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7/25/2019 A Trajetria de Gianni Ratto Na Indumentria2
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A Trajetria de Gianni Ratto na Indumentria
(Gianni Rattos costume works)
Rosane Muniz / Pesquisadora USP / [email protected]
RESUMO
A Trajetria de Gianni Ratto na Indumentria uma dissertao de mestrado, realizada com
o apoio da Fapesp, que registra e analisa as criaes de !igurinos, desde a "t#lia at o $rasil,
de %ianni Ratto, diretor, cen&gra!o, iluminador e !igurinista, alm de autor e importante
!igura no teatro italiano e 'rasileiro. ( catalogao, organizao e digitalizao das imagensde seus tra'al)os resgata parte da )ist&ria do teatro. Somada * in+estigao em !ontes
'i'liogr#!icas, e le+ando em considerao a )ist&ria oral nos depoimentos registrados, a
an#lise do seu acer+o tornase no apenas )ist&rica, mas tam'm cultural. Um estudo
comparati+o de di!erentes montagens da mesma pea teatral -liir do (mor0, em di+ersos
momentos de sua carreira, possi'ilita uma re!leo so're os di!erentes 1processos criati+os2
em seu 1processo de tra'al)o2 no que tange * ela'orao de !igurinos teatrais.
A!A"RAS#$%A"E%"(33" R(445 6 4R(7S 6 M84595
A&STRA$T
Gianni Rattos costume works is a master dissertation, realized :it) t)e Fapesp;s 'ase, t)at
document and anal
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Introdu+,o
orria o ano de BCCD, quando decidi entre+istar %ianni Ratto para o li+roreportagem
Vestindo os nus o figurino em cena-d. Senac Rio, BCCE0. 3o li+ro, esta entre+ista a're ocaptulo dedicado aos !igurinistas, no qual ele apresentado como 15 Mestre2. (ssim que
lanado, en+iei o li+ro de presente e nunca mais nos encontramos, at que, em setem'ro de
BCCG, continuando as pesquisas na #rea da indument#ria, +oltei * USP como aluna especial e,
logo em seguida, !ui con+idada pelo Pro!. 9r. Fausto Hiana -que seria, depois, meu orientador
na pesquisa de mestrado0 a assumir a !uno de pesquisadora no Traje em $ena6 proIeto de
conser+ao, catalogao e criao de 'anco de dados do acer+o de !igurinos do 4)eatro
Municipal de So Paulo. 3este tra'al)o, aca'ei por me interessar pela pesquisa so're as
criaes de %ianni Ratto para &peras do 4eatro. !oi a que deuse nosso reencontro.
(o entre+ist#lo pela segunda +ez, rece'i uma pro+ocaoJ 13o gostei do seu li+roK2
(p&s a surpresa inicial, I# que a edio esta+a sendo muito 'em aceita, +eio a inquietao.
Lueria sa'er o porqu de sua opinio, &tima oportunidade para me deparar com erros e ter a
c)ance de repar#los em uma pr&ima +ez. Mas ele s& respondeu ap&s a ameaa de que eu
no iria em'ora de sua casa enquanto no me esclarecesse. 13o sou mestre em nadaK2, !alou
irritado. >em'rei de um trec)o de seu li+ro, no qual diz que 1( )ist&ria da )umanidade no
a de seus )omens, mas a das o'ras que eles deiaram, perenes e indestrut+eis. ( Aist&ria das
(rtes no precisa de nomes, precisa de o'ras.2 5 su!iciente para eu entender o sinal. Foi a
que decidi que min)a pesquisa de mestrado seria organizar e analisar suas o'ras na
indument#ria teatral e a+aliar a importNncia do seu tra'al)o para o teatro 'rasileiro nesta #rea,
pro+ando ou no sua atuao como 1mestre2. 9isse isso e rece'i um meiosorriso como
resposta, uma aparente satis!ao que quase me !ez pensar que eu )a+ia sido manipulada.
(!inal, %ianni Ratto assumia que nunca elogia+a para estimular a contnua 'usca. Pois
conseguiuJ poucos meses depois, eu esta+a inscrita na p&sgraduao. Mas no tardou muito
para que, entre as !estas de !im de ano, com a cidade de So Paulo praticamente +azia, %ianni
1+iaIasse2 discretamente, permitindo a 'em poucos uma despedida !ormal.
( pesquisa !oi amadurecendo, e cada +ez mais desco'ri o carin)o e apreo de %ianni
por este elemento cnico. 9esde quando pedia * sua me para costurar os !igurinos para suas
maquetesO ao tra'al)ar com a !igurinista 'e olciag)i, na "t#liaO na +inda para o $rasil com asua segunda esposa e !igurinista >uciana PetruccelliO pela an#lise de suas criaes e croquisO
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nas entre+istas com amigos, costureiras, !igurinistas, atrizes e diretores que tra'al)aram ao
seu lado...
Seus !igurinos para a &peraElixir de Amorse apresentaram para mim em agosto de
BCCG, quando me Iuntei ao Traje em $ena. >#, na entral de Produo Francisco %iacc)ieri,
!oram escol)idos B espet#culos para catalogao inicial, dentre os C supostamente
eistentes no acer+o. 5 critrio utilizado !oi o de antiguidade 6 a partir do mais antigo, de
DQE 6 e de rele+Nncia dos !igurinistas presentes no acer+o 6 %ianni Ratto, (ldo al+o e
9ener, por eemplo. sses espet#culos !oram entendidos pela coordenao do proIeto como
sendo de +alor )ist&rico e que de+eriam compor !uturamente o (rqui+o Permanente do
acer+o.
Luando da reunio com as pesquisadoras para de!inir as pautas, me o!ereci para cuidar
dos tra'al)os de %ianni, pois I# tin)a acesso ao seu acer+o pessoal e ao pr&prio. 3o Traje
em $ena, o primeiro passo, depois da organizao estrutural do local de tra'al)o e da
separao dos !igurinos por &peras e )igienizao, !oi iniciar a criao do $anco de 9ados,
que !oi di+idido em trs grandes #reasJ atalogao, 9ossi e onser+ao. ( atalogao
est# su'di+idida em 4raIe, "magens, 4rNnsito e 9ados da atalogao. 5 9ossi de Pesquisa
su'di+idese em Aist&rico 5riginal, Aist&rico no 4)eatro Municipal e Figurinista. (
onser+ao no tem su'di+ises.
m paralelo * atalogao !oi ela'orado o 9ossi de Pesquisa. ada pesquisador
de+eria alimentar o $anco de 9ados com os )ist&ricos e dados do !igurinista correspondente.
"niciei min)a pesquisa pela 'usca dos traIes criados por %ianni
eistentes no acer+o. Foi quando con)eci os coloridos traIes de
(dina e %iannetta, 9ulcamara e 3emorino, entre tantos outros. 9ascriaes de %ianni para o Municipal, a &pera Elixir de Amor se
destaca+a pelo seu colorido e alegria. "nclusi+e, quando organizamos
a eposio %ianni Ratto no Municipal, um lugar de destaque !oi
dado para estes !igurinos, onde ao lado de cada um !oi colocado o
croqui correspondente, encontrados no acer+o do 4)eatro e
restaurados para a eposio.
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H#rias poderiam ter sido as opes para an#lise so're o tra'al)o de %ianni Ratto. Mas
ao escol)er trs montagens do mesmo espet#culo, um estudo comparati+o das di!erentes
interpretaes, ou realizaes, para o mesmo teto, poderia denunciar mtodos semel)antes
na criao e eecuo do tra'al)o. 5u no. st# a o interessante.
( pesquisa procura teorizar o mo+imento criador de %ianni Ratto, desmem'rando e
aproimandose das camadas construti+as de cada o'ra e do poss+el amadurecimento
artstico que se mani!esta por elas, na tentati+a de desco'rir se Ratto tin)a um mtodo, mesmo
que ele dissesse no possuir um. Um ensaio para entender qual o pensamento en+ol+ido em
seus 1sistemas de tra'al)o2, eercitar uma in+estida na possi'ilidade de recriar uma arte que
somente se concretiza no !inal, com o mo+imento.
uitas !e"es me #erguntaram $ual % meu m%todo de tra&al'o( n)o ten'om%todo* tal!e" a min'a maneira de tra&al'ar seja a soma de !rios
sistemas assimilados e digeridos #ara de#ois rea#arecerem* informadoresindiretos de min'a ati!idade+ ,ada es#etculo #ede um sistema* cadatexto exige uma #ostura cr-tica* cada ator determina um com#ortamento+
.ada #ior do $ue ter um sistema de tra&al'o* #ois ele le!arine!ita!elmente a uma rotina $ue* como tal* s #oder ser negati!a+
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*esen-o.-imento
4ecer a teia da sua +ida por meio das !ases de criao de uma indument#ria. ste o
guia para a di+iso da pesquisa. 4razer um pouco da )ist&ria por meio da sua +i+ncia, da sua
!ormao. ntender a relao da sua +iso de arte com a importNncia da o'ser+ao do ser
!eminino e suas +estes. omo a sensi'ilidade para a percepo no modo de +estir pode re+elar
a alma das personagens em suas peas... 4oda esta eperincia narrada no primeiro captulo
da dissertao, quando +#rios momentos da !ormao e +ida de %ianni so repassados, tendo
como ponto de partida a an#lise da rele+Nncia da indument#ria nas suas +i+ncias, desde a
"t#lia at o $rasil. 5 $a/0tu.o 1 2 A 3orma+,o, tem por su'ttulo O cro4ui de uma -ida.
3o ca/0tu.o 5 2 Os 6i7urinos de Gianni Ratto, com su'ttulo As costuras de um
camin8o, uma parte dos !igurinos realizados por %ianni Ratto, na "t#lia e no $rasil,
analisada e registrada com croquis e / ou !otos. ( in!luncia de 'e olciag)i tam'm
perce'ida em imagens. (lm da importNncia de >uciana Petruccelli, na responsa'ilidade dos
seus !igurinos nos primeiros anos no $rasil, e de outras mul)eres que com ele trocaram
eperincias no campo da criao de costumes teatrais. ( est# a rele+Nncia deste tra'al)o.
H#rios momentos da crnica de uma +ida, ao se unirem, trazem a +i+ncia de um pro!issional
que dedicou tanto tempo *s nossas artes cnicas.
Para que o tra'al)o seIa no s& rele+ante, mas tam'm original 6 apesar de uma
pesquisa so're !igurino teatral no $rasil I# ser, por si s&, original, de+ido *s parcas
pu'licaes na #rea 6 o $a/0tu.o 9 2 An.ise com/arati-a dos 6i7urinos /ara a /era
Elixir de Amor, que possui o su'ttulo A esco.8a de :ordados6 traz um estudo comparati+o
de trs montagens do mesmo espet#culo -Elixir de Amor0 em di!erentes !ases de sua carreiraJcomo cen&gra!o para a direo de %iorgio Stre)ler, no 4eatro Scala, de Milo -DQGD0,
tra'al)ando ao lado da !igurinista italiana 'e olciag)i. Luando dirigiu, criou cen#rios e
!igurinos para a o 4)eatro Municipal de So Paulo -DQD0. , !inalmente, quando conce'eu os
cen#rios e !igurinos para a direo de (ntonio Pedro, no 4eatro Municipal do Rio de 7aneiro
-DQT0.
