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A REPRESENTAÇÃO PICTÓRICA NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: EXPLORANDO O MODELO DE BARRAS Leticia Rangel Colégio de Aplicação da UFRJ Projeto Fundão Rita Meirelles Colégio de Aplicação da UFRJ Projeto Fundão Raquel Cupolillo Colégio de Aplicação da UFRJ Projeto Fundão Camila Sajnim Bolsista Pibex do Projeto Fundão. Aluno do curso de Licenciatura em Matemátca da UFRJ. Luiz Felipe Almeida Bolsista Pibex do Projeto Fundão. Aluno do curso de Licenciatura em Matemátca da UFRJ. RESUMO O Projeto Fundão Matemática, visando ao desenvolvimento profissional permanente do professor e ao ensino da disciplina, atua investigando e repensando modelos e práticas de ensino de matemática nas diferentes etapas da Educação Básica. Como uma das linhas de trabalho, o Grupo de Tecnologia do Projeto Fundão Matemática vem investigando o potencial do Modelo de Barras (também conhecido como Método de Singapura) como estratégia de resolução de problemas (QUEIROZ, 2016; BALDIN, 2013; FORSTEN, 2010, GINSBURG et al, 2005). São objetivos da oficina proposta: (i) Apresentar, aplicar e discutir o Modelo de Barras como estratégia para a resolução de problemas próprios do Ensino Fundamental e (ii) Explorar e discutir recursos tecnológicos que amparem a utilização desse método. Frações será o assunto central que determinará a seleção de problemas. Esse tema foi escolhido por incorporar diversos aspectos (tais como representações e operações) comumente reconhecidos por professores da Educação Básica por envolverem obstáculos de aprendizagem e dificuldades com metodologias de ensino (STREEFLAND, 1991; BERTONI, 2008) Palavras-chave: Modelo de Barras, Resolução de Problemas, Ensino de Frações, Método de Singapura.

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A REPRESENTAÇÃO PICTÓRICA NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:

EXPLORANDO O MODELO DE BARRAS

Leticia Rangel

Colégio de Aplicação da UFRJ

Projeto Fundão

Rita Meirelles

Colégio de Aplicação da UFRJ

Projeto Fundão

Raquel Cupolillo

Colégio de Aplicação da UFRJ

Projeto Fundão

Camila Sajnim

Bolsista Pibex do Projeto Fundão. Aluno do curso

de Licenciatura em Matemátca da UFRJ.

Luiz Felipe Almeida

Bolsista Pibex do Projeto Fundão. Aluno do curso

de Licenciatura em Matemátca da UFRJ.

RESUMO

O Projeto Fundão Matemática, visando ao desenvolvimento profissional permanente do professor e ao ensino

da disciplina, atua investigando e repensando modelos e práticas de ensino de matemática nas diferentes etapas

da Educação Básica. Como uma das linhas de trabalho, o Grupo de Tecnologia do Projeto Fundão Matemática

vem investigando o potencial do Modelo de Barras (também conhecido como Método de Singapura) como

estratégia de resolução de problemas (QUEIROZ, 2016; BALDIN, 2013; FORSTEN, 2010, GINSBURG et al,

2005). São objetivos da oficina proposta: (i) Apresentar, aplicar e discutir o Modelo de Barras como estratégia

para a resolução de problemas próprios do Ensino Fundamental e (ii) Explorar e discutir recursos tecnológicos

que amparem a utilização desse método. Frações será o assunto central que determinará a seleção de problemas.

Esse tema foi escolhido por incorporar diversos aspectos (tais como representações e operações) comumente

reconhecidos por professores da Educação Básica por envolverem obstáculos de aprendizagem e dificuldades

com metodologias de ensino (STREEFLAND, 1991; BERTONI, 2008)

Palavras-chave: Modelo de Barras, Resolução de Problemas, Ensino de Frações, Método de Singapura.

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Introdução

A proposta do Grupo de Tecnologia do Projeto Fundão é refletir sobre o conhecimento tecnológico

pedagógico de conteúdo (PALIS, 2010), buscando compreender o impacto do uso de recursos tecnológicos na

prática e no conhecimento do professor. Busca-se também investigar as potencialidades e as limitações da

integração e da articulação de tecnologia no ensino e na aprendizagem. Como princípio de trabalho, para

investigar o uso da tecnologia no ensino, o Grupo parte de um conteúdo matemático relevante para a prática do

professor. Ao longo de 2016, o assunto que mobilizou o estudo e que caracteriza esta oficina é frações. Esse

tema foi escolhido por incorporar diversos aspectos (tais como representações e operações) comumente

reconhecidos por professores da Educação Básica por envolverem obstáculos de aprendizagem e dificuldades

com metodologias de ensino (STREEFLAND, 1991; BERTONI, 2008).

A utilização de representação pictórica para a resolução de problemas de matemática na Educação

Básica tem recebido a atenção de educadores. Em particular, a atenção tem se voltado para o Modelo de Barras

(QUEIROZ, 2016; BALDIN, 2013; FORSTEN, 2010, GINSBURG et al, 2005), também conhecido como

Método de Singapura1 por estar fortemente incorporado ao ensino de matemática desse país, que vem obtendo

destaque no PISA2. Esse método se baseia na representação visual como forma de abordagem de problemas

aritméticos e algébricos no ensino básico. O Modelo de Barras se apresenta como uma estratégia em que a

representação, a partir de desenho, prepara os alunos para pensar analiticamente, proporcionando uma

importante transição entre o concreto e o abstrato (FORSTEN, 2010). Pode não parecer uma estratégia

inovadora usar representações diversas por meio de desenhos para amparar a resolução de problemas que

envolvem raciocínios aritméticos e algébricos. Afinal, os gregos já faziam isso desde a época de Euclides. No

entanto, o Modelo de Barras tem se apresentado como um recurso que sistematiza essa estratégia para a

resolução de problemas e tem sido fortemente adotado em livros didáticos em vários países. Assim, o Grupo de

Tecnologia decidiu por investigar esse método e recursos computacionais que amparam a sua aplicação. Entre

os recursos tecnológicos pesquisados para amparar a aplicação do método destacam-se: “Thinking Blocks”,

1 É importante esclarecer que o “método de Singapura” não é reduzido ao Modelo de Barras. O Método Singapura, no

que diz respeito à Matemátca, compõe uma filosofia de ensino adotada no sistema de educação de Singapura que tem

como uma dos pontos centrais a resolução de problemas (BALDIN, 2013). 2 Programme for International Student Assessment. http://www.oecd.org/pisa/.

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disponível em http://www.mathplayground.com/thinkingblocks.html, e “Fraction Bars”, disponível em

http://www.kaputcenter.umassd.edu/products/software /fractionbars/fb_web_files/index.html.

Em particular, o grupo vem desenvolvendo e aplicando de forma investigativa atividades que envolvem

o Modelo de Barras em turmas de Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação da UFRJ. Essas atividades

fundamentam a oficina proposta. Assim, tendo como referência o trabalho investigativo realizado pelo grupo, a

oficina aborda a resolução de problemas em uma perspectiva colaborativa, em que os participantes terão a

oportunidade de utilizar o Modelo de Barras na resolução de problemas e de conhecer recursos tecnológicos

para esse fim. São objetivos da oficina proposta: (i) Apresentar, aplicar e discutir o Modelo de Barras como

estratégia para a resolução de problemas próprios do Ensino Fundamental e (ii) Explorar e discutir recursos

tecnológicos que amparem a utilização desse método. Frações será o assunto central que determinará a seleção

de problemas.

A Representação Pictórica na Resolução de Problemas: Explorando o Modelo de Barras

O Modelo de Barras, também conhecido como Modelo de Representação por Desenho de Singapura ou

simplesmente por Método de Singapura (QUEIROZ, 2016; BALDIN, 2013; FORSTEN, 2010, GINSBURG et

al, 2005), oferece uma abordagem visual para a solução de problemas aritméticos e algébricos. No entanto, é

importante observar que o uso do modelo de barras para resolver problemas não pode ser considerado como

exclusivo da Matemática de Singapura, tampouco deve-se atribuir a eles a criação dessa estratégia. No entanto,

o Modelo de Barras tem ganhado notoriedade como estratégia e tem tido um papel relevante nos livros

didáticos de vários países.

