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A Realidade da Mediação A Realidade da Mediação de Seguros em Portugalde Seguros em Portugal
6.º Congresso Nacional dos Corretores e Agentes de
SegurosEstoril, 27.10.2006
Eduardo Farinha [email protected]
2
SumárioSumário
• Caracterização global– Caracterização dos mediadores
– Canais de distribuição
• Análise geográfica
• Exames dos candidatos a mediador
• Análise por categoria de mediador– Angariadores
– Agentes
– Corretores
• Principais conclusões
3
Caracterização globalCaracterização global
• Número de mediadores
9.196
128
978
7
23.786
5.585
8.947
137
1.060
7
22.619
6.044
8.653
140
1.115
6
21.742
6.260
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000
Angariadores
Corretores
Agentes colectivos
Agentes singularesestrangeiros
Agentes singulares nãoexclusivos
Agentes singulares exclusivos
Número
2003 2004 2005
4
Caracterização globalCaracterização global
• Categoria predominante continua a ser a do agente de seguros– 28.002 agentes pessoas singulares nacionais
– 2.209 agentes pessoas colectivas
• Predominância do sexo masculino– 73,6% dos agentes pessoas singulares e 72,5% dos angariadores
• por amostragem
• Redução continuada do número global de mediadores– de 41.962 em para 37.916 em 1998-05
• redução de mais de 4 mil mediadores em 7 anos
– mais evidente nos agentes singulares não exclusivos e nos angariadores
– aumento no número de agentes pessoas colectivas (6,8% em 2004-05), de agentes singulares exclusivos e de corretores
5
Caracterização globalCaracterização global
• Relacionamento com as empresas de seguros/corretores
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10.000
15.000
20.000
25.000
< 2 2 a 5 6 a 10 11 a 20 > 20
Número de empresas de seguros / corretores
Nú
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1998 2002
2004 2005
6
Caracterização globalCaracterização global
• Moda: entre 2 e 5 empresas de seguros/corretores– mais de metade dos mediadores (50,8%)
• mas em redução: em 1998 representavam 57,2%
• Pouco frequente: mais de 10 empresas de seguros/corretores– 5,8% dos mediadores
• mas em crescimento: 2,2% desde 1998
• Exclusividade– apenas 25,7% dos mediadores se relacionam com uma única empresa
de seguros/corretor• proporção estável
7
Caracterização globalCaracterização global
• Estrutura etária
0
200
400
600
800
1.000
1.200
18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 72 74 76 78
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Idade
Nú
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8
Caracterização globalCaracterização global
• Escalões etários dos 28 aos 65 anos– concentram 77,2% dos agentes pessoas singulares
• 80 anos ou mais– registados mais de 1.100 mediadores em actividade
– corresponde à realidade?
• Idade média– 50,8 anos
• 49,1 anos em 1997
• rejuvenescimento de 6,3 anos entre 1997 e 2005
• Pessoal ao serviço da actividade seguradora– 44,1 anos em 31.03.2005
9
Caracterização globalCaracterização global
• Comissões anuais
0%
5%
10%
15%
20%
25%
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9,9
Comissões (mil euros)
Pro
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s
1996 2000 2005
10
Caracterização globalCaracterização global
• Comissionamento médio
4%
5%
6%
7%
8%
9%
10%
Acid. Trabalho Doença Automóvel Incêndio e OD RC Geral
2003 2004 2005
0,0%
0,4%
0,8%
1,2%
1,6%
2,0%
Oper. Capitalização Seguros Não Ligados Seguros Ligados
2003 2004 2005
Não Vida Vida
11
Caracterização globalCaracterização global
• Comissões anuais inferiores a 1.000 euros– 48,3% dos mediadores, face a 48,6% em 1996
• Comissão média nos Ramos Não Vida– mais elevada
• Acidentes de Trabalho (9,5%), Incêndio e Outros Danos (8,7%), RC Geral (7,8%) e Automóvel (7,4%)
