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www.gazetadenoticias.com E-MAIL: [email protected] Nº 323 - 01 A 15 DE NOVEMBRO DE 2018 EXEMPLAR R$ 1,50 G AZ ETA de notícias AUTO POSTO CASARÃO PARA O ABASTECIMENTO DE SEU CARRO JUAZEIRO, CRATO E BARBALHA Combustível de em sua cidade QUALIDADE Abrem-se os espetáculos da 20ª Mostra SESC Um dos maiores projetos de difusão cultural do país chega à 20ª edição com números po- sitivos para artistas, artesãos, mestres da cultura, público em geral e também para a econo- mia caririense. Companhias aéreas com voos lotados, hotéis, restau- rantes e comércios cheios. É assim que a Mostra Sesc Cariri de Cultura fomenta economica- mente a região, entre os dias 16 e 20 de novembro. Desde 1999, grupos artísticos, profissionais e expectadores fazem de cada edição do projeto uma nova oportunidade de trabalho e de- senvolvimento para os municí- pios que integram o território caririense. Pesquisas de merca- do comprovam o aumento do fluxo de pessoas, impulsionan- do o desempenho da capacida- de produtiva da economia local, através do comércio de bens, turismo e serviços, durante o período do evento. A proposta da Mostra é ser um agente de desenvolvimen- to cultural, social e econômico para toda a região do Cariri. Em 2017 foram estimadas mais de 300 mil pessoas de público, 2500 artistas, brincantes, pes- quisadores, artesãos e mestres e 350 pessoas trabalhando em serviços como produção, recep- ção, luz, som, palco, transporte, segurança e apoio. Pág 06 Artistas e grupos folclóricos de toda região são focados pela Mostra SESC FOTO: IMPRENSA/MOSTRA SESC Portal Ceará Transparente recebe 75 mil visualizações Juazeiro do Norte se habilita a receber R$ 150 mil para o Programa Saúde da Mulher Duplicação da Rodovia CE 293 - Barbalha-Missão Velha tem 54% construída GeoPark Araripe promove ação para preservação do caranguejo Guaja-do-araripe Juazeiro do Norte tem 271.960 habitantes e é conhecida nacionalmente como Centro Místico de Religiosidade, fé e trabalho A Gazeta de Notícias traz em suas páginas 4 e 5, em Grandes Reportagens, uma mostra do crescimento demo- gráfico de Juazeiro do Norte e as cidades em seu entorno hoje conurbadas e denomina- das de Região Metropolitana do Cariri. Págs. 4 e 5 Grandes edifícios são construídos no centro e nos principais bairros LEIA AS OPINIÕES: “Pátria amada, idolatrada?” Porque essa falta de amor e de- sinteresse pelo Brasil? “O re- pasto e a prodigalidade de D. Pedro” os exageros nos hábi- tos alimentares do imperador. “Se cair água, chove” acerca das secas e as ações de Gover- no que nunca chegam. “Os si- nos da matriz” as reminiscên- cia dos tempos de crianças e da velha matriz de Várzea Alegre e seu padroeiro São Raimundo Nonato. Pág. 02

Abrem-se os espetáculos da 20ª Mostra SESC · [email protected] Tels. Cels: CLARO (88) 99229 3336 ... que inda hei de ser conhecido por homem que não tem hábito.”

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Page 1: Abrem-se os espetáculos da 20ª Mostra SESC · gazetadenoticias@yahoo.com.br Tels. Cels: CLARO (88) 99229 3336 ... que inda hei de ser conhecido por homem que não tem hábito.”

www.gazetadenoticias.comE-MAIL: [email protected]

Nº 323 - 01 A 15 DE NOVEMBRO DE 2018EXEMPLAR R$ 1,50

GAZETAde notícias

AUTO POSTO

CASARÃOPARA O ABASTECIMENTO DE SEU CARRO

JUAZEIRO, CRATO E BARBALHACombustível de em sua cidade QUALIDADE

Abrem-se os espetáculos da 20ª Mostra SESCUm dos maiores projetos de

difusão cultural do país chega à 20ª edição com números po-sitivos para artistas, artesãos, mestres da cultura, público em geral e também para a econo-mia caririense.

Companhias aéreas com voos lotados, hotéis, restau-rantes e comércios cheios. É assim que a Mostra Sesc Cariri de Cultura fomenta economica-mente a região, entre os dias 16 e 20 de novembro. Desde 1999, grupos artísticos, profissionais e expectadores fazem de cada edição do projeto uma nova oportunidade de trabalho e de-senvolvimento para os municí-pios que integram o território caririense. Pesquisas de merca-do comprovam o aumento do fluxo de pessoas, impulsionan-do o desempenho da capacida-de produtiva da economia local, através do comércio de bens, turismo e serviços, durante o período do evento.

A proposta da Mostra é ser um agente de desenvolvimen-to cultural, social e econômico para toda a região do Cariri. Em 2017 foram estimadas mais de 300 mil pessoas de público, 2500 artistas, brincantes, pes-quisadores, artesãos e mestres e 350 pessoas trabalhando em serviços como produção, recep-ção, luz, som, palco, transporte, segurança e apoio. Pág 06

Artistas e grupos folclóricos de toda região são focados pela Mostra SESC

FOTO: IMPRENSA/MOSTRA SESC

Portal Ceará Transparente recebe 75 mil visualizações

Juazeiro do Norte se habilita a receber R$ 150 mil para o Programa Saúde da Mulher

Duplicação da Rodovia CE 293 - Barbalha-Missão Velha tem 54% construída

GeoPark Araripe promove ação para preservação do caranguejo Guaja-do-araripe

Juazeiro do Norte tem 271.960 habitantes e é conhecida nacionalmente como Centro Místico de Religiosidade, fé e trabalho

A Gazeta de Notícias traz em suas páginas 4 e 5, em Grandes Reportagens, uma mostra do crescimento demo-gráfico de Juazeiro do Norte e as cidades em seu entorno hoje conurbadas e denomina-das de Região Metropolitana do Cariri. Págs. 4 e 5

Grandes edifícios são construídos no centro e nos principais bairros

LEIA AS OPINIÕES:

“Pátria amada, idolatrada?” Porque essa falta de amor e de-sinteresse pelo Brasil? “O re-pasto e a prodigalidade de D. Pedro” os exageros nos hábi-tos alimentares do imperador. “Se cair água, chove” acerca das secas e as ações de Gover-no que nunca chegam. “Os si-nos da matriz” as reminiscên-cia dos tempos de crianças e da velha matriz de Várzea Alegre e seu padroeiro São Raimundo Nonato. Pág. 02

Page 2: Abrem-se os espetáculos da 20ª Mostra SESC · gazetadenoticias@yahoo.com.br Tels. Cels: CLARO (88) 99229 3336 ... que inda hei de ser conhecido por homem que não tem hábito.”

GAZETA DE NOTÍCIASPROPUGNANDO PELO DESENVOLVIMENTO DO VALE DO CARIRI

PUBLICADO DESDE 1997 - PERIÓDICO INDEPENDENTE - SEGMENTO DAFUNDAÇÃO FREI CARLOS MARIA DE FERRARA - ONG - SEM FINS LUCRATIVOS

Redação: Rua Santa Luzia, 563- centro - 63.010-315 Juazeiro do Nortes - CearáