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ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

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ISSN 2179-8303

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS

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ABRELPE2014

PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

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EMPRESAS ASSOCIADAS ABRELPE

Aborgama do Brasil Ltda.Ambiental Limpeza Urbana e Saneamento Ltda.Boa Hora Central de Tratamento de Resíduos Ltda.Centro de Gerenciamento de Residuais Cuiabá Ltda.Consórcio Renova AmbientalConstroeste Construtora e Participações Ltda.Construtora Marquise SAContemar Ambiental Comércio de Container Ltda.Corpus Saneamento e Obras Ltda.DELC Ambiental Ltda.Ecopav Construção e Pavimentação Ltda.Embralixo Emp. Brag. de Var. e Col. de Lixo Ltda.EPPO Saneamento Ambiental e Obras Ltda.Eppolix Tratamento de Resíduos Especiais Ltda.Forty Construções e Engenharia Ltda.Foxx Soluções Ambientais Ltda.Jotagê Engenharia, Comércio e Incorporações Ltda.Limpatech Serviços e Construções Ltda.Litucera Limpeza e Engenharia Ltda.Locar Saneamento Ambiental Ltda.Locavargem Ltda.MB Engenharia e Meio Ambiente S/C Ltda.Mosca Grupo Nacional de Serviços Ltda.OT Ambiental Construções e Serviços Ltda.Quitaúna Serviços Ltda.Sanepav Engenharia e Saneamento e Pav. Ltda.Seleta Meio Ambiente Ltda.Sellix Ambiental e Construção Ltda.Serquip Serviços, Construções e Equipamentos MG Ltda.Serrana Engenharia Ltda.Silcon Ambiental Ltda.Stericycle Gestão Ambiental Ltda.TB Serviços, Transporte, Limpeza, Gerenciamento e Rec. Humanos Ltda.Tecipar - Engenharia e Meio Ambiente Ltda.Terraplena Ltda.Torre Empreendimentos Ltda.Trail Infraestrutura Ltda.Transresíduos Transportes de Resíduos Industriais.Vega Engenharia Ambiental S/AViasolo Engenharia Ambiental S/AVital Engenharia Ambiental S/A

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Índice

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PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014 7

MENSAGEM DO CONSELHO ............................................................................................13

APRESENTAÇÃO .................................................................................................................15

1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................18

2. ABORDAGEM METODOLÓGICA .....................................................................................22

2.1 LEVANTAMENTO DE DADOS ...............................................................................................222.1.1 Coleta das Informações sobre os RSU e RSS ................................................................222.1.2 Coleta das Informações sobre Reciclagem .....................................................................23

2.2 TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES ...................................................................................23

2.3 PROJEÇÕES REFERENTES AOS RSU ...............................................................................242.3.1 Apresentação das Projeções sobre RSU e RCD ............................................................25

2.4 PROJEÇÕES REFERENTES AOS RSS ..............................................................................25

3. SÍNTESE ANALÍTICA ............................................................................................................28

3.1 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS – RSU .............................................................................283.1.1 Geração, Coleta e Destinação Final de RSU ..................................................................283.1.2 Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza Urbana ...........313.1.3 Empregos Diretos Gerados pelos Serviços de Limpeza Urbana ....................................323.1.4 Mercado de Limpeza Urbana ..........................................................................................323.1.5 Resíduos de Construção e Demolição (RCD) .................................................................33

3.2 RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE – RSS ....................................................................333.2.1 Coleta de RSS Executada pelos Municípios ...................................................................333.2.2 Destinação Final dos RSS Coletados pelos Municípios .................................................34

3.3 RECICLAGEM ........................................................................................................................343.3.1 Logística Reversa ............................................................................................................343.3.2 Reciclagem de Alumínio, Papel e Plástico .....................................................................35

4. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS-RSU ..........................................................................38

4.1 BRASIL ...................................................................................................................................384.1.1 Coleta de RSU .................................................................................................................394.1.2 Geração de RSU ..........................................................................................................414.1.3 Coleta Seletiva de RSU ...................................................................................................414.1.4 Destinação Final de RSU ................................................................................................434.1.5 Recursos Aplicados no Setor de Limpeza Urbana .........................................................444.1.6 Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana ..........................................45

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4.1.7 Mercado de Limpeza Urbana ..........................................................................................454.1.8 Coleta de RSU nos Estados e no Distrito Federal ..........................................................46

4.2 REGIÃO NORTE ....................................................................................................................474.2.1 Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa ...........................................474.2.2 Coleta de RSU ................................................................................................................484.2.3 Geração de RSU .............................................................................................................484.2.4 Coleta Seletiva de RSU ...................................................................................................494.2.5 Destinação Final de RSU ................................................................................................494.2.6 Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza Urbana ..........494.2.7 Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana ...........................................504.2.8 Mercado de Limpeza Urbana .........................................................................................504.2.9 Coleta, Geração e Destinação Final de RSU nos Estados da Região Norte .................504.2.9.1 – Estado do Acre ..........................................................................................................504.2.9.2 – Estado do Amapá......................................................................................................514.2.9.3 – Estado do Amazonas ................................................................................................524.2.9.4 – Estado do Pará ..........................................................................................................524.2.9.5 – Estado de Rondônia..................................................................................................534.2.9.6 – Estado de Roraima ...................................................................................................544.2.9.7 – Estado do Tocantins ..................................................................................................54

4.3 REGIÃO NORDESTE .............................................................................................................554.3.1 Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa ...........................................554.3.2 Coleta de RSU ................................................................................................................564.3.3 Geração de RSU .............................................................................................................564.3.4 Coleta Seletiva de RSU ...................................................................................................574.3.5 Destinação Final de RSU ................................................................................................574.3.6 Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza Urbana ..........584.3.7 Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana ...........................................584.3.8 Mercado de Limpeza Urbana ..........................................................................................584.3.9 Coleta, Geração e Destinação Final de RSU nos Estados da Região Nordeste ...........594.3.9.1 – Estado de Alagoas ....................................................................................................594.3.9.2 – Estado da Bahia ........................................................................................................594.3.9.3 – Estado do Ceará .......................................................................................................604.3.9.4 – Estado do Maranhão .................................................................................................614.3.9.5 – Estado da Paraíba .....................................................................................................614.3.9.6 – Estado de Pernambuco .............................................................................................624.3.9.7 – Estado do Piauí .........................................................................................................634.3.9.8 – Estado do Rio Grande do Norte ................................................................................634.3.9.9 – Estado de Sergipe .....................................................................................................64

4.4 REGIÃO CENTRO-OESTE ....................................................................................................654.4.1 Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa ...........................................654.4.2 Coleta de RSU ................................................................................................................664.4.3 Geração de RSU .............................................................................................................664.4.4 Coleta Seletiva de RSU ...................................................................................................674.4.5 Destinação Final de RSU ...............................................................................................674.4.6 Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza Urbana...........674.4.7 Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana ...........................................684.4.8 Mercado de Limpeza Urbana ..........................................................................................68

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PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014 9

4.4.9 Coleta, Geração e Destinação Final de RSU nos Estados e DF ....................................684.4.9.1 – Distrito Federal ..........................................................................................................684.4.9.2 – Estado de Goiás ........................................................................................................694.4.9.3 – Estado do Mato Grosso ............................................................................................704.4.9.4 – Estado do Mato Grosso do Sul .................................................................................70

4.5 REGIÃO SUDESTE ................................................................................................................714.5.1 Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa ...........................................724.5.2 Coleta de RSU ................................................................................................................724.5.3 Geração de RSU .............................................................................................................734.5.4 Coleta Seletiva de RSU ...................................................................................................734.5.5 Destinação Final de RSU ................................................................................................734.5.6 Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza Urbana ..........744.5.7 Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana ...........................................744.5.8 Mercado de Limpeza Urbana ..........................................................................................744.5.9 Coleta, Geração e Destinação Final de RSU nos Estados da Região Sudeste .............754.5.9.1 – Estado do Espírito Santo ...........................................................................................754.5.9.2 – Estado de Minas Gerais ............................................................................................754.5.9.3 – Estado do Rio de Janeiro ..........................................................................................764.5.9.4 – Estado de São Paulo .................................................................................................77

4.6 REGIÃO SUL ..........................................................................................................................774.6.2 Coleta de RSU ................................................................................................................784.6.1 Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa ...........................................784.6.4 Coleta Seletiva de RSU ...................................................................................................794.6.5 Destinação Final de RSU ................................................................................................794.6.6 Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza Urbana ..........804.6.7 Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana ...........................................804.6.8 Mercado de Limpeza Urbana ..........................................................................................804.6.9 Coleta, Geração e Destinação Final de RSU nos Estados da Região Sul .....................814.6.9.1 – Estado do Paraná ......................................................................................................814.6.9.2 – Estado do Rio Grande do Sul ...................................................................................814.6.9.3 – Estado de Santa Catarina ........................................................................................82

4.7 RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD) .......................................................834.7.1 Coleta de RCD no Brasil ..................................................................................................834.7.2 Coleta de RCD na Região Norte .....................................................................................834.7.3 Coleta de RCD na Região Nordeste................................................................................844.7.4 Coleta de RCD na Região Centro-Oeste ........................................................................844.7.5 Coleta de RCD na Região Sudeste .................................................................................844.7.6 Coleta de RCD na Região Sul .........................................................................................84

5. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE-RSS ...............................................................88

5.1 BRASIL ...................................................................................................................................885.1.1 Coleta Municipal de RSS .................................................................................................895.1.2 Destino Final dos RSS Coletados ...................................................................................89

5.2 REGIÃO NORTE ....................................................................................................................905.2.1 Coleta Municipal de RSS ................................................................................................905.2.2 Destino Final dos RSS Coletados ..................................................................................91

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5.2.3 Capacidade Instalada de Tratamento de RSS ................................................................915.3 REGIÃO NORDESTE .............................................................................................................91

5.3.1 Coleta Municipal de RSS ................................................................................................925.3.2 Destino Final dos RSS Coletados ...................................................................................925.3.3 Capacidade Instalada de Tratamento de RSS ................................................................93

5.4 REGIÃO CENTRO-OESTE ....................................................................................................935.4.1 Coleta Municipal de RSS .................................................................................................935.4.2 Destino Final dos RSS Coletados ...................................................................................945.4.3 Capacidade Instalada de Tratamento de RSS ................................................................94

5.5 REGIÃO SUDESTE ................................................................................................................945.5.1 Coleta Municipal de RSS ................................................................................................955.5.2 Destino Final dos RSS Coletados ...................................................................................955.5.3 Capacidade Instalada de Tratamento de RSS ................................................................95

5.6 REGIÃO SUL ..........................................................................................................................965.6.1 Coleta Municipal de RSS.................................................................................................965.6.2 Destino Final dos RSS Coletados ...................................................................................965.6.3 Capacidade Instalada de Tratamento de RSS ................................................................97

6. RECICLAGEM .........................................................................................................................100

6.1 LOGÍSTICA REVERSA ..........................................................................................................1006.1.1 Embalagens de Agrotóxicos ............................................................................................1016.1.1.1 Gestão Pós Consumo das Embalagens de Agrotóxicos ...............................................1016.1.1.2 A Logística Reversa em Números ................................................................................1016.1.2 Embalagens de Óleos Lubrificantes ................................................................................1026.1.2.1 Gestão Pós Consumo das Embalagens de Óleos Lubrificantes ..................................1026.1.2.2 A Logística Reversa em Números ................................................................................1026.1.3 Pneus Inservíveis ............................................................................................................1036.1.3.1 Gestão Pós Consumo de Pneus Inservíveis ................................................................1036.1.3.2 A Logística Reversa em Números ................................................................................104

6.2 RECICLAGEM NOS SETORES DE ALUMINIO, PAPEL E PLÁSTICOS .............................1046.2.1 Alumínio ...........................................................................................................................1056.2.1.1 A Cadeia Produtiva .......................................................................................................1056.2.1.1.2 A Reciclagem .............................................................................................................1056.2.2 Papel ...............................................................................................................................1066.2.2.1 A Cadeia Produtiva ......................................................................................................1066.2.2.2 A Reciclagem ...............................................................................................................1076.2.3 Plástico............................................................................................................................1086.2.3.1 A Cadeia Produtiva.......................................................................................................1086.2.3.2 A Reciclagem ...............................................................................................................109

7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ..........................................................................114

8. AGRADECIMENTOS .............................................................................................................117

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Mensagem do Conselho

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PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014 13

A publicação da presente edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil ocorre em um momento em que o ambiente econômico desfavorável atinge o país como um todo e registra uma situação bastante crítica para a gestão de resíduos no Brasil.

Os prazos para adequação da destinação final de resíduos estabelecidos pela Política Na-cional de Resíduos Sólidos venceram em agosto de 2014 e o objetivo não foi alcançado, fazendo com que ainda seja registrada a utilização de lixões em todas as regiões do país. Para piorar ainda mais esse cenário e perpetuar a degradação ambiental, o pleito de pror-rogação dos ditos prazos ganhou novo impulso com a aprovação de um projeto de lei no Senado Federal, que seguirá para debate na Câmara dos Deputados.

O encaminhamento de resíduos sólidos para locais inadequados configura-se num dos pio-res impactos que podem ser causados no meio ambiente, pois a decomposição dos mate-riais gera substâncias altamente tóxicas que contaminam diretamente o solo, as águas, o ar e, pior do que tudo, as pessoas. Trata-se de uma prática ilegal, cujos efeitos danosos não são controláveis e que, com o passar dos anos, apresenta custos cada vez mais elevados para adoção de medidas de controle e remediação.

A continuidade dessa prática é um verdadeiro retrocesso que deixará um efeito negativo de grandes proporções para toda a sociedade, que além de conviver com uma situação de elevação nos índices de poluição, também arcará com um aumento nos gastos com saúde e terá grande dificuldade para consolidar ações de recuperação e reciclagem dos resíduos, desperdiçando importantes recursos.

Os instrumentos estão todos à disposição das autoridades responsáveis, mas ainda falta vontade política para resolver essa situação, o que tem inviabilizado avanços, deixando uma herança penosa para as próximas gerações. A publicação anual do Panorama mostra o tamanho do desafio e aponta as situações consolidadas em cada um dos Estados, forne-cendo dados atualizados para possibilitar a tomada de decisão e a reversão desse quadro de grande déficit.

Sabedores do poder da informação qualificada, como impulsionadora do desenvolvimento de programas e soluções viabilizadoras de um sistema integrado e sustentável para a ges-tão dos resíduos sólidos para todo o país, é que a ABRELPE reitera seu comprometimento em prol do setor representado, subsidiando-o com dados e estudos, e estimulando o per-manente debate de ideias para a consolidação e ampliação dos avanços já conquistados.

Conselho de AdministraçãoGestão 2015-2018

UMA CONTRIBUIÇÃO DE RELEVO PARA O SETOR

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Apresentação

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A ABRELPE tem monitorado a situação do setor de resíduos desde 2003, com a publicação da primeira edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. De lá pra cá, vários fatores influen-ciaram a gestão dos resíduos no país e trouxeram mudanças, que foram apresentadas ano a ano, a cada nova edição do Panorama.

Nenhum desses fatores anteriores trouxe mais impactos para a gestão de resíduos do que a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelecida pela Lei Federal n. 12.305/2010, que orienta para uma nova sistemática na gestão dos resíduos com base em conceitos bastante modernos e que, com disposições claras, determinou um prazo para que os avanços pretendidos fossem implementados.

Essa presente edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil traz os dados consolidados de 2014, ano em que encerrou o prazo previsto pela Lei para que os municípios tivessem esta-belecido a disposição ambientalmente adequada dos rejeitos, o que significa viabilizar ações de aproveitamento e recuperação dos resíduos e encaminhamento da parcela de rejeitos a aterros sanitários, cessando o uso de lixões e aterros controlados.

O Panorama 2014 é o primeiro documento que apresenta a real situação da gestão de resíduos no país no exato momento da plena vigência da PNRS.

Como veremos nos capítulos a seguir, a metas não foram atingidas e ainda temos um longo ca-minho a percorrer, mas observa-se que avanços vem sendo paulatinamente implementados ao longo dos últimos anos.

É importante destacar que o grau de conscientização dos municípios para com os termos da PNRS já atingiu um nível de maturidade bastante elevado, porém vários entraves para a aplicação da lei na prática ainda são notados.

As informações disponibilizadas no presente documento constituem uma referência importante para cumprimento das disposições legais, pois atestam o quanto foi conquistado até agora e ser-vem de orientação principalmente para o planejamento das próximas etapas, permitindo a defini-ção das prioridades de escopo e local de atuação, conforme a situação registrada nas diferentes regiões do país.

A publicação do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2014 reveste-se, assim, de um alto grau estratégico, e reitera os compromissos da ABRELPE de atuar com firmeza em prol do de-senvolvimento do setor representado, uma vez que a disponibilização de informações, estudos e debates de elevada qualidade técnica são instrumentos bastante efetivos para alcançarmos nos-so objetivo maior, de viabilizar um sistema de gestão integrada e sustentável de resíduos sólidos uniforme em todo o país.