– mais baixa• Doença (4,8%)
• Comissão média no Ramo Vida– mais alta nos seguros Não Ligados (1,3%) do que nos Ligados (0,7%)
– consideravelmente mais baixa nas Operações de Capitalização (0,03%)
12
Canais de distribuiçãoCanais de distribuição
• Ramo Vida
13
Canais de distribuiçãoCanais de distribuição
• Ramo Vida (PT)– canais novos: 88,3% da produção (5,8% face a 2004)
– rede bancária representa 85% da produção• importância crescente dos produtos financeiros: 90,9% neste segmento
• peso mais elevado nos seguros de grupo do que nos individuais
– mediadores: 8,2% (-4,6% relativamente a 2004)• maior importância nos seguros tradicionais de vida-risco: 35,6%
• Ramo Vida (UE)– Portugal apresenta a maior preponderância dos canais novos no ramo
Vida, em geral, e da rede bancária, em particular• seguem-se Bélgica, Espanha, Itália e França
– no Reino Unido, Polónia e Eslováquia os canais tradicionais continuam a dominar, mesmo neste segmento
• mas por motivos diferentes
14
Canais de distribuiçãoCanais de distribuição
• Ramos Não Vida
0%
25%
50%
75%
100%
Bé
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a
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Empregados de E.S. Agentes Corretores Bancos, CTT Outros
15
Canais de distribuiçãoCanais de distribuição
• Ramos Não Vida (PT)– canais tradicionais representam 88,6% (0,9% face a 2004)
• mediadores são responsáveis por 77,4% da produção
– o canal bancário tem alguma relevância nos Multi-riscos, principalmente nos contratos associados a empréstimos
• 20,4% (-1% face a 2004)
– canal telefónico continua a crescer, mas lentamente• seguro automóvel, 2,4% da produção (0,2%)
• Ramos Não Vida (UE)– a “mancha” mostra a predominância dos canais tradicionais
• só na Bélgica os canais tradicionais têm um peso inferior a 4/5
• casos mais extremos na Eslovénia, Itália e Eslováquia
16
Canais de distribuiçãoCanais de distribuição
• A evolução da bancassurance não prejudica os objectivos que os canais tradicionais têm redefinido na adaptação a uma nova realidade– os mediadores continuam a complementar a oferta da banca
– a mais valia técnica nos negócios Não Vida (e produtos de vida-risco) não encontra paralelo na actividade bancária, mais vocacionada para produtos de forte componente financeira
• Filosofia distinta no acompanhamento do cliente, mais evidente na área Não Vida– a banca procura soluções (homebanking ou alargamento das
operações em ATM) que não requerem a presença do cliente na agência
– na actividade seguradora existe um maior acompanhamento pessoal e assistência pós-venda ao contrato
– uma gestão eficaz de sinistros exige conhecimentos que, normalmente, não fazem parte das competências core de um trabalhador bancário
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Análise geográficaAnálise geográfica
• Mediadores por distrito/RA
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18
Análise geográficaAnálise geográfica
• Predominância do litoral– Lisboa, Porto, Setúbal, Aveiro e Braga: 63,7% dos mediadores em 2005
vs 60,4% da população residente (fonte: Censos 2001)
• Habitantes por mediador– média nacional: 275,5 em 2005 (8,5 face a 2004)
– indicador mais baixo• Évora (208,5), Lisboa (219) e Portalegre (252,5)
– mais elevado• RA Açores (616,7), RA Madeira (548,1) e Braga (355,6)
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Análise geográficaAnálise geográfica
• Categorias de mediadores (sem corretores) por distrito/RA
0
2.200
4.400
6.600
8.800
11.000
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Angariadores Ag. Pessoas ColectivasAg. Pessoas Singulares
20
Análise geográficaAnálise geográfica
• Angariadores– cerca de 20% do número total de mediadores
– peso mais significativo na RA Açores (34,2%) e Lisboa (34%), menos na Guarda (7,4%)
