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A Utiliza A Utiliza ç ç ão de Atividades Pl ão de Atividades Pl á á sticas e Expressivas sticas e Expressivas à à Terapêutica de Sa Terapêutica de Sa ú ú de Mental de Mental Palestrante: Alexandre Palestrante: Alexandre Broch Broch Terapeuta Ocupacional Terapeuta Ocupacional CREFITO 10 CREFITO 10 11558 11558 - - TO TO JOINVILLE JOINVILLE - - 2009 2009

A Utilização de Atividades Plásticas e Expressivas à Terapêutica de Saúde Mental

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A UtilizaA Utilizaçção de Atividades Plão de Atividades Pláásticas e Expressivas sticas e Expressivas àà Terapêutica de SaTerapêutica de Saúúde Mentalde Mental

Palestrante: Alexandre Palestrante: Alexandre BrochBrochTerapeuta OcupacionalTerapeuta Ocupacional

CREFITO 10 CREFITO 10 –– 11558 11558 -- TOTO

JOINVILLE JOINVILLE -- 20092009

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Segundo Aurélio Buarque de Olanda Ferreira (1999), a significação do termo “atividade” corresponde “a qualidade

ou estado de existir em ato, o estado de ativo, a qualidade de ação e de ser o agente”, considerando esse termo o

correspondente do mecanismo terapêutico favorecido pela ciência e prática Terapia Ocupacional na saúde mental.

““AtividadeAtividade””

Alexandre Broch – Terapeuta OcupacionalJoinville - 2009

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Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional PsicodinâmicaPsicodinâmica

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Primeiras PublicaPrimeiras Publicaçções ões –– EUA EUA

-- AzimaAzima e e WittkowerWittkower, d, déécadas de 50 e 60cadas de 50 e 60

-- GailGail FidlerFidler, 1963 a 1999, 1963 a 1999

ORIGENS TERAPIA OCUPACIONAL PSICODINÂMICAORIGENS TERAPIA OCUPACIONAL PSICODINÂMICA

“Atividades expressivas entendidas como expressões da realidade psíquica interna,

inconsciente”

“a ação é um processo implícito da relação terapeuta-paciente-atividade e é um grande catalisador ou desencadeador de estímulos

intrapsíquicos”

“As atividades expressivas são possuidoras de função diagnóstica; função de percepção de mudanças e função

terapêutica” (AZIMA; WITTKOWER apud TEDESCO, 2007);

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- Nise da Silveira (1940)

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Primeiras ContribuiPrimeiras Contribuiçções no Brasil ões no Brasil

ORIGENS TERAPIA OCUPACIONAL PSICODINÂMICAORIGENS TERAPIA OCUPACIONAL PSICODINÂMICA

Através desse método, os resultados não demoraram a aparecer: as melhorar clinicas se acentuavam e, dentre as atividades oferecidas, pintura e modelagem se destacaram, gerando uma grande produção, que ela logo percebeu ser um meio de acesso ao imaginário mundo interno do esquizofrênico (MELLO s.d. apud SILVEIRA, 1990, p.5).

Observava que muitas dessas imagens configuravam formas circulares ou próximas do círculo – símbolos de unidade e ordenação [...]. Como pessoas que perderam a unidade do pensamento, instância máxima da consciência, poderiam produzir em grande quantidade os símbolos da unidade? E por quê? (SILVEIRA, 1990, p.6).

Jung explica que tais imagens correspondiam a um potencial autocurativo da psique, em oposição a dissociação, uma manifestação espontânea do inconsciente para compensar a situação caótica vivida por estes indivíduos.

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Primeiras ContribuiPrimeiras Contribuiçções no Brasil ões no Brasil ORIGENS TERAPIA OCUPACIONAL PSICODINÂMICAORIGENS TERAPIA OCUPACIONAL PSICODINÂMICA

- Rui Chamone Jorge (1990)

Atividade - Base do Pensamento – Durante sua evolução, o homem foi interagindo de diferentes formas com o meio, primeiramente pelos instintos, depois simbolizando-o, manipulando-o, em desenvolvimento da cognição e consciência (CHAMONE, 1980).

Para Chamone, a Terapia Ocupacional foi entendida como um método que usa as mãos para tratar, e essas, instrumentos suficientes para fazer a síntese entre o utilitário e a subjetividade humana, sem o auxilio de qualquer outro instrumento, são capazes de estabelecer o equilíbrio e materializar o imaterial.

“O homem, [...] dotado de consciência, coloca-se frente ao que é de maneira geral e [...] do que é faz um objeto para si e contempla-se nessa representação de si mesmo” (CHAMONE, 1990, p.18).

Concretização externa do Pensamento = Realidade (CHAMONE, 1990).

O sentimento contemplaO sentimento contempla--se na atividade que se na atividade que pode negar, confirmar pode negar, confirmar ou complementar a intenou complementar a intenççãoão(CHAMONE(CHAMONE, , 1984).1984).

Desvio Mecanismos de defesa

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SubsSubsíídios Tedios Teóóricorico--TTéécnicos cnicos àà Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional na Sana Saúúde Mentalde Mental

-- TOTO : Rui Chamone Jorge : Rui Chamone Jorge

NiseNise da Silveirada Silveira

Jô Jô BennetonBenneton, Solange , Solange TedescoTedesco......