Carlos Roberto Vieira da Silva FilhoDiretor Presidente

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Introdução1

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18 ABRELPE

A edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2014 mantém o mesmo padrão utilizado nas edições anteriores e a formatação adotada na publicação do Panorama 2013, visando faci-litar ao leitor frequente o acesso às informações disponibilizadas.Esta 12ª edição anual do Panorama é apresentada aos leitores em dois formatos: uma versão impressa e outra digital disponibilizada no site da ABRELPE (www.abrelpe.org.br), ambas com o conteúdo integral da publicação, composta por sete capítulos, no qual o primeiro é ocupado por esta própria Introdução.O Capítulo 2 destaca a metodologia empregada na elaboração e aplicação da pesquisa direta, compilação e tratamento dos dados publicados. A abordagem metodológica adotada nesta edi-ção consolida aquela já utilizada em 2013, a qual aumentou a precisão dos dados coletados e cientificamente projetados.Os dados mais relevantes apresentados nos Capítulos 4, 5, e 6 – que retratam a situação brasi-leira dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), Resíduos de Construção e Demolição (RCD), Resí-duos de Serviços de Saúde (RSS) e Reciclagem – são sintetizados e comentados no Capitulo 3, com o intuito de permitir ao leitor uma rápida visão da situação da gestão de resíduos no país. De forma detalhada e suportado integralmente pela extensa pesquisa direta realizada pela ABRELPE, o Capítulo 4 apresenta a realidade dos municípios brasileiros relativamente à gestão dos RSU em 2014. Os dados pesquisados e cientificamente projetados são primeiramente divul-gados para o Brasil e sequencialmente para as diversas regiões do país, destacando-se nestas o status da geração, coleta e destinação final dos RSU em cada um dos estados da federação e o Distrito Federal. Este capítulo encerra-se com a divulgação, em item à parte, dos dados re-lativos aos RCD.O Capítulo 5, igualmente suportado pelas pesquisas realizadas pela ABRELPE, revela dados representativos da atuação dos municípios brasileiros relativamente à coleta e destinação dos RSS. Tais dados são divulgados primeiramente para o Brasil e sequencialmente para as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Este capítulo também revela um quadro geral da capacidade instalada para tratamento dos RSS existente no país.Os dados mais recentes disponíveis sobre a reciclagem praticada no Brasil, quer através de

1 Introdução

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PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014 19

atividades de logística reversa, quer através de atividades de reciclagem direta dos produtos e embalagens visando sua transformação e novo uso, são apresentados no Capítulo 6.O Capítulo 7 destaca as conclusões e recomendações da ABRELPE acerca dos dados constan-tes do Panorama 2014 e sobre o contexto geral da gestão dos resíduos sólidos no país.O agradecimento a quem colaborou com a ABRELPE e viabilizou esta publicação encerra o documento.Dois anexos, contendo respectivamente o modelo do questionário utilizado na pesquisa muni-cipal e a relação completa dos municípios pesquisados estão disponíveis no site da ABRELPE (www.abrelpe.org.br).

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Abordagem Metodológica2

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22 ABRELPE

2 Abordagem Metodológica

2.1 LEVANTAMENTO DE DADOSOs dados relativos às populações urbana e total dos municípios, estados brasileiros e o Distrito Fede-ral e os índices de urbanização da Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílios – PNAD, foram obtidos por meio de consulta à base de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O levantamento de dados sobre os resíduos sólidos urbanos (RSU), resíduos de construção e demoli-ção (RCD), resíduos de serviços de saúde (RSS) e coleta seletiva deu-se exclusivamente por pesqui-sas diretas realizadas pela ABRELPE junto aos municípios com a aplicação do questionário que está disponível na página do Panorama 2014 em www.abrelpe.org.br.Os dados que compõem o capítulo sobre reciclagem foram obtidos através de consultas a publicações efetuadas por associações representativas de atividades de logística reversa e associações setoriais envolvidas com atividades de reciclagem direta de produtos e embalagens visando transformá-las em matérias-primas.

2.1.1 Coleta das Informações sobre os RSU e RSSA pesquisa das informações junto aos municípios, relativas aos resíduos sólidos urbanos (RSU) e demais itens pertinentes à limpeza urbana, bem como para os resíduos de serviços de saúde (RSS), atingiu um universo de 400 municípios.Relativamente às quantidades de resíduos sólidos coletados em 2014, os pesquisadores da ABRELPE buscaram tais dados junto aos municípios privilegiando sempre a obtenção das quantidades médias semanais ou mensais coletadas, tal como já ocorreu em 2013.

Tabela 2.1.1.1 – Municípios Pesquisados por Regiões – RSU e RSS

Os municípios pesquisados representam 45,2% da população total do Brasil indicada pelo IBGE em 2014.

Regiões Quantidade de municípios pesquisados

Norte 49

Nordeste 123

Centro-Oeste 32

Sudeste 133

Sul 63

TOTAL 400

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23 CAP. 2 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Tabela 2.1.1.2 – População Total das Regiões e dos Municípios Pesquisados – RSU e RSS

Fonte: IBGE 2014

Regiões População Total 2014 População Total dos Munícipios Pesquisados

Norte 17.261.983 8.472.508

Nordeste 56.186.190 20.943.135

Centro–Oeste 15.219.608 8.072.313

Sudeste 85.115.623 44.166.427

Sul 29.016.114 10.109.922

TOTAL 202.799.518 91.764.305

2.1.2 Coleta das Informações sobre Reciclagem

A coleta de informações sobre as atividades de reciclagem no Brasil foi feita junto a dois tipos de as-sociações:

• Associações vinculadas a setores principais envolvidos com atividades de logística reversa de embalagens e produtos pós consumo, como o são os setores de agrotóxicos, óleos lubrifican-tes e pneus;

• Associações vinculadas a setores principais envolvidos com atividades de reciclagem direta de produtos e embalagens, como o são os setores de alumínio, papel e plástico.

A partir dos dados disponibilizados pelas associações, foi composto um portfólio de informações sobre a reciclagem de cada setor estudado, apresentado no Capítulo 6.

2.2 TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕESNas pesquisas realizadas pela ABRELPE, as informações coletadas foram tabuladas em planilhas que relacionam os municípios que as disponibilizaram juntamente com as respectivas variáveis considera-das relevantes para representar a situação atual da gestão dos resíduos sólidos no país.Após tabuladas, as informações foram submetidas a um processo de análise de consistência que, quando não sanada, levou à exclusão daquelas que apresentaram desvios considerados fora do inter-valo adotado como padrão para cada variável.As tabelas oriundas do tratamento das informações foram utilizadas para dar suporte às projeções de resíduos sólidos urbanos, segundo a metodologia apresentada no item 2.3.A partir do tratamento dado às informações foram geradas tabelas estruturadas para as regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) e as respectivas unidades federativas que as compõem.

Page 24: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

24 ABRELPE

Por vezes essas tabelas foram associadas a gráficos e/ou cartogramas no intuito de permitir uma melhor visualização das informações. Adicionalmente, quando viável e desejável, tabelas foram acres-centadas retratando a evolução de determinada informação possibilitando análises retrospectivas e comparativas.

2.3 PROJEÇÕES REFERENTES AOS RSUNos municípios pesquisados obteve-se alta consistência nas projeções das quantidades de RSU cole-tados, com coeficientes de correlação entre esses volumes e a população total dos municípios. Baseada na ciência estatística, esta edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil apresenta projeções referentes aos RSU através do tratamento das informações coletadas e consistidas nas pesquisas feitas pela ABRELPE.Tal qual já ocorrera em 2013, esta edição adotou a a população total dos municípios para cálculo dos índices per capita.O tratamento estatístico das informações utilizou a seguinte abordagem metodológica:

• As informações coletadas e tratadas, conforme descrito nos itens 2.1 e 2.2, foram relacionadas à população total e transformadas em indicadores per capita;

• O grau de assertividade das projeções foi determinado através da análise de correlação e represen-tado por seu respectivo coeficiente (R2);

• Para a definição das equações que permitiram realizar as projeções foi utilizado o método dos míni-mos quadrados, eliminando-se os pontos extremos, máximos e mínimos, e identificando a equação através da técnica de análise de regressão;

• A verificação sobre quanto o conjunto de variáveis coletadas contribui para a explicação das variações apre-sentadas nas projeções foi feita através do Teste de Fisher;

• Os coeficientes das variáveis que compõem as equações obtidas foram testados em sua significância;

• Na estimativa, por faixa de população, do percentual de municípios que adotam coleta seletiva foi utilizada a metodologia do qui-quadrado.

Os dados quantitativos relativos aos RSU estão diretamente relacionados ao porte da comunidade ge-radora desses resíduos. A variável “população total” foi utilizada para a predição das variáveis de RSU no Brasil e em cada uma de suas regiões e respectivas unidades federativas, uma vez que em termos estatísticos foi obtido um nível de significância1 de 95%.O método dos mínimos quadrados teve como função apontar a tendência das projeções efetuadas e, através de indicadores por ela gerados, validar e formular uma equação que permitiu realizar a proje-ção para cada município.Assim sendo, considerou-se a coleta per capita (kg/habitante/dia) tendo-se como base sua relação com o tamanho do município, ou seja, quanto maior a população total deste, maior a coleta per capita. Tal procedimento não se trata de uma regra, mas sim de uma tendência, uma vez que existem municí-pios com população pequena e alta coleta per capita e vice-versa.

1 É a probabilidade de que a estimativa apresentada a partir de uma amostra esteja dentro do intervalo determinado pela margem de erro.

Page 25: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

25 CAP. 2 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

A projeção da geração de RSU por região e unidades federativas, bem como para o total nacional, resultou da aplicação dos índices de coleta da pesquisa PNAD obtidos através do método de projeção linear tendo como base os valores entre 2004 e 2013.

2.3.1 Apresentação das Projeções sobre RSU e RCDAs projeções realizadas são apresentadas no Capítulo 4 primeiramente para o Brasil como um todo e sequencialmente para cada região do país e suas respectivas unidades federativas.Os dados levantados na pesquisa feita com os municípios possibilitaram a elaboração de projeções para as cinco regiões do país, envolvendo coleta e geração de RSU, coleta de RCD, coleta seletiva, destinação final dos RSU coletados, despesas efetuadas com os serviços de coleta e outros serviços de limpeza urbana, empregos gerados no setor e avaliação do mercado geral de limpeza urbana.Para as unidades federativas, as amostragens disponíveis, quando confrontadas à quantidade e à densidade dos dados levantados, possibilitaram a elaboração de projeções atinentes à coleta, geração e destinação final dos RSU.As informações referentes aos coeficientes de correlação para cada região e o nível de significância, são apresentadas nos itens que trazem as informações respectivas a cada região.Para elaboração das projeções efetuadas, a determinação das quantidades diárias resultou da divisão das quantidades anuais por 365.Com relação à coleta de RCD, a maior parte dos municípios registra e divulga apenas os dados da co-leta executada pelo serviço público, o qual usualmente limita-se a recolher os resíduos desta natureza lançados em logradouros públicos, pois a responsabilidade da coleta e destino final destes resíduos é de seu gerador.Portanto, de maneira geral, as projeções sobre tais resíduos não incluem os RCD oriundos de demoli-ções e construções coletados por serviços privados.

2.4 PROJEÇÕES REFERENTES AOS RSS

Um tratamento similar ao descrito para os RSU no item anterior foi empregado para os dados relativos aos RSS, considerando-se, no entanto, que, diferentemente do ocorrido com os RSU, apenas uma parcela dos municípios coleta total ou parcialmente tais resíduos.

Page 26: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL
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Síntese Analítica3

Page 28: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

28 ABRELPE

O presente capítulo traz uma síntese analítica das informações constantes dos demais capítulos do Panorama.A análise é feita pela comparação dos dados de 2014 com as informações do ano anterior, permitindo verificar a evolução do setor em seus principais aspectos.

3.1 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS – RSU

3.1.1 Geração, Coleta e Destinação Final de RSUA geração total de RSU no Brasil em 2014 foi de aproximadamente 78,6 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 2,9% de um ano para outro, índice superior à taxa de crescimento popula-cional no país no período, que foi de 0,9%. Os dados de geração anual e per capita em 2014, compa-rados com 2013, são apresentados na Figura 3.1.1.1.

Figura 3.1.1.1 – Geração de RSU

Síntese Analítica

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

A Figura 3.1.1.2 mostra que houve um aumento de 3,20% no total de RSU coletado em 2014 relativa-mente a 2013. A comparação deste índice com o crescimento da geração de RSU mostra uma discreta evolução na cobertura dos serviços de coleta de RSU, o qual atingiu um total de 71.260.045 toneladas coletadas no ano.

3

76.387.200 379,9678.583.405 387,63

2,90% 2,02%

Geração de RSU(t/ano)

Geração de RSU per capita(Kg/hab/ano)

2013 2014 2013 2014

Page 29: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

29 CAP. 3 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Figura 3.1.1.2 – Coleta de RSU no Brasil

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

A comparação entre a quantidade de RSU gerada e a coletada em 2014 mostra que o país contou com um índice de cobertura de coleta de 90,6%, levando à constatação de que pouco mais de 7 milhões de toneladas deixaram de ser coletadas no país neste ano e, consequentemente, tiveram destino impróprio.A distribuição percentual do total de RSU coletado em 2014 nas diversas regiões do país é apresen-tada na Figura 3.1.1.3.

Figura 3.1.1.3 – Participação das Regiões do País no Total de RSU Coletado

Fonte: Pesquisa ABRELPE

NORTE

NORDESTE

SUL

SUDESTE

CENTRO-OESTE

10,8%

8,1%

52,5%

22,2%

6,4%

69.064.935 343,4671.260.045 351,49

3,20% 2,34%

Coleta de RSU(t/ano)

Coleta de RSU per capita(Kg/hab/ano)

2013 2014 2013 2014

Page 30: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

30 ABRELPE

No tocante à coleta seletiva, em 2014, cerca de 65% dos municípios registraram alguma iniciativa nesse sentido, conforme mostra a Figura 3.1.1.5, que também apresenta as diferenças regionais no tocante à disponibilização de tais iniciativas. Embora seja expressiva a quantidade de municípios com iniciativas de coleta seletiva, convém salientar que muitas vezes estas atividades resumem-se à dis-ponibilização de pontos de entrega voluntária ou convênios com cooperativas de catadores, que não abrangem a totalidade do território ou da população do município.

Figura 3.1.1.5 – Iniciativas de Coleta Seletiva nos Municípios em 2014 – Regiões e Brasil

Fonte: Pesquisa ABRELPE

A Figura 3.1.1.6 indica que a situação da destinação final dos RSU no Brasil em 2014 manteve-se estável em relação a 2013. O índice de 58,4% de destinação final adequada em 2014 permanece sig-nificativo, porém a quantidade de RSU destinada a locais inadequados totaliza 29.659.170 toneladas no ano, que seguiram para lixões ou aterros controlados, os quais do ponto de vista ambiental pouco se diferenciam dos lixões, pois não possuem o conjunto de sistemas necessários para a proteção do meio ambiente e da saúde pública.

NORTE

NORDESTE

SUL

SUDESTE

CENTRO-OESTE

BRASIL15%

85%

57,2%

NÃO

SIM

42,8%

15,3%

84,7%

62,5%

37,5%

46,9%

53,1%

35,2%

64,8%

Page 31: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

31 CAP. 3 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Figura 3.1.1.6 – Destinação final dos RSU Coletados no Brasil

29.659.170 t/ano41,6%

INADEQUADO

41.600.875 t/ano

58,4%

ADEQUADO

28.830.255 t/ano41,7%

INADEQUADO

40.234.680 t/ano

58,3%

ADEQUADO

Destinação Final em 2013(t/ano)

Destinação Final em 2014(t/ano)

3.1.2 Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza UrbanaOs valores apresentados na Figura 3.1.2.1 revelam que em 2014 os municípios aplicaram, em média, R$ 119,76 por habitante/ano na coleta de RSU e demais serviços de limpeza urbana.

Figura 3.1.2.1 – Valores médios por habitante/ano correspondentes aos recursos aplicados na Coleta de RSU e nos demais Serviços de Limpeza Urbana

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE*Nota: Incluem as despesas com a destinação final dos RSU e com serviços de varrição, capina, limpeza e manutenção de parques e jardins, limpeza de córregos, etc.

2014

BRASILNORTE

R$/hab/ano

NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL

Coleta de RSU Demais Serviços de Limpeza Urbana*

39,48 46,4435,88 37,56 42,4857,7260,36 73,3264,56

39,84

51,2495,16

Page 32: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

32 ABRELPE

Fonte: Pesquisa ABRELPE

NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL

30.99039.083

86.314

152.991

25.30623.39932.094

41.873

95.227158.828

2013

2014

BRASIL

332.777353.328

3.1.3 Empregos Diretos Gerados pelos Serviços de Limpeza UrbanaA Figura 3.1.3.1 mostra que a geração de empregos no setor de limpeza urbana cresceu 6,2% em re-lação a 2013, superando, pela primeira vez, a casa dos 350.000 mil empregos diretos gerados no país.

Figura 3.1.3.1 – Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana Brasil e Regiões (quantidade)

3.1.4 Mercado de Limpeza UrbanaO mercado de limpeza urbana, tem movimentado considerável volume de recursos, e novamente de-monstra a sua relevância no cenário econômico do país ao superar a casa dos 26 bilhões de reais em 2014. A Figura 3.1.4.1 indica um crescimento em todas as regiões do país e um aumento próximo a 10% no Brasil como um todo relativamente a 2013.

Figura 3.1.4.1 – Mercado de Limpeza Urbana Brasil e Regiões (R$ x milhões/ano)

Fontes: Pesquisa ABRELPE

BRASILNORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL

2014

2013

1.701

24.240

5.624 1.0872.80113.0271.915

26.620

5.9521.148

3.02314.582

Page 33: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

33 CAP. 3 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Fonte: Pesquisa ABRELPE

NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL

4.9055.864

8.089

22.443

1.6571.562

4.9916.027

8.784

23.166

2013

2014

BRASIL

42.86344.625

3.1.5 Resíduos de Construção e Demolição (RCD)A Figura 3.1.5.1 mostra que os municípios coletaram cerca de 45 milhões de toneladas de RCD em 2014, o que implica no aumento de 4,1% em relação a 2013. Esta situação, também observada em anos anteriores, exige atenção especial quanto ao destino final dado aos RCD, visto que a quantidade total desses resíduos é ainda maior, uma vez que os municípios, via de regra, coletam apenas os resí-duos lançados nos logradouros públicos.

Figura 3.1.5.1 – Total de RCD Coletados Brasil e Regiões (tx1000/ano)

3.2 RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE – RSS

3.2.1 Coleta de RSS Executada pelos MunicípiosEm virtude da legislação atribuir aos geradores a responsabilidade pelo tratamento e destino final dos RSS, grande parte dos municípios coletam e dão destinação final apenas para os resíduos deste tipo gerados em unidades públicas de saúde.É sob esta ótica que devem ser interpretados os dados apresentados na Figura 3.2.1.1, que mostra um crescimento de 5,0% nas quantidades de RSS coletados pelos municípios em 2014 relativamente a 2013.

Page 34: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

34 ABRELPE

NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL

18,913,4

36,4

174,3

9,69,2

19,614,2

38,5

182,9

2013

2014

BRASIL

252,2264,8

3.2.2 Destinação Final dos RSS Coletados pelos MunicípiosDe acordo com o destacado no item anterior a coleta de RSS executada pela maioria dos municípios é parcial, o que contribui significativamente para o desconhecimento sobre a quantidade total gerada e o destino real dos RSS no Brasil. A Figura 3.2.2.1 apresenta um quadro sobre como os municípios destinaram os resíduos coletados em 2014, onde “Outros” compreende a destinação em aterros, valas sépticas e lixões.

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 3.2.2.1 – Destino Final dos RSS Coletados pelos Municípios em 2014

Fonte: Pesquisa ABRELPE

2,5%

21,9%

31,1%

44,5%

INCINERAÇÃO AUTOCLAVE MICROONDAS OUTROS

3.3 RECICLAGEM

3.3.1 Logística ReversaA Lei nº 12.305/10 tornou obrigatória a implantação de sistemas de logística reversa, trazendo dentre suas disposições uma relação de produtos e setores, para os quais tais sistemas devem ser disponibi-lizados. Os setores de embalagens de agrotóxicos, embalagens de óleos lubrificantes e pneus inser-

Figura 3.2.1.1 – RSS Coletados pelos Municípios do Brasil e Regiões (tx1000/ano)

Page 35: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

35 CAP. 3 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

34.202

14

312.00037.379

23

320.00040.404

40

338.000

42.646

80

404.000

Embalagens de Agrotóxicos Coletadas e Destinadas (t)

Embalagens de Óleos Lubrificantes Coletadas e Destinadas (milhões de unidades)"

Quantidade de Pneus Inservíveis Coletados e Destinados (t)

2011 2009 20102012 2010 20112013 2011 20122014 2014 2013

Fontes: inpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias; Instituto Jogue Limpo; ReciclanipNota: Na evolução apresentada para “Embalagens de Óleos Lubrificantes” não constam dados referentes a 2012 e 2013 pelos mesmos não terem sido disponibilizados.

3.3.2 Reciclagem de Alumínio, Papel e PlásticoTrês setores industriais – alumínio, papel, plástico – possuem considerável participação nas atividades de reciclagem no país e, a despeito da defasagem temporal na divulgação de dados, têm apresentado a evolução anual dos índices. A Figura 3.3.2.1 apresenta os índices de reciclagem disponíveis para esses materiais, os quais mostram, de maneira geral, uma estabilidade no período analisado.

Figura 3.3.2.1 – Índices de Reciclagem Disponíveis para Alumínio, Papel e Plástico (%)

35,2%

98,3%

45,5%

21,7%

57,1%

36,4%

97,6%

44%

19,4%

55,8%

35,3%

97,9%

45,7%

20,9%

58,9%

38,3%

98,2%

46%

17,9%

55,6%

ALUMÍNIO (GERAL) ALUMÍNIO (LATAS) PAPEL PLÁSTICO (IRMP) PLÁSTICO (PET)

Fontes: ABAL Associação Brasileira de Alumínio; BRACELPA Associação Brasileira de Celulose e PAPEL; ABIPET Associação Brasileira da Indústria de PET, ABIPLAST - Associação Brasileira da Indústria de Plástico.Nota: IRMP – Índice de Reciclagem Mecânica de Plásticos

2012

2011

2010

2009

víveis contam com ações estruturadas para retorno dos materiais descartados, e têm se destacado no incentivo à logística reversa, sendo que a evolução havida em cada um destes setores pode ser observada na Figura 3.3.1.1.

Figura 3.3.1.1 – Evolução das Atividades de Logística Reversa em Setores Selecionados.

Page 36: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL
Page 37: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

Resíduos SólidosUrbanos-RSU4

Page 38: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

38 ABRELPE

4 Resíduos Sólidos Urbanos-RSU

Os resíduos sólidos urbanos (RSU), nos termos da Lei Federal nº 12.305/10 que instituiu a Políti-ca Nacional de Resíduos Sólidos, englobam os resíduos domiciliares, isto é, aqueles originá-rios de atividades domésticas em residências urbanas e os resíduos de limpeza urbana, quais se-jam, os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas, bem como de outros serviços de limpeza urbana.Em compatibilidade com a lei em apreço, o presente capítulo apresenta o Panorama dos RSU com dados de âmbito nacional, de cada uma das regiões geográficas e por unidade da federação acerca da geração, coleta e destinação final.São apresentados também os dados nacionais e regionais relativamente aos recursos aplicados no setor, empregos diretos gerados e o mercado de limpeza urbana no Brasil.Ao final do presente capítulo, em item separado, são apresentados os dados relativos à coleta de resí-duos de construção e demolição – RCD no Brasil e em cada uma das regiões. Os dados apresentados resultam da mesma pesquisa efetuada junto aos municípios e, portanto, não abrangem a totalidade de RCD gerados. Os números referem-se aos resíduos de construção e demolição coletados pelo poder público municipal e excluem aqueles resíduos sob responsabilidade dos geradores.

4.1 BRASILOs dados do ano de 2014 apresentados a seguir têm por origem a pesquisa direta aplicada pela ABRELPE junto aos municípios, cujo questionário está disponível para download em www.abrelpe.org.br.As projeções para o Brasil resultam da somatória das projeções de cada uma das regiões do país, apresen-tadas nos itens a seguir.As tabelas e gráficos trazem os dados de 2014 e as informações relativas ao ano de 2013, permitindo uma fácil comparação entre ambos.Para o item que trata da coleta de RSU, além da quantidade de resíduos coletados no país no ano de 2014 é também apresentada a abrangência desses serviços, bem como a distribuição percentual dos resíduos cole-tados nas diferentes regiões. A partir das informações recebidas também foi possível projetar a quantidade de resíduos gerados no Brasil, nas regiões e nas Unidades Federativas, conforme metodologia apresentada no Capítulo 2.Merecem destaque os números relacionados à destinação final dos resíduos coletados, cuja pesquisa re-velou que 58,4 % tiveram destinação adequada e seguiram para aterros sanitários em 2014, praticamente sem alteração do cenário registrado no ano anterior. Nesse sentido, é importante ressaltar que os 41,6% restantes correspondem a 81 mil toneladas diárias, que são encaminhadas para lixões ou aterros contro-lados, os quais pouco se diferenciam dos lixões, uma vez que ambos não possuem o conjunto de sistemas e medidas necessários para proteção do meio ambiente contra danos e degradações.Mesmo com uma legislação mais restritiva e apesar dos esforços empreendidos em todas as esferas gover-namentais, a destinação inadequada de RSU se faz presente em todas as regiões e estados brasileiros e

Page 39: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

39 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

3.334 municípios, correspondentes a 59,8% do total, ainda fazem uso de locais impróprios para destinação final dos resíduos coletados.Os recursos aplicados pelos municípios em 2014 para fazer frente a todos os serviços de limpeza urbana no Brasil foram, em média, de cerca de R$10,00 por habitante por mês. Os dados de cada região também são apresentados e permitem que se faça uma análise comparativa entre a situação da gestão de resíduos sólidos e o volume de recursos aplicados no setor, no total e por habitante.Por tratar-se de serviços que demandam a utilização de mão de obra intensiva, o número de empregos dire-tos no setor demonstra a sua relevância na geração e manutenção de postos formais de trabalho, que vêm crescendo a cada ano e em 2014 superaram 350 mil empregos diretos.O mercado de limpeza urbana no país novamente apresentou evolução, que foi registrada em todas as regiões, e movimentou recursos que superaram a casa dos R$ 26,5 bilhões.

4.1.1 Coleta de RSUA quantidade de RSU coletados em 2014 cresceu em todas as regiões, em comparação ao dado de 2013. A região Sudeste continua respondendo por mais de 50% dos RSU coletados e apresenta o maior percentual de cobertura dos serviços de coleta do país.Tabela 4.1.1.1 – Quantidade de RSU Coletado por Regiões e Brasil

Fonte: Pesquisa ABRELPE

* Conforme informação disponibilizada no Capítulo 2 (Abordagem Metodológica) a equação permite projetar a média da quantidade de RSU coletada por habitante/dia por município. Essa média pode variar em um intervalo determinado pela margem de erro

Regiões2013 2014

RSU Total (t/dia) Equação* RSU Total (t/dia)

Norte 12.178 RSU = 0,000210 (pop tot /1000) + 0,622961 12.458

Nordeste 41.820 RSU = 0,000292 (pop tot /1000) + 0,630818 43.330

Centro-Oeste 15.480 RSU = 0,000046 (pop tot /1000) + 0,924613 15.826

Sudeste 99.119 RSU = 0,000208 (pop tot /1000) + 0,703565 102.572

Sul 20.622 RSU = 0,000167 (pop tot /1000) + 0,667845 21.047

BRASIL 189.219 195.233

Figura 4.1.1.2 – Distribuição da Quantidade Total de RSU Coletado (%)

Norte - 6,4%

Nordeste - 22,2%

Centro-Oeste - 8,1%

Sudeste - 52,5%

Sul - 10,8%

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Page 40: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

40 ABRELPE

Tabela 4.1.1.3 – Índice per capita de Coleta de RSU

Figura 4.1.1.4 – Índice de Abrangência da Coleta de RSU (%)

Nota: Os indices Kg/habitante/dia referentes a 2014 e 2013 foram calculados com base na população total dos municípios.

Regiões2013 2014

RSU Coletado (t/dia) / Índice (Kg/hab/dia)

RSU Coletado(t/dia)

Índice(Kg/hab/dia)

Norte 12.178 / 0,716 12.458 0,722

Nordeste 41.820 / 0,750 43.330 0,771

Centro-Oeste 15.480 / 1,032 15.826 1,040

Sudeste 99.119 / 1,173 102.572 1,205

Sul 20.622 / 0,716 21.047 0,725

BRASIL 189.219 / 0,941 195.233 0,963

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Fonte: Pesquisa ABRELPE

NORTE

NORDESTE

SUL

SUDESTE

CENTRO-OESTE

Total Brasil

90,68

94,26

93,38

97,29

78,53

80,83

Page 41: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

41 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

4.1.2 Geração de RSUA comparação entre os dados apresentados na tabela a seguir revela um aumento de cerca de 2,0% no índice de geração per capita de RSU e um acréscimo de 2,9% na quantidade total gerada. Comparativamente, a população brasileira apresentou, no periodo, um crescimento inferior a 1,0%.

Tabela 4.1.2.1 – Quantidade de RSU Gerado

Regiões2013 2014

RSU Gerado (t/dia)/Índice (Kg/hab/dia) População Total RSU Gerado

(t/dia)Índice

(Kg/hab/dia)

Norte 15.169 / 0,892 17.261.983 15.413 0,893

Nordeste 53.465 / 0,958 56.186.190 55.177 0,982

Centro-Oeste 16.636 / 1,110 15.219.608 16.948 1,114

Sudeste 102.088 / 1,209 85.115.623 105.431 1,239

Sul 21.922 / 0,761 29.016.114 22.328 0,770

BRASIL 209.280 / 1,041 202.799.518 215.297 1,062

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.1.3 Coleta Seletiva de RSUA coleta seletiva foi definida na Lei Federal nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Re-síduos Sólidos, como a coleta de resíduos sólidos previamente separados de acordo com a sua constituição e composição, devendo ser implementada por municípios como forma de encaminhar as ações destinadas ao atendimento do princípio da hierarquia na gestão de resíduos.

É sempre importante frisar, para o correto entendimento das informações apresentadas a seguir, que em muitos municípios as atividades praticadas de coleta seletiva não abrangem a totalidade de sua área urbana.

A pesquisa ABRELPE permitiu projetar que 3.608 municípios apresentam iniciativas de coleta se-letiva. Os gráficos, as figuras e tabelas a seguir mostram os resultados obtidos para o Brasil, bem como permitem a comparação destes com os resultados obtidos na pesquisa de 2013.

Page 42: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

42 ABRELPE

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.1.3.1 – Iniciativas de Coleta Seletiva por Grupos de Municípios Classificados por Faixas de População

NÃO

SIM

Até 49.999 50.000 a 99.999 100.000 a 499.999 500.000 e mais

5%

95%90%

71%

63%

10%

29%37%

Figura 4.1.3.2 – Distribuição dos Municípios com Iniciativas de Coleta Seletiva (%)

NORTE

NORDESTE

SUL

SUDESTE

CENTRO-OESTE

BRASIL15%

85%

57,2%

NÃO

SIM

42,8%

15,3%

84,7%

62,5%

37,5%

46,9%

53,1%

35,2%

64,8%

Page 43: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

43 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Tabela 4.1.3.3 – Municípios com Iniciativas de Coleta Seletiva

Fonte: Pesquisa ABRELPE

RegiãoNorte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul BRASIL

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

Sim 223 239 725 767 158 175 1.378 1.418 975 1.009 3.459 3.608

Não 227 211 1.069 1.027 309 292 290 250 216 182 2.111 1.962

Total 450 1.794 467 1.668 1.191 5.570

4.1.4 Destinação Final de RSUFigura 4.1.4.1 – Destinação final de RSU (t/dia)

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Tabela 4.1.4.2 – Quantidade de Municípios por Tipo de Destinação Adotada – 2014

Destinação Final2014 – Regiões e Brasil

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul BRASIL

Aterro Sanitário 93 455 164 820 704 2.236

Aterro Controlado 112 505 147 644 367 1.775

Lixão 245 834 156 204 120 1.559

BRASIL 450 1.794 467 1.668 1.191 5.570

Fonte: Pesquisa ABRELPE

32.94646.041

113.975110.232

33.98647.272

58,3% 24,3% 17,4%2013 2013 2013

58,4% 24,2% 17,4%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 44: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

44 ABRELPE

Tabela 4.1.4.3 – Quantidade de Municípios por Tipo de Destinação Adotada – 2013

Destinação Final2013 – Regiões e Brasil

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul BRASIL

Aterro Sanitário 92 453 161 817 703 2.226

Aterro Controlado 111 504 148 645 367 1.775

Lixão 247 837 158 206 121 1.569

BRASIL 450 1.794 467 1.668 1.191 5.570

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Regiões

2013 2014

Recursos Aplicados Coleta RSU / Equival.

por Habitante(R$ milhões/ano) /

(R$/mês)

PopulaçãoTotal

Recursos Aplicados na Coleta RSU

(R$ milhões/ano)

Valor Equivalentepor Habitante

(R$ / mês)

Norte 636 / 3,11 17.261.983 681 3,29

Nordeste 1.864 / 2,78 56.186.190 2.019 2,99

Centro-Oeste 544 / 3,02 15.219.608 572 3,13

Sudeste 4.541 / 4,48 85.115.623 4.917 4,81

Sul 1.179 / 3,41 29.016.114 1.231 3,54

BRASIL 8.764 / 3,63 202.799.518 9.420 3,87

4.1.5 Recursos Aplicados no Setor de Limpeza UrbanaTabela 4.1.5.1 – Recursos Aplicados na Coleta de RSU

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Regiões

2013 2014

Recursos Aplicados Demais Serviços de

Limpeza Urbana*(R$ milhões/ano) /

(R$/mês)

PopulaçãoTotal

Recursos Aplicados Demais Serviços de

Limpeza Urbana*(R$ milhões/ano)

Valor Equivalentepor Habitante

(R$/mês)

Norte 1.010 / 4,95 17.261.983 1.041 5,03

Nordeste 3.571 / 5,33 56.186.190 3.630 5,38

Centro-Oeste 590 / 3,28 15.219.608 607 3,32

Sudeste 7.733 / 7,63 85.115.623 8.104 7,93

Sul 1.434 / 4,15 29.016.114 1.486 4,27

BRASIL 14.338 / 5,94 202.799.518 14.868 6,11

Tabela 4.1.5.2 – Recursos Aplicados nos Demais Serviços de Limpeza Urbana

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE*Nota: Incluem as despesas com a destinação final dos RSU e com serviços de varrição, capina, limpeza e manutenção de parques e jardins, limpeza de córregos, etc.