3a $onc.us,o, de su'ttulo O Arremate, procuramos +er qual o pro'lema de %ianniRatto com a pala+ra mestre. ( etimologia +em do latim magister, aquele que manda, dirige,
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ordena, mas tam'm o que guia, conduz, ensina. 7esus aconsel)a+a os discpulos a no
c)amarem a ningum de Mestre, porque o +erdadeiro Mestre um s&, 9eus. Mas se assumiu
como tal, pois dizia ter conscincia de ser o en+iado. ( partir do sculo """, o mestre o
comandante, o maestro. 7# depois do sculo H, o ttulo se torna acadmico. 9e qualquer
!orma, sempre representa aquela pessoa que dotada de sa'er, competncia e talento em
alguma cincia ou arte. 3o parece ser a este mestre que %ianni se opun)a, mas ao que, na
)ist&ria da arte, considerado como aquele que !orma discpulos para tra'al)ar, muitas +ezes,
na mesma o'ra, seguindo os conceitos e ensinamentos do pro!essor.
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Metodo.o7ia
1; In-esti7a+,o< or7ani=a+,o e di7ita.i=a+,o dos cro4uis de 6i7urinos
(ntes mesmo do incio do mestrado, os !igurinos -croquis, !otos dos !igurinos
eistentes no acer+o da entral de Produo )ico %iacc)eri e imagens de cena0 criados por
%R para seis espet#culos do 4)eatro Municipal de So Paulo /Elixir de Amor01231* 4al!ator
Rosa01233* 4uor Ang%lica01251* 6o""eck01257* 8a Vida 9re!e0125: e ,armina
9urana0;2
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""" 6 $i'liogra!ia consultada
D0 Formao do teatro $rasileiro
B0 enogra!ia e "ndument#ria
T0 %eral
Sites consultados
9; Entre-istas
Foram realizadas treze entre+istas com pro!issionais que tra'al)aram ao lado de
%ianni Ratto, com o intuito de registrar um recorte na sua traIet&ria no s& pelo espao
cnico, mas especi!icadamente pelo !igurino e entender seu poss+el 1mtodo de tra'al)o2.
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$onc.us,o /ara Re6.e>,o
omo a!irmamos, por meio desta pesquisa, )# uma tentati+a de desco'rir se %ianni
Ratto tin)a um mtodo, mesmo que ele dissesse no possuir um. Um ensaio para entenderqual o pensamento en+ol+ido em seus 1sistemas de tra'al)o2, eercitar uma in+estida na
possi'ilidade de recriar uma arte que somente se concretiza no !inal, com o mo+imento.
Foi poss+el perce'er, ao longo desta an#lise da traIet&ria de %ianni Ratto na
indument#ria, que seus desen)os no e+oluram em tcnica, na representao dos traos.
(pesar de I# ser possuidor de uma tcnica apurada, ele demonstrou uma certa acomodao e
con!orto na ela'orao de croquis de !igurinos, que no so percept+eis na sua criao de
croquis de cen#rios, que podem ser +istos em seus li+ros e registros de tra'al)o, nos quais se
registra uma mudana gr#!ica. 3o entanto, ainda assim, not#+el o cuidado e o gosto dele
para com o elemento cnico +estu#rio. interessante perce'er que sua lin)a de direo, no
estudo da montagem nos tra'al)os de mesa, apro!undando cada assunto atra+s do tra'al)o
tetual, tam'm se re!letia nos seus !igurinos.
Ele tra"ia #rimeiro uma informa>)o monstruosa so&re o autor* o estilo* a%#oca* tudo o $ue significa!a o texto+ Era em#olgante+ Esse negcio da
famosa leitura de mesa* no caso do Ratto* era a coisa mais gostosa domundo+ /+++= A gente tra&al'a!a tanto o sentido #sicolgico* as rela>?es*tudo o $ue o #ersonagem tin'a* a gente fala!a at% dos gestos $ue iam
surgir+D
9esde as !igurinistas at *s costureiras. %ianni Ratto era um pesquisador. Seus li+ros
so documentos +i+os de seu tra'al)o, em especial o Antitratado de ,enografia, no qual
passeia por +ariadas !ormas da )ist&ria da construo cnica. ( partir da pesquisa de 'ase, ele
coloca+a em pr#tica sua criati+idade.
%ianni !oi gan)ando epressi+idade ao longo do tempo a partir de uma segurana
dramatVrgica adquirida de !orma muito +igorosa. 3o importa que seus desen)os muitas
+ezes parecessem lin)as de l#pis passadas por cima do papel +egetal, tomando como modelo
um corpo ou uma !orma I# eistente em um li+ro. ( ideia que coloca+a em cima dessa 'ase e
as in!ormaes somadas a elas de !orma quase did#tica, preparando quem esta+a ao seu lado,
o que importa.
DSrgio $ritto "n $R(39X5, 4Nnia.A m$uina de re#etir e a f&rica de estrelas( 4eatro dos Sete. R7J >etras,BCCB, p. DBT.
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%ianni re+elou, em uma entre+ista concedida no ano de DQQ, que nem sempre l)e
preocupa+a o resultado !inal de um tra'al)o, se era 'om ou ruim, mas sim a eperincia, a
idia de desen+ol+imento. Re!lees que podem ser tomadas a partir desta pesquisa so o seu
interesse na realizao contnua, em no pensar no processo isolado, e sim na relao que
cada um dos tra'al)os tem com o anterior. Re!letir so're as oportunidades de releituras que
podem surgir adiante, de um teatro +i+o, sendo eperimentado.
%ianni !ez uso da releitura em +#rios de seus tra'al)os. 3o s& uma releitura da
)ist&ria e de suas pesquisas nos li+ros, mas uma reutilizao de elementos criados ao longo de
sua pr&pria traIet&ria, que gan)a+am, a cada di!erente montagem e equipe de tra'al)o, no+os
signi!icados. Sua postura crtica era considerada por ele indispens#+el, mesmo que muitas
+ezes esta 1postura crtica o'Ieti+a2 nem sempre !osse +#lida, I# que, por ter conscincia de
seu potencial tcnico, se deia+a arrastar e con+encer por resultados meramente
+irtuossticos.B
5 pr&prio %ianni dizia que 1o teatro !eito de equ+ocos e deles que muitas +ezes
surgem os mel)ores resultados2. Solues cnicas de impro+iso, principalmente quando na
opo de um es+aziamento da cena, podiam ser as acertadas.
Uma concluso certa no processo de tra'al)o de %ianni RattoJ ten)a mtodo ou no
para iniciar sua criao, +is+el que se da+a, como ele mesmo diziaJ 1usando a tcnica como
suporte da o'ra e no o contr#rio2.
&i:.io7ra6ia
I 2 &I&!IOGRA3IA *E AUTORIA *E GIA??I RATTO
Bcon!orme %ianni in R(445, %ianni.A oc'ila do ascate+ SPJ Aucitec, DQQW, p. BDD.
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1) !i-ros
R(445, %ianni.A oc'ila do ascate. So PauloJ Aucitec, DQQW.YYYYYYYYYYYYY.Antitratado de ,enografiaJ +ariaes so're o mesmo tema. SoPauloJ Senac So Paulo, DQQQ.
YYYYYYYYYYYYY. ,r@nicas Im#ro!!eis. So PauloJ ode, BCCB.
YYYYYYYYYYYYY.i#ocritando. So PauloJ $em4eHi Produes, BCCE.YYYYYYYYYYYYY..oturnos e outros contos fantsticos. So PauloJ ode, BCCG.
5) Arti7os na It.iaR(445, %ianni. (nc)e l;(m'iente = Personaggio. "nRe!ista 4i#ario6 ri!ista diteatro e di cinema. MiloJ editrice Ulisse, DQE. nZDG, p.DCDD.
YYYYYYYYYYYYY. (ppunti e notizie di Scenogra!ia. "nRe!ista di 4tudi Teatrali, n.D,anno D, p. QDQT, gennaiomarzo 6 DQGB.