ÁÁzimazima, , WittkowerWittkower e e FidlerFidler

-- Psicologia:Psicologia: Junguiana (Junguiana (SimbolosSimbolos; ;

Imagens Inconscientes; IC; Mandalas...)Imagens Inconscientes; IC; Mandalas...)

ReichianaReichiana ((LowenLowen –– Corporal)Corporal)

MorenianaMoreniana ((PsicodramaPsicodrama))

Sistêmica Familiar...Sistêmica Familiar...

--PsicanPsicanááliselise: Freudiana: Freudiana

KleinianaKleiniana

WinnicottianaWinnicottiana

Lacaniana...Lacaniana...

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Atividades TerapêuticasAtividades TerapêuticasSão prescritas de acordo com as especificações relacionais

com o indivíduo em questão, considerando primordialmente as características (potencialidades):

PlPláásticas;sticas;

SimbSimbóólicas;licas;

Estruturantes;Estruturantes;

AnsiogênicasAnsiogênicas;;

Projetivas (agrega conteProjetivas (agrega conteúúdos dos intrapsintrapsííquicosquicos););

Identificadoras de ProjeIdentificadoras de Projeçção (capacidade reveladora);ão (capacidade reveladora);

Dinamizadoras de Afetos e Embotamento Afetivo;Dinamizadoras de Afetos e Embotamento Afetivo;

entre outras.entre outras.

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Atividades TerapêuticasAtividades Terapêuticas

PlPláásticassticas EstruturantesEstruturantes Dinamizadoras Dinamizadoras de Afetode Afeto

Pintura

Argila (Modelagem)

Colagem*

Mosaico*

Artesanatos

AVD´s e AVP´s

Teatro

Canto/Coral

Dança/Ginástica

DG´s*

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Atividades PlAtividades Pláásticassticas

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Atividades PlAtividades Pláásticassticas

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Atividades PlAtividades Pláásticassticas

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Atividades PlAtividades Pláásticassticas

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Atividades PlAtividades Pláásticassticas

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Atividades ExpressivasAtividades Expressivas((Dinamizadoras de Afetos e Embotamento Afetivo, Dinamizadoras de Afetos e Embotamento Afetivo, Estruturantes)Estruturantes)

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Atividades ExpressivoAtividades Expressivo--ArtesanaisArtesanais((Dinamizadoras de Afetos e Embotamento Afetivo, Dinamizadoras de Afetos e Embotamento Afetivo, Estruturantes, Estruturantes,

SimbSimbóólicas, licas, AnsiogênicasAnsiogênicas))

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Atividades ArtesanaisAtividades Artesanais(Estruturantes, Simb(Estruturantes, Simbóólicas, licas, AnsiogênicasAnsiogênicas))

ALEXANDRE BROCH ALEXANDRE BROCH –– TERAPEUTA OCUPACIONALTERAPEUTA OCUPACIONALCrefitoCrefito 10 10 –– 11558 11558 -- TOTO

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Atividades ArtesanaisAtividades Artesanais(Estruturantes, Simb(Estruturantes, Simbóólicas, licas, AnsiogênicasAnsiogênicas))

ALEXANDRE BROCH ALEXANDRE BROCH –– TERAPEUTA OCUPACIONALTERAPEUTA OCUPACIONALCrefitoCrefito 10 10 –– 11558 11558 -- TOTO

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Referências:Referências:

AZIMA, H.; WITTKOWER E.D. Gratification os basic needs in the treatment of schizophrenics. Canadá: Psyquiatry, 1956.

AZIMA, H.; WITTKOWER E.D. Tratamento de la esquizofrenia baseando em lãs relaciones objetales. Argentina: Acta Neuro-Psiquiátrica, 1958.

BENETTON, M.J. Trilhas Associativas – Ampliando Recursos na Clínica da Psicose. São Paulo: Lemos Editorial, 1991.

CHAMONE, R.J. Chance para uma Esquizofrênica. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1980.

CHAMONE, R.J. Terapia Ocupacional Psiquiátrica - Aperfeiçoamento. Belo Horizonte: Fumarc/PUC, 1984.

CHAMONE, R.J. O Objeto e a Especificidade da Terapia Ocupacional. Belo Horizonte: GESTO, 1990.

CHAMONE, R.J. Psicoterapia Ocupacional. Belo Horizonte: GESTO, 1995.

CHAMONE, R.J. Museu Didático de Imagens Livres. Belo Horizonte: GESTO, 1997.

SILVEIRA, N. da. Terapêutica Ocupacional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Casa das Palmeiras, 1966.

SILVEIRA, N. da. Imagens do Inconsciente. Rio de Janeiro: Alhambra, 1981.

SILVEIRA, N. da. Jung, Vida e Obra. 16. ed. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1997.

ALEXANDRE BROCH ALEXANDRE BROCH –– TERAPEUTA OCUPACIONALTERAPEUTA OCUPACIONALCrefitoCrefito 10 10 –– 11558 11558 -- TOTO