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CENTRAL DE CURSOS INSS/PREVIDENCIÁRIO/2015 PROF. EMERSON [email protected]

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CENTRAL DE CURSOSINSS/PREVIDENCIÁRIO/2015

PROF. [email protected]

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NOÇÕES DE DIREITO

PREVIDENCIÁRIO.

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• 1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciáriapela Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, somente entrarãoem vigor no dia 07/01/2016;

• 2. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciáriapela Medida Provisória nº 680, de 6 de julho de 2015,somente entrarão em vigor no dia 01/11/2015;

• 3. A legislação que será cobrada no concurso do INSS seráaquela que estiver em vigor na data da publicação do edital;

• 4. A data limite para publicação do edital do concurso doINSS é o dia 29/12/2015. Assim, as mudanças promovidas naLegislação Previdenciária pela Lei 13.146/2015 não serãocobradas na prova. As mudanças promovidas pela MedidaProvisória nº 680/2015 somente serão cobradas se o editalfor publicado depois de outubro de 2015.

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• 1 Seguridade Social. 1.1 Origem e evolução legislativa no Brasil. 1.2Conceituação. 1.3 Organização e princípios constitucionais. 4 QUESTÕES.

• 2 Legislação Previdenciária. 2.1 Conteúdo, fontes, autonomia. 2.3Aplicação das normas previdenciárias. 2.3.1 Vigência, hierarquia,interpretação e integração. 2 QUESTÕES.

• 3 Regime Geral de Previdência Social. 3.1 Segurados obrigatórios, 3.2Filiação e inscrição. 3.3 Conceito, características e abrangência:empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhadoravulso e segurado especial. 3.4 Segurado facultativo: conceito,características, filiação e inscrição. 3.5 Trabalhadores excluídos do RegimeGeral. 2 QUESTÕES.

• 4 Empresa e empregador doméstico: conceito previdenciário. 0 QUESTÕES.• 5 Financiamento da Seguridade Social. 5.1 Receitas da União. 5.2 Receitas

das contribuições sociais: dos segurados, das empresas, do empregadordoméstico, do produtor rural, do clube de futebol profissional, sobre areceita de concursos de prognósticos, receitas de outras fontes. 5.3Salário-de-contribuição. 5.3.1 Conceito. 5.3.2 Parcelas integrantes eparcelas não-integrantes.5.3.3 Limites mínimo e máximo. 5.3.4Proporcionalidade. 5.3.5 Reajustamento. 5.4 Arrecadação e recolhimentodas contribuições destinadas à seguridade social. 5.4.1 Competência doINSS e da Secretaria da Receita Federal do Brasil. 5.4.2 Obrigações daempresa e demais contribuintes. 5.4.3 Prazo de recolhimento. 5.4.4Recolhimento fora do prazo: juros, multa e atualização monetária. 7QUEST

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• 6 Decadência e prescrição. 1QUESTÃO

• 7 Crimes contra a seguridade social. 0 QUESTÃO.

• 8 Recurso das decisões administrativas. 1 QUESTÃO.

• 9 Plano de Benefícios da Previdência Social: beneficiários,espécies de prestações, benefícios, disposições gerais eespecíficas, períodos de carência, salário-de-benefício, rendamensal do benefício, reajustamento do valor dos benefícios.22 QUESTÕES

• 10 Manutenção, perda e restabelecimento da qualidade desegurado. 1 QUESTÃO.

• 11 Lei n.° 8.212, de 24/07/1991 e alterações posteriores.

• 12 Lei n.º 8.213, de 24/07/1991 e alterações posteriores.

• 13 Decreto n.° 3.048, de 06/05/1999 e alterações posteriores;

• 14 Lei de Assistência Social - LOAS: conteúdo; fontes eautonomia (Lei n° 8.742/93 e alterações). 0 QUESTÃO

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PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES:

• Constituição Federal;(EC 20/98, 41/03)

• Lei 8.212/1991 (Organização da seguridadesocial e Plano de Custeio);

• Lei 8.213/1991 (Planos de Benefícios daPrevidência Social);

• Lei 8.742/1993 (Lei Orgânica da AssistênciaSocial);

• Dec. 3.048/1999 (Regulamento da PrevidênciaSocial);

• Lei 11.457 DE 16.03.2007 (Criação daSecretaria da Receita Federal do Brasil);

• IN INSS 77/2010 e IN RFB 971/2009

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ATENÇÃO: IN INSS 45/2010... Agora virou...

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 PRES/INSS, DE 21 DE JANEIRO DE 2015.

• Estabelece rotinas para agilizar e uniformizar oreconhecimento de direitos dos segurados ebeneficiários da Previdência Social.

Art. 1º Ficam disciplinados os procedimentos e rotinassobre cadastro, administração e retificação deinformações dos beneficiários, reconhecimento,manutenção, revisão, recursos e monitoramentooperacional de benefícios e serviços do Regime Geralde Previdência Social – RGPS, compensaçãoprevidenciária, acordos internacionais de PrevidênciaSocial e processo administrativo previdenciário noâmbito do INSS.

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• 1 Seguridade Social.

• 1.1 Origem e evolução legislativa no Brasil.

• 1.2 Conceituação.

• 1.3 Organização e princípios constitucionais.

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SEGURIDADE SOCIAL

• DEFINIÇÃO E ESTRUTURA

De acordo com o artigo 194 da Constituição Federalde 1988 “a seguridade social compreende umconjunto integrado de ações de iniciativa dosPoderes Públicos e da sociedade, destinadas aassegurar os direitos relativos à saúde, àprevidência e à assistência social”

A seguridade social e as três áreas que a compõe sãodireitos sociais, estando inserida na constituição notítulo da ordem social.

• IMPORTANTE: Leitura dos artigos constitucionaisque tratam da organização da seguridade social(art. 194 a 204, da CF/88).

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Tripé da Seguridade Social

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• TÍTULO VIIIDa Ordem Social

CAPÍTULO IDISPOSIÇÃO GERAL

• Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

• CAPÍTULO IIDA SEGURIDADE SOCIAL

Seção IDISPOSIÇÕES GERAIS

• Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, àprevidência e à assistência social.

• Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

• I - universalidade da cobertura e do atendimento;

• II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

• III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

• IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

• V - eqüidade na forma de participação no custeio;

• VI - diversidade da base de financiamento;

• VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nosórgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

• I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pelaEmenda Constitucional nº 20, de 1998)

• b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

• IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

• § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

• § 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista asmetas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

• § 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

• § 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

• § 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

• § 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não selhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

• § 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

• § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar,sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefíciosnos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensivade mão-deobra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

• § 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, edos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em leicomplementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. (Incluído pela EmendaConstitucional nº 42, de 19.12.2003)

• § 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou ofaturamento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

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• Art. 194. A seguridade social compreende um conjuntointegrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e dasociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos àsaúde, à previdência e à assistência social.

• Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos dalei, organizar a seguridade social, com base nos seguintesobjetivos:

• I - universalidade da cobertura e do atendimento;

• II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços àspopulações urbanas e rurais;

• III - seletividade e distributividade na prestação dos benefíciose serviços;

• IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

• V - eqüidade na forma de participação no custeio;

• VI - diversidade da base de financiamento;

• VII - caráter democrático e descentralizado da administração,mediante gestão quadripartite, com participação dostrabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e doGoverno nos órgãos colegiados. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 20, de 1998)

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• Art. 194. A seguridade socialcompreende um conjunto integradode ações de iniciativa dos PoderesPúblicos e da sociedade, destinadasa assegurar os direitos relativos àsaúde, à previdência e à assistênciasocial.

• Parágrafo único. Compete ao Poder Público,nos termos da lei, organizar a seguridadesocial, com base nos seguintes objetivos:

...

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• CRFB/88:

• DA SEGURIDADE SOCIALSeção I

DISPOSIÇÕES GERAIS

• Art. 194. A seguridade social compreende umconjunto integrado de ações de iniciativa dosPoderes Públicos e da sociedade, destinadas aassegurar os direitos relativos à saúde, àprevidência e à assistência social.

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• 26. É correto afirmar que a Seguridade Socialcompreende

• (A) a Assistência Social, a Saúde e a PrevidênciaSocial.

• (B) a Assistência Social, o Trabalho e a Saúde.

• (C) o Sistema Tributário, o Lazer e a PrevidênciaSocial.

• (D) a Educação, a Previdência Social e a AssistênciaSocial.

• (E) a Cultura, a Previdência Social e a Saúde

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• 6) (ESAF, Analista Tributário da Receita Federal 2009) AConstituição Federal de 1988 deu novo tratamento àPrevidência Social no Brasil em relação às constituiçõespretéritas. O conceito de Seguridade Social colocado noTítulo da Ordem Social constitui em um novo paradigmaconstitucional à medida que:

• a) a Previdência Social é vista como um direito socialindependente e não relacionado à Assistência Social.

• b) a Previdência Social é vista como um serviço a serprestado de forma integrada com a Assistência Social e aSaúde.

• c) Saúde e Assistência Social são direitos sociais organizadosda mesma maneira e com a mesma finalidade.

• d) Assistência Social e Previdência Social são conceitosjurídicos idênticos.

• e) a Previdência Social é vista como um subsistema da Saúde.

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7 QUESTÕES DO SITE odiferencialconcursos...

• 1. Em relação ao direito previdenciário, julgue o item, severdadeiro (V), ou falso (F).

• A seguridade social é um conjunto integrado de ações deiniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado aassegurar direitos que proporcionem a dignidade da pessoahumana. Nesse contexto, as políticas públicas de açõesafirmativas destinadas à população negra representadas,entre outras, pelo sistema de cotas para os negros, quegarante vagas em universidade pública para um seguimentoque, durante bastante tempo foi excluído pelas dinâmicassociais, são exemplo de atendimento do mandamentoconstitucional para a seguridade social.

• ( ) VERDADEIRO

• (X) FALSO

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• Preceitua o art. 194, caput, da Carta Política que “aseguridade social compreende um conjuntointegrado de ações de iniciativa dos PoderesPúblicos e da sociedade, destinadas a assegurar osdireitos relativos à saúde, à previdência e àassistência social.”

• Constata-se, portanto, que a garantia das vagas nasuniversidades públicas e a educação não sãoobjetivos da seguridade social, uma vez que estadestina-se a assegurar direitos relativos à saúde, àprevidência e à assistência social.

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17) (CESPE, FUB 2011) A seguridade social, destinadaa assegurar o direito relativo à saúde e à assistênciasocial, compreende um conjunto integrado de açõesde iniciativa exclusiva dos poderes públicos.

Errada. Não é uma iniciativa exclusiva dos poderespúblicos, pois a sociedade também participa dessainiciativa.

VAMOS ADIANTE...

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• Um dos primeiros patrocinadores da proteçãosocial é, de certo, a família. Afinal, quandoalguém estava doente e não podia trabalhar,ficava aos amparos dela.

• Assim, o que se percebe é que antigamente umaeventual proteção adicional tinha caráterplenamente privado, sem nenhumaparticipação do Estado.

• Se várias pessoas contribuíssemfacultativamente para um fundo mutualista eesse fundo viesse a quebrar, o Estado não tinhaobrigação alguma de complementá-lo. Não haviaaposentadoria, pensão nem nenhuma outra açãosecuritária advinda do Estado.

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• No mundo todo se observou durante a origem daproteção social o caráter facultativo e privado dasinstituições protetivas, só participava quemquisesse e o Estado não possuía parcela alguma deresponsabilidade. Só posteriormente que veio acrescente participação e intervenção do Estado.

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• O primeiro ato relativo à assistência social no mundoocorreu na Inglaterra, em 1601.

• Foi a chamada Poor Relief Act. Popularmenteconhecida como Lei dos Pobres, ela obrigava toda asociedade a pagar uma contribuição que iria manterum sistema em favor dos mais necessitados.

• Já a previdência social surgiu na Alemanha, em1883. À época, o chanceler alemão Bismark criouuma espécie de seguro para os trabalhadores daindústria. O empregador e o empregado deviamcontribuir para um sistema que iria proteger otrabalhador no caso de doenças. Devido ao carátercompulsório de filiação e à naturezacontributiva, tem-se a lei de Bismark como marcoinicial da previdência social no mundo.

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• A Constituição do México de 1917 foi a primeiraconstituição no mundo a mencionar aprevidência social.

• Em 1935, nos EUA, foi editado o Social SecurityAct, que atendia aos riscos sociais de forma muitomais abrangente. Esse é considerado como umaevolução do sistema alemão.

• E, por fim, no mundo, a última parte aqui abordadada evolução da proteção social se deu na Inglaterra,em 1942. O chamado Plano Beveridge foi utilizadopara traçar o que atualmente chamamos deSeguridade Social, sendo uma ampla gama de açõessecuritárias, com proteção durante toda a vida daspessoas.

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• No Brasil a lógica foi parecida, com a gradualintervenção do Estado.

• Já em 1543 as Santas Casas de Misericórdiaexerciam um papel protetivo em prol dosnecessitados.

• Em 1835 é criado o MONGERAL, o montepiodos servidores do estado.

• Ele possuía caráter facultativo e contributivo,mas totalmente privado, sem participação doEstado.

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• Seguindo essa linha, em 1888, foi regulado odireito à aposentadoria dos empregados dosCorreios.

• Eram necessários 30 anos de efetivo serviço eidade mínima de 60 anos para a aposentadoria.

• Depois, em 1891 a Constituição passou a preveraposentadoria no Brasil aos servidorespúblicos que se invalidassem no exercício desua função.

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• Em 1919, a partir da instituição do Seguro deAcidentes do Trabalho – SAT, o Estado passoua determinar que uma indenização fosse pagapelos empregadores aos empregados nos casosde acidente em serviço.

• O Estado não arrecadava nenhum valor para si,apenas determinava essa prestação aotrabalhador por parte do empregador.

• O SAT era de natureza privada, a participaçãodo Estado limitou-se à sua implantaçãocoercitiva.

• Atualmente o SAT integra o Regime Geral dePrevidência Social.

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• Em 1923, através do Decreto 4.682/23,declarou-se o marco inicial da previdência socialno Brasil.

• A Lei Elóy Chaves, como é popularmenteconhecida, implantou as chamadas Caixas deAposentadoria e Pensão – CAP.

• As CAPs eram criadas por empresa e tinhamcusteio próprio, sendo de natureza privada e deadesão facultativa.

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5) (CESPE, DPU 2010) A Lei Eloy Chaves (DecretoLegislativo n.º 4.682/1923), considerada o marco daPrevidência Social no Brasil, criou as caixas deaposentadoria e pensões das empresas de estradasde ferro, sendo esse sistema mantido e administradopelo Estado.

Errada. O erro consiste no fato dessas caixas nãoserem mantidas nem administradas pelo Estado, massim pela própria empresa de estrada de ferro.

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• Os ferroviários foram os primeiros a sebeneficiar das CAPs, tendo as outras categoriasprofissionais suas CAPs instituídas por outrosdecretos.

• Não se engane: as CAPs funcionavam porempresa.

• Portanto, se um ferroviário migrasse de umaempresa para a outra, também migraria de CAP.

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• Atente-se para o fato de que a Lei Elóy Chaves,apesar de inaugurar a previdência social noBrasil, não é pioneira em termosprevidenciários.

• A Lei Elóy Chaves apenas foi considerada o inicialda previdência social no Brasil devido a sua grandeabrangência securitária. marco

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• Questão 41 Concurso Analista INSS/2014

• Qual foi a primeira norma legal a instituir aprevidência social no Brasil?

• A) A Constituição de 1824.

• B) A Constituição de 1946.

• C) A Lei Áurea.

• D) A Lei Orgânica da Previdência Social de 1960.

• E) O Decreto Legislativo nº 4.682, de 24 de janeirode 1923, conhecido como Lei Eloy Chaves.

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• Dados do concurso: CESPE - 2009 - PGE - AL - Procurador do Estado de Alagoas 1ª Classe

• Após lenta evolução do sentimento de responsabilidade social pelo infortúnio alheio, e em face daspreocupantes convulsões que afetavam o tecido social, o Estado restou obrigado a abandonar a postura demero espectador da atividade econômica e social, com o objetivo de restabelecer um equilíbrio mínimo nasrelações sociais. Essa situação é realizada mediante a edição de leis que alteram a disciplina geral do direitoprivado, reduzindo o espaço até então ilimitado da autonomia da vontade, e pela instituição de políticas deinclusão social, as quais geram obrigações jurídicas para o Estado no atendimento aos mais necessitados. Surgiuo estado de bem-estar social ou welfare state, que, propiciando uma integração mais efetiva entre o Estado e asociedade, acabou com o predomínio do direito privado. Em um contexto no qual o trabalho é a pedra angularda ordem social, exsurgiu a seguridade social como elemento de relevância nuclear para o desenvolvimento e amanutenção da dignidade da pessoa humana, sendo-lhe atribuída a tarefa hercúlea - ideal quase inatingível,mas que deve ser incessantemente perseguido - de garantir a todos um mínimo de bem-estar nas situaçõesgeradoras de necessidade social.

Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a opção incorreta.• a) A formação de um sistema de proteção social no Brasil, a exemplo do que se verificou na Europa, se deu por

um lento processo de reconhecimento da necessidade de que o Estado intervenha para suprir deficiências daliberdade absoluta - postulado fundamental do liberalismo clássico -, partindo do assistencialismo para oseguro social, e deste para a formação da seguridade social.

• b) O Brasil só veio a conhecer verdadeiras regras de caráter geral em matéria de previdência social no séculoXX. Antes, apesar de haver previsão constitucional a respeito do tema, apenas em diplomas isolados apareciaalguma forma de proteção contra infortúnios.

• c) A doutrina majoritária considera como marco inicial da previdência social brasileira a publicação do DecretoLegislativo n.º 4.682/1923, mais conhecido como Lei Eloy Chaves, que criou as caixas de aposentadoria epensões nas empresas de estradas de ferro existentes, sistema mantido e administrado pelo Estado, sendocerto que, antes da referida norma, não havia no Brasil diploma legislativo instituidor de aposentadorias epensões.

• d) A Constituição de 1934 foi a primeira a estabelecer, em texto constitucional, a forma tripartite de custeio:contribuição dos trabalhadores, dos empregadores e do poder público.

• e) O RGPS, nos termos da CF atual, não abriga a totalidade da população economicamente ativa, mas somenteaqueles que, mediante contribuição e nos termos da lei, fizerem jus aos benefícios, não sendo abrangidos poroutros regimes específicos de seguro social.

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• Como as CAPs eram organizadas por empresa,havia uma grande quantidade de CAPs pequenase dispersas, e essa situação trazia váriosproblemas. Como exemplo, caso alguémmudasse de empresa, também mudaria deCAP. Imagine as dificuldades para a manutençãode direitos que isso trazia. Também havia oproblema relativo ao número de participantes dosistema. Quanto menos contribuintes, maior aé carga contributiva de cada um parasustentar um participante necessitado.Portanto, deve-se ter um grande número depessoas participando de um sistemaprevidenciário para que este flua com equilíbriofinanceiro e atuarial.

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• Esses e outros problemas foram amenizados apartir de 1933, através da criação dos Institutosde Aposentadoria e Pensão – IAP. O primeiroIAP não foi dos ferroviários, mas sim dosmarítimos. Posteriormente, outras categoriasprofissionais foram beneficiadas. Os IAPs,diferentemente das CAPs, não funcionavam porempresa, mas sim por categoria profissional.

• Além disso, sua participação era compulsória,aumentando o número de participantes. Elastinham a natureza jurídica de autarquia e eramvinculados ao Ministério do Trabalho.

• LEMBRE: CAP’s > IAP’s...

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4) (CESPE, TCE/BA 2011) Na evolução da previdênciasocial brasileira, o modelo dos institutos deaposentadoria e pensão, que abrangiamdeterminadas categorias profissionais, foiposteriormente substituído pelo modelo das caixasde aposentadoria e pensão, que eram criadas naestrutura de cada empresa.

Errada. A questão inverteu a ordem dos fatos, já queas CAPs precederam os IAPs.

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• Mesmo com o grande avanço, ainda haviasituações em que o trabalhador mudava decategoria profissional, novamente levandoconsigo os mais diversos problemas. Além domais, manter vários IAPs diferentes comlegislações diferentes era muito confuso,havendo uma grande necessidade deunificação da legislação previdenciária.

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• Em 1960, a Lei 3.807, conhecida como LeiOrgânica da Previdência Social – LOPS,unificou a legislação dos IAPs. No final o quesobrou foram vários IAPs com diferentesparticipantes e mesmas regras para concessãode benefício.

• Em 1966 houve a unificação dos IAPs em umúnico instituto: o Instituto Nacional daPrevidência Social – INPS.

• Vale ressaltar que a efetiva implantação do INPSse deu em 1967.

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• Posteriormente, em 1977, foi instituído oSistema Nacional de Previdência eAssistência Social – SINPAS.

• Ele agregava vários institutos relacionados àproteção social, que eram: o Instituto Nacionalde Previdência Social – INPS, o Instituto deAdministração Financeira da Previdência eAssistência Social – IAPAS, o Instituto Nacionalde Assistência Médica da Previdência Social –INAMPS, a Legião Brasileira de Assistência –LBA, a Fundação Nacional do Bem-Estar doMenor – FUNABEM, a Central de Medicamentos– CEME e a Empresa de Processamento de Dadosda Previdência Social – DATAPREV.

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• Enquanto o INPS administrava a concessãodos benefícios, o IAPAS administrava a parterelacionada ao custeio, como a arrecadação decontribuições.

• O INAMPS administrava a assistência médica,e, à época, somente quem era segurado fazia jusàs suas prestações.

• Atualmente, a única remanescente do SINPAS éa DATAPREV (atual Empresa de Tecnologia eInformações da Previdência Social), ligada tantoao INSS quanto à SRFB.

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• Em 1990, com a criação do Instituto Nacionaldo Seguro Social – INSS, houve a extinção doSINPAS.

• O INSS SURGIU DA FUSÃODO INPS COM O IAPAS.

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• Téc. INSS/2012:

• 23. O INSS, autarquia federal, resultou da fusão das seguintes autarquias:

• (A) INAMPS e SINPAS.

• (B) IAPAS e INPS.

• (C) FUNABEM e CEME.

• (D) DATAPREV e LBA.

• (E) IAPAS e INAMPS.

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3) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2012) O InstitutoNacional do Seguro Social, autarquia federal atualmentevinculada ao Ministério da Previdência Social, surgiu, em1990, como resultado da fusão do Instituto Nacional deAssistência Médica da Previdência Social (INAMPS) e oInstituto de Administração Financeira da Previdência eAssistência Social (IAPAS).

Errada. O INSS surgiu da fusão do INPS com o IAPAS, enão do INAMPS com o IAPAS. O INAMPS foi extinto e asaúde é atualmente administrada pelo SUS.

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• A parte da saúde é atualmente ministrada em suatotalidade pelo SUS.

• Em 1991 entraram em vigor as Leis 8.212/91 e8.213/91, que atualmente normatizam parte daseguridade social, em especial a previdênciasocial.

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• À época, o INSS administrava tanto a concessãodos benefícios quanto a parte relacionada aocusteio. Porém, em 2005, a parte do custeio foitransferida para a chamada Secretaria daReceita Previdenciária – SRP, órgão vinculadoao Ministério da Previdência Social. A partir deentão, o INSS passou a administrar somente aconcessão dos benefícios, semelhante aoantigo INPS.

• Por fim, em 2007, houve a fusão da SRP com aReceita Federal do Brasil, criando aSecretaria da Receita Federal do Brasil –SRFB, popularmente conhecida como Super-Receita.

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• ADICIONAR MAIS QUESTÕES...

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SAÚDE

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• Seção II

DA SAÚDE• Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso

universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

• Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo suaexecução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

• Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

• I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

• II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

• III - participação da comunidade.

• § 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,além de outras fontes. (Parágrafo único renumerado para § 1º pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

• § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuaiscalculados sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

• I – no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no § 3º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

• II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, einciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

• III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e §3º.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

• § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

• I – os percentuais de que trata o § 2º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

• II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios,objetivando a progressiva redução das disparidades regionais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

• III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

• IV – as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

• § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordocom a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. .(Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)

• § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário desaúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para ocumprimento do referido piso salarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 63, de 2010) Regulamento

• § 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou deagente de combate às endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício. (Incluído pela Emenda Constitucionalnº 51, de 2006)

• Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

• § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendopreferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

• § 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

• § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

• § 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como acoleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

• Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

• I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados eoutros insumos;

• II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

• III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

• IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

• V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;

• VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

• VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

• VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

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DA SAÚDE

Art. 196. A saúde é direito de todos e

dever do Estado, garantido mediante

políticas sociais e econômicas que

visem à redução do risco de doença e

de outros agravos e ao acesso

universal e igualitário às ações e

serviços para sua promoção, proteção

e recuperação.

Page 49: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Art. 197. São de relevância públicaas ações e serviços de saúde,cabendo ao Poder Público dispor,nos termos da lei, sobre suaregulamentação, fiscalização econtrole, devendo sua

execução ser feita diretamente ouatravés de terceiros e, também, porpessoa física ou jurídica de direitoprivado.

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Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde

integram uma rede regionalizada e

hierarquizada e constituem um sistema único,

organizado de acordo com as seguintes

diretrizes:

• I - descentralização, com direção única em

cada esfera de governo;

• II - atendimento integral, com prioridade para

as atividades preventivas, sem prejuízo dos

serviços assistenciais;

• III - participação da comunidade.

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DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÙDEArt. 20. Os serviços privados de assistência à saúdecaracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria,de profissionais liberais, legalmente habilitados, e depessoas jurídicas de direito privado na promoção,proteção e recuperação da saúde.

Art. 21. A assistência à saúde élivre à iniciativa privada.

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§ 1º. O sistema único de saúde será

financiado, nos termos do art. 195,

com recursos do orçamento da

seguridade social, da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios, além de outras fontes.

(Parágrafo único renumerado para § 1º

pela Emenda Constitucional nº 29, de

2000)

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Até mesmo os estrangeiros que nãoresidem no país podem seratendidos pelo sistema de saúdebrasileiro.

Mesmo as pessoas ricas podemutilizar o serviço público de saúde,não sendo necessário efetuarquaisquer contribuições para terdireito a tal atendimento.

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• 7. À luz da Seguridade Social definida na ConstituiçãoFederal, julgue os itens abaixo:

• I. Previdência Social, Saúde e Assistência Social são partes daSeguridade Social.

• II. A saúde exige contribuição prévia.• III. A previdência Social exige contribuição prévia.• IV. A assistência social possui abrangência universal, sendo

qualquer pessoa por ela amparada.a) Todos estão corretos.b) Somente I está incorreto.c) II e IV estão incorretos.d) I e II estão incorretos.e) III e IV estão incorretos.

DEPOIS AGENTE VOLTA A ESTA QUESTÃO... POR ENQUANTOBASTA VER QUE COM UMA PARTE DO CONHECIMENTO EU JÁAUMENTEI MINHA CHANCE DE ACERTAR PARA 33.

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A saúde é administrada pelo Sistema Único de Saúde(SUS), vinculado ao Ministério da Saúde.

Esse órgão não guarda qualquer relação com oInstituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou com aPrevidência Social.

A confusão é bastante frequente no meio popular, jáque, no passado, a saúde e a previdência faziamparte da mesma estrutura, LEMBRE-SE QUE OSIMPAS englobava diversos institutos...

Page 56: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Até mesmo o nome do antigo instituto que cuidavada saúde: INAMPS, já extinto, é o Instituto Nacionalde Assistência Médica da Previdência Social.

marcava bem a antiga interdependência entre asaúde e a previdência social...

O SUS, órgão que substituiu o INAMPS, éfinanciado com recursos dos orçamentosda seguridade social elaborados pelaUnião, Estados, Distrito Federal eMunicípios, além de outras fontes.

Page 57: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

É proibida, no entanto, a destinaçãode recursos públicos para auxíliosou subvenções às instituiçõesprivadas com fins lucrativos, ouseja, essas empresas têm direito departicipar do SUS, mas não dereceber qualquer espécie deincentivo com recursos públicos.

Page 58: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Art. 23. É vedada a participação direta ou indireta deempresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde,

Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta,inclusive controle, de empresas ou de capitalestrangeiro na assistência à saúde nos seguintes

casos: (Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015)I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização dasNações Unidas, de entidades de cooperação técnica e definanciamento e empréstimos;II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado,policlínica, clínica geral e clínica especializada; eb) ações e pesquisas de planejamento familiar;III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, porempresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, semqualquer ônus para a seguridade social; eIV - demais casos previstos em legislação específica.

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• LEMBRE-SE: SAÚDE:

Ela é um dever do Estado enão demanda nenhumaespécie de contribuição deseus usuários para que elespossam dela usufruir, sendoum direito de todos.

Page 60: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Apesar de serem de relevância pública,as ações e serviços de saúde podemser feitas através de terceiros,inclusive as pessoas físicas ou jurídicasde direito privado.

Regulamentação, fiscalização econtrole devem serpromovidos pelo PoderPúblico.

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As ações e serviços públicos de saúde constituemum sistema único, integrando uma rederegionalizada e hierarquizada.

Além disso, há algumas diretrizes a seremseguidas, quais sejam:

• I - descentralização, com direção única em cadaesfera de governo;

• II - atendimento integral, com prioridade para asatividades preventivas, sem prejuízo dosserviços assistenciais;

• III - participação da comunidade.

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Assistência Social Tal como a saúde, a assistência social costuma serabordada de forma mais superficial pelas provas. Odetalhe reside na Lei 8.742/93, a chamada LeiOrgânica da Assistência Social – LOAS, que éabordada junto da CF/88.

Diferentemente da saúde, a assistência social nãoserá prestada a todas as pessoas, mas a quem delanecessitar.

Ela também não demanda nenhuma espécie decontribuição do beneficiário, mesmo que obenefício seja de prestação continuada.

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• Quando dizemos que não se exigem contribuiçõespara a Assistência Social, devemos tomarcuidado.

É óbvio que existem fontes de custeioaos benefícios da assistência social, queestão no mesmo dispositivoconstitucional que as da saúde e as daprevidência social (art. 195 da CF/88).• O que se quer dizer é que não são exigidas

contribuições daquele que irá efetivamentereceber a prestação da assistência social.

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As leis 12.435/11 e 12.470/11trouxeram inovações na LeiOrgânica de Assistência Social, paraincluir o SISTEMA ÚNICO DEASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS) e paraalterar algumas questõesreferentes ao BPC (Benefício dePrestação Continuada).

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• Seção IVDA ASSISTÊNCIA SOCIAL

• Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

• I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

• II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;• III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;• IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de

deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;• V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa

portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

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• Para o direito à garantia de um salário mínimomensal, considera-se incapaz de prover amanutenção da pessoa com deficiência ou idosa afamília cuja renda mensal per capita sejainferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo.

• Salário mínimo (1/1/2015): 788,00 reais.

A família é composta pelo requerente, o cônjugeou companheiro, os pais e, na ausência de umdeles, a madrasta ou o padrasto, os irmãossolteiros, os filhos e enteados solteiros e osmenores tutelados, desde que vivam sob omesmo teto.

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ATENÇÃO:NÃO ENTRAM NO CÔMPUTO DA RENDAMENSAL PER CAPTA...

1. A remuneração da pessoa com deficiência nacondição de aprendiz;

2. Benefícios e auxílios assistenciais temporários;

3. Valores de programas sociais de transferência derenda;

4. Bolsas de estágio curricular;

5. Pensão especial indenizatória e benefícios médicos;

6. Rendas de natureza eventual ou sazonal...;

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V - a garantia de um saláriomínimo de benefício mensal àpessoa portadora de deficiênciae ao idoso que comprovem nãopossuir meios de prover àprópria manutenção ou de tê-laprovida por sua família,conforme dispuser a lei.

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Pessoa com deficiência

aquela que tem impedimentosde longo prazo de natureza física,mental, intelectual ou sensorial,os quais obstruem suaparticipação plena e efetiva nasociedade em igualdade decondições com as demais pessoas.

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idoso, ele deve contar com

pelo menos 65 anos de idade.

Caso ele more com mais idosos, se um delestambém receber o benefício de prestaçãocontinuada – BPC, ele não entrará no cálculo darenda familiar per capta.

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ATENÇÃO: O BPC LOAS não podeser acumulado pelo beneficiáriocom qualquer outro no âmbito daseguridade social ou de outroregime, salvo os da assistênciamédica e da pensão especial denatureza indenizatória.

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QUESTÃO 2012:

Marta possui 55 anos de idade completos; Mariluciacompleta 60 anos em junho de 2012; Bruna completa75 anos de idade em agosto de 2012; Fábio completa70 anos em maio de 2012; Nicolas possui 61 anos deidade completos; Tobias completa 68 anos emdezembro de 2012 e Nelson possui 63 anoscompletos. Hoje, preenchidos os demais requisitoslegais, no tocante à idade, farão jus ao Benefício dePrestação Continuada APENAS:

Resposta:

TOBIAS, FÁBIO e BRUNA.

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A contratação de pessoa comdeficiência como aprendiz nãosuspende o benefício de prestaçãocontinuada, limitado a 2 anos orecebimento concomitante daremuneração e do benefício.

Essa remuneração não seráconsiderada para o cálculo darenda per capta.

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LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - LOAS - 8742/93

Art. 20. O Benefício de Prestação Continuada é a garantiade 1 (um) salário mínimo mensal à pessoa portadora dedeficiência e ao idoso com 65 anos ou mais e quecomprovem não possuir meios de prover a própriamanutenção e nem tê-la provida por sua família.

Pessoa portadora de deficiência: É aquela incapacitadapara a vida independente e para o trabalho.

Pessoa portadora de deficiência ou idosa incapaz deprover sua manutenção ou tê-la provida por sua família:É aquela cuja renda mensal per capita seja inferior a 25%do salário-mínimo OU ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO.

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LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - LOAS - 8742/93• Esse benefício não pode ser acumulado com qualquer outro,no âmbito da seguridade social (DO PRÓPRIO BENEFICIADO);• A concessão do benefício ficará sujeita a exame médicopericial e laudos realizados pelo serviço de perícia médica doINSS;• O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada2 anos;• O pagamento do benefício cessa no momento em que foremsuperadas as condições que deram origem ou com a morte dobeneficiário;• O benefício será cancelado quando se constatarirregularidade na sua concessão ou utilização.• O Benefício de Prestação Continuada é concedido através dosserviços do INSS, mas não é do INSS;• É financiado pelo Fundo Nacional de Assistência Social;• A renda do filho maior de 21 anos não é computada nocálculo de renda per capita.

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QUESTÃO ENVIADA POR ALUNO:

Acerca da seguridade social no Brasil, de suas características, contribuições e atuação, julgue os itens a seguir.

• A grande preocupação com os hipossuficientes tem sidocaracterística marcante da seguridade social brasileira, comopode ser demonstrado pela recente alteração, no textoconstitucional, de garantias para inclusão dos trabalhadoresde baixa renda, bem como daqueles que se dediquem,exclusivamente, ao trabalho doméstico, sendo-lhes oferecidotempo de contribuição, alíquotas e prazos de carência

inferiores.

GABARITO:ERRADA.

POR QUE ESTÁ ERRADA?

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ATENÇÃO:

FAZER QUESTÃO DA FILHA DO SILVIO SANTOS….

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PrevidênciaSocial

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Previdência Social • A previdência social é o foco principal desse

material. Por enquanto ela será abordada de formamais superficial. Iremos estudá-la em mais detalhesposteriormente, o importante agora é apenasentender o que é a previdência social.

• A previdência social também é conhecida comoseguro social. Isso porque ela é, de fato, umverdadeiro seguro, que atua cobrindo amanutenção de nossa condição social nos casosem que ocorrer alguma contingência-necessidadeque possa abalá-la. Assim, quase que da mesmaforma que em um seguro convencional, através decontribuições, caso ocorra uma contingência a sercoberta, o seguro deverá cobri-la.

• VAMOS À CRFB/88...

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• Seção IIIDA PREVIDÊNCIA SOCIAL

• Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro eatuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de1998)

• § 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos deatividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em leicomplementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

• § 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 20, de 1998)

• § 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de1998)

• § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 20, de 1998)

• § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. (Redação dada pelaEmenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de1998)

• § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de1998)

• I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os queexerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de1998)

• § 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funçõesde magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que osdiversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado. (Incluído dada pelaEmenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casose na forma da lei. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalhodoméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo. (Redação dada pelaEmenda Constitucional nº 47, de 2005)

• § 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral deprevidência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005

• Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado naconstituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 1° A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de planos de benefícios de entidades de previdência privada o pleno acesso às informações relativas à gestãode seus respectivos planos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 2° As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada nãointegram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei. (Redação dadapela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades deeconomia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado. (Incluídopela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 4º Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresascontroladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdência privada. (Incluído pelaEmenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 5º A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar-se-á, no que couber, às empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos,quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

• § 6º A lei complementar a que se refere o § 4° deste artigo estabelecerá os requisitos para a designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdência privada edisciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº20, de 1998)

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• Por ser social, o que ela protege é a capacidade dapessoa de assegurar sua própria manutenção,para que ela não perca sua condição social.Quando eventos como doença, idade, prisão ououtra contingência por ela coberta puder impedir apessoa de obter seu sustento, esse seguro entraráem ação. Isso é a previdência social, um seguroque cobre, mediante contribuições, a manutençãoda condição social dos segurados e seusdependentes.

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• Organizada sob a forma de regime geral, aprevidência social deverá observar critérios quepreservem o equilíbrio financeiro e atuarial dosistema.

• Ela é de filiação obrigatória para aqueles queexercem algum tipo de atividade remunerada(exceto servidores públicos participantes de regimepróprio de previdência) e tem caráter contributivo.

• Assim, diferentemente da saúde ou da assistênciasocial, quem não contribuir diretamente para osistema não gerará direito às prestaçõesprevidenciárias para si ou para seus dependentes.

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• 27. No tocante à Previdência Social, é corretoafirmar que

• (A) é organizada sob a forma de regime especial eobserva critérios que preservem o equilíbriofinanceiro.

• (B) é descentralizada, de caráter facultativo.

• (C) tem caráter complementar e autônomo.

• (D) baseia-se na constituição de reservas quegarantam o benefício contratado.

• (E) é contributiva, de caráter obrigatório.

RESPOSTA: LETRA E.

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• A previdência social assegura a seus beneficiários osmeios indispensáveis para que eles possam manterseu sustento e sua condição social, protegendo-osquando eles não puderem assegurar suamanutenção por motivos de:

1. incapacidade,

2. desemprego involuntário,

3. idade avançada,

4. tempo de serviço,

5. encargos familiares e

6. prisão ou

7. morte daqueles de quem dependiameconomicamente.

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• SEGURO DESEMPREGO.

• Apesar de assegurar os meios indispensáveis demanutenção do beneficiário em casos dedesemprego involuntário, este não é cobertopelo Regime Geral de Previdência Social, mas simpelo Ministério do Trabalho (é o chamadoseguro-desemprego).

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DECRETO Nº 8.424, DE 31 DE MARÇO DE 2015 –SEGURO DESEMPREGO DO PESCADOR ARTESANAL.

Art. 1º Este Decreto regulamenta a concessão do benefício deseguro-desemprego ao pescador profissional que exerça suaatividade, exclusiva e ininterruptamente, de forma artesanal,individualmente ou em regime de economia familiar, duranteo período de defeso da atividade pesqueira para apreservação da espécie, de que trata a Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003.

§ 2º Entende-se como regime de economia familiar o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria subsistência e exercido em condiçõesde mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados.§ 3º Entende-se como período de defeso, para fins de concessão do benefício, a paralisação temporária da pesca para preservação da espécie, nos termos eprazos fixados pelos órgãos competentes.§ 5º O pescador profissional artesanal não fará jus a mais de um benefício de seguro-desemprego no mesmo ano decorrente de defesos relativos a espéciesdistintas.§ 7º O benefício do seguro-desemprego é direito pessoal e intransferível.Art. 2º Terá direito ao benefício do seguro-desemprego o pescador profissional artesanal que preencher os seguintes requisitos:I - ter registro no RGPII - possuir a condição de segurado especial unicamente na categoria de pescador profissional artesanal;III - ter realizado o pagamento da contribuição previdenciária, nos termos da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, nos últimos doze meses imediatamenteanteriores ao requerimento do benefício ou desde o último período de defeso até o requerimento do benefício, o que for menor, observado, quando for o caso,o disposto no inciso IV do caput do art. 5º;IV - não estar em gozo de nenhum benefício decorrente de programa federal de transferência de renda com condicionalidades ou de benefício de prestaçãocontinuada da Assistência Social ou da Previdência Social, exceto auxílio-acidente ou pensão por morte; eV - não ter vínculo de emprego, ou outra relação de trabalho, ou outra fonte de renda diversa da decorrente da pesca.

O INSS disponibilizará ao Ministério do Trabalho e Emprego as informações necessárias para a efetivação do pagamento.§ 3º O Ministério do Trabalho e Emprego disponibilizará ao INSS e aos órgãos de que trata o § 3º do art. 2º as informações referentes à realização dospagamentos aos beneficiários.§ 4º O Ministério do Trabalho e Emprego e o INSS prestarão aos interessados informações relativas ao pagamento dos benefícios em seus próprios canais deatendimento.

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ORGANIZAÇÃO E PRINCÍPIOS DA

SEGURIDADE SOCIAL

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Disposições Gerais

• A seguridade social é um gênero que comporta trêsespécies: saúde, assistência social e previdênciasocial. A partir do exposto, podemos esquematizá-la da seguinte forma:

• A saúde e a assistência social não demandamcontribuições do beneficiário, diferentemente daprevidência social, que é de caráter contributivo. Asaúde é um direito de todos, enquanto aassistência social somente será prestada a quemdela necessitar e a previdência social aos seuscontribuintes ou aos dependentes destes.

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Seguridade Social (CF. art. 194)

Previdência Social Saúde Assistência Social

• CaratérContributivo;

• FiliaçãoCompulsória.

• Direito de todos edever do Estado;

• Independe deContribuição.

• Para quem delanecessitar;

• Independe deContribuição.

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• A saúde e a assistência social não demandamcontribuições do beneficiário, diferentemente daprevidência social, que é de caráter contributivo.

• A saúde é um direito de todos, enquanto aassistência social somente será prestada a quemdela necessitar e a previdência social aos seuscontribuintes ou aos dependentes destes.

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ESPÉCIE DA

SEGURIDADE SOCIAL

SUJEITO DE DIREITO EXEMPLOS

Saúde Todos Cirurgias, tratamentos, internações.

Previdência Social Seus contribuintes e

os dependentes

destes.

Aposentadorias, pensão por morte e salário

maternidade.

Assistência Social Os que dela

necessitam.

BPC e Bolsa Família.

Quadro Sinótico

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ORGANIZAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL:

Está baseada no tripé saúde, assistência social eprevidência social, sendo que na esfera federal, existea vinculação a Ministérios, quais sejam:

SAÚDE Ministério da Saúde

PREVIDÊNCIA SOCIAL Ministério da Previdência e Assistência Social(exceção: Seguro Desemprego que está vinculado aoMinistério do Trabalho e Emprego – MTE)

ASSISTÊNCIA SOCIAL Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome.

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IMPORTANTE:

GESTÃO DA SEGURIDADE SOCIAL

QUADRIPARTITE

GOVERNO

APOSENTADOS

TRABALHADORES

EMPRESAS

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Princípios Gerais

Além dos princípios que se aplicamespecificamente à seguridade social, tambémtemos aqueles que se aplicam ao direito comoum todo.

Alguns desses princípios gerais do direito são deextrema importância para uma melhorcompreensão do estudo do direito previdenciário,já que este possui estreita relação com essesprincípios.

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• O direito previdenciário, tem estreita ligação comvários outros ramos do direito, como os direitostributário, administrativo, trabalhista, civil, penal,constitucional etc.

• Um dos mais importantes princípios gerais dodireito ligado ao direito previdenciário é oPRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE.

• A solidariedade nada mais é que o dever de ajudarao próximo, da cooperação mútua entre aspessoas. É a busca da igualdade deoportunidades e do bem-estar de todos.

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• Sendo mais visível nas áreas da previdência social eda assistência social, a solidariedade entre aspessoas visa assegurar a DIGNIDADE DA PESSOAHUMANA a todos. Se alguém não possuir meios deassegurar sua manutenção, a sociedade serásolidária com essa pessoa e irá mantê-la através daseguridade social.

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É a solidariedade que permite a cobrança decontribuições sociais compulsórias para promover amanutenção daqueles que não puderem se sustentar porjusto motivo. É ela que indica que o aposentado queretornar ao trabalho deverá contribuir para aprevidência da mesma forma, mesmo sem fazer jus àquase que nenhuma outra prestação. Afinal, se osegurado já está aposentado, as condições para proversua manutenção já foram supridas, devendo ele, comotrabalhador, prover a dos que agora necessitarem.

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Além do princípio da solidariedade, também édado destaque ao PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. Oprincípio da legalidade pode ser visualizado sobdois aspectos: o do particular e o da administraçãopública.

Para o particular o princípio da legalidadesignifica, via de regra, “pode fazer assim”, ou seja, oparticular poderá fazer tudo que a lei nãoproibir e não poderá ser obrigado a fazer algosenão em virtude de lei.

Somente a lei pode, por exemplo, obrigar oparticular a pagar as contribuições sociais.

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• Já para a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, o princípio dalegalidade significa “deve fazer assim”, ou seja, àadministração só é dado fazer o que a lei mandaou autoriza, nada mais.

• Se um segurado tem direito e requer umbenefício, a administração não tem a faculdadede concedê-lo, mas o dever, a obrigação.

• Ela estará vinculada à prática desse ato. Até se aadministração puder fazer um juízo de valoratravés do mérito administrativo, esse atodiscricionário deverá estar previsto em lei.

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PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS Os princípios específicos, por sua vez, possuemaplicação exclusiva no âmbito da seguridade social.

Eles estão elencados nos incisos do artigo 194 daCF/88 (Chamados de OBJETIVOS pela CRFB/88).

Todos eles são aplicados às três espécies daseguridade social, ou seja, à saúde, à previdênciasocial, e à assistência social.

Ao todo são sete os princípios específicos daseguridade social, quais sejam:

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PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS ART. 194 DA C.F/88

CAPÍTULO II - DA SEGURIDADE SOCIALSeção I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 194 – A seguridade social compreende um conjuntointegrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e dasociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde,à previdência e à assistência social.

Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei,organizar a seguridade social, com base nos seguintesobjetivos:

I-universalidade da cobertura e do atendimento;

II- uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços àspopulações urbanas e rurais;

III-seletividade e distributividade na prestação dos benefícios eserviços;

IV-irredutibilidade do valor dos benefícios;

V-eqüidade na forma de participação no custeio;

VI-diversidade da base de financiamento;

VII-caráter democrático e descentralizado da administração,mediante gestão quadripartite, comparticipação dostrabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e doGoverno nos órgãos colegiados. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº20, de 1998)

LEI Nº 8.213/91DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA

PREVIDÊNCIA SOCIAL

Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fimassegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção,por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada,tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles dequem dependiam economicamente.

Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios eobjetivos:

I - universalidade de participação nos planos previdenciários;

II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populaçõesurbanas e rurais;

III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;

IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuiçãocorrigidos monetariamente;

V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes opoder aquisitivo;

VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior aodo salário mínimo;

VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuiçãoadicional;

VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa,com a participação do governo e da comunidade, em especial detrabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.

Parágrafo único. A participação referida no inciso VIII deste artigo seráefetivada a nível federal, estadual e municipal.

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Art. 3º Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS, órgãosuperior de deliberação colegiada, que terá como membros:

I - seis representantes do Governo Federal; (Redação dada pela Lei nº 8.619, de1993)

II - nove representantes da sociedade civil, sendo: (Redação dada pela Lei nº 8.619,de 1993)

a) três representantes dos aposentados e pensionistas; (Redação dada pela Lei nº8.619, de 1993)

b) três representantes dos trabalhadores em atividade; (Redação dada pela Lei nº8.619, de 1993)

c) três representantes dos empregadores. (Redação dada pela Lei nº 8.619, de1993)

§ 1º Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes serão nomeados peloPresidente da República, tendo os representantes titulares da sociedade civilmandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, uma única vez.

§ 2º Os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dosempregadores e seus respectivos suplentes serão indicados pelas centrais sindicais econfederações nacionais.

§ 3º O CNPS reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, por convocação de seuPresidente, não podendo ser adiada a reunião por mais de 15 (quinze) dias se houverrequerimento nesse sentido da maioria dos conselheiros.

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§ 4º Poderá ser convocada reunião extraordinária por seu Presidente ou a requerimento de um

terço de seus membros, conforme dispuser o regimento interno do CNPS.

§ 5º As decisões do conselho serão tomadas com a presença de, no mínimo, 6 (seis) de seus

membros. (Revogado pela Lei nº 9.528, de 1997)

§ 6º As ausências ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade, decorrentes

das atividades do Conselho, serão abonadas, computando-se como jornada efetivamente

trabalhada para todos os fins e efeitos legais.

§ 7º Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores em atividade, titulares

e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término

do mandato de representação, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave,

regularmente comprovada através de processo judicial.

§ 8º Competirá ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social proporcionar ao CNPS os

meios necessários ao exercício de suas competências, para o que contará com uma Secretaria-

Executiva do Conselho Nacional de Previdência Social.

§ 9º O CNPS deverá se instalar no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação desta Lei.

Art. 4º Compete ao Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS:

I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões de políticas aplicáveis à Previdência Social;

II - participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gestão previdenciária;

III - apreciar e aprovar os planos e programas da Previdência Social;

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IV- apreciar e aprovar as propostas orçamentárias da Previdência Social, antes de suaconsolidação na proposta orçamentária da Seguridade Social;

V - acompanhar e apreciar, através de relatórios gerenciais por ele definidos, aexecução dos planos, programas e orçamentos no âmbito da Previdência Social;

VI - acompanhar a aplicação da legislação pertinente à Previdência Social;

VII - apreciar a prestação de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas daUnião, podendo, se for necessário, contratar auditoria externa;

VIII - estabelecer os valores mínimos em litígio, acima dos quais será exigida aanuência prévia do Procurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalização dedesistência ou transigência judiciais, conforme o disposto no art. 132;

IX - elaborar e aprovar seu regimento interno.

Parágrafo único. As decisões proferidas pelo CNPS deverão ser publicadas no DiárioOficial da União.

Art. 5º Compete aos órgãos governamentais:

I - prestar toda e qualquer informação necessária ao adequado cumprimento dascompetências do CNPS, fornecendo inclusive estudos técnicos;

II - encaminhar ao CNPS, com antecedência mínima de 2 (dois) meses do seu envio aoCongresso Nacional, a proposta orçamentária da Previdência Social, devidamentedetalhada.

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I. Universalidade da cobertura e do atendimento;

II. Uniformidade e equivalência dos benefícios eserviços às populações urbanas e rurais;

III. Seletividade e distributividade na prestação dosbenefícios e serviços;

IV. Irredutibilidade do valor dos benefícios;

V. Equidade na forma de participação do custeio;

VI. Diversidade da base de financiamento; e

VII. Caráter democrático e descentralizado daadministração, mediante gestão quadripartite, comparticipação dos trabalhadores, dos empregadores,dos aposentados e do Governo nos órgãoscolegiados.

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A universalidade da cobertura e do atendimentodeve ser analisada em duas partes. No que tange àuniversalidade da cobertura, devemos saber que elase refere às contingências cobertas; já no que tangeà universalidade do atendimento, devemos ter comoreferência as pessoas a serem atendidas.

• O que se quer dizer é que se deve cobrir todas ascontingências sociais e atender a todas as pessoas.Devido a esse dispositivo legal, foi criada a figura dosegurado facultativo dentro da previdência social.Assim, pôde-se atender até àquelas pessoas que nãoexercem atividade remunerada e que querem setornar seguradas da previdência social.

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7) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) A SeguridadeSocial encontra-se inserida no título da Ordem Socialda Constituição Federal e tem entre seus objetivos:

a) promover políticas sociais que visem à redução dadoença.

b) uniformizar o atendimento nacional.

c) universalizar o atendimento da população.

d) melhorar o atendimento da população.

e) promover o desenvolvimento regional.

C. A universalidade do atendimento é um objetivoexpresso na CF/88 a ser perseguido pela seguridadesocial.

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• A uniformidade e equivalência dos ebenefícios e serviços às populações urbanas erurais veio para tentar reduzir as desigualdadesque existiam entre essas populações no passado.Atualmente, urbanos e rurais devem ser tratadosde maneira uniforme e equivalente (fora os casosestabelecidos pela própria CF/88).

• A uniformidade diz respeito a como é prestadoo benefício ou serviço, já a equivalência dizrespeito ao valor recebido pelo beneficiário.

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• A seletividade e distributividade naprestação dos benefícios e serviços ordenaque se selecionem as contingências a seremcobertas pela seguridade social e que sedistribuam as prestações às pessoas quenecessitam.

• Portanto, a seletividade diz respeito àscontingências e a distributividade às pessoas.

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• A irredutibilidade do valor dos benefícios,segundo o STF, garante apenas airredutibilidade nominal do benefício, e não oseu reajuste.

• Isso não quer dizer que ela não exista, mas quesua garantia se encontra em outro dispositivo(CF/88, art. 201, §4º).

Nenhum benefício, à exceção daqueles que nãosubstituam o rendimento do trabalho (SALFAMILIA, AUX. RECLUSÃO e AUX. DOENÇA de umdos vários empregos), poderá ser pago em valormensal inferior ao de um salário mínimo.

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A equidade na forma de participação do custeiodiz respeito à capacidade contributiva de cadaum. Em outras palavras, contribuirá com maisquem ganha mais e contribuirá com menos quemganha menos. Há casos em que sequer haverápagamento, que é quando não se ganha nada(como no BPC-LOAS ou quando os seguradosespeciais não obtenham rendimento).

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10) (CESPE, PGE-ES 2008) A seletividade e adistributividade dos benefícios e dos serviços daseguridade social referem-se à capacidade individualcontributiva dos possíveis beneficiários, quedetermina a aptidão para usufruírem prestações daseguridade social.

Errada. A capacidade individual contributiva étratada na equidade na forma de participação docusteio.

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A diversidade da base de financiamento visaproteger o sistema de custeio da seguridade social.Se a base de financiamento fosse única e elaapresentasse problemas, todo o sistema tambémapresentaria. Como a segurança social está emprimeiro plano, deve-se possuir várias fontes definanciamento para custear a seguridade social.Assim, se uma falhar, o sistema provavelmente nãoruirá. É “não colocar todos os ovos na mesmacesta”.

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9) (FCC, TCE/AP 2010) A previsão constitucional segundo aqual a seguridade social será financiada por toda asociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei,mediante recursos provenientes dos orçamentos dos entesda Federação e das contribuições sociais que estabelece, édecorrência do princípio da

a) irredutibilidade do valor dos benefícios.

b) diversidade da base de financiamento.

c) universalidade do atendimento.

d) seletividade na prestação de benefícios e serviços.

e) equivalência dos benefícios e serviços às populaçõesurbanas e rurais.

B. A variedade de fontes na arrecadação dos recursos decorreda diversidade da base de financiamento, já que essa base não podeser única.

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O caráter democrático e descentralizado daadministração, mediante gestão quadripartite,com participação dos trabalhadores, dosempregadores, dos aposentados e do Governonos órgãos colegiados, tem por objeto aparticipação democrática de todos osinteressados na gestão da seguridade social.

Para tal, no âmbito da previdência, foi instituído oConselho Nacional da Previdência Social –CNPS.

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11) (CESPE, PGE-ES 2008) A administração daseguridade social possui caráter democráticomediante gestão quadripartite, com a participaçãodos trabalhadores, dos empregadores, dosaposentados e do governo nos órgãos colegiados.

Correta. Esse é um dos objetivos da seguridadesocial. No âmbito da previdência social, foi instituídoo CNPS com essa finalidade.

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O CNPS tem 15 membros, sendo 6 delesrepresentantes do governo federal e 9 da sociedadecivil. Destes, 3 são representantes dostrabalhadores, 3 dos empregadores e 3 dosaposentados e pensionistas.

• Os membros são nomeados pelo Presidente daRepública, tendo os representantes da sociedadecivil e seus suplentes, indicação das centraissindicais e confederações nacionais. Osrepresentantes titulares da sociedade civil têmmandato de 2 anos, podendo ser imediatamentereconduzidos uma única vez. É de extremaimportância a leitura da Lei 8.213/91 do art. 3ºao 5º.

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8) (FCC, PGE-MT 2011) A Seguridade Social compreende um conjunto integrado deações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar odireito relativo à saúde, à previdência e à assistência social.

Considere os itens abaixo relacionados:

I. universalidade da cobertura e do atendimento;

II. uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas erurais;

III. seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

IV. irredutibilidade do valor dos benefícios;

V. caráter democrático e centralizado da gestão administrativa, com a participação dacomunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.

• Quanto aos princípios e diretrizes da Seguridade Social, estão corretos os itens

• a) I, II, III e IV, apenas.

• b) I, III, IV e V, apenas.

• c) I, II, IV e V, apenas.

• d) II, III, IV e V, apenas.

• e) I, II, III, IV e V.

A. O item V está incorreto, pois a administração não é centralizada, masdescentralizada.

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a) a Seguridade Social é um conjunto integrado de ações de iniciativa exclusiva dos poderes públicos destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social. 426 marcações (24%)

b) o direito à moradia está compreendido entre os bens jurídicos tutelados pela Seguridade Social. 60 marcações (3%)

c) é princípio constitucional expresso relativamente à Seguridade Social o atendimento integral à população, com prioridade para as atividades preventivas.236 marcações (13%)

d) a previsão constitucional de participação dos aposentados, dos trabalhadores e dos empresários na gestão administrativa da Seguridade Social evidencia o seu caráter democrático e descentralizado. 962 marcações (55%)

e) o financiamento da Seguridade Social é feito somente de forma indireta pela sociedade, mediante recursos provenientes unicamente dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.76 marcações (4%)

Direito Previdenciário:

No contexto da Seguridade Social, com base na Constituição Federal, é correto afirmar que

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2 Legislação Previdenciária.

2.1 Conteúdo, fontes, autonomia.

2.3 Aplicação das normas previdenciárias.

2.3.1 Vigência, hierarquia, interpretação e integração.

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O Direito Previdenciário, assim como os demais ramosdo Direito, tem suas bases assentadas naConstituição Federal.

Há, ainda, um extenso rol de normas jurídicasinfraconstitucionais sobre a matéria,principalmente no campo da previdência social.Porém, a abundância de legislação impõe que seatente aos princípios da supremacia daConstituição e da hierarquia das leis, de modo quecada espécie normativa não exceda os limitestraçados pela CF.

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São fontes do Direito Previdenciário:

A Constituição Federal, a Emenda Constitucional, aLei Complementar, a Lei Ordinária, a Lei Delegada(até o momento nunca utilizada em matériaprevidenciária), a Medida Provisória, o DecretoLegislativo, a Resolução do Senado Federal, os AtosAdministrativos Normativos (Instrução Normativa,Ordem de Serviço, Circular, Orientação Normativa,Portaria etc.), a jurisprudência dos TribunaisSuperiores.

Atenção:

• Fontes Primárias : leis, decretos e medidas provisórias.

• Fontes Secundárias: Memorandos, Instruções, ordens eportarias.

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1) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) Em relação às fontes do direito previdenciário:

a) o memorando é fonte primária.

b) a orientação normativa é fonte primária.

c) a instrução normativa é fonte secundária.

d) a lei delegada é fonte secundária.

e) a medida provisória é fonte secundária.

C. Enquanto a lei delegada e a medida provisóriasão fontes primárias, o memorando, a orientaçãonormativa e a instrução normativa são fontessecundárias.

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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA

• A competência legislativa sobre a seguridade

social é privativa da União, conforme dispõe o

art. 22, XXIII da C.F., sendo ela responsável

pela normatização dos aspectos básicos e

gerais da seguridade social, incluindo saúde,

previdência social e assistência social,

podendo os Estados e Distrito Federal legislar

concorrentemente sobre a previdência social –

art. 24, XII da C.F. (legislação específica e que

não contrarie a norma geral)

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PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES:

• Constituição Federal;(EC 20/98, 41/03)

• Lei 8.212/1991 (Organização da seguridade social e Plano de Custeio);

• Lei 8.213/1991 (Planos de Benefícios da Previdência Social);

• Lei 8.742/1993 (Lei Orgânica da Assistência Social);

• Dec. 3.048/1999 (Regulamento da Previdência Social);

• Lei 11.457 DE 16.03.2007 (Criação da Secretaria da Receita Federal do Brasil);

• IN INSS 45/2010 e IN RFB 971/2009

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Vigência, hierarquia, interpretação e integração

• A eficácia das normas de seguridade, assim como

as demais normas em geral, está relacionada

com a produção de seus efeitos.

• Um requisito essencial para a eficácia da lei é sua

vigência, ou seja, para que uma norma produza

seus efeitos ela precisa estar vigente.

A LC n° 95/98, em seu artigo 8°, determina que a

vigência da lei deve ser indicada expressamente,

contemplando prazo razoável para que dela se

tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula

"entra em vigor na data de sua publicação" para asleis de pequena repercussão.

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• Todavia, para os casos em que o legislador éomisso em relação à vigência da lei, a Lei deIntrodução ao Código Civil (LICC) dispõe que,"salvo disposição contrária, a lei começa a vigorarem todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depoisde oficialmente publicada".

• Além disso, quando a norma trata de custeio dosistema de seguridade, criando ou modificandocontribuições sociais, o princípio da anterioridadenonagesimal determina que a lei só produziráefeitos (financeiros) decorridos 90 (noventa) diasapós sua publicação (CF, art. 195, §6°).

• As demais normas, tanto de custeio quantodebenefícios, são eficazes a partir da data nelasprevista ou, quando inexistente, a partir dodisposto na LICC.

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Além da hierarquia, a aplicação da legislação

também se vale de métodos interpretativos das

normas.

• A interpretação da lei, texto genérico e

abstrato, consiste na descoberta do sentido e

alcance da norma que é objeto de análise,

para permitir a correta aplicação ao caso

concreto.

• No que se refere ao Direito da Seguridade

Social, a base para sua interpretação está

contida no artigo 193 da CF/88: "A ordem

social tem como base o primado do trabalho, e

como objetivo o bem-estar e a justiça sociais".

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MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO:

• Gramatical ou literal: consiste na descoberta do sentidoliteral da expressão utilizada na norma. Contudo,geralmente o método é insuficiente.

• Histórico ou evolutivo: é a interpretação que busca aanálise do momento histórico da aprovação da lei.

• Teleológico ou finalístico: este método busca a corretainterpretação da lei a partir das finalidades da norma, ouseja, o fim almejado pelo legislador.

• Sistemático: busca uma interpretação compatível com oordenamento jurídico como um todo, verificando acompatibilidade da norma a ser interpretada com outras leise com os princípios do direito.

• Restritiva/Extensiva: a interpretação restritiva aplica-sequando o legislador falou mais do que queria, atingindosituações indesejadas -portanto, o aplicador restringe aointerpretar a norma. Já a interpretaçãoextensiva amplia oalcance da norma, pois o legislador falou menos do quequeria, cabendo ao aplicador estender o alcance da norma.

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Também os princípios gerais do Direito orientam

o aplicador da lei na interpretação das normas,

pois os princípios dão as principais diretrizes do

ordenamento jurídico.

Da mesma forma, os princípios da seguridade

social devem orientar o aplicador da lei na

interpretação das normas da seguridade.

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Por fim, a integração é o método para preencher

lacunas do ordenamento jurídico, pois não pode

o magistrado deixar de resolver uma ação

proposta em razão da inexistência de lei a

respeito.

As principais ferramentas para a integração da

lei são a analogia, a equidade, os costumes e os

princípios gerais do Direito.

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• A jurisprudência dos tribunais superiores

também é uma das fontes do Direito

Previdenciário.

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2) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) A interpretação dalegislação previdenciária deve observar

a) o costume, quando mais favorável ao segurado.

b) a Jurisprudência do Juizado Especial Federal.

c) a analogia, quando mais favorável ao segurado.

d) os princípios gerais de direito, na omissão legislativa.

e) o princípio do in dúbio pro societate em qualquersituação.

D. O costume, a analogia e os princípios gerais do direito edo in dubio pro misero só podem ser utilizados em caso deomissão legislativa (a questão ainda traz o in dubio prosocietate, não utilizado no direito previdenciário). AJurisprudência do JEF também não faz parte da interpretaçãoda legislação por parte do INSS.

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• 25. A interpretação da legislação previdenciáriadeve observar

• (A) o costume, quando mais favorável ao segurado.

• (B) a Jurisprudência do Juizado Especial Federal.

• (C) a analogia, quando mais favorável ao segurado.

• (D) os princípios gerais de direito, na omissãolegislativa.

• (E) o princípio do in dúbio pro societate emqualquer situação.

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REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL.

RGPS.

Regimes Previdenciários

A previdência social divide-se em dois ramos: odos regimes básicos e o do regime complementar.Os regimes básicos são aqueles em que a pessoaé obrigada a se filiar, enquanto o complementaré dotado de facultatividade de ingresso.

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REGIMES BÁSICOSOBRIGATORIEDADE.

RGPS

Celetistas

RPPS

Estatutários

REGIMES COMPLEMENTARESFACULTATIVIDADE.

PÚBLICO PRIVADO

Fechado Aberto Fechado

Fundos de Pensão

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• Quando o trabalhador passa a exercer atividade remunerada ele é automaticamente filiado ao regime básico de previdência social.

• No caso do trabalhador de modo geral, aplica-se o Regime Geral de Previdência Social –RGPS, administrado pelo INSS e pela SRFB.

• O RGPS é único, vinculando os trabalhadores brasileiros de modo geral (empregados, autônomos etc.).

Ele é disciplinado no art. 201 da CF/88.

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• Art. 201. A previdência social será organizada sob aforma de regime geral, de caráter contributivo e defiliação obrigatória, observados critérios que preservemo equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termosda lei, a:

• I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte eidade avançada;

• II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;

• III - proteção ao trabalhador em situação dedesemprego involuntário;

• IV - salário-família e auxílio-reclusão para osdependentes dos segurados de baixa renda;

• V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher,ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observadoo disposto no § 2º.

(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de1998)

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• Já para os servidores públicos, no caso dosentes federados (União, Estados, Distrito Federale Municípios) que o tenham instituído, aplica-seo Regime Próprio de Previdência Social –RPPS.

Os RPPS são vários, um por ente federado (suacriação é facultativa). Se o ente federado nãopossuir RPPS, o servidor será filiado ao RGPS.

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• Atenção: Somente será filiado a RPPS o servidorocupante de cargo público efetivo, e não oscomissionados, temporários ou empregadospúblicos. A esses, aplica-se o RGPS.

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Caso uma pessoa vinculada a RPPS também exerçaatividade que a enquadre no RGPS, ela será filiadaaos dois regimes. Assim, um servidor público quedê aulas em uma instituição privada estará filiadotanto ao RPPS quanto ao RGPS, podendo seaposentar pelos dois regimes se completar osrequisitos em cada um separadamente.

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• Também é assegurada a CONTAGEMRECÍPROCA DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃOtanto no RPPS quanto no RGPS.

• A contagem recíproca ocorre quando umapessoa transfere seu tempo de contribuiçãode um regime previdenciário para outro.Nesse caso, os respectivos regimes terão de secomplementar financeiramente e a pessoa seaposentará no regime a que estiver filiada.

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• Questão 49 (ANALÍSTA DO INSS/2014)• Com relação à contagem recíproca de tempo de serviço, na forma da Lei n.

8213/91, assinale a alternativa que contém uma afirmação correta.• A) Para efeito dos benefícios previstos no Regime Geral de Previdência

Social ou no serviço público não é assegurada a contagem recíproca dotempo de contribuição na atividade privada, rural e urbana, e do tempo decontribuição ou de serviço na administração pública, hipótese em que osdiferentes sistemas de previdência social se compensarão financeiramente.

• B) O tempo de contribuição ou de serviço será contado de acordo com alegislação pertinente, sendo admitida a contagem em dobro ou em outrascondições especiais.

• C) O tempo de contribuição ou de serviço será contado de acordo com alegislação pertinente, sendo contado por um sistema o tempo de serviçoutilizado para concessão de aposentadoria pelo outro.

• D) O tempo de serviço anterior ou posterior à obrigatoriedade de filiação àPrevidência Social só será contado mediante indenização da contribuiçãocorrespondente ao período respectivo, com acréscimo de juros moratóriosde um por cento ao mês e multa de doze por cento.

• E) Para efeito dos benefícios previstos no Regime Geral de PrevidênciaSocial ou no serviço público é assegurada a contagem recíproca do tempode contribuição na atividade privada, rural e urbana, e do tempo decontribuição ou de serviço na administração pública, hipótese em que osdiferentes sistemas de previdência social se compensarão financeiramente.

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Além desses regimes que filiam compulsoriamenteos trabalhadores, temos o Regime Complementarde Previdência Social, que é de ingressofacultativo.

• Atenção: A filiação a algum plano de previdênciacomplementar não tira o caráter deobrigatoriedade da filiação ao regime básico.

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Previdência Complementar

Pública

Fechada

Privada

Aberta

ou

Fechada

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• A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR pode serprivada ou pública.

• A privada pode ser aberta (Para todosinteressados) ou fechada (ex: Banco do Brasil,Petrobrás).

• A pública somente fechada.

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Qualquer pessoa pode se filiar a uma entidadeaberta de previdência complementar privada,diferentemente do segmento fechado, que é deingresso restrito às pessoas que compõemdeterminado grupo (como empregados dedeterminada empresa).

• As entidades fechadas de previdênciacomplementar privada também são conhecidascomo FUNDOS DE PENSÃO.

Assim, uma pessoa que já é filiada ao RGPS pode,facultativamente, contribuir para o fundo depensão de sua empresa e tornar sua aposentadoriasuperior ao teto do INSS.

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Já as entidades fechadas de previdênciacomplementar pública são destinadas aos entesfederados que limitam a aposentadoria de seusservidores ao teto do INSS.

• Nesse caso, o servidor poderá, facultativamente,contribuir sobre o que falta para a entidadefechada de previdência complementar pública eobter a equiparação de valores entreaposentadoria e remuneração.

No caso da União, essa entidade é o Fundo dePensão dos Servidores Públicos Federais –FUNPRESP.

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FINALIDADE E PRINCÍPIOS BÁSICOS

A previdência social é um seguro contra osinfortúnios da vida que impeçam o trabalhadorou seus dependentes de assegurarem suamanutenção social. As contingências cobertaspela previdência social são dadas por motivo deincapacidade, desemprego involuntário, idadeavançada, tempo de serviço, encargos familiares eprisão ou morte daqueles de quem dependiameconomicamente. Lembre-se de que não é o RGPSque administra o seguro-desemprego nos casosde desemprego involuntário.

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• A previdência social, tal como a seguridadesocial, possui seus princípios específicos.

Como a previdência se insere na seguridade social,é óbvio que ela deve se submeter aos seusprincípios, mas seus próprios princípios só devemser observados por si, não abrangendo a saúde oua assistência social.

É grande a semelhança entre os princípios daprevidência social e os da seguridade social, já queaquela se insere nesta.

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• A previdência social rege-se pelos seguintes princípios eobjetivos:

I - universalidade de participação nos planos previdenciários;II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços àspopulações urbanas e rurais;III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente;V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado nãoinferior ao do salário mínimo;VII - previdência complementar facultativa, custeada porcontribuição adicional;VIII - caráter democrático e descentralizado da gestãoadministrativa, com a participação do governo e da comunidade,em especial de trabalhadores em atividade, empregadores eaposentados.

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• Perceba que nenhum benefício que substituao salário de contribuição ou o rendimento dotrabalho do segurado poderá ter valor mensalinferior ao do salário mínimo, sendoassegurado o reajustamento dos benefíciospara preservar-lhes, em caráter permanente, seuvalor real.

• Além disso, todos os salários de contribuiçãoconsiderados para o cálculo do benefício serãodevidamente atualizados.

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A previdência social não é organizada sob a formade um regime de capitalização, onde ascontribuições são guardadas e vão rendendo jurose correções, mas sim de repartição simples, ondeo trabalhador de hoje custeia diretamente obeneficiário de hoje.

Por isso diz-se que nesse sistema há um pactoentre as gerações, já que as contribuições dostrabalhadores de hoje são diretamente vertidaspara os aposentados de hoje.

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• ATENÇÃO:

É vedada a adoção de requisitos e critériosdiferenciados para a concessão deaposentadoria aos beneficiários do RGPS,ressalvados os casos de atividades exercidas sobcondições especiais que prejudiquem a saúde ou aintegridade física (caso da chamada aposentadoriaespecial) e quando se tratar de seguradosportadores de deficiência.

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INSCRIÇÃO E FILIAÇÃO

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Qualquer pessoa física maior de 16 anos (salvoo menor aprendiz, que pode ser aos 14) podese filiar ao RGPS, exceto se já filiado a RPPS.

Se o segurado já filiado a RPPS vier a exerceratividade que o vincule ao RGPS, ele também seráfiliado ao RGPS, mas servidor filiado a RPPS nãopode se filiar ao RGPS como seguradofacultativo.

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• 2. A filiação ao Regime Geral de Previdência Socialestá limitada à idade mínima permitida pelaConstituição Federal para o exercício de atividadelaborativa. Porém, existe uma única situação emque ocorre filiação antes da idade mínima, a qualé:

• a) Quatorze anos, no caso de menor aprendiz.

• b) Dez anos, no caso de comprovada necessidadeeconômica da família.

• c) Dezoito anos, no caso de estudante.

• d) Doze anos, no caso de menor aprendiz.

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• Resposta: A

• Dispõe o Art. 14 da Lei 8. 212/91 que é seguradofacultativo o maior de 14 (quatorze) anos de idadeque se filiar ao Regime Geral de Previdência Social,na condição de menor aprendiz, podendo, assim,efetuar inscrição como empregado.

• Art. 14 da Lei 8.212/1991

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• Questão 50• Com relação ao Regime da Previdência Social, nos termos da

Constituição Federal, é correto afirmar que• A) serão devidamente atualizados, na forma de portaria

ministerial, todos os salários de contribuição considerados para ocálculo de benefício.

• B) será disciplinada por Lei Complementar a cobertura do risco deacidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente peloregime geral de previdência social e pelo setor privado.

• C) é vedada a filiação ao regime geral de previdência social, naqualidade de segurado facultativo, de pessoa participante deregime próprio de previdência.

• D) é assegurada, para efeito de aposentadoria, a contagemrecíproca do tempo de contribuição na administração pública e naatividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversosregimes de previdência social se compensarão financeiramente,segundo critérios estabelecidos em portaria ministerial.

• E) não serão incorporados ao salário para efeito de contribuiçãoprevidenciária os ganhos habituais do empregado, a qualquertítulo.

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16) (CESPE, PGE-ES 2008) O servidor públicomunicipal detentor de cargo efetivo, ainda que nãoamparado por regime próprio de previdência social,está excluído do RGPS.

Errada. O ocupante de cargo efetivo só se filiará aoRGPS caso não amparado por RPPS. Portanto, se nãoamparado por RPPS, não estará excluído do RGPS,sendo considerado segurado empregado.

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A filiação é o vínculo que se estabelece entre aspessoas que contribuem para a previdência sociale esta, do qual decorrem direitos, como o derequerer benefícios, e obrigações, como a de pagaras contribuições.

Já a inscrição é o ato formal, onde a pessoa leva àprevidência suas informações pessoais.

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• A filiação será sempre automática ecompulsória para as pessoas que exercematividade remunerada. Por isso é possívelinscrição retroativa para os seguradosobrigatórios, já que eles estão filiados desde quecomeçam a trabalhar (para isso deve-secomprovar que se estava trabalhando em dataanterior ao pedido e pagar o débito nãoprescrito).

• Já para o segurado facultativo, a filiação sóocorrerá após a inscrição estar formalizada ecom a primeira contribuição paga.

Page 167: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• ATENÇÃO:

• Para o segurado obrigatório, primeiro há afiliação e depois a inscrição, diferentemente dosegurado facultativo, que primeiro seinscreve e depois se filia.

Page 168: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

A inscrição do empregado é feita pela empresa;

A do empregado doméstico pode ser feita tantopelo empregador doméstico quanto pelo próprioempregado doméstico;

A do trabalhador avulso pelo sindicado ou órgãogestor de mão-de-obra;

A do segurado especial por ele próprio;

E a do contribuinte individual, em regra, tambémpor ele próprio, mas, caso ele ainda não estejainscrito e uma empresa o contrate, será a empresaque deverá proceder com a inscrição. Caso umaempresa deixe de inscrever um segurado que lhepresta serviço, estará sujeita a multa porsegurado não inscrito.

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PrestaçõesAs prestações do RGPS nada mais são que osserviços e os benefícios abarcados pelaprevidência social.

Serviços quando não há contraprestaçãopecuniária e benefícios quando hácontraprestação pecuniária.

Em outras palavras, o benefício é pago emdinheiro.

Temos como exemplo de serviço uma reabilitaçãopara o trabalho e como exemplo de benefício umaaposentadoria.

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Os objetos da proteção previdenciária são ossegurados e os dependentes deles, havendo,portanto, prestações devidas aos segurados,prestações devidas aos dependentes e prestaçõesdevidas a ambos.

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Os benefícios devidos aos segurados do RGPSos protegem em casos de doenças (auxílio-doença),

redução da capacidade laborativa (auxílio-acidente),

invalidez (aposentadoria por invalidez),idade avançada (aposentadoria por idade),tempo de serviço (aposentadoria especial epor tempo de contribuição),

encargos familiares (salário-família) eprotege a maternidade (salário-maternidade).

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Já os benefícios devidos aos dependentes osprotegem em casos de prisão (auxílio-reclusão) ou

morte (pensão por morte) daqueles de quemdependiam economicamente.

Quanto aos segurados e dependentes, ambosfazem jus à habilitação e reabilitação profissional.

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BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIA

SOCIAL.

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Os beneficiários do RGPS Segurados Facultativo Dona de casa, Síndico do condomínio (quando não

remunerado);e o estudante.

Segurados Obrigatórios • Empregado doméstico;• Empregado;• Trabalhador ;• Contribuinte Individual

Segurado Especial

Dependentes

Classe 1 O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho nãoemancipado, de qualquer condição, menor de 21 anosou inválido ou que tenha deficiência intelectual oumental que o torne absoluta ou relativamente incapaz,assim declarado judicialmente.

Classe 2 Os pais

Classe 3 O irmão não emancipado, de qualquer condição, menorde 21 anos ou inválido ou que tenha deficiênciaintelectual ou mental que o torne absoluta ourelativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

Page 175: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

SEGURADOS E DEPENDENTES

BeneficiáriosOs beneficiários da previdência social nada maissão do que as pessoas físicas que fazem jus àsprestações do RGPS.

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• Os beneficiários poderão ser os própriossegurados, que são aqueles que contribuempara o sistema, ou os dependentes destes, quemesmo não contribuindo para manter essaqualidade, estão protegidos nos casos de prisãoou morte daqueles de quem dependiameconomicamente.

Beneficiários, pois, são os segurados e osdependentes.

Page 177: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Atualmente não há legislação que aborde osbeneficiários de forma completa. A lei possuielementos não elencados no regulamento e oregulamento possui elementos não elencados nalei (além de haver elementos elencados apenasnas instruções normativas).

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SeguradosObrigatórios

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Segurados ObrigatóriosSão segurados obrigatórios todos aqueles queexercem atividade remunerada, à exceção dosservidores públicos que filiam-se ao regimepróprio se instituído.

Caso o servidor venha a exercer, concomitantemente,uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS, ele setornará segurado obrigatório em relação a essasatividades, podendo, inclusive, como visto, seaposentar pelos dois regimes caso cumpridos osrequisitos.

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• Esses segurados não têm a escolha de se filiar,eles são obrigados a isso. Muitos profissionaisliberais alegam, erroneamente, não estaremfiliados ao RGPS por já participarem de um planode previdência complementar.

Quando isso ocorre, na verdade, saiba que elesestão é em débito com a previdência, pois suaatividade remunerada gera filiação automática aosistema.

A FILIAÇÃO AO RGPS É COMPULSÓRIA.

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ATENÇÃO:

Caso um empregado, como um professor que jácontribua sob o teto máximo da previdência, venhaa exercer alguma outra atividade, como aadvocacia, ele não precisará contribuir em relaçãoà segunda atividade, pois já contribui sob o limitemáximo na primeira.

Se ele não contribui sob o teto em alguma dasatividades, deverá contribuir também na outra eassim sucessivamente até alcançar o teto, poisaquele que exerce, concomitantemente, maisde uma atividade remunerada sujeita ao RGPSé obrigatoriamente filiado em relação a cadauma dessas atividades.

Page 182: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

O aposentado pelo RGPS que voltar a exerceratividade abrangida por esse regime é seguradoobrigatório em relação a essa atividade, ficandosujeito ao pagamento das contribuições.

Além disso, o aposentado não mais fará jus àsprestações previdenciárias, salvo salário-maternidade e salário-família.

OBS: VERIFICAR REFORMA DA PREVIDÊNCIA. EC42

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OBS:

Caso um segurado se torne dirigente sindical, elemanterá, durante o exercício do mandato, omesmo enquadramento no RGPS de antes dainvestidura no cargo.

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Os segurados obrigatórios do RGPS se dividem em:

1. EMPREGADO;

2. EMPREGADO DOMÉSTICO;

3. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL;

4. TRABALHADOR AVULSO; E

5. SEGURADO ESPECIAL.

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• 5. Segurado obrigatório do Regime Geral dePrevidência Social é todo aquele que exerceatividade remunerada e não se vincula, por forçade lei, a outro regime de previdência social.

• São segurados obrigatórios da previdência social,dentre outros:

• a) Empregados, dona-de-casa, trabalhador avulso.

• b) Doméstico, estudante, o titular de firmaindividual urbana ou rural.

• c) Doméstico, o titular de firma individual urbanaou rural, trabalhador avulso.

• d) Segurado especial, desempregado, dona-de-casa.

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• Resposta: C

• Os segurados obrigatórios são os seguintes:empregado, empregado doméstico, contribuinteindividual, trabalhador avulso e segurado especial.

• O exercício de atividade remunerada sujeita afiliação obrigatória ao Regime Geral de PrevidênciaSocial.

• Art. 9º da RGPS

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Segurado EmpregadoO empregado, segundo a Consolidação das Leis doTrabalho – CLT, é aquele que presta serviço denatureza não eventual a empregador, sob adependência deste e mediante salário.

Daí surge o primeiro segurado elencado na lei e noregulamento, que é justamente aquele que prestaserviço de natureza urbana ou rural a empresa, emcaráter não eventual, sob sua subordinação emediante remuneração, inclusive como diretorempregado.

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• MEMORIZE:

RELAÇÃO DE EMPREGO: Caráter não eventual,devendo exercer suas atribuições de formarotineira e constante; subordinação aoempregador ou superior; e o recebimento desalário, remuneração.

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• Decreto 3.048/99, Art. 9. São segurados obrigatórios daPrevidência Social as seguintes pessoas físicas:

• I - como empregado:

• a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural aempresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação emediante remuneração, inclusive como diretorempregado;

• b) aquele que, contratado por empresa de trabalhotemporário, por prazo não superior a três meses,prorrogável, presta serviço para atender a necessidadetransitória de substituição de pessoal regular epermanente ou a acréscimo extraordinário de serviço deoutras empresas, na forma da legislação própria;

• c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratadono Brasil para trabalhar como empregado no exterior, emsucursal ou agência de empresa constituída sob as leisbrasileiras e que tenha sede e administração no País;

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• d) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado econtratado no Brasil para trabalhar comoempregado em empresa domiciliada no exteriorcom maioria do capital votante pertencente aempresa constituída sob as leis brasileiras, quetenha sede e administração no País e cujocontrole efetivo esteja em caráter permanentesob a titularidade direta ou indireta de pessoasfísicas domiciliadas e residentes no País ou deentidade de direito público interno;

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• e) aquele que presta serviço no Brasil a missãodiplomática ou a repartição consular de carreiraestrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou amembros dessas missões e repartições, excluídoso não-brasileiro sem residência permanente noBrasil e o brasileiro amparado pela legislaçãoprevidenciária do país da respectiva missãodiplomática ou repartição consular;

f) o brasileiro civil que trabalha para a União noexterior, em organismos oficiais internacionais dosquais o Brasil seja membro efetivo, ainda que ládomiciliado e contratado, salvo se amparado porregime próprio de previdência social;

Page 192: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

g) o brasileiro civil que presta serviços à União noexterior, em repartições governamentais brasileiras,lá domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar localde que tratam os arts. 56 e 57 da Lei no 11.440, de29 de dezembro de 2006, este desde que, em razãode proibição legal, não possa filiar-se ao sistemaprevidenciário local; (Redação dada pelo Decreto nº6.722, de 2008).

Page 193: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

h) o bolsista e o estagiário que prestam serviços aempresa, em desacordo com a Lei no 11.788, de 25de setembro de 2008; (Redação dada pelo Decreto nº6.722, de 2008).

I) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ouMunicípio, incluídas suas autarquias e fundações,ocupante, exclusivamente, de cargo em comissãodeclarado em lei de livre nomeação e exoneração;

j) o servidor do Estado, Distrito Federal ou Município,bem como o das respectivas autarquias e fundações,ocupante de cargo efetivo, desde que, nessaqualidade, não esteja amparado por regime própriode previdência social;

Page 194: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

l) o servidor contratado pela União, Estado, DistritoFederal ou Município, bem como pelas respectivasautarquias e fundações, por tempo determinado,para atender a necessidade temporária deexcepcional interesse público, nos termos do inciso IXdo art. 37 da Constituição Federal;

m) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ouMunicípio, incluídas suas autarquias e fundações,ocupante de emprego público;

Page 195: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

o) o escrevente e o auxiliar contratados por titular deserviços notariais e de registro a partir de 21 denovembro de 1994, bem como aquele que optoupelo Regime Geral de Previdência Social, emconformidade com a Lei nº 8.935, de 18 denovembro de 1994; e

• p) o exercente de mandato eletivo federal, estadualou municipal, desde que não vinculado a regimepróprio de previdência social; (Redação dada peloDecreto nº 5.545, de 2005)

Page 196: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

q) o empregado de organismo oficial internacional ouestrangeiro em funcionamento no Brasil, salvoquando coberto por regime próprio de previdênciasocial; (Incluída pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

• r) o trabalhador rural contratado por produtor ruralpessoa física, na forma do art. 14-A da Lei no5.889, de 8 de junho de 1973, para o exercício deatividades de natureza temporária por prazo nãosuperior a dois meses dentro do período de umano; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

Page 197: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Atente-se que para ser segurado empregado emorganismos oficiais internacionais no exterior, obrasileiro deverá trabalhar para a União, e nãopara o organismo oficial internacional.

Se trabalhar para o organismo oficial internacionalfora do país, o segurado será consideradocontribuinte individual.

Se dentro do país, será empregado, salvo, emtodos os casos, se coberto por RPPS.

Page 198: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• O bolsista e o estagiário somente se enquadrarãocomo empregados se trabalharem emdesacordo com a lei do estágio, já que issoconfigura uma verdadeira relação de emprego.Se trabalharem de acordo com a lei do estágio,serão, no máximo, segurados facultativos (amenos que exerçam outra atividade que os filieao RGPS).

Page 199: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

O servidor que exerce unicamente CARGOCOMISSIONADO, sem nenhum vínculo efetivo comseu ente, não pode se filiar a RPPS, sendoconsiderado segurado empregado. Porém, se oreferido servidor exercer algum cargo efetivo,poderá estar vinculado a RPPS.

Page 200: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Servidor efetivo de ente que não tenha instituídoRPPS, empregado público e servidorcontratado por tempo determinado paraatender a necessidade temporária de excepcionalinteresse público também serão consideradossegurados empregados.

Page 201: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

ATENÇÃO: Regulamento da Previdência Social (Decreto n.º 3.048/1999):idade mínima do segurado facultativo é 16 anos.Lei n.º 8.212/1991, Art. 14. É segurado facultativo o maior de 14 ANOS deidade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediantecontribuição, na forma do Art. 21 (20%), desde que não incluído nasdisposições do Art. 12 (rol dos segurados obrigatórios).Lei n.º 8.213/1991, Art. 13. É segurado facultativo o maior de 14 ANOS que sefiliar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, desde quenão incluído nas disposições do Art. 11 (rol dos segurados obrigatórios).Tais artigos estão revogados pela...Emenda Constitucional n.º 20/1998 que alterou a redação do dispositivoconstitucional (Art. 7.º, inciso XXXIII), que passou a vigorar da seguinte maneira:CF/1988, Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além deoutros que visem à melhoria de sua condição social:XXXIII – Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menoresde 18 e de QUALQUER TRABALHO A MENORES DE 16 ANOS, salvo nacondição de aprendiz, a partir de 14 anos;

ASSIM...

1. Em regra, se a pergunta questionar a idade mínima do seguradofacultativo, seja direto e responda 16 anos;

2. Por outro lado, como ocorre em todos os certames para magistrados emembros do Ministério Público, se o comando questionar a idade mínimado segurado facultativo conforme a Lei n.º 8.212/1991 ou a Lei n.º8.213/1991, responda 14 anos.

Page 202: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

O Regime Geral de Previdência Social, nos termos da Lei n.8212/91, reconhece como segurado facultativo:

A) o maior de 16 (dezesseis) anos de idade que se filiar aoRegimeGeral de Previdência Social, mediante contribuição.

B) o maior de 18 (dezoito) anos de idade que se filiar aoRegime Geral de Previdência Social, mediante contribuição.

C) o maior de 14 (quatorze) anos de idade que se filiar aoRegime Geral de Previdência Social, mediante contribuição.

D) aquele que, independentemente da idade, se filiar aoRegime Geral de Previdência Social, mediante contribuição.

E) o maior de 12 (doze) anos de idade que se filiar ao RegimeGeral de Previdência Social, mediante contribuição.

No gabarito, a opção correta seria a letra C. Não seria a letraA????

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• Ainda, é dado destaque a outros seguradosempregados não elencados no regulamento: oMENOR APRENDIZ, maior de 14 anos e menorde 24 anos sujeito à formação técnico-profissional, que é a única exceção à idademínima de filiação ao RGPS de 16 anos; oATLETA NÃO PROFISSIONAL em formaçãocontratado em desacordo com a Lei 10.672/03; eo médico residente ou residente em áreaprofissional da saúde que prestam serviços emdesacordo com a Lei 6.932/81, já que, se deacordo, será contribuinte individual.

Page 204: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Menor aprendiz(14 anos):Não pode se filiar comosegurado facultativo, pois ele ésegurado obrigatório daPrevidência Social, filiando-sena condição de seguradoempregado.

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Segurado Empregado Doméstico• Não há muita complicação quanto a esse

segurado. É considerado como empregadodoméstico aquele que presta serviço denatureza contínua, mediante remuneração, apessoa ou família, no âmbito residencialdesta, em atividade sem fins lucrativos.

A atividade deve ser contínua, senão a seguradaserá considerada uma diarista, que é umacontribuinte individual, e não uma empregadadoméstica.

Page 206: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• A atividade também deve ser exercida emâmbito residencial. Se um advogado que moraperto do escritório pedir para sua empregada irlá para “dar uma geral”, ele deverá contratá-lapor fora, como uma contribuinte individualprestando serviços ao escritório. Apesar disso,empregados domésticos como motoristasparticulares podem, obviamente, sair daresidência do empregador para exercer suafunção.

Page 207: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Além do mais, sua atividade não pode ter finslucrativos, o empregado doméstico não pode serfonte de renda para o empregador.

VEJA...

Se uma dona-de-casa que começa a fazer salgadospara venda vier a pedir ajuda a sua empregadadoméstica, também deverá contratá-la por fora.

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Emenda Constitucional 72 – PEC das Domésticas –, em2013.

LCP 150/2015 (LEI COMPLEMENTAR) 01/06/2015

Remuneração

Salário Mínimo

O valor pode variar de estado para estado, mas não deveser inferior ao mínimo nacional (R$ 788)..

13º salário

Equivale a um salário mensal e deve ser pago em duasparcelas até o dia 20 de dezembro. Direito mantido e semalterações.

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Emenda Constitucional 72 – PEC das Domésticas –, em 2013.

LCP 150/2015 (LEI COMPLEMENTAR) 01/06/2015

INSS

O empregador recolhe 8% sobre o salário bruto e o empregadotem 8% descontado do seu salário. O imposto incide tambémsobre o 13° salário, férias e adicional de férias.

FGTS e seguros

Como era

O recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço(FGTS) era opcional para o empregador doméstico.

Com a nova lei

A nova lei tornou obrigatório o recolhimento do FGTS por partedo empregador doméstico. A alíquota é de 8% sobre o saláriobruto. Também é preciso recolher 0,8% por seguro contraacidente e 3,2% relativos à rescisão contratual.

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Emenda Constitucional 72 – PEC das Domésticas –, em2013.LCP 150/2015 (LEI COMPLEMENTAR) 01/06/2015

Benefício previdenciário para auxílio no sustento de filhosde até 14 anos ou inválidos de qualquer idade.Seguro contra acidentes de trabalhoAntes da leiEmpregados domésticos não tinham esse direitogarantido em lei.Com a nova leiTrabalhador terá assistência em caso de acidentesocorridos durante sua jornada de trabalho. O empregadorterá de recolher 0,8% por seguro contra acidente. Oformato da contribuição será formulado pelo governofederal.

Page 211: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Emenda Constitucional 72 – PEC das Domésticas –, em 2013.LCP 150/2015 (LEI COMPLEMENTAR) 01/06/2015

Indenização por demissão sem justa causaAntes da leiEmpregados domésticos não tinham direito à multa de 40% do FGTS em casos de demissão sem justa causa.Com a nova leiAo se comprovar demissão sem justa causa, o empregado recebe uma indenização por parte do empregador, queterá de contribuir com 3,2% do rendimento do empregado para um fundo de compensação. Nos desligamentos porjusta causa, licença, morte ou aposentadoria, o valor será revertido para o empregador.DemissãoAviso prévioQuando uma das partes deseja rescindir o contrato, deverá comunicar à outra com antecedência mínima de 30 dias.Caso isso não ocorra, o responsável por não cumprir o acordo precisa indenizar a outra parte. Direito mantido e semalterações.Seguro desempregoAntes da leiEmpregados domésticos não tinham esse direito garantido em lei.Com a nova leiPara receber o seguro desemprego é necessário que o empregador tenha recolhido o FGTS durante no mínimo 15meses.Super Simples DomésticoSerá criado no prazo de 120 dias após a sanção da lei. Por meio do Super Simples, todas as contribuições serãopagas em um único boleto bancário, a ser retirado pela internet. O Ministério do Trabalho publicará portariasistematizando seu pagamento

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ContribuinteIndividual

• Essa é a categoria mais ampla dos segurados,pois abarca os mais variados tipos detrabalhadores. O contribuinte individual podeser considerado, por não possuir característicasmuito sólidas, como aquele não enquadradoem nenhuma outra categoria de segurado.

Page 213: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

O contribuinte individual ocupa o lugar dofamigerado trabalhador autônomo,nomenclatura não mais existente no direitoprevidenciário. Ou seja, aquele que exerceatividade por conta própria é, em geral,considerado contribuinte individual.

• Essa categoria inclui trabalhadores dos maisvariados tipos como os: padres e ministros deconfissão religiosa; vendedores autônomos decachorro-quente; médicos autônomos;advogados autônomos; árbitros de futebol;garimpeiros; cooperados; e os mais diversostipos de profissionais liberais que se possaimaginar.

Page 214: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Seguem os segurados elencados na categoria decontribuinte individual pelo Regulamento:

• Decreto 3.048/99,• Art. 9. São segurados obrigatórios da Previdência

Social as seguintes pessoas físicas:• V - como contribuinte individual:

a) a pessoa física, proprietária ou não, que exploraatividade agropecuária, a qualquer título, em caráterpermanente ou temporário, em área, contínua oudescontínua, superior a quatro módulos fiscais; ou,quando em área igual ou inferior a quatro módulosfiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, comauxílio de empregados ou por intermédio deprepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 8o e 23 desteartigo;(Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

Page 215: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• b) a pessoa física, proprietária ou não, queexplora atividade de extração mineral - garimpo-, em caráter permanente ou temporário,diretamente ou por intermédio de prepostos,com ou sem o auxílio de empregados, utilizadosa qualquer título, ainda que de forma nãocontínua;

Page 216: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;

Page 217: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• d) o brasileiro civil que trabalha no exterior paraorganismo oficial internacional do qual o Brasil émembro efetivo, ainda que lá domiciliado econtratado, salvo quando coberto por regimepróprio de previdência social;

Page 218: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• e) o titular de firma individual urbana ou rural;

• f) o diretor não empregado e o membro deconselho de administração na sociedadeanônima;

• g) todos os sócios, nas sociedades em nomecoletivo e de capital e indústria;

• h) o sócio gerente e o sócio cotista que recebamremuneração decorrente de seu trabalho e oadministrador não empregado na sociedade porcotas de responsabilidade limitada, urbana ourural;

Page 219: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• 32. Márcio é administrador, não-empregado nasociedade por cotas de responsabilidade limitadaXYZ, e recebe remuneração mensal pelos serviçosprestados. Nessa situação, Márcio

• (A) não é segurado obrigatório da previdênciasocial.

• (B) é segurado facultativo da previdência social.

• (C) é segurado especial da previdência social.

• (D) é contribuinte individual da previdência social.

• (E) é segurado eventual da previdência social.

Page 220: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• i) o associado eleito para cargo de direção emcooperativa, associação ou entidade de qualquernatureza ou finalidade, bem como o SÍNDICO ouadministrador eleito para exercer atividade dedireção condominial, desde que recebamremuneração;

Page 221: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• j) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;

Page 222: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• l) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não;

Page 223: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• m) o aposentado de qualquer regimeprevidenciário nomeado magistrado classistatemporário da Justiça do Trabalho, na forma dosincisos II do § 1º do art. 111 ou III do art. 115 oudo parágrafo único do art. 116 da ConstituiçãoFederal, ou nomeado magistrado da JustiçaEleitoral, na forma dos incisos II do art. 119 ouIII do § 1º do art. 120 da Constituição Federal;

Page 224: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• n) o cooperado de cooperativa de produção que,nesta condição, presta serviço à sociedadecooperativa mediante remuneração ajustada aotrabalho executado;

• p) o Micro Empreendedor Individual - MEI de quetratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementarno 123, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelorecolhimento dos impostos e contribuiçõesabrangidos pelo Simples Nacional em valores fixosmensais; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

Page 225: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• § 15. Enquadram-se nas situações previstas nasalíneas "j" e "l" do inciso V do caput, entreoutros:

I - o condutor autônomo de veículo rodoviário,assim considerado aquele que exerce atividadeprofissional sem vínculo empregatício, quandoproprietário, co-proprietário ou promitentecomprador de um só veículo;

II - aquele que exerce atividade de auxiliar decondutor autônomo de veículo rodoviário, emautomóvel cedido em regime de colaboração, nostermos da Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974;

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• III - aquele que, pessoalmente, por conta própriae a seu risco, exerce pequena atividade comercialem via pública ou de porta em porta, comocomerciante ambulante, nos termos da Lei nº6.586, de 6 de novembro de 1978;

• IV - o trabalhador associado a cooperativa que,nessa qualidade, presta serviços a terceiros;

• V - o membro de conselho fiscal de sociedade porações;

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• VI - aquele que presta serviço de natureza nãocontínua, por conta própria, a pessoa ou família,no âmbito residencial desta, sem fins lucrativos;

• VII - o notário ou tabelião e o oficial de registrosou registrador, titular de cartório, que detêm adelegação do exercício da atividade notarial e deregistro, não remunerados pelos cofres públicos,admitidos a partir de 21 de novembro de 1994;

• VIII - aquele que, na condição de pequenofeirante, compra para revenda produtoshortifrutigranjeiros ou assemelhados;

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• IX - a pessoa física que edifica obra deconstrução civil;

• X - o médico residente de que trata a Lei nº6.932, de 7 de julho de 1981. (Redação dada peloDecreto nº 4.729, de 2003)

• XI - o pescador que trabalha em regime deparceria, meação ou arrendamento, emembarcação com mais de seis toneladas dearqueação bruta, ressalvado o disposto no incisoIII do § 14;

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• XII - o incorporador de que trata o art. 29 da Leinº 4.591, de 16 de dezembro de 1964.

• XIII - o bolsista da Fundação Habitacional doExército contratado em conformidade com a Leinº 6.855, de 18 de novembro de 1980; e(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

• XIV - o árbitro e seus auxiliares que atuam emconformidade com a Lei nº 9.615, de 24 demarço de 1998.(Incluído pelo Decreto nº 3.265,de 1999)

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• XV - o membro de conselho tutelar de que trata oart. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990,quando remunerado; (Incluído pelo Decreto nº4.032, de 2001)

• XVI - o interventor, o liquidante, o administradorespecial e o diretor fiscal de instituiçãofinanceira de que trata o § 6º do art. 201.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001)

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ATENÇÃO:

A pessoa física que explora atividade agropecuária,se o fizer em área inferior a quatro módulos fiscais,poderá se enquadrar como segurado especial casocumpra um série de requisitos, situação que veremosmais à frente.

Se em área superior a quatro módulos fiscais, já écerto que será contribuinte individual.

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• Aliás, muitas pessoas, após conhecerem osegurado especial, passam a achar que ogarimpeiro é um deles. Nada mais errado, pois eleé um verdadeiro contribuinte individual.

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Também são contribuintes individuais os padres,pastores e membros de ordem religiosa em geral.Esses costumam ser questão de prova, então fiqueatento.

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O brasileiro civil que trabalha no exterior paraorganismo oficial internacional do qual o Brasil émembro efetivo só será contribuinte individual senão participante de RPPS, trabalhar no exterior epara o organismo, e não para a União. Caso oorganismo esteja funcionando no Brasil, ele seráempregado.

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• O sócio só será contribuinte individual se exerceralgum tipo de trabalho, de atividade remunerada.O simples fato de receber cotas não enseja filiaçãonessa categoria.

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• O síndico também só será contribuinte individualse exercer atividade remunerada. Portanto, se elenão é remunerado pelo seu trabalho, ele, nacondição de síndico, só se filiará como facultativo.Caso o síndico seja isento da taxa condominial eledeverá se inscrever como contribuinte individual,pois essa isenção é considerada umaremuneração.

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• O cooperado que presta serviço à sociedadecooperativa é contribuinte individual. Acooperativa pode até ter empregados comotelefonistas ou recepcionistas, mas seuscooperados serão contribuintes individuais.

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• Também o Micro Empreendedor Individual –MEI será considerado contribuinte individual. OMEI é definido como o empresário optante peloSimples Nacional com receita bruta anual de atéR$ 60.000,00, podendo contratar apenas umúnico empregado desde que esse receba até umsalário mínimo ou o piso salarial da categoria.

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Trabalhador AvulsoNão confunda o trabalhador avulso comcontribuinte individual.

Apesar da nomenclatura, o trabalhador avulso nãoé um autônomo.

Esse segurado é aquele que presta serviço parauma empresa com intermediação obrigatória dosindicato ou do Órgão Gestor de Mão-de-Obra –OGMB.

É essa intermediação que caracteriza otrabalhador avulso.

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• Algumas provas trazem, para confundir ocandidato, o trabalhador avulso como “aqueledefinido em Regulamento”. Esse enunciado,apesar de extremamente vago, está correto.Assim está definido o trabalhador avulso na Lei8.213/91, como aquele que presta, a diversasempresas, sem vínculo empregatício, serviço denatureza urbana ou rural definidos noRegulamento.

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Caso o trabalhador avulso seja terrestre, aintermediação será dada por seu sindicato. Já sefor portuário, a intermediação será dada por seuOGMO (Órgão de Gestão de Mão de Obra).

Apesar de o terrestre necessitar da intermediaçãodo sindicado, ele poderá ser não sindicalizado.

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• Estão definidos como trabalhadores avulsos noRegulamento:

• Decreto 3.048/99,• Art. 9. São segurados obrigatórios da Previdência Social as

seguintes pessoas físicas: • VI - como trabalhador avulso - aquele que, sindicalizado

ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:

• a) o trabalhador que exerce atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto de carga, vigilância de embarcação e bloco;

• b) o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvão e minério;

Continua...

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• c) o trabalhador em alvarenga (embarcação paracarga e descarga de navios);

• d) o amarrador de embarcação;

• e) o ensacador de café, cacau, sal e similares;

• f) o trabalhador na indústria de extração de sal;

• g) o carregador de bagagem em porto;

• h) o prático de barra em porto;

• i) o guindasteiro; e

• j) o classificador, o movimentador e oempacotador de mercadorias em portos;

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Segurado Especial • O segurado especial costuma ser o pequeno

produtor rural que exerce suas atividadesindividualmente ou em regime de economiafamiliar, sem o auxílio de empregadospermanentes.

• A atividade exercida sob regime de economiafamiliar é aquela que ocorre quando o trabalhodos membros da família é indispensável àprópria subsistência e ao desenvolvimentosocioeconômico do núcleo familiar e é exercidoem condições de mútua dependência ecolaboração.

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Devido à sua condição, o segurado especial possui umtratamento bem diferenciado, permitido somenteporque foi a própria CF/88 que determinou que assimo fosse.

• São considerados segurados especiais: Decreto3.048/99,

Art. 9. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

• VII - como segurado especial: a pessoa físicaresidente no imóvel rural ou em aglomerado urbanoou rural próximo que, individualmente ou emregime de economia familiar, ainda que com oauxílio eventual de terceiros, na condição de:(Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

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a) produtor, seja ele proprietário, usufrutuário,possuidor, assentado, parceiro ou meeirooutorgados, comodatário ou arrendatário rurais,que explore atividade: (Incluído pelo Decreto nº6.722, de 2008).

• 1. agropecuária em área contínua ou não de atéquatro módulos fiscais; ou (Incluído peloDecreto nº 6.722, de 2008).

• 2. de seringueiro ou extrativista vegetal na coletae extração, de modo sustentável, de recursosnaturais renováveis, e faça dessas atividades oprincipal meio de vida; (Incluído pelo Decreto nº6.722, de 2008).

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• b) pescador artesanal ou a este assemelhado,que faça da pesca profissão habitual ou principalmeio de vida; e (Incluído pelo Decreto nº 6.722,de 2008).

• c) cônjuge ou companheiro, bem como filhomaior de dezesseis anos de idade ou a esteequiparado, do segurado de que tratam asalíneas “a” e “b” deste inciso, que,comprovadamente, tenham participação ativanas atividades rurais do grupo familiar. (Incluídopelo Decreto nº 6.722, de 2008).

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• 28. João exerce individualmente atividade depescador artesanal e possui embarcação com 5toneladas de arqueação bruta, com parceiroeventual, que o auxilia. Nessa situação, João é

• (A) segurado facultativo.

• (B) segurado especial.

• (C) contribuinte individual.

• (D) trabalhador avulso.

• (E) não segurado da Previdência Social.

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• Observe que o seringueiro não possui a limitação de quatro módulos fiscais, imposta ao produtor rural. O módulo fiscal varia de município para município, portanto, não se preocupe quanto a sua extensão.

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• A contribuição do segurado especial será feitamediante a aplicação de uma alíquota de 2,3%sobre o resultado da comercialização daprodução.

• Assim, a contribuição de toda a família será umasó, incidente sobre a receita bruta dessacomercialização.

• Com uma única contribuição, todos os membrosda família serão segurados e farão jus aosbenefícios.

• Não importa quantos membros da famíliaexercem a atividade, a contribuição será uma sópara todos.

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• ATENÇÃO:

O segurado especial poderá ter auxílio eventualde terceiros, desde que não remunerado, como oauxílio de vizinhos ou amigos em épocas decolheita.

Para isso, não pode haver subordinação nem remuneração.

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• Em regra, o segurado especial não podecontratar empregado.

• Caso o faça, passará à condição de contribuinteindividual. Porém, o grupo familiar poderáutilizar-se de empregados contratados portempo determinado ou trabalhadorescontribuinte individual à razão de no máximo120 pessoas/dia no ano civil.

• Assim, se o grupo familiar possuir 2 empregados,poderá mantê-los por 60 dias. Se possui 4empregados, poderá mantê-los por 30 dias. Sepossuir 120 empregados, poderá mantê-los porum único dia.

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• OBS: Caso o segurado especial possua outrafonte de renda, ele será excluído dessa categoria,salvo algumas exceções.

• Decreto 3.048/99,

• Art. 9. (...)

• § 8. Não é segurado especial o membro de grupofamiliar que possuir outra fonte de rendimento,exceto se decorrente de: (Redação dada peloDecreto nº 6.722, de 2008).

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• I - benefício de pensão por morte, auxílio-acidenteou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o domenor benefício de prestação continuada daprevidência social; (Redação dada pelo Decreto nº6.722, de 2008).

• II - benefício previdenciário pela participação emplano de previdência complementar instituído nostermos do inciso III do § 18 deste artigo; (Redaçãodada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

• III - exercício de atividade remunerada em períodode entressafra ou do defeso, não superior a cento evinte dias, corridos ou intercalados, no ano civil,observado o disposto no § 22 deste artigo; (Incluídopelo Decreto nº 6.722, de 2008).

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• IV - exercício de mandato eletivo de dirigentesindical de organização da categoria detrabalhadores rurais; (Incluído pelo Decreto nº6.722, de 2008).

• V - exercício de mandato de vereador domunicípio onde desenvolve a atividade rural, oude dirigente de cooperativa rural constituídaexclusivamente por segurados especiais,observado o disposto no § 22 deste artigo;(Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

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• VI - parceria ou meação outorgada na forma econdições estabelecidas no inciso I do § 18 desteartigo; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

• VII - atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar,podendo ser utilizada matéria-prima de outraorigem, desde que, nesse caso, a renda mensalobtida na atividade não exceda ao menor benefíciode prestação continuada da previdência social; e(Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

• VIII - atividade artística, desde que em valor mensalinferior ao menor benefício de prestação continuadada previdência social. (Incluído pelo Decreto nº6.722, de 2008).

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• § 18. Não descaracteriza a condição de segurado especial:(Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

• I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria,meação ou comodato, de até cinqüenta por cento deimóvel rural cuja área total, contínua ou descontínua, nãoseja superior a quatro módulos fiscais, desde queoutorgante e outorgado continuem a exercer a respectivaatividade, individualmente ou em regime de economiafamiliar; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

• II - a exploração da atividade turística da propriedaderural, inclusive com hospedagem, por não mais de cento evinte dias ao ano; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de2008).

• III - a participação em plano de previdênciacomplementar instituído por entidade classista a que sejaassociado, em razão da condição de trabalhador rural oude produtor rural em regime de economiafamiliar;(Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

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• IV - a participação como beneficiário ou integrante de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário

deprograma assistencial oficial de governo; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

V - a utilização pelo próprio grupo familiar de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, na exploração da atividade, de acordo com o disposto no §25; e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

• VI - a associação a cooperativa agropecuária.

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• § 23. O segurado especial fica excluído dessa categoria:(Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

• I - a contar do primeiro dia do mês em que: (Incluído peloDecreto nº 6.722, de 2008).

• a) deixar de satisfazer as condições estabelecidas noinciso VII do caput deste artigo, sem prejuízo do dispostono art. 13, ou exceder qualquer dos limites estabelecidosno inciso I do § 18 deste artigo;(Incluído pelo Decreto nº6.722, de 2008).

• b) se enquadrar em qualquer outra categoria de seguradoobrigatório do Regime Geral de Previdência Social,ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do § 8odeste artigo, sem prejuízo do disposto no art. 13; e(Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

• c) se tornar segurado obrigatório de outro regimeprevidenciário; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

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• II - a contar do primeiro dia do mês subseqüenteao da ocorrência, quando o grupo familiar a quepertence exceder o limite de: (Incluído peloDecreto nº 6.722, de 2008).

• a) utilização de trabalhadores nos termos do §21 deste artigo; (Incluído pelo Decreto nº 6.722,de 2008).

• b) dias em atividade remunerada estabelecidosno inciso III do § 8o deste artigo; e (Incluído peloDecreto nº 6.722, de 2008).

• c) dias de hospedagem a que se refere o inciso IIdo § 18 deste artigo. (Incluído pelo Decreto nº6.722, de 2008).

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• percebemos que a figura do segurado especialacaba indo em total contrariedade à naturezacontributiva da previdência social. A grandemaioria deles sequer contribui com os 2,3%devidos.

• Apenas completam os requisitos e vão ao INSSrequerer benefício.

• Essa gratuidade da previdência para o seguradoespecial beira a assistência social.

• Portanto, para fazer jus às prestações naqualidade de segurado especial, é necessário queo segurado comprove que realmente é umpequeno produtor.

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• A comprovação do exercício de atividade ruraldo segurado especial será feita mediante aapresentação de algum dos documentoselencados no artigo 115 da IN 45/2010, comocontratos de arrendamento, parceria oucomodato rural, declaração fundamentada desindicato que represente o trabalhador rural,bloco de notas do produtor rural, dentre outros.

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• Também é necessário um início de provamaterial elencado no artigo 122 da IN45/2010, que podem ser documentos queconstem a profissão do segurado ou outro dadoque evidencie o exercício de atividade rurícola eseja contemporâneo ao fato nele declarado,como certidões de nascimento dos filhos, decasamento, título de eleitor, certificado dealistamento militar, dentre outros.

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• Se a comprovação for para fins de requerimentode benefício urbano ou contagem recíproca,deverá haver um ou mais indícios de provamaterial como marco inicial e outro comomarco final, bem como, se for o caso, outro parao período intermediário, a fim de comprovar acontinuidade do exercício da atividade, sendoque a aceitação de um único documento estárestrita à prova do ano a que ele se referir.

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• Além disso, deve ser realizada a entrevista rural com orequerente. A entrevista é elemento indispensável àcomprovação do exercício da atividade rural e da forma comoela foi exercida, inclusive para confirmação dos dadoscontidos em declarações sindicais e de autoridades, com vistasao reconhecimento ou não do direito ao benefício pleiteado,sendo obrigatória a sua realização, independente dosdocumentos apresentados. Assim, devem ser coletadasinformações pormenorizadas sobre a situação e a forma comoforam prestadas as atividades, levando-se em consideração aspeculiaridades inerentes a cada localidade e a atividadeexercida.

• O servidor que entrevistar o segurado deve, no início daentrevista, cientificar o entrevistado sobre as penalidadesprevistas no Código Penal quanto à falsidade ideológica,formular tantas perguntas quantas julgar necessário paraformar juízo sobre o exercício da atividade do segurado,definir a categoria do requerente e emitir conclusão daentrevista, manifestando-se acerca da coerência dos fatosnarrados pelo entrevistado em relação ao exercício da alegadaatividade rural.

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18) (CESPE, DPE/BA 2010) São segurados obrigatóriosda previdência social, na qualidade de trabalhadoresavulsos, o ministro de confissão religiosa e o membrode instituto de vida consagrada, de congregação oude ordem religiosa.

Errada. O membro de ordem religiosa em geral, talcomo o ministro de confissão religiosa, é consideradocomo segurado contribuinte individual.

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19) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008) Claudionortem uma pequena lavoura de feijão em seu sítio e exercesua atividade rural apenas com o auxílio da família. Dosseus filhos, somente Aparecida trabalha fora do sítio.Embora ajude diariamente na manutenção da plantação,Aparecida também exerce atividade remunerada nogrupo escolar próximo à propriedade da família. Nessasituação, Claudionor e toda a sua família são seguradosespeciais da previdência social.

Errada. Aparecida não é segurada especial por possuiroutra fonte de rendimento, portanto, nem toda a famíliade Claudionor é de segurados especiais.

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20) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2009) Tendo em vista aclassificação dos segurados obrigatórios na legislação previdenciária vigente,assinale a assertiva incorreta.

a) Como empregado - a pessoa física residente no imóvel rural ou emaglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou emregime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros atítulo de mútua colaboração.

b) Como trabalhador avulso - quem presta, a diversas empresas, sem vínculoempregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento.

c) Como contribuinte individual - o síndico ou administrador eleito paraexercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração.

d) Como empregado - o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado noBrasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresanacional no exterior.

e) Como contribuinte individual - o sócio solidário, o sócio de indústria, osócio gerente.

A. A alternativa A traz o conceito de segurado especial, e não o deempregado.

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• Segurado Facultativo• Vimos que a filiação à previdência social é

compulsória para aqueles que exercem algumtipo de atividade remunerada, tanto nos RPPSquanto no RGPS, porém, sabemos também queum dos objetivos da seguridade social é o dauniversalidade da cobertura e do atendimento.

• Surge, então, a seguinte pergunta: e aqueles quenão exercem atividade remunerada, comoserão atendidos e cobertos pela previdênciasocial caso queiram?

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• É segurado facultativo o maior de 16 anos quenão exerce atividade que o filie obrigatoriamenteà previdência social e que, por ato meramentevolitivo, resolve se filiar ao RGPS.

• Atente-se ao fato de que quem já é filiado comosegurado obrigatório, mesmo que em RPPS,não pode se filiar como segurado facultativo.Por isso é impossível que alguém seja seguradoobrigatório e facultativo ao mesmo tempo.

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• Decreto 3.048/99,

• Art. 11. É segurado facultativo o maior dedezesseis anos de idade que se filiar ao RegimeGeral de Previdência Social, mediantecontribuição, na forma do art. 199, desde quenão esteja exercendo atividade remunerada queo enquadre como segurado obrigatório daprevidência social.

• § 1º Podem filiar-se facultativamente, entreoutros:

• VAMOS AOS EXEMPLOS LEGAIS...

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• I - a dona-de-casa;

• II - o síndico de condomínio, quando nãoremunerado;

• III - o estudante;

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• IV - o brasileiro que acompanha cônjuge quepresta serviço no exterior;

• V - aquele que deixou de ser seguradoobrigatório da previdência social;

• VI - o membro de conselho tutelar de que trata oart. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990,quando não esteja vinculado a qualquer regimede previdência social;

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• VII - o bolsista e o estagiário que prestamserviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494,de 1977;

• VIII - o bolsista que se dedique em tempointegral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ouno exterior, desde que não esteja vinculado aqualquer regime de previdência social;

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• IX - o presidiário que não exerce atividaderemunerada nem esteja vinculado a qualquerregime de previdência social; (Redação dadapelo Decreto nº 7.054, de 2009)

• XI - o segurado recolhido à prisão sob regimefechado ou semi-aberto, que, nesta condição,preste serviço, dentro ou fora da unidade penal,a uma ou mais empresas, com ou semintermediação da organização carcerária ouentidade afim, ou que exerce atividade artesanalpor conta própria. (Incluído pelo Decreto nº7.054, de 2009)

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• X - o brasileiro residente ou domiciliado noexterior, salvo se filiado a regime previdenciáriode país com o qual o Brasil mantenha acordointernacional; e (Redação dada pelo Decreto nº7.054, de 2009)

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• O preso que exerce atividade remunerada não émais segurado obrigatório com a nova redaçãodada, mas sim segurado facultativo.

• Além dele, o bolsista e o estagiário queprestam serviço de acordo com a lei do estágio,apesar de também exercerem atividaderemunerada, também só serão, quando muito,segurados facultativos.

• Se exercerem suas atividades em desacordo coma lei do estágio, serão considerados empregados.

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21) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2009) A respeito dossegurados facultativos da Previdência Social, é correto afirmar que:a) a pessoa pode ser segurado facultativo independente da suaidade.b) o síndico de condomínio remunerado pela isenção da taxa decondomínio pode ser segurado facultativo.c) aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdênciasocial não pode ser segurado facultativo.d) não pode ser segurado facultativo aquele que estiver exercendoatividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatórioda previdência social.e) o estudante maior de quatorze anos.

D. O facultativo deve ter idade mínima de 16 anos, inclusiveo estudante. O síndico com isenção da taxa de condomínio écontribuinte individual. O que deixou de ser segurado obrigatórioem qualquer regime pode ser facultativo no RGPS. Não pode serfacultativo aquele que é segurado obrigatório, tanto no RGPS quantoem RPPS.

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22) (ESAF, Auditor Fiscal do Trabalho 2010) Comrelação aos segurados facultativos, à luz da legislaçãoprevidenciária vigente, assinale a opção correta.

a) Pode ser menor de 14 anos. 103

b) Pode ser segurado empregado.

c) Pode ser aquele que deixou de ser seguradoobrigatório da Previdência Social.

d) Pode ser segurado especial.

e) Pode ser segurado contribuinte individual.

C. Nenhum segurado na categoria de seguradoobrigatório pode se filiar como facultativo. A idademínima é de 16 anos.

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23) (ESAF, Auditor Fiscal do Trabalho 2010) Considerando a teoria geral dosbenefícios e serviços da Previdência Social na Lei n. 8.213/91, julgue os itensabaixo relativos aos beneficiários da Previdência Social:I. só são beneficiários da Previdência Social os segurados que contribuem parao caixa previdenciário.II. dona de casa não pode ser beneficiária da Previdência Social.III. pessoa jurídica pode ser beneficiária do sistema de Previdência Social.IV. só os dependentes que contribuem podem ser beneficiários da PrevidênciaSocial.a) I e II estão corretos. b) Somente I está incorreto. c) II e IV estão corretos. d) Todos estão incorretos. e) III e IV estão corretos.

D. São beneficiários somente as pessoas físicas (III), tanto os segurados comoos dependentes (I), além de que só os segurados contribuem para aprevidência (IV). A dona de casa pode ser segurada facultativa (II).

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Dependentes

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DependentesA contribuição paga pelo segurado não beneficiasomente a ele, ela também visa custear eventuaisbenefícios a seus dependentes.

A previdência social, ao funcionar como um seguroque dá proteção social aos trabalhadores, tambémestende seu manto protetivo aos dependentesdestes em caso de prisão ou morte do segurado oqual dependiam economicamente.

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Os dependentes possuem uma classificaçãoenumerada, havendo classes preferenciais entreeles. Nesse ponto, são beneficiários do RGPS, nacondição de dependentes do segurado:

• Classe 1 - o cônjuge, a companheira, ocompanheiro e o filho não emancipado, dequalquer condição, menor de 21 anos ou inválidoou que tenha deficiência intelectual ou mentalque o torne absoluta ou relativamente incapaz,assim declarado judicialmente;

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• Classe 2 - os pais;

• Classe 3 - o irmão não emancipado, de qualquer condição,menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiênciaintelectual ou mental que o torne absoluta ourelativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

Equiparam-se aos filhos, mediante declaração escrita dosegurado e comprovada a dependência econômica, oenteado e o menor sob sua tutela, desde que eles nãopossuam bens suficientes para o próprio sustento eeducação. O menor sob tutela somente poderá serequiparado aos filhos do segurado mediante apresentaçãode termo de tutela. Não confundir menor sob guarda commenor sob tutela, pois o menor sob guarda não énecessariamente dependente do segurado.

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EMANCIPAÇÃO: É a antecipação da capacidade absoluta,podendo ser voluntária, judicial ou legal.CAPACIDADE CIVIL: 18 ANOS.MENOR DE 16 ANOS: REPRESENTADO.

DOS 16 ANOS AOS 18 ANOS, PODEM SER PRATICADOS ALGUNSATOS DA VIDA CIVIL, MAS NEM TODOS…Cessará, para os menores, a incapacidade (ART. 5º , P. ÚNICO, C. CIVIL)

I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro,mediante instrumento público, independentemente dehomologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, seo menor tiver dezesseis anos completos; (VOLUNTÁRIA)II – pelo casamento;(LEGAL)III – pelo exercício de emprego público efetivo;IV – pela colação de grau em curso de ensino superior;(LEGAL)V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existênciade relação de emprego, desde que, em função deles, o menorcom dezesseis anos completos tenha economia própria.(VOLUNTÁRIA)

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Os beneficiários do RGPS Segurado Especial

Dependentes

Classe 1 O cônjuge, a companheira, o companheiro e ofilho não emancipado, de qualquer condição,menor de 21 anos ou inválido ou que tenhadeficiência intelectual ou mental que o torneabsoluta ou relativamente incapaz, assimdeclarado judicialmente.

Classe 2 Os pais

Classe 3 O irmão não emancipado, de qualquercondição, menor de 21 anos ou inválido ouque tenha deficiência intelectual ou mentalque o torne absoluta ou relativamente incapaz,assim declarado judicialmente.

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A existência de dependente de qualquer classeexclui do direito às prestações os das classesseguintes, ou seja, os dependentes de classe superiorexcluem o direito às prestações dos dependentes declasse inferior.

Imagine, por exemplo, um segurado casado quesustente seus pais já idosos. Seus pais não possuemfonte de renda alguma e dependem exclusivamente deseu filho, enquanto que a esposa desse seguradotrabalha e possui plenas condições de se sustentarsozinha. No caso da morte desse segurado, quem levaa pensão?

A esposa, pois ela está elencada na classe 1, enquantoos pais na classe 2.

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Imaginemos agora que ocorra a posterior morte daesposa do segurado já falecido. A pensão poderáagora passar para os pais?

Não, pois os dependentes de classe superiorrealmente excluem do direito os dependentes declasse inferior.

A inscrição do dependente não é feita pelosegurado, mas pelo próprio dependente, esomente quando do requerimento do benefício.

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• Os dependentes da primeira classe são osúnicos que possuem presunção dedependência econômica (à exceção do menorenteado ou tutelado).

• Os dependentes de classes 2 e 3 devemcomprovar a dependência econômica parafazer jus a alguma prestação. Essa comprovaçãose dá com a apresentação de no mínimo três dosdocumentos elencados no §3º do art. 22 doRegulamento.

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Os dependentes de uma mesma classeconcorrem em igualdade de condições. É porisso que o valor pecuniário a ser recebido pelosdependentes é dividido em valores iguais.

Se 5 dependentes fazem jus a, por exemplo,R$1000,00 de uma pensão por morte, cada umreceberá R$200,00. Caso um desses dependentesdeixe de sê-lo, então os outros 4 passarão areceber R$250,00.

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Os casos em que o dependente perderá essa qualidade são:

• Para o cônjuge, pela separação (mesmo que de fato) oudivórcio, pela anulação do casamento, pelo óbito oupor sentença judicial transitada em julgado; e para ocompanheiro, pela cessação da união estável. Quandofor assegurada a prestação de pensão alimentícia parao cônjuge ou companheiro, por mais que haja a separação,divórcio ou cessação da união estável, ele continuará aser dependente.

• A viúva pensionista pode se casar de novo sem perder odireito a pensão, porém, caso o novo cônjuge venha afalecer, ela deverá optar por uma das pensões, nãopodendo acumula-las (mas pode acumular pensões defatos geradores distintos, como de cônjuge e filho).

Page 292: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Para o filho e o irmão, ao completarem vinte e umanos de idade.

• Caso sejam inválidos, eles não deixarão de serdependentes desde que a invalidez tenha ocorridoantes: de completarem vinte e um anos de idade; docasamento; do início do exercício de empregopúblico efetivo; da constituição de estabelecimentocivil ou comercial ou da existência de relação deemprego, desde que, em função deles, o menor comdezesseis anos completos tenha economia própria; eda concessão de emancipação. Para os dependentesem geral, cessará a qualidade de dependente pelacessação da invalidez ou pelo falecimento.

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Os beneficiários do RGPS Segurados Facultativo Dona de casa; Síndico do condomínio

(quando não remunerado) e o estudante.

Segurados Obrigatórios • Empregado doméstico;• Empregado;• Trabalhador ;• Contribuinte Individual

Segurado Especial

Dependentes

Classe 1 O cônjuge, a companheira, o companheiro e ofilho não emancipado, de qualquer condição,menor de 21 anos ou inválido ou que tenhadeficiência intelectual ou mental que o torneabsoluta ou relativamente incapaz, assimdeclarado judicialmente.

Classe 2 Os pais

Classe 3 O irmão não emancipado, de qualquercondição, menor de 21 anos ou inválido ouque tenha deficiência intelectual ou mentalque o torne absoluta ou relativamenteincapaz, assim declarado judicialmente.

Page 294: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

24) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) João fora casado comMaria, com quem teve três filhos, João Junior, de 22 anos euniversitário; Marília, com 18 anos e Renato com 16 anos, na datado óbito de João, ocorrido em dezembro de 2011. João se divorciarade Maria que renunciou ao direito a alimentos para si.Posteriormente, João veio a contrair novas núpcias com Norma, comquem manteve união estável até a data de seu óbito. Norma possuiuma filha, Miriam, que mora com a mãe e foi por João sustentada.Nessa situação, são dependentes de João, segundo a legislaçãoprevidenciária:a) João Junior, Marília e Renato.b) João Junior, Maria, Marília, Renato e Norma.c) Marília, Renato, Miriam e Norma.d) Maria, João Junior, Marília, Renato e Norma.e) João Junior, Marília, Renato, Maria, Norma e Miriam.

C. João Júnior tem mais de 21 anos, portanto não é dependente.Maria renunciou aos alimentos, portanto também não édependente. Miriam, por ser enteada, é equiparada a filha, sendodependente.

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25) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008) Paulo é,de forma comprovada, dependente economicamentede seu filho, Juliano, que, em viagem a trabalho, sofreuum acidente e veio a falecer. Juliano à época doacidente era casado com Raquel. Nessa situação, Pauloe Raquel poderão requerer o benefício de pensão pormorte, que deverá ser rateado entre ambos.

Errada. Raquel é dependente preferencial, concorrendoem igualdade de condições somente com osdependentes de mesma classe (que inexistem naquestão). Como Paulo é dependente de classe inferior,estará excluído do direito de requerer benefício.Portanto, somente Raquel poderá requerer benefício depensão por morte.

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VAMOS PULAR AGORA A PARTEDE CUSTEIO, QUE JÁ ESTÁSENDO MINISTRADA PELOPROF. RENATO.

DIRETO PARA PG 488

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FONTES E PRINCÍPIOS DO CUSTEIO

Financiamento da Seguridade Social

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Começamos agora a tratar do financiamento daseguridade social, abordado na Lei 8.212/91 eregulamentado no Decreto 3.048/99. Noregulamento, a parte que versa sobre o custeiovem após a parte que trata dos benefícios.

Primeiramente porque o custeio é, logicamente,algo que vem antes do benefício, já que primeiro secontribui para depois se usufruir dos benefícios.Além disso, quando formos estudar os benefícios,deveremos ter uma noção básica sobre o custeiopara melhor compreendermos, por exemplo, ocálculo da renda mensal do benefício.

Page 299: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

O financiamento da seguridade social serápromovido por toda a sociedade de forma:direta, como no pagamento das contribuiçõessociais; e indireta, como através de ações dopoder público que são financiadas com recursosprovenientes dos orçamentos da União, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Page 300: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• 26) (ESAF, Assistente Técnico Administrativo 2009)À luz do texto constitucional, julgue os itens abaixoreferentes ao financiamento da Seguridade Social:

• I. financiada por toda sociedade.

• II. de forma direta e indireta.

• III. por meio de verbas orçamentárias entre outras.

• IV. financiamento definido por lei.

• a) Somente I e III estão corretos.

• b) Somente I está correto.

• c) Somente I e II estão corretos.

• d) Todos estão corretos.

• e) Somente III e IV estão corretos.

Page 301: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• 26 – D. Depreende-se do art. 195 da CF/88 que aseguridade social será financiada por toda asociedade (I), de forma direta e indireta (II), nostermos da lei (IV), mediante recursosprovenientes dos orçamentos da União (III), dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Page 302: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

A União pode transferir receita destinada àseguridade social para os Estados, Distrito Federal eMunicípios, mas nenhum deles pode transferir receitadestinada à seguridade social para a União, já quesuas receitas constarão dos respectivosorçamentos.

Como se vê, a União também é responsável pelofinanciamento da Seguridade Social. Sua contribuiçãoé constituída de recursos adicionais do OrçamentoFiscal, fixados obrigatoriamente na lei orçamentáriaanual. Mas atenção, pois a União é responsávelsomente pela cobertura de eventuais insuficiênciasfinanceiras da Seguridade Social. Ela cobre apenasaquilo que falta.

Page 303: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

As contribuições sociais (financiamento deforma direta) são compostas pelas contribuiçõesdo empregador¹, do trabalhador e demaissegurados², da receita de concursos deprognósticos (loterias)³ e do importador debens ou serviços do exterior⁴.

Page 304: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

O empregador, seja empresa ou qualquerentidade a ela equiparada, terá sua contribuiçãoincidente sobre a folha de salários e demaisrendimentos do trabalho (como as gorjetas) de seussegurados.

A contribuição incidirá sobre todo orendimento, independente de qualquer limite. Alémdo mais, esse valor pode ser pago, devido oucreditado.

O fato de o valor ser, por exemplo, devido aoempregado, não exime o empregador de suacontribuição. Aliás, não somente ao empregado, mas aqualquer pessoa física que lhe preste serviço, mesmosem vínculo empregatício.

Também deverá o empregador contribuir para aseguridade social sobre sua receita ou faturamento esobre seu lucro.

Page 305: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Os trabalhadores e os demais seguradostambém devem contribuir para a seguridade social.

Na condição de demais segurados temos ossegurados facultativos, que não exercem atividaderemunerada, mas contribuem. Devemos, porém, teratenção, pois a contribuição não pode incidir sobreaposentadoria e pensão.

Imagine, por exemplo, um aposentado que voltea trabalhar. Neste caso, ele deverá contribuir apenassobre seus rendimentos do trabalho, e não sobre suaaposentadoria.

Além do mais, a contribuição do trabalhadorobserva limites mínimo e máximo, diferentementeda contribuição do empregador.

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Os concursos de prognósticos nada maissão que os jogos de sorteios de números, loterias,apostas etc.

Temos como exemplos a mega-sena, alotofácil, as corridas de cavalos, além de inúmerosoutros concursos. A contribuição incide sobre areceita desses jogos.

Quando o jogo for público, a contribuiçãoserá de 100% da receita líquida, já quando o jogofor privado, a contribuição será de 5% da receitabruta, ou seja, do movimento global de apostas.

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Já a contribuição do importador diz respeitoapenas à empresa importadora ou equiparada.

Sua incidência se dá sobre a importação demercadoria ou serviço.

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• 27) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2005) Com relação àscontribuições sociais, no âmbito da seguridade social, é correto afirmar:

• a) As contribuições sociais, de que trata o art. 195 da CF/88, só poderão serexigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que ashouver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art.150, III, b, da Carta Magna.

• b) As contribuições sociais de que trata o art. 195, da CF/88, só poderãoser exigidas após decorridos cento e oitenta dias da data da publicação dalei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando odisposto no art. 150, III, b, da Carta Magna.

• c) São isentas de contribuição para a seguridade social todas asentidades de assistência social que atendam às exigênciasestabelecidas em lei complementar.

• d) As contribuições sociais de que trata o art. 195, da CF/88, sópoderão ser exigidas após decorridos noventa dias da assinatura da leique as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando odisposto no art. 150, III, b, da Carta Magna.

• e) As contribuições sociais de que trata o art. 195, da CF/88, sópoderão ser criadas e exigidas após decorridos noventa dias dapublicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhesaplicando o disposto no art. 150, III, b, da Carta Magna.

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• 27 – A. A alternativa correta trata do princípio daanterioridade nonagesimal, onde somente apósdecorridos noventa dias da publicação poderãoser exigidas as contribuições sociais.

Os requisitos para obtenção de isenção decontribuições sociais para as entidadesbeneficentes de assistência social são exigidos emlei ordinária, e não em lei complementar.

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• 28) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2005)Quanto ao financiamento da seguridade social, deacordo com o estabelecido na CF/88 e na legislação dorespectivo custeio, assinale a opção correta.

• a) A lei não pode instituir outras fontes de custeioalém daquelas previstas na Constituição Federal.

• b) São isentas de contribuição para a seguridade socialas entidades beneficentes de assistência social queatendam às exigências estabelecidas em lei.

• c) As contribuições sociais criadas podem ser exigidasno ano seguinte à publicação da respectiva lei.

• d) Há possibilidade de criar benefício previdenciáriosem prévio custeio.

• e) Mesmo em débito com o sistema da seguridadesocial, pode a pessoa jurídica contratar com o poderpúblico.

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• 28 – B. Se não prevista na CF/88, novacontribuição social poderá ser instituída atravésde lei complementar.

Não é necessário aguardar o próximo exercíciofinanceiro (ano seguinte) para se cobrar ascontribuições sociais, bastam noventa dias.

• Todo benefício criado, majorado ou estendidonecessita de prévio custeio total.

Só pode contratar com o poder público quem nãoestá em débito com a seguridade social.

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• 29) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2009) Arespeito do financiamento da Seguridade Social, nostermos da Constituição Federal e da legislação decusteio previdenciária, assinale a opção correta.

• a) A pessoa jurídica em débito com o sistema deseguridade social pode contratar com o poderpúblico federal.

• b) Lei ordinária pode instituir outras fontes decusteio além das previstas na Constituição Federal.

• c) Podem-se criar benefícios previdenciários parainativos por meio de decreto legislativo.

• d) As contribuições sociais criadas podem serexigidas noventa dias após a publicação da lei.

• e) São isentas de contribuição para a seguridadesocial todas entidades beneficentes de utilidadepública distrital e municipal.

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• 29 – D. As alternativas erradas já foramdiscutidas nas questões anteriores.

• O detalhe é que só é isenta de contribuição socialas entidades beneficentes de assistência socialde utilidade pública federal, além dela tambémter de cumprir com todos os demais requisitosda lei 12.101/09.

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• 30) (ESAF, Assistente Técnico Administrativo 2009)A respeito das contribuições sociais, é corretoafirmar que:

• a) a contribuição do empregador incide só sobre afolha de salários.

• b) a contribuição da empresa pode ser feita emfunção do tipo de produto que ela vende.

• c) o trabalhador não contribui para a SeguridadeSocial.

• d) os concursos de prognósticos não estão sujeitosà incidência de contribuições sociais.

• e) pode haver incidência de contribuição socialsobre a importação de bens do exterior.

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• 30 – E. A contribuição do empregador tambémincide sobre a receita ou faturamento e o lucro,podendo ser feita não em função do tipo deproduto, mas da atividade econômica, utilizaçãointensiva de mão-de-obra, porte da empresa oucondição estrutural do mercado de trabalho.

• O trabalhador contribui para a seguridade social(contribuição dos segurados) e os concursos eprognósticos constituem receita da seguridadesocial, junto da importação de bens e serviços doexterior.

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• 31) (ESAF, Assistente Técnico Administrativo 2009) Arespeito da base de cálculo e contribuintes dascontribuições sociais, analise as assertivas abaixo,assinalando a incorreta.

• a) Remuneração paga, devida ou creditada aos seguradose demais pessoas físicas a seu serviço, mesmo sem vínculoempregatício - EMPRESA.

• b) Receita bruta decorrente dos espetáculos desportivosde que participem em todo território nacional -PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA.

• c) Incidentes sobre a receita bruta proveniente dacomercialização da produção rural - SEGURADOESPECIAL.

• d) Salário de contribuição dos empregados domésticos aseu serviço - EMPREGADORES DOMÉSTICOS.

• e) Incidentes sobre seu salário de contribuição -TRABALHADORES.

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• 31 – B. Questão que tenta confundir o candidatocom as contribuições substitutivas da cotapatronal. Por óbvio, o PRPJ não contribui comreceita bruta decorrente de espetáculosdesportivos.

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• 32) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2009) Hermano,advogado autônomo, possui escritório no qual mantém relaçãode vínculo empregatício com Lia (advogada e assistente deHermano) e Léa (secretária). A construtora ABCEmpreendimentos, pessoa jurídica cadastrada na JuntaComercial, possui na sua folha de pagamentos 10 empregadose 20 autônomos que prestam serviços para distintasconstrutoras na área de assentamento de mármore e granito.

• De acordo com a situação-problema apresentada acima e doconceito previdenciário de empresa, é correto afirmar que:

• a) Hermano deve contribuir só como contribuinte individual.• b) a construtora ABC pode contribuir como contribuinte

individual autônomo.• c) Hermano e a construtora ABC devem contribuir sobre a

folha de pagamento de seus empregados.• d) Hermano não pode contribuir como empresa, pois é pessoa

natural.• e) a construtora ABC não deve contribuir sobre a folha de

pagamento de seus empregados, pois eles prestam serviços aterceiros.

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• 32 – C. Hermano é equiparado a empresa paraefeitos previdenciários, portanto, além de suacontribuição como segurado, ele deve contribuircomo empresa.

• A construtora é pessoa jurídica, portanto, não ésegurada e não contribui como contribuinteindividual.

• Ela, assim como Hermano, contribui comoempresa.

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• 33) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) Emrelação às contribuições previdenciárias devidaspelos contribuintes da Previdência Social, écorreto afirmar que

• a) o segurado especial está dispensado derecolhê-las.

• b) presume-se o recolhimento das contribuiçõesdo empregado.

• c) presume-se o recolhimento das contribuiçõesdo trabalhador eventual.

• d) o prazo de vencimento da contribuição dasempresas é no dia 10 de cada mês.

• e) o empregado doméstico deve recolher suacontribuição até o dia 10 de cada mês.

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• 33 – B. O segurado especial, se obtiver receitacom sua produção rural, estará obrigado acontribuir.

• Somente os segurados empregado e trabalhadoravulso têm presunção absoluta de recolhimentodas contribuições.

• O prazo para a empresa efetuar o recolhimentode suas contribuições é até o dia 20 do mêssubsequente ao da competência,

• já o doméstico (o empregador é que recolhe), éaté o dia 15 do mês subsequente ao dacompetência.

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• 34) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008)Durval, inscrito na previdência social naqualidade de contribuinte individual, trabalhapor conta própria, recolhendo 11% do valormínimo mensal do salário de contribuição. Nessasituação, para Durval fazer jus ao benefício deaposentadoria por tempo de contribuição,deverá recolher mais 9% daquele valor,acrescidos de juros.

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• 34 – Correta. Por recolher dentro do planosimplificado de inclusão previdenciária, Durvalabriu mão do direito à aposentadoria por tempode contribuição.

• Mas, caso se arrependa e queira se aposentar portempo de contribuição, ele poderá recolher os9% faltantes apenas acrescidos de juros (PARASOMAR 20%).

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• 35) (ESAF, Analista Tributário da Receita Federal 2012)Não se considera empresa, nem a ela se equipara, parafins de custeio da Previdência Social,

• a) a firma individual que reúne elementos produtivos paraa produção ou circulação de bens ou de serviços e assumeo risco de atividade econômica urbana ou rural.

• b) a sociedade que assume o risco de atividade econômicaurbana ou rural, com fins lucrativos ou não, ainda quetenha duração temporária.

• c) a empresa individual de responsabilidade limitada(Eireli) que assuma o risco de atividade econômica.

• d) a cooperativa, a missão diplomática e a repartiçãoconsular de carreiras estrangeiras ou a entidade dequalquer natureza ou finalidade.

• e) aquele que admite empregado a seu serviço, medianteremuneração, sem finalidade lucrativa, no âmbitoresidencial de diretor de empresa.

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• 35 – E. Não devemos confundir empregadordoméstico com empresa, pois estes não sãoequiparados.

• A pessoa ou família que admite a seu serviço,sem finalidade lucrativa, empregado doméstico,é empregador doméstico.

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• 36) (ESAF, Analista Tributário da Receita Federal2009) Com relação ao segurado empregado,assinale a opção correta.

• a) Não contribui para a Seguridade Social de formadireta, só por meio de imposto de renda.

• b) Sua contribuição para o orçamento da SeguridadeSocial e da Previdência Social ocorrem de formavolitiva e desvinculada do seu empregador.

• c) Sua contribuição incide sobre o seu salário-de-contribuição.

• d) O seu empregador não deve prestar contas sobreas contribuições do seu empregado.

• e) Podem ser dadas remissões para as contribuiçõessociais do empregado doméstico retidas peloempregador no pagamento dos salários.

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• 36 – C. O empregado contribui diretamente, jáque sua contribuição é descontada do salário erecolhida pela empresa.

• Além do mais, a contribuição é obrigatória evinculada ao empregador, já que ele é quemefetivamente a recolhe.

• O empregador doméstico deve repassar osvalores retidos das contribuições à previdênciasocial.

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• 37) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) João montou seupróprio negócio em 2010, obteve receita bruta, no ano-calendário anterior, de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) e éoptante do Simples Nacional. João não pretende receberaposentadoria por tempo de contribuição. Nessa situação,a contribuição previdenciária a ser recolhida por João é de

• a) 20% (vinte por cento) do limite mínimo do salário decontribuição.

• b) 11% (onze por cento) do limite mínimo do salário decontribuição.

• c) 8% (oito por cento) do limite mínimo do salário decontribuição.

• d) 9% (nove por cento) do limite mínimo do salário decontribuição.

• e) 5% (cinco por cento) do limite mínimo do salário decontribuição.

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• 37 – E. João é enquadrado como MEI, um tipo decontribuinte individual. Seu recolhimento édiferenciado, sendo de 5% do limite mínimo dosalário de contribuição (salário mínimo).

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Princípios Constitucionais

O financiamento da seguridade socialencontra algumas regras impostas pelo próprioconstituinte.

A parte ligada ao custeio encontra-se previstano art. 195 da CF/88. A leitura da CF/88, dasleis e do regulamento é obrigatória para quemalmeja sucesso em provas de concurso, atéporque muitas bancas costumam cobrar em suasprovas o próprio texto da lei. É fundamentalconhecer bem a literalidade delas.

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A primeira regra nos diz que a pessoajurídica em débito com o sistema de seguridadesocial não poderá contratar com o PoderPúblico nem dele receber benefícios ouincentivos fiscais ou creditícios.

Essa regra se aplica tanto à administraçãodireta quanto à administração indireta.

A ideia é evitar a inadimplência perante aseguridade social, aplicando uma vedação decontratação e recebimento de benefícios com oPoder Público para quem está devendo àseguridade social.

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Outra regra é a que trata da competênciapara instituição de novas contribuições sociais.

Nesse caso, a União poderá, através de leicomplementar, instituir outras fontes destinadasa garantir a manutenção ou expansão daseguridade social.

Porém, se a contribuição já estiver previstana CF/88, sua instituição poderá se dar através delei ordinária.

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Princípio muito importante é o que versasobre a pré-existência do custeio em relação aobenefício ou serviço, onde nenhum benefício ouserviço da seguridade social poderá ser criado,majorado ou estendido sem a correspondentefonte de custeio total.

Portanto, enquanto não houver recursossuficientes, enquanto não houver fonte de custeiototal, não poderão ser criados, majorados ouestendidos quaisquer benefícios.

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O próximo princípio determina que ascontribuições sociais só possam ser exigidas apósdecorridos noventa dias da data da publicação dalei que as houver instituído ou modificado. Esseprincípio é conhecido como o da anterioridadenonagesimal ou da noventena, vindo assegurar anão surpresa ao contribuinte.

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Após a publicação da lei que institua ouaumente alguma contribuição, o contribuinte sóestará obrigado a pagá-la após o decurso denoventa dias.

Apesar da CF/88 não citar expressamente,essa anterioridade em caso de modificação dacontribuição só será exigida se a lei aumentá-la. Sea contribuição for reduzida, não há necessidade dese esperar noventa dias.

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A norma que segue trata erroneamente de umcaso de imunidade.

O legislador utilizou-se de forma não técnica otermo isenção, quando se trata de uma imunidade.

Portanto, isenção e imunidade para o direitoprevidenciário no que tange a esse princípio podemser consideradas sinônimas.

Graças a esse princípio, são isentas/imunes decontribuição para a seguridade social as entidadesbeneficentes de assistência social que atendam àsexigências estabelecidas em lei. Não é qualquerentidade beneficente de assistência social, mas as queatentam às exigências estabelecidas na Lei12.101/09.

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O princípio que segue trata da forma decusteio do segurado especial. De acordo com ele,os segurados especiais contribuirão para aseguridade social mediante a aplicação de umaalíquota sobre o resultado da comercializaçãoda produção e farão jus aos benefícios nos termosda lei.

É por isso que esse segurado contribui sobrea receita bruta de sua comercialização,diferentemente dos outros segurados. Havendoreceita, há contribuição, não havendo receita, nãohá contribuição.

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O princípio que versa sobre as alíquotas oubases de cálculo diferenciadas é consequência daequidade na forma de participação do custeio. Ascontribuições sociais da empresa poderão teralíquotas ou bases de cálculo diferenciadas emrazão da atividade econômica, da utilizaçãointensiva de mão-de-obra, do porte da empresaou da condição estrutural do mercado detrabalho. É, por exemplo, por causa desseprincípio, que os bancos possuem umacontribuição adicional. Lembre-se do que podeensejar essas alíquotas ou bases de cálculodiferenciadas: atividade econômica; utilizaçãointensiva de mão-de-obra; porte da empresa; oucondição estrutural do mercado de trabalho.

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Por fim, o próximo dispositivo não temaplicação prática alguma. Só para provas mesmo.

Ele diz que é vedada a concessão deremissão ou anistia das contribuições sociaisdo empregador sobre folha de salários e dotrabalhador para débitos em montantesuperior ao fixado em lei complementar.

O grande problema é que ainda não existe leicomplementar que estipula esse valor máximo,portanto, não há aplicabilidade alguma nesseprincípio.

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ARRECADAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES E SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

Arrecadação das ContribuiçõesComo vimos no histórico da proteção social, não

é mais o INSS que gerencia a parte relacionada aofinanciamento da seguridade social. É à SRFB queincumbe a tarefa de lidar com a arrecadação dascontribuições sociais.

A começar pelas obrigações da empresa, é elaque deve proceder com o recolhimento de suaprópria contribuição (chamada de cota patronal) ecom a arrecadação da contribuição do seguradoempregado, do trabalhador avulso e docontribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração.

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A cota do segurado a serviço da empresa deveser recolhida pela empresa até o dia 20 do mêsseguinte ao da competência.

Caso não haja expediente bancário no dia 20,antecipa-se o vencimento para o dia útilimediatamente anterior.

Veremos mais à frente que a empresatambém deve recolher 15% sobre o valor brutoda nota fiscal relativo a serviços prestados porcooperados por intermédio de cooperativas detrabalho. Nesse caso, valem os mesmos prazos.

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Mesmo que a empresa não recolha ascontribuições, o segurado poderá requererbenefício, pois se considera presumido orecolhimento das contribuições descontadaspela empresa do segurado empregado, dotrabalhador avulso e do contribuinte individual. Sea empresa descontar do segurado sua contribuiçãoe não repassá-la à previdência, então o agenteresponsável estará cometendo o crime deapropriação indébita previdenciária.

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• Portanto, a regra é essa, a empresa procede coma arrecadação e o recolhimento dascontribuições, tanto dela como de quem prestaserviço a ela.

Até mesmo se um contribuinte individual como umeletricista for prestar serviço a uma empresa porapenas um dia, a empresa deverá descontar erecolher a contribuição dele referente ao serviçoprestado.

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• Já o recolhimento referente ao 13º Salário éfeito até o dia 20 de dezembro, e não no mêsseguinte ao da competência. Caso não hajaexpediente bancário no dia 20 de dezembro,antecipa-se o vencimento para o dia útilimediatamente anterior.

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• Em se tratando de segurado contribuinteindividual que deve recolher sua contribuiçãopor iniciativa própria, o prazo para o recolhimentoé até o dia 15 do mês seguinte ao da competência.Caso não haja expediente bancário no dia 15,prorroga-se o vencimento para o dia útilsubsequente. As situações em que o contribuinteindividual deve proceder com a própriacontribuição são quando:

• I – Exercer atividade econômica por conta própria;

• II – Prestar serviço a pessoa física ou a outrocontribuinte individual, produtor rural pessoa física,missão diplomática ou repartição consular decarreira estrangeiras;

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• III – Quando tratar-se de brasileiro civil quetrabalha no exterior para organismo oficialinternacional do qual o Brasil seja membroefetivo ou;

• IV – Quando não tenha atingido o limite mínimodo salário-de-contribuição ao longo do mês e aremuneração auferida ao ser contratado porpessoa jurídica também tenha sido inferior aolimite mínimo do salário-de-contribuição.

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• No último caso, o contribuinte individual deverá contribuircom 20% sobre o valor que falta para atingir o limite mínimodo salário-de-contribuição.

• Imagine, por exemplo, um síndico que seja isento da taxacondominial no valor de R$250,00. Ele será consideradocontribuinte individual e deverá contribuir sobre os R$250,00.Caso ele não tenha outro rendimento que faça com que suacontribuição alcance o limite mínimo do salário-de-contribuição, ele deverá contribuir com 20% do que falta paraatingir o limite mínimo do salário-de-contribuição.

• Como outro exemplo, imagine um segurado eletricista que nomês só tenha conseguido um serviço a uma empresa, no valorde R$300,00. Essa empresa irá descontar e recolher dosR$300,00 a contribuição desse segurado. Imagine agora que osegurado não consiga mais nenhum trabalho ao longo do mês.Como ele não pode recolher contribuição mensal abaixo dolimite mínimo, ele deverá proceder com o recolhimento de20% do que falta para alcançar o limite mínimo do salário-de-contribuição.

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• O segurado facultativo recolhe suascontribuições nos mesmos prazos que ocontribuinte individual.

• Ele deve recolher sua própria contribuição poriniciativa própria.

• O prazo para o recolhimento é até o dia 15 domês seguinte ao da competência.

• Caso não haja expediente bancário no dia 15,prorroga-se o vencimento para o dia útilsubsequente.

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• O empregador doméstico deve descontar deseu empregado doméstico a contribuiçãodele e recolhê-la junto da contribuição a seucargo até o dia 15 do mês seguinte ao dacompetência.

• Caso não haja expediente bancário no dia 15,prorroga-se o vencimento para o dia útilsubsequente.

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• Durante o período de licença-maternidade o empregadordeve recolher apenas as contribuições a seu cargo.

• Quem paga o salário-maternidade?A Empresa, para a segurada empregada, exceto nos casos de

adoção ou guarda judicial para fins de adoção, com a dedução dovalor pago na Guia da Previdência Social, conforme a Lei nº10.710 de 05/08/2003.

A Previdência Social, através da rede bancária, para a seguradaempregada, nos casos de adoção ou guarda judicial para fins deadoção.

A Previdência Social, através da rede bancária, em qualquer hipótesenos pedidos da empregada doméstica, contribuinte individual efacultativa.

Mediante convênio com a Empresa, Sindicato ou Entidade deaposentados devidamente legalizados, nos casos de adoção ouguarda judicial para fins de adoção

Em qualquer caso, será descontado mensalmente do salário-maternidade o valor da contribuição previdênciária devida pelasegurada.

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• SALÁRIO-MATERNIDADE: VALOR MÁXIMO (TETO) A SER OBSERVADO• A renda mensal do salário-maternidade, para a segurada empregada,

consiste em um valor igual à sua remuneração integral devida no mês doseu afastamento ou, se for o caso de salário total ou parcialmente variável,consistirá na igualdade da média aritmética simples dos seus 6 últimossalários, apurada de acordo com a lei salarial ou o dissídio coletivo dacategoria, excetuados deste cálculo o 13º salário, o adiantamento de fériase as parcelas não integrantes do salário-de-contribuição.

O Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto nº3.048/1999 , art. 94, dispõe que o benefício do salário-maternidaderequerido a partir de 29.05.2002 terá a sua renda mensal sujeita ao limitemáximo correspondente à remuneração mensal, em espécie, dos Ministrosdo Supremo Tribunal Federal (STF), regra em conformidade com oentendimento firmado no julgamento da Ação Direta deInconstitucionalidade (ADI) nº 1.946/1999, quando o STF declarou que osalário-maternidade não observa o teto dos benefícios do Regime Geral dePrevidência Social (RGPS).

Desde 1º.02.2010, referido valor está fixado em R$ 26.723,13 (ResoluçãoSTF nº 423/2010), sendo este, portanto, o teto a ser observado parapagamento do benefício de salário-maternidade (atentem-se a eventuaisalterações deste valor).

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• Se restritas a um salário-mínimo, ascontribuições do contribuinte individual, dofacultativo e do empregador doméstico podemser pagas trimestralmente. Caso opte por essafaculdade, o recolhimento terá como vencimentoo dia 15 do mês seguinte ao último mês dotrimestre civil.

• No caso da contribuição referente ao 13º saláriodo empregado doméstico, o empregador deverárecolhê-la da forma convencional, não sendopermitido o recolhimento dessa contribuiçãojunto do recolhimento trimestral.

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• No caso do trabalhador avulso terrestre, cabeao tomador de mão-de-obra o recolhimentodas contribuições;

• Já no caso do trabalhador avulso portuário, ascontribuições são pagas pelo operadorportuário, que repassará o valor referente àscontribuições ao OGMO que efetivará opagamento dos trabalhadores avulsos e orecolhimento das contribuições à SRFB.

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• 27) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2005) Com relação àscontribuições sociais, no âmbito da seguridade social, é correto afirmar:

• a) As contribuições sociais, de que trata o art. 195 da CF/88, só poderão serexigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que ashouver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art.150, III, b, da Carta Magna.

• b) As contribuições sociais de que trata o art. 195, da CF/88, só poderãoser exigidas após decorridos cento e oitenta dias da data da publicação dalei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando odisposto no art. 150, III, b, da Carta Magna.

• c) São isentas de contribuição para a seguridade social todas asentidades de assistência social que atendam às exigênciasestabelecidas em lei complementar.

• d) As contribuições sociais de que trata o art. 195, da CF/88, sópoderão ser exigidas após decorridos noventa dias da assinatura da leique as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando odisposto no art. 150, III, b, da Carta Magna.

• e) As contribuições sociais de que trata o art. 195, da CF/88, sópoderão ser criadas e exigidas após decorridos noventa dias dapublicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhesaplicando o disposto no art. 150, III, b, da Carta Magna.

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• 27 – A. A alternativa correta trata do princípio daanterioridade nonagesimal, onde somente apósdecorridos noventa dias da publicação poderãoser exigidas as contribuições sociais.

Os requisitos para obtenção de isenção decontribuições sociais para as entidadesbeneficentes de assistência social são exigidos emlei ordinária, e não em lei complementar.

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• 28) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2005)Quanto ao financiamento da seguridade social, deacordo com o estabelecido na CF/88 e na legislação dorespectivo custeio, assinale a opção correta.

• a) A lei não pode instituir outras fontes de custeioalém daquelas previstas na Constituição Federal.

• b) São isentas de contribuição para a seguridade socialas entidades beneficentes de assistência social queatendam às exigências estabelecidas em lei.

• c) As contribuições sociais criadas podem ser exigidasno ano seguinte à publicação da respectiva lei.

• d) Há possibilidade de criar benefício previdenciáriosem prévio custeio.

• e) Mesmo em débito com o sistema da seguridadesocial, pode a pessoa jurídica contratar com o poderpúblico.

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• 28 – B. Se não prevista na CF/88, novacontribuição social poderá ser instituída atravésde lei complementar.

Não é necessário aguardar o próximo exercíciofinanceiro (ano seguinte) para se cobrar ascontribuições sociais, bastam noventa dias.

• Todo benefício criado, majorado ou estendidonecessita de prévio custeio total.

Só pode contratar com o poder público quem nãoestá em débito com a seguridade social.

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• 29) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2009) Arespeito do financiamento da Seguridade Social, nostermos da Constituição Federal e da legislação decusteio previdenciária, assinale a opção correta.

• a) A pessoa jurídica em débito com o sistema deseguridade social pode contratar com o poderpúblico federal.

• b) Lei ordinária pode instituir outras fontes decusteio além das previstas na Constituição Federal.

• c) Podem-se criar benefícios previdenciários parainativos por meio de decreto legislativo.

• d) As contribuições sociais criadas podem serexigidas noventa dias após a publicação da lei.

• e) São isentas de contribuição para a seguridadesocial todas entidades beneficentes de utilidadepública distrital e municipal.

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• 29 – D. As alternativas erradas já foramdiscutidas nas questões anteriores.

• O detalhe é que só é isenta de contribuição socialas entidades beneficentes de assistência socialde utilidade pública federal, além dela tambémter de cumprir com todos os demais requisitosda lei 12.101/09.

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• 30) (ESAF, Assistente Técnico Administrativo 2009)A respeito das contribuições sociais, é corretoafirmar que:

• a) a contribuição do empregador incide só sobre afolha de salários.

• b) a contribuição da empresa pode ser feita emfunção do tipo de produto que ela vende.

• c) o trabalhador não contribui para a SeguridadeSocial.

• d) os concursos de prognósticos não estão sujeitosà incidência de contribuições sociais.

• e) pode haver incidência de contribuição socialsobre a importação de bens do exterior.

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• 30 – E. A contribuição do empregador tambémincide sobre a receita ou faturamento e o lucro,podendo ser feita não em função do tipo deproduto, mas da atividade econômica, utilizaçãointensiva de mão-de-obra, porte da empresa oucondição estrutural do mercado de trabalho.

• O trabalhador contribui para a seguridade social(contribuição dos segurados) e os concursos eprognósticos constituem receita da seguridadesocial, junto da importação de bens e serviços doexterior.

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• 31 – B. Questão que tenta confundir o candidatocom as contribuições substitutivas da cotapatronal. Por óbvio, o PRPJ não contribui comreceita bruta decorrente de espetáculosdesportivos.

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• 32) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2009) Hermano,advogado autônomo, possui escritório no qual mantém relaçãode vínculo empregatício com Lia (advogada e assistente deHermano) e Léa (secretária). A construtora ABCEmpreendimentos, pessoa jurídica cadastrada na JuntaComercial, possui na sua folha de pagamentos 10 empregadose 20 autônomos que prestam serviços para distintasconstrutoras na área de assentamento de mármore e granito.

• De acordo com a situação-problema apresentada acima e doconceito previdenciário de empresa, é correto afirmar que:

• a) Hermano deve contribuir só como contribuinte individual.• b) a construtora ABC pode contribuir como contribuinte

individual autônomo.• c) Hermano e a construtora ABC devem contribuir sobre a

folha de pagamento de seus empregados.• d) Hermano não pode contribuir como empresa, pois é pessoa

natural.• e) a construtora ABC não deve contribuir sobre a folha de

pagamento de seus empregados, pois eles prestam serviços aterceiros.

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• 32 – C. Hermano é equiparado a empresa paraefeitos previdenciários, portanto, além de suacontribuição como segurado, ele deve contribuircomo empresa.

• A construtora é pessoa jurídica, portanto, não ésegurada e não contribui como contribuinteindividual.

• Ela, assim como Hermano, contribui comoempresa.

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• 33) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) Emrelação às contribuições previdenciárias devidaspelos contribuintes da Previdência Social, écorreto afirmar que

• a) o segurado especial está dispensado derecolhê-las.

• b) presume-se o recolhimento das contribuiçõesdo empregado.

• c) presume-se o recolhimento das contribuiçõesdo trabalhador eventual.

• d) o prazo de vencimento da contribuição dasempresas é no dia 10 de cada mês.

• e) o empregado doméstico deve recolher suacontribuição até o dia 10 de cada mês.

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• 33 – B. O segurado especial, se obtiver receitacom sua produção rural, estará obrigado acontribuir.

• Somente os segurados empregado e trabalhadoravulso têm presunção absoluta de recolhimentodas contribuições.

• O prazo para a empresa efetuar o recolhimentode suas contribuições é até o dia 20 do mêssubsequente ao da competência,

• já o doméstico (o empregador é que recolhe), éaté o dia 15 do mês subsequente ao dacompetência.

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• 34) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008)Durval, inscrito na previdência social naqualidade de contribuinte individual, trabalhapor conta própria, recolhendo 11% do valormínimo mensal do salário de contribuição. Nessasituação, para Durval fazer jus ao benefício deaposentadoria por tempo de contribuição,deverá recolher mais 9% daquele valor,acrescidos de juros.

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• 34 – Correta. Por recolher dentro do planosimplificado de inclusão previdenciária, Durvalabriu mão do direito à aposentadoria por tempode contribuição.

• Mas, caso se arrependa e queira se aposentar portempo de contribuição, ele poderá recolher os9% faltantes apenas acrescidos de juros (PARASOMAR 20%).

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• 35) (ESAF, Analista Tributário da Receita Federal 2012)Não se considera empresa, nem a ela se equipara, parafins de custeio da Previdência Social,

• a) a firma individual que reúne elementos produtivos paraa produção ou circulação de bens ou de serviços e assumeo risco de atividade econômica urbana ou rural.

• b) a sociedade que assume o risco de atividade econômicaurbana ou rural, com fins lucrativos ou não, ainda quetenha duração temporária.

• c) a empresa individual de responsabilidade limitada(Eireli) que assuma o risco de atividade econômica.

• d) a cooperativa, a missão diplomática e a repartiçãoconsular de carreiras estrangeiras ou a entidade dequalquer natureza ou finalidade.

• e) aquele que admite empregado a seu serviço, medianteremuneração, sem finalidade lucrativa, no âmbitoresidencial de diretor de empresa.

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• 35 – E. Não devemos confundir empregadordoméstico com empresa, pois estes não sãoequiparados.

• A pessoa ou família que admite a seu serviço,sem finalidade lucrativa, empregado doméstico,é empregador doméstico.

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• 36) (ESAF, Analista Tributário da Receita Federal2009) Com relação ao segurado empregado,assinale a opção correta.

• a) Não contribui para a Seguridade Social de formadireta, só por meio de imposto de renda.

• b) Sua contribuição para o orçamento da SeguridadeSocial e da Previdência Social ocorrem de formavolitiva e desvinculada do seu empregador.

• c) Sua contribuição incide sobre o seu salário-de-contribuição.

• d) O seu empregador não deve prestar contas sobreas contribuições do seu empregado.

• e) Podem ser dadas remissões para as contribuiçõessociais do empregado doméstico retidas peloempregador no pagamento dos salários.

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• 36 – C. O empregado contribui diretamente, jáque sua contribuição é descontada do salário erecolhida pela empresa.

• Além do mais, a contribuição é obrigatória evinculada ao empregador, já que ele é quemefetivamente a recolhe.

• O empregador doméstico deve repassar osvalores retidos das contribuições à previdênciasocial.

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• 37) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) João montou seupróprio negócio em 2010, obteve receita bruta, no ano-calendário anterior, de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) e éoptante do Simples Nacional. João não pretende receberaposentadoria por tempo de contribuição. Nessa situação,a contribuição previdenciária a ser recolhida por João é de

• a) 20% (vinte por cento) do limite mínimo do salário decontribuição.

• b) 11% (onze por cento) do limite mínimo do salário decontribuição.

• c) 8% (oito por cento) do limite mínimo do salário decontribuição.

• d) 9% (nove por cento) do limite mínimo do salário decontribuição.

• e) 5% (cinco por cento) do limite mínimo do salário decontribuição.

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• 37 – E. João é enquadrado como MEI, um tipo decontribuinte individual. Seu recolhimento édiferenciado, sendo de 5% do limite mínimo dosalário de contribuição (salário mínimo).

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• 50. Em relação às contribuiçõesprevidenciárias devidas pelos contribuintes daPrevidência Social, é correto afirmar que

• (A) o segurado especial está dispensado derecolhê-las.

• (B) presume-se o recolhimento dascontribuições do empregado.

• (C) presume-se o recolhimento dascontribuições do trabalhador eventual.

• (D) o prazo de vencimento da contribuição dasempresas é no dia 10 de cada mês.

• (E) o empregado doméstico deve recolher suacontribuição até o dia 10 de cada mês.

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• 51. Entre as obrigações previdenciárias da empresa,assinale a alternativa INCORRETA.

• (A) Declarar à Secretaria da Receita Federal do Brasil eao Conselho Curador do FGTS dados relacionados aosfatos geradores das contribuições previdenciárias.

• (B) Arrecadar as contribuições dos empregados que lheprestam serviços.

• (C) Efetuar a retenção de 11% (onze por cento) sobre ovalor bruto da nota fiscal quando contratar serviços aserem executados com cessão de mão de obra.

• (D) Preparar as folhas de pagamento dasremunerações pagas ou creditadas a todos ossegurados a serviço da empresa de acordo com asnormas estabelecidas pelo órgão competente.

• (E) Repassar aos empregados os valores devidos atítulo de contribuição previdenciária para fins derecolhimento.

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• 52. Em relação à comprovação da inexistência dedébito perante a Previdência Social, é corretoafirmar que

• (A) a regularidade fiscal é indispensável para acontratação com o Poder Público.

• (B) é exigida para a lavratura de contrato queconstitua retificação do contrato anterior para oqual já foi feita a prova.

• (C) não é exigida dos Municípios que tenhamempregados lhe prestando serviços.

• (D) impede a cobrança de débitos previdenciáriosapurados posteriormente à emissão da CertidãoNegativa de Débito.

• (E) não é exigida na alienação pela empresa, debem imóvel ou direito a ele relativo.

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• 58. Em relação às contribuições previdenciárias,assinale a alternativa correta.

• (A) O pequeno produtor rural está isento derecolhimento da contribuição.

• (B) O empregado, em qualquer caso, recolhe opercentual de 11% (onze por cento) sobre osalário de contribuição.

• (C) O trabalhador autônomo não está obrigado arecolher contribuição.

• (D) O empregador doméstico recolhe o mesmopercentual de contribuição que as empresas emgeral.

• (E) A contribuição da empresa para financiamentoda aposentadoria especial tem alíquotas variáveisde doze, nove ou seis pontos percentuais.

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CONCEITOS DE SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

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O salário-de-contribuição nada mais é do que abase de cálculo sobre a qual a contribuição dosegurado irá incidir.

Toda remuneração que o segurado obrigatórioauferiu até o limite máximo será, em regra,considerada para efeito de contribuição.

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• Perceba que a remuneração não é apenas o salário,mas ele somado de todos os ganhos variáveis eeventuais como gorjetas e comissões, as horasextras, os adicionais etc.

• O segurado facultativo, como não possuiremuneração, terá como salário-de-contribuição ovalor por ele declarado.

• O segurado especial é o único que não possuisalário-de-contribuição, devido ao tratamentodiferenciado que ele possui na hora de contribuir.

• Cada tipo de segurado terá um conceitodiferenciado de salário-de-contribuição.

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• Como se percebe, existem limites mínimo emáximo para o salário-de-contribuição.

• O limite mínimo é o piso salarial da categoriado segurado, sendo o salário mínimo casoinexista piso salarial. Salário mínimo(1/1/2015): 788,00 reais.

• Já o limite máximo é o teto previdenciário,hoje em R$ 4.663,75 (portaria de 1/1/2015).

• Portanto, se o segurado recebe R$5000,00 desalário, só contribuirá sobre R$4.663,75 (aempresa é que não possui limite para contribuir,ela irá contribuir sobre os R$5000,00).

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• Para os segurados empregados etrabalhadores avulsos, o salário-de-contribuição consistirá na remuneração auferidaem uma ou mais empresas, assim entendida atotalidade dos rendimentos pagos, devidosou creditados a qualquer título, durante o mês,destinados a retribuir o trabalho, qualquer queseja a sua forma, inclusive as gorjetas, osganhos habituais sob a forma de utilidades e osadiantamentos decorrentes de reajuste salarial.

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• Portanto, não se prenda apenas ao salário, já queo salário- de-contribuição será a totalidade dosrendimentos pagos, devidos ou creditados aqualquer título.

• Assim, mesmo que o empregador não pague osegurado, as verbas devidas ou creditadastambém integrarão o salário-de-contribuição.

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• Para o segurado empregado doméstico, osalário de contribuição consistirá naremuneração registrada na Carteira deTrabalho e Previdência Social.

• No caso do doméstico, portanto, é um valor fixoaté o limite máximo do salário-de-contribuição.

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• Para o CONTRIBUINTE INDIVIDUAL o salário-de-contribuição será a remuneração auferidaem uma ou mais empresas e/ou peloexercício de sua atividade por conta própria,durante o mês, observados os limites máximo emínimo.

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• E, como exceção à regra, para o SEGURADOFACULTATIVO o salário-de-contribuiçãoconsistirá não na remuneração, já que ele nãoexerce atividade remunerada, mas no valor porele declarado, observados os limites máximo emínimo.

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• Parcelas integrantes do salário-de-contribuição

• A ideia de uma verba integrar o salário-de-contribuição parte do pressuposto que um dia umbenefício irá substituir o rendimento do trabalho dosegurado. Imagine um vendedor que receba umsalário mínimo de remuneração fixa e em média unstrês salários mínimos de comissão. Se um dianecessitar de um benefício que deva ampará-lo,necessitará de ter sua renda do trabalho substituídapelo benefício, não sendo justo que seu padrão devida caia só porque seu salário não é fixo. Portanto,todas as verbas recebidas com habitualidadedevem estar sujeitas à contribuição para que elaspossam refletir em um futuro benefício.

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• Nas parcelas integrantes do salário-de-contribuição, encontramos apenas um dosbenefícios do RGPS.

• Somente um benefício estará sujeito à incidênciade contribuição: o salário-maternidade.

• O salário-maternidade é o único benefícioconsiderado como integrante do salário-de-contribuição, fique muito atento a isso.

• Nenhum outro benefício integra o salário-de-contribuição.

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• As chamadas conquistas sociais tambémintegram o salário de contribuição, quais sejam:as férias, os adicionais, 13º salário etc.

• Inclusive o terço constitucional, que é aquelagratificação de 1/3 das férias, irá integrar osalário-de-contribuição.

• O detalhe quanto ao 13º salário é que ele nãoentrará no cálculo do salário-de-benefício, queveremos mais à frente. Isso porque ele é pago emuma competência separada, servindo apenaspara custear o abono anual recebido pelosbeneficiários do RGPS em gozo de benefício.

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• Aqui temos uma exceção à regra das parcelas nãointegrantes do salário de contribuição.

• Verbas indenizatórias, dado seu caráterressarcitório, não integram o salário-de-contribuição. É um ressarcimento.

• Mas há uma exceção, que é o aviso prévioindenizado.

• O aviso prévio, por ser uma conquista social,pode ser indenizado ou não, de qualquer formaele irá integrar o salário-de-contribuição.

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• As diárias recebidas pelo empregado, em regra,também não integram o salário-de-contribuição,dado seu caráter indenizatório, ressarcitório.

Porém, se essas diárias excederem 50% daremuneração do empregado, elas também serãoalvo de incidência.

Por exemplo, se um empregado recebe R$1000,00de remuneração e R$400,00 de diárias, suacontribuição será sobre R$1000,00. Já se recebeR$1000,00 de remuneração e R$800,00 de diárias,sua contribuição será sobre R$1800,00.

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PARCELAS NÃO INTEGRANTES DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

• As indenizações, dado seu caráter ressarcitório,não integram o salário-de-contribuição.Vimos também que os benefícios daprevidência social não integram o salário-de-contribuição, salvo o salário-maternidade, que éa única exceção.

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• DECRETO 3,048/99, Artigo 214, § 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente:

• I - os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, ressalvado o disposto no § 2º;(MATERNIDADE INTEGRA )

• II - a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta, nos termos da Lei nº 5.929, de 30 de outubro de 1973;

• III - a parcela in natura recebida de acordo com programa de alimentação aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976;

• IV - as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que tratao art. 137 da Consolidação das Leis do Trabalho;

• V - as importâncias recebidas a título de:

• a) indenização compensatória de quarenta por cento do montante depositado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, como proteção à relação de emprego contra despedidaarbitrária ou sem justa causa, conforme disposto no inciso I do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;

• b) indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de outubro de 1988, do empregado não optante pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;

• c) indenização por despedida sem justa causa do empregado nos contratos por prazo determinado, conforme estabelecido no art. 479 da Consolidação das Leis do Trabalho;

• d) indenização do tempo de serviço do safrista, quando da expiração normal do contrato, conforme disposto no art. 14 da Lei n° 5.889, de 8 de junho de 1973;

• e) incentivo à demissão;

• f) (Revogado pelo Decreto nº 6.727, de 2009)

• g) indenização por dispensa sem justa causa no período de trinta dias que antecede a correção salarial a que se refere o art. 9º da Lei nº 7.238, de 29 de outubro de 1984;

• h) indenizações previstas nos arts. 496 e 497 da Consolidação das Leis do Trabalho;

• i) abono de férias na forma dos arts. 143 e 144 da Consolidação das Leis do Trabalho;

• j) ganhos eventuais e abonos expressamente desvinculados do salário por força de lei; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

• l) licença-prêmio indenizada; e

• m) outras indenizações, desde que expressamente previstas em lei;

• VI - a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;

• VII - a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da Consolidação das Leis doTrabalho;

• VIII - as diárias para viagens, desde que não excedam a cinqüenta por cento da remuneração mensal do empregado;

• IX - a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário, quando paga nos termos da Lei nº 6.494, de 1977;

• X - a participação do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica;

• XI - o abono do Programa de Integração Social/Programa de Assistência ao Servidor Público;

• XII - os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residência,em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego;

• XIII - a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio-doença desde que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa;

• XIV - as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador da agroindústria canavieira de que trata o art. 36 da Lei nº 4.870, de 1º de dezembro de 1965;

• XV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de previdência complementar privada, aberta ou fechada, desde que disponível à totalidadede seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da Consolidação das Leis do Trabalho;

• XVI - o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou com ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos,óculos, aparelhos ortopédicos, despesas médico-hospitalares e outras similares, desde que a cobertura abranja a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa;

• XVII - o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços;

• XVIII - o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado, quando devidamente comprovadas; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

• XIX - o valor relativo a plano educacional que vise à educação básica, nos termos do art. 21 da Lei nº 9.394, de 1996, e a cursos de capacitação e qualificação profissionaisvinculados às atividades desenvolvidas pela empresa, desde que não seja utilizado em substituição de parcela salarial e que todos os empregados e dirigentes tenham acesso ao mesmo;

• XX - (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

• XXI - os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais; e

• XXII - o valor da multa paga ao empregado em decorrência da mora no pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão do contrato de trabalho, conforme previstono § 8º do art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho.

• XXIII - o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade da criança, quando devidamente comprovadas asdespesas; (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

• XXIV - o reembolso babá, limitado ao menor salário-de-contribuição mensal e condicionado à comprovação do registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social da empregada,do pagamento da remuneração e do recolhimento da contribuição previdenciária, pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade dacriança; e (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

• XXV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a prêmio de seguro de vida em grupo, desde que previsto em acordo ou convenção coletiva detrabalho e disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9o e 468 da Consolidação das Leis do Trabalho. (Incluído pelo Decreto nº 3.265,de 1999)

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• No que tange as férias, vimos que, por seremconquistas sociais, elas integram o salário-de-contribuição. Porém, não pense que as férias“vendidas” também integram. O abono férias,quando a pessoa “vende” até 10 dias das fériasdevidas por ato meramente volitivo, temnatureza indenizatória, portanto, não integrao salário-de-contribuição. Isso ocorre damesma forma com as férias pagas após a rescisãocontratual. Essas férias indenizadas, incluindoseu adicional constitucional de 1/3, tambémnão integram o salário-de-contribuição.

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• As diárias pagas em valor inferior a 50% daremuneração do segurado já sabemos quenão integram o salário de contribuição.

• Junto delas, outra verba que não integra o saláriode contribuição se pago em parcela única é aajuda de custo.

• A ajuda de custo compõe os valorescorrespondentes a transporte, alimentação ehabitação fornecidos pela empresa aoempregado contratado para trabalhar emlocalidade distante da de sua residência, emcanteiro de obras ou local que, por força daatividade, exija deslocamento e estada.

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• O vale-transporte atualmente não está sujeitoà incidência de contribuição previdenciária,mesmo que pago em desacordo com a lei (emdinheiro, por exemplo). O ressarcimento pelouso de veículo também não está sujeito àincidência de contribuição. Também a parcelain natura recebida de acordo com programade alimentação aprovado pelo Ministério doTrabalho e Emprego não integrará o salário-de-contribuição.

• Mas se essa parcela for recebida em desacordocom o programa, ela integrará o salário-de-contribuição.

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• A participação do empregado nos lucros daempresa é um direito constitucional e nãoestará sujeita à incidência de contribuiçãocaso ela seja paga corretamente.

• O detalhe é que essa participação não pode serhabitual. A periodicidade do pagamento deve serpelo menos semestral.

• Se, por exemplo, for paga todo mês, estará sujeitaà incidência de contribuição.

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• Algumas empresas se comprometem acomplementar o valor do auxílio-doençarecebido pelo empregado. Imagine umempregado que receba R$6000,00 por mês. Seele ficar doente e entrar em gozo de auxílio-doença, não receberá sequer o tetoprevidenciário (veremos no capítulo debenefícios o porquê). A partir disso, algumasempresas se comprometem a complementaresse valor até o salário do empregado. Se essacomplementação for um direito extensivo atodos os funcionários da empresa, ela nãointegrará o salário-de-contribuição. Porém, senão for um direito extensivo a todos osfuncionários, integrará o salário-de-contribuição.

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• A ideia é similar quanto ao valor pago a título deprevidência complementar.

• Se o plano de previdência complementar fordisponível a todos os funcionários, nãohaverá incidência.

• Porém, se não for um direito disponível a todosos funcionários, haverá incidência.

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• Seguem a mesma lógica o reembolso crechedesde que a criança tenha até 6 anos de idade, ovalor pago a título de plano de saúde e o planoeducacional da empresa para as atividadespor ela desenvolvidas.

• Todas três não integram o salário-de-contribuição se extensível a todos ostrabalhadores.

• Se não for um direito de todos os funcionários,integrará.

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• 38) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008) Aempresa em que Maurício trabalha paga a ele, acada mês, um valor referente à participação noslucros, que é apurado mensalmente.

• Nessa situação, incide contribuição previdenciáriasobre o valor recebido mensalmente por Maurícioa título de participação nos lucros.

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• 38 – Correta. A participação nos lucros integra osalário-de-contribuição se paga comhabitualidade.

• A periodicidade do pagamento deve ser pelomenos semestral para que não integre o salário-de-contribuição.

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• 39) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008)Claudionor recebe da empresa onde trabalhaalguns valores a título de décimo-terceirosalário.

• Nessa situação, os valores recebidos porClaudionor não são considerados para efeito docálculo do salário-benefício, integrando-seapenas o cálculo do salário-de-contribuição.

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• 39 – Correta. O 13º salário integra o salário-de-contribuição, mas não entra no cálculo dosalário-de-benefício.

• A contribuição paga a título de 13º salário não éutilizada para auferir o valor dos benefícios.

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• 40) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008)Tendo sido demitido sem justa causa da empresaem que trabalhava, Vagner recebeu o avisoprévio indenizado, entre outras rubricas. Nessasituação, não incide contribuição previdenciáriasobre o valor da indenização paga, pela empresa,a Vagner.

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• 40 – Errada, mas à época era Correta.Atualmente, o aviso prévio, indenizado ou não,integra o salário-de-contribuição. Quando essaprova foi realizada, o aviso prévio só integrava osalário-de-contribuição se trabalhado.

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• 41) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008)Mateus trabalha em uma empresa de informáticae recebe o vale-transporte junto às demaisrubricas que compõem sua remuneração, que édevidamente depositada em sua conta bancária.Nessa situação, incide contribuiçãoprevidenciária sobre os valores recebidos porMateus a título de vale-transporte.

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• 41 – Errada, mas à época era Correta.Novamente o gabarito oficial tornou-sedesatualizado.

• Atualmente o vale-transporte não integra osalário-de-contribuição, mesmo que pago emdesacordo com a legislação.

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• 42) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008) Luísé vendedor em uma grande empresa quecomercializa eletrodomésticos. A título deincentivo, essa empresa oferece aos empregadosdo setor de vendas um plano de previdênciaprivada. Nessa situação, incide contribuiçãoprevidenciária sobre os valores pagos, pelaempresa, a título de contribuição para aprevidência privada, a Luís.

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• 42 – Correta. Como o plano de previdênciaprivada é disponível apenas aos empregados dosetor de vendas, há incidência de contribuiçãosocial sobre esses valores.

• Se fosse disponível a todos os funcionários daempresa, não haveria incidência.

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• 43) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008)Maria, segurada empregada da previdênciasocial, encontra-se afastada de suas atividadesprofissionais devido ao nascimento de seu filho,mas recebe salário-maternidade. Nessa situação,apesar de ser um benefício previdenciário, osalário-maternidade que Maria recebe éconsiderado salário-de-contribuição para efeitode incidência.

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• 43 – Correta.

• O salário-maternidade é o único benefício sujeito à incidência de contribuição social.

• À EXCEÇÃO DELE, OS BENEFÍCIOS DAPREVIDÊNCIA SOCIAL NÃO INTEGRAM OSALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO.

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• 44) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008) Rodrigotrabalha na gerência comercial de uma grande redede supermercados e visita regularmente cada umadas lojas da rede. Para atendimento a necessidadesdo trabalho que faz durante as viagens, Rodrigorecebe diárias que excedem, todos os meses, 50%de sua remuneração normal. Nessa situação, nãoincide contribuição previdenciária sobre os valoresrecebidos por Rodrigo a título dessas diárias.

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• 44 – Errada. As diárias que excedem 50% daremuneração integram o salário-de-contribuição.

É muito importante saber bem quais parcelasintegram e quais não integram o salário-de-contribuição.

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• 45) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) José exerce a atividadede garçom, na qualidade de empregado do Restaurante X, erecebeu no mês de dezembro, além do salário mensal, o décimoterceiro salário, gorjetas, vale-refeição, de acordo com oprograma do Ministério do Trabalho, horas extras, vale-transporte, na forma da legislação própria, férias indenizadas erespectivo adicional constitucional. Nessa situação, integram osalário de contribuição de José

• a) o salário mensal, o décimo terceiro salário, as gorjetas e ashoras extras.

• b) o salário mensal, o vale-transporte, o décimo terceirosalário e o vale-refeição.

• c) o salário mensal, as férias indenizadas e respectivo adicionale o vale-refeição.

• d) o salário mensal, o décimo terceiro salário, as gorjetas e ovale-refeição.

• e) o décimo terceiro salário, as gorjetas, o vale-refeição, asférias indenizadas e o respectivo adicional.

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• 45 – A. Vale-refeição de acordo com o programado Ministério do Trabalho, vale-transporte, fériasindenizadas e seu adicional de 1/3 não compõemo salário-de-contribuição.

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CONTRIBUIÇÕES EM ESPÉCIE

Contribuições dos segurados• É importante separar bem o custeio do segurado

do custeio da empresa.

• O segurado contribui com sua parte e a empresacom a dela.

• Não é a empresa que contribui para o segurado,ela apenas desconta da remuneração dele acontribuição por ele devida.

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• Se, por exemplo, um contribuinte individual forremunerado com R$1000,00 por um serviçoprestado, a empresa já irá descontar e recolher os11% devidos. Portanto, a empresa irá pagar a eleR$890,00.

• Quem pagou foi o segurado, mas quem descontoufoi a empresa.

• Veja que a empresa também deverá recolher suaparte. No caso, ela recolherá 20% da remuneração.Portanto, a empresa irá recolher R$200,00 e osegurado R$110,00. São duas contribuiçõesdistintas, apesar de a empresa recolher as duas.

• Cada tipo de segurado terá sua particularidadequanto ao custeio.

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Contribuição do Empregado, Trabalhador Avulso e Empregado

Doméstico • Esses segurados terão alíquotas de contribuição

que variam de acordo com a remuneraçãorecebida.

• À medida que aumenta o salário-de-contribuição, aumenta a alíquota, podendo elaser de 8%, 9% ou 11%.

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A tabela que relaciona o salário decontribuição com a alíquota é a seguinte(Portaria de 01/01/2015)

Remuneração Alíquota %

Até R$ 1.399,12 8%

Entre R$ 1.399,12 e R$ 2.331,88 9%

Entre R$ 2.331,88 e R$ 4.663,75 11%

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• Como é a empresa que deve descontar e recolhera contribuição do empregado e do trabalhadoravulso, para eles não irá importar se ela recolheuou não.

• Eles possuem presunção absoluta derecolhimento da contribuição.

• Quem ficará em débito no caso de nãorecolhimento é a empresa.

• No máximo, o empregado e o trabalhador avulsopodem ter exigida a prova do exercício daatividade remunerada. Basta comprovar quetrabalhou (apresentando a CTPS, por exemplo), enão que a empresa recolheu as contribuições.

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• No caso do EMPREGADO DOMÉSTICO, não hápresunção absoluta de recolhimento decontribuição.

• O desconto e o recolhimento cabem aoempregador doméstico, mas, ao requererbenefício, o empregado doméstico devecomprovar o recolhimento das contribuições.

Caso não seja possível provar que o empregadorrecolheu as contribuições, se o empregadodoméstico comprovar que exerceu a atividadedurante o tempo mínimo necessário, ele fará jus aorecebimento de benefício no valor mínimo(salário mínimo).

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• Contribuição do ContribuinteIndividual

• O contribuinte individual pode ter comoalíquota a ser aplicada sobre o salário-de-contribuição: 20%, que é a regra geral;

• 11%, caso o contribuinte individual opte peloplano simplificado ou se prestar serviço aempresa que recolha cota patronal de 20%;ou

• 5%, caso enquadrado como MicroEmpreendedor Individual – MEI.

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• A lógica da alíquota ser, em regra, de 20%, parte dopressuposto que o contribuinte individual custeia sozinhosua parte.

• Não há nenhum empregador por trás dele para ajuda-lo acustear a seguridade social. Porém, há casos em que ocontribuinte individual presta serviço a empresa, e nessecaso, a empresa também deve recolher sua parte. Por isso,como nesses casos há um aporte da empresa no custeiodo contribuinte individual, quando o contribuinteindividual prestar serviço a empresa que recolha cotapatronal, ele irá contribuir apenas com 11% ao invésdos 20%.

• Porém, se o contribuinte individual prestar serviço aempresa que seja isenta/imune de contribuições, como asentidades beneficentes de assistência social que atendamàs exigências estabelecidas em lei, ele deverá contribuirnormalmente com 20%.

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• Na verdade, o que ocorre quando o contribuinteindividual presta serviço a empresa e recolhe 11%, é umadedução referente a 45% do que é pago pela empresa,ficando esse abatimento limitado a 9% do seu respectivosalário-de-contribuição.

• O contribuinte individual também pode optar pelo planosimplificado, realizando pagamento de somente 11% dosalário mínimo, ao invés dos 20%.

• O detalhe desse desconto é que, caso ele opte pelo planosimplificado, ele terá de abdicar do direito à aposentadoriapor tempo de contribuição. Assim, terá de se aposentar poridade. Caso, futuramente, o contribuinte individual queiravoltar atrás em sua escolha, ele poderá recolher os 9%faltantes com juros e poderá se aposentar por tempo decontribuição. Atenção, pois esses 11% do plano simplificadonada tem a ver com o recolhimento de 11% quando ocontribuinte individual presta serviço a empresa.

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• Já o contribuinte individual enquadrado comoMEI, ou seja, o empresário optante pelo SimplesNacional com receita bruta anual de até R$60.000,00, podendo contratar apenas um únicoempregado desde que esse receba até um saláriomínimo ou o piso salarial da categoria, irárecolher apenas 5% do salário mínimo.

• ATENÇÃO: MEI > Contribuição como empresae segurado na mesma guia, valor unificado.

• Ele também não terá direito a aposentadoriapor tempo de contribuição.

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O Microempreendedor Individual - MEI poderáaumentar a sua contribuição mensal do INSS para tero direito a aposentadoria?

Resposta: Os benefícios concedidos pela PrevidênciaSocial ao Microempreendedor Individual nestacategoria serão no valor de um salário mínimo. Mas,caso exerça outra atividade, além de MEI,contribuindo com 20% em relação a esta atividade ecomplemente com 15% a contribuição de 5%relativamente ao MEI, os valores das contribuiçõesserão somados para compor a base de cálculo paraconcessão de aposentadoria, inclusive por tempo decontribuição e CTC.

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Contribuição do Facultativo• A contribuição do segurado facultativo é muito

similar à do contribuinte individual.

• A alíquota a ser aplicada sobre o valor por eledeclarado pode ser de: 20%, que é a regrageral;

• 11%, se o segurado facultativo optar pelo planosimplificado; ou

• 5%, no caso da dona-de-casa.

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• O salário-de-contribuição do seguradofacultativo é o valor por ele escolhido,respeitando sempre os limites mínimo emáximo.

• Como regra geral, o segurado facultativo irácontribuir aplicando uma alíquota de 20%sobre o valor declarado.

• Da mesma forma que o contribuinteindividual, o facultativo também poderárecolher 11% do salário mínimo caso optepelo plano simplificado, renunciando aodireito à aposentadoria por tempo decontribuição.

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Já a dona-de-casa, que é a segurada facultativasem renda própria que se dedica exclusivamenteao trabalho doméstico no âmbito de suaresidência, desde que pertencente à família debaixa renda, contribuirá com 5% do saláriomínimo.

A família de baixa renda é aquela inscrita noCadastro Único para Programas Sociais doGoverno Federal (Cadúnico) cuja renda mensalseja de até 2 salários mínimos.

Ela também não terá direito à aposentadoria portempo de contribuição.

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Contribuição do SeguradoEspecial

Já vimos que a contribuição do segurado especialserá feita mediante a aplicação de uma alíquota de2,3% sobre o resultado da comercialização daprodução.

Vale lembrar que a contribuição de toda a famíliaserá uma só, incidente sobre a receita bruta dessacomercialização. Com uma única contribuição,todos os membros da família serão segurados efarão jus aos benefícios. Não importa quantosmembros da família exercem a atividade, acontribuição será uma só para todos.

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• O detalhe é que a contribuição previdenciáriaserá de 2,1% (2,0% + 0,1% a título de SAT).

• Os outros 0,2% não são contribuições para aprevidência social, mas para outros programaspara os rurais.

• Além do mais, o segurado especial não possuilimite mínimo para contribuir. Se não houverreceita de comercialização, não há necessidadede contribuição. A base de cálculo pode serinferior ao salário mínimo.

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• O segurado especial pode contribuir como se fossecontribuinte individual (20%). Perceba que isso éuma faculdade, ele somente contribui comocontribuinte individual se quiser. Assim, poderáobter benefícios acima do salário mínimo e seaposentar por tempo de contribuição.

• Caso o segurado especial venda sua produção ruraldiretamente no varejo, para outro seguradoespecial ou para o exterior, ele mesmo deverárecolher sua contribuição. Já se uma empresa fora adquirente da produção rural do seguradoespecial, o recolhimento caberá a ela, assim comoao consignatário ou cooperativa rural.

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Contribuições da empresa• Para o direito previdenciário, empresa é a firma

individual ou a sociedade que assume o risco deatividade econômica urbana ou rural, com finslucrativos ou não, bem como os órgãos e asentidades da administração pública direta,indireta e fundacional.

• Portanto, equiparam-se a empresa: ocontribuinte individual, em relação a seguradoque lhe presta serviço; a cooperativa, a associaçãoou a entidade de qualquer natureza ou finalidade,inclusive a missão diplomática e a repartiçãoconsular de carreiras estrangeiras; o operadorportuário e o órgão gestor de mão-de-obra; e oproprietário ou dono de obra de construçãocivil, quando pessoa física, em relação a seguradoque lhe presta serviço.

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• A contribuição da empresa é feita, em regra, coma aplicação de uma alíquota de 20% sobre osomatório das remunerações pagas, devidas oucreditadas a empregados e avulsos e sobre osomatório das remunerações pagas oucreditadas a contribuintes individuais.

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• Diferentemente do segurado, que contribui sobreseu salário-de-contribuição, a empresa contribuisobre a remuneração dele. A implicação disso éque o salário-de-contribuição possui limite máximo,ou seja, o segurado não contribui acima do teto. Já aempresa pode contribuir acima do teto, pois aremuneração não observa limite máximo.

• Peguemos como exemplo um empregado que tenhacomo remuneração o valor de R$10.000,00. Oempregado terá sua contribuição calculada sobre oteto previdenciário, ele irá contribuir com 11% deR$4.663,75. Já a empresa irá contribuir com 20% deR$10.000,00. Lembre-se que o recolhimento deambas as contribuições é obrigação do empregador.

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Cooperativa• O que nos interessa aqui é a cooperativa de trabalho, já que a

cooperativa de produção segue a regra geral. A cooperativa detrabalho é aquela que oferece a força de trabalho de seusassociados.

• Algumas empresas, quando querem terceirizar algum serviço,costumam fazê-lo por meio de cooperativas de trabalho. Essascooperativas não recolhem a contribuição patronalreferente ao serviço prestado por seus cooperados, essaobrigação cabe à empresa.

• A empresa paga os serviços prestados pela cooperativa atravésde uma nota fiscal ou fatura, e, posteriormente, a cooperativapaga os cooperados. O recolhimento da contribuição patronalserá feito pela empresa, que irá recolher 15% sobre a notafiscal ou fatura.

• A justificativa para a alíquota ser de 15% é que o valor da notafiscal ou fatura não é o valor a ser repartido entre oscooperados. A cooperativa tem outros custos além dopagamento das remunerações. A empresa sequer sabe quantoserá pago aos cooperados.

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• Já o cooperado terá sua contribuição normalmentecalculada como a de um contribuinte individual.

• Como já vimos, ele recolherá 20% do valor recebido.Se prestar serviço a empresa, recolherá 11%.

• Imagine, por exemplo, uma pessoa que queiracontratar uma cooperativa para fazer a segurança desua casa, com três cooperados. Quando acooperativa pagar os cooperados, eles irão recolher20% do valor recebido. Imagine agora que umaempresa contrate os três cooperados através dacooperativa para fazer a segurança da empresa.Agora, quando receberem sua remuneração, irãorecolher 11% do valor recebido.

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• SAT e adicional ao SAT• A contribuição referente ao Seguro de Acidentes de

Trabalho – SAT deve ser recolhida pela empresa.

• Ela tem uma alíquota variável, podendo ser de 1%, 2%ou 3%.

• Essa alíquota é recolhida junto da contribuição de 20%.

• Essa contribuição só incide sobre a remuneração dosempregados e trabalhadores avulsos, não atingindo oque for pago aos contribuintes individuais.

Veremos mais à frente que os únicos segurados sujeitos aacidente de trabalho são o empregado, o trabalhador avulsoe o segurado especial.

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ATENÇÃO: Art. 34. O Simples Doméstico assegurará orecolhimento mensal, mediante documento único dearrecadação, dos seguintes valores:• I - 8% (oito por cento) a 11% (onze por cento) de

contribuição previdenciária, a cargo do seguradoempregado doméstico;

• II - 8% (oito por cento) de contribuição patronalprevidenciária para a seguridade social, a cargo doempregador doméstico,;

• III - 0,8% (oito décimos por cento) de contribuiçãosocial para financiamento do seguro contra acidentesdo trabalho;

• IV - 8% (oito por cento) de recolhimento para o FGTS;• V - 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento), na

forma do art. 22 desta Lei; e• VI - imposto sobre a renda retido na fonte, se

incidente.

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• A alíquota varia de acordo com o risco deacidentes que a atividade preponderante daempresa apresenta.

• A atividade preponderante é aquela que ocupa omaior número de empregados outrabalhadores avulsos dentro da empresa.

SE O RISCO FOR ALÍQUOTA SERÁ DE

Leve 1%

Médio 2%.

Grave 3%.

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• Essa alíquota ainda pode sofrer um aumento ouredução de acordo com o índice de acidentesque a empresa desempenhar. O Fator AcidentárioPrevidenciário – FAP é aplicado ao SAT e podevariar de 0,5 a 2,0. Se a empresa investe nasegurança do trabalhador e possui baixos índicesde acidente, o FAP reduz o valor a ser pago atítulo de SAT, podendo reduzi-lo até a metade. Jáse a empresa possui altos índices de acidentes, oFAP aumenta o valor a ser pago a título de SAT,podendo até dobrá-lo.

• Portanto, ele pode aumentar o SAT em até 100%ou reduzi-lo em até 50%, de acordo com o índicede acidentes que a empresa possui.

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• Por exemplo, uma empresa que possua graverisco de acidentes deve recolher 3% a título deSAT.

• Se ela não investir na segurança do trabalhador epossuir altos índices de acidentes, seu FAP podedobrar o SAT, fazendo com que ele chegue a 6%.

Assim, a empresa terá de recolher 26% daremuneração dos empregados e trabalhadoresavulsos.

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• Também temos a situação da aposentadoriaespecial, onde o trabalhador se aposenta maiscedo devido às condições prejudiciais à saúde ouà integridade física em que exerce suasatividades.

• Nesse caso, o trabalhador se aposenta após 15,20 ou 25 anos de trabalho permanente, nãoocasional nem intermitente exposto ao agenteprejudicial à saúde ou à integridade física. Paracustear essa aposentadoria precoce, existe oadicional ao SAT.

Page 446: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• O adicional ao SAT irá variar de acordo com aatividade exercida pelo segurado, podendo serde 12%, 9% ou 6%. Se a atividade ensejaaposentadoria aos 15 anos de trabalho, oadicional ao SAT será de 12%, se aos 20 anos,9%, se aos 25 anos, 6%.

• O adicional ao SAT (12%, 9% ou 6%) só iráincidir sobre a remuneração do seguradoexposto ao agente nocivo que ensejaaposentadoria especial.

• Já o SAT (3%, 2% ou 1%) irá incidir sobre aremuneração de todos os empregados etrabalhadores avulsos.

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Os contribuintes individuais não têm direito àaposentadoria especial, mas há uma exceção.

O cooperado filiado a cooperativa de trabalho queexerça suas atividades em condições especiais queprejudiquem a saúde ou a integridade físicatambém tem direito à aposentadoria especial.

Por isso a contribuição será acrescida do adicionalao SAT a cargo da empresa tomadora de serviçosem 9%, 7% ou 5% sobre a nota fiscal ou fatura, deacordo com a atividade especial realizada pelocooperado. Então, além dos 15%, a empresa deverárecolher mais 9%, 7% ou 5% da nota fiscal ou faturacaso o serviço enseje aposentadoria especial para ocooperado.

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Contribuições substitutivas da cota patronal • A cota patronal de 20% paga pela empresa não é aplicada a

todos os casos. Em algumas situações essa cota é substituídapor outra contribuição. Nesses casos, a empresa ou equiparadanão recolhe os 20% sobre a remuneração dos empregados etrabalhadores avulsos a seu cargo, pagando uma contribuiçãoque a substitui.

• A primeira contribuição substitutiva é a que diz respeito àcontribuição do produtor rural pessoa física – PRPF. O PRPF,ao invés de recolher 20% da remuneração de seus empregadose trabalhadores avulsos, irá recolher 2,1% (2,0% + 0,1% deSAT) sobre a receita bruta proveniente da comercialização desua produção rural. Ele deixa de recolher 20% da remuneraçãodos empregados e trabalhadores avulsos para pagar 2,1% dareceita bruta da comercialização de sua produção rural.

• Já se o PRPF contrata um contribuinte individual, ele deverárecolher normalmente os 20%. O detalhe é que a contribuiçãodos empregados (8%, 9% ou 11%) é descontada e recolhidapelo PRPF, diferentemente da contribuição do contribuinteindividual (11%), que a recolhe por conta própria.

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• A segunda contribuição substitutiva é a doprodutor rural pessoa jurídica – PRPJ. O PRPJirá contribuir com 2,6% (2,5% + 0,1% de SAT)sobre a receita bruta proveniente dacomercialização de sua produção rural, emsubstituição aos 20%. O diferencial é que, caso oPRPJ contrate um contribuinte individual, odesconto e o recolhimento dos 11% passa a sersua obrigação, e não do contribuinte individualcomo no caso do PRPF.

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• A próxima contribuição substitutiva diz respeito àassociação desportiva que mantém equipe de futebolprofissional. A contribuição corresponderá a 5% dareceita bruta decorrente dos espetáculos que a associaçãoparticipar em todo território nacional, mesmo que contratime de outro país. A contribuição da associação, ao invésde ser o recolhimento de 20% da remuneração de seusempregados e trabalhadores avulsos, será de 5% dareceita bruta decorrente dos espetáculos e dequalquer forma de patrocínio, licenciamento de usode marcas e símbolos, publicidade, propaganda etransmissão dos espetáculos desportivos.

• Isso só é valido se a associação possuir equipe de futebolprofissional. Se não possuir, a contribuição será a de 20%.Porém, se possuir, a contribuição de 5% será válida paratodos os empregados, inclusive os jogadores de outrasmodalidades esportivas, como vôlei, basquete, handballetc.

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• Cabe à entidade promotora do espetáculo aresponsabilidade de efetuar o desconto e orecolhimento da associação desportiva.

• Mas é à associação que incumbe informar àentidade promotora do espetáculo as receitasauferidas no evento.

• Aqui também encontramos um diferencial noque tange aos prazos.

• Cabe à entidade promotora do espetáculo aresponsabilidade de efetuar o desconto no prazode até 2 dias úteis após a realização doevento.

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Mais contribuições e outras receitas • Primeiramente, vejamos a contribuição do

empregador doméstico.

• Ela é de 12% do salário-de-contribuição doempregado doméstico a seu serviço. Como o salário-de-contribuição possui limite máximo, oempregador doméstico, diferentemente da empresa,também fica limitado ao teto na hora decontribuir. Se o empregado doméstico forremunerado acima do teto, o empregador domésticoirá contribuir com 12% do teto, e não daremuneração. Quando a doméstica estiver delicença-maternidade, o empregador doméstico sódeverá recolher a contribuição a seu cargo.

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• Há também o caso da retenção para cessão de mão-de-obra. A empresa contratante de serviços executadosmediante cessão ou empreitada de mão-de-obra deveráreter 11% do valor bruto da nota fiscal, fatura ourecibo de prestação de serviços e recolher a importânciaretida em nome da empresa contratada.

• Essa cessão é muito comum quando algumas empresasquerem terceirizar determinado serviço.

• Se, por exemplo, determinada empresa contrata umaempresa conservadora que cede seus empregados para látrabalhar continuamente mediante cessão de mão-de-obra fazendo a limpeza, quando emitida a nota fiscal, aempresa contratante irá reter e recolher 11% do valor danota fiscal e irá recolher esse valor em nome daconservadora. Além disso, se a atividade ensejaraposentadoria especial, o valor a ser pago a título deadicional ao SAT será de 2%, 3% ou 4% do valor brutona nota fiscal, fatura ou recibo.

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• Já vimos que os concursos de prognósticos sãotodo e qualquer concurso de sorteio de númerosou quaisquer outros símbolos, loterias e apostasde qualquer natureza.

• Caso o concurso de prognóstico seja público, arenda líquida dele será destinada à seguridadesocial de sua esfera de governo, se for privado, acontribuição será de 5% do movimento globalde apostas, ou seja, da receita bruta.

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• Além disso, constituem outras receitas daseguridade social: as multas, a atualizaçãomonetária e os juros moratórios; a remuneraçãorecebida pela prestação de serviços de arrecadação,fiscalização e cobrança prestados a terceiros; asreceitas provenientes de prestação de outrosserviços e de fornecimento ou arrendamento debens; as demais receitas patrimoniais, industriais efinanceiras; as doações, legados, subvenções eoutras receitas eventuais; 50% da receita obtidacom os bens de valor econômico apreendidosem decorrência do tráfico ilícito deentorpecentes e drogas afins repassados aosórgãos responsáveis pelas ações de proteção àsaúde e a ser aplicada no tratamento e recuperaçãode viciados em entorpecentes e drogas afins; e 40%do resultado dos leilões dos bens apreendidospela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

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RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO, JUROS E MULTA

Recolhimento fora do prazo• Com a criação da SRFB, as contribuições

previdenciárias passaram a seguir a regra geral dostributos federais. Além do mais, não existe mais afigura da atualização monetária, existindo apenas osjuros e a multa como consequência legal para quemefetuar o recolhimento em atraso.

• Lembre-se bem dos prazos de recolhimento.• Resumindo: a empresa deve recolher sua

contribuição e a de seus empregados etrabalhadores avulsos até o dia 20 do mêssubsequente, antecipando-se o recolhimento casonão haja expediente bancário;

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• O contribuinte individual, o facultativo e odoméstico devem recolher até o dia 15 do mêssubsequente, postecipando-se o recolhimento casonão haja expediente bancário; e o 13º salário até20/12, antecipando-se o recolhimento caso não hajaexpediente bancário.

• Cuidado com um detalhe. Os juros não são umapenalidade, eles são a remuneração do capital.Afinal, se você deve ao poder público, é como se essedinheiro estivesse emprestado a você. Esse dinheiro,se aplicado, renderia certa remuneração. Portanto,os juros não são uma penalidade, são apenas aremuneração do capital devido. A penalidade pelodescumprimento do dever legal de recolher acontribuição dentro do prazo é a multa.

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• Quatro datas para recolhimento das contribuições dentro do prazo:

• Até o dia 15 do mês seguinte: contribuição do empregador, do empregado, do seg. Facultativo, do contribuinte individual (qd é ele que recolhe);

• Até o dia 20 do mês seguinte:

• Até o dia 20/12: referente ao décimo terceiro;

• Até 2 dias úteis após o fato gerador: receita bruta do espetáculo desportivo

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Juros e Multa• Comecemos pelos juros. No mês de vencimento

do prazo, não há juros. Não há remuneração docapital no mês de vencimento. Os juros começama ser cobrados é a partir daí.

• Nos meses intermediários, ou seja, nos mesesentre o mês do vencimento e o mês dopagamento, é aplicada a taxa SELIC a título dejuros.

• Por fim, no mês de pagamento, os juroscorresponderão a 1%.

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• Imagine, por exemplo, uma contribuição que devia ter sido recolhidaem janeiro, mas foi recolhida em junho. Em janeiro, não haverá juros.De fevereiro a maio, será aplicada a taxa SELIC. Em junho, os jurosserão de 1%.

• Já a multa será de 0,33% ao dia limitado a 20% no caso derecolhimento voluntário. No primeiro dia após o vencimento, seráaplicado 0,33% de multa, no segundo dia, 0,66%, no terceiro dia,0,99%, e assim até alcançar 20%, caso o recolhimento seja voluntário.

• Porém, se houver lançamento de ofício da dívida através do auto-de-infração, então a multa será de 75% sobre a totalidade do valordevido. Se houver sonegação ou fraude, esse valor ainda podeaumentar em 50%. Mas esses valores poderão sofrer redução de:50% se for efetuado o pagamento ou a compensação no prazo detrinta dias, contados da data em que o sujeito passivo foi notificado dolançamento; 40% se o sujeito passivo requerer o parcelamento noprazo de trinta dias, contados da data em que foi notificado dolançamento; 30%, se for efetuado o pagamento ou a compensaçãono prazo de trinta dias, contados da data em que o sujeito passivo foinotificado da decisão administrativa de primeira instância; ou 20%,se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de trinta dias,contados da data em que foi notificado da decisão administrativa deprimeira instância.

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DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO

No Custeio.

No BENEFÍCIO.

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DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO Decadência e Prescrição no Custeio• Os institutos da decadência e da prescrição existem para

nos prover uma maior segurança jurídica, determinandoum prazo para se poder exercer um direito ou seajuizar uma ação relativa a ele.

• Resumindo de forma bruta, a decadência consiste noprazo que se tem para exercer um direito,

• Já a prescrição consiste no prazo que se tem para seajuizar uma ação para poder exercê-lo.

• Se o titular do direito não tem problemas para exercê-lo,aplica-se a decadência, já que ele poderá exercê-lodiretamente.

• Já se o titular tem algum problema e tem que ajuizar umaação, aplica-se a prescrição.

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• No caso do custeio, a constituição do créditorelativo às contribuições sociais, a partir daocorrência do fato gerador, deve se dar no lapsode 5 anos.

• Esse prazo é decadencial, pois é apenas aconstituição do crédito por parte da SRFB.

Se houver dolo, fraude ou simulação, o prazo de 5anos começa a correr do 1° dia do anosubsequente.

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• Já para efetuar a cobrança judicial dascontribuições sociais devidas, aplica-se o prazoprescricional, que também é de 5 anos a partirda constituição definitiva do crédito.

• A constituição definitiva não se dá com olançamento de ofício, já que, após esse, oacusado ainda pode contraditar a fazenda e sedefender no processo administrativo fiscal.

Somente após a decisão administrativa é que se dáa constituição definitiva do crédito, começando oprazo prescricional.

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Decadência e Prescrição nos Benefícios

• O pedido de revisão do ato de concessão debenefício deve se dar no prazo decadencial de10 anos a partir do primeiro dia do mês seguinteao do recebimento da primeira prestação. Se, porexemplo, um benefício foi concedido com valorinferior ao devido, o segurado tem 10 anos parapedir a revisão.

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• Já a anulação de ato administrativo de quetenham decorridos efeitos favoráveis aosbeneficiários, deve ser feita no prazodecadencial de 10 anos da data em que forampraticados, salvo comprovada má-fé. Se, porexemplo, o INSS concede um benefício acima doque deveria, ele deve anular esse ato em 10 anos.Se for comprovada má-fé do segurado para obteressa vantagem, não se aplica esse prazo.

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• A ação para receber prestações vencidas ouquaisquer restituições ou diferenças devidaspela previdência social possui prazoprescricional de 5 anos a contar da data emque deveriam ter sido pagas, salvo o direito dosmenores (até 16 anos), incapazes e ausentes.

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• Por fim, as ações referentes às prestaçõesdecorrentes do acidente de trabalho possuemprazo prescricional de 5 anos a partir: da datado acidente quando resultar morte ouincapacidade temporária ou; da data em que forreconhecida pela Previdência Social aincapacidade permanente ao agravamento dassequelas do acidente.

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• VEJA:

PESSOA SE APOSENTA COM VALOR DE 1.000,00REAIS, QUANDO DEVERIA RECEBER 1.500,00.

TERÁ 10 ANOS (DECADÊNCIA) PARA REQUERER AREVISÃO.

PORÉM SE FIZER O PEDIDO REVISIONAL APÓS CINCOANOS, SOMENTE TERÁ DIREITO AO ATRASADORELATIVO A 5 ANOS PRETÉRITOS (PRESCRIÇÃO).

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•QUESTÕES...

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• 26) (ESAF, Assistente Técnico Administrativo 2009)À luz do texto constitucional, julgue os itens abaixoreferentes ao financiamento da Seguridade Social:

• I. financiada por toda sociedade.

• II. de forma direta e indireta.

• III. por meio de verbas orçamentárias entre outras.

• IV. financiamento definido por lei.

• a) Somente I e III estão corretos.

• b) Somente I está correto.

• c) Somente I e II estão corretos.

• d) Todos estão corretos.

• e) Somente III e IV estão corretos.

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• 26 – D. Depreende-se do art. 195 da CF/88 que a seguridade social será financiada por toda a sociedade (I), de forma direta e indireta (II), nos termos da lei (IV), mediante recursos provenientes dos orçamentos da União (III), dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

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• 27) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2005) Com relação àscontribuições sociais, no âmbito da seguridade social, é correto afirmar:

• a) As contribuições sociais, de que trata o art. 195 da CF/88, só poderão serexigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que ashouver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art.150, III, b, da Carta Magna.

• b) As contribuições sociais de que trata o art. 195, da CF/88, só poderãoser exigidas após decorridos cento e oitenta dias da data da publicação dalei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando odisposto no art. 150, III, b, da Carta Magna.

• c) São isentas de contribuição para a seguridade social todas asentidades de assistência social que atendam às exigênciasestabelecidas em lei complementar.

• d) As contribuições sociais de que trata o art. 195, da CF/88, sópoderão ser exigidas após decorridos noventa dias da assinatura da leique as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando odisposto no art. 150, III, b, da Carta Magna.

• e) As contribuições sociais de que trata o art. 195, da CF/88, sópoderão ser criadas e exigidas após decorridos noventa dias dapublicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhesaplicando o disposto no art. 150, III, b, da Carta Magna.

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• 27 – A. A alternativa correta trata do princípio daanterioridade nonagesimal, onde somente apósdecorridos noventa dias da publicação poderãoser exigidas as contribuições sociais.

Os requisitos para obtenção de isenção decontribuições sociais para as entidadesbeneficentes de assistência social são exigidos emlei ordinária, e não em lei complementar.

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• 28) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2005)Quanto ao financiamento da seguridade social, deacordo com o estabelecido na CF/88 e na legislação dorespectivo custeio, assinale a opção correta.

• a) A lei não pode instituir outras fontes de custeioalém daquelas previstas na Constituição Federal.

• b) São isentas de contribuição para a seguridade socialas entidades beneficentes de assistência social queatendam às exigências estabelecidas em lei.

• c) As contribuições sociais criadas podem ser exigidasno ano seguinte à publicação da respectiva lei.

• d) Há possibilidade de criar benefício previdenciáriosem prévio custeio.

• e) Mesmo em débito com o sistema da seguridadesocial, pode a pessoa jurídica contratar com o poderpúblico.

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• 28 – B. Se não prevista na CF/88, novacontribuição social poderá ser instituída atravésde lei complementar.

Não é necessário aguardar o próximo exercíciofinanceiro (ano seguinte) para se cobrar ascontribuições sociais, bastam noventa dias.

• Todo benefício criado, majorado ou estendidonecessita de prévio custeio total.

Só pode contratar com o poder público quem nãoestá em débito com a seguridade social.

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• 29) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2009) Arespeito do financiamento da Seguridade Social, nostermos da Constituição Federal e da legislação decusteio previdenciária, assinale a opção correta.

• a) A pessoa jurídica em débito com o sistema deseguridade social pode contratar com o poderpúblico federal.

• b) Lei ordinária pode instituir outras fontes decusteio além das previstas na Constituição Federal.

• c) Podem-se criar benefícios previdenciários parainativos por meio de decreto legislativo.

• d) As contribuições sociais criadas podem serexigidas noventa dias após a publicação da lei.

• e) São isentas de contribuição para a seguridadesocial todas entidades beneficentes de utilidadepública distrital e municipal.

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• 29 – D. As alternativas erradas já foramdiscutidas nas questões anteriores.

• O detalhe é que só é isenta de contribuição socialas entidades beneficentes de assistência socialde utilidade pública federal, além dela tambémter de cumprir com todos os demais requisitosda lei 12.101/09.

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• 30) (ESAF, Assistente Técnico Administrativo 2009)A respeito das contribuições sociais, é corretoafirmar que:

• a) a contribuição do empregador incide só sobre afolha de salários.

• b) a contribuição da empresa pode ser feita emfunção do tipo de produto que ela vende.

• c) o trabalhador não contribui para a SeguridadeSocial.

• d) os concursos de prognósticos não estão sujeitosà incidência de contribuições sociais.

• e) pode haver incidência de contribuição socialsobre a importação de bens do exterior.

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• 30 – E. A contribuição do empregador tambémincide sobre a receita ou faturamento e o lucro,podendo ser feita não em função do tipo deproduto, mas da atividade econômica, utilizaçãointensiva de mão-de-obra, porte da empresa oucondição estrutural do mercado de trabalho.

• O trabalhador contribui para a seguridade social(contribuição dos segurados) e os concursos eprognósticos constituem receita da seguridadesocial, junto da importação de bens e serviços doexterior.

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• 31) (ESAF, Assistente Técnico Administrativo 2009) Arespeito da base de cálculo e contribuintes dascontribuições sociais, analise as assertivas abaixo,assinalando a incorreta.

• a) Remuneração paga, devida ou creditada aos seguradose demais pessoas físicas a seu serviço, mesmo sem vínculoempregatício - EMPRESA.

• b) Receita bruta decorrente dos espetáculos desportivosde que participem em todo território nacional -PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA.

• c) Incidentes sobre a receita bruta proveniente dacomercialização da produção rural - SEGURADOESPECIAL.

• d) Salário de contribuição dos empregados domésticos aseu serviço - EMPREGADORES DOMÉSTICOS.

• e) Incidentes sobre seu salário de contribuição -TRABALHADORES.

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• 31 – B. Questão que tenta confundir o candidatocom as contribuições substitutivas da cotapatronal. Por óbvio, o PRPJ não contribui comreceita bruta decorrente de espetáculosdesportivos.

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• 32) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2009) Hermano,advogado autônomo, possui escritório no qual mantém relaçãode vínculo empregatício com Lia (advogada e assistente deHermano) e Léa (secretária). A construtora ABCEmpreendimentos, pessoa jurídica cadastrada na JuntaComercial, possui na sua folha de pagamentos 10 empregadose 20 autônomos que prestam serviços para distintasconstrutoras na área de assentamento de mármore e granito.

• De acordo com a situação-problema apresentada acima e doconceito previdenciário de empresa, é correto afirmar que:

• a) Hermano deve contribuir só como contribuinte individual.• b) a construtora ABC pode contribuir como contribuinte

individual autônomo.• c) Hermano e a construtora ABC devem contribuir sobre a

folha de pagamento de seus empregados.• d) Hermano não pode contribuir como empresa, pois é pessoa

natural.• e) a construtora ABC não deve contribuir sobre a folha de

pagamento de seus empregados, pois eles prestam serviços aterceiros.

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• 32 – C. Hermano é equiparado a empresa paraefeitos previdenciários, portanto, além de suacontribuição como segurado, ele deve contribuircomo empresa.

• A construtora é pessoa jurídica, portanto, não ésegurada e não contribui como contribuinteindividual.

• Ela, assim como Hermano, contribui comoempresa.

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• 33) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) Emrelação às contribuições previdenciárias devidaspelos contribuintes da Previdência Social, écorreto afirmar que

• a) o segurado especial está dispensado derecolhê-las.

• b) presume-se o recolhimento das contribuiçõesdo empregado.

• c) presume-se o recolhimento das contribuiçõesdo trabalhador eventual.

• d) o prazo de vencimento da contribuição dasempresas é no dia 10 de cada mês.

• e) o empregado doméstico deve recolher suacontribuição até o dia 10 de cada mês.

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• 33 – B. O segurado especial, se obtiver receitacom sua produção rural, estará obrigado acontribuir.

• Somente os segurados empregado e trabalhadoravulso têm presunção absoluta de recolhimentodas contribuições.

• O prazo para a empresa efetuar o recolhimentode suas contribuições é até o dia 20 do mêssubsequente ao da competência,

• já o doméstico (o empregador é que recolhe), éaté o dia 15 do mês subsequente ao dacompetência.

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• 34) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008)Durval, inscrito na previdência social naqualidade de contribuinte individual, trabalhapor conta própria, recolhendo 11% do valormínimo mensal do salário de contribuição. Nessasituação, para Durval fazer jus ao benefício deaposentadoria por tempo de contribuição,deverá recolher mais 9% daquele valor,acrescidos de juros.

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• 34 – Correta. Por recolher dentro do planosimplificado de inclusão previdenciária, Durvalabriu mão do direito à aposentadoria por tempode contribuição.

• Mas, caso se arrependa e queira se aposentar portempo de contribuição, ele poderá recolher os9% faltantes apenas acrescidos de juros (PARASOMAR 20%).

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• 35) (ESAF, Analista Tributário da Receita Federal 2012)Não se considera empresa, nem a ela se equipara, parafins de custeio da Previdência Social,

• a) a firma individual que reúne elementos produtivos paraa produção ou circulação de bens ou de serviços e assumeo risco de atividade econômica urbana ou rural.

• b) a sociedade que assume o risco de atividade econômicaurbana ou rural, com fins lucrativos ou não, ainda quetenha duração temporária.

• c) a empresa individual de responsabilidade limitada(Eireli) que assuma o risco de atividade econômica.

• d) a cooperativa, a missão diplomática e a repartiçãoconsular de carreiras estrangeiras ou a entidade dequalquer natureza ou finalidade.

• e) aquele que admite empregado a seu serviço, medianteremuneração, sem finalidade lucrativa, no âmbitoresidencial de diretor de empresa.

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• 35 – E. Não devemos confundir empregadordoméstico com empresa, pois estes não sãoequiparados.

• A pessoa ou família que admite a seu serviço,sem finalidade lucrativa, empregado doméstico,é empregador doméstico.

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• 36) (ESAF, Analista Tributário da Receita Federal2009) Com relação ao segurado empregado,assinale a opção correta.

• a) Não contribui para a Seguridade Social de formadireta, só por meio de imposto de renda.

• b) Sua contribuição para o orçamento da SeguridadeSocial e da Previdência Social ocorrem de formavolitiva e desvinculada do seu empregador.

• c) Sua contribuição incide sobre o seu salário-de-contribuição.

• d) O seu empregador não deve prestar contas sobreas contribuições do seu empregado.

• e) Podem ser dadas remissões para as contribuiçõessociais do empregado doméstico retidas peloempregador no pagamento dos salários.

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• 36 – C. O empregado contribui diretamente, jáque sua contribuição é descontada do salário erecolhida pela empresa.

• Além do mais, a contribuição é obrigatória evinculada ao empregador, já que ele é quemefetivamente a recolhe.

• O empregador doméstico deve repassar osvalores retidos das contribuições à previdênciasocial.

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(FCC, Técnico do Seguro Social 2012) João montou seu próprio negócio em2010, obteve receita bruta, no ano-calendário anterior, de R$ 30.000,00(trinta mil reais) e é optante pelo Simples Nacional. João não pretendereceber aposentadoria por tempo de contribuição. Nessa situação, acontribuição previdenciária a ser recolhida por João é de:

• (A) 9% (nove por cento do limite mínimo do salário-de-contribuição.• (B) 5% (cinco por cento) do limite mínimo do salário-de-contribuição.• (C) 20% (vinte por cento) do limite mínimo do salário-de-contribuição.• (D) 11% (onze por cento) do limite mínimo do salário-de-contribuição.• (E) 8% (oito por cento) do limite mínimo do salário-de-contribuição.

• Gabarito: B. Creio ser cabível recurso, pois para o candidato conseguirenquadrá-lo como MEI tendo bor base apenas a receita-bruta no anocalendário-anterior (R$ 30.000,00) e o fato de ser optante do SIMPLESNACIONAL, exigiu-se conhecimento de lei não prevista no edital – leicomplementar 123/2006. Sem este conceito, o candidato poderiaperfeitamente ficar entre duas alternativas: 11% e 5% do limite mínimo dosalário de contribuição (alternativas B e D).

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• 37 – E. João é enquadrado como MEI, um tipo decontribuinte individual. Seu recolhimento édiferenciado, sendo de 5% do limite mínimo dosalário de contribuição (salário mínimo).

• ATENÇÃO: A questão remonta ao ano de 2009,quando ainda não havia a possibilidade deincidência de alíquota de 5%, logo a questãodeveria ser anulada.

• VAMO CONFIRMAR ESSE TREM...

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• 38) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008) Aempresa em que Maurício trabalha paga a ele, acada mês, um valor referente à participação noslucros, que é apurado mensalmente. Nessasituação, incide contribuição previdenciária sobre ovalor recebido mensalmente por Maurício a títulode participação nos lucros.

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• 38 – Correta. A participação nos lucros integra osalário-de-contribuição se paga comhabitualidade.

• A periodicidade do pagamento deve ser pelomenos semestral para que não integre o salário-de-contribuição.

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• 39) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008)Claudionor recebe da empresa onde trabalhaalguns valores a título de décimo-terceirosalário.

• Nessa situação, os valores recebidos porClaudionor não são considerados para efeito docálculo do salário-benefício, integrando-seapenas o cálculo do salário-de-contribuição.

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• 39 – Correta. O 13º salário integra o salário-de-contribuição, mas não entra no cálculo dosalário-de-benefício.

• A contribuição paga a título de 13º salário não éutilizada para auferir o valor dos benefícios.

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• 40) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008)Tendo sido demitido sem justa causa da empresaem que trabalhava, Vagner recebeu o avisoprévio indenizado, entre outras rubricas. Nessasituação, não incide contribuição previdenciáriasobre o valor da indenização paga, pela empresa,a Vagner.

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• 40 – Errada, mas à época era Correta.Atualmente, o aviso prévio, indenizado ou não,integra o salário-de-contribuição. Quando essaprova foi realizada, o aviso prévio só integrava osalário-de-contribuição se trabalhado.

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• 41) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008)Mateus trabalha em uma empresa de informáticae recebe o vale-transporte junto às demaisrubricas que compõem sua remuneração, que édevidamente depositada em sua conta bancária.Nessa situação, incide contribuiçãoprevidenciária sobre os valores recebidos porMateus a título de vale-transporte.

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• 41 – Errada, mas à época era Correta.Novamente o gabarito oficial tornou-sedesatualizado.

• Atualmente o vale-transporte não integra osalário-de-contribuição, mesmo que pago emdesacordo com a legislação.

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• 42) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008) Luísé vendedor em uma grande empresa quecomercializa eletrodomésticos. A título deincentivo, essa empresa oferece aos empregadosdo setor de vendas um plano de previdênciaprivada. Nessa situação, incide contribuiçãoprevidenciária sobre os valores pagos, pelaempresa, a título de contribuição para aprevidência privada, a Luís.

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• 42 – Correta. Como o plano de previdênciaprivada é disponível apenas aos empregados dosetor de vendas, há incidência de contribuiçãosocial sobre esses valores.

• Se fosse disponível a todos os funcionários daempresa, não haveria incidência.

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• 43) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008)Maria, segurada empregada da previdênciasocial, encontra-se afastada de suas atividadesprofissionais devido ao nascimento de seu filho,mas recebe salário-maternidade. Nessa situação,apesar de ser um benefício previdenciário, osalário-maternidade que Maria recebe éconsiderado salário-de-contribuição para efeitode incidência.

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• 43 – Correta.

• O salário-maternidade é o único benefício sujeito à incidência de contribuição social.

• À EXCEÇÃO DELE, OS BENEFÍCIOS DAPREVIDÊNCIA SOCIAL NÃO INTEGRAM OSALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO.

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• 44) (CESPE, Técnico do Seguro Social 2008) Rodrigotrabalha na gerência comercial de uma grande redede supermercados e visita regularmente cada umadas lojas da rede. Para atendimento a necessidadesdo trabalho que faz durante as viagens, Rodrigorecebe diárias que excedem, todos os meses, 50%de sua remuneração normal. Nessa situação, nãoincide contribuição previdenciária sobre os valoresrecebidos por Rodrigo a título dessas diárias.

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• 44 – Errada. As diárias que excedem 50% daremuneração integram o salário-de-contribuição.

É muito importante saber bem quais parcelasintegram e quais não integram o salário-de-contribuição.

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• 45) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) José exerce a atividadede garçom, na qualidade de empregado do Restaurante X, erecebeu no mês de dezembro, além do salário mensal, o décimoterceiro salário, gorjetas, vale-refeição, de acordo com oprograma do Ministério do Trabalho, horas extras, vale-transporte, na forma da legislação própria, férias indenizadas erespectivo adicional constitucional. Nessa situação, integram osalário de contribuição de José

• a) o salário mensal, o décimo terceiro salário, as gorjetas e ashoras extras.

• b) o salário mensal, o vale-transporte, o décimo terceirosalário e o vale-refeição.

• c) o salário mensal, as férias indenizadas e respectivo adicionale o vale-refeição.

• d) o salário mensal, o décimo terceiro salário, as gorjetas e ovale-refeição.

• e) o décimo terceiro salário, as gorjetas, o vale-refeição, asférias indenizadas e o respectivo adicional.

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• 45 – A. Vale-refeição de acordo com o programado Ministério do Trabalho, vale-transporte, fériasindenizadas e seu adicional de 1/3 não compõemo salário-de-contribuição.

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• 46) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) Emrelação às contribuições previdenciárias, assinale aalternativa correta.

• a) O pequeno produtor rural está isento derecolhimento da contribuição.

• b) O empregado, em qualquer caso, recolhe opercentual de 11% (onze por cento) sobre o saláriode contribuição.

• c) O trabalhador autônomo não está obrigado arecolher contribuição.

• d) O empregador doméstico recolhe o mesmopercentual de contribuição que as empresas emgeral.

• e) A contribuição da empresa para financiamento daaposentadoria especial tem alíquotas variáveis dedoze, nove ou seis pontos percentuais.

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• 46 – E. O pequeno produtor rural não está isentode recolhimento, apenas o faz de formadiferenciada.

• O empregado pode recolher 8%, 9% ou 11%, adepender de sua faixa salarial.

• O trabalhador autônomo é classificado comocontribuinte individual, estando sujeito aorecolhimento de suas contribuições.

• O empregador doméstico recolhe 12% dosalário-de-contribuição de seu empregadodoméstico, já as empresas recolhem 20% daremuneração de quem lhe presta serviço.

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• 47) (ESAF, Analista Tributário da Receita Federal 2009) A empresacontratante de serviços executados mediante cessão ouempreitada de mão-de-obra, inclusive em regime de trabalhotemporário, deverá reter determinado valor e recolher aimportância retida. Assinale a assertiva correta com relação aqual o valor a ser retido e em nome de quem será recolhido.

• a) Onze por cento do valor líquido da nota fiscal ou fatura deprestação de serviço; em nome da empresa cedente da mão-de-obra.

• b) Onze por cento do valor bruto dos salários pagos aosautônomos ou fatura de prestação de serviço; em nome daempresa contratante.

• c) Onze por cento do valor líquido da nota fiscal ou fatura deprestação de serviço; em nome da empresa contratada.

• d) Onze por cento do valor bruto da nota fiscal ou fatura deprestação de serviço; em nome da empresa cedente da mão-de-obra.

• e) Onze por cento do valor bruto dos salários pagos aosautônomos ou fatura de prestação de serviço; em nome doINSS.

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• 47 – D. A empresa contratante de serviçosexecutados mediante cessão ou empreitada demão-de-obra deverá reter 11% do valor bruto danota fiscal ou fatura de prestação de serviço erecolher a importância retida em nome daempresa cedente da mão-de-obra.

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• 48) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal2009) Além das contribuições sociais, aseguridade social conta com outras receitas. Nãoconstituem outras receitas da seguridade social:

• a) as multas.

• b) receitas patrimoniais.

• c) doações.

• d) juros moratórios.

• e) sessenta por cento do resultado dos leilõesdos bens apreendidos pela Secretaria da ReceitaFederal do Brasil.

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• 48 – E. O que constitui outra receita daseguridade social é 40% do resultado dos leilõesdos bens apreendidos pela Secretaria da ReceitaFederal do Brasil, e não 60%.

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• 49) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal 2005) Segundo aletra da legislação previdenciária,

• a) o direito de apurar e constituir os créditos previdenciáriosextingue-se após 10 anos, contados do primeiro dia doexercício seguinte àquele em que o crédito poderia ter sidoconstituído, ou da data em que se tornar definitiva a decisãoque anulou, por vício formal, a constituição de créditoanteriormente efetuado.

• b) o prazo decadencial a ser aplicado é aquele vigente à épocado fato gerador (565 §1).

• c) nos casos de dolo, fraude ou simulação, o prazo decadencialserá de vinte anos, contados do primeiro dia do exercícioseguinte àquele em que for constatado o evento doloso,fraudulento ou simulado, ou, tendo havido anulação em razãodesses vícios, da data da publicação desta.

• d) a ação para cobrança do crédito tributário prescreve emcinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

• e) a prescrição se suspende pela citação pessoal feita aodevedor.

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• 49 – D. Questão um pouco controvertida, já que aletra da lei diz exatamente o que é afirmado naletra A. O problema é que esse dispositivo foijulgado inconstitucional, passando a vigorar odisposto na letra D. Na época, o gabarito oficialconstava como letra A, mas atualmente esseposicionamento está completamenteequivocado.

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• 50) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) José pleiteouaposentadoria por tempo de contribuição perante o INSS,que foi deferida pela autarquia e pretende a revisão do atode concessão do benefício para alterar o valor da rendamensal inicial. O prazo decadencial para o pedido de Joséé de

• a) dez anos contados a partir do primeiro dia do mêsseguinte ao do recebimento da primeira prestação.

• b) cinco anos contados a partir do primeiro dia do mêsseguinte ao do recebimento da primeira prestação.

• c) três anos contados a partir do primeiro dia do mêsseguinte ao do recebimento da primeira prestação.

• d) cinco anos contados da ciência da decisão que deferiu obenefício.

• e) dez anos contados da ciência da decisão que deferiu obenefício.

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• 50 – A. O pedido de revisão do ato de concessãode benefício deve se dar no prazo decadencial de10 anos a partir do primeiro dia do mês seguinteao do recebimento da primeira prestação.

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MANUTENÇÃO E PERDA DA

QUALIDADE DE SEGURADO.

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• A manutenção da qualidade de segurado é dadano período de tempo onde o segurado se mantémcoberto pela previdência social, podendo, emdeterminadas situações, ela se dar mesmo sem osegurado contribuir.

• Por isso ela é, nesses casos, chamada de PERÍODODE GRAÇA. É um período onde o segurado,independentemente de estar contribuindo, ou seja,“de graça”, continua sendo segurado, conservandotodos seus direitos perante a previdência social.

• O período de graça não conta como tempo decontribuição ou carência, é apenas um período detempo onde o segurado continua coberto pelaprevidência social.

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• Decreto 3.048/99, Art. 13. Mantém a qualidade desegurado, independentemente de contribuições:

I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;II - até doze meses após a cessação de benefício porincapacidade ou após a cessação das contribuições, osegurado que deixar de exercer atividade remuneradaabrangida pela previdência social ou estiver suspenso oulicenciado sem remuneração;III - até doze meses após cessar a segregação, o seguradoacometido de doença de segregação compulsória;IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ourecluso;V - até três meses após o licenciamento, o seguradoincorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;eVI - até seis meses após a cessação das contribuições, osegurado facultativo.

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• Quem está em gozo de benefício não contribui(exceto salário-maternidade), mas não deixa deser segurado.

• Se uma pessoa está em gozo de auxílio-doençahá dois anos, estando, portanto, sem contribuir,ela continuará sendo segurada da previdênciasocial durante esse período.

• Segurado em gozo de auxílio-acidente tambémmantém sua qualidade dessa forma.

• NÃO CONFUNDIR COM CARÊNCIA...

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• Após a cessação do benefício porincapacidade, se o segurado não estivercontribuindo, ele continuará a ser segurado poraté 12 meses após a data de cessação dobenefício.

• Imagine que, 12 meses após o término doauxílio-doença, o segurado já curado e que estejasem contribuir venha sofrer um acidente.

• Ele fará jus a novo benefício, pois ainda matinhaa qualidade de segurado.

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• Também o segurado que deixar de exerceratividade remunerada e que esteja semcontribuir terá 12 meses de período de graça.

• Se o segurado já tiver mais de 120contribuições sem interrupções que acarretea perda da qualidade de segurado, esse prazoserá ampliado em mais 12 meses.

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• Ainda, se o segurado comprovar por registrono órgão próprio do Ministério do Trabalho eEmprego sua condição de desempregado, eleterá esse prazo ampliado em mais 12 meses,podendo todos esses acréscimos se acumularchegando a 36 meses de período de graça.

• Se, por exemplo, um segurado que trabalhou por10 anos consecutivos em uma empresa fordemitido, vindo a receber seguro-desemprego,por deixar de exercer atividade remunerada¹,tiver mais de 120 contribuições ininterruptas² ecomprovar por registro no órgão próprio do MTEsua condição de desempregado³, ele terá 36meses de período de graça.

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• No caso de algumas doenças contagiosas, apessoa deve ser segregada pelo Poder Público. Seela for segurada e já tiver cumprido a carência,que veremos à frente, ela entrará em gozo deauxílio-doença e cairá na segunda regra. Porém,se não cumprir a carência e não fizer jus aobenefício, após cessar a segregação, o seguradoacometido de doença de segregação compulsóriaterá 12 meses de período de graça.

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• Após o livramento, o segurado detido ourecluso terá 12 meses de período de graça. É otempo que a lei considera razoável para que opreso, pessoa muitas vezes estigmatizada pelasociedade, possa reingressar ao mercado detrabalho.

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• O segurado incorporado às Forças Armadas paraprestar serviço militar terá, após olicenciamento, 3 meses de período de graça.Como o licenciado é uma pessoa jovem e comvigor, a lei lhe dá um prazo inferior para que elese insira no mercado de trabalho sem perder aqualidade de segurado.

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• Já o segurado o facultativo tem um prazo de 6meses após a cessação das contribuições pararestabelecê-las sem perder a qualidade desegurado.

• Claro que o seguradofacultativo, após a cessaçãode benefício porincapacidade, manterá aqualidade de segurado peloprazo de 12 meses.

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• OBS:

O segurado que, dentro do prazode manutenção de sua qualidadede segurado (12, 24 ou 36meses), se filiar ao RGPS comofacultativo, ao deixar decontribuir nesta última, terá odireito de usufruir o período degraça de sua condição anterior.

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• Fique atento, pois todos essesprazos são na verdadeacrescidos em 1 mês e 15 dias.

• Isso se dá porque o prazo para recolhimento dascontribuições no caso de manutenção daqualidade de segurado é o mesmo docontribuinte individual, que é até o dia 15 domês seguinte ao da competência.

• EX: O facultativo, por exemplo, tem na verdade 7meses e 15 dias para efetuar a contribuição e nãoperder a qualidade de segurado.

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• Perda da qualidade de seguradoA perda da qualidade de segurado importa emcaducidade dos direitos inerentes a essa condição.

Aquele que perde a qualidade desegurado deixa de fazer jus àsprestações previdenciárias.Se um segurado perde a qualidade de segurado efica doente, ele não fará jus à prestação alguma.

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LEI 8213/91, Art. 102. A perda da qualidade desegurado importa em caducidade dos direitosinerentes a essa qualidade.

• § 1º A perda da qualidade de segurado nãoprejudica o direito à aposentadoria para cujaconcessão tenham sido preenchidos todos osrequisitos, segundo a legislação em vigor à épocaem que estes requisitos foramatendidos. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)

• § 2º Não será concedida pensão por morte aosdependentes do segurado que falecer após a perdadesta qualidade, nos termos do art. 15 desta Lei,salvo se preenchidos os requisitos para obtenção daaposentadoria na forma do parágrafo anterior.

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• O detalhe reside é nos benefícios que não sãoafetados pela perda da qualidade de segurado. Acomeçar pelas aposentadorias por tempo decontribuição e especial.

• Nenhuma delas será afetada pela perda daqualidade de segurado.

• Se, por exemplo, um segurado trabalhou econtribuiu por 35 anos e posteriormente paroude trabalhar e perdeu a qualidade de segurado,se 10 anos depois ele quiser requerer aaposentadoria por tempo de contribuição,mesmo sem ter qualidade de segurado, por já tercumprido os requisitos ele terá direito.

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• Também a aposentadoria por idade não seráafetada pela perda da qualidade de segurado,desde que seja cumprida a carência e o seguradotenha a idade necessária. Os requisitos nãoprecisam ser cumpridos simultaneamente.Um segurado pode, por exemplo, trabalhar por15 anos para cumprir a carência, perder aqualidade de segurado, nunca mais trabalhar atécompletar 65 anos e se aposentar por idade. Eleprimeiro cumpriu a carência e depois a idade.

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• A pensão por morte não é concedida aosdependentes de quem já havia perdido a qualidadede segurado na data do falecimento. Porém, caso ofalecido já tiver cumprido todos os requisitosnecessários para obtenção de aposentadoria aoperder a qualidade de segurado, seusdependentes farão jus ao benefício.

• Imagine, por exemplo, que um segurado que tenhacontribuído por 35 anos, completando assim osrequisitos para obtenção de aposentadoria portempo de contribuição, deixe de contribuir durantemuito tempo e venha a falecer sem ter qualidade desegurado. Por já cumprir todos os requisitos paraobtenção de aposentadoria, seus dependentes farãojus à pensão por morte.

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CARÊNCIA.

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PERÍODOS DE CARÊNCIA

• O período de carência éconsiderado como o númeromínimo de contribuiçõesmensais exigidas para que obeneficiário faça jus ao benefício.

• Se um segurado completa 65 anos de idade sempossuir 180 contribuições, ele não poderá seaposentar por idade, pois esse é o númeromínimo de contribuições mensais que se exigepara que o beneficiário possa gozar dessebenefício.

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• Como o segurado especial não contribui

mensalmente, para ele, o período de carência éo tempo mínimo de efetivoexercício de atividade rural,

ainda que de forma descontínua, igual aonúmero de meses necessário à concessão dobenefício requerido.

• Portanto, não são exigidascontribuições mensais, mas tempode exercício da atividade.

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• Para os segurados empregado e trabalhadoravulso, o período de carência é contado da data defiliação ao RGPS.

Já para o segurado empregado doméstico,contribuinte individual e facultativo, ele é contadoda data do efetivo recolhimento da primeiracontribuição sem atraso, não sendo consideradaspara esse fim as contribuições recolhidas com atrasoreferentes a competências anteriores.

Se um advogado que exerceu 10 anos de advocaciasem contribuir resolver quitar sua dívida, esses 10anos não serão contados para efeitos de carência, jáque o contribuinte individual só contará a carênciaa partir do efetivo recolhimento da primeiracontribuição sem atraso.

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• ATENÇÃO: LEI 13.135/2015

Notem que, com relação ao Inciso I,a previsão anterior era de queindependiam de carência osbenefícios “pensão por morte,auxílio-reclusão, salário-família eauxílio-acidente”, tendo amodificação retirado a pensão pormorte, mas também o auxílio-reclusão da dispensa da carência.

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Benefícios Períodos de Carência

Auxílio Doença e Aposentadoria por invalidez.

12 Contribuições mensais

Aposentadorias por idade, por tempo de contribuição e

especial.

180 contribuições mensais

Salário-maternidade para as seguradas contribuintes

individual, especial e facultativa.

10 contribuições mensais

PENSÃO POR MORTE E

AUXÍLIO-RECLUSÃO

18 Contribuições mensais.

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• Destarte, segue a nova tabela de

carência:

BENEFICIO CARÊNCIA

APOSENTADORIA POR IDADE 180 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 180 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS

APOSENTADORIA ESPECIAL 180 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 12 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS, SALVO QUANDO DECORRENTE DE ACIDENTE, MOLÉSTIA OCUPACIONAL OU DOENÇA DA LISTA DO MS / MPS.

AUXÍLIO-DOENÇA 12 CONTRIBUIÇOES MENSAIS, SALVO QUANDO DECORRENTE DE ACIDENTE,MOLÉSTIA OCUPACIONAL OU DOENÇA DA LISTA DO MS / MPS.

SALÁRIO MATERNIDADE 10 CONTRIBUIÇOES MENSAIS PARA CONTRIBUINTE INDIVIDUAL, SEGURADA FACULTATIVAE SEGURADA ESPECIAL; SEM CARÊNCIA PARA AS DEMAIS.

PENSÃO POR MORTE 18 CONTRIBUIÇOES MENSAIS, DECORRENTE DE ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA OU DE SEGURADO EM GOZO DE AUXILIO-DOENÇA OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.

AUXÍLIO-RECLUSÃO 18 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS

SALÁRIO –FAMÍLIA SEM CARÊNCIA

AUXÍLIO-ACIDENTE SEM CARÊNCIA

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ATENÇÃO MP 664/2014: “Art. 80, Lei 8.213/91:

O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas

condições da pensão por morte, aos

dependentes do segurado recolhido à prisão, que

não receber remuneração da empresa nem

estiver em gozo de auxílio-doença, de

aposentadoria ou de abono de permanência em

serviço”.

NOVA LEI: 13.135/2015

Assim, conclui-se que o período de carência

novo do auxílio-reclusão é de 18 contribuições

mensais.

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• Em caso de parto antecipado, o período decarência do salário-maternidade será reduzidoem número de contribuições equivalente aonúmero de meses em que o parto foiantecipado.

• Se, por exemplo, o parto do bebê antecipa em 2meses, a carência é reduzida em 2 meses.

• O período da carência sempre será o de 1 mês amais que o tempo da gestação. Se o bebê nascecom 7 meses, a carência é de 8 meses.

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BENEFÍCIOS QUE INDEPENDEM DE CARÊNCIA

• Salário-família

• Auxílio-acidente

• Salário-maternidade, para as seguradas empregada,empregada doméstica e trabalhadora avulsa

• Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez noscasos de acidente de qualquer natureza ou causa,ou nos casos em que o segurado for acometido demoléstia elencada em lista específica;

• Pensão por Morte acidentária (acidente dotrabalho) ou decorrente de moléstia graveelencada... (cabível também para o Auxílio-reclusão )

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• ATENÇÃO: CARÊNCIAS

• A MPV 664/2014 modificou alguns períodos de carência. Assim, trazo novo texto (alterações em negrito):

• “Art. 25, Lei 8.213/91: A concessão das prestações pecuniárias doRegime Geral de Previdência Social depende dos seguintesperíodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:

• I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze)contribuições mensais;

• II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço eaposentadoria especial: 180 contribuições mensais.

• III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisosV e VII do art. 11 e o art. 13: dez contribuições mensais, respeitado odisposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei.

• IV - pensão por morte: dezoito contribuições mensais, salvo noscasos em que o segurado esteja em gozo de auxílio-doença oude aposentadoria por invalidez”.

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O art. 26 da mesma lei também foi modificado, passando a constar com a seguinteredação (alterações em negrito):

“Art. 26, Lei 8.213/91: Independe de carência a concessão

das seguintes prestações:

I - salário-família e auxílio-acidente;

II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente dequalquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem comonos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social,for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em listaelaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, de acordo com oscritérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lheconfira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;

III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiaisreferidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;

IV - serviço social;

V - reabilitação profissional.

VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa eempregada doméstica.

VII - pensão por morte nos casos de acidente de qualquer natureza e doençaprofissional ou do trabalho”.

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• Notem que, com relação ao Inciso I, a previsão anteriorera de que independiam de carência os benefícios“pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família eauxílio-acidente”, tendo a modificação retirado a pensãopor morte, mas também o auxílio-reclusão da dispensada carência.

• Por outro lado, não previu a MPV o período de carênciapara o auxílio-reclusão, razão pela qual utilizaremos oregramento do art. 80 da Lei 8.213/91:

• “Art. 80, Lei 8.213/91: O auxílio-reclusão será devido,nas mesmas condições da pensão por morte, aosdependentes do segurado recolhido à prisão, que nãoreceber remuneração da empresa nem estiver em gozode auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono depermanência em serviço”.

• Assim, conclui-se que o período de carência novo doauxílio-reclusão é de 18 contribuições mensais.

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• NÂO ESQUEÇA...

• Para as seguradas empregada, empregadadoméstica e trabalhadora avulsa, não há carênciapara concessão de salário-maternidade.

• Já para as seguradas contribuinte individual,especial e facultativa, a carência é de 10 meses,redutíveis nos partos antecipados, como já foivisto.

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• Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, seoriundos de acidente de qualquer natureza,dispensam carência.

• Esses benefícios também são conhecidos comoauxílio-doença acidentário e aposentadoria porinvalidez acidentária.

• Caso sejam comuns, a carência é de 12 meses.

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Carência e perda da qualidade de segurado

• Havendo perda da qualidade de segurado ascontribuições anteriores a essa perda somenteserão computadas para efeito de carência depoisque o segurado contar, a partir da nova filiaçãoao RGPS, com no mínimo um terço do númerode contribuições exigidas para o cumprimentoda carência do benefício requerido.

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• Um segurado que já tenha mais de 12contribuições e tenha perdido a qualidade desegurado, para poder requerer auxílio-doençaapós voltar a contribuir, deverá contribuir por 4meses para completar um terço da carência de12 contribuições mensais.

• Ele, com 4 contribuições, poderá “recuperar” ascontribuições já pagas.

• O mesmo ocorreria se ele tivesse apenas 8contribuições antes de perder a qualidade desegurado. O segurado, após voltar a contribuir,pagando 4 contribuições, poderia resgatar asantigas 8 contribuições, totalizando as 12contribuições necessárias.

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• Para o salário-maternidade, a segurada deverápossuir no mínimo 3 contribuições. Elas somadasas anteriores deverão totalizar a carência.

• Lembrar: isso não ocorre com as aposentadorias portempo de contribuição, especial e por idade. Vimosque a perda da qualidade de segurado não afetaesses benefícios. Afinal, se um segurado que perdeuessa qualidade tivesse que contribuir com um terçoda carência desses benefícios, seriam necessárias 60contribuições, já que a carência deles é de 180contribuições. Se o segurado perdeu sua qualidade eposteriormente voltou a contribuir, para efeitos deaposentadoria por tempo de contribuição, especial epor idade, suas contribuições não necessitarão dealcançar um terço da carência para resgatar ascontribuições antigas.

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SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO E RENDA MENSAL DE

BENEFÍCIO

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Salário-de-Benefício• O salário-de-benefício é o valor básico utilizado

no cálculo da renda mensal de benefício.

• Ele não é necessariamente o valor a ser recebidopelo segurado, é apenas uma base de cálculo.

• O valor do salário-de-benefício não será inferiorao de um salário mínimo, nem superior ao limitemáximo do salário-de-contribuição na data deinício do benefício.

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O teto previdenciário passa a ser de R$4.663,75. A partir de 1º de janeiro de 2015,

Novas alíquotas de contribuição do INSS dostrabalhadores empregados, domésticos etrabalhadores avulsos, de 8% para aqueles queganham até R$ 1.399,12; de 9% para quemganha entre R$ 1.399,12 e R$ 2.331,88 e de11% para os que ganham entre R$ 2.331,88 eR$ 4.663,75.

O valor mínimo dos benefícios pagos pelo INSS,será de R$ 788,00.

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• Para fins de apuração do salário-de-benefício dequalquer aposentadoria precedida de auxílio-acidente, o valor mensal deste será somado aosalário-de-contribuição antes da aplicação dacorreção dos valores dele, não podendo o totalapurado ser superior ao limite máximo dosalário-de-contribuição.

• Isso ocorre porque antigamente o auxílio-acidente era vitalício, acumulando-se com aaposentadoria do segurado.

• Atualmente é vedada a acumulação de auxílio-acidente com aposentadoria, por isso seu valor ésomado ao salário-de-contribuição.

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• O salário-de-benefício consiste, para asaposentadorias por idade e por tempo decontribuição, na média aritmética simples dosmaiores salários-de-contribuiçãocorrespondentes a 80% de todo o períodocontributivo a partir de 07/1994,multiplicada pelo fator previdenciário.

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• Já para as aposentadorias por invalidez eespecial, auxílio-doença e auxílio-acidente, osalário-de-benefício consiste na médiaaritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todoo período contributivo a partir de 07/1994,sem aplicação do fator previdenciário.

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Assim, no cálculo do auxílio-doença

o valor do salário-de-benefício

consistirá na média aritmética

simples dos 80% maiores salários-

de-contribuição de todo o período,

não podendo este valor ser

superior à média aritmética

simples dos últimos 12 salários-

de-contribuição.

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As contribuições referentes aos 20% descartados, porna maioria das vezes terem um valor menor,aumentam o valor do salário-de-benefício. Por isso nãose considera todo o período contributivo, mas apenas aparte dos 80% maiores salários-de-contribuição. Pega-se essas contribuições e tira-se a média aritméticasimples delas, obtendo-se assim o salário-de-benefício.• Vale ressaltar que atualmente só entram para o

cálculo do salario-de-benefício as contribuiçõespagas a partir de julho de 1994. Somente essas sãoas contribuições integrantes do período básico decálculo. Isso se dá em função da entrada do Real, queestabilizou os índices inflacionários.

Para o segurado especial, o salário-de-benefícioconsistirá no valor equivalente ao de um salário-mínimo, exceto para o que contribua como se fossecontribuinte individual (20%).

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• Vale ressaltar que atualmente só entram para ocálculo do salario-de-benefício as contribuiçõespagas a partir de julho de 1994.

• Somente essas são as contribuições integrantesdo período básico de cálculo. Isso se dá emfunção da entrada do Real, que estabilizou osíndices inflacionários.

• Para o segurado especial, o salário-de-benefícioconsistirá no valor equivalente ao de um salário-mínimo, exceto para o que contribua como sefosse contribuinte individual (20%).

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Fator Previdenciário

As aposentadorias portempo de contribuição,especial e por idade são osúnicos benefícios que têmaplicação do fatorprevidenciário.

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A aposentadoria por tempo decontribuição comum terá aplicaçãodo fator previdenciário de formaobrigatória.

Já a aposentadoria por idade, aaposentadoria especial e por tempode contribuição do deficiente sóterão o fator previdenciário aplicadose ele elevar seus valores.

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O fator previdenciário é uma alíquota que éaplicada ao salário-de-benefício. Ele será calculadoconsiderando-se a idade, a expectativa desobrevida e o tempo de contribuição dosegurado ao se aposentar. Lembre-se bem dessestrês itens.

• Quanto maior a idade e o tempo de contribuição,maior será fator previdenciário.

• Quanto maior a expectativa de sobrevida, menorserá o fator previdenciário.

Se o segurado for muito idoso e possuir muitosanos de contribuição, o fator previdenciário teráum valor maior que 1, aumentando a renda mensaldo benefício.

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A LEI 13.135/2015 estabelece que otrabalhador receberá seus proventosintegrais pela regra do 85/95.

No cálculo da aposentadoria, asoma da idade com o tempo decontribuição deve resultar em85 para a mulher e 95 para ohomem.

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O segurado terá a opção, na hora daaposentadoria, de aplicar a chamadaregra 85/95 em substituição ao fatorprevidenciário.

A regra 85/95 permite que a mulher seaposente sem a aplicação do fatorprevidenciário quando a soma de suaidade com o tempo de contribuição formaior ou igual a 85 e, no caso do homem,essa soma for maior ou igual a 95.

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Para ter direito à regra85/95, o segurado precisarter, no mínimo:

30 anos de contribuição (semulher) ou

35 (se homem).

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Exemplo 1: uma mulher que tenha 30anos de contribuição e 55 de idadepoderá aposentar-se sem a aplicaçãodo fator previdenciário.

Exemplo 2: um homem que tenha 35anos de contribuição e 60 de idadepoderá aposentar-se sem a aplicaçãodo fator previdenciário.

Page 574: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

ATENÇÃO:

Para professores da educaçãoinfantil, ensino fundamental eensino médio, a regra 85/95 temuma redução de 5 anos. Ou seja,para esses professores a regra é80/90, em vez de 85/95.

Page 575: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

O segurado que tenha 35 anos decontribuição (se homem) ou 30 (semulher), mas não preencha orequisito da regra 85/95, terá direito àaposentadoria por tempo decontribuição com a aplicação do fatorprevidenciário.

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ATENÇÃO: A mulher se aposenta 5 anos antes dohomem, por isso, ao se aposentar, são adicionados 5anos ao seu tempo de contribuição para efeito daaplicação do fator previdenciário.

• Se não fosse assim, os homens teriam certavantagem no cálculo do fator previdenciário, já queseu tempo mínimo de contribuição paraaposentadoria é maior.

Também serão adicionados 5 ou 10 anos, quando setratar, respectivamente, de professor ou professora,que comprovem exclusivamente tempo de efetivoexercício das funções de magistério na educaçãoinfantil e no ensino fundamental e médio, já que eles seaposentam 5 anos antes por tempo de contribuição (30anos de contribuição para homem e 25 para mulher).

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Renda Mensal de Benefício (RMB)

Renda mensal do benefício é o valor que obeneficiário efetivamente recebe.

Ela é calculada com a aplicação de uma alíquotasobre o salário-de-benefício.

Portanto, SB x [Alíquota] = RMB.

Page 580: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

A Renda Mensal dos Benefícios será de: Benefício RMB

Aposentadoria por Idade 70% do SB + 1% pra cada grupo de 12contribuições mensais (limitado a 30%) x FPfacultativo.

Aposentadoria por invalidez 100% do SB

Aposentadoria Especial 100 % do SB

Aposentadoria por Tempo de Contribuição 100% do SB x FP obrigatório.Obs.: Exceto a do deficiente

Auxilio Doença 91% do SB

Auxílio Acidente 50% do SB

Pensão por Morte e Auxílio-Reclusão 100% da aposentadoria que o seguradorecebia, ou teria direito caso seaposentasse por invalidez

Page 581: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Destarte, segue a nova tabela de

carência:

BENEFICIO CARÊNCIA

APOSENTADORIA POR IDADE 180 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 180 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS

APOSENTADORIA ESPECIAL 180 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 12 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS, SALVO QUANDO DECORRENTE DE ACIDENTE, MOLÉSTIA OCUPACIONAL OU DOENÇA DA LISTA DO MS / MPS.

AUXÍLIO-DOENÇA 12 CONTRIBUIÇOES MENSAIS, SALVO QUANDO DECORRENTE DE ACIDENTE,MOLÉSTIA OCUPACIONAL OU DOENÇA DA LISTA DO MS / MPS.

SALÁRIO MATERNIDADE 10 CONTRIBUIÇOES MENSAIS PARA CONTRIBUINTE INDIVIDUAL, SEGURADA FACULTATIVAE SEGURADA ESPECIAL; SEM CARÊNCIA PARA AS DEMAIS.

PENSÃO POR MORTE 18 CONTRIBUIÇOES MENSAIS, SALVO SE DECORRENTE DE ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA DOENÇA GRAVE OU DE SEGURADO EM GOZO DE AUXILIO-DOENÇA OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.

AUXÍLIO-RECLUSÃO 18 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS

SALÁRIO –FAMÍLIA SEM CARÊNCIA

AUXÍLIO-ACIDENTE SEM CARÊNCIA

Page 582: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• No caso da aposentadoria por idade, se osegurado tiver, por exemplo, 180 contribuições,sua renda mensal será de 85% do salário-de-benefício multiplicado pelo fator previdenciário(facultativamente).

• Isso porque 180 12=15, então serão 70+15=85.

• O fator previdenciário só será aplicadose beneficiar o segurado.

Page 583: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• A pensão por morte terá sua renda calculada deacordo com o fato de o segurado estar ou nãoaposentado na data do falecimento.

• Se o segurado for aposentado na data dofalecimento, a pensão será de 100% do valor daaposentadoria que o segurado recebia.

• Se o segurado não era aposentado na data dofalecimento, seus dependentes receberão 100%do salário-de-benefício (a lei diz 100% dovalor da aposentadoria a que o segurado teriadireito se estivesse aposentado por invalidez nadata de seu falecimento, que na verdade é ummero artifício para dizer 100% do SB).

Page 584: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• ATENÇÃO: os benefícios não podem ser pagos emvalores inferiores ao salário mínimo, exceto noscasos de: auxílio-acidente; salário-família; eauxílio-doença para uma das atividades que osegurado exerça.

• Esses benefícios podem ser pagos em valoresinferiores ao limite mínimo do salário-de-benefício.

• Esse auxílio-doença é apenas se o seguradoexercer mais de uma atividade. Se ele foradvogado e jogador de futebol ao mesmo tempo evier a torcer o pé, ficará impedido de exercer aatividade de jogador de futebol, mas poderácontinuar a exercer normalmente a advocacia. Comosó ficou impedido para o exercício uma de suasatividades, o auxílio-doença em relação a essaatividade, no caso a de jogador de futebol, poderáser pago em valor inferior ao salário mínimo.

Page 585: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

PRESTAÇÕES EM ESPÉCIE 4 (Aposentadorias INVALIDEZ, IDADE E POR TEMPODE CONTRIBUIÇÃO)

3 (Auxílios DOENÇA, ACIDENTE E RECLUSÃO)

2 (Salários FAMÍLIA E MATERNIDADE)

1 (Pensão POR MORTE)

Ainda temos a REABILITAÇÃO PROFISSIONAL, OSERVIÇO SOCIAL E O ABONO ANUAL.

Atenção: Seguro desemprego é benefícioprevidenciário (art. 201 CF/88> Desempregoinvoluntário), porém não é pago pelo INSS e sim peloMINISTÉRIO DO TRABALHO.

Page 586: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Aposentadoria porInvalidez

• A aposentadoria por invalidez é concedida aosegurado considerado incapaz e insuscetível dereabilitação para o trabalho.

Perceba que há dois requisitos no tocante a esseevento determinante.

• Não basta o segurado estar incapaz para oexercício de sua atividade, ele também deve estarinsusceptível de reabilitação para outra.

Page 587: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• A verificação da condição da incapacidade sedará mediante exame-médico pericialrealizado pelo perito médico previdenciário doINSS. Poderá o segurado, caso queira, fazer-seacompanhar de médico de sua confiança, desdeque o faça às suas expensas.

Page 588: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Se o segurado se filia ao RGPS já portador dadoença ou lesão invocada como motivo para aconcessão da aposentadoria por invalidez, elenão fará jus ao benefício.

• A previdência funciona como um seguro,portanto, a pessoa não pode ingressar nosistema já portador da contingência a sercoberta.

• Caso contrário, a previdência não estariaassegurando coisa alguma.

• Porém, cabe aqui uma ressalva: se aaposentadoria tiver de ser concedida em razãode progressão ou agravamento da doença oulesão, não haverá impedimento.

Page 589: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• A pessoa poderá se aposentar por invalidez.Imagine um segurado que não era incapaz parasuas atividades e que se filia ao RGPS já portadorde câncer. Imagine agora que, dez anos depois,por motivo dessa doença, ele acaba se tornandoinválido. Ele fará jus ao benefício, pois houve oagravamento da doença.

Page 590: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Como a pessoa deve ser considerada incapaz para oexercício de qualquer atividade, sendoinsusceptível de reabilitação, não há possibilidadealguma dela poder exercer qualquer atividaderemunerada enquanto aposentada por invalidez. Aaposentadoria por invalidez está condicionada aoafastamento de todas as atividades do segurado.Caso o segurado retorne ao serviço, suaaposentadoria será automaticamente cessada. Se osegurado se achar apto para o exercício de atividaderemunerada, ele deverá solicitar nova períciamédica junto ao INSS.

• Se for verificada a recuperação da capacidade detrabalho, serão observadas algumas normasprevistas no regulamento, quais sejam:

Page 591: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Decreto 3.048/99,• Art.49. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por

invalidez, excetuando-se a situação prevista no art. 48, serão observadas asnormas seguintes:

• I - quando a recuperação for total e ocorrer dentro de cinco anos contados dadata do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que aantecedeu sem interrupção, o beneficio cessará:

• a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar àfunção que desempenhava na empresa ao se aposentar, na forma da legislaçãotrabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidadefornecido pela previdência social; ou

• b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença e daaposentadoria por invalidez, para os demais segurados; e

• II - quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período previsto noinciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício detrabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida,sem prejuízo da volta à atividade:

• a) pelo seu valor integral, durante seis meses contados da data em que forverificada a recuperação da capacidade;

• b) com redução de cinqüenta por cento, no período seguinte de seis meses; e• c) com redução de setenta e cinco por cento, também por igual período de seis

meses, ao término do qual cessará definitivamente.

Page 592: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Todos os segurados fazem jus à aposentadoriapor invalidez, estando condicionados aocumprimento de 12 meses de carência.

• Caso o evento determinante seja oriundo deacidente ou moléstia grave elencada em listaelaborada pelos Ministérios da Saúde e daPrevidência Social, dispensa-se a carência.

Page 593: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• A renda mensal de benefício da aposentadoriapor invalidez será de 100% do salário-de-benefício.

• Caso o segurado necessite da ajudapermanente de outra pessoa para a práticade atos da vida comum, ele poderá ter umamajoração de 25% do valor do benefício,mesmo que com esse aumento o benefícioultrapasse o teto do RGPS.

• Esse acréscimo não se incorpora ao valor dapensão por morte quando do óbito do segurado.

Page 594: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• O início do benefício não precedido de auxílio-doença terá duas regras diferenciadas.

• No caso dos segurados empregados, o início sedará a partir do 16º dia de afastamento, poisquem paga os 15 primeiros dias é a empresa.

• Já no caso dos outros segurados, o início será apartir da data do início da incapacidade.

• Para todos aqueles que requererem o benefícioapós 30 dias da data do início da incapacidade,o benefício terá início a partir da data deentrada do requerimento.

Page 595: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Portanto, não é necessário o segurado estar em gozode auxílio-doença quando da concessão deaposentadoria por invalidez.

• Se prontamente verificada a invalidez do segurado, aaposentadoria por invalidez será concedidadiretamente.

Page 596: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Por fim, o segurado é obrigado,independentemente de sua idade, sob pena desuspensão do benefício, a submeter-se atratamento dispensado gratuitamente custeadopela Previdência Social, exceto aosprocedimentos cirúrgicos e à transfusão desangue, que são facultativos, pois ninguém estáobrigado a se submeter a tratamento médico derisco.

• Ademais, o segurado deve submeter-se aexames médico-periciais a cargo do INSS acada dois anos, sob pena de suspensão dopagamento do benefício.

Page 597: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Lei 8213/91, art. 101. O segurado em gozo de auxílio-doença,aposentadoria por invalidez e o pensionista inválido estão obrigados,sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médicoa cargo da Previdência Social, processo de reabilitação profissionalpor ela prescrito e custeado, e tratamento dispensado gratuitamente,exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.

§ 1o O aposentado por invalidez e o pensionista inválido estarãoisentos do exame de que trata o caput após completarem 60(sessenta) anos de idade. (Incluído pela Lei nº 13.063, de 2014)

§ 2o A isenção de que trata o § 1o não se aplica quando o exame temas seguintes finalidades:

I - verificar a necessidade de assistência permanente de outrapessoa para a concessão do acréscimo de 25% (vinte e cinco porcento) sobre o valor do benefício, conforme dispõe o art. 45;II - verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante

solicitação do aposentado ou pensionista que se julgar apto;III - subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela,conforme dispõe o art. 110.

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APOSENTADORIA POR IDADE

A aposentadoria por idade será devida quando,além de cumprida a carência de 180contribuições mensais, o segurado contar com 65anos, se homem, ou 60, se mulher.

Portanto, perceba que o fato gerador é a idadeavançada.

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• Aqui, porém, devemos fazer uma ressalva, referente aocaso dos trabalhadores rurais, dos garimpeiros(garimpeiros esses somente se exercerem a atividade emregime de economia familiar) e dos portadores dedeficiência.

• Para esses segurados a idade será reduzida em 5 anos, ouseja, 60 anos para os homens e 55 para as mulheres.

• Para ter direito a essa redução, o trabalhador rural deverácomprovar o efetivo exercício de atividade rural, aindaque de forma descontínua, no período imediatamenteanterior ao requerimento do benefício, ou, conforme ocaso, ao mês em que cumpriu o requisito etário.

• A comprovação deve ser por tempo igual ao número demeses de contribuição correspondente à carência exigida.Se o segurado já tinha parado de exercer a atividaderural quando da data do requerimento ou quandocompletou a idade mínima, se satisfizer a carênciaexigida, se aposentará com 65 anos, se homem, ou 60,se mulher.

Page 600: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

APOSENTADORIA POR IDADEC

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65 60

GARIMPEIRO

DEFICIENTE

HOMEM

ou

MULHER

60 55

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• O segurado portador de deficiência tambémterá o requisito etário reduzido em 5 anos,independentemente do grau de deficiência. Acarência do benefício continua sendo de 180contribuições mensais e a deficiência deve sercomprovada durante pelo menos esses 15 anos.

• Agora é interessante que façamos uma revisão.Ambos os requisitos devem ser cumpridos: idadee carência. Porém, não é necessário que essascondições sejam cumpridas ao mesmo tempo.

Page 602: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Imagine um segurado que, com 40 anos, começou atrabalhar para uma empresa e lá ficou durante 15 anos.Passado esse tempo, ele foi demitido, não conseguindooutro emprego. 10 anos depois ele completa 65 anos deidade, já havendo perdido a qualidade de segurado hámuito tempo. Você se lembra de que lá na carência foiexplicado que para contar com o antigo tempo de carênciaera necessário que se cumprisse um terço da carência dobenefício almejado após nova filiação? Terá o seguradoque trabalhar por mais 60 meses (um terço de 180) pararecuperar as antigas contribuições? A resposta é não. Poisnos casos de aposentadoria por idade, tempo decontribuição e especial não é considerada a perda daqualidade de segurado, por isso não é necessário queambos os requisitos sejam cumpridos ao mesmotempo.

• Pode-se primeiro cumprir a carência e depois a idade.

Page 603: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Mas, novamente, cuidado, pois o trabalhadorrural deve comprovar o efetivo exercício deatividade rural, ainda que de forma descontínua,no período imediatamente anterior aorequerimento do benefício ou, conforme ocaso, ao mês em que cumpriu o requisitoetário.

• Ele deve estar trabalhando até o mês em quecumpriu o requisito etário, senão serão exigidos65 anos de idade para os homens e 60 para asmulheres.

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• A aposentadoria por idade é um benefíciopermanente, de modo que é irreversível eirrenunciável.

• Todos os segurados têm direito àaposentadoria por idade.

• Ela possui carência de 180 contribuiçõesmensais e a renda mensal de benefício seráde 70% do salário-de-benefício mais 1% porgrupo de 12 contribuições mensais, até olimite de 30%, tudo isso multiplicado pelofator previdenciário de forma a beneficiar osegurado.

• Se o fator diminuir a renda, ele não será aplicado.

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• O início do benefício observa duas regras.

• No caso dos empregados e empregadosdomésticos, a data de início do benefício será ada data do desligamento do emprego caso obenefício seja requerido em até 90 dias da datado desligamento.

• Caso o benefício seja requerido após 90 dias dadata do desligamento, a data de início dobenefício será na data de entrada dorequerimento.

• Para os outros segurados, o início se dará nadata de entrada do requerimento.

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• O segurado aposentado que retornar ao serviçoserá segurado obrigatório e deverá contribuir,mesmo estando ele sem direito a contraprestações,à exceção do salário-família e do salário-maternidade.

• Isso ocorre em função do princípio dasolidariedade, que indica que quem trabalha devecontribuir para manter os trabalhadores que nãomais o puderem, tendo os benefícios caráter demanutenção social.

• Portanto, um segurado aposentado que retornar aoserviço e ficar incapaz temporariamente por maisde 15 dias não fará jus ao auxílio-doença(estudaremos esse benefício logo à frente), pois suaaposentadoria já o mantém, mas mesmo assim eledeverá contribuir.

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• Por fim, uma regra que possui efeitos apenas para prova, poisnão possui aplicabilidade prática alguma, é a daaposentadoria compulsória.

• Caso o segurado já tenha cumprido a carência e possua 70anos de idade se homem ou 65 se mulher, ele poderá sercompulsoriamente aposentado a requerimento de seuempregador.

• O empregador vai ao INSS, requer a aposentadoriacompulsória do segurado e ele não pode negá-la.

• A ideia, na elaboração da lei, era a de que o empregador tivessecomo se “livrar” do empregado, pois se fosse demiti-lo, elehaveria de pagar uma indenização muito grande. Daí criou-se oinstituto da aposentadoria compulsória.

• O problema é que, quando a lei foi aprovada, mudaram seutexto, passando a garantir essa indenização trabalhista mesmono caso da aposentadoria compulsória.

• Portanto, o empregador, aposentando seu empregado de formacompulsória, deverá pagar a indenização da mesma forma, oque fez com que essa regra perdesse sua aplicabilidade prática.

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• ATENÇÃO: O FATOR PREVIDENCIÁRIO, EM REGRANÃO SE APLICARÁ NA APOSENTADORIA POR IDADE,TAMPOUCO NA APOSENTADORIA ESPECIAL, SENDOUSADO NA BENEFÍCIO POR TEMPO DECONTRIBUIÇÃO.

• A EXCEÇÃO É O USO DO FATOR PREVIDENCIÁRIOPARA AUMENTAR O VALOR DA APOSENTADORIA.

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Aposentadoria por tempo de contribuição

Como se percebe pelo nome do benefício, o eventodeterminante dessa aposentadoria é o tempo decontribuição.

Antigamente, seu nome era aposentadoria portempo de serviço, mas o que é levado em conta naprática não é o tempo de serviço, mas o tempo decontribuição, por isso seu nome foi alterado(apesar da lei 8.213/91 estar desatualizada). Paraos homens, são necessários 35 anos decontribuição, já para as mulheres, 30 anos.

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APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃOC

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35 30

NIVEL

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ÊNCIA.

HOMEM MULHER HOMEM MULHER

GRAVE 25 20 30 25

MÉDIO 29 24

FATOR

PREVIDENCIÁRIO

OBRIGATÓRIO

LEVE 33 28

APLICAÇÃO FACULTATIVA DO

FATOR PREVIDENCIÁRIO

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• A maioria das pessoas confunde a aposentadoriapor tempo de contribuição com a aposentadoriapor idade, achando que as pessoas devempossuir idade e tempo de contribuição para seaposentar, mas na aposentadoria por tempo decontribuição não há idade mínima exigida.

• Se o segurado tiver o tempo de contribuiçãonecessário ele poderá requerer suaaposentadoria independentemente de suaidade.

• No projeto inicial da lei 8.213/91, havia umlimite mínimo de idade estipulado para aobtenção dessa aposentadoria, mas ele foiremovido antes de aprovarem a lei.

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• Posteriormente, criaram o famigerado fatorprevidenciário, pois quanto menor a idade dosegurado ao requerer a aposentadoria, menor ofator previdenciário, reduzindo o valor dobenefício.

• Qual o objetivo disso? Evitar a aposentadoriaprecoce, afinal, imagine uma mulher que começaa trabalhar aos 16, se aposenta aos 46 e vive atéos 90.

• Não há sistema previdenciário que aguente. Porisso a renda mensal desse benefício é de 100%do salário-de-benefício com a aplicaçãoobrigatória do fator previdenciário.

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• Quando se tratar de segurado portador dedeficiência, o tempo de contribuição exigido seráreduzido a depender do grau de deficiência dosegurado.

Nesses casos, a redução será feita da seguinte forma: sea deficiência for grave, a aposentadoria será concedidaapós 25 anos de tempo de contribuição para oshomens e 20 anos para as mulheres; se a deficiênciafor moderada, a concessão será após 29 anos detempo de contribuição para os homens e 24 anos paraas mulheres; já se a deficiência for leve, será após 33anos de tempo de contribuição para os homens e 28para as mulheres.

• Além disso, o fator previdenciário só será aplicado seresultar em renda mensal de valor mais elevado. Suaaplicação não será obrigatória.

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• Também é interessante observarmos que no casodo segurado que seja professor que exerça suasatividades exclusivamente de magistério naeducação infantil, ensino fundamental eensino médio haverá uma redução de 5 anosde tempo de contribuição necessários para aobtenção da aposentadoria. Portanto, 30 anospara os professores e 25 anos para asprofessoras.

• O professor universitário não é contempladocom essa redução.

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• A aposentadoria por tempo de contribuiçãotambém é irreversível, de modo que éirrenunciável.

• Todos os segurados têm direito, à exceção dosegurado especial que não contribuafacultativamente como contribuinteindividual e do contribuinte individual e ofacultativo que aderiram ao plano simplificadode inclusão previdenciária.

• Ela possui carência de 180 contribuiçõesmensais.

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• Mas se o tempo de contribuição é de 30 ou 35anos, como o segurado não terá cumprido acarência de 15 anos?

• Imagine um advogado que trabalhe há 35 anos eque nunca recolheu nada à previdência. Ele nãoestá filiado? Claro que está, pois o exercício deatividade remunerada o enquadra comosegurado obrigatório, porém, está em débito coma previdência. Imagine agora que ele resolvapagar todos os 35 anos de contribuição ematraso. Ele terá 35 anos de contribuição e zero decarência, pois no caso do contribuinte individual,a carência só é contada a partir do primeirorecolhimento feito sem atraso.

Page 618: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• O início do benefício seguirá a regra daaposentadoria por idade.

• Para os segurados empregados e empregadosdomésticos a data de início do benefício será nadata do desligamento do emprego, se requeridaem até 90 dias da data do desligamento, ou da datade entrada do requerimento do benefício, serequerida após 90 dias da data do desligamento.

• Para os outros segurados, será da data de entradado requerimento.

• Por fim, cabe ressaltar que não será computadocomo tempo de contribuição o já considerado paraconcessão de qualquer aposentadoria, tanto noRGPS quanto em RPPS.

Page 619: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Além do mais, não será admitida provaexclusivamente testemunhal para efeito decomprovação de tempo de serviço ou decontribuição, salvo na ocorrência de motivo deforça maior ou caso fortuito.

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• Atenção: O segurado aposentado que retorna aomercado de trabalho, estando obrigado também acontribuir, apenas terá direito a três benefícios:

• SALARIO FAMILIA;

• REABILITAÇÃO PROFISSIONAL;

Artigo 18 da lei 8213/91

• SALÁRIO MATERNIDADE (CF/88);

• Assim, veja a pergunta: É possível receberaposentadoria cumulada com auxílio doença? Éclaro que NÃO...

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Aposentadoria especial • Cuidado para não confundir as terminologias,

pois aposentadoria especial nada tem a ver como segurado especial.

• A aposentadoria especial é concedida com 15, 20ou 25 anos de serviço exercido em condiçõesespeciais.

• Sua concessão está condicionada a um trabalhopermanente, não ocasional nem intermitente,exercido em condições especiais queprejudiquem a saúde ou a integridade físicadurante 15, 20 ou 25 anos.

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APOSENTADORIA ESPECIALC

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15 RISCO GRAVE

20 RISCO MÉDIO

25 RISCO LEVE

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• Devemos ter atenção quanto aos tipos desegurado que fazem jus a esse benefício, pois, emregra, somente empregados e avulsos fazem jus àaposentadoria especial.

• O detalhe é que a lei 10.666/03 tambémestendeu esse direito aos cooperados, que sãoum tipo de contribuinte individual.

• Portanto, somente empregados,trabalhadores avulsos e cooperados fazem jusa essa aposentadoria.

Page 624: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Ela possui carência de 180 contribuiçõesmensais e tem a RMB calculada em 100% dosalário-de-benefício, sem aplicação do fatorprevidenciário.

• O início poderá se dar de duas formas: para oempregado, será do desligamento do empregose requerida em até 90 dias da data dodesligamento, ou da data do requerimento, serequerida após 90 dias da data do desligamentodo emprego.

• Já para os avulsos e cooperados, será da datade entrada do requerimento.

Page 625: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Para provar a exposição contínua, permanente,não ocasional nem intermitente perante o INSS, osegurado deverá se utilizar de um documentochamado de perfil profissiográficoprevidenciário – PPP, que será emitido pelaempresa com base em seu laudo técnico decondições ambientais do trabalho – LTCAT.

• Esse documento possui informações sobre autilização de equipamentos de proteção, a quesubstâncias, ruído e temperaturas o seguradoestá exposto etc.

Page 626: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Mas cuidado, pois a utilização deequipamentos de proteção nãodescaracterizava a exposição do seguradoaos riscos, porém em recente decisão doSTF, foi julgado que se o uso de EPI(equipamentos de proteção individual) forcapaz de eliminar os riscos, não haverá aAPOSENTADORIA ESPECIAL.

MAS...

EXCEÇÃO: NOS CASOS DE AGENTE AGRESSIVOFOR O SOM... Aí o uso de EPI continua nãodescaracterizando o risco.

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• O segurado que se aposentar pela aposentadoriaespecial não poderá voltar a exercer atividadeespecial (QUE ENVOLVA RISCO), caso contrário,sua aposentadoria será suspensa.

• Ele poderá, no entanto, exercer normalmenteatividade comum.

Page 628: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Imagine agora que um segurado trabalhou 10 anos emuma mina de carvão, atividade que enseja aposentadoriaaos 15 anos de serviço. Um tempo depois ele para detrabalhar na mina e vai trabalhar exposto à radiaçãoionizante, que enseja aposentadoria aos 25 anos deserviço. Como será feito o cálculo do tempo necessáriopara sua aposentadoria?

• Nesse caso, a lei prevê uma tabela de conversão detempo. Portanto, os 10 anos trabalhados serãomultiplicados por 1,67, e será computado como 16,7 anosna atividade de 25. Também se pode converter tempoespecial em comum.

• Se, por exemplo, o mesmo segurado que trabalhava namina de carvão foi trabalhar como vendedor, converte-seo tempo de acordo com a tabela e ele se aposenta portempo de contribuição. Mas atenção! Não existeconversão de tempo comum para especial! Nesse casoconverte-se de especial para comum e o segurado seaposenta por tempo de contribuição.

Page 629: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Lembrando que a atividade de professor, apesar de possuirredução de 5 anos na aposentadoria por tempo decontribuição, não é considerada uma atividade especial.

• Não há conversão de tempo exercido como professor emtempo comum.

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Auxílio-doença• Esse é, atualmente, o benefício mais concedido pelo

INSS. E mais cobrado nos concursos públicos...• Seu evento determinante é a incapacidade

temporária para o trabalho por mais de 15 diasconsecutivos.

• Se o segurado ficar incapacitado por menos de 15dias e for um empregado, a empresa pagará seusalário, porém, se for um contribuinte individual,ficará às minguas.

• No caso de o segurado se filiar ao RGPS já portadorda doença ou lesão invocada como motivo para aconcessão do benefício, ele não fará jus ao mesmo,salvo se a doença sobrevier por motivo deagravamento ou progressão, tal como naaposentadoria por invalidez.

Page 631: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• “Art. 60, Lei 8.213/91: O auxílio-doença serádevido ao segurado que ficar incapacitadopara seu trabalho ou sua atividade habitual,desde que cumprido, quando for o caso, operíodo de carência exigido nesta Lei:

• I - ao segurado empregado, a partir do DECIMOSEXTO dia do afastamento da atividade ou apartir da data de entrada do requerimento, seentre o afastamento e a data de entrada dorequerimento decorrerem mais de trinta dias; e

• II - aos demais segurados, a partir do início daincapacidade ou da data de entrada dorequerimento, se entre essas datas decorreremmais de trinta dias”.

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• Como há locais em que a demora na realização daperícia médica é muito grande, criou-se o institutodo Atestado Médico Eletrônico.

• Esse atestado será emitido pelo médico particulardo segurado, o qual atestará a incapacidade dele seela for de até 60 dias.

• Assim, dispensa-se a perícia médica do INSS,bastando que o médico particular do seguradoateste sua incapacidade por até 60 dias.

• Se a incapacidade for por mais de 60 dias, então hánecessidade de se fazer a perícia médica do INSS.Também deve ser observado o transcurso de 180dias, contados da cessação do benefício anteriorconcedido nessa modalidade, para utilização denovo Atestado Médico Eletrônico.

Page 634: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

A perícia médica para a concessão dos benefícios daPrevidência não será mais exclusiva dos médicos doInstituto Nacional do Seguro Social (INSS).

• Nos locais onde não houver perícia do INSS ou se oórgão não for capaz de dar um atendimentoadequado aos usuários, a perícia poderá serrealizada em órgãos e entidades públicos queintegrem o Sistema Único de Saúde (SUS) ou porentidades privadas vinculadas ao sistema sindical eoutras de “comprovada idoneidade financeira etécnica”.

• Caberá aos peritos médicos da Previdência Social asupervisão da perícia feita por meio dessesconvênios de cooperação.

Page 635: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Todos os segurados têm direito ao auxílio-doença.

• Sua carência é de 12 contribuiçõesmensais,

• dispensáveis nos casos deacidente ou moléstia graveelencada em lista elaboradapelos Ministérios da Saúde eda Previdência Social.

Page 636: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

“Art. 151. ... independe de carência a concessão deauxílio-doença e de aposentadoria por invalidez aosegurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometidodas seguintes doenças:

tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental,esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasiamaligna, cegueira, paralisia irreversível eincapacitante, cardiopatia grave, doença deParkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatiagrave, estado avançado da doença de Paget (osteítedeformante), síndrome da deficiência imunológicaadquirida (aids) ou contaminação por radiação, combase em conclusão da medicina especializada.” (NR)

Page 637: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Ele possui RMB de 91% do salário-de-benefício e o início será semelhante aoda aposentadoria por invalidez: para oempregado, será a partir do 16 º dia deafastamento, já para os outrossegurados, será a partir da data doinício da incapacidade.

Para aqueles que requererem o benefício após 30dias da data do início da incapacidade, o benefícioiniciará na data de entrada do requerimento.

Page 638: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• LEI 8213/91, ART. 29, par. 10: O

auxílio-doença não poderá excedera média aritmética simples dosúltimos doze salários-de-contribuição, inclusive no caso deremuneração variável, ou, se nãoalcançado o número de doze, amédia aritmética simples dossalários-de-contribuição existentes”.

Page 639: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• O segurado está obrigado a qualquertempo, independente de sua idade, asubmeter-se a tratamento dispensadogratuitamente custeado pelaprevidência social, sob pena desuspenção do benefício.

• Porém, não está obrigado a realizarnenhum tratamento médico de risco,como cirurgia e transfusão desangue.

Page 640: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Se o segurado empregado voltar ase afastar da atividade emdecorrência do mesmo fato geradordentro de 60 dias após a cessaçãodo auxílio-doença, não terá deaguardar mais 15 dias pararequerer o benefício, ele fará jus aoauxílio doença a partir da data donovo afastamento.

Page 641: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Imaginemos, por exemplo, um seguradoque ficou incapacitado inicialmente por20 dias. Ele receberá 5 dias de benefício,pois os primeiros 15 dias quem paga é aempresa. Imaginemos agora que, 10 diasdepois, ele ficou incapacitado por mais15 dias. Agora a empresa não irá pagaros 15 dias, ele receberá direto do INSSmais 15 dias de benefício (desconta-se operíodo trabalhado quando for o caso,pois ele será pago pela empresa).

Page 642: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

A regra é que nenhum benefício que substitua osalário-de-contribuição do segurado possa ser inferiorao salário mínimo, porém, o auxílio-doença dosegurado que exerce mais de uma atividadediferente e esteja incapacitado somente para umadelas, poderá ser inferior.

• Se o segurado se incapacitar definitivamente parauma de suas atividades, caso exerça mais de umadiferente, não caberá a concessão de aposentadoriapor invalidez.

Afinal, o segurado não está insusceptível dereabilitação. Aliás, ele nem precisará ser reabilitado,pois já possui outra atividade. Nesse caso, o auxílio-doença será mantido indefinidamente, cessandoquando o segurado se aposentar, morrer ou seinvalidar de vez, o que acontecer primeiro.

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Salário-família• O salário-família é um benefício concedido para

ajudar nos encargos familiares dos empregadose trabalhadores avulsos de baixa renda(atualmente R$ 1.089, 72) que possuamfilhos ou equiparados menores de 14 anos deidade ou inválidos.

• Serão várias cotas de acordo com o número delhos.

• É o empregador que paga e depois compensa.

• Portanto, se o segurado empregado ou avulsonão for de baixa renda, o mesmo não terá direitoao benefício.

Page 644: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Portaria Interministerial MPS/MF nº 13,

de 9 janeiro de 2015, valor do salário-família será de R$ 37,18, por filho de até 14anos incompletos ou inválido, para quemganhar até R$ 725,02.

Já para o trabalhador que receber de R$725,02 até R$1.089,72, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ouinválido de qualquer idade será de R$26,20.

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O valor da cota de salário-família por filho ou

equiparado de qualquer condição, de até 14

anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a

partir de 9°/01/2015 é de:

Remuneração Valor da Cota de Salário-família

Até R$ 725,02 R$ 37,18

De R$ 725,02 até R$ 1.089,72 R$ 26,20

Acima de R$ 1.089,72 (baixa renda) Não tem direito a cota.

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• O benefício iniciará a partir da apresentação dacertidão de nascimento do filho ou equiparadoe estará condicionado a apresentação anual deatestado de vacinação até os 6 anos de idadee semestral de frequência escolar a partir dos7 anos.

• O salário-família será pago ao empregado pelaempresa e ao avulso pelo sindicado ou órgãogestor de mão-de-obra, sendo que,posteriormente, esses farão o reembolso com oINSS, através de desconto na cota patronal.

• O valor do salário-família é fixo e depende dosalário-de-contribuição do segurado.

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• Não há carência para esse benefício.

• Empregados e avulsos aposentados por idadeou invalidez também terão direito ao benefício,tal como os demais aposentados empregadose avulsos que tenham mais de 65 anos deidade, se homem, e 60, se mulher.

• No caso de pai e mãe terem direito ao benefício,ambos receberão o salário-família.

• Caso haja divórcio ou perda do pátrio-poder, ovalor será pago diretamente àquele cujocargo ficar o sustento do menor.

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• Se, por exemplo, a criança vai morar com a avóporque os pais batiam muito nela, se pai e mãe têmdireito ao salário-família, o valor dele será pagodiretamente à avó.

Por fim, caso o segurado seja demitido, ele deixará defazer jus ao benefício, cessando-o.

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• Quem tem direito ao benefício:

• a) empregado e o trabalhador avulso que estejam em

atividade;

• b) empregado e o trabalhador avulso aposentados por

invalidez, por idade ou em gozo de auxílio-doença;

• c) trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador

avulso) que tenha se aposentado por idade aos 60

anos, se homem, ou 55 anos, se mulher;

• d) demais aposentados, quando completarem 65

anos (homem) ou 60 anos (mulher);

• e) quando o pai e a mãe são segurados empregados

ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao

salário-família.

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• Atenção!

• Para a concessão do salário-família, a Previdência

Social não exige tempo mínimo de contribuição.

• Os desempregados, contribuintes individuais,

facultativos e segurados especiais não possuem

direito ao benefício.

• O benefício será encerrado quando o(a) filho(a)

completar 14 anos, em caso de falecimento do filho,

por ocasião de desemprego do segurado e, no caso

do filho inválido, quando da cessação da

incapacidade.

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Salário-maternidade• O salário-maternidade é o benefício mais

abordado em provas de concurso, além de ser omais extenso. Ele possui quatro eventosdeterminantes, que são:

• a) o Nascimento ou o Parto;

• b) a Adoção ou a Guarda judicial para fins deadoção;

• c) o Aborto não criminoso (ocorre antes da23ª semana de gestação); e

• d) o Natimorto (ocorre após a 23ª semana degestação).

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• Todas as seguradas fazem jus ao salário-maternidade. Para cada uma delas há uma regrade cálculo da RMB e existem duas regras sobre acarência.

• Podemos analisar a carência em dois grupos:

• a) o das empregadas, empregadas domésticase trabalhadoras avulsas, onde não hácarência; e

• b) o das contribuintes individuais, seguradasfacultativas e seguradas especiais, onde aregra geral é de 10 contribuições mensais, ou,no caso da segurada especial, 10 meses deexercício da atividade rural.

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• Em caso de parto antecipado, a carência poderáser reduzida em número de meses em que oparto antecipar.

• Se o bebê nascer com, por exemplo, 7 meses degestação, a carência será de 8 contribuiçõesmensais, já que o parto foi antecipado em 2meses.

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• Já para o cálculo da RMB, há uma regra para cada tipo desegurada:

• a) Empregada: remuneração integral, não se aplicandoo teto do RGPS, mas o dos Ministros do STF, e é pago pelaempresa, que posteriormente efetua o reembolso;

• b) Trabalhadora Avulsa: remuneração integralequivalente a um mês de trabalho. Faz-se o cálculocomo se a avulsa tivesse trabalhado o mês inteiro e é pagodiretamente pela previdência social;

• c) Empregada Doméstica: último salário-de-contribuição, portanto, há teto, já que não existe salário-de-contribuição acima do teto;

• d) Segurada Especial: é no valor de um salário mínimo;• e) Contribuinte individual, facultativa ou quem se

encontra em período de graça: 1/12 da soma das 12últimas contribuições apuradas em período nãosuperior a 15 meses. Isso porque essas seguradas nãocontribuem necessariamente todos os meses.

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• ATENÇÃO:

No caso de mulheres com carteira assinada, aempresa paga o salário integral, que depois érepassado à companhia pelo INSS.

Nas instâncias em que a empresa concede aampliação de dois meses da licença, para os 180dias, o empregador paga a totalidade dessessalários e depois desconta o valor inteiro doimposto de renda.

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• O benefício terá início no período compreendidoentre os 28 dias antes do parto e a data daocorrência deste, com duração de 120 dias.

No caso de aborto, o benefício será pago por 2semanas.

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• Preste bastante atenção nos casos de adoção ouguarda judicial para fins de adoção, pois osalário-maternidade será concedido comduração de 120 dias para as adotantes decrianças de até 12 anos de idade. (DEPOISDESSA IDADE NÃO TEM O BENEFÍCIO...)

• Além disso, nesses casos, mesmo para aempregada, o salário-maternidade será pagodiretamente pela previdência social.

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• Há ainda duas hipóteses em que a lei autoriza orecebimento do salário-maternidade pelo homem aoinvés da mulher.

• A primeira é quando em um casal adotante a mulher nãoé segurada da Previdência Social, mas o marido é.

• Nesse caso, ele pode requerer o benefício e ter o direito aosalário-maternidade, sendo afastado do trabalho durantea licença para cuidar da criança.

• A outra hipótese é quando a segurada que recebia obenefício vem a falecer.

• Nesse caso, se o cônjuge possuir qualidade de segurado, osalário-maternidade será concedido ao homem ecalculado novamente.

• Cuidado, pois para garantir o direito de receber o salário-maternidade após o falecimento da segurada que fazia jusao benefício, o cônjuge ou companheiro deverá requerer obenefício até o último dia do prazo previsto para otérmino do salário-maternidade originário.

Page 659: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Quando houver adoção de mais de uma criança,será devido um único salário-maternidade, queserá pago em relação à criança de menor idade.No caso de a segurada ter mais de um empregoconcomitante, ela terá direito a um salário-maternidade relativo a cada emprego.

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• Sabemos que no caso da empregada, é a empresaque paga o salário-maternidade.

• Mais tarde a empresa tem os valores pagos àempregada ressarcidos com descontos na cotapatronal. Ela deixa de recolher sua cota parte atéalcançar o valor pago à empregada.

• Porém, há casos em que essa lógica é falha, como nocaso do MEI, que só pode ter um único empregado,não tendo esse ressarcimento viabilidade alguma.Por isso, nesse caso, a lei prevê que quem paga osalário-maternidade é a previdência social,diretamente. Portanto, a empregada do MEI teráseu salário maternidade pago diretamente pelaprevidência social.

Page 661: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• O salário-maternidade não pode seracumulado com benefício por incapacidade,portanto, se a segurada estiver recebendoauxílio-doença, esse será suspenso para que osalário-maternidade seja pago.

Ambos os benefícios não se acumulam.

• Por fim, a segurada aposentada que retornar aoserviço fará jus ao salário-maternidade.

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Por quanto tempo se recebe o Salário-Maternidade?

• Por 120 dias a partir do parto ou por definiçãomédica, 28 dias antes e 91 dias após o parto.

• No caso de adoção ou de guarda judicial para finsde adoção:

• por 120 dias para criança de até um ano de idade;

• por 60 dias para criança de um ano e um dia atéquatro anos de idade ou

• por 30 dias para criança de quatro anos e um diaaté oito anos de idade.

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Será devido o salário-maternidade à segurada mãeadotiva, ainda que já tenha havido pagamento debenefício semelhante à mãe biológica;

• Nos casos em que houver necessidade deprorrogação por motivos excepcionais, os períodosde repouso anterior e posterior ao parto podem seraumentados de mais duas semanas(14 dias).

• A segurada deverá solicitar a prorrogação no atodo requerimento do salário-maternidade, naAgência da Previdência Social escolhida,apresentando Atestado Médico original, se for ocaso.

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Auxílio-acidente• O auxílio-acidente será concedido como

indenização quando após consolidação daslesões oriundas de acidente de qualquernatureza, resultarem sequelas permanentesque impliquem na redução da capacidadelaborativa.

• Tudo isso tem que ocorrer simultaneamente:acidente de qualquer natureza¹, sequeladefinitiva² e a redução da capacidade laborativa³.

• Tem natureza indenizatória. (indeniza a reduçãoda capacidade laborativa do trabalhador)

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• QUESTÃO ENVIADA POR ALUNO: CESPE. 2013 DPE/TO. (qual a pegadinha da c ?)Acerca das normas que regulam os benefícios e as prestações do RGPS, assinale a

opção correta.

• (a) Considere que Joana, casada com Marcos, segurado do RGPS, recebaproventos relativos a aposentadoria por tempo de contribuição. Nessa situação,com a morte do esposo, Joana não poderá, de acordo com a lei, passar a recebercumulativamente a pensão por morte, devendo optar pelo benefício maisvantajoso.

• (b) Suponha que um segurado, em virtude de condenação pelo cometimento decrime, tenha sido recolhido à prisão para início do cumprimento de pena emregime fechado e solicitado auxílio-reclusão. Nessa situação, segundo ajurisprudência do STF, é necessária a comprovação de situação de necessidade,devendo-se utilizar como parâmetro a renda dos dependentes, sendo irrelevantea renda auferida pelo segurado preso.

• (c) O salário maternidade da segurada empregada consistirá sempre em rendamensal equivalente à sua remuneração integral.

• (d) O prazo para o primeiro pagamento do benefício da previdência social éestipulado em até quarenta e cinco dias contados da data da apresentação, pelosegurado, da documentação necessária à concessão do benefício.

• (e) O retorno do aposentado à atividade exercida não prejudica o recebimento desua aposentadoria, que, em qualquer caso, será mantida no seu valor integral.

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• Somente os segurados empregados,trabalhadores avulsos e especiaisfazem jus a esse benefício.

• Isso ocorre porque somente esses segurados sofremacidente de trabalho.

Ex: Empregada doméstica sofre acidente no trabalho,mas não receberá auxílio acidente por motivo deacidente no trabalho. A mesma solução alcançará ocontribuinte individual... (NOTA: receberãodiretamente o auxílio doença)

• Mas não confunda, auxílio-acidente pode serconcedido devido a acidente de qualquer natureza.

• Quando o acidente for no (do) trabalho, dará ensejoao auxílio doença acidentário, posteriormente.

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• Por ser uma prestação acidentária, não hácarência para esse benefício.

• A RMB do auxílio-acidente será de 50% dosalário-de-benefício, tendo início no diaimediatamente posterior ao da cessação doauxílio-doença que o antecedeu e terminandoquando o segurado se aposentar ou morrer, oque acontecer primeiro.

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• Caso não haja repercussão na capacidadelaborativa, não há que se falar em auxílio-acidente.

• Imagine um advogado que perde um dedão dopé. Certamente ele não terá problemas emcontinuar a exercer advocacia, diferentemente deum jogador de futebol.

Page 669: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Por fim, no caso de reabertura do auxílio-doençaque deu origem ao auxílio-acidente,suspender-se-á o auxílio acidente enquanto oauxílio-doença estiver aberto.

• Ambos não podem ser prestados emconcomitância.

• Mas isso somente com o auxílio-doença que deuorigem ao benefício. Se for auxílio-doença de umevento distinto, não há problema em acumular.Portanto, não se acumulam auxílio-doençacom auxílio-acidente do mesmo fato geradornem dois auxílios-acidentes (que seria umaverdadeira aposentadoria).

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Pensão por morte• A pensão por morte é um benefício devido aos

dependentes do segurado (o que é óbvio), maisprecisamente de todos os tipos de segurado,aposentado ou não, além de ser um benefício queantes da MP 664/2014 (que virou a Lei

13.135/2015) não possuía carência.

• Atenção: CARÊNCIA AGORA É DE 18 MESES DECONTRIBUIÇÃO.

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• Imagine um jovem casal, de 18 anos, João eMaria, ambos casados. João, em seu primeirodia de trabalho, vem a falecer. Maria terádireito à pensão?

• Antes da MP 664 a resposta seria SIM! Pois ela éuma dependente da primeira classe, nãoprecisando nem mesmo comprovar dependênciaeconômica.

• Como o benefício não tinha carência, ela poderiareceber a pensão normalmente, já atualmente elaapenas receberia se houvesse morte por acidenteou doença listada pelos Ministérios da Saúde e daPrevidência Social.

Page 672: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Perceba, então, que pensão por morte de cônjugeou companheiro não acumula com outra pensãopor morte de cônjuge ou companheiro.

Mas cuidado, pois ela poderá acumular com ade outros fatos geradores, como uma pensão decônjuge e outra de filho.

Além disso, o simples fato de a Maria se casarnovamente não a impede de continuarrecebendo a pensão, o que não pode é ela terduas pensões de cônjuges ou companheiros.

Page 673: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Alteração legal com relação à pensão por morte:

exclusão do condenado por crime doloso que

tenha resultado na morte do segurado do rol de

dependentes daquele.

• Condenação definitiva, com sentença penal

condenatória transitada em julgado,

obedecendo ao princípio da presunção de

inocência do Direito Penal.

Art. 74. Perde o direito à pensão por morte, após otrânsito em julgado, o condenado pela prática decrime de que tenha dolosamente resultado a mortedo segurado. (INDIGNIDADE)

Page 674: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

O dispositivo não abarca somente o

homicídio doloso praticado contra o

segurado, mas sim qualquer crime

doloso que tenha resultado na sua

morte, como o auxílio ao suicídio e

o latrocínio, por exemplo.

• A dúvida reside no tratamento dos crimes

dolosos em que a morte foi culposa.

Page 675: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

ATENÇÃO.

§ 2o. Perde o direito à pensão por morte ocônjuge, o companheiro ou acompanheira se comprovada, a qualquertempo, simulação ou fraude nocasamento ou na união estável, ou aformalização desses com o fim exclusivode constituir benefício previdenciário,apuradas em processo judicial no qual seráassegurado o direito ao contraditório e àampla defesa.” (NR)

Page 677: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• I - o óbito do segurado seja decorrente de

acidente posterior ao casamento ou ao

início da união estável; ou

• II - o cônjuge, o companheiro ou a

companheira for considerado incapaz e

insuscetível de reabilitação para o exercício

de atividade remunerada que lhe garanta

subsistência, mediante exame médico-

pericial a cargo do INSS, por doença ou

acidente ocorrido após o casamento ou

início da união estável e anterior ao óbito”.

Page 678: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Nestes dois casos, portanto, não existe qualquer

exigência de tempo de matrimônio ou união

estável para a concessão do benefício,

MAS NÃO SE ESQUEÇA DA CARÊNCIA.

A CARÊNCIA É DE 18MESES DE CONTRIBUIÇÃOEFETIVA, SENDO QUE...

Page 679: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

ART.77,§2o-A. Se o óbito dosegurado decorrer de acidente dequalquer natureza ou de doençaprofissional ou do trabalho,

Serão dispensados orecolhimento de 18 (dezoito)contribuições mensais ou acomprovação de 2 (dois) anos decasamento ou de união estável.

Page 680: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• A RMB observará duas regras.

• Se o segurado estava aposentado nadata do óbito, ela será de 100% dovalor da aposentadoria que elerecebia. Porém, se não estavaaposentado na data do óbito, ela será ovalor que o segurado teria direito areceber caso se aposentasse porinvalidez na data do óbito (100% dosalário-de-benefício).

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• VALOR DA RENDA MENSAL DE BENEFÍCIO.

• 100% do valor da aposentadoria

que o segurado falecido recebia

quando do óbito (caso fosse

aposentado) ou 100% do valor a

que teria direito de receber por

aposentadoria por invalidez da

data do óbito (caso ainda não

fosse aposentado).

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• Por fim, a MPV 664/14 também trouxe umasignificativa modificação quanto ao tempo derecebimento do benefício do cônjuge oucompanheiro (a).

• Estes tinham, antes da alteração, o direito dereceber de forma vitalícia da pensão por morte,só se extinguindo esta com a morte dobeneficiário.

• Agora, o direito ao benefício deixa, em regra,de ser vitalício, sendo regulado por uma tabelaprogressiva que leva em conta o tempo desobrevida do dependente sobrevivente na datado óbito do segurado.

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Para o cônjuge com menos de 21 anos,a pensão será paga por três anos;faixa de 21 a 26 anos, por seis anos;entre 27 e 29, por dez anos;

entre 30 e 40 anos, por 15 anos;

na idade de 41 a 43, por 20 anos;

para MAIOR OU IGUAL A 44 anoscontinuará vitalícia

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ARTIGO 77, PARAGRAFO 2º DA LEI 8213/91:

V - para cônjuge ou companheiro: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento dadeficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas “b” e “c”;(CESSOU A INVALIDEZ OU A DEFICIENCIA, COMEÇO A CONTAR OS PRAZOS)b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou aunião estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;

c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrerdepois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável:1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;

2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade;

3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade;

4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;

5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade;

6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.

§ 2o-A. Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida na alínea “a” ou os prazos previstos na alínea “c”, ambas do inciso V do § 2o, se oóbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente dorecolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável. (Incluídopela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 2o-B. Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período se verifique o incremento mínimo de um ano inteiro namédia nacional única, para ambos os sexos, correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira ao nascer, poderão serfixadas, em números inteiros, novas idades para os fins previstos na alínea “c” do inciso V do § 2o, em ato do Ministro de Estado daPrevidência Social, limitado o acréscimo na comparação com as idades anteriores ao referido incremento.

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• A CARÊNCIA de 18 contribuiçõesmensais ao INSS para o cônjugepoder receber a pensão por umtempo maior.

• Se não forem cumpridos essesrequisitos, ele poderá receber apensão por quatro meses.

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• A data de início do benefício sempre será a data doóbito, porém, o pagamento somente será feito apartir da data do óbito se o benefício forrequerido em até 30 dias da ocorrência deste.Somente nesse caso o pagamento irá retroagir àdata do óbito.

• Caso contrário, se requerido após 30 dias da datado óbito, o pagamento será feito a partir da data deentrada do requerimento.

• A concessão da pensão não será protelada pelafalta de habilitação de outro possível dependente.Quem chegar primeiro leva a pensão. Ademais,qualquer habilitação posterior que implique emalteração no quadro de dependentes a receber obenefício somente fará efeito a partir da data dahabilitação, não retroagindo.

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• O cônjuge ausente e a ex-mulher querenunciou aos alimentos no processo deseparação poderão fazer jus à pensão, desde quecomprovada a dependência econômica.

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• Quanto ao dependente deficiente intelectualou mental, a deficiência intelectual ou mentalnão interrompe o direito à pensão por morte nocaso de emancipação ou de se completar 21anos de idade.

• Esse dependente continua a fazer jus à pensãomesmo que se emancipe ou complete 21 anos.

ATENÇÃO: O DEFICIENTE com deficiência graveTAMBÉM TERÁ O TRATAMENTO CONCEDIDO PELALEI AO DEFICIENTE MENTAL OU INTELECTUAL.

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Além disso, a parte individual dapensão do dependente comdeficiência intelectual ou mentalque exerça atividade remuneradaserá reduzida em 30%, devendoser integralmente restabelecidaem face da extinção da relação detrabalho ou da atividadeempreendedora.

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• A pensão também poderá ser concedida emcasos de morte presumida, onde há, porexemplo, a queda de um avião com o seguradodentro. A morte presumida sempre serádeclarada por decisão judicial. Assim, catástrofesou quaisquer outros eventos que presumam amorte do segurado poderão ser aceitos para aconcessão de pensão por morte.

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• Por fim, no caso de mais de um dependentereceber pensão por morte, ela será rateada empartes iguais.

• Se mãe e dois filho recebem uma pensão deR$1200,00, cada um receberá uma cota parte deR$400,00.

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Auxílio-reclusão• Esse benefício é devido ao conjunto de

dependentes do segurado de baixa renda quefor recolhido à prisão e que não esteja em gozode auxílio-doença, aposentadoria ou abono depermanência em serviço. A ideia é de que a penanão pode passar da pessoa do condenado, nãopodendo, assim, afetar sua família.

Atenção, pois os dependentes somente terãodireito caso o segurado seja de baixa renda.(ART. 201

CRFB/88)

• Valor “baixa renda” R$ 1.025, 81(este valor éatualizado anualmente por meio de Portaria.

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Atualizando...

O auxílio-reclusão, a partir de 1º/01/2015, serádevido aos dependentes do segurado cujosalário-de-contribuição seja igual ou inferior aR$ 1.089,72, independe da quantidade decontratos e atividades exercidas.

Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de9/01/2015.

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• Em princípio, quatro requisitos são exigidos por leipara a concessão do auxílio-reclusão:

• (a) a qualidade de segurado do recluso;

• (b) a qualidade de dependente do postulante dobenefício (obs: necessidade econômica);

• (c) um requisito negativo, que é o não-recebimento de determinados rendimentos (Osegurado preso não esteja recebendo remuneração deseu empregador, benefício de auxílio-doença ou deaposentadoria, considerando a natureza alimentar doauxílio-reclusão, substitutiva da verba que o seguradorecebia para manter os seus dependentes).

• (d) e o recolhimento à prisão (parágrafo único doart. 80).

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• Atenção: a prisão que pode dar ensejo ao

auxílio reclusão é a de natureza criminal

(penal), logo não cabe o benefício para a

prisão decorrente de não pagamento de

pensão alimentícia.

• Em relação ao regime de cumprimento de

pena (aberto, semi-aberto e fechado), apenas

nos dois últimos casos, será concedido o

benefício aos dependentes.

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• Os dependentes de todos os tipos de seguradosfarão jus ao benefício.

Há carência (lei 13.135/2015) e adata de início, tal como a RMB, serãocalculadas da mesma forma que apensão por morte (reparem quecomo o segurado não pode estaraposentado, utiliza-se a segundaregra de cálculo da RMB, ou seja,100% do SB).

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O VALOR DO AUXÍLIORECLUSÃO:

SERÁ CALCULADO COM BASENA APOSENTADORIA PORINVALIDEZ QUE O SEGURADOTERIA DIREITO NO MOMENTOEM QUE FOI PLEITEADO OBENEFÍCIO.

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QUESTÃO: Se o segurado forpreso e, não sendo baixa renda,logo não recebendo auxílioreclusão, vier a falecer, a famíliaterá direito a PENSÃO PORMORTE?

R: Apenas se ele vier a falecernos primeiros 12 meses.

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Dec 3048/99, Art. 118. Falecendo o seguradodetido ou recluso, o auxílio-reclusão queestiver sendo pago será automaticamenteconvertido em pensão por morte.

Parágrafo único. Não havendo concessão deauxílio-reclusão, em razão de salário-de-contribuição superior a R$ 360,00 (trezentose sessenta reais/atual: 1089,00), será devidapensão por morte aos dependentes se oóbito do segurado tiver ocorrido dentro do

prazo previsto no inciso IV do art. 13: prazode 12 meses.

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• Os beneficiários estão condicionados aapresentação trimestral de atestado emitidopela autoridade competente de que osegurado continua recluso, sob pena desuspenção do benefício.

• No caso de fuga, o benefício será suspenso,porém, se o segurado for recapturado dentro doperíodo de graça, ou seja, desde que mantida aqualidade de segurado, o benefício serárestabelecido.

• Interessante é saber que caso o segurado exerçaatividade remunerada no período de fuga, essaatividade contará para ver se o segurado perdeuou não a qualidade de segurado.

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Por outro lado, se o segurado reclusodesenvolver alguma atividade remuneradadurante o cumprimento da pena, e recolhercontribuições como contribuinte individual oufacultativo, mantém-se o direito de seusdependentes ao recebimento do auxílio-reclusão(art. 2º da Lei nº 10.666/2003 e art. 116, § 6º, doDecreto nº 3.048/99).

Ainda, o auxílio-reclusão é cumulável com oseguro-desemprego

(art. 124, parágrafo único, da Lei nº 8.213/91, eart. 167, § 2º, do Decreto nº 3.048/99).

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• Por fim, esse benefício não acumula comauxílio-doença, nem com aposentadoria,porém, se esses benefícios forem maisvantajosos que o auxílio-reclusão e osdependentes também manifestareminteresse, o auxílio-reclusão poderá deixar deser pago e o segurado poderá receber algumdesses benefícios.

• Assim, por exemplo, se já aposentado, osegurado vier a ser preso, não terá direito, seudependente, ao recebimento do Auxílio Reclusão.

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ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS• Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o

recebimento conjunto dos seguintes benefícios daprevidência social, inclusive quando decorrentes deacidente do trabalho:

• Aposentadoria + Auxílio-Doença;• Mais de uma aposentadoria;• Salário-Maternidade + Auxílio-Doença;• Mais de um Auxílio-Acidente;• Auxílio-Acidente + Aposentadoria;• Auxílio-Acidente + Auxílio-Doença do mesmo fato gerador;• Mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro;• Auxílio-Reclusão + Auxílio-Doença, Aposentadoria ou

Abono de permanência em serviço;

• Seguro-Desemprego + Qualquer Beneficio dePrestação Continuada, exceto: Pensão porMorte, Auxílio-Reclusão e Auxílio-Acidente.

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SERVIÇOS PREVIDENCIÁRIOS.

ART. 89HABILITAÇÃO: PARA O DEFICIENTE QUE DESEJA INGRESSAR NO MERCADO DETRABALHO;REABILITAÇÃO: PARA O BENEFICIÁRIO QUE SOFREU ACIDENTE OU DOENÇAQUE O IMPEDE DE CONTINUAR EXERCENDO A MESMA PROFISSÃO, MAS NÃOÉ CASO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.

SE O SEGURADO SE NEGAR A FAZER CURSO DE REABILITAÇÃO, SERÁ SUSPENSOO AUXÍLIO DOENÇA ATÉ QUE O MESMO SE SUBMETA AO TRATAMENTO.

AMBOS OS SERVIÇOS PREVIDENCIÁRIOS NÃO POSSUEM CARÊNCIA.

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Reabilitação profissional• A reabilitação profissional será prestada em caráter

obrigatório para aqueles que estão inaptos à práticade atividade laboral, visando recuperá-los à antigaatividade ou readaptá-los a uma nova.

ART. 89, PAR. ÚNICO.REABILITAÇÃO COMPREENDE:

A) FORNECIMENTO DE PRÓTESE, ÓRTESE EINSTRUMENTOS DE LOCOMOÇÃO, QD NECESSÁRIOS ÀREABILITAÇÃO E HABILITAÇÃO SOCIAL E PROFISSIONAL;

B) REPARAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOS APARELHOSMENCIONADOS;

C) TRANSPORTE DO ACIDENTADO DO TRABALHOQUANDO NECESSÁRIO.

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• A empresa com cem ou mais empregados estáobrigada a preencher seus cargos comreabilitados na seguinte proporção:Empregados

• % dos cargosEMPREGADOS PORCENTAGEM

De 100 até 200 2%

De 201 até 500 3%

De 501 até 1000 4%

De 1001 ou mais 5%

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A dispensa de empregadoREABILITADO, quando se tratarde contrato por tempo superior anoventa dias e a imotivada, nocontrato por prazoindeterminado, somente poderáocorrer após a contratação desubstituto em condiçõessemelhantes.

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Concluído o processo dereabilitação profissional, o INSSemitirá certificado individualindicando a função para a qual oreabilitando foi capacitadoprofissionalmente, sem prejuízodo exercício de outra para a qualse julgue capacitado.

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Porém, não constitui obrigaçãoda previdência social amanutenção do segurado nomesmo emprego ou a suacolocação em outro para o qualfoi reabilitado, cessando oprocesso de reabilitaçãoprofissional com a emissão docertificado.

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Serviço social

• O serviço social constitui atividadeauxiliar do seguro social e visaprestar ao beneficiário orientação eapoio no que concerne à solução dosproblemas pessoais e familiares. Eletambém prestará orientação e apoiona inter-relação do beneficiário coma previdência social.

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A atividade do serviço social feito pelo INSS émuito maior e muito mais importante que isso,realizando inclusive avaliações sociais nosrequerimentos de amparo assistencial ao portadorde deficiência (LOAS), mas o importante para

provas é saber que será dada prioridadepara os segurados em gozo debenefício por incapacidade eatenção especial para osaposentados e pensionistas.

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ABONO ANUAL • O abono anual é como se fosse o 13º salário

dos empregados.

• Ele será pago até o dia 20 de dezembro e terácomo base o valor da Renda Mensal deBenefício do mês de dezembro.

Nada de média aritmética! Pega-se o valor da RMBdo mês de dezembro e se vê durante quantosmeses do ano o segurado recebeu benefício, sóentão faz-se o cálculo.

Page 715: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• O período igual ou superior a quinze diasdentro do mês correspondente seráconsiderado como mês integral para efeitos decálculo.

O único benefício previdenciário que não faz jusao abono anual é o salário-família, além do BPCLOAS que além de não ter abono anual não gerapensão.

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ACIDENTE DE TRABALHO • Acidente de trabalho é o que ocorre pelo

exercício da atividade a serviço da empresa oupelo exercício segurado especial, provocandolesão corporal ou perturbação funcional quecause a morte ou a perda ou a redução,permanente ou temporária, da capacidadepara o trabalho.

• Somente sofrem acidente de trabalho ossegurados empregados, trabalhadores avulsose segurados especiais.

Page 717: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Consideram-se ACIDENTE DO TRABALHO a

• doença profissional, assim entendida aproduzida ou desencadeada pelo exercício dotrabalho peculiar a determinada atividade, ea

• doença do trabalho, assim entendida aadquirida ou desencadeada em função decondições especiais em que o trabalho érealizado e com ele se relacione diretamente,ambos conforme relação constante noRegulamento.

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• Em caso excepcional, constatando-se que adoença não incluída na relação prevista noRegulamento resultou das condições especiaisem que o trabalho é executado e com ele serelaciona diretamente, a Previdência Socialdeverá considerá-la acidente do trabalho.

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Não são consideradas como doença do trabalho:

• I - a doença degenerativa;

• II - a inerente a grupo etário;

• III - a que não produza incapacidade laborativa; e

• IV - a doença endêmica adquirida por seguradohabitante de região em que ela se desenvolva,salvo comprovação de que é resultante deexposição ou contato direto determinado pelanatureza do trabalho.

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• EQUIPARAM-SE AO ACIDENTE DO TRABALHO:

• I - o acidente ligado ao trabalho que, embora nãotenha sido a causa única, haja contribuídodiretamente para a morte do segurado, pararedução ou perda da sua capacidade para otrabalho, ou produzido lesão que exija atençãomédica para a sua recuperação;

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• II - o acidente sofrido pelo segurado no local e nohorário do trabalho, em consequência de:

• a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismopraticado por terceiro ou companheiro detrabalho;

• b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro,por motivo de disputa relacionada ao trabalho;

• c) ato de imprudência, de negligência ou deimperícia de terceiro ou de companheiro detrabalho;

• d) ato de pessoa privada do uso da razão; e

• e) desabamento, inundação, incêndio e outroscasos fortuitos ou decorrentes de força maior.

Page 722: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• III - a doença proveniente de contaminaçãoacidental do empregado no exercício de suaatividade; e

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• IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora dolocal e horário de trabalho:

• a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob aautoridade da empresa;

• b) na prestação espontânea de qualquer serviço àempresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionarproveito;

• c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudoquando financiada por esta dentro de seus planos paramelhor capacitação da mão-de-obra, independentementedo meio de locomoção utilizado, inclusive veículo depropriedade do segurado; e

• d) no percurso da residência para o local de trabalho oudeste para aquela, qualquer que seja o meio delocomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.Porém, não se caracteriza como acidente de trabalho oacidente de trajeto sofrido pelo segurado que, porinteresse pessoal, tiver interrompido ou alterado opercurso habitual.

Page 724: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Nos períodos destinados a refeição ou descanso,ou por ocasião da satisfação de outrasnecessidades fisiológicas, no local do trabalho oudurante este, o empregado é considerado noexercício do trabalho.

Page 725: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Não é considerada agravação ou complicação deacidente do trabalho a lesão que, resultante deacidente de outra origem, se associe ou sesuperponha às consequências do anterior.

Page 726: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Considera-se como o dia do acidente, no caso dedoença profissional ou doença do trabalho, adata de início da incapacidade laborativa para oexercício da atividade habitual ou o dia dasegregação compulsória ou o dia em que forrealizado o diagnóstico, valendo para esse efeitoo que ocorrer primeiro.

Page 727: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Disposições diversas

A apresentação de documentação incompletanão constitui motivo para recusa dorequerimento de benefício. Por mais que obeneficiário, devido a essa incompletude, passe anão fazer jus ao benefício, ele pode requerê-lo.

O INSS não pode negar o requerimento, podendo,no máximo, indeferir o pedido.

Page 728: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• A impressão digital do beneficiário incapazde assinar, aposta na presença de servidor daprevidência social ou representante desta, valecomo assinatura.

Page 729: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• O benefício será pago diretamente aobeneficiário, salvo em caso de ausência,moléstia contagiosa ou impossibilidade delocomoção, quando será pago a procurador,cujo mandato não terá prazo superior a 12meses, podendo ser renovado ou revalidadopelos setores de benefícios do INSS.

Além disso, somente será aceita a constituiçãode procurador com mais de uma procuração,ou procurações coletivas, nos casos derepresentantes credenciados de leprosários,sanatórios, asilos e outros estabelecimentoscongêneres, nos casos de parentes de primeirograu, ou, em outros casos, a critério do INSS.

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Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: INSS Prova: Técnico do Seguro Social

Como regra, o beneficiário deve receber diretamente obenefício devido pelo INSS. Porém, admite-se aconstituição de procurador. Nessa situação,

a) a procuração tem validade de 6 (seis) meses, podendoser revalidada ou renovada pelo INSS.

b) a procuração poderá ser outorgada a parente deservidores públicos civis ativos até o terceiro grau.

c) pode ser outorgada procuração coletiva nos casos derepresentantes de asilos.

d) a procuração tem validade de 12 (doze) meses, não seadmitindo a renovação.

e) pode ser outorgada procuração aos militares ativos,sem grau de parentesco com o beneficiário.

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• Os dados constantes do Cadastro Nacional deInformações Sociais – CNIS relativos a vínculos,remunerações e contribuições valem comoprova plena de filiação à Previdência Social,tempo de contribuição e salários-de-contribuição.

• Portanto, se um vínculo empregatício constar doCNIS, não haverá a necessidade sequer de seapresentar a CTPS, os dados do CNIS já servirãocomo prova plena do exercício daquela atividade.

O segurado também pode solicitar a inclusão,exclusão ou retificação das informações constantesdo CNIS, bastando apresentar os documentoscomprobatórios dos dados divergentes.

Page 732: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Não constando do CNIS informações sobrecontribuições ou remunerações, ou havendodúvida sobre a regularidade do vínculo,motivada por divergências ou insuficiências dedados relativos ao empregador, ao segurado, ànatureza do vínculo, ou a procedência dainformação, esse período somente seráconfirmado mediante a apresentação pelosegurado da documentação comprobatóriasolicitada pelo INSS.

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• Além disso, informações inseridasextemporaneamente (após o prazo legal) noCNIS somente serão aceitas se corroboradaspor documentos que comprovem a suaregularidade.

• Portanto, se um vínculo empregatício foi incluídoextemporaneamente, mesmo contando do CNIS,só será considerado se comprovada aregularidade.

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•RECURSOS.LEMBRE-SE: O PODER DE AUTO TUTELA DO INSS(AUTARQUIA PREVIDENCIÁRIA) QUE PODE REVERSEUS ATOS SEMPRE...

Se não conformados com as decisões do INSS, osinteressados poderão interpor recurso dentro de

30 dias ao – CRPS:

CONSELHO DE RECURSOS DA PREVIDENCIA SOCIAL.

(CHAMADO RECURSO ORDINÁRIO)

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• QUEM PODE INTERPOR RECURSO DIRETAMENTE ÀS

• JUNTAS DE RECURSOS DA PREVIDENCIASOCIAL. (PRIMEIRA INSTÂNCIA), emnúmero de 29...

1-BENEFICIÁRIOS DO RGPS;

2-INTERESSADOS NOS BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃOCONTINUADA (IDOSOS E DEFICIENTES) > LOAS;

3-CONTRIBUINTES DO RGPS;

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• DAS DECISÕES DAS JUNTAS DE RECURSOS CABERÁ...

• RECURSO ESPECIAL...

CAMARAS DE JULGAMENTO

(SEGUNDA INSTÂNCIA.)

• PRAZO TAMBÉM DE 30 DIAS.

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1ª Instância do CRPS: Junta de Recursos - JR,

competência para julgar os recursosinterpostos contra decisões prolatadas pelosórgãos regionais do INSS.

2ª Instância do CRPS: Câmaras de Julgamento –Caj,

competência para julgar os recursosinterpostos contra decisões proferidas pelas JRque infringirem a lei, regulamento, enunciadoou ato normativo ministerial.

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• O INSS pode reformar suas decisões, deixando, nocaso de reforma favorável ao interessado, deencaminhar o recurso à instância competente.

A propositura pelo beneficiário de açãojudicial que tenha por objeto idênticopedido sobre o qual versa o processoadministrativo importa renúncia aodireito de recorrer na esferaadministrativa e desistência do recursointerposto.

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Questões FCC (Técnico do Seguro Social – 2012) Mariarequereu aposentadoria especial e teve seu pedidoindeferido pela Agência da Previdência Social. Nessasituação, Maria poderá interpor recurso para:

• (A) Ministério da Previdência Social.

• (B) Junta de Recursos da Previdência Social.

• (C) Gerência Executiva.

• (D) Juizado Especial Federal.

• (E) Câmara de Julgamento.

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JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA.

Procedimento para suprir a faltade documento ou fazer prova defato ou circunstância de interessedo beneficiário perante o INSS.

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Para fins de comprovação:

de tempo de contribuição,

de dependência econômica,

de união estável,

de identidade

e de relação de parentesco.

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ARTIGO 143…

JA. No caso de prova de tempo decontribuição, dependência econômica,identidade e de relaçâo de parentêsco,somente produzirá efeito quandobaseada em

INICIO DE PROVA MATERIAL…

não sendo admitida provaexclusivamente testemunhal…

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A Justificação Administrativasomente produzirá efeitos PARAPROVAR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃOquando baseada em início deprova material.

O início de prova material pode serdispensado por motivos de forçamaior ou caso fortuito, comoincêndios e inundações, devendo omesmo ser comprovado.

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APENAS PARA LEMBRAR...

O primeiro pagamento dobenefício deverá ser efetuadoem até 45 dias após a data daapresentação, pelo segurado,da documentaçãonecessária à sua concessão.

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O pagamento dos benefícios comrenda mensal superior a um saláriomínimo será efetuado do primeiro aoquinto dia útil do mês subsequente ao desua competência,

... enquanto o dos com renda mensal novalor de até um salário mínimo, serãopagos no período compreendido entre oquinto dia útil que anteceder o final domês de sua competência e o quinto diaútil do mês subsequente.

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• EXERCÍCIOS...

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• 51) (CESPE, CBM/DF, 2011)

Para fins de aposentadoria por idade dostrabalhadores rurais, deve ser comprovada aatividade rural, ainda que descontínua, no períodoimediatamente anterior ao requerimento(administrativo ou judicial), pelo prazo de carêncialegalmente exigido.

51 – Correta. Se o segurado não for trabalhador ruralquando da entrada do requerimento, se aposentaráaos 65 anos de idade, se homem, ou 60, se mulher.

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• 52) (CESPE, AGU, 2012) A concessão de pensãopor morte, auxílio-reclusão e salário-famíliaindepende de carência.

• 52 – Correta. São benefícios que independem decarência: a pensão por morte; o auxílio-reclusão; osalário-família; o auxílio-acidente; o salário-maternidade para as seguradas empregada,empregada doméstica e trabalhadora avulsa; e oauxílio-doença e a aposentadoria por invalidez noscasos de acidente de qualquer natureza ou causaou nos casos em que o segurado for acometido demoléstia elencada em lista específica.

• Questão tornou-se errada após a MPF 664/14

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• 53) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) Maria trabalhoude 02 de janeiro de 2006 a 02 de julho de 2006 comoempregada de uma empresa, vindo a contrair moléstianão relacionada ao trabalho, com prejuízo do exercício desuas atividades habituais. Nessa situação, Maria

• a) não terá direito ao recebimento do auxílio-doença, porausência do cumprimento da carência.

• b) terá direito à aposentadoria por invalidez, queindepende do cumprimento de carência.

• c) terá direito ao auxílio-acidente, que não exige carência.• d) terá direito ao auxílio-doença, que independe de

carência.• e) poderá receber aposentadoria por invalidez, se

recolher mais duas contribuições.• 53 – A. A carência do auxílio-doença é de 12 contribuições

mensais, dispensáveis somente nos casos de acidente ou noscasos em que o segurado for acometido de moléstiaelencada em lista específica.

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• 54) (CESPE, Técnico do Seguro Social, 2008)Alzira, estudante, filiou-se facultativamente aoregime geral de previdência social, passando acontribuir regularmente. Em razão dedificuldades financeiras, Alzira deixou de efetuaresse recolhimento por oito meses. Nessasituação, Alzira não deixou de ser segurada, umavez que a condição de segurado permanece poraté doze meses após a cessação dascontribuições.

• 54 – Errada. O período de graça do seguradofacultativo é de 6 meses.

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• 55) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) O salário de benefício servede base de cálculo da renda mensal do benefício. Para os seguradosinscritos na Previdência Social, até 28/11/1999, calcula-se

• a) o auxílio-doença, pela média aritmética simples dos maioressalários-de-contribuição, corrigidos mês a mês, correspondentes aoitenta por cento do período contributivo decorrido desde julho de1994, multiplicada pelo fator previdenciário.

• b) a aposentadoria especial, pela média aritmética simples dos maioressalários-de-contribuição, corrigidos mês a mês, correspondentes aoitenta por cento do período contributivo decorrido desde julho de1994, multiplicada pelo fator previdenciário.

• c) a aposentadoria por tempo de contribuição, pela média aritméticasimples dos oitenta por cento maiores salários-de-contribuição,corrigidos mês a mês, de todo o período contributivo, decorrido desdejulho de 1994, multiplicada pelo fator previdenciário.

• d) as aposentadorias por idade e tempo de contribuição, inclusive deprofessor, pela média aritmética simples dos oitenta por cento maioressalários-de-contribuição, corrigidos mês a mês, de todo o períodocontributivo, decorrido desde julho de 1994.

• e) o auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pela média aritméticasimples dos maiores salários-de-contribuição corrigidos mês a mês,correspondentes a cem por cento do período contributivo, decorridodesde julho de 1994, multiplicada pelo fator previdenciário.

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• 55 – C. Os únicos benefícios que tem aplicação dofator previdenciário são a aposentadoria portempo de contribuição (aplicação obrigatória) e aaposentadoria por idade (aplicação facultativa).

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• 56) (FCC, Técnico do Seguro Social 2012) Emrelação ao valor da renda mensal dos benefícios, écorreto afirmar que

• a) o auxílio-doença corresponde a 100% (cem porcento) do salário de benefício.

• b) a aposentadoria por invalidez corresponde a 91%(noventa e um) por cento do salário de benefício.

• c) a aposentadoria por idade corresponde a 70%(setenta por cento) do salário de benefício.

• d) a renda mensal da aposentadoria especial nãoestá sujeita ao fator previdenciário.

• e) a renda mensal da aposentadoria por tempo decontribuição não está sujeita ao fatorprevidenciário.

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SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO do AUXÍLIO DOENÇA após a MPV 664/14

• No tocante ao cálculo do salário-de-benefício, que hoje consistenuma média aritmética simples dos 80% maiores salários-de-contribuições corrigidos monetariamente mês a mês, multiplicadosou não pelo fator previdenciário, a depender do benefício, aMP 664/2014 alterou um regramento específico com relação aosalário-de-benefício do auxílio-doença.

• “Art. 29, § 10, Lei 8.213/91: O auxílio-doença não poderá excedera média aritmética simples dos últimos doze salários-de-contribuição, inclusive no caso de remuneração variável, ou, senão alcançado o número de doze, a média aritmética simplesdos salários-de-contribuição existentes”.

• Assim, no cálculo do auxílio-doença o valor do salário-de-benefícioconsistirá na média aritmética simples dos 80% maiores salários-de-contribuição de todo o período, não podendo este valor ser superiorà média aritmética simples dos últimos 12 salários-de-contribuição.

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• 56 – D. A RMI do auxílio-doença é de 91% do SB, ada aposentadoria por invalidez de 100% do SB e ada aposentadoria por idade de 70% do SB + 1%para cada grupo de 12 contribuições mensais.

A aposentadoria por tempo de contribuição possuiaplicação do fator previdenciário, já a aposentadoriaespecial não.

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• 57) (CESPE Técnico do Seguro Social, 2008)Alexandre, caminhoneiro, sempre trabalhou porconta própria e jamais se inscreveu no regime geralda previdência social. Após sofrer um graveacidente, resolveu filiar-se à previdência. Seis mesesdepois, sofreu novo acidente e veio a falecer,deixando esposa e três filhos. Nessa situação, osfilhos e a esposa de Alexandre não receberão apensão por morte pelo fato de não ter sidocumprida a carência de doze meses.

• 57 – Errada. Pensão por morte não possui carência,basta ter qualidade de segurado ou ter os requisitoscompletos para requerimento de aposentadoria.

• Atenção: questão requer análise da MPF 664/14.

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• 58) (CESPE Técnico do Seguro Social, 2008) Há oitomeses, Edna, profissional liberal, fez sua inscrição naprevidência social, na qualidade de contribuinteindividual, passando a recolher regularmente as suascontribuições mensais. Dois meses depois da inscrição,descobriu que estava grávida de 1 mês, vindo seu filho anascer, prematuramente, com sete meses. Nessa situação,não há nada que impeça Edna de receber o salário-maternidade, pois a carência do benefício será reduzidana quantidade de meses em que o parto foi antecipado.

• 58 – Correta. Questão que se resolve com o trecho "doismeses depois da inscrição, descobriu que estava grávida de 1mês". A carência do salário maternidade é sempre de 1 mêsalém do número de meses da gestação, portanto, como Ednacomeçou a contribuir 1 mês antes de sua gestação, ela terácumprido a carência.

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• 59) (CESPE, CBM/DF, 2011) O segurado em gozo deauxílio-doença e que seja insuscetível derecuperação para sua atividade habitual deverásubmeter-se a processo de reabilitação profissionalpara o exercício de outra atividade. Nesse caso, opagamento do benefício não cessará até que osegurado seja dado como habilitado para odesempenho de nova atividade que lhe garanta asubsistência ou, quando considerado nãorecuperável, que ele seja aposentado por invalidez.

• 59 – Correta. Se insuscetível de recuperação para suaatividade habitual, o segurado deve ser habilitado paraexercício de outra atividade ou aposentado porinvalidez para que o auxílio-doença cesse.

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• 60) (CESPE , Técnico do Seguro Social, 2008) Umsegurado empregado do regime geral que tenhasofrido acidente no trajeto de sua casa para otrabalho tem direito ao recebimento do auxílio-doença pela previdência social a partir doprimeiro dia de afastamento do trabalho.

• 60 – Errada. Segurado empregado nunca tem adata de início do benefício no primeiro dia deafastamento, já que a empresa paga os 15primeiros dias.

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• 61) (FCC, TRT 4ª Região - Juiz do Trabalho, 2012) Após trabalhar comoempregado por 20 anos para uma mesma empresa e por 16 anos paraoutra (com todas as contribuições previdenciárias oportunamenterecolhidas), segurado do INSS fica desempregado e sem recolherqualquer contribuição por mais de 5 anos, ao final dos quais vem afalecer, deixando esposa (que é empregada) e sua mãe (de 66 anos deidade). Nessa situação, a lei prevê, quanto ao benefício pensão pormorte, que

• a) sua mãe, por ser idosa, e sua mulher, se seu salário for de baixarenda, terão direito ao benefício, que será rateado em partes iguais.

• b) nenhuma delas terá direito ao benefício, porque foi perdida aqualidade de segurado pelo instituidor no momento do óbito.

• c) somente sua mulher terá direito, desde que comprove que dependiaparcialmente do segurado.

• d) somente sua mulher terá direito, independentemente decomprovação de dependência econômica.

• e) somente sua mãe terá direito, independentemente de comprovaçãode dependência econômica, por se tratar de pessoa idosa.

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• 61 – D. Por já ter cumprido os requisitos paraconcessão de aposentadoria por tempo decontribuição, não mais importava se ele tinha ounão qualidade de segurado quando do falecimento.Como a esposa é dependente preferencial e possuipresunção de dependência econômica, somenteela terá direito, independente de comprovação dedependência econômica.

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• 62) (CESGRANRIO, Caixa - Advogado, 2012) Eduardo foiadmitido por uma empresa como estoquista, em 18/09/2007.Suas atividades eram: controlar a recepção dos materiais,confrontando tipo e quantidades com os dados contidos nasrequisições, certificar a correspondência entre o materialrecebido e o solicitado e dispor os materiais relacionados nospedidos, separando-os de acordo com as especificações equantidades. Após anos de trabalho, Eduardo passou a sentirfortes dores na coluna e, em pouco tempo, não conseguia maisfazer movimentos de flexão e extensão da coluna. Após arealização de exame médico pericial, constatou-se que oempregado estava inapto para o trabalho e impossibilitado dereabilitação.

• Considerando-se os fatos apresentados acima, qual dosbenefícios previdenciários será concedido a Eduardo?

• a) Aposentadoria especial• b) Aposentadoria por invalidez• c) Auxílio-doença• d) Auxílio-acidente• e) Salário-família

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• 62 – B. São estes os dois requisitos para concessãode aposentadoria por invalidez: estar inapto para otrabalho e impossibilitado de reabilitação.Segurado incapaz e insuscetível de reabilitaçãopara o trabalho tem direito à aposentadoria porinvalidez.

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• 63) (TRT 2ª Região - Juiz do Trabalho) Assinale a alternativa correta:• a) O auxílio-acidente será devido ao segurado quando, após a consolidação das

lesões decorrentes do acidente de trabalho, resultarem sequelas queimpliquem redução da capacidade laborativa que exija maior esforço ounecessidade de adaptação para exercer a mesma atividade,independentemente de habilitação profissional.

• b) O auxílio-acidente será devido, como indenização, ao segurado quando,após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalhoque habitualmente exercia.

• c) O auxílio-acidente será devido ao segurado quando, após a consolidação daslesões decorrentes do acidente de trabalho, resultarem sequelas queimpliquem redução da capacidade laborativa que impeça, por si só, odesempenho da atividade que exercia à época do acidente, porém, não o deoutra, do mesmo nível de complexidade, após reabilitação profissional.

• d) O auxílio-acidente será devido ao segurado quando, após a consolidação daslesões decorrentes do acidente do trabalho, resultarem sequelas queimpliquem redução da capacidade laborativa que impeça, por si só, odesempenho da atividade que exercia à época do acidente, porém não o deoutra, de nível inferior de complexidade, após reabilitação.

• e) O auxílio-acidente será devido ao segurado quando, após a consolidação daslesões decorrentes de acidente de trabalho típico, resultar sequelas queimpliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

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• 63 – B. O acidente não precisa ser de trabalho,pode ser de qualquer natureza.

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• 64) (FCC, Técnico do Seguro Social, 2012) Lúciaexerce a atividade de professora do ensinofundamental desde dezembro de 1986, tem 56anos de idade e pretende obter benefícioprevidenciário em dezembro de 2011. Nessasituação, segundo o INSS, Lúcia tem direito a

• a) aposentadoria por idade.

• b) auxílio-doença.

• c) aposentadoria especial.

• d) aposentadoria por invalidez.

• e) aposentadoria por tempo de contribuição.

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• 64 – E. Lúcia, por ser professora do ensinofundamental, necessita de 25 anos de tempo decontribuição, completos em dezembro de 2011.

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• João trabalhou na lavoura em sua pequena propriedade, sem o auxílio• de terceiros, salvo de sua família, no período de janeiro de 1975 a 1990,• sem contribuição, ocasião em que mudou-se para a cidade e passou a• exercer a função de pedreiro, como empregado de uma construtora, até• completar 60 anos, em janeiro de 2011. Nessa situação, João•

• (A) não possui a carência exigida para aposentar-se por idade em 2011.• (B) terá direito a aposentar-se por idade em 2011.• (C) terá direito a aposentar-se por tempo de contribuição em 2011.• (D) terá direito à aposentadoria especial em 2011.• (E) não terá direito a aposentar-se por idade em 2011.•

Gabarito: E. Cabe recurso, pois a alternativa C também está correta. Isso porque otempo de serviço do trabalhador rural referente ao período de 1975 a 1990 écomputado como tempo de contribuição, por força dos artigos 55§2º da lei 8213/91e 60, X, do decreto 3048/99. Ao somarmos esses 15 anos com outros 21desempenhados na condição de empregado, teremos 36 anos de contribuição, o quelhe garante o direito à aposentadoria por tempo de contribuição (alternativa C). Valefrisar que a alternativa E também está correta, já que no momento do requerimentoda aposentadoria João não era mais considerado trabalhador rural, de maneira que aidade exigida não é a de 60, mas sim a de 65 anos.

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• 66) (CESPE, Técnico do Seguro Social, 2008) Joãotrabalha, há dez anos, exposto, de forma não-ocasional nem intermitente, a agentes químicosnocivos. Nessa situação, João terá direito a requerer,no futuro, aposentadoria especial, sendo-lhepossível, a fim de completar a carência, convertertempo comum trabalhado anteriormente, isto é,tempo em que não esteve exposto aos agentesnocivos, em tempo de contribuição para aaposentadoria do tipo especial.

• 66 – Errada. Não se converte tempo comum emespecial, somente o contrário. Assim, ele poderáconverter o tempo especial em comum e se aposentarpor tempo de contribuição.

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• 67) (FCC, Técnico do Seguro Social, 2012) José foisegurado da Previdência Social até janeiro de 2010 erecebia a título de auxílio-doença R$ 580,00 (quinhentos eoitenta) reais. Nessa ocasião, envolveu-se com drogas e foirecolhido à prisão em regime fechado, fugindo em julhode 2011. Ele foi casado com Lídia com quem teve doisfilhos, menores de 21 anos, na data do recolhimento àprisão. Posteriormente à prisão, Lídia separou-se de Josée casou-se com João, em janeiro de 2011. Nessa situação,

• a) Lídia não poderá receber auxílio-reclusão.• b) nenhum dependente poderá receber o auxílio-reclusão.• c) o auxílio-reclusão será devido a todos os dependentes,

da data do recolhimento à prisão até a data da fuga.• d) o auxílio-reclusão será devido à Lídia, desde a data da

prisão até suas novas núpcias.• e) o auxílio-reclusão será devido aos filhos de José, desde

o recolhimento à prisão até que completem 21 anos.

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• 67 – B. O auxílio-reclusão só é devido se osegurado não estiver em gozo de auxílio-doença,aposentadoria ou abono de permanência emserviço.

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• 68) (CESPE, Técnico do Seguro Social, 2008)Moacir, aposentado por invalidez pelo regimegeral de previdência social, recusa-se asubmeter-se a tratamento cirúrgico por meio doqual poderá recuperar sua capacidade laborativa.Nessa situação, devido à recusa, Moacir terá seubenefício cancelado imediatamente.

• 68 – Errada. Ninguém é obrigado a submeter-se aprocedimento invasivo, tal como cirurgia outransfusão de sangue.

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• 69) (CESPE , Técnico do Seguro Social, 2008)Rute, professora em uma escola particular,impossibilitada de ter filhos, adotou gêmeasrecém-nascidas cuja mãe falecera logo após oparto e que não tinham parentes que pudessemcuidar delas. Nessa situação, Rute terá direito adois salários-maternidade.

• 69 – Errada. Só terá direito a um salário-maternidade. Só recebe mais de um salário-maternidade quem possui mais de um emprego,independentemente do número de filhos.

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• 70) (CESPE, Técnico do Seguro Social, 2008)Tomás, segurado empregado do regime geral daprevidência social, teve sua capacidadelaborativa reduzida por seqüelas decorrentes degrave acidente. Nessa situação, se não tivercumprido a carência de doze meses, Tomás nãopoderá receber o auxílio-acidente.

• 70 – Errada. Benefícios acidentários não têmcarência.

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• 71) (CESPE, Técnico do Seguro Social, 2008)Marcela, empregada doméstica, após ter sofridograve acidente enquanto limpava a vidraça dacasa de sua patroa, recebeu auxílio-doença portrês meses. Depois desse período, foicomprovadamente constatada a redução de suacapacidade laborativa. Nessa situação, Marcelaterá direito ao auxílio-acidente correspondente a50% do valor que recebia a título de auxílio-doença.

• 71 – Errada. Empregada doméstica não faz jus ao recebimento de auxílio-acidente. Somente o fazem os segurados empregados, trabalhadores avulsos e segurados especiais.

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• 72) (CESPE, Técnico do Seguro Social, 2008)Dalila, que é empregada doméstica e segurada doregime geral da previdência social, tem trêsfilhos, mas não recebe salário-família. Nessasituação, apesar de ser considerada trabalhadorade baixa renda, Dalila não tem o direito dereceber esse benefício.

• 72 – Correta. Empregada doméstica não faz jus aorecebimento de salário-família. Somente o fazemos segurados empregados e trabalhadores avulsos.

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• 73) (CESPE, Técnico do Seguro Social, 2008)Fábio recebe auxílio-acidente decorrente daconsolidação de lesões que o deixaram comseqüelas definitivas. Nessa situação, Fábiopoderá cumular o benefício que atualmenterecebe com o auxílio-doença decorrente de outroevento.

• 73 – Correta. Só não acumula o auxílio-acidente com auxílio-doença de mesma origem. Se o fato gerador for outro e o novo auxílio-doença nada tiver a ver com o auxílio-acidente, pode-se acumular.

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• 74) (CESPE, Técnico do Seguro Social, 2008)Sofia, pensionista da previdência social emdecorrência da morte de seu primeiro marido,João, resolveu casar-se com Eduardo, seguradoempregado. Seis meses após o casamento,Eduardo faleceu em trágico acidente. Nessasituação, Sofia poderá acumular as duas pensões,caso o total recebido não ultrapasse o tetodeterminado pela previdência social.

• 74 – Errada. Pensões de cônjuge ou companheiro não são benefícios acumuláveis. O que Sofia pode fazer é optar pela pensão mais vantajosa.

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• 75) (CESPE, Técnico do Seguro Social, 2008)Tereza encontra-se afastada de suas atividadeslaborais e recebe o auxílio-doença. Nessasituação, caso engravide e tenha um filho, Terezanão poderá receber, ao mesmo tempo, o auxílio-doença e o salário-maternidade.

• 75 – Correta. Salário-maternidade não acumulacom auxílio-doença.

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Obrigações Acessórias e Responsabilidade Solidária

Antes de tratamos das obrigações acessórias,vamos falar sobre a Guia de Recolhimento doFundo de Garantia por Tempo de Serviço eInformações à Previdência Social - GFIP.

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• A GFIP surge, inicialmente, com a finalidade deunir em um único documento a possibilidadede a empresa recolher o FGTS e cumprir asobrigações acessórias previdenciárias.

• As informações do segurado que presta serviçoà empresa serão levadas à previdência pelaempresa.

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• As informações prestadas na GFIP servirão comobase de cálculo das contribuições arrecadadaspela previdência social.

• Elas também comporão a base de dados parafins de cálculo e concessão dos benefíciosprevidenciários, bem como se constituirão emtermo de confissão de dívida, na hipótese donão-recolhimento.

• Vale ressaltar que o preenchimento, asinformações prestadas e a entrega da GFIP sãode inteira responsabilidade da empresa.

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• As informações constantes do CNIS tambémserão abastecidas pela GFIP.

• No caso de concessão de benefícios, se os dadosexistentes no CNIS forem suficientes para aconcessão deste, não haverá necessidade de osegurado comprovar a veracidade dasinformações.

• Os dados constantes no CNIS relativos a vínculos,remunerações e contribuições são consideradosprova plena de filiação à Previdência Social,relação de emprego, tempo de serviço ou decontribuição e salário-de-contribuição, salvocomprovação de erro ou fraude em sentidocontrário.

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• A GFIP só é exigida relativamente a fatosgeradores ocorridos a partir de janeiro de 1999.

• Sua entrega deve ser feita em rede bancária até odia 7 do mês seguinte ao de sua referência.

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Tratando agora das obrigações acessórias, elas são prestações geralmente ligadas à áreacontábil da empresa. Assim, a empresa, além de suas obrigações principais, como a dorecolhimento das contribuições sociais, deve:• I - preparar folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a todos os

segurados a seu serviço, devendo manter, em cada estabelecimento, uma via darespectiva folha e recibos de pagamentos;

• II - lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de formadiscriminada, os fatos geradores de todas as contribuições, o montante das quantiasdescontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos;

• III - prestar ao INSS e à SRFB todas as informações cadastrais, financeiras e contábeisde interesse dos mesmos, na forma por eles estabelecida, bem como os esclarecimentosnecessários à fiscalização;

• IV - informar mensalmente ao INSS, por intermédio da GFIP, na forma por eleestabelecida, dados cadastrais, todos os fatos geradores de contribuiçãoprevidenciária e outras informações de interesse daquele Instituto;

• V - encaminhar ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosaentre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia da Guia da Previdência Socialrelativamente à competência anterior;

• VI - afixar cópia da Guia da Previdência Social, relativamente à competência anterior,durante o período de um mês, no quadro de horários; e

• VII - informar, anualmente, à SRFB, na forma por ela estabelecida, o nome, o número deinscrição na previdência social e o endereço completo dos segurados que exercempequena atividade comercial em via pública ou de porta em porta, como comercianteambulante, por conta própria e a seu risco, por ela utilizados no período, a qualquertítulo, para distribuição ou comercialização de seus produtos, sejam eles de fabricaçãoprópria ou de terceiros, sempre que se tratar de empresa que realize vendas diretas.

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• No caso de, por exemplo, empreitada ou cessãode mão-de-obra, que já estudamos no custeio, háobrigação acessória. Afinal, cabe a empresatomadora de serviços reter e recolher em nomeda prestadora os 11% do valor bruto da notafiscal ou fatura.

• A empresa contratante apenas efetua o desconto,sem reduções patrimoniais para si. A empresa sópaga à prestadora a diferença.

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• Já a responsabilidade solidária ocorre quandoa obrigação de arrecadar é transferida a umterceiro, com o objetivo de se assegurar orecolhimento da contribuição.

• A solidariedade só ocorre quando a contribuiçãonão foi paga, passando-se assim aresponsabilidade do recolhimento ao solidário.

• Se o recolhimento foi feito, não há que se cobraro solidário.

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Restituição, Compensação e Reembolso

• Quando é feito um recolhimento além do quedeveria ter sido pago, pode o segurado ou aempresa requerer a restituição ou compensaçãodo valor que foi pago a mais.

• O prazo (prescricional) para reaver esse valor éde cinco anos contados da data em que foiefetuado o recolhimento.

• Atenção, pois somente recolhimentos indevidosgeram direito à restituição e à compensação.

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• A restituição ocorre quando o valor é pagoacima do que deveria ter sido, sendodiretamente devolvido ao segurado ouempresa, já a compensação ocorre quando essevalor vai sendo abatido nos futurosrecolhimentos.

• Em geral, a restituição ocorre quando é grande ovalor a ser percebido por um credor, já que seriainviável a compensação.

• Além disso, a compensação não poderáultrapassar 30% do valor recolhido a maior nacompetência a que se referir.

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• O grande detalhe é que se um segurado ou umaempresa possuir créditos a receber, mastambém estiver em débito com a previdência,esses valores serão automaticamente abatidos.Não há, quando o débito for maior que o crédito,direito à restituição.

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• Já o reembolso ocorre quando é a empresaquem paga o benefício diretamente aosegurado, a exemplo do salário-maternidade edo salário-família.

• Nesses casos, a empresa paga o benefíciodiretamente ao segurado e posteriormentereembolsa esses valores com a previdênciaatravés de desconto na cota patronal.

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CRIMES CONTRA A SEGURIDADE SOCIAL

• Os crimes contra a seguridade social sãoabordados em muitas das provas que cobrammatéria de direito previdenciário.

• Seu conteúdo é extraído do diretamente doCódigo Penal.

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FASIM

alsificação de Documento Público;

propriação Indébita Previdenciária;

onegação de Contribuição Previdenciária;

nserção de Dados Falsos em Sistemas deInformações;

odificação ou Alteração Não-Autorizada deSistema de Informações.

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• Apropriação Indébita Previdenciária• DeL. 2.848/40,• Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos

contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional:• Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.• § 1o Nas mesmas penas incorre quem deixar de:• I – recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência

social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ouarrecadada do público;

• II – recolher contribuições devidas à previdência social que tenham integrado despesascontábeis ou custos relativos à venda de produtos ou à prestação de serviços;

• III - pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores játiverem sido reembolsados à empresa pela previdência social.

• § 2o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua opagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidasà previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da açãofiscal.

• § 3o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se oagente for primário e de bons antecedentes, desde que:

• I – tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, opagamento da contribuição social previdenciária, inclusive acessórios; ou

• II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àqueleestabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo parao ajuizamento de suas execuções fiscais.

Page 795: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Percebemos que a Apropriação IndébitaPrevidenciária ocorre quando a contribuição édescontada do segurado e não é recolhida àprevidência.

• Assim, o segurado paga sua contribuição e ela nãochega à previdência, indo para o bolso do operadorbancário ou do patrão.

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• Como se percebe, há extinção de punibilidade se oagente espontaneamente declara, confessa eefetua o pagamento das contribuições antes doinício da ação fiscal.

• A ação fiscal se inicia com o Termo de Início deAção Fiscal – TIAF. Após o início da ação fiscal nãohá extinção de punibilidade, podendo, conforme ocaso, gerar apenas o perdão judicial.

Page 797: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Se o agente for primário e de bons antecedentes,poderá ocorrer o perdão judicial nos casos dele ter

• promovido o pagamento da contribuição após oinício da ação fiscal e antes de oferecida adenúncia, ou caso

• o valor das contribuições devidas seja igual ouinferior àquele estabelecido pela previdênciasocial como sendo o mínimo para o ajuizamentode suas execuções fiscais.

Page 798: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Sonegação de Contribuição Previdenciária

• O segundo crime contra a seguridade a serabordado é o da Sonegação de ContribuiçãoPrevidenciária, tipificado no Art. 337-A do CódigoPenal.

Page 799: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• DeL. 2.848/40,• Sonegação de contribuição previdenciária• Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e

qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:• I – omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de

informações previsto pela legislação previdenciária seguradosempregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomoou a este equiparado que lhe prestem serviços;

• II – deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidadeda empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas peloempregador ou pelo tomador de serviços;

• III – omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos,remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores decontribuições sociais previdenciárias:

• Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.• § 1o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e

confessa as contribuições, importâncias ou valores e presta asinformações devidas à previdência social, na forma definida em lei ouregulamento, antes do início da ação fiscal.

Page 800: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• § 2o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicarsomente a de multa se o agente for primário e de bonsantecedentes, desde que:

• I – (VETADO)• II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja

igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social,administrativamente, como sendo o mínimo para oajuizamento de suas execuções fiscais.

• § 3o Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha depagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um mil,quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de umterço até a metade ou aplicar apenas a de multa.

• § 4o O valor a que se refere o parágrafo anterior seráreajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices doreajuste dos benefícios da previdência social.

No caso da Sonegação de Contribuição Previdenciária, nacaracterização do crime, o agente deixa de informar àprevidência valores que deveriam ter sido recolhidos. Ocorresupressão da contribuição social.

Page 801: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• A extinção de punibilidade se dá quando oagente espontaneamente declara e confessa ascontribuições devidas antes do início da açãofiscal.

• Não há necessidade do recolhimento para aextinção da punibilidade penal como naapropriação indébita previdenciária, ainda que oagente continue devendo à previdência.

Page 802: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Já o perdão judicial só ocorre quando o agentefor primário e de bons antecedentes e o valordas contribuições devidas seja igual ou inferioràquele estabelecido pela previdência socialcomo sendo o mínimo para o ajuizamento desuas execuções fiscais.

Page 803: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Falsificação de Documento Público• A Falsificação de Documento Público já era previsto no Código

Penal, tendo sido acrescido dos §§ 3º e 4º pela Lei 9.983/00.• DeL. 2.848/40,• Falsificação de documento público• Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público,

ou alterar documento público verdadeiro:• Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.• § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime

prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.• § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento

público o emanado de entidade paraestatal, o título aoportador ou transmissível por endosso, as ações de sociedadecomercial, os livros mercantis e o testamento particular.

• § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:

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• I – na folha de pagamento ou em documento deinformações que seja destinado a fazer prova perantea previdência social, pessoa que não possua aqualidade de segurado obrigatório;

• II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social doempregado ou em documento que deva produzirefeito perante a previdência social, declaração falsa oudiversa da que deveria ter sido escrita;

• III – em documento contábil ou em qualquer outrodocumento relacionado com as obrigações da empresaperante a previdência social, declaração falsa oudiversa da que deveria ter constado.

• § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nosdocumentos mencionados no § 3o, nome do seguradoe seus dados pessoais, a remuneração, a vigência docontrato de trabalho ou de prestação de serviços.

Page 805: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

• Com os acréscimos sofridos, a tipificação destecrime visa evitar com que falsas informaçõescheguem à previdência social.

Assim, evitam-se fraudes, já que, por exemplo, umvínculo inexistente informado na GFIP poderia geraruma aposentadoria para alguém que não tem direito.

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• Inserção de Dados Falsos em Sistemas de Informações• Este crime se encontra no Art. 313-A do Código Penal.

Vejamos:• DeL. 2.848/40,• Inserção de dados falsos em sistema de informações• Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a

inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamentedados corretos nos sistemas informatizados ou bancos dedados da Administração Pública com o fim de obtervantagem indevida para si ou para outrem ou para causardano:

• Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.• Perceba que este é um crime que é praticado pelo

funcionário público autorizado. Quando este inseredados falsos nos sistemas para obter vantagens para siou para outrem, incorrerá nele. Por mais que o servidorempreste sua senha para outra pessoa inserir o dadofalso, ele incorrerá no crime, pois houve facilitação.

Page 807: pedagogico.portalcentraldecursos.com.brpedagogico.portalcentraldecursos.com.br/uploads/... · •1. As mudanças promovidas na Legislação Previdenciária pela Lei nº 13.146, de

Modificação ou Alteração Não-Autorizada de Sistema de Informações • Este dispositivo segue a mesma lógica do anterior, sendo mais

abrangente. Dispõe o Código Penal em seu Art. 313-B:• DeL. 2.848/40,• Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações• Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações

ou programa de informática sem autorização ou solicitação deautoridade competente:

• Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.• Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se

da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Públicaou para o administrado.

• Da mesma forma que a Inserção de Dados Falsos em Sistema deInformações, esse é um crime praticado pelo funcionário público.Em relação ao crime anterior, o que difere aqui é que a simplesmodificação, para qualquer fim, independentemente de qualquerresultado, já caracteriza o crime. A finalidade não necessariamente háde ser a de obter vantagem indevida para si ou para outrem. Porém, sehouver prejuízo para o Estado ou para o beneficiário, haverá a causa deaumento.

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A PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS

Aspectos Gerais• Conforme já vimos nos capítulos anteriores, caso

um ente federado tenha instituído seu RPPS, oservidor público ocupante de cargo efetivo queesteja vinculado a este ente não será filiado ao RGPS.

• Somente se o ente não tiver instituído RPPS ou se oservidor for ocupante exclusivamente de cargocomissionado que a vinculação será ao RGPS, comoempregado.

• Contratados temporários e empregados públicostambém se filiam ao RGPS.

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• Os RPPS são vários, organizados de formaseparada.

• Assim como o RGPS tem suas leis eregulamentos, os RPPS também os têm. Cada umtem sua regulamentação própria, observado oart. 40 da CF/88.

• É esse artigo que dispõe a regulamentação anível constitucional sobre a qual todos os RPPSsão obrigados a observar.

• Além daquilo que já está regulamentado no art.40 da CF/88, os RPPS observarão,subsidiariamente, os requisitos e critériosfixados para o RGPS, no art. 201.

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• Caso um ente federado institua um regimecomplementar de previdência para seusservidores, ele poderá limitar o valor dosbenefícios concedidos pelo RPPS ao teto doRGPS.

• No caso da União, por exemplo, foi criado oFundo de Previdência Complementar dosServidores Públicos Federais – FUNPRESP, que éum regime de previdência complementar.

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• Os benefícios concedidos pelo RPPS da União sãopagos somente até o limite máximo do RGPS, ouseja, o teto.

• O valor que excede ao teto é complementadopelo FUNPRESP.

• Porém, só são obrigados a aderir à limitaçãoao teto dos benefícios pagos pelo RPPS osservidores que tiverem ingressado no serviçopúblico após a data da publicação do ato deinstituição do correspondente regime deprevidência complementar.

• Lembrando que a limitação é obrigatória, mas aparticipação no regime complementar não, poisestes são sempre facultativos.

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Aposentadoria e Pensão• Existem no art. 40 da CF/88 três modalidades de aposentadoria: a por

invalidez permanente; a compulsória; e a voluntária.• No caso de aposentadoria por invalidez permanente, os proventos

serão calculados na forma da lei em casos de acidente em serviço,moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável. Emoutros casos os proventos serão proporcionais ao tempo decontribuição.

• Na aposentadoria compulsória, quando o servidor completar 70anos de idade, será obrigado a se aposentar com proventosproporcionais ao tempo de contribuição.

• Já na aposentadoria voluntária, quando requerida pelo servidor, eledeverá já ter cumprido o tempo mínimo de 10 anos de efetivoexercício no serviço público e ter cumprido 5 anos de efetivoexercício no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. Alémdisso, para se aposentar com proventos integrais, se homem, oservidor deverá ter pelo menos 60 anos de idade e 35 decontribuição, e, se mulher, a servidora deverá ter pelo menos 55 anosde idade e 30 de contribuição. A aposentadoria também poderá sedar após 65 anos de idade, se homem, e 60, se mulher, mas comproventos proporcionais ao tempo de contribuição.

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• Assim como no RGPS, há expressa previsão deproibição de adoção de requisitos e critériosdiferenciados para a concessão deaposentadoria aos abrangidos pelo RPPS. Aressalva são os portadores de deficiência, osque exercem atividade de risco e aqueles cujasatividades sejam exercidas sob condiçõesespeciais que prejudiquem a saúde ou aintegridade física.

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• De forma similar ao RGPS, os professores quecomprovem exclusivo tempo de efetivo exercíciodas funções de magistério na educação infantil eno ensino fundamental e médio terão redução de5 anos nos requisitos de idade e tempo decontribuição.

• A diferença é que no RGPS não há redução norequisito de idade, já que a aposentadoria portempo de contribuição dispensa esse requisito.

• Portanto, professores necessitam de 55 anos deidade, 30 de contribuição, 10 de efetivo exercício noserviço público e 5 no cargo efetivo em que se dará aaposentadoria, e professoras necessitam de 50 anosde idade, 25 de contribuição, 10 de efetivo exercíciono serviço público e 5 no cargo efetivo em que sedará a aposentadoria.

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• É vedada a percepção de mais de umaaposentadoria por conta do mesmo RPPS, salvonos casos de aposentadorias decorrentes doscargos acumuláveis na forma da CF/88, que são,quando houver compatibilidade de horários, dedois cargos de professor, de um cargo deprofessor com outro técnico ou científico, ou dedois cargos ou empregos privativos deprofissionais de saúde, com profissõesregulamentadas.

• Lembrando que aposentadoria concedida peloRGPS pode acumular com aposentadoria deRPPS.

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• Já no tocante à pensão por morte, essebenefício será devido em sua integralidade atéo limite máximo do RGPS, sendo acrescido de70% do valor excedente a esse limite.

• Se o servidor era aposentado quando do óbito, obenefício será pago tendo por base os proventosde sua aposentadoria, e se o valor superar olimite máximo do RGPS, ele será pago até o tetodo RGPS mais 70% do que exceder a esse limite.

• Se o servidor não era aposentado, o valor dapensão será calculado tendo por base atotalidade de sua remuneração, seguindo amesma lógica.

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• Sabemos que, em geral, não incide contribuiçãosobre o valor pago a título de aposentadoria epensão, porém, irá incidir contribuição sobre aparcela que exceder ao limite máximo do RGPS.

• Portanto, sobre a parcela do provento que exceder oteto do RGPS, incidirá contribuição com percentualigual ao estabelecido para os servidores titulares decargos efetivos.

• Se o beneficiário for portador de doençaincapacitante, a contribuição só incidirá sobre asparcelas de proventos de aposentadoria e de pensãoque superem o dobro do limite máximoestabelecido para os benefícios do RGPS.

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• Por fim, o servidor que completar os requisitosnecessários à concessão da aposentadoriavoluntária, mas que optar por permanecer emserviço, fará jus a um abono de permanênciaequivalente ao valor da sua contribuiçãoprevidenciária até completar as exigências paraaposentadoria compulsória aos 70 anos. É ofamoso “pé-na-cova”.

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• QUESTÕES...

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• 76) (FCC, Técnico do Seguro Social, 2012) Entre asobrigações previdenciárias da empresa, assinale aalternativa INCORRETA.

• a) Declarar à Secretaria da Receita Federal do Brasil e aoConselho Curador do FGTS dados relacionados aos fatosgeradores das contribuições previdenciárias.

• b) Arrecadar as contribuições dos empregados que lheprestam serviços.

• c) Efetuar a retenção de 11% (onze por cento) sobre ovalor bruto da nota fiscal quando contratar serviços aserem executados com cessão de mão de obra.

• d) Preparar as folhas de pagamento das remuneraçõespagas ou creditadas a todos os segurados a serviço daempresa de acordo com as normas estabelecidas peloórgão competente.

• e) Repassar aos empregados os valores devidos a título decontribuição previdenciária para fins de recolhimento.

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• 76 – E. A empresa deve é descontar dosempregados os valores por eles devidos a título decontribuição previdenciária.

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• 77) (ESAF, Auditor Fiscal da Receita Federal, 2012) Constituem obrigaçõesacessórias das empresas, de acordo com o Regulamento da Previdência Social,exceto,

• a) preparar folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada atodos os segurados a seu serviço, devendo manter, em cada estabelecimento,uma via da respectiva folha e recibos de pagamento.

• b) lançar, mensalmente, em títulos próprios de sua contabilidade, de formadiscriminada, os fatos geradores de todas as contribuições, o montante dasquantias descontadas dos empregados, dos contribuintes individuais e dasempresas prestadoras de serviços, as contribuições da empresa e os totaisrecolhidos.

• c) fornecer ao contribuinte individual que lhe presta serviços comprovante dopagamento de remuneração, com a identificação completa da empresa, o valorda remuneração paga, o desconto da contribuição efetuado, o número deinscrição do segurado no INSS e o compromisso de que a remuneração pagaserá informada na GFIP, bem como de que a contribuição correspondente serárecolhida.

• d) prestar à Receita Federal do Brasil todas as informações cadastrais,financeiras e contábeis de interesse desta, na forma por esta estabelecida, bemcomo os esclarecimentos necessários à fiscalização.

• e) exibir à fiscalização da RFB, quando intimada para tal, todos os documentose livros com as formalidades legais intrínsecas e extrínsecas, relacionados comas contribuições sociais, salvo na hipótese em que, justificadamente, taisdocumentos e livros estejam fora da sede da empresa.

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• 77 – E. Essa previsão não consta do rol deobrigações acessórias da empresa, dispostas noart. 225 do RPS.

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• 78) (ESAF, Analista Tributário, 2009) Além do pagamento dascontribuições sociais, as empresas tem outras obrigações paracom o fisco. Antônio José, empresário contribuinte individual,desejando cumprir com todas as suas obrigações fiscais, pedeao contador que seja elaborada a folha de pagamento dasremunerações pagas ou creditadas por sua empresa. Deacordo com a situação-problema apresentada acima e dasobrigações acessórias da empresa, é correto afirmar que:

• a) a referida folha de pagamento pode ser feita com qualquerpadrão.

• b) a referida folha de pagamento deve incluir só osempregados da empresa.

• c) não há necessidade de elaboração de folha de pagamento,sendo necessário somente os depósitos bancários realizadosno Livro de Caixa da empresa.

• d) a referida folha de pagamento deve incluir só os sócios daempresa.

• e) a referida folha de pagamento deve incluir todas asremunerações pagas ou creditadas a todos os segurados aserviço da empresa.

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• 78 – E. A folha é referente a todos os segurados aserviço da empresa, sendo obrigatória suaelaboração.

• Ela deve ser feita nos moldes do § 9º do art. 225 doRPS.

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• 79) (ESAF, Assistente Técnico Administrativo,2009) Assinale a assertiva que não contém umaobrigação acessória das contribuiçõesdestinadas à Seguridade Social.

• a) Elaboração da folha de pagamento.

• b) Dever de prestar informações.

• c) Lançamento dos fatos geradores dascontribuições.

• d) Pagamento da contribuição social.

• e) Dever do Cartório de comunicar óbitos.

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• 79 – D. O pagamento da contribuição social éobrigação principal, e não acessória.

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• 80) (FCC, Técnico do Seguro Social, 2012) Emrelação ao salário-maternidade e ao salário-família pagos às seguradas empregadas, écorreto afirmar que são

• a) pagos pela empresa que poderá compensá-loscom as contribuições incidentes sobre a folha desalários.

• b) pagos pelo INSS.

• c) pagos pelas empresas sem direito àcompensação.

• d) pagos pela Assistência Social.

• e) indevidos às seguradas autônomas.

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• 80 – A. O salário-maternidade e o salário-famíliapagos às seguradas empregadas são benefícios quea empresa paga e efetua o a compensação com ascontribuições incidentes sobre sua folha desalários.

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• 81) (CESPE, PF – Delegado, 2004) João mantinhauma pequena granja em chácara de sua propriedadee contava com o auxílio de dois empregados, quepercebiam remuneração mensal equivalente a umsalário mínimo. Por exercer o negócio por contaprópria e informalmente, João nunca efetuou osregistros devidos nas carteiras de trabalho de seusempregados, tampouco recolheu as contribuiçõesprevidenciárias correspondentes.

Nessa situação, se for flagrado pela fiscalização, Joãoresponderá pelo crime de sonegação de contribuiçãoprevidenciária, podendo o juiz restringir a pena dereclusão prevista (de um terço até a metade) ouapenas aplicar a pena de multa.

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• 81 – Correta. Por suprimir contribuiçãoprevidenciária devida, João responderá pelo crimede sonegação de contribuição previdenciária.

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• 82) (CESPE, PF – Delegado, 2004) Como formade otimizar suas atividades, um grandesupermercado contratou os serviços de umacooperativa de mão-de-obra, buscando ofornecimento de trabalhadores para as funçõesde empacotamento e limpeza. No entanto, pordeixar de consignar nos documentos contábeisadequados os valores pagos à cooperativa, osupermercado não recolheu as contribuiçõesprevidenciárias incidentes, da ordem de 15% dovalor bruto das notas fiscais respectivas. Nessasituação, os responsáveis pela conduta típicaindicada responderão pelo crime de sonegaçãode contribuição previdenciária.

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• 82 – Correta. Novamente, como os fatos geradoresde contribuições sociais previdenciárias foramdados, haveria de ser feito o recolhimento. Comoeste não ocorreu, os agentes responsáveis pelaconduta incorreram no crime sonegação decontribuição previdenciária.

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• 83) (TRT 21R, Juiz, 2010) O representante legalda empresa que, para reduzir o valor dasparcelas devidas à Previdência Social, omitepropositalmente da sua folha de pagamento onome de vinte empregados contratados:

• a) incide no crime de falsidade ideológica;

• b) incide no crime de sonegação de contribuiçãoprevidenciária;

• c) incide no crime de falsificação de documentopúblico previdenciário;

• d) incide no crime de apropriação indébitaprevidenciária;

• e) nenhuma das alternativas está correta.

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• 83 – B. Omitir, total ou parcialmente,remunerações pagas ou creditadas, é condutatipificada como de sonegação de contribuiçãoprevidenciária.

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• 84) (TRT 3R, Juiz, 2009) A respeito do Direito Penal do Trabalho, leia as afirmações abaixo e, em seguida,assinale a alternativa correta:

• I. Comete crime de falsidade documental quem insere ou faz inserir na folha de pagamento ou emdocumento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que nãopossua a qualidade de segurado obrigatório.

• II. Comete crime de falsidade documental quem insere ou faz inserir na Carteira de Trabalho ePrevidência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdênciasocial, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita.

• III. Comete crime de falsidade documental quem insere ou faz inserir em documento contábil ou emqualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social,declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado.

• IV. Comete crime de apropriação indébita previdenciária quem deixa de repassar à previdência social ascontribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional. Nas mesmas penasincorre quem deixar de recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada àprevidência social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados ou quem deixar derecolher contribuições devidas à previdência social que tenham integrado despesas contábeis ou custosrelativos à venda de produtos ou à prestação de serviço ou quem deixar de pagar benefício devido asegurado, quando as respectivas cotas ou valores já tiverem sido reembolsados à empresa pelaprevidência social.

• V. A pena será reduzida de um terço se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua opagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdênciasocial, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal.

• a) Somente uma afirmativa está correta.• b) Somente duas afirmativas estão corretas.• c) Somente três afirmativas estão corretas.• d) Somente quatro afirmativas estão corretas.• e) Todas as afirmativas estão corretas.

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• 84 – D. A alternativa V se encontra incorreta. Éextinta a punibilidade se o agente,espontaneamente, declara, confessa e efetua opagamento das contribuições, importâncias ouvalores e presta as informações devidas àprevidência social, na forma definida em lei ouregulamento, antes do início da ação fiscal.

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• 85) (FCC, Técnico do Seguro Social, 2012) Comoregra, o beneficiário deve receber diretamente obenefício devido pelo INSS. Porém, admite-se aconstituição de procurador. Nessa situação,

• a) a procuração tem validade de 6 (seis) meses,podendo ser revalidada ou renovada pelo INSS.

• b) a procuração poderá ser outorgada a parente deservidores públicos civis ativos até o terceiro grau.

• c) pode ser outorgada procuração coletiva nos casosde representantes de asilos.

• d) a procuração tem validade de 12 (doze) meses,não se admitindo a renovação.

• e) pode ser outorgada procuração aos militaresativos, sem grau de parentesco com o beneficiário.

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• 85 – C. Alguém só poderá ter mais de umaprocuração ou procurações coletivas nos casos deserem os outorgantes parentes de primeiro grau ounos casos de representantes credenciados deleprosários, sanatórios, asilos ou outrosestabelecimentos congêneres.

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• 86) (FCC, Técnico do Seguro Social, 2012) Para fins decálculo do salário de benefício, é correto afirmar que

• a) o trabalhador doméstico está dispensado de provar osrecolhimentos à Previdência Social.

• b) poderão ser utilizados os salários de contribuiçãoconstantes do CNIS - Cadastro Nacional de InformaçõesSociais para os segurados em geral.

• c) o empregado deve apresentar os recibos de pagamentopara fins de cálculo do valor do benefício.

• d) o contribuinte individual não poderá valer-se dasinformações constantes do CNIS - Cadastro Nacional deInformações Sociais.

• e) o segurado especial deverá comprovar o recolhimentodas contribuições para fins de cálculo do salário debenefício.

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• 86 – B. Os dados constantes no CNIS relativos avínculos, remunerações e contribuições valemcomo prova plena de filiação à Previdência Social,relação de emprego, tempo de serviço ou decontribuição e salário-de-contribuição.

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• 87) (FCC, Técnico do Seguro Social, 2012) Mariarequereu aposentadoria especial e teve seupedido indeferido pela Agência da PrevidênciaSocial. Nessa situação, Maria poderá interporrecurso para:

• a) Câmara de Julgamento.

• b) Ministério da Previdência Social.

• c) Junta de Recursos da Previdência Social.

• d) Gerência Executiva.

• e) Juizado Especial Federal.

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• 87 – C. Sempre que não conformados com asdecisões proferidas, os interessados poderãointerpor recurso às Juntas de Recurso.Posteriormente, se a matéria não for de alçadaexclusiva das Juntas de Recurso, caso nãoconformados com as decisões proferidas pelojulgamento do recurso ordinário, os segurados, asempresas e o INSS poderão interpor recursoespecial à Câmara de Julgamentos.

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• 88) (CESPE, Técnico do Seguro Social, 2008)Leonardo, segurado empregado, trabalhou emuma empresa cujo prédio foi destruído por umincêndio na década de 80 do século XX, situaçãoevidenciada por meio de registro junto àautoridade policial que acompanhou os fatos.Nessa situação, Leonardo poderá comprovar,com auxílio de testemunhas, o tempo trabalhadona empresa cujo prédio foi destruído, averbandoesse período em pedido de aposentadoria portempo de contribuição.

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• 88 – Correta. Não será admitida provaexclusivamente testemunhal para efeito decomprovação de tempo de serviço ou decontribuição, salvo na ocorrência de motivo deforça maior ou caso fortuito, caracterizados pelaverificação de ocorrência notória, tais comoincêndio, inundação ou desmoronamento quetenha atingido a empresa na qual o seguradoalegue ter trabalhado.

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• 89) (CESPE, TRF2 – Juiz, 2009) A propósito do processo dejustificação administrativa, assinale a opção correta.

• a) Em qualquer hipótese, a comprovação do tempo de serviçopara fins previdenciários deve realizar-se com base em iníciode prova material, não sendo admitida a prova exclusivamentetestemunhal.

• b) A homologação da justificação judicial processada com baseem prova exclusivamente testemunhal dispensa a justificaçãoadministrativa, em vista da autoridade da coisa julgadaconstituída.

• c) A justificação administrativa deve ser admitida ainda que ofato a comprovar dependa de registro público de casamento,de idade ou de óbito.

• d) Contra a decisão da autoridade competente do INSS queopinar pela eficácia ou pela ineficácia da justificaçãoadministrativa não caberá recurso.

• e) O processamento da justificação administrativa traduzopção legal conferida ao interessado, ainda que exista outromeio capaz de configurar a verdade do fato alegado e de suaplausibilidade.

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• 89 – D. É admitida prova exclusivamente testemunhalem ocorrências de motivo de força maior ou casofortuito.

• A homologação da justificação judicial processada combase em prova exclusivamente testemunhal sódispensa a justificação administrativa secomplementada com início razoável de prova material.

• A justificação administrativa não deve ser admitidaquando o fato a comprovar dependa de registropúblico de casamento, de idade ou de óbito.

• Somente será admitido o processamento dejustificação administrativa na hipótese de ficarevidenciada a inexistência de outro meio capaz deconfigurar a verdade do fato alegado.

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• 90) (CESPE, TRT1 – Juiz, 2010) Sérgio apresentou requerimentoadministrativo para revisão de seu benefício previdenciário. O INSSjulgou improcedente a pretensão de Sérgio. Com base nessa situação, econsiderando a disciplina relativa à organização da previdência social,assinale a opção correta.

• a) Da decisão poderá ser interposto recurso no prazo de trinta dias,não podendo o INSS, após a interposição, retratar-se de seuentendimento e deixar de encaminhar o recurso à instânciacompetente.

• b) A propositura de ação judicial, por parte de Sérgio, que tenha porobjeto idêntico pedido sobre o qual verse o processo administrativoimportará renúncia ao direito de recorrer na esfera administrativa e,consequentemente, desistência do recurso interposto.

• c) Todo recurso interposto em processo administrativo concernente abenefício previdenciário deve ser recebido apenas no efeito devolutivo.

• d) A comunicação da decisão do órgão colegiado sobre a pretensão deSérgio terá de ser feita por correspondência sob registro, com aviso derecebimento, ou pessoalmente, se a primeira forma restar frustrada.

• e) A decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social que julgaro recurso de Sérgio, se favorável, terá sua eficácia condicionada àpublicação no boletim de serviço do INSS.

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• 90 – B. A propositura pelo beneficiário de açãojudicial que tenha por objeto idêntico pedido sobreo qual versa o processo administrativo importarenúncia ao direito de recorrer na esferaadministrativa e desistência do recurso interposto.

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• 91) (FCC, Técnico do Seguro Social, 2012) Joana trabalhou comoempregada rural de janeiro de 1978 a dezembro de 1979. Ela foi,também, escrevente do Poder Judiciário do Estado de São Paulo dejaneiro de 1980 a janeiro de 1982, com regime próprio de previdênciasocial. De janeiro de 1983 até janeiro de 2011 trabalhou no serviçopúblico federal ao mesmo tempo em que ministrava aulas comoprofessora em faculdade particular, regida pela CLT. Joana completou60 anos em janeiro de 2011. Nessa situação, Joana

• a) poderá computar no Regime Geral de Previdência Social tanto operíodo exercido como professora como o do serviço público federal.

• b) não poderá computar o tempo de serviço como escrevente do PoderJudiciário do Estado de São Paulo.

• c) não poderá receber aposentadoria por dois regimes previdenciários.• d) poderá receber aposentadoria por idade no Regime Geral de

Previdência Social e aposentadoria por outro regime previdenciário.• e) não poderá computar o tempo de contribuição como empregada

rural.

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• 91 – D. Aposentadoria concedida pelo RGPS podeacumular com aposentadoria de RPPS.

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• 92) (CESPE, Técnico do Seguro Social, 2008) Renatoera servidor municipal vinculado a regime própriode previdência social havia 16 anos, quandoresolveu trabalhar na iniciativa privada, em 1999.Nessa situação, o tempo de serviço prestado porRenato em outro regime é contado como tempo decontribuição, desde que haja a devida comprovação,certificada pelo ente público instituidor do regimepróprio.

92 – Correta. É assegurada a contagem recíproca dotempo de contribuição tanto no RPPS quanto no RGPS,desde que esses não sejam concomitantes. Nesse caso,os respectivos regimes terão de se complementarfinanceiramente e a pessoa se aposentará no regime aque estiver filiada.

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• 93) (PGE-RO, Procurador, 2011) Com as modificaçõesefetuadas a partir das Emendas Constitucionais nº 20/98e no 41/2003, a garantia do regime previdenciáriopróprio restringe-se aos servidores titulares de cargos

• a) efetivos e aos titulares de cargo em comissão da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

• b) efetivos e aos ocupantes de cargo temporário da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

• c) efetivos e aos empregados públicos da União, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios.

• d) efetivos, aos titulares de cargo em comissão, aosocupantes de cargo temporário e aos empregadospúblicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios.

• e) efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios, incluídas suas autarquias e fundações.

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• 93 – E. Só se destinam os RPPS aos servidoresocupantes de cargo público efetivo.

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• 94) (CESPE, IPAJM - Advogado,2010) Permite-se que sejainscrito em RPPS ou nele permaneça

• a) brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado noBrasil para trabalhar como empregado em sucursal ouagência de empresa pública brasileira no exterior.

• b) brasileiro civil que trabalhe para a União, no exterior,em organismos oficiais brasileiros, ainda que ládomiciliado ou contratado, salvo se segurado na forma dalegislação vigente do país de domicílio.

• c) ocupante de cargo de ministro de Estado, de secretárioestadual, distrital ou municipal, ainda que sem vínculoefetivo com a União, estado, DF ou município.

• d) diretor de empresa pública ou sociedade de economiamista.

• e) militar que, amparado por RPPS, seja requisitado paraoutro órgão ou entidade cujo regime previdenciário nãopermita filiação nessa condição.

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• 94 – E. Quando alguém amparado por RPPS érequisitado para outro órgão ou entidade cujoregime previdenciário não permita filiação nessacondição, ele poderá permanecer filiado ao regimede origem.

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• 95) (FCC, Agente Técnico Legislativo AL-SP, 2010) Aos servidorestitulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal edos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é asseguradoregime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediantecontribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos einativos e dos pensionistas. Os servidores do sexo masculino comsessenta anos de idade e trinta e cinco anos de contribuição,abrangidos por este regime de previdência serão aposentados

• a) voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de cinco anosde efetivo exercício no serviço público e no cargo efetivo em que sedará a aposentadoria.

• b) compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo decontribuição.

• c) compulsoriamente, com proventos integrais relacionados naConstituição Federal brasileira.

• d) voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos deefetivo exercício no serviço público e no cargo efetivo em que se dará aaposentadoria.

• e) voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos deefetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo emque se dará a aposentadoria.

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• 95 – E. Para os servidores do sexo masculino comsessenta anos de idade e trinta e cinco anos decontribuição, a aposentadoria voluntária estácondicionada a dez anos de efetivo exercício noserviço público e cinco anos no cargo efetivo emque se dará a aposentadoria.

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• 96) (FCC, PGE/RR – Procurador, 2006) A respeito do regimepróprio de previdência dos servidores públicos da União, dosEstados, dos Municípios e do Distrito Federal, é corretoafirmar:

• a) Possui caráter contributivo, devendo observar critérios quepreservem seu equilíbrio financeiro e atuarial, e, no quecouber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral dePrevidência Social.

• b) Aplica-se aos titulares de cargo efetivo, cargo em comissão etemporário, mas não aos ocupantes de empregos públicos,estes integrantes do Regime Geral de Previdência Social.

• c) Aplica-se exclusivamente aos titulares de cargo efetivo,sendo vedada a esses a participação em regime de naturezacomplementar.

• d) Permite que os entes federados, no exercício de suaautonomia, fixem critérios próprios para criação e concessãode benefícios.

• e) Não possui caráter contributivo, tendo os benefícioscorrespondentes natureza tipicamente administrativa e nãoprevidenciária.

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• 96 – A. Os RPPS são de caráter contributivo esolidário, assegurados mediante contribuição dorespectivo ente público, dos servidores ativos einativos e dos pensionistas, observados critériosque preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.Também observam, no que couber, os requisitos ecritérios fixados para o RGPS.

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• 97) (FCC, TCE/PR - Analista de Controle, 2011) Segundo a Leinº 10.887/2004, em regra, aos dependentes dos servidorestitulares de cargo efetivo e dos aposentados de qualquer dosPoderes da União, falecidos a partir da data de publicação dareferida Lei, será concedido o benefício de pensão por morte,até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regimegeral de previdência social, que será igual a

• a) 70% dos proventos percebidos pelo aposentado na dataanterior à do óbito.

• b) totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado nadata anterior à do óbito, acrescida de 30% da parcelaexcedente a este limite máximo.

• c) 50% dos proventos percebidos pelo aposentado na dataanterior à do óbito.

• d) totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado nadata anterior à do óbito, acrescida de 70% da parcelaexcedente a este limite máximo.

• e) 30% dos proventos percebidos pelo aposentado na dataanterior à do óbito.

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• 97 – D. A pensão será devida em sua integralidadeaté o limite máximo do RGPS, sendo acrescida de70% do valor excedente a esse limite.

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• 98) (FMP-RS, TCE-MT - Auditor Público Externo, 2011)No âmbito dos Regimes Próprios de Previdência Social, noque refere ao nível dos Estados federados, é corretoafirmar que:

• a) pode haver aposentadoria por invalidez, aposentadoriacompulsória e aposentadoria voluntária.

• b) pode haver a instituição de quaisquer benefícios acritério do legislador estadual no livre exercício daautonomia dos entes federados.

• c) cuidando-se de competência exclusiva, a instituição debenefícios dependerá sempre de norma federal.

• d) cuidando-se de competência privativa, a instituição debenefícios dependerá sempre de norma federal.

• e) a instituição de benefícios deve observar a reserva delei delegada.

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98 – A. São as aposentadorias de RPPS previstas noartigo 40 da CF/88: a aposentadoria por invalidez; aaposentadoria compulsória; e a aposentadoriavoluntária.

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• 99) (FCC, MPE-SE - Analista do MinistérioPúblico, 2009) O segurado civil, homem, com 30anos de contribuição e mulher com 25 anos, quetenha completado as exigências paraaposentadoria voluntária, mas que desejarcontinuar em atividade, terá direito a um abonode permanência correspondente

• a) a 8% do salário de contribuiçãoprevidenciária.

• b) a um salário nominal por ano.

• c) ao valor da sua contribuição previdenciária.

• d) a 20% do salário nominal por mês.

• e) a 13% do benefício a que teria direito.

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• 99 – C. O servidor que completar os requisitosnecessários à concessão da aposentadoriavoluntária, mas que optar por permanecer emserviço, fará jus a um abono de permanênciaequivalente ao valor da sua contribuiçãoprevidenciária.

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• 100) (CESPE, Exame de Ordem - OAB, 2009) Comrelação aos servidores públicos, assinale a opçãocorreta.

• a) O servidor portador de deficiência não pode terrequisitos e critérios diferenciados para a concessãode aposentadoria.

• b) Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargoem comissão declarado em lei de livre nomeação eexoneração, bem como de outro cargo temporárioou de emprego público não se aplica o regime geralde previdência social.

• c) Pode-se estabelecer forma de contagem de tempode contribuição fictício, desde que mediante leicomplementar.

• d) Servidor público que exerça atividade de riscopode ter requisitos e critérios diferenciados para aconcessão de aposentadoria.

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• 100 – D. Assim como no RGPS, há expressaprevisão de proibição de adoção de requisitos ecritérios diferenciados para a concessão deaposentadoria aos abrangidos pelo RPPS.

• A ressalva são os portadores de deficiência, os queexercem atividade de risco e aqueles cujasatividades sejam exercidas sob condições especiaisque prejudiquem a saúde ou a integridade física.

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• QUESTÕES CONTROVERTIDAS• LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

• A interpretação da legislação previdenciária deve observar

(A) o princípio do in dúbio pro societate em qualquer situação.(B) o costume, quando mais favorável ao segurado.(C) a Jurisprudência do Juizado Especial Federal.(D) a analogia, quando mais favorável ao segurado.(E) os princípios gerais de direito, na omissão legislativa.

Gabarito: alternativa “E”. Pode haver contestação, pois os princípiosgerais de direito constituem elemento de integração da norma, emcaso de omissão legislativa, e não elemento de interpretação,conforme pede o enunciado. Na verdade, há uma incongruênciaentre o enunciado e as alternativas, pois todas elas referem-se aelementos de integração – e aí sim a alternativa E estaria correta.

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• José foi segurado da Previdência Social até Janeiro de 2010 e recebia a título de auxílio-doença R$ 580,00 (quinhentos e oitenta) reais. Nessa ocasião, envolveu-se com drogas e foi recolhido à prisão em regime fechado, fugindo em Julho de 2011. Ele foi casado com Lídia com quem teve dois filhos, menores de 21 anos, na data do recolhimento à prisão. Posteriormente à prisão, Lídia separou-se de José e casou-se com João, em Janeiro de 2011. Nessa situação,

A) Lídia não poderá receber auxílio-reclusão.B) nenhum dependente poderá receber o auxílio-reclusão.C) o auxílio-reclusão será devido a todos os dependentes, da data do recolhimento à prisão até a data da fuga.D) o auxílio-reclusão será devido à Lídia, desde a data da prisão até suas novas núpcias.E) o auxílio-reclusão será devido aos filhos de José, desde o recolhimento à prisão até que completem 21 anos.

• Gabarito: letra C. Questão bastante polêmica. O aluno pode fundamentar recurso no fatodo auxílio-reclusão não poder ser cumulado com o auxílio-doença, hipótese em quenenhum dependente receberia o benefício (letra B). Pode sustentar ainda que o fato deLídia ter se separado lhe retiraria a condição de dependente previdenciário, e porconseqüência o direito ao benefício. No entanto, creio ter sido esta uma “pegadinha” muitobem feita: perceba que o enunciado diz que ele RECEBIA o auxílio-doença (no passado). Aletra C afirma que o auxílio-reclusão será devido a todos os dependentes, sem especificarquais são eles, portanto não se afirma que Lídia receberá, nem até quando. Talvez asolução para um recurso mais embasado seja fundamentar que o benefício só é devido apartir da data do recolhimento à prisão se o requerimento for feito até 30 dias depois dofato – art. 116 do decreto 3048/99, e não em toda e qualquer situação, como dá aentender a alternativa C.

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• Maria adotou uma criança de 6 (seis) anos de idade, sendo que a mãe• biológica da criança já havia recebido o salário maternidade. Nessa

situação, Maria

• (A) tem direito ao salário-maternidade por 30 (trinta) dias a contar da data• da adoção.• (B) não tem direito ao salário-maternidade.• (C) tem direito ao salário-maternidade por 120 dias (cento e vinte) dias a• contar da data da adoção.• (D) tem direito ao salário-maternidade por 60 (sessenta) dias a contar da• data da adoção.• (E) tem direito ao salário-maternidade por 90 (noventa) dias a contar da• data da adoção.

• Gabarito: letra A. Para quem errou, cabe recurso pelo fato do enunciadonão ter mencionado se Maria é ou não segurada do RGPS – o que poderiagerar dúvidas quanto à letra B. Este tipo de recurso não deve ter muitoêxito, pois há diversas outras questões com vícios semelhantes, mas é umatentativa para quem errou.

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