• Agentes pessoas singulares– 76,9% dos mediadores a nível nacional
– o seu peso oscila entre 62,3% em Lisboa e 90,1% em Beja
• Agentes pessoas colectivas– 3% do total, em número
– a proporção no total varia entre 4,4% (Leiria) e 1,2% (Évora)
21
Análise geográficaAnálise geográfica
• Número de corretores por distrito/RA
0
10
20
30
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50
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22
Análise geográficaAnálise geográfica
• Corretores– representam 0,3% do número de mediadores
– dos corretores nacionais, apenas 1 não constitui uma empresa
– Lisboa, Porto e Aveiro abrangem a sede de 86% dos corretores nacionais
• 8 distritos/RA não possuem qualquer corretor
– LPS• 15 corretores
23
Análise geográficaAnálise geográfica
• Comissões por categoria e por distrito/RA
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20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
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Corretores AngariadoresAg. Pessoas Colectivas Ag. Pessoas Singulares
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Análise geográficaAnálise geográfica
• Total de comissões– Lisboa e Porto representam 54,1% do total nacional para todos os
mediadores• 86% nas comissões relativas a corretores
– comissões de agentes pessoas singulares são preponderantes• 43,4% do total de comissões vs 76,9% do número de mediadores
• peso entre 23,9% em Lisboa e 86,2% em Beja
– agentes pessoas colectivas• 30,3% das comissões vs 3% dos mediadores
• proporção varia entre 10,7% em Beja e 41,8% em Leiria
– corretores• 23,4% das comissões vs 0,3% dos mediadores
– angariadores• 3% das comissões vs 19,8% dos mediadores
• peso entre 1,5% em Santarém e 6,9% na RA Madeira
25
Análise geográficaAnálise geográfica
• Comissões média por categoria e por distrito/RAMilhares de euros
CorretoresAg. Pessoas Colectivas
Ag. Pessoas Singulares
Angariadores Total
Lisboa 1.177,3 171,5 6,29 1,47 16,4
Aveiro 799,0 99,6 7,34 2,80 13,2
Porto 1.291,6 107,5 6,91 1,84 13,2
Madeira 405,2 157,4 6,43 3,25 12,5
Leiria 347,6 115,5 7,30 2,29 12,1
Braga 314,7 101,9 7,96 3,54 10,9
Viseu 667,9 96,6 8,10 3,44 10,6
Santarém - 91,8 7,75 1,96 10,5
Faro 375,9 124,3 7,19 2,68 10,4
Açores - 192,9 9,88 2,02 10,0
Portalegre 1.791,6 86,7 5,10 4,07 9,8
Viana do Castelo - 108,8 6,44 2,46 8,9
Guarda - 70,6 6,66 2,79 8,7
Coimbra 142,4 93,4 6,32 1,94 8,6
Bragança - 110,1 6,91 2,77 8,4
Vila Real - 138,1 6,52 3,06 8,1
Castelo Branco - 73,2 5,93 3,38 7,2
Setúbal 258,6 88,8 6,12 1,46 7,1
Beja - 48,1 5,55 2,13 5,8
Évora 296,7 55,4 5,31 1,54 5,6
LPS 50,3 36,8 - - 48,0
Total 926,2 121,4 6,80 1,86 12,1
26
Análise geográficaAnálise geográfica
• Comissões médias– valor global para o conjunto dos mediadores: entre 16,4 (Lisboa) e 5,6
m€/ano (Évora)
– corretores: 926,2 m€/ano (-5,2% face a 2004)• entre 1.791,6 (Portalegre) e 142,4 m€/ano (Coimbra)
• 50,3 m€/ano nos corretores em LPS
– agentes pessoas colectivas: 121,4 m€/ano (+4,7%)• entre 192,9 (RA Açores) e 48,1 m€/ano (Beja)
• 36,8 m€/ano nos agentes colectivos em LPS
– agentes pessoas singulares: 6,8 m€/ano (+7,5%)• entre 9,9 (RA Açores) e 5,1 m€/ano (Portalegre)
– angariadores: 1,9 m€/ano (-5,6%)• entre 4,1 (Portalegre) e 1,5 m€/ano (Évora, Lisboa e Setúbal)
27
Exames dos candidatosExames dos candidatos
• Matérias previamente definidas
• Regras aplicáveis – Circular n.º 43/95, de 20 de Julho, do ISP– provas com duração de 75 minutos
– 50 questões de resposta fechada
– 4 hipóteses por questão• apenas uma resposta correcta: +2 ptos.
• resposta incorrecta: - 1 pto.
• ausência de resposta: 0 ptos.
– pontuação mínima para aprovação: 60 ptos.• pontuação esperada em caso de resposta aleatória a todas as questões: -
12,5 ptos.
28
Exames dos candidatosExames dos candidatos
• Número de exames
Escolaridade Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Ensino Básico 223 104 327 231 97 328 241 133 374
Ensino Secundário 349 222 571 380 231 611 332 238 570
Curso Médio 43 48 91 43 32 75 56 53 109
Curso Superior 111 99 210 165 163 328 152 143 295
Subtotal 726 473 1.199 819 523 1.342 781 567 1.348
Ensino Básico 275 147 422 319 147 466 305 173 478
Ensino Secundário 417 281 698 451 294 745 412 290 702
Curso Médio 84 65 149 59 44 103 53 69 122
Curso Superior 160 165 325 178 203 381 181 191 372
Subtotal 936 658 1.594 1.007 688 1.695 951 723 1.674
Total 1.662 1.131 2.793 1.826 1.211 3.037 1.732 1.290 3.022
20052004
Não
Vid
aV
ida
2002
29
Exames dos candidatosExames dos candidatos
• Número de candidatos manteve-se estável 3.000 por ano 2.000 em 1993
– empresas de seguros responsáveis por 99,3% do total
– crescimento de 6,5% nos candidatos femininos face a -1,5% nos candidatos masculinos em 2004-05
– predominância do sexo masculino: 57,3% (-2,8% face a 2004)• consideravelmente inferior à verificada nos mediadores já no mercado
• Por áreas– candidatos ao ramo Vida 0,4% em 2004-05 vs -1,2% nos candidatos
aos ramos Não Vida
• Por níveis de escolaridade– candidatos com curso médio com tendência de crescimento: 29,8%
– curso superior e ensino secundário: -6%
– ensino básico e secundário representam mais de 70% do total de candidatos
30
Exames dos candidatosExames dos candidatos
• Aprovações
Escolaridade Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Ensino Básico 66,8% 50,0% 61,5% 54,1% 44,3% 51,2% 49,8% 43,6% 47,6%
Ensino Secundário 72,8% 73,0% 72,9% 61,3% 53,2% 58,3% 62,7% 58,8% 61,1%
Curso Médio 86,0% 77,1% 81,3% 74,4% 71,9% 73,3% 67,9% 71,7% 69,7%
Curso Superior 82,9% 83,8% 83,3% 70,3% 65,6% 68,0% 67,1% 71,3% 69,2%
Subtotal 73,3% 70,6% 72,2% 61,8% 56,6% 59,8% 59,9% 59,6% 59,8%
Ensino Básico 68,7% 55,8% 64,2% 62,4% 58,5% 61,2% 57,0% 46,8% 53,3%
Ensino Secundário 73,4% 66,2% 70,5% 70,5% 60,9% 66,7% 69,4% 63,1% 66,8%
Curso Médio 72,6% 66,2% 69,8% 81,4% 77,3% 79,6% 67,9% 71,0% 69,7%
Curso Superior 84,4% 74,5% 79,4% 83,7% 77,3% 80,3% 82,3% 79,1% 80,6%
Subtotal 73,8% 66,0% 70,6% 70,9% 66,3% 69,0% 67,8% 64,2% 66,2%
Total 73,6% 67,9% 71,3% 66,8% 62,1% 64,9% 64,3% 62,2% 63,4%
20052004
Não
Vid
aV
ida
2002
31
Exames dos candidatosExames dos candidatos
• Redução continuada na percentagem de aprovações– 63,4% (64,3% em 2004 e 71,3% em 2002)
• 54,4% em 1993
– desde 2004 que a proporção de aprovações nos candidatos dos ramos Não Vida é superior à do ramo Vida (66,2% vs 59,8%)
• A percentagem de aprovações cresce com a escolaridade do candidato– candidatos com ensino básico: 50,8% vs ensino secundário: 64,2%
– curso médio: 69,7% vs curso superior: 75,6%
• Por sexo do candidato– maior número relativo de aprovações nos candidatos do sexo
masculino• 64,3% vs 62,2% no sexo feminino (66,8% vs 62,1% em 2004)
32
Exames dos candidatosExames dos candidatos
• Pontuação média
Escolaridade Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Ensino Básico 64,1 55,8 61,5 58,1 53,5 56,7 55,6 53,0 54,7
Ensino Secundário 65,2 64,0 64,7 61,1 56,3 59,3 61,4 58,4 60,1
Curso Médio 73,1 65,5 69,1 64,2 65,5 64,8 64,2 61,6 62,9
Curso Superior 71,5 68,7 70,2 64,0 62,9 63,5 61,6 63,6 62,6
Subtotal 66,3 63,3 65,1 61,0 58,4 60,0 59,8 58,7 59,4
Ensino Básico 64,0 58,1 61,9 60,1 57,8 59,4 59,6 56,3 58,4
Ensino Secundário 66,8 63,0 65,3 64,9 60,4 63,1 64,5 61,7 63,3
Curso Médio 68,2 64,8 66,7 68,8 66,2 67,7 65,0 63,5 64,2
Curso Superior 70,2 67,9 69,0 70,5 67,4 68,8 68,9 68,3 68,6
Subtotal 66,7 63,3 65,3 64,6 62,3 63,7 63,8 62,3 63,2
Total 66,5 63,3 65,2 63,0 60,6 62,0 62,0 60,8 61,5
20052004
Vid
aN
ão V
ida
2002
33
Exames dos candidatosExames dos candidatos
• Redução continuada na pontuação média– 61,5 ptos. (62 em 2004 e 65,2 em 2002)
• Pontuação absoluta– 51,8% dos exames entre 60 e 79 ptos.
• 4 pontuações negativas em 2005, todas em exames de candidatos ao ramo Vida: valor mínimo -14 ptos. vs maior pontuação em Vida: 94 ptos.
• menor pontuação em Não Vida: 0 ptos. vs maior pontuação: 97 ptos.
– superior desde 2002 nos ramos Não Vida: 63,2 ptos. vs 59,4 no ramo Vida
• Pontuação cresce com a escolaridade do candidato– candidatos com ensino básico: 56,8 ptos. vs ensino secundário: 61,9
– curso médio: 63,6 ptos. vs curso superior: 65,9
• Por sexo– maior pontuação média nos candidatos do sexo masculino: 62 ptos. vs
60,8 no sexo feminino (63 ptos. vs 60,6 em 2004)
34
Exames dos candidatosExames dos candidatos
• Pontuação por tipo de empresas proponentes
Proponente Vida N. Vida Total Vida N. Vida Total Vida N. Vida Total Vida N. Vida Total
Empresas de seguros 1.341 1.661 3.002 59,4 63,1 61,4 59,8% 66,0% 63,3% 16,2 16,0 16,2
Corretores 5 14 19 59,0 71,1 67,9 60,0% 85,7% 78,9% 12,8 13,8 14,6Sociedades gestoras de FP 1 1 70,0 70,0 100,0% 100,0% - -
Total 1.347 1.675 3.022 59,4 63,2 61,5 59,8% 66,2% 63,4% 16,2 15,9 16,2
"Melhor" empresa N. Vida (*) 56 56 75,0 75,0 91,1% 91,1% 12,4 12,4"Melhor" empresa Vida (*) 87 87 65,9 65,9 71,3% 71,3% 14,3 14,3"Melhor" empresa mista (*) 17 19 36 53,1 76,8 65,6 47,1% 94,7% 72,2% 18,1 10,2 18,7
"Pior" empresa N. Vida (*) 193 193 60,5 60,5 58,5% 58,5% 16,3 16,3"Pior" empresa Vida (*) 97 97 50,9 50,9 37,1% 37,1% 16,6 16,6"Pior" empresa mista (*) 10 10 50,7 50,7 30,0% 30,0% 18,0 18,0
(*) Mínimo de 10 candidatos apresentados a exame
DP da pontuaçãoNúmero de candidatos Pontuação média Aprovações
35
Exames dos candidatosExames dos candidatos
• Análise por empresa proponente– a qualidade da formação pode ser medida pelo grau de sucesso nas
provas a que os candidatos se submetem
– verifica-se um padrão diferenciado entre empresas proponentes• o desvio padrão inviabiliza que sejam utilizados ensaios de hipótese mais
rigorosos
– em alguns casos o nível de sucesso é semelhante nos candidatos propostos para o ramo Vida e para os ramos Não Vida numa mesma empresa de seguros
– os corretores tendem a apresentar um grau de sucesso superior• principalmente nos ramos Não Vida
• pontuação média de 67,9 ptos. (78,9% de aprovações) vs 61,4 nas empresas de seguros (63,3%)
36
AngariadoresAngariadores
• Ramo de actividade– predominantemente Não Vida: 91,4% das comissões processadas
• Ranking global– o 1.º angariador ocupa o 90.º posto (234.º em 2004)
– 5 angariadores nas primeiras 700 posições
• Ranking da categoria– composição instável
• atomização do negócio• figuram no Top20 concelhos que não surgem com frequência no ranking
relativo a outros mediadores
– Top10 representa 9,2% das comissões• líder tem uma quota de mercado de 2,7% (+1,6% que a quota do 2.º)
– índice de Gini: 0,784 vs 0,771 em 2004
37
Agentes pessoas singularesAgentes pessoas singulares
• Ramo de actividade– predominantemente Não Vida: 91,3% das comissões processadas
• Ranking global– 1.º agente pessoa singular ocupa a 80.ª posição
– 5 agentes singulares nos primeiros 150 lugares
• Ranking da categoria– composição instável
• características próximas das do ranking dos angariadores
– Top10 representa 1,6% das comissões (1,5% em 2004)• líder tem uma quota de mercado de 0,22% (+0,02% que a quota do 2.º)
– índice de Gini: 0,765 (= 2004)
38
Agentes pessoas colectivasAgentes pessoas colectivas
• Ramo de actividade– predominantemente Não Vida: 94,5% das comissões processadas
• os agentes do Top10 apresentam maior peso no ramo Vida: 17,8%
• Ranking global– o 1.º agente pessoa colectiva ocupa o 10.º posto
• Ranking da categoria– composição estável
• primeiros 6 agentes pessoas colectivas têm sede no concelho de Lisboa
– Top10 representa 12% das comissões (13,4% em 2004)• líder tem uma quota de mercado de 2,6% (+0,5% que a quota do 2.º)
– índice de Gini: 0,502 vs 0,517 em 2004• segmento menos concentrado das “quatro” categorias
39
Agentes pessoas colectivasAgentes pessoas colectivas
• Capital social
0
50
100
150
200
250
300
< 5,
0
[5,0
;7,5
[
[7,5
;10,
0[
[10,
0;25
,0[
[25,
0;50
,0[
[50,
0;10
0,0[
[100
,0;1
50,0
[
[150
,0;2
00,0
[
[200
,0;5
00,0
[
[500
,0;1
.000
,0[
[1.0
00,0
;5.0
00,0
]
> 5.0
00,0
Capital Social (milhares de euros)
Nú
me
ro d
e e
mp
resa
s
2002 2004 2005
40
Agentes pessoas colectivasAgentes pessoas colectivas
• Amostra considerada– 456 agentes pessoas colectivas, representando 51,7% das comissões
processadas relativamente à categoria
• Capital social– valor médio de cerca de 15 m€ (18,2 m€ em 2004)
• constituição de empresas com capitais tendencialmente mais modestos
• empresas do Top10 apresentam capital social médio consideravelmente mais alto: 48,1 m€
– cerca de metade das empresas tem capital social entre 5 e 7,5 m€• 80% entre 5 e 25 m€
– moda de 5 m€
– mediana acompanha a evolução da média• 6,4 m€ em 2005 vs 7,5 m€ em 2002
41
Agentes pessoas colectivasAgentes pessoas colectivas
• Relação Activo/Passivo
0
20
40
60
80
100
120
< 0
,80
[0,8
0;0,
90[
[0,9
0;1,
00[
[1,0
0;1,
25[
[1,2
0;1,
50[
[1,5
0;1,
75[
[1,7
5;2,
00[
[2,0
0;2,
50[
[2,5
0;3,
00[
[3,0
0;4,
00[
[4,0
0;5,
00]
> 5
,00
Activo / Passivo
Nú
me
ro d
e e
mp
res
as
2002 2004 2005
42
Agentes pessoas colectivasAgentes pessoas colectivas
• Rácio Activo/Passivo– permite avaliar a independência financeira das empresas
– valor médio ponderado de 1,686 vs 1,332 em 2002• capitais próprios de cerca de 70%
• conjunto das empresas do Top10 apresentam rácio médio de 1,472 (+0,163 face a 2004)
– zonas de concentração• entre 1 e 1,5 mas também para zonas de rácio superior a 5
– 30 empresas com activo insuficiente para cobrir o passivo: rácio < 1• 61 em 2002 e 42 em 2004
– distribuição amodal
– mediana crescente• 1,864 vs 1,673 em 2002
43
Agentes pessoas colectivasAgentes pessoas colectivas
• Rentabilidade dos capitais próprios
0
10
20
30
40
50
60
70
< -
100
%
[-10
0%;-
50%
[
[-5
0%;0
%[
[0%
;10%
[
[10%
;20%
[
[20%
;30%
[
[30%
;40%
[
[40%
;50%
[
[50%
;75%
[
[75%
;100
%[
[100
%;2
00%
]
> 2
00%
Rentabilidade dos capitais próprios
Nú
me
ro d
e e
mp
resa
s
2002 2004 2005
44
Agentes pessoas colectivasAgentes pessoas colectivas
• Rentabilidade dos capitais próprios– resultados antes de impostos / capitais próprios
– valor médio ponderado de 33,8% vs 49,5% em 2002• conjunto das empresas do Top10 apresentam média superior, 107,5%
(107,8% em 2004)
– não existem zonas de clara concentração
– 24 empresas com rentabilidade inferior a –50%• 27 em 2002 e 31 em 2004
– distribuição amodal
– mediana estável• 30,5% vs 31,6% em 2002
• Rentabilidade do volume de negócios– 20,4% vs 17,6% em 2002
45
CorretoresCorretores
• Ramo de actividade– predominantemente Não Vida: 96,7% das comissões processadas
• Ranking global– ocupam as primeiras 9 posições
– 24 empresas no Top30
• Ranking da categoria– composição estável
• apenas duas empresas do Top20 (9.ª e 16.ª) não possuem sede nos concelhos de Lisboa ou do Grande Porto
– Top10 representa 52,2% das comissões (52,7% em 2004)• líder tem uma quota de mercado de 8,2% (+0,2% que a quota do 2.º)
– índice de Gini: 0,662 vs 0,673 em 2004
46
CorretoresCorretores
• Capital social
0
5
10
15
20
25
30
35
< 5
[5;1
0[
[10;
50[
[50;
100[
[100
;150
[
[150
;200
[
[200
;500
[
[500
;1.0
00[
[1.0
00;5
.000
[
[5.0
00;1
0.0
00[
[10.
000;
15.0
00]
> 1
5.00
0
Capital Social (milhares de euros)
Nú
me
ro d
e e
mp
res
as
2002 2004 2005
47
CorretoresCorretores
• Amostra considerada– 85 corretores, representando 94,4% das comissões processadas
relativamente à categoria
• Capital social– naturalmente superior ao dos agentes pessoas colectivas
– valor médio de 284,6 m€ (277,3 m€ em 2002)• empresas do Top10 apresentam capital social médio de 1,7 M€
• 308,9 m€ não considerando um corretor com capital social de 14 M€
– cerca de 60% dos corretores tem capital social entre 10 e 100 m€• 3 empresas (2 em 2002, 3 em 2004) tinham capital social superior a 1 M€
– moda e mediana de 50 m€• valores observados em qualquer um dos 3 exercícios em análise
48
CorretoresCorretores
• Relação Activo/Passivo
0
5
10
15
20
25
30
35
< 0
,80
[0,8
0;0,
90[
[0,9
0;1,
00[
[1,0
0;1,
25[
[1,2
0;1,
50[
[1,5
0;1,
75[
[1,7
5;2,
00[
[2,0
0;2,
50[
[2,5
0;3,
00[
[3,0
0;4,
00[
[4,0
0;5,
00]
> 5
,00
Activo / Passivo
Nú
me
ro d
e e
mp
resa
s
2002 2004 2005
49
CorretoresCorretores
• Rácio Activo/Passivo– valor médio ponderado de 1,309 vs 1,323 em 2004
• capitais próprios estáveis, em média, na ordem dos 30%
• conjunto das empresas do Top10 apresentam rácio médio de 1,247 (todos os valores estão situados entre 1,05 e 1,85)
– zonas de concentração• 45,3% entre 1 e 1,5 (58,8% em 2002)
– 4 corretores com rácio inferior a 1• 3 em 2002, 2 em 2004
– distribuição amodal
– mediana crescente• 1,483 vs 1,381 em 2002
50
CorretoresCorretores
• ROE – Return on Equity
0
5
10
15
20
25
30
< -
100
%
[-10
0%;-
50%
[
[-50
%;0
%[
[0%
;10%
[
[10%
;20%
[
[20%
;30%
[
[30%
;40%
[
[40%
;50%
[
[50%
;75%
[
[75%
;100
%[
[100
%;2
00%
]
> 2
00%
ROE
Nú
me
ro d
e e
mp
resa
s
2002 2004 2005
51
CorretoresCorretores
• ROE– resultados líquidos / capitais próprios
• permite avaliar a remuneração dos capitais próprios investidos
– valor médio ponderado de cerca de 20% vs 13% em 2004 e 20,8% em 2002
• conjunto das empresas do Top10 acompanham tendência do mercado: média de 25% (12,5% em 2004)
– zonas de concentração• 70,9% dos corretores apresentam ROE entre –50% e +20%
– 14 corretores apresentam ROE negativo• 15 em 2002
– distribuição amodal
– mediana tendencialmente decrescente• 10,1% vs 12,1% em 2002
52
CorretoresCorretores
• ROE Corretores vs ROE Empresas de Seguros
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
Corretores E.S. Vida E.S. Não Vida E.S. Mistas
RO
E
2002 2004 2005
53
CorretoresCorretores
• ROE dos corretores e das empresas de seguros– a volatilidade no ROE das empresas de seguros resulta da natureza
aleatória dos riscos cobertos• condicionante que não se repercute de igual forma no ROE dos corretores:
variações geralmente mais amortecidas
– tendência de redução em todos os segmentos• mais acentuada nos corretores – ROE de 10,1% (-1,1% face a 2004) – do que
nas empresas de seguros
– empresas de seguros especializadas nos ramos Não Vida tendem a apresentar maior rentabilidade
54
Principais conclusõesPrincipais conclusões
• Dimensão do mercado– comissões de 454,4 M€
• equivalente a 3,4% da produção de seguro directo em Portugal e a 0,3% do PIB
• Número global de mediadores– redução progressiva, principalmente agentes singulares não exclusivos
e angariadores
• Idade média– 50,8 anos vs 44,1 do pessoal ao serviço da actividade seguradora
• apesar do rejuvenescimento relativo por entrada de novos agentes singulares no mercado
• Relacionamento com as empresas de seguros/corretores– apenas uma pequena parte (25,7%) em regime de exclusividade
• ...
55
Principais conclusõesPrincipais conclusões
• ...
• Predominância geográfica e internacionalização– litoral é claramente dominante
• distritos de Lisboa e Porto representam 43,3% dos mediadores e 54,1% das comissões
– o mercado continua a ser essencialmente doméstico• LPS e sucursais representam apenas 0,6% das comissões
• Comissionamento– o nível médio é diferenciado de acordo com o grau de especialização e
dimensão do negócio relativos a cada categoria
• Área de actividade– segmento Não Vida continua a ser essencial: 93,6% das comissões
• perfil de “risco” mais marcado e comissão média mais atractiva
• ...
56
Principais conclusõesPrincipais conclusões
• ...
• Canais de distribuição– os negócios Vida são comercializados essencialmente por canais
novos, principalmente através da banca, nos produtos financeiros
– os contratos Não Vida continuam a ser mais colocados por mediadores
• Concentração– o elevado número de entidades no sistema não é sinónimo de
concorrência• 73,4% dos mediadores têm comissões anuais inferiores a 12 SMN
– índices de Gini elevados• concentração mais evidente nos segmentos dos angariadores (0,784),
agentes singulares (0,765) e corretores (0,662) do que nos agentes colectivos (0,502)
• tendencialmente superiores aos índices relativos à actividade seguradora no ramo Vida (0,660) e nos ramos Não Vida (0,605)
• ...
57
Principais conclusõesPrincipais conclusões
• ...
• Capital e composição do balanço– capital social
• bastante superior nos corretores do que nos agentes pessoas colectivas: proporção aproximada de 19 para 1
• média crescente no caso dos corretores e em ligeira redução nos agentes colectivos
– relação Activo/Passivo• tendencialmente superior nos agentes pessoas colectivas do que nos
corretores
• algumas empresas poderão confrontar-se a prazo com dificuldades financeiras
• Rentabilidade– tendencialmente superior nos agentes pessoas colectivas do que nos
corretores
– ROE com menor volatilidade nos corretores do que nas empresas de seguros
• maior vulnerabilidade resulta da natureza aleatória dos riscos cobertos através de contratos de seguro
58
Texto integral a publicar no Relatório da Actividade Seguradora e Fundos de
Pensões de 2005
www.isp.pt