Page 45: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

45 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

4.1.6 Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana Tabela 4.1.6.1 – Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana

4.1.7 Mercado de Limpeza UrbanaTabela 4.1.7.1 – Mercado de Limpeza Urbana

RegiõesEmpregos Públicos Empregos Privados Total de Empregos

2013 2014 2013 2014 2013 2014

Norte 10.381 10.528 13.018 14.778 23.399 25.306

Nordeste 34.290 35.845 52.024 59.382 86.314 95.227

Centro-Oeste 16.794 15.749 14.196 16.345 30.990 32.094

Sudeste 67.212 67.333 85.779 91.495 152.991 158.828

Sul 16.049 17.382 23.034 24.491 39.083 41.873

BRASIL 144.726 146.837 188.051 206.491 332.777 353.328

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Regiões

Mercado de Serviços de Limpeza Urbana (R$ milhões/ano)

2013 2014

Origem Total Origem Total

NortePúblico 493

1.701Público 533

1.915Privado 1.208 Privado 1.382

NordestePúblico 1.190

5.624Público 1.235

5.952Privado 4.434 Privado 4.717

Centro-OestePúblico 478

1.087Público 506

1.148Privado 609 Privado 642

SudestePúblico 3.900

13.027Público 4.352

14.582Privado 9.127 Privado 10.230

SulPúblico 720

2.801Público 791

3.023Privado 2.081 Privado 2.232

BRASIL Público 6.781

24.240Público 7.417

26.620Privado 17.459 Privado 19.203

Fontes: Pesquisa ABRELPE

Page 46: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

46 ABRELPE

4.1.8 Coleta de RSU nos Estados e no Distrito FederalTabela 4.1.8.1 – Coleta de RSU nos Estados e no Distrito Federal

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Regiões UF Estados eDistrito Federal População 2014

RSU Coletado por Hab.

(kg/hab/dia)

RSU Coletado

(t/dia)

NO

RTE

AC Acre 790.101 0,630 498

AP Amapá 750.912 0,800 601

AM Amazonas 3.873.743 0,936 3.625

PA Pará 8.104.880 0,654 5.303

RO Rondônia 1.748.531 0,633 1.106

RR Roraima 496.936 0,670 333

TO Tocantins 1.496.880 0,663 992

NO

RDES

TE

AL Alagoas 3.321.730 0,750 2.490

BA Bahia 15.126.371 0,790 11.950

CE Ceará 8.842.791 0,858 7.588

MA Maranhão 6.850.884 0,625 4.284

PB Paraíba 3.943.885 0,758 2.989

PE Pernambuco 9.277.727 0,825 7.652

PI Piauí 3.194.718 0,660 2.110

RN Rio Grande do Norte 3.408.510 0,780 2.657

SE Sergipe 2.219.574 0,725 1.610

CEN

TRO

-O

ESTE

DF Distrito Federal 2.852.372 1,551 4.423

GO Goiás 6.523.222 0,962 6.278

MT Mato Grosso 3.224.357 0,853 2.750

MS Mato Grosso do Sul 2.619.657 0,907 2.375

SUD

ESTE

ES Espírito Santo 3.885.049 0,777 3.019

MG Minas Gerais 20.734.097 0,831 17.225

RJ Rio de Janeiro 16.461.173 1,307 21.518

SP São Paulo 44.035.304 1,381 60.810

SUL

PR Paraná 11.081.692 0,746 8.262

RS Rio Grande do Sul 11.207.274 0,725 8.123

SC Santa Catarina 6.727.148 0,693 4.662

BRASIL 202.799.518 0,963 195.233

Page 47: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

47 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.2 REGIÃO NORTEOs 450 municípios dos sete Estados da região Norte geraram, em 2014, a quantidade de 15.413 to-neladas/dia de RSU, das quais 80,8% foram coletadas. Os dados indicam evolução de 2,3% no total coletado, superando o aumento de 1,6% registrado na geração de RSU relativamente ao ano anterior. A comparação entre os dados referentes à destinação adequada de RSU apresentou discreta melhoria de 2013 para 2014 na região. Dos resíduos coletados na região, 64,5%, correspondentes a 8.041 tone-ladas diárias, ainda são destinados para lixões e aterros controlados que, do ponto de vista ambiental, pouco se diferenciam dos próprios lixões, pois não possuem o conjunto de sistemas necessários para proteção do meio ambiente e da saúde pública. Os municípios da região Norte aplicaram em 2014, em média, R$ 3,29 por habitante/mês nos serviços de coleta de RSU e R$ 5,03 por habitante/mês na pres-tação dos demais serviços de limpeza urbana. Estes valores somados totalizam uma média mensal de R$ 8,32 por habitante para a realização de todos os serviços relacionados com a limpeza urbana das cidades. A quantidade de empregos diretos gerados pelo setor de limpeza urbana nos municípios da região Norte em 2014 foi de 25.306 postos de trabalho. O mercado de serviços de limpeza urbana da região movimentou a quantia de R$ 1,9 bilhão, registrando um expressivo crescimento de 12,6% em relação a 2013.

4.2.1 Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa da Coleta de RSU nos MunicípiosFigura 4.2.1.1 – Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa dos Municípios da Região Norte

1,20

1,00

0,80

0,60

0,40

0,20

0,00500 1000 1500 2000 2500

y = 0,000210x + 0,622961R² = 80,8%

População Total (mil habitantes)

Col

eta

de R

SU (k

g/ha

b/di

a)

Page 48: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

48 ABRELPE

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

12.178 0,71612.458 0,722

2,3% 0,8%

Coleta de RSU(t/dia)

Coleta de RSU per capita(Kg/hab/dia)

2013 2014 2013 2014

4.2.2 Coleta de RSUFigura 4.2.2.1 – Quantidade de RSU Coletado na Região Norte

4.2.3 Geração de RSUFigura 4.2.3.1 – Quantidade de RSU Gerada na Região Norte

15.169 0,89215.413 0,893

1,6% 0,1%

Geração de RSU(t/dia)

Geração de RSU per capita(Kg/hab/dia)

2013 2014 2013 2014

Page 49: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

49 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

4.2.4 Coleta Seletiva de RSUTabela 4.2.4.1 – Quantidade de Municípios com Iniciativas de Coleta Seletiva na Região Norte

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Região Norte

Coleta Seletiva 2013 2014

SIM 223 239

NÃO 227 211

TOTAL 450 450

46,9%53,1%SIM NÃO

4.2.5 Destinação Final de RSUFigura 4.2.5.1 – Destinação final de RSU na Região Norte (t/dia)

Fonte: Pesquisa ABRELPE

4.2.6 Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza UrbanaTabela 4.2.6.1 – Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza Urbana na Região Norte

Tipos de Serviços

2013 2014

Recursos Aplicados Equival. por Habitante(R$ milhões/ano) / (R$/

mês)

População Total Recursos Aplicados (R$ milhões/ano)

Valor Equivalentepor Habitante

(R$/mês)

Coleta RSU 636 / 3,11

17.261.983

681 3,29

Demais Serviços de

Limpeza Urbana

1.010 / 4,95 1.041 5,03

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.2383.642

4.4174.298 4.312

3.729

35,3% 29,9% 34,8%2013 2013 2013

35,5% 29,9% 34,6%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 50: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

50 ABRELPE

4.2.7 Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza UrbanaTabela 4.2.7.1 – Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana na Região Norte

4.2.8 Mercado de Limpeza UrbanaFigura 4.2.8.1 – Mercado de Limpeza Urbana na Região Norte

RegiãoEmpregos Públicos Empregos Privados Total de Empregos

2013 2014 2013 2014 2013 2014

Norte 10.381 10.528 13.018 14.778 23.399 25.306

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

PÚBLICO PRIVADO TOTAL

1.7011.208

533493

1.915

1.382

2014

2013

R$ milhões/ano

4.2.9 Coleta, Geração e Destinação Final de RSU nos Estados da Região Norte

4.2.9.1 – Estado do AcreTabela 4.2.9.1.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Acre

População TotalRSU Coletado RSU Gerado

(t/dia)(kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

776.463 790.101 0,626 0,630 486 498 588 601

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Page 51: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

51 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.2.9.1.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Acre (t/dia)

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.2.9.2.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Amapá (t/dia)

4.2.9.2 – Estado do AmapáTabela 4.2.9.2.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Amapá

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

734.996 750.912 0,796 0,800 585 601 648 664

106122

265258

108125

53,1% 25,1% 21,8%2013 2013 2013

53,2% 25% 21,8%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

172181

240232

175186

39,7% 30,9% 29,4%2013 2013 2013

39,9% 31% 29,1%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 52: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

52 ABRELPE

4.2.9.3 – Estado do AmazonasTabela 4.2.9.3.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Amazonas

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado RSU Gerado

(t/dia)(kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

3.807.921 3.873.743 0,929 0,936 3.538 3.625 4.103 4.145

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.2.9.3.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Amazonas (t/dia)

4.2.9.4 – Estado do ParáTabela 4.2.9.4.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Pará

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado RSU Gerado

(t/dia)(kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

7.999.729 8.104.880 0,648 0,654 5.187 5.303 6.813 6.944

757835

1.9941.946

768863

55% 23,6% 21,4%2013 2013 2013

55% 23,8% 21,2%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 53: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

53 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.2.9.5 – Estado de RondôniaTabela 4.2.9.5.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado de Rondônia

População TotalRSU Coletado RSU Gerado

(t/dia)(kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

1.728.214 1.748.531 0,628 0,633 1.085 1.106 1.412 1.426

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.2.9.4.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Pará (t/dia)

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.2.9.5.2 – Destinação Final de RSU no Estado de Rondônia (t/dia)

1.8471.914

1.4691.426

1.8871.947

27,5% 36,9% 35,6%2013 2013 2013

27,7% 36,7% 35,6%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

881

125

8379

894

129

7,3% 11,5% 81,2%2013 2013 2013

7,5% 11,7% 80,8%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 54: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

54 ABRELPE

4.2.9.6 – Estado de RoraimaTabela 4.2.9.6.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado de Roraima

População TotalRSU Coletado RSU Gerado

(t/dia)(kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

488.072 496.936 0,668 0,670 326 333 394 400

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.2.9.6.2 – Destinação Final de RSU no Estado de Roraima (t/dia)

4.2.9.7 – Estado do TocantinsTabela 4.2.9.7.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Tocantins

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População UrbanaRSU Coletado RSU Gerado

(t/dia)(kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

1.478.164 1.496.880 0,657 0,663 971 992 1.211 1.233

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.2.9.7.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Tocantins (t/dia)

181

108

3837

183

112

11,3% 33,1% 55,6%2013 2013 2013

11,4% 33,6% 55%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

294

357

328320297

367

33% 36,8% 30,2%2013 2013 2013

33,1% 37% 29,9%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 55: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

55 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

4.3 REGIÃO NORDESTEOs 1.794 municípios dos nove Estados da região Nordeste geraram, em 2014, a quantidade de 55.177 toneladas/dia de RSU, das quais 78,5% foram coletadas. Os dados indicam crescimento de 3,6% no total coletado e aumento de 3,2% na geração de RSU relativamente ao ano anterior.A comparação entre os dados referentes à destinação adequada de RSU apresentou discreta melho-ria de 2013 para 2014 na região. Dos resíduos coletados na região, pouco mais de 64%, corresponden-tes a 27.924 toneladas diárias, ainda são destinados para lixões e aterros controlados que, do ponto de vista ambiental, pouco se diferenciam dos próprios lixões, pois não possuem o conjunto de sistemas necessários para proteção do meio ambiente e da saúde pública.Os municípios da região Nordeste aplicaram em 2014, em média, R$ 2,99 por habitante/mês nos ser-viços de coleta de RSU e R$ 5,38 por habitante/mês na prestação dos demais serviços de limpeza urbana. Estes valores somados resultam em uma média mensal de R$ 8,37 por habitante para a reali-zação de todos os serviços relacionados com a limpeza urbana das cidades, inferior à média nacional. A quantidade de empregos diretos gerados pelo setor de limpeza urbana nos municípios da região Nordeste em 2014 foi de 95.227 postos de trabalho.O mercado de serviços de limpeza urbana da região movimentou a quantia de R$ 5,9 bilhões, regis-trando um crescimento de 5,8% em relação a 2013.

4.3.1 Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa da Coleta de RSU nos MunicípiosFigura 4.3.1.1 – Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa dos Municípios da Região Nordeste

1,20

1,60

1,00

0,80

0,60

0,40

0,20

0,00500 1000 1500 2000 2500 3000

1,40

y= 0,000292x + 0,630818R² = 86,6%

População Total (mil habitantes)

Col

eta

de R

SU (k

g/ha

b/di

a)

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Page 56: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

56 ABRELPE

4.3.2 Coleta de RSUFigura 4.3.2.1 – Quantidade de RSU Coletado na Região Nordeste

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

41.820 0,75043.330 0,771

3,6% 2,8%

Coleta de RSU(t/dia)

Coleta de RSU per capita(Kg/hab/dia)

2013 2014 2013 2014

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.3.3 Geração de RSUFigura 4.3.3.1 – Quantidade de RSU Gerada na Região Nordeste

53.465 0,95855.177 0,982

3,2% 2,5%

Geração de RSU(t/dia)

Geração de RSU per capita(Kg/hab/dia)

2013 2014 2013 2014

Page 57: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

57 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

4.3.4 Coleta Seletiva de RSUTabela 4.3.4.1 – Quantidade de Municípios com Iniciativas de Coleta Seletiva na Região Nordeste

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Região Nordeste

Coleta Seletiva 2013 2014

SIM 725 767

NÃO 1.069 1.027

TOTAL 1.794 1.794

57,2%42,8%SIM NÃO

Fonte: Pesquisa ABRELPE Nota: Os valores referentes a 2013, para Aterro Sanitário, Aterro Controlado e Lixão, foram corrigidos relativamente aos orginalmente apresenta-dos no Panorama 2013.

4.3.5 Destinação Final de RSUFigura 4.3.5.1 – Destinação final de RSU na Região Nordeste (t/dia)

13.140

13.898

15.406

14.782

13.573

14.351

35,2% 33% 31,8%2013 2013 2013

35,6% 33,1% 31,3%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 58: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

58 ABRELPE

4.3.6 Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza UrbanaTabela 4.3.6.1 – Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza Urbanana Região Nordeste

Tipos de Serviços

2013 2014

Recursos Aplicados Equival. por Habitante

(R$ milhões/ano) / (R$/mês)

PopulaçãoTotal

Recursos Aplicados (R$ milhões/ano)

Valor Equivalentepor Habitante

(R$/mês)

Coleta RSU 1.864 / 2,78

56.186.190

2.019 2,99

Demais Serviços de

Limpeza Urbana

3.571 / 5,33 3.630 5,38

Fonte: Pesquisa ABRELPE

4.3.7 Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza UrbanaTabela 4.3.7.1 – Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana na Região Nordeste

RegiãoEmpregos Públicos Empregos Privados Total de Empregos

2013 2014 2013 2014 2013 2014

Nordeste 34.290 35.845 52.024 59.382 86.314 95.227

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Fonte: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.3.8 Mercado de Limpeza UrbanaFigura 4.3.8.1 – Mercado de Limpeza Urbana na Região Nordeste

PÚBLICO PRIVADO TOTAL

5.624

4.434

1.2351.190

5.952

4.717

2014

2013

R$ milhões/ano

Page 59: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

59 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

4.3.9 Coleta, Geração e Destinação Final de RSU nos Estados da Região Nordeste

4.3.9.1 – Estado de AlagoasTabela 4.3.9.1.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado de Alagoas

População TotalRSU Coletado RSU Gerado

(t/dia)(kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

3.300.935 3.321.730 0,731 0,750 2.413 2.490 3.024 3.097

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.3.9.2 – Estado da BahiaTabela 4.3.9.2.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado da Bahia

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

15.044.137 15.126.371 0,765 0,790 11.506 11.950 14.235 14.763

Fonte: Pesquisa ABRELPENota: o valor referente a 2013, para Aterro Controlado, foi corrigido relativamente ao originalmente apresentado no panorama 2013

Figura 4.3.9.1.2 – Destinação Final de RSU no Estado de Alagoas (t/dia)

1.395

924

10294

1.431

957

3,9% 38,3% 57,8%2013 2013 2013

4,1% 38,4% 57,5%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 60: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

60 ABRELPE

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.3.9.2.2 – Destinação Final de RSU no Estado da Bahia (t/dia)

4.3.9.3 – Estado do CearáTabela 4.3.9.3.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Ceará

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

8.778.576 8.842.791 0,830 0,858 7.286 7.588 9.376 9.711

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.3.9.3.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Ceará (t/dia)

3.843

4.142

3.6933.521

3.943

4.314

30,6% 36% 33,4%2013 2013 2013

30,9% 36,1% 33%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

1.814

2.208

3.4073.264

1.896

2.285

44,8% 30,3% 24,9%2013 2013 2013

44,9% 30,1% 25%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 61: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

61 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

4.3.9.4 – Estado do MaranhãoTabela 4.3.9.4.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Maranhão

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

6.794.301 6.850.884 0,611 0,625 4.151 4.284 7.005 7.209

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.3.9.4.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Maranhão (t/dia)

4.3.9.5 – Estado da ParaíbaTabela 4.3.9.5.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado da Paraíba

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

3.914.421 3.943.885 0,741 0,758 2.902 2.989 3.409 3.504

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

1.3951.424

1.3791.332

1.4391.466

32,1% 34,3% 33,6%2013 2013 2013

32,2% 34,2% 33,6%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 62: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

62 ABRELPE

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.3.9.5.2 – Destinação Final de RSU no Estado da Paraíba (t/dia)

4.3.9.6 – Estado de PernambucoTabela 4.3.9.6.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado de Pernambuco

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

9.208.550 9.277.727 0,804 0,825 7.401 7.652 8.561 8.830

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.3.9.6.2 – Destinação Final de RSU no Estado de Pernambuco (t/dia)

1.100

928

1.074

927900

962

31% 37% 32%2013 2013 2013

31% 36,8% 32,2%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

2.006

2.183

3.336

3.212

2.081

2.235

43,4% 29,5% 27,1%2013 2013 2013

43,6% 29,2% 27,2%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 63: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

63 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

4.3.9.7 – Estado do PiauíTabela 4.3.9.7.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Piauí

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

3.184.166 3.194.718 0,641 0,660 2.042 2.110 3.150 3.244

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.3.9.7.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Piauí (t/dia)

4.3.9.8 – Estado do Rio Grande do NorteTabela 4.3.9.8.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Rio Grande do Norte

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

3.373.959 3.408.510 0,759 0,780 2.561 2.657 2.912 3.009

492

526

1.061

1.024

509

540

50,2% 26,1% 23,7%2013 2013 2013

50,3% 25,6% 24,1%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 64: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

64 ABRELPE

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.3.9.8.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Rio Grande do Norte (t/dia)

4.3.9.9 – Estado de SergipeTabela 4.3.9.9.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado de Sergipe

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

2.195.662 2.219.574 0,710 0,725 1.558 1.610 1.793 1.810

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.3.9.9.2 – Destinação Final de RSU no Estado de Sergipe (t/dia)

868

981

744712

903

1.010

27,8% 38,3% 33,9%2013 2013 2013

28% 38% 34%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

399

436

757

723

409

444

46,4% 28% 25,6%2013 2013 2013

47% 27,6% 25,4%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 65: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

65 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

4.4 REGIÃO CENTRO-OESTEOs 467 municípios dos três Estados da região Centro-Oeste e o Distrito Federal geraram em 2014 a quantidade de 16.948 toneladas/dia de RSU, das quais 93,4% foram coletadas. Os dados indicam crescimento de 2,2% no total coletado e aumento de 1,9% na geração de RSU em relação ao ano anterior.A comparação entre os dados relativos à destinação adequada de RSU revelou discreta evolução de 2013 para 2014 na região. Dos resíduos coletados na região, cerca de 70%, correspondentes a 11.031 toneladas diárias, ainda são destinados para lixões e aterros controlados que, do ponto de vista am-biental, pouco se diferenciam dos próprios lixões, pois não possuem o conjunto de sistemas necessá-rios para proteção do meio ambiente e da saúde pública.Os municípios da região Centro-Oeste e o Distrito Federal aplicaram em 2014, em média, R$ 3,13 por habitante/mês nos serviços de coleta de RSU e R$ 3,32 por habitante/mês na prestação dos demais serviços de limpeza urbana. Estes valores somados resultam em uma média mensal de R$ 6,45 por habitante para a realização de todos os serviços relacionados com a limpeza urbana das cidades.A quantidade de empregos diretos gerados pelo setor de limpeza urbana nos municípios da região Centro-Oeste e o Distrito Federal em 2014 foi de 32.094 postos de trabalho. O mercado de serviços de limpeza urbana da região movimentou a quantia de R$ 1,15 bilhão, registrando um crescimento de 5,6% em relação a 2013.

4.4.1 Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa da Coleta de RSU nos MunicípiosFigura 4.4.1.1 – Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa dos Municípios da Região Centro-Oeste

1,08

1,04

1,02

1,00

1,06

0,98

0,96

0,940,92

0,90

0,86

0,88

500 1000 1500 2000 2500 3000

y= 0,000046x + 0,924613R² = 82,2%

População Total (mil habitantes)

Col

eta

de R

SU (k

g/ha

b/di

a)

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Page 66: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

66 ABRELPE

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.4.2 Coleta de RSUFigura 4.4.2.1 – Quantidade de RSU Coletado na Região Centro-Oeste

15.480 1,03215.826 1,040

2,2% 0,7%

Coleta de RSU(t/dia)

Coleta de RSU per capita(Kg/hab/dia)

2013 2014 2013 2014

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.4.3 Geração de RSUFigura 4.4.3.1 – Quantidade de RSU Gerada na Região Centro-Oeste

16.636 1,11016.948 1,114

1,9% 0,4%

Geração de RSU(t/dia)

Geração de RSU per capita(Kg/hab/dia)

2013 2014 2013 2014

Page 67: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

67 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

4.4.4 Coleta Seletiva de RSUTabela 4.4.4.1 – Quantidade de Municípios com Iniciativas de Coleta Seletiva na RegiãoCentro-Oeste

Região Centro-Oeste

Coleta Seletiva 2013 2014

SIM 158 175

NÃO 309 292

TOTAL 467 467

62,5%37,5%SIM NÃO

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Fonte: Pesquisa ABRELPE

4.4.5 Destinação Final de RSU Figura 4.4.5.1 – Destinação final de RSU na Região Centro-Oeste (t/dia)

4.4.6 Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza UrbanaTabela 4.4.6.1 – Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza Urbana na Região Centro-Oeste

Tipos de Serviços

2013 2014

Recursos Aplicados Equival. por Habitante

(R$ milhões/ano) / (R$/mês)

PopulaçãoTotal

Recursos Aplicados (R$ milhões/ano)

Valor Equivalentepor Habitante

(R$/mês)

Coleta RSU 544 / 3,02

15.219.608

572 3,13

Demais Serviços de

Limpeza Urbana

590 / 3,28 607 3,32

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

3.380

7.454

4.7954.646

3.448

7.583

30% 48,2% 21,8%2013 2013 2013

30,3% 47,9% 21,8%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 68: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

68 ABRELPE

4.4.7 Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza UrbanaTabela 4.4.7.1 – Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana naRegião Centro-Oeste

RegiãoEmpregos Públicos Empregos Privados Total de Empregos

2013 2014 2013 2014 2013 2014

Centro-Oeste 16.794 15.749 14.196 16.345 30.990 32.094

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Fonte: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.4.8 Mercado de Limpeza UrbanaFigura 4.4.8.1 – Mercado de Limpeza Urbana na Região Centro-Oeste

PÚBLICO PRIVADO TOTAL

1.087

609506478

1.148

642

2014

2013

R$ milhões/ano

População TotalRSU Coletado RSU Gerado

(t/dia)(kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

2.789.761 2.852.372 1,551 1,551 4.326 4.423 4.423 4.522

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.4.9 Coleta, Geração e Destinação Final de RSU nos Estados da Região Centro-Oeste e Distrito Federal

4.4.9.1 – Distrito FederalTabela 4.4.9.1.1 – Coleta e Geração de RSU no Distrito Federal

Page 69: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

69 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Fonte: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Fonte: Pesquisa ABRELPENota: Os dados de 2013 foram revisados.

Fonte: Pesquisa ABRELPENota: Os dados de 2013 foram revisados.

Figura 4.4.9.1.2 – Destinação Final de RSU no Distrito Federal (t/dia)

4.4.9.2 – Estado de GoiásTabela 4.4.9.2.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado de Goiás

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

6.434.048 6.523.222 0,955 0,962 6.146 6.278 6.547 6.643

Figura 4.4.9.2.2 – Destinação Final de RSU no Estado de Goiás (t/dia)

4.3264.423

- 100% -2013 2013 2013

- 100% -2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

1.464

1.950

2.8172.732

1.496

1.965

44,5% 31,7% 23,8%2013 2013 2013

44,9% 31,3% 23,8%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 70: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

70 ABRELPE

4.4.9.3 – Estado do Mato GrossoTabela 4.4.9.3.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Mato Grosso

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado RSU Gerado

(t/dia)(kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

3.182.113 3.224.357 0,846 0,853 2.691 2.750 3.118 3.175

Figura 4.4.9.3.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Mato Grosso (t/dia)

4.4.9.4 – Estado do Mato Grosso do SulTabela 4.4.9.4.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Mato Grosso do Sul

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado RSU Gerado

(t/dia)(kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

2.587.269 2.619.657 0,896 0,907 2.317 2.375 2.548 2.608

1.221

467

1.0351.003

1.240

475

37,3% 17,3% 45,4%2013 2013 2013

37,6% 17,3% 45,1%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Fonte: Pesquisa ABRELPENota: Os dados de 2013 foram revisados.

Page 71: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

71 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Figura 4.4.9.4.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Mato Grosso do Sul (t/dia)

4.5 REGIÃO SUDESTE

Os 1.668 municípios dos quatro Estados da região Sudeste geraram em 2014 a quantidade de 105.431 toneladas/dia de RSU, das quais 97,3% foram coletadas. Os dados indicam crescimento de 3,5% no total coletado e aumento de 3,3% na geração de RSU em relação ao ano anterior.A comparação entre os dados relativos à destinação adequada de RSU revelam uma evolução de 4,0% de 2013 para 2014 na região. Dos resíduos coletados na região, 27,4%, correspondentes a 28.086 to-neladas diárias, ainda são destinados para lixões e aterros controlados que, do ponto de vista ambien-tal, pouco se diferenciam dos próprios lixões, pois não possuem o conjunto de sistemas necessários para proteção do meio ambiente e da saúde pública.Os municípios da região Sudeste aplicaram em 2014, em média, R$ 4,81 por habitante/mês nos ser-viços de coleta de RSU e R$ 7,93 por habitante/mês na prestação dos demais serviços de limpeza urbana. Estes valores somados resultam em uma média mensal de R$ 12,74 por habitante para a rea-lização de todos os serviços relacionados com a limpeza urbana das cidades.A quantidade de empregos diretos gerados pelo setor de limpeza urbana nos municípios da região Sudeste em 2014 foi de 158.828 postos de trabalho. O mercado de serviços de limpeza urbana da região movimentou a quantia de R$ 14,6 bilhões, regis-trando um expressivo crescimento de 11,9% em relação a 2013.

695711

943

911

712720

39,3% 30,7% 30%2013 2013 2013

39,7% 30,3% 30%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Fonte: Pesquisa ABRELPENota: Os dados de 2013 foram revisados.

Page 72: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

72 ABRELPE

1,20

1,40

1,00

0,80

0,60

0,40

0,20

0,00500 1000 1500 2000 2500 3000

y= 0,000208x + 0,703565R² = 82,1 %

População Total (mil habitantes)

Col

eta

de R

SU (k

g/ha

b/di

a)

4.5.1 Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa da Coleta de RSU nos MunicípiosFigura 4.5.1.1 – Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa dos Municípios daRegião Sudeste

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.5.2 Coleta de RSUFigura 4.5.2.1 – Quantidade de RSU Coletado na Região Sudeste

99.119 1,173102.572 1,205

3,5% 2,7%

Coleta de RSU(t/dia)

Coleta de RSU per capita(Kg/hab/dia)

2013 2014 2013 2014

Page 73: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

73 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.5.3 Geração de RSUFigura 4.5.3.1 – Quantidade de RSU Gerada na Região Sudeste

102.088 1,209105.431 1,239

3,3% 2,5%

Geração de RSU(t/dia)

Geração de RSU per capita(Kg/hab/dia)

2013 2014 2013 2014

4.5.4 Coleta Seletiva de RSUTabela 4.5.4.1 – Quantidade de Municípios com Iniciativas de Coleta Seletiva na Região Sudeste

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Região Sudeste

Coleta Seletiva 2013 2014

SIM 1.378 1.418

NÃO 290 250

TOTAL 1.668 1.668

15%

85%SIM

NÃO

Fonte: Pesquisa ABRELPE

4.5.5 Destinação Final de RSUFigura 4.5.5.1 – Destinação final de RSU na Região Sudeste (t/dia)

10.208

17.267

74.48671.644

10.327

17.759

72,3% 17,4% 10,3%2013 2013 2013

72,6% 17,3% 10,1%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 74: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

74 ABRELPE

Tipos de Serviços

2013 2014

Recursos Aplicados Equival. por Habitante

(R$ milhões/ano) / (R$/mês)

PopulaçãoTotal

Recursos Aplicados (R$ milhões/ano)

Valor Equivalentepor Habitante

(R$/mês)

Coleta RSU 4.541 / 4,48

85.115.623

4.917 4,81

Demais Serviços de

Limpeza Urbana

7.733 / 7,63 8.104 7,93

4.5.6 Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza UrbanaTabela 4.5.6.1 – Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza Urbana na Região Sudeste

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.5.7 Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza UrbanaTabela 4.5.7.1 – Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana na Região Sudeste

RegiãoEmpregos Públicos Empregos Privados Total de Empregos

2013 2014 2013 2014 2013 2014

Sudeste 67.212 67.333 85.779 91.495 152.991 158.828

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Fonte: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.5.8 Mercado de Limpeza UrbanaFigura 4.5.8.1 – Mercado de Limpeza Urbana na Região Sudeste

PÚBLICO PRIVADO TOTAL

13.027

9.127

4.3523.900

14.58210.230

2014

2013

R$ milhões/ano

Page 75: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

75 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

População TotalRSU Coletado RSU Gerado

(t/dia)(kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

3.839.366 3.885.049 0,763 0,777 2.931 3.019 3.197 3.291

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.5.9 Coleta, Geração e Destinação Final de RSU nos Estados da Região Sudeste

4.5.9.1 – Estado do Espírito SantoTabela 4.5.9.1.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Espírito Santo

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.5.9.1.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Espírito Santo (t/dia)

4.5.9.2 – Estado de Minas GeraisTabela 4.5.9.2.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado de Minas Gerais

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

20.593.356 20.734.097 0,810 0,831 16.684 17.225 18.470 18.962

378

677

1.9381.876

386

695

64% 23,1% 12,9%2013 2013 2013

64,2% 23% 12,8%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 76: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

76 ABRELPE

4.5.9.3 – Estado do Rio de JaneiroTabela 4.5.9.3.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Rio de Janeiro

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

16.369.179 16.461.173 1,268 1,307 20.752 21.518 21.130 21.834

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.5.9.3.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Rio de Janeiro (t/dia)

Figura 4.5.9.2.2 – Destinação Final de RSU no Estado de Minas Gerais (t/dia)

2.803

3.153

11.12710.728

2.825

3.273

64,3% 18,9% 16,8%2013 2013 2013

64,6% 19% 16,4%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

2.034

4.565

14.719

14.153

2.130

4.669

68,2% 22% 9,8%2013 2013 2013

68,4% 21,7% 9,9%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 77: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

77 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

4.5.9.4 – Estado de São PauloTabela 4.5.9.4.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado de São Paulo

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

43.663.669 44.035.304 1,346 1,381 58.752 60.810 59.291 61.344

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.5.9.4.2 – Destinação Final de RSU no Estado de São Paulo (t/dia)

4.6 REGIÃO SULOs 1.191 municípios dos três Estados da região Sul geraram em 2014 a quantidade de 22.328 toneladas/dia de RSU, das quais 94,3% foram coletadas. Os dados indicam crescimento de 2,1% no total coletado e aumento de 1,8% na geração de RSU em relação ao ano anterior.A comparação entre os dados relativos à destinação adequada de RSU revelou uma evolução de 2,3% 2013 para 2014 na região. Dos resíduos coletados na região, cerca de 29,3%, correspon-dentes a 6.176 toneladas diárias, ainda são destinados para lixões e aterros controlados que, do ponto de vista ambiental, pouco se diferenciam dos próprios lixões, pois não possuem o conjun-to de sistemas necessários para proteção do meio ambiente e da saúde pública.Os municípios da região Sul aplicaram em 2014, em média, R$ 3,54 por habitante/mês nos servi-ços de coleta de RSU e R$ 4,27 por habitante/mês na prestação dos demais serviços de limpeza urbana. Estes valores somados resultam em uma média mensal de R$ 7,81 por habitante para a realização de todos os serviços relacionados com a limpeza urbana das cidades.

4.993

8.872

46.70244.887

4.986

9.122

76,4% 15,1% 8,5%2013 2013 2013

76,8% 15% 8,2%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 78: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

78 ABRELPE

A quantidade de empregos diretos gerados pelo setor de limpeza urbana nos municípios da re-gião Sul em 2014 foi de 41.873 postos de trabalho.O mercado de serviços de limpeza urbana da região movimentou a quantia de R$ 3,0 bilhões, registrando um crescimento de 7,9% em relação a 2013.

4.6.1 Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa da Coleta de RSU nos MunicípiosFigura 4.6.1.1 – Coeficiente de Correlação da Amostragem Representativa dos Municípios da Região Sul

1,20

1,40

1,00

0,80

0,60

0,40

0,20

0,00200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000

y= 0,000167x + 0,667845R² = 81,2 %

População Total (mil habitantes)

Col

eta

de R

SU (k

g/ha

b/di

a)

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.6.2 Coleta de RSUFigura 4.6.2.1 – Quantidade de RSU Coletado na Região Sul

20.622 0,71621.047 0,725

2,1% 1,2%

Coleta de RSU(t/dia)

Coleta de RSU per capita(Kg/hab/dia)

2013 2014 2013 2014

Page 79: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

79 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Figura 4.6.3.1 – Quantidade de RSU Gerada na Região Sul

21.922 0,76122.328 0,770

1,8% 1,2%

Geração de RSU(t/dia)

Geração de RSU per capita(Kg/hab/dia)

2013 2014 2013 2014

4.6.4 Coleta Seletiva de RSUTabela 4.6.4.1 – Quantidades de Municípios com Iniciativas de Coleta Seletiva na Região Sul

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Região Sul

Coleta Seletiva 2013 2014

SIM 975 1.009

NÃO 216 182

TOTAL 1.191 1.191

15,3%

84,7%SIM

NÃO

Fonte: Pesquisa ABRELPE

4.6.5 Destinação Final de RSUFigura 4.6.5.1 – Destinação final de RSU na Região Sul (t/dia)

2.321

3.773

14.87114.528

2.326

3.850

70,4% 18,3% 11,3%2013 2013 2013

70,7% 18,3% 11%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 80: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

80 ABRELPE

Tipos de Serviços

2013 2014

Recursos Aplicados Equival. por Habitante

(R$ milhões/ano) / (R$/mês)

PopulaçãoTotal

Recursos Aplicados (R$ milhões/ano)

Valor Equivalentepor Habitante

(R$/mês)

Coleta RSU 1.179 / 3,41

29.016.114

1.231 3,54

Demais Serviços de

Limpeza Urbana

1.434 / 4,15 1.486 4,27

4.6.6 Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza UrbanaTabela 4.6.6.1 – Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Serviços de Limpeza Urbana na Região Sul

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.6.7 Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza UrbanaTabela 4.6.7.1 – Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana na Região Sul

RegiãoEmpregos Públicos Empregos Privados Total de Empregos

2013 2014 2013 2014 2013 2014

Sul 16.049 17.382 23.034 24.491 39.083 41.873

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Fonte: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.6.8 Mercado de Limpeza UrbanaFigura 4.6.8.1 – Mercado de Limpeza Urbana na Região Sul

PÚBLICO PRIVADO TOTAL

2.801

2.081

791720

3.023

2.232

2014

2013

R$ milhões/ano

Page 81: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

81 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

População TotalRSU Coletado RSU Gerado

(t/dia)(kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

10.997.465 11.081.692 0,739 0,746 8.123 8.262 8.638 8.776

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.6.9 Coleta, Geração e Destinação Final de RSU nos Estados da Região Sul

4.6.9.1 – Estado do ParanáTabela 4.6.9.1.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Paraná

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.6.9.1.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Paraná (t/dia)

4.6.9.2 – Estado do Rio Grande do SulTabela 4.6.9.2.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado do Rio Grande do Sul

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

11.164.043 11.207.274 0,712 0,725 7.953 8.123 8.485 8.643

837

1.600

5.8005.686

834

1.628

70% 19,7% 10,3%2013 2013 2013

70,2% 19,7% 10,1%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 82: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

82 ABRELPE

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.6.9.2.2 – Destinação Final de RSU no Estado do Rio Grande do Sul (t/dia)

4.6.9.3 – Estado de Santa Catarina Tabela 4.6.9.3.1 – Coleta e Geração de RSU no Estado de Santa Catarina

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

População TotalRSU Coletado

RSU Gerado (t/dia)(Kg/hab/dia) (t/dia)

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

6.634.254 6.727.148 0,685 0,693 4.546 4.662 4.799 4.909

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Figura 4.6.9.3.2 – Destinação Final de RSU no Estado de Santa Catarina (t/dia)

970

1.400

5.7195.583

975

1.429

70,2% 17,6% 12,2%2013 2013 2013

70,4% 17,6% 12%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

514773

3.3523.259

517

793

71,7% 17% 11,3%2013 2013 2013

71,9% 17% 11,1%2014 2014 2014

Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixão

Page 83: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

83 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

4.7 RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD)

4.7.1 Coleta de RCD no BrasilNos termos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, são considerados resíduos de construção civil os resíduos gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis, os quais são de res-ponsabilidade do gerador dos mesmos.Em geral os municípios coletam os resíduos de construção civil e demolição (RCD) de obras sob sua responsabilidade e os lançados em logradouros públicos.Mesmo não representando o total de RCD gerado pelos municípios, esta parcela é a única que possui registros confiáveis e, portanto, é a que integra a pesquisa municipal realizada anualmente pela ABRELPE.A comparação entre os dados de RCD em 2014 e 2013 resulta na constatação de um aumento de 4,1% na quantidade coletada pelos municípios brasileiros.

Tabela 4.7.1.1 – Quantidade total de RCD Coletado pelos municípios no Brasil

Região2013 2014

RCD Coletado (t/dia)/Índice (Kg/hab/dia)

População Total(hab.)

RCD Coletado(t/dia)

Índice(Kg/hab/dia)

BRASIL 117.435 / 0,584 202.799.518 122.262 0,603

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

4.7.2 Coleta de RCD na Região NorteTabela 4.7.2.1 – Coleta de RCD na Região Norte

RegiãoNorte

2013 2014

RCD Coletado (t/dia)/Índice (Kg/hab/dia)

População Total(hab.)

RCD Coletado(t/dia)

Índice(Kg/hab/dia)

Total 4.280 / 0,252 17.261.983 4.539 0,263

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Page 84: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

84 ABRELPE

4.7.3 Coleta de RCD na Região NordesteTabela 4.7.3.1 – Coleta de RCD na Região Nordeste

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

RegiãoNordeste

2013 2014

RCD Coletado (t/dia)/Índice (Kg/hab/dia)

População Total(hab)

RCD Coletado(t/dia)

Índice(Kg/hab/dia)

Total 22.162 / 0,397 56.186.190 24.066 0,428

4.7.4 Coleta de RCD na Região Centro-OesteTabela 4.7.4.1 – Coleta de RCD na Região Centro-Oeste

4.7.6 Coleta de RCD na Região SulTabela 4.7.6.1 – Coleta de RCD na Região Sul

4.7.5 Coleta de RCD na Região SudesteTabela 4.7.5.1 – Coleta de RCD na Região Sudeste

RegiãoSul

2013 2014

RCD Coletado (t/dia)/Índice (Kg/hab/dia)

População Total(hab.)

RCD Coletado(t/dia)

Índice(Kg/hab/dia)

Total 16.067 / 0,558 29.016.114 16.513 0,569

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

RegiãoSudeste

2013 2014

RCD Coletado (t/dia)/Índice (Kg/hab/dia)

População Total(hab.)

RCD Coletado(t/dia)

Índice(Kg/hab/dia)

Total 61.487 / 0,728 85.115.623 63.469 0,746

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

RegiãoCentro-Oeste

2013 2014

RCD Coletado (t/dia)/Índice (Kg/hab/dia)

População Total(hab.)

RCD Coletado(t/dia)

Índice(Kg/hab/dia)

Total 13.439 / 0,896 15.219.608 13.675 0,899

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Page 85: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

85 CAP. 4 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Page 86: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL
Page 87: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

Resíduos de Serviços de Saúde-RSS5

Page 88: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

88 ABRELPE

5 Resíduos de Serviços de Saúde-RSS

Conforme informado anteriormente, os dados apresentados a seguir são resultado da pesquisa direta aplica-da pela ABRELPE junto aos municípios. As projeções para o Brasil foram obtidas pela somatória das proje-ções de cada uma das regiões.Sempre que possível as tabelas e gráficos contendo os dados de 2014, também trazem as informações rela-tivas ao ano de 2013, permitindo a comparação entre ambos, possibilitando a análise da evolução do setor e a identificação de tendências.Os municípios brasileiros que, total ou parcialmente, prestaram serviços de coleta de RSS em 2014 deram distintas destinações aos mesmos, o que pode ser observado nas figuras que seguem as tabelas com os dados de coleta para o Brasil e regiões.As normas aplicáveis aos RSS estabelecem que determinadas classes de resíduos de serviços de saúde necessitam de tratamento previamente à sua disposição final. Porém, alguns municípios encaminham tais re-síduos para os locais de destinação sem mencionar a existência de tratamento prévio dado aos mesmos. Tal fato contraria as normas vigentes e apresenta risco diretamente aos trabalhadores da área, à saúde pública e ao meio ambiente.A partir das informações fornecidas pelas empresas do setor de tratamento de RSS que responderam à pesquisa realizada pela ABRELPE, constatou-se a capacidade instalada para tratamento destes resíduos no Brasil e em suas diversas regiões. Tais dados são apresentados ao final dos itens correspondentes.

5.1 BRASILO resultado da pesquisa nos permite projetar que dos 5.570 municípios brasileiros, 4.526 prestaram em 2014, total ou parcialmente, serviços atinentes ao manejo dos RSS, levando a um índice médio de 1,3 kg por habi-tante/ano. O total coletado cresceu 5,0% em relação a 2013 enquanto que índice médio por habitante revelou um crescimento de 4,1% no mesmo período.

Page 89: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

89 CAP. 5 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

5.1.1 Coleta Municipal de RSSTabela 5.1.1.1 – Coleta Municipal de RSS

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Regiões2013 2014

RSS Coletado / Índice(Kg/hab/ano)

PopulaçãoTotal

RSS Coletado(t/ano)

Índice(Kg/hab/ano)

Norte 9.174 / 0,539 17.261.983 9.635 0,558

Nordeste 36.458 / 0,653 56.186.190 38.519 0,686

Centro-Oeste 18.894 / 1,260 15.219.608 19.625 1,289

Sudeste 174.266 / 2,063 85.115.623 182.880 2,149

Sul 13.436 / 0,467 29.016.114 14.182 0,489

BRASIL 252.228 / 1,254 202.799.518 264.841 1,306

Microondas - 2,5%

Outros - 31,1%

Autoclave - 21,9%

Incineração - 44,5%

5.1.2 Destino Final dos RSS ColetadosFigura 5.1.2.1 – Percentual de Municípios por modalidade de Destinação de RSS

Page 90: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

90 ABRELPE

Tabela 5.1.3.1 – Capacidade Instalada de Tratamento de RSS (t/ano)

Fonte: Pesquisa ABRELPE* A estes dados foram somadas 31.200 t/ano, tratadas por Desativação Eletrotérmica – ETD

Regiões Autoclave Incineração Microondas TOTAL

Norte – 4.118 – 4.118

Nordeste 11.544 16.723 – 28.267

Centro–Oeste 3.120 20.779 – 23.899

Sudeste 72.446 27.612 47.112 (*) 147.170

Sul 22.464 4.992 3.744 31.200

BRASIL 109.574 74.224 50.856 234.654

5.2 REGIÃO NORTE

O resultado da pesquisa nos permite projetar que, dos 450 municípios que compõem a Região Norte, 362 prestaram em 2014, total ou parcialmente, serviços atinentes ao manejo de RSS.

5.2.1 Coleta Municipal de RSSTabela 5.2.1.1 – Coleta de RSS na Região Norte

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Região Norte 2013 2014

Estados RSS Coletado / Índice (Kg/hab/ano)

PopulaçãoTotal

RSS Coletado(t/ano)

Índice(Kg/hab/ano)

Acre 409 / 0,527 790.101 421 0,533

Amapá 489 / 0,665 750.912 507 0,675

Amazonas 2.155 / 0,566 3.873.743 2.218 0,573

Pará 4.150 / 0,519 8.104.880 4.398 0,543

Rondônia 907 / 0,525 1.748.531 972 0,556

Roraima 279 / 0,572 496.936 295 0,594

Tocantins 785 / 0,531 1.496.880 824 0,550

TOTAL 9.174 / 0,539 17.261.983 9.635 0,558

Page 91: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

91 CAP. 5 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

5.2.2 Destino Final dos RSS Coletados Figura 5.2.2.1 – Percentual de Municípios por modalidade de Destinação de RSS na Região Norte

Outros - 55,6%

Autoclave - 1%

Incineração - 43,4%

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Região NorteIncineração TOTAL

EstadosAmazonas 2.496 2.496Pará 1.248 1.248Rondônia 374 374

TOTAL 4.118 4.118

5.2.3 Capacidade Instalada de Tratamento de RSSTabela 5.2.3.1 – Capacidade Instalada de Tratamento de RSS na Região Norte (t/ano)

5.3 REGIÃO NORDESTEOs resultados da pesquisa nos permite projetar que dos 1.794 municípios que compõe a Região Nor-deste, 1.312 prestaram em 2014, total ou parcialmente, serviços atinentes ao manejo de RSS.

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Page 92: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

92 ABRELPE

5.3.1 Coleta Municipal de RSSTabela 5.3.1.1 – Coleta de RSS na Região Nordeste

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

RegiãoNordeste 2013 2014

Estados RSS Coletado / Índice(Kg/hab/ano)

PopulaçãoTotal

RSS Coletado(t/ano)

Índice(Kg/hab/ano)

Alagoas 1.121 / 0,340 3.321.730 1.199 0,361

Bahia 14.659 / 0,974 15.126.371 15.629 1,033

Ceará 4.995 / 0,569 8.842.791 5.223 0,591

Maranhão 4.421 / 0,651 6.850.884 4.725 0,690

Paraíba 2.474 / 0,632 3.943.885 2.546 0,646

Pernambuco 3.432 / 0,373 9.277.727 3.522 0,380

Piauí 2.126 / 0,668 3.194.718 2.247 0,703

Rio Grande do Norte 2.522 / 0,747 3.408.510 2.669 0,783

Sergipe 708 / 0,322 2.219.574 759 0,342

TOTAL 36.458 / 0,653 56.186.190 38.519 0,686

5.3.2 Destino Final dos RSS ColetadosFigura 5.3.2.1 – Percentual de Municípios por modalidade de Destinação de RSS na Região Nordeste

Outros - 38,2%

Autoclave - 8,4%

Incineração - 53,4%

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Page 93: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

93 CAP. 5 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

5.3.3 Capacidade Instalada de Tratamento de RSSTabela 5.3.3.1 – Capacidade Instalada de Tratamento de RSS na Região Nordeste (t/ano)

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Região NordesteAutoclave Incineração TOTAL

Estados

Alagoas – 780 780

Bahia 3.120 780 3.900

Ceará – 3.120 3.120

Maranhão – 2.340 2.340

Paraíba – 780 780

Pernambuco 6.240 5.304 11.544

Piauí 2.184 780 2.964

Rio Grande do Norte – 2.839 2.839

TOTAL 11.544 16.723 28.267

5.4 REGIÃO CENTRO-OESTEOs resultados da pesquisa nos permite projetar que dos 467 municípios que compõe a Região Centro- Oeste, 369 prestaram em 2014, total ou parcialmente, serviços atinentes ao manejo de RSS.

5.4.1 Coleta Municipal de RSSTabela 5.4.1.1 – Coleta de RSS na Região Centro-Oeste

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Região Centro-Oeste 2013 2014

Estados RSS Coletado / Índice(Kg/hab/ano)

PopulaçãoTotal

RSS Coletado(t/ano)

Índice(Kg/hab/ano)

Distrito Federal 4.525 / 1,622 2.852.372 4.680 1,641

Goiás 7.541 / 1,172 6.523.222 7.852 1,204

Mato Grosso 3.274 / 1,029 3.224.357 3.454 1,071

Mato Grosso do Sul 3.554 / 1,374 2.619.657 3.639 1,389

TOTAL 18.894 / 1,260 15.219.608 19.625 1,289

Page 94: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

94 ABRELPE

Outros - 17,8%

Autoclave - 21,8%Incineração - 60,4%

5.4.2 Destino Final dos RSS ColetadosFigura 5.4.2.1 – Percentual de Municípios por modalidade de Destinação de RSS na Região Centro-Oeste e Distrito Federal

Fonte: Pesquisa ABRELPE

5.4.3 Capacidade Instalada de Tratamento de RSSTabela 5.4.3.1 – Capacidade Instalada de Tratamento de RSS na Região Centro-Oeste (t/ano)

RegiãoCentro-Oeste Autoclave Incineração TOTALEstados

Distrito Federal – 7.800 7.800

Goiás 936 12.480 13.416

Mato Grosso 2.184 499 2.683

TOTAL 3.120 20.779 23.899

Fonte: Pesquisa ABRELPE

5.5 REGIÃO SUDESTEOs resultados da pesquisa nos permite projetar que dos 1.668 municípios que compõe a Região Su-deste, 1.388 prestaram em 2014 total ou parcialmente, serviços atinentes ao manejo de RSS.

Page 95: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

95 CAP. 5 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

Fonte: Pesquisa ABRELPE

5.5.1 Coleta Municipal de RSSTabela 5.5.1.1 – Coleta de RSS na Região Sudeste

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Região Sudeste 2013 2014

Estados Coletado / Índice(Kg/hab/ano)

PopulaçãoTotal

Coletado(t/ano)

Índice(Kg/hab/ano)

Espírito Santo 6.618 / 1,724 3.885.049 6.938 1,786

Minas Gerais 39.067 / 1,897 20.734.097 41.019 1,978

Rio de Janeiro 30.937 / 1,890 16.461.173 32.858 1,996

São Paulo 97.644 / 2,236 44.035.304 102.065 2,318

TOTAL 174.266 / 2,063 85.115.623 182.880 2,149

5.5.2 Destino Final dos RSS ColetadosFigura 5.5.2.1 – Percentual de Municípios por modalidade de Destinação de RSS na Região Sudeste

Microondas - 7,2%

Outros - 41,9%

Autoclave - 18,9%

Incineração - 32%

5.5.3 Capacidade Instalada de Tratamento de RSSTabela 5.5.3.1 – Capacidade Instalada de Tratamento de RSS na Região Sudeste (t/ano)

Fonte: Pesquisa ABRELPE* A estes dados foram somadas 31.200,00 t/ano que são tratadas por Desativação Eletrotérmica – ETD.

Região SudesteAutoclave Incineração Microondas TOTAL

Estados

Espírito Santo – 4.368 – 4.368

Minas Gerais 6.302 8.112 – 14.414

Rio de Janeiro 19.344 3.900 1.560 24.804

São Paulo 46.800 11.232 45.552(*) 103.584

TOTAL 72.446 27.612 47.112 147.170

Page 96: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

96 ABRELPE

5.6 REGIÃO SULOs resultados da pesquisa nos permite projetar que dos 1.191 municípios que compõe a Região Sul, 1.095 prestaram em 2014, total ou parcialmente, serviços atinentes ao manejo de RSS.

5.6.1 Coleta Municipal de RSSTabela 5.6.1.1 – Coleta de RSS na Região Sul

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Região Sul 2013 2014

Estados Coletado / Índice(Kg/hab/ano)

PopulaçãoTotal

Coletado(t/ano)

Índice(Kg/hab/ano)

Paraná 2.785 / 0,253 11.081.692 2.902 0,262

Rio Grande do Sul 5.171 / 0,463 11.207.274 5.460 0,487

Santa Catarina 5.480 / 0,826 6.727.148 5.820 0,865

TOTAL 13.436 / 0,467 29.016.114 14.182 0,489

5.6.2 Destino Final dos RSS ColetadosFigura 5.6.2.1 – Percentual de Municípios por modalidade de Destinação de RSS na Região Sul

Microondas - 1,6%Outros - 1,5%

Autoclave - 54,1%

Incineração - 42,8%

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Page 97: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

97 CAP. 5 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

5.6.3 Capacidade Instalada de Tratamento de RSSTabela 5.6.3.1 – Capacidade Instalada de Tratamento de RSS na Região Sul (t/ano)

Região SulAutoclave Incineração Microondas TOTAL

Estados

Paraná 9.672 780 3.744 14.196

Rio Grande do Sul 10.920 3.588 – 14.508

Santa Catarina 1.872 624 – 2.496

TOTAL 22.464 4.992 3.744 31.200

Fonte: Pesquisa ABRELPE

Page 98: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL
Page 99: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

Reciclagem6

Page 100: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

100 ABRELPE

6 Reciclagem

Nos termos da Lei Federal n.12.305/10 (PNRS), a reciclagem é o processo de transformação dos resí-duos envolvendo a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação destes em insumos ou novos produtos. Essa atividade foi inserida, na referida lei, como uma das ações prioritárias no princípio da hierarquia na gestão de resíduos.Diferentemente do ocorrido nas edições recentes do Panorama, este capítulo passa a ser dividido em duas partes. A primeira parte é dedicada às atividades de logística reversa, as quais ganharam maior consistência no país a partir da promulgação da PNRS e que, juntamente com as atividades de coleta seletiva, são primordiais no encaminhamento de resíduos sólidos para reciclagem. A segunda parte é dedicada à divulgação dos índices evolutivos de reciclagem de setores industriais com forte participação nas atividades de reciclagem, tais como, alumínio, papel e plásticos. Vale, porém, ressalvar, que as associações representativas destes setores vêm a cada ano diminuindo a frequência de atualização e ou divulgação de tais índices. Assim é, que nesta edição, a exemplo do já ocorrido na edição de 2013, não são divulgados índices de reciclagem do setor de vidro, cujos dados públicos mais recentes remontam a 2008.

6.1 LOGÍSTICA REVERSAA PNRS estabelece a logística reversa como um dos instrumentos de implementação da responsabi-lidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, viabilizando um conjunto de ações que visam a coleta e a restituição dos produtos e resíduos sólidos remanescentes ao setor empresarial, para rea-proveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.Na logística reversa, os sistemas de devolução são implementados principalmente por meio de acor-dos setoriais firmados com a indústria. Os produtos e respectivos resíduos compreendidos pela obri-gatoriedade da PNRS são: os agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e seus componentes. Adicionalmente, foram identificados também como prioritários os medicamentos e as embalagens em geral. As informações apresentadas a seguir reconhecem os sistemas de logística reversa já existentes para determinados tipos de emba-lagens, produtos e seus resíduos que, cumulativamente, possuem resultados expressivos e publica-mente disponibilizados.Tais sistemas são gerenciados por entidades atinentes aos setores de embalagens de agrotóxicos, embalagens de óleos lubrificantes e pneus inservíveis.

Page 101: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

101 CAP. 6 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

6.1.1 Embalagens de Agrotóxicos

6.1.1.1 Gestão Pós Consumo das Embalagens de AgrotóxicosEm 2001 foi fundado o inpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, uma enti-dade sem fins lucrativos criada pela indústria fabricante de defensivos agrícolas para realizar a gestão pós-consumo das embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. Desde então, o instituto integra os diversos elos da cadeia, coordena as atividades para a destinação do material e promove ações de conscientização e educação.Formam o rol de associados do inpEV mais de 100 empresas e nove entidades representativas da indústria, dos canais de distribuição e dos agricultores. Sistema Campo Limpo é a denominação do programa gerenciado pelo instituto para realizar a logística reversa de embalagens vazias de defensi-vos agrícolas no Brasil.Abrangendo todas as regiões do país, o sistema tem como base o conceito de responsabilidade com-partilhada entre agricultores, indústria, canais de distribuição e poder público, conforme determinações legais, o que tem garantido seu sucesso.

6.1.1.2 A Logística Reversa em NúmerosA partir de 2002, quando o Sistema Campo Limpo entrou em funcionamento, a maior parte dessas embalagens passou a ter destinação correta – uma soma que, desde então, já ultrapassou 200 mil toneladas. Atualmente, cerca de 94% das embalagens plásticas primárias, que entram em contato direto com o produto, e cerca de 80% do total de embalagens vazias de defensivos agrícolas que são comercializa-das, têm destino adequado.Em 2014, foram destinadas de forma ambientalmente correta 42.645 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas em todo o país. Comparado a 2013, a logística do material alcançou um cres-cimento de 6%.Esses índices transformaram o Brasil em líder e referência mundial no assunto, conforme pode ser observado na Figura 6.1.1.2.1 abaixo.

Figura 6.1.1.2.1 – Destinação Adequada de Embalagens Plásticas Primárias de Agrotóxicos no Brasil e em Países Selecionados

Brasil Alemanha Canadá França Japão EUA

94%

73%66%

50%

33%

76%

Fonte: Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Cadernos de Educação Ambiental, 20 - Logística Reversa, 2014

Page 102: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

102 ABRELPE

A seguir a Figura 6.1.1.2.2 mostra a evolução da destinação adequada de embalagens de agrotóxicos de 2002 até 2014 pelo Sistema Campo Limpo.Figura 6.1.1.2.2 – Sistema Campo Limpo - Evolução da Destinação Adequada de Embalagens de Agrotóxicos (t)

45.000

40.000

35.000

30.000

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0

3.768

7.865

13.933

17.88119.634 21.129

24.415

28.771

31.26634.202

37.379

40.40442.646

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: inpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias

6.1.2 Embalagens de Óleos Lubrificantes

6.1.2.1 Gestão Pós Consumo das Embalagens de Óleos LubrificantesEm 2005, por iniciativa de fabricantes de lubrificantes do Rio Grande do Sul associados ao Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), foi criado o Pro-grama Jogue Limpo.A partir do sucesso inicial do programa e diante dos números do setor e perspectivas de crescimento, estes fabricantes decidiram transformá-lo no Instituto Jogue Limpo, o qual responsabilizou-se pelo cumprimento do primeiro Acordo Setorial assinado com o Ministério do Meio Ambiente ao final de 2012, visando atender o celebrado em 12 Termos de Compromisso assinados com 11 Estados e mais o Distrito Federal, além de promover ações voltadas ao cumprimento da PNRS.

6.1.2.2 A Logística Reversa em NúmerosO programa conduzido pelo Instituto Jogue Limpo revelou-se um sucesso desde seus primeiros anos de atuação, conforme pode ser observado na Figura 6.1.2.2.1 abaixo, que apresenta a evolução do número de embalagens de óleos lubrificantes pós uso coletadas de 2008 a 2014.

Page 103: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

103 CAP. 6 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

12 1423

40

80

2008 2009 2010 2011 2014

Figura 6.1.2.2.1 – Programa Jogue Limpo - Evolução da Destinação Adequada de Embalagens de Óleos Lubrificantes (milhões de unidades)

Fonte: Instituto Jogue LimpoNota: Não foram divulgados dados referentes aos anos de 2012 e 2013.

Desde o início das operações, o programa já superou a expressiva marca de 330 milhões de emba-lagens plásticas usadas encaminhadas para reciclagem. Só em 2014, o Instituto Jogue Limpo coletou e destinou 80 milhões de embalagens plásticas de lubrificantes, equivalentes a 4.000 toneladas de materiais potencialmente recicláveis. Atualmente, o programa está presente em 14 estados (RS, SC, PR, SP, RJ, MG, ES, BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE) e mais o DF, cobrindo 2.950 municípios com 42.000 pontos geradores cadastrados e visitados regularmente.

6.1.3 Pneus Inservíveis

6.1.3.1 Gestão Pós Consumo de Pneus InservíveisEm 1999, por iniciativa da Associação Nacional da Industria de Pneumáticos (ANIP), iniciou-se o Pro-grama Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis, cujo sucesso levou à criação, em 2007, da Reciclanip, entidade gerenciadora que representa os fabricantes nacionais de pneus.

Com a Reciclanip, voltada exclusivamente a coleta e destinação de pneus no Brasil, a atuação desse sistema de logística reversa foi estendido a todas as regiões do país, também impulsionado pela Re-solução CONAMA Nº 416/2009, que estabeleceu a obrigatoriedade da presença de pontos de coleta nos municípios com população acima de 100 mil habitantes.

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104 ABRELPE

6.1.3.2 A Logística Reversa em NúmerosDesde o início do programa, em 1999, até o final de 2013 foram coletados e corretamente destinados 2,68 milhões de toneladas de pneus inservíveis, o equivalente a 536 milhões de pneus de passeio.Esta marca alcançada no período decorreu da evolução contínua dos pontos de coleta de pneus in-servíveis nos municípios brasileiros que eram 85 em 2004, e atingiram 824 pontos de coleta em 2013. A evolução da quantidade de pneus inservíveis coletados e corretamente destinados pode ser obser-vada na Figura 6.1.3.2.1 seguinte.Figura 6.1.3.2.1 – Evolução da Quantidade de Pneus Inservíveis Coletados e Corretamente Destinados no Brasil (t x mil)

450

400

350

300

250

200

150

100

50

033

40

62 72

145136

123136

160

250

312320

404

338

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Fonte: Reciclanip

6.2 RECICLAGEM NOS SETORES DE ALUMINIO, PAPEL E PLÁSTICOSAs informações apresentadas a seguir são provenientes de associações representativas dos setores de alumínio, papel e plástico, seguimentos que possuem considerável participação nas atividades de reciclagem no país.A partir da organização dos dados publicamente disponibilizados por tais associações foi possível compor um quadro da reciclagem de tais materiais, conforme a seguir apresentado.

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105 CAP. 6 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

6.2.1 Alumínio

6.2.1.1 A Cadeia ProdutivaEm 2012, a produção de alumínio primário no Brasil atingiu a marca de 1.436 toneladas, quantidade similar à produzida no ano anterior, que foi de 1.440 toneladas.A Tabela 6.2.1.1.1 apresentada a seguir mostra a evolução de 2002 a 2011 no consumo doméstico e per capita de produtos transformados de alumínio.Tabela 6.2.1.1.1 – Evolução do Consumo Doméstico e Per Capita de Produtos Transformados de Alumínio

ItensAnos

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008r 2009 2010 2011

ConsumoDoméstico(mil t)*

715,5 666 738,5 802,3 837,6 918,9 1.027,0 1.008,3 1.299,6 1.452,0

Per capita(kg/hab.) 4,1 3,8 4,1 4,4 4,6 4,9 5,9 5,3 6,7 7,4

Fonte: ABAL – Associação Brasileira de Alumínio(*) Inclui produção primária + sucata recuperada + importações e exclui exportações(r) Dados revisados pela ABAL

6.2.1.1.2 A ReciclagemO dado mais recente mostra que, em 2012, o Brasil reciclou 508 mil toneladas de alumínio, correspon-dente a 35,2% do consumo doméstico registrado no período, o que garante uma posição de destaque em eficiência no ciclo de reciclagem de alumínio, cuja média mundial em 2012 foi de 30,4%. A Figura 6.1.2.1 seguintes indica a posição do Brasil frente a um grupo de países selecionados.Figura 6.2.1.2.1 – Relação entre a Sucata Recuperada e o Consumo Interno de Alumínio do Brasil e de Países Selecionados (2012)

Fonte: ABAL – Associação Brasileira de Alumínio

Média Mundial: 30,4%

Itália Reino Unido EUA Espanha Coréia do Sul França Brasil Japão Canadá Alemanha China

52,4%51,5%

47,5%41,3%

39,4%36,9%

35,3% 30,9% 27,3%

21,8% 21,8%

Page 106: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

106 ABRELPE

As latas de alumínio para envase de bebidas merecem destaque nas atividades de reciclagem desse material. O Brasil vem mantendo a liderança mundial nesse segmento específico, tendo atingido, em 2012, o índice de 97,9%, que corresponde a 260 mil toneladas recicladas. A Figura 6.2.1.2.2 compara a evolução percentual da reciclagem de latas de alumínio para bebidas registrada no Brasil e em alguns países selecionados, entre 2007 e 2012.Figura 6.2.1.2.2 – Evolução Percentual dos Índices de Reciclagem de Latas de Alumínio no Brasil e em países selecionados (%)

BRASILJapão

ArgentinaEstados Unidos

Média Europa

200796,5 91,5 98,2 97,6 98,3 97,992,7 87,3 93,4 92,6 92,5 nd90,5 90,8 92,0 91,1 nd nd53,8 54,2 57,4 58,1 65,1 67,062,0 63,1 64,3 66,7 nd nd

2008 2009 2010 2011 2012

100

80

60

40

Fontes: ABAL – Associação Brasileira de Alumínio; Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade;The Japan Aluminium Can Recycling Association; Câmara Argentina de la Industria del Aluminio y Metales Afines;The Aluminium Association; EAA – European Aluminium Association.

