefactos cerâmicos ........................................................................................... 1864.1.6.9. Metais ............................................................................................................................... 1884.1.6.10. A estratigrafia e os materiais arqueológicos ................................................................. 1894.1.7. A ocupação sidérica da Rua dos Correeiros ........................................................................ 213

Page 3: A OCUPAÇÃO PRÉ-ROMANA DA FOZ DO ESTUÁRIO DO TEJO

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4.2. Concelho da Amadora ........................................................................................................... 215

4.2.1. Moinho da Atalaia Oeste ..................................................................................................... 2174.2.1.1. Enquadramento geográfico .............................................................................................. 2174.2.1.2. Síntese das intervenções arqueológicas .......................................................................... 2174.2.1.3. Estratigrafia ...................................................................................................................... 2184.2.1.4. Arquitectura e urbanismo ................................................................................................ 2204.2.1.5. O conjunto artefactual ..................................................................................................... 2224.2.1.5.1. Questões metodológicas ............................................................................................... 2224.2.1.5.2. As ânforas ...................................................................................................................... 2234.2.1.5.3. A cerâmica cinzenta ....................................................................................................... 2254.2.1.5.4. A cerâmica comum ........................................................................................................ 2284.2.1.5.5. Outros artefactos cerâmicos ......................................................................................... 2344.2.1.5.6. Metais ............................................................................................................................ 2344.2.1.5.7. Artefactos de pasta vítrea ............................................................................................. 2354.2.1.6. Discussão .......................................................................................................................... 2354.2.2. Baútas .................................................................................................................................. 2384.2.2.1. Enquadramento geográfico ............................................................................................. 2384.2.2.2. Sínteses das intervenções arqueológicas ....................................................................... 2394.2.2.3. Estratigrafia ...................................................................................................................... 2414.2.2.4. Arquitectura e urbanismo ................................................................................................ 2424.2.2.5. O conjunto artefactual ..................................................................................................... 2434.2.2.5.1. Questões metodológicas ............................................................................................... 2434.2.2.5.2. As ânforas ...................................................................................................................... 2444.2.2.5.3. A cerâmica de engobe vermelho .................................................................................. 2464.2.2.5.4. A cerâmica cinzenta ...................................................................................................... 2474.2.2.5.5. A cerâmica comum ........................................................................................................ 2494.2.2.5.6. Outros artefactos cerâmicos ........................................................................................ 2524.2.2.5.7. Metais ............................................................................................................................ 2524.2.2.6. Discussão .......................................................................................................................... 2554.2.3. Outros sítios ........................................................................................................................ 255

4.3. Concelho de Sintra ................................................................................................................. 260

4.3.1. Santa Eufémia ...................................................................................................................... 2624.3.1.1. Enquadramento geográfico ............................................................................................. 2624.3.1.2. Síntese das intervenções arqueológicas ......................................................................... 2624.3.1.3. Estratigrafia ...................................................................................................................... 2624.3.1.4. Arquitectura e urbanismo ................................................................................................ 2634.3.1.5. O conjunto artefactual ..................................................................................................... 2634.3.1.5.1. Questões metodológicas ............................................................................................... 2644.3.1.5.2. As ânforas ...................................................................................................................... 2644.3.1.5.3. A cerâmica de engobe vermelho .................................................................................. 2664.3.1.5.4. A cerâmica cinzenta ...................................................................................................... 2664.3.1.5.5. A cerâmica comum ........................................................................................................ 2684.3.1.5.6. Outros artefactos cerâmicos ........................................................................................ 2714.3.1.5.7. Artefactos de pasta vítrea ............................................................................................. 2714.3.1.6. Discussão .......................................................................................................................... 2734.3.2. Outros sítios ........................................................................................................................ 273

5. Leitura integrada dos dados ..................................................................................................... 277

Page 4: A OCUPAÇÃO PRÉ-ROMANA DA FOZ DO ESTUÁRIO DO TEJO

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6. O estuário do Tejo durante a segunda metade do 1º milénio a.C. ........................................... 303

7. Bibliografia ................................................................................................................................ 311

Estampas ....................................................................................................................................... 325

Base de dados: catálogo das formas ilustradas . ......................................................................... 403