YYYYYYYYYYYYY. (rc)itettura e 4eatro. "nIl Bramma. DG out/ 6 DZ no+., p. QEQG.YYYYYYYYYYYYY. "n+itto alla critica della Scenogra!ia. "nCalcosenico. p.EE, DQE.YYYYYYYYYYYYY. >a con+enzione dram#tica 6 scenogra!ia e scenogra!o. "nIl Bramma,
nZ BD, DQEWE, p. GWC.YYYYYYYYYYYYY. >a Festa del ParadisoJ di >eonardo da Hinci e $ernardo $ellincione."n 4#ettacolo. (nno "H. Fe+/ET. nZ H".
YYYYYYYYYYYYY. >itogra!ie inedite di raig. "n 4#ettacolo. ano "H, nZ.D, dec.EB, p.DG.
9) Arti7os no &rasi.R(445, %ianni. 5 4eatro um !il)o da me que no morre nunca. "n Dol'etim. Riode 7aneiroJ 4eatro do Pequeno %esto. Set/out/no+/dezDQQQ. nZ G. p. EQD.
YYYYYYYYYYYYY. ( 4erra azul. "nRe!ista 4C. 3ZEB, Set/5ut./3o+. DQQC, p.TEB.YYYYYYYYYYYYY. Fl#+io "mprio um )omem de teatro.Dl!io Im#%rio em cena-programa eposio no Sesc Pompia0, p. EDE.
YYYYYYYYYYYYY. Re!lees s're a cenogra!ia. "nRe!ista a&itat. 7an./!e+.DQGE.,n.DE, p. EC 6 EE.
II 2 &I&!IOGRA3IA SO&RE GIA??I RATTO
1) ?o &rasi.(R3"R5, arlos duardo. Gianni RattoJartesodoteatro+9issertao -Mestrado0.SPJ (USP, BCC.(R3"R5, arlos duardo. Mestres da enogra!iaJ %ianni Ratto. "nEs#a>o
,enogrfico .ews. 7un/BCCW. nZ B, p.DBDQ.5UR", 3orma. Gianni Ratto reFne em li!ro os segredos do of-cio de atorJ om apoioda $olsa Hitae, o diretor e cen&gra!o lana 1Aipocritando2 em Iul)o. 5 stado de S.Paulo. So Paulo, DD Iun. BCCD. aderno B. p. 9D e 9T.MU3"[, Rosane. Vestindo os .us6 o !igurino em cena. Rio de 7aneiroJ Senac Rio,BCCE, p.WB.
5) ?a It.ia%"5R%"5 S4RA>R (>>( S(>( 6 DQEDQQ+ MilanoJ 4eatro alla Scala, DQQ.%>" SP([" 9>>;"3(345-$ozzetti e!igurini del Piccolo 4eatroJ DQEDQ0.MilanoJ dizione (milcare Pizzi, DQ.
%R%5R", Maria %razia -org.0.Il Ciccolo Teatro di ilano cin$uantanni dicultura e s#ettacolo. MilanoJ >eonardo (rte, DQQ.
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"> M(%%"5 MUS"(> F"5R34"35.I Grandi 4#ettacoli+ RomaJ 9e >ucaditore, DQW. +ol. "". p. BCEBDT.M>95>S", laudio. >a %enerazione dei Registi+ "nDondamenti del Teatro
Italiano. FlorenceJ d.Sansoni, DQE, p.TCDTGT et passim.M5R$"5, Hittoria respi. Gianni Ratto alla 4cala. MilanoJ Um'erto (llemandi \ ,
BCCE.RH"S4( S"P(R"5 6 ri+ista di teatro e di cinema. MiloJ editrice Ulisse, DQEWDQGT.S4RA>R.8es !oies de la ,ratrion T'%Htrale. 8ditions du 3RS. (rts duSpectacle. ditions du entre 3ational de la Rec)erc)e Scienti!ique, DQQ. 4DW.
YYYYYYYYYY.Il 8a!oro Teatrale J Anni di Ciccolo Teatro 123012KK+ Piccolo 4eatrodi Milano / 4eatro d;uropaJ Hallardi \ (ssociati ditori, DQ.
III# &I&!IOGRA3IA $O?SU!TA*A
1) 3orma+,o do Teatro &rasi.eiro@
(>M"9(, %uil)erme de. TDG, rua ajor Biogo uma $uase0re#ortagem. 9i#rio deSo Paulo, DC/DC/DQE.$R3S4"3, (na.A ,r-tica ,Fm#lice( 9cio de (lmeida Pradoe a !ormao doteatro 'rasileiro moderno+ SPJ "nstituto Moreira Salles, BCCG.$"$" FRR"R( UM( H"9( 35 P(>5+ R7J Montenegro e Raman >i+ros, BCCT.33", Franco.Italianos no 9rasil+ T]ed. SPJ ditora da Uni+ersidade de So Paulo,BCCT.9UR(34, 9omingos.Calcos Caulistas nos anos KJ+ SPJ Scortecci, BCCG.%(R"(, l&+is. Ls ,amin'os do Teatro Caulista( L ,ru"eiro /12K1012K5=( A
.a>)o /12M:012M=. SPJ Prmio, BCCW.%"(33>>(, Maria de >ourdes Ra'etti -$eti Ra'etti0. ,ontri&ui>)o #ara o estudodo moderno teatro &rasileiroJ a presena italiana. 4ese -9outorado0. So PauloJFF>AUSP, DQ.A>"595R(, $#r'ara. l#udia $raga -5rg.09r&ara eliodora( escritos so'reteatro.. SPJ Perspecti+a, BCC.%U["^, (l'erto. T9,J crnica de um son)o. So PauloJ Perspecti+a, DQW.M(%(>9", S#'ato, H(R%(S, Maria 4)ereza. ,em Anos de T'eatro em 4)o Caulo.So PauloJ Senac So Paulo, BCCC.M(%(>9", S#'ato.Canorama do Teatro 9rasileiro. E. ed. So PauloJ %lo'al, DQQQ.M(%(>AXS, Paulo de.Croc#ioJ Aist&ria e !emrides do 4eatro $rasileiro. Riode 7aneiroJ asa dos (rtistas, DQQ.
M(R, _arde.aria Bella ,osta( seu teatro* sua !ida+ SPJ "mprensa 5!icial, BCCE.M(445S, 9a+id 7os >essa. L Es#etculo da cultura #aulistaJ teatro e tele+iso emSo Paulo -dcadas de DQEC e DQGC0. So PauloJ &de, BCCB.
345, (. Mercado.A ,r-tica Teatral de Al&erto BA!ersa no Birio de 4+ Caulo.4ese -Mestrado0. So PauloJ ( USP, DQQ.PR(95, 9cio de (lmeida.A#resenta>)o do Teatro 9rasileiro oderno. So PauloJPerspecti+a, BCCD.
YYYYY. Teatro em CrogressoJ crtica teatral -DQGEDQWE0. So PauloJ Martins, DQWE.R(U>"35, $erenice.Ruggero Naco&&i( #resen>a italiana no teatro &rasileiro+SPJPerspecti+aO F(PSP, BCCB.RH"S4( 9"53`S5S. Teatro 9rasileiro de ,om%dia. Rio de 7aneiroJ Ministrio da
ducao e ultura. SeacFunarte. Ser+io 3acional de 4eatro, nZ BG. set. DQC.
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S">H(, (rmando Srgio da. ma Lficina de AtoresJ a scola de (rte 9ram#tica de(l!redo Mesquita. 4ese -doutorado0 So PauloJ ditora da Uni+ersidade de So Paulo,DQ.H(33U", (lessandra.Ruggero Naco&&i ou da Transi>)o .ecessria( estrat%giasda moderni"a>)o teatral no 9rasil entre tradi>)o c@mica e mercado cultural /d%cada
de 12KJ=. 9issertao -Mestrado0. R7J UniRio, BCCC.
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