De maneira geral, o Modelo de Barras é uma forma de dar significado a partir de representação

pictórica para o que está sendo apresentado de forma retórica em um problema que envolve raciocínios

aritmético e algébrico. Essa metodologia tem se apresentado com uma ferramenta particularmente relevante na

resolução de problemas envolvendo frações. Por exemplo, consideremos o problema apresentado a seguir:

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Estratégias algébricas e aritméticas para resolver esse problema não costumam ser facilmente alcançadas pelos

alunos. Observe que, se a quantidade de brigadeiros deixada pela mãe para os filhos for indicada por x, então a

solução do problema pode ser dada por:

1

2[(𝑥 −

1

3𝑥) −

1

3(𝑥 −

1

3𝑥)] = 12

Ou, simplesmente,

1

2[2

3(

2

3𝑥)] = 12

Portanto, x = 54.

Qualquer professor com experiência no ensino de matemática na Educação Básica pode atestar que não

é simples apresentar nem discutir qualquer dessas soluções em sala de aula. A representação algébrica é

reconhecidamente desafiadora para o ensino da matemática nessa etapa da escolaridade (USINSKIN, 1994).

No entanto, pelo Modelo de Barras, a representação do problema, e sua resolução, podem parecer bem

mais simples. Sendo a quantidade de brigadeiros deixada pela mãe para os filhos representada por uma “barra”,

como o retângulo em verde na Figura 1, o problema pode ser representado, e a solução obtida, como ilustrado.

Observe que, nesse caso, a barra assume o papel da incógnita ou, em linguagem algébrica típica, o papel de “x”.

Rita foi trabalhar e deixou uma bandeja de brigadeiros para seus três filhos com o

seguinte bilhete:

“Queridos, dividam igualmente esses brigadeiros que estou deixando.

Beijos da mamãe”

O primeiro filho chegou, pegou a terça parte que lhe cabia e saiu. Em seguida, o

segundo filho chegou e não viu nenhum dos irmãos. Pensando que fosse o primeiro,

pegou a terça parte dos brigadeiros que havia e saiu. Mais tarde, o terceiro filho

encontrou 12 brigadeiros na bandeja. Acreditando que fosse o segundo, pegou metade

e saiu. Quantos brigadeiros a mãe havia deixado para os três filhos?

(Clube de Matemática da OBMEP – adaptada)

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Assim, a barra vai sendo adequadamente dividida e as quantidades correspondentes aos brigadeiros que cada

irmão pegou identificadas na representação em barras. Claro que esta não é a única solução possível a partir do

Modelo de Barras, ela tem caráter apenas ilustrativo.

Figura 1 – Solução do problema proposto pelo Modelo de Barras.

É importante observar que a resolução de problemas pelo Modelo de Barras deve ser encarada como

uma etapa (inicial) para a construção de um raciocínio algébrico. A resolução de problemas exige a habilidade

de leitura e de compreensão do que se lê, estabelecer uma estratégia de resolução, efetuar os cálculos

necessários e verificar a solução. O Modelo de Barras se faz presente na compreensão do que se lê, na

construção de estratégia e no processo de cálculo. No entanto, é importante que os alunos sejam incetivados a

também construir a linguagem algébrica e a representar e solucionar os problemas dessa forma.

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Atividades iniciais

Inicialmente os participantes serão convidados a conhecer e a aplicar o Modelo de Barras em problemas

que envolvem: adição e subtração de frações, multiplicação de frações, divisão de frações, razão e sistemas de

equações lineares. Nessa etapa, pretende-se utilizar lápis e papel para o desenvolvimento das soluções. A opção

pelo lápis e papel tem como objetivo não limitar nem vincular o método a recursos computacionais, que nem

sempre estão disponíveis para o professor. Serão também analisadas e discutidas soluções apresentadas por

alunos que utilizaram o método na resolução de problemas simples. Objetiva-se que a discussão alcance a

reflexão sobre os potenciais e as limitações do Modelo de Barras. Como exemplo, segue uma das soluções

apresentadas por um aluno do 8º ano do Ensino Fundamental ao utilizar o modelo:

Figura 2 – Solução apresentada por um aluno utilizando o Modelo de Barras.

Explorando recursos computacionais

Em seguida, os participantes serão apresentados a recursos computacionais próprios para a aplicação do

Modelo de Barras na resolução de problemas. Também aqui serão propostas a resolução e a análise de soluções

de problemas resolvidos a partir do Modelo de Barras, inclusive soluções apresentadas por alunos (Figura 3).

Pretende-se que o uso dos recursos computacionais seja enriquecido pela discussão sobre as limitações e os

potenciais dos softwares utilizados para a aplicação do método e dos recursos em si.

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Figura 3 – Solução apresentada por um aluno utilizando o Modelo de Barras com o auxílio do “Thinking

Blocks”

Para encerrar a oficina, pretende-se que, a partir do debate geral, os participantes compartilhem,

considerando sua experiência e sua prática, suas impressões sobre o Modelo de Barras, destacando potenciais e

limitações para o ensino da Matemática. Acredita-se que, dessa forma, a oficina também será uma fonte de

dados e de novos conhecimentos para o trabalho investigativo desenvolvido pelo Grupo de Tecnologia do

Projeto Fundão Matemática.

Considerações Finais

Esta oficina constitui uma tentativa de promover o conhecimento e investigar potenciais e limitações do

Modelo de Barras a partir da interação de maneira colaborativa entre professores do Ensino Básico. Serão

apresentados e discutidos problemas que tradicionalmente são resolvidos por estratégias algébricas, envolvendo

os raciocínios pré-algébrico e algébrico no contexto de frações.

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Espera-se que essa iniciativa contribua para a formação e o desenvolvimento profissional permanente do

professor, oferecendo a oportunidade de reflexão sobre novas possibilidades para o ensino e a divulgação e a

avaliação do Modelo de Barras no contexto da Educação Básica no Brasil. Em particular, recomenda-se essa

oficina para professores que atuam no Ensino Fundamental – Anos Iniciais (1º ao 5º ano), uma vez que o

Modelo de Barras se apresenta como um método potencialmente importante também para a resolução de

problemas no contexto de números naturais (FORSTEN, 2010). Além disso, acredita-se que o trabalho com

esse método desde as séries iniciais pode facilitar muito a sua aplicação na aprendizagem da Matemática.

Referências:

BALDIN, YYB, (2013). Texto explicativo sobre a chamada Matemática da Singapura, comunicação pessoal ,

disponibilizada para o projeto PROF-OBMEP (2012-2014).

BERTONI, N.E. (2008). A construção do número fracionário. In: Boletim de Educação Matemática, ano 21,

n.31. pp. 209-237. Rio Claro: UNESP.

FORSTEN, C. (2010). Step-by-Step Model Drawing. Solving Word Problems the Singapore Way. Crystal

Springs Books, Peterborough, USA.

GINSBURG, Alan; LEINWAND, Steven; ANSTROM, Terry; POLLOCK, Elizabeth. (2005). What the

United States Can Learn From Singapore’s World-Class Mathematics System (and what Singapore can

learn from the United States): An Exploratory Study. America Institute for Research. Washington, DC.

PALIS, G. L R. (2010). O conhecimento tecnológico, pedagógico e do conteúdo do professor de Matemática.

Educação Matemática Pesquisa. SP, v.12, n.3, pp. 432-451.

QUEIROZ, Jonas M,S. (2014). Resolução de Problemas da Pre-Álgebra e Álgebra para Fundamental II do

Ensino Básico com auxilio do Modelo de Barras, Dissertação de Mestrado Profissional PPGECE,

UFSCar. Disponível em site www.ppgece.ufscar.br na área de dissertações.Disponível em

https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/4473.

STREEFLAND, L. (1991). Fractions in Realistic Mathematics Education: A Paradigm of Developmental

Research. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers.

USINSKIN, Z. (1994). Concepções sobre Algebra da Escola Média e Utilizações das Variáveis. Em:

COXFORD, A. F. e SHULTE, A. P. (org). As Idéias da Álgebra. Atual Editora. São Paulo.

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Atividades Iniciais

01. Um tijolo pesa 1 quilo mais meio tijolo. Quanto pesa o tijolo?

02. Valéria conseguiu arrecadar 78 latas de leite para doação. Bernardo conseguiu um pouco mais do que

Valéria. Cada um levará a doação que conseguiu para uma instituição de caridade diferente da do outro.

Para que ambos pudessem ter a mesma quantidade de latas de leite para doar, Bernardo deu a quarta parte

do que arrecadou para Valéria. Quantas latas de leite Bernardo arrecadou?

03. A programação de uma oficina prevê que 3

5 do tempo total seja destinado a atividades iniciais, que a terça

parte do tempo envolva o uso de recursos computacionais e que os 10 minutos finais sejam destinados à

avaliação. Qual o tempo total previsto para a oficina?

04. Mônica e Felipe juntos têm R$ 158. Felipe possui R$30,00 a menos do que Mônica. Qual a quantia que

Mônica tem?

05. Um artesão faz um cinto com 3

5 de um metro de couro. Quantos cintos do mesmo tipo poderão ser feitos

com 18 metros de couro?

06. Marcus pecisava entregar os convites para a sua festa de aniversário. Planejou fazer isso na segunda e na

terça. Na segunda conseguiu entregar 18 convites. No entanto, na terça-feira conseguiu entregar apenas 2

3

do restante. Ficaram ainda 12 convites para serem entregues. Quantos convites Marcus precisava entregar?

07. Um grande depósito foi esvaziado a 1

3 da sua capacidade e, mais tarde, foram retirados

3

4 do que ficou.

Sabe-se que no reservatório ainda restaram 20 mil litros de água. Qual é a capacidade total desse

reservatório?

08. Rita traz trufas para vender nos intervalos das aulas. Hoje Rita vendeu três quintos de suas trufas no

período da manhã e um quarto do restante das trufas no período da tarde. Se Rita vendeu pela manhã 200

trufas a mais do que vendeu à tarde, quantas trufas Rita fez?

09. Uma pessoa despendeu certa quantia na compra de um terreno e o vendeu por R$ 35.000,00; nesta venda

ganhou 3

4 do que despendera. Por quanto comprou o terreno?

10. Nina e Ana possuíam juntas 125 cartões. Nina possuía 19 cartões a mais do que Ana. Quando Ana perdeu

alguns cartões, Nina passou a ter o quádruplo dos cartões de Ana. Quantos cartões Ana perdeu?

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Algumas soluções

05

Solução algébrica:

3

5 ------- 1

18 ------- x

3

5 . x = 18

x = 18 . 5

3 =30

Resposta: Poderão ser feitos 30 cintos.

08

Solução algébrica:

(3/5)T - 200 = (1/4)(2/5)T

3T/5 - T/10 = 200

5T = 2000

T = 400

Resposta: Rita fez 400 trufas.

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10

Solução Algébrica:

Etapa 1

N + A = 125

N = A + 19

Logo:

A + 19 + A = 125

A + A = 106

A = 53 e N = 72

Etapa 2

N = 4 . (A – X)

Logo,

A – X = N/4 53 – X = 72/4 53 – X = 18.

Portanto, X = 35.

Ou

Logo, N = 4A – 4X 4X = 4A – N 4X = 4.53 – 72

4X = 212 – 72 4X = 140.

Portanto, X = 35.

Resposta: Ana perdeu 35 cartões.

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Atividades com o uso de Recurso Computacional

01. Camillinha usa 2

3 de uma xícara de farinha para fazer 3 cupcakes. Seguindo a mesma receita, quantas

xícaras de farinha Camilinha usaria para fazer 1 cupcake?

02. Paulo gastou 3

4 do que possuía e, a seguir, a metade do restante. Ficou ainda com R$ 7,00. Quanto Paulo

possuía?

03. Laura gastou 20% do seu dinheiro para comprar um vestido. Ela gastou dois terços da quantia restante em

um livro e ainda lhe sobraram R$ 72,00. Quanto Laura tinha no início?

04. Em uma biblioteca há 6 estantes completas. Essas estantes serão substituídas por novas cuja capacidade de

cada uma é 3

4 das estantes antigas. Quantas novas estantes serão necessárias para acomodar todos os livros

que estavam nas estantes antigas?

05. Letícia, Rita e Raquel conseguiram juntas 140 pacotes de fraldas para doar a uma instituição de caridade.

Rita foi a campeã em arrecadação! A quantidade de pacotes que Rita conseguiu foi sete vezes maior que a

arrecadada por Leticia e Raquel conseguiu 85 pacotes de frada a menos do que Rita. Quanto pacotes de

fralda Rita conseguiu para a doação?

06. Desafio! Existem canetas, lápis e borrachas na gaveta de uma escrivaninha. A razão de canetas para lápis é

2 para 3. A razão de borrachas para lápis é de 1 para 3. Se existem 4 canetas na gaveta, quantos lápis há a

mais do que os borrachas?

07. A diferença entre as capacidades de uma jarra e uma garrafa é de 300 mL, A razão entre as capacidades da

jarra e da garrafa é de 3 para 5. Qual o capacidade da jarra e da garrafa juntas?

08. No início da semana um laboratório comprou 1 litro de um produto por R$ 4,20 mas só usou 800 mL antes

de o produto perder a validade e ter que ser descartado. Na semana seguinte, a pessoa responsável pela

compra resolveu comprar duas embalagens de 500 mL do mesmo produto, pagando por cada uma R$ 5,00.

Dessa vez, conseguiu aproveitar todo o produto comprado. Em qual semana o produto utilizado teve menor

custo?

09. Uma lagarta está dentro de uma caixa. Na primeira hora ela sobe 1

3 da altura da caixa e escorrega

1

6. Na

segunda hora sobe mais 1

2 da distância que falta percorrer. Após a segunda hora, que fração da altura da

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caixa falta para que a lagarta chegue ao topo da caixa? Se a caixa tem 48 cm de altura, a quantos

centímetros essa fração corresponde?

10. Um pequeno artesão compra mensalmente certa quantidade de latas (iguais) de um tipo especial de tinta

para a produção de suas peças. Essa tinta é consumida da seguinte maneira: 8

9 da tinta de uma lata é

utilizado para colorir peças artesanais, 2

3 da tinta de uma lata é utilizado para pintar peças básicas e ainda

sobram 500 mL de tinta, que geralmente são consumidos em peças extras. Qual a capacidade de uma

dessas latas de tinta? Quantas latas de tinta o artesão costuma comprar mensalmente?

Algumas soluções

03

Solução Algébrica:

0,20 x + 2

3 . 0,80 x + 72 = x

72 = x – 20

100 x –

2

3 .

80

100 x

72 = 300

300 x –

60

300 x –

160

300 x

72 = 80

300 x 72 =

4

15 x

72 . 15 = 4x

18 . 15 = x

Portanto,

x = 270

Resposta: Laura tinha – R$ 270,00.

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05

Solução Algébrica 1: R = 7L

A = R - 85

L + R + A = 140

L + 7L + 7L - 85 = 140

15L = 140 + 85

15L = 225

L = 15

R = 7 . 15

R = 105

Solução Algébrica 2: 7x + x + 7x = 140 + 85

15x = 225

x = 225/15

x = 15 Resposta: Rita conseguiu 105 pacotes para a doação.

07

Solução Algébrica:

Logo,

Resposta: A capacidade é de 1.200 mL.