6.2.2 Papel

6.2.2.1 A Cadeia ProdutivaEm 2013, a produção de papel no Brasil foi cerca de 10,4 milhões de toneladas, e a evolução de 2002 a 2013 pode ser observada na Figura 6.2.2.1.1.Figura 6.2.2.1.1 – Produção de Papel (t x milhões)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

7,8 7,9 8,5 8,6 8,7 9,0 9,4 9,4 9,8 9,9 10,2 10,4

12,010,08,06,04,02,00,0

Fonte: BRACELPA – Associação Brasileira de Celulose e Papel

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107 CAP. 6 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

6.2.2.2 A ReciclagemA reciclagem anual de papéis é obtida pela divisão da taxa de recuperação de papéis recuperáveis (com potencial de reciclagem) pela quantidade total de papéis recicláveis consumidos no mesmo período.Em 2012, o Brasil registrou uma taxa de recuperação de 45,7% e manteve estabilidade em relação ao ano anterior, conforme apresentado na Figura 6.2.2.2.1 seguinte. Sequencialmente a Tabela 6.2.2.2.2 apresenta a taxa de recuperação de papéis recicláveis no Brasil frente a alguns países selecionados.Figura 6.2.2.2.1 – Evolução do Consumo Aparente de Papéis Recicláveis, de Aparas e das Taxas de Recuperação de Papéis Recicláveis no Brasil

Consumo Aparente de PapelConsumo AparasTaxa de Recuperação (%)

Fonte: BRACELPA – Associação Brasileira de Celulose e Papel

1990 1995 2000 2005 2010 2012

10,500

9,000

7,500

6,000

4,500

3,000

1,500

0

(mil t)

36,5%34,6%

38,3%

46,9%43,5% 45,7%

Tabela 6.2.2.2.2 – Papéis Recicláveis: Taxas de Recuperação de um conjunto de países Selecionados

Países Selecionados Taxa de Recuperação* (%)

Coréia do Sul 91,6

Alemanha 84,8

Japão 79,3

Reino Unido 78,7

Espanha 73,8

Estados Unidos 63,6

Itália 62,8

Indonésia 53,4

Page 108: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

108 ABRELPE

Finlândia 48,9

México 48,8

Argentina 45,8

Brasil** 45,7

China 40,0

Rússia 36,4

Índia 25,9

Países Selecionados Taxa de Recuperação* (%)

Fonte: RISI, **BRACELPA – Associação Brasileira de Celulose e Papel * Volume de aparas recuperadas no país dividido pelo consumo aparente de papel

6.2.3 Plástico

6.2.3.1 A Cadeia ProdutivaO consumo aparente de plásticos, atingiu em 2014, a quantidade de 7,24 milhões de toneladas, repre-sentando um decréscimo de cerca de 2,6% em relação a 2013.Figura 6.3.1.1 – Produção e Consumo Aparente* de Transformados Plásticos no Brasil

Fonte: ABIPLAST – Associação Brasileira da Indústria de Plástico* Obtidos a partir do total produzido, acrescido do importado, menos o exportado.** Os dados de 2007 a 2014 foram revisados pela ABIPLAST na publicação Perfil 2014 relativamente a informações anteriores.

Produção (mil t)Consumo Aparente (mil t)

8.000

7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

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109 CAP. 6 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

6.2.3.2 A ReciclagemOs dados disponíveis sobre a reciclagem de plásticos no Brasil provem da indústria de reciclagem mecânica dos plásticos, que converte os materiais plásticos descartados pós-consumo em grânulos passíveis de serem utilizados na produção de novos artefatos plásticos.Em 2012 a indústria brasileira de reciclagem mecânica de plásticos era constituída por 762 empresas e a Figura 6.2.3.2.1 mostra a evolução havida nesta indústria desde 2003.Sequencialmente, a Figura 6.2.3.2.2 apresenta a evolução da indústria de reciclagem mecânica de plásticos no Brasil de 2003 a 2012, comparando a quantidade total de plástico pós consumo descarta-da no Brasil com a reciclagem de plástico pós consumo registrada.Figura 6.2.3.2.1 – Quantidade de Empresas da Indústria de Reciclagem Mecânica de Plásticos no Brasil

900

800

700

600

500

400

300

200

100

0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

492 502512

646

780 792 803

738

815

762

Fonte: Plastivida – Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos

Figura 6.2.3.2.2 – Evolução da Reciclagem Mecânica de Plásticos no Brasil

Fonte: ABIPET – Associação Brasileira da Indústria de PET

Quantidade Descartada de Plásticos Pós Consumo (t x 1000)Reciclagem de Plático Pós Consumo (t x mil)

índice de Reciclagem Mecânica - IRMP - Pós Consumo4.000,0

3.500,0

3.000,0

2.500,0

2.000,0

1.500,0

1.000,0

500,0

0,0

25,0%

20,0%

15,0%

10,0%

5,0%

0,0%2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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110 ABRELPE

A comparação entre o índice de reciclagem mecânica (IRmP) pós consumo de 20,9% registrado no Brasil em 2012 com o mesmo índice registrado nos países da Europa pode ser observada na Figura 6.2.3.2.3 seguinte.Figura 6.2.3.2.3 – Comparação entre Índices de Reciclagem Mecânica de Plástico Pós-consumo no Brasil e na Europa em 2012 (%)

Fonte: Plastics Europe – Association of Plastics Manufactures

Dentre os diversos tipos de plásticos utilizados, os dados disponíveis indicam que a reciclagem de PET apresenta uma curva crescente e que em 2012 atingiu o patamar de 58,9%, conforme a evolução apresentada na Figura 6.2.3.2.4. Figura 6.2.3.2.4 – Evolução da Reciclagem de PET no Brasil (%)

Noruega

Suécia

Alemanha

Bélgica

Eslovênia

Média IRmP Euro

Dinamarca

Itália

Suiça

IRmP Brasil 2012

Portugal

Reino Unido

França

Finlândia

Grécia

37,0%

34,5%

33,0%

30,5%

26,0%

25,4%

25,0%

24,8%

24,2%

20,9%

20,8%

20,0%

19,0%Nota: Índice de reciclagem mecânica é definido por: (resíduo reciclado + resíduo exportado para reciclagem) /

resíduo plástico gerado.

18,0%

17,6%

Fonte: ABIPET – Associação Brasileira da Indústria de PET

1994

50 10%

20%

30%

40%

50%

60%

250

150

350

100

300

200

400Volume Reciclado

Índice de Reciclagem

19961995 1997 2001 2006 20101999 2003 2008 20121998 2002 2007 20112000 20052004 2009

331

58,9

294

57,1

282

55,8

262

55,6

253

54,8

231

53,5

194

51,3

174

47

167

47

142

43

105

35

89

32,9

67

26,3

50

20,4

40

17,9

30

16,2

22

21

18

25,4

13

18,8

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111 CAP. 6 • PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014

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Conclusões eRecomendações7

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114 ABRELPE

7 Conclusões e Recomendações

Conforme colocação inserida no texto de apresentação deste documento, os dados trazidos pelo Pa-norama 2014 revelam a situação da gestão de resíduos sólidos no Brasil no momento que marcou o encerramento do prazo de quatro anos previsto pela PNRS – Lei Federal n. 12.305/2010 – para imple-mentação da destinação adequada dos resíduos sólidos e rejeitos em todo o país.

Apesar dos esforços empreendidos e dos avanços registrados, principalmente a partir de 2010, os índi-ces registrados ao final de 2014 mostram que a situação está bastante distante do quanto foi discutido e buscado pela sociedade durante os mais de 20 anos de tramitação do projeto de lei sobre a política nacional de resíduos sólidos e do quanto aprovado unanimemente pelos legisladores federais.

Ao se comparar os dados publicados nas edições do Panorama, de 2010 a 2014, nota-se que a evo-lução na gestão de resíduos sólidos no país tem sido bastante lenta, apresentando até mesmo uma estagnação em vários pontos, o que impede a plena aplicação da Lei que instituiu a PNRS.

A geração de resíduos vem crescendo a cada ano, aumentando a demanda por serviços de logística, infraestrutura e, principalmente, recursos humanos e financeiros. De 2010 a 2014 a produção de resí-duos cresceu 29%, a cobertura dos serviços de coleta passou de 88,98% para 90,68% e a quantidade de postos de trabalho diretos subiu mais de 18%.

A implantação da destinação final adequada dos resíduos sólidos urbanos e rejeitos no Brasil, estabe-lecida para ocorrer até agosto de 2014 pela Lei 12.305/2010, não aconteceu. O percentual de resíduos encaminhados para aterros sanitários permaneceu praticamente inalterado nos últimos anos - 57,6%, em 2010 e 58,4%, em 2014 - porém as quantidades destinadas inadequadamente aumentaram, e che-garam a cerca de 30 milhões de toneladas por ano, em 2014.

Um dos instrumentos para atendimento da meta de disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos prevista na Lei, consiste na implantação de sistemas de coleta seletiva que propiciem o re-colhimento dos resíduos, no mínimo, em duas frações: secos e úmidos. Tais sistemas deveriam estar disponíveis e em funcionamento em todo o país, porém não é essa a situação que se verifica a partir dos dados apresentados, os quais demonstram que menos de 65% dos municípios contam com inicia-tivas de coleta seletiva.

As constatações registradas demonstram que, no Brasil, leis e boas intenções não são suficientes para estimular mudanças e promover o desenvolvimento de um setor.

Para que um sistema de gestão de resíduos sólidos seja adequadamente implementado e operado, há necessidade de disponibilização e alocação de recursos econômicos no volume necessário para atender a demanda apresentada.

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PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014 115

No Brasil os recursos aplicados pelos municípios para custear os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos pouco aumentaram ao longo dos anos. A variação foi de apenas 0,3% entre 2010 e 2014, quando o total aplicado foi de R$ 9,98 por habitante/mês para fazer frente a todos os serviços executados para limpeza das cidades.

As razões econômicas surgem como forte justificativa para o atraso registrado, vez que atualmente a gestão de resíduos é totalmente dependente da combalida situação financeira dos municípios, cujos recursos estão legalmente comprometidos com outras rubricas orçamentárias.

Por essa razão, é absolutamente necessário que os municípios das diversas regiões, devidamente divididos por faixas populacionais, recebam orientação especifica de como proceder na realização da gestão integral dos resíduos sólidos urbanos e dos resíduos de serviços de saúde e, claro, que sejam identificadas fontes perenes e exclusivas de recursos para garantir que avanços sejam conquistados e mantidos.

Embora esse tema já tenha sido abordado em oportunidades anteriores, devemos reiterar que a ma-neira mais adequada para prover recursos continuados para o setor de limpeza urbana é a cobrança dos serviços pelos municípios. Porém, impõe-se que os instrumentos escolhidos sejam corretamente dimensionados, implementados de maneira transparente e cobrados com eficiência.

Em recente estudo lançado pela ABRELPE, sob o título “Estimativa dos Custos para Viabilizar a Uni-versalização da Destinação Adequada de Resíduos Sólidos no Brasil”, foi identificado o volume de recursos requeridos para garantir o desenvolvimento de um sistema de gestão de resíduos tal como previsto pela PNRS, com atendimento das metas publicadas no Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Conforme apresentado, o setor requer investimentos em infraestrutura da ordem de R$ 11,6 bilhões até 2031 e cerca de R$ 15 bilhões por ano para operação plena dos sistemas que serão implementados.

Para que as conquistas sejam ampliadas e as diretrizes federais sejam cumpridas, para proteção do meio ambiente e da saúde pública, o que certamente é o desejo de toda a sociedade, é preciso que o governo federal, secundado pelos governos estaduais, disponibilizem os recursos adequados e criem instrumentos que propiciem aos municípios cumprir os ditames legais em toda a sua amplitude e com perenidade assegurada.

É expectativa da ABRELPE que os dados apresentados na edição 2014 do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil colaborem para que os municípios avaliem sua situação e, com a devida e necessária participação do governo federal e dos governos estaduais, equacionem e implantem as soluções de-mandadas, para que toda a sociedade brasileira tenha acesso a serviços de boa qualidade na gestão dos resíduos sólidos.

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116 ABRELPE

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PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL • 2014 117

A ABRELPE e a equipe de colaboradores responsáveis pelo Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2014 agradecem a todos que contribuíram com o fornecimento de dados e informações utilizadas na elaboração da publicação, objeto primordial para concretizar o projeto.

Nosso agradecimento especial aos municípios e seus respectivos representantes por suas par-ticipações nas pesquisas e no envio de dados, sem os quais não teria sido possível alcançar os resultados ora apresentados.

Registramos ainda o nosso agradecimento às instituições, associações e empresas pela disponi-bilização das informações que também fizeram parte desta publicação, em especial às empresas associadas da ABRELPE por apoiarem integralmente essa importante realização.

Àqueles que viabilizaram mais esta edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil agrade-cemos pela confiança e por terem novamente acreditado na importância desse projeto, tornando-o uma realidade por meio de seu apoio.

Expressamos o nosso agradecimento a todos os leitores pelo reconhecimento dado a publicação e por suas críticas e sugestões que representam uma contribuição inestimável para a elaboração e aprimoramento da publicação.

Agradecimentos

Page 118: ABRELPE 2014 PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

118 ABRELPE

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (2015 – 2018)Alberto Bianchini Antônio Dias Felipe Edison Gabriel da Silva Ivan Valente BenevidesJosé Carlos VentriJosé Eduardo SampaioNesterson da Silva GomesOswaldo Darcy Aldrighi Ricardo Gonçalves Valente Savio Rubens de Souza Andrade Walmir Beneditti

EQUIPE ABRELPEDiretor PresidenteCarlos Roberto Vieira da Silva FilhoDepartamento de Pesquisa e Desenvolvimento em ResíduosGabriela Gomes Prol Otero SartiniDepartamento Administrativo-Financeiro e de Resíduos EspeciaisOdair Luiz SegantiniDepartamento JurídicoGabriel Gil Bras MariaDepartamento de ComunicaçãoAna Lucia MontoroDepartamento AdministrativoMaria Cristina Soares dos Santos

FICHA TÉCNICA PANORAMA 2014Coordenação Geral: ABRELPEExecução: Castagnari ConsultoriaProjeto Gráfico e Diagramação: Grappa Editora e Comunicação

A ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais é uma asso-ciação civil sem fins lucrativos, que congrega e representa as empresas que atuam nos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Sua atuação está pautada nos princípios da preservação ambiental e do desenvolvimento sustentável e seu objetivo principal é promover o desenvolvimento técnico-operacional do setor de resíduos sólidos no Brasil. Desde a sua fundação, em 1976, a ABRELPE colabora efetivamente com os setores público e privado, pro-movendo a permanente troca de informações, estudos e experiências destinados a conscientizar a sociedade para a correta gestão dos resíduos.No contexto internacional, a ABRELPE é a representante no Brasil da ISWA – International Solid Waste Asso-ciation, a principal entidade mundial dedicada às questões relacionadas aos resíduos sólidos, e sede da Se-cretaria Regional para a América do Sul da IPLA (Parceria Internacional para desenvolvimento dos serviços de gestão de resíduos junto a autoridades locais), um programa reconhecido e mantido pela ONU através da UNCRD - Comissão das Nações Unidas para Desenvolvimento Regional. Além disso, a ABRELPE é integran-te da Iniciativa para os Resíduos Sólidos Municipais da CCAC (em inglês, Climate and Clean Air Coalition), uma parceria internacional para o meio ambiente que atua em diversas frentes para redução de poluentes e no combate às mudanças climáticas.

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2 0 1 4

9 772179 830009 >

ISSN 2179-8303

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS

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www.abrelpe.org.br

ABRELPE2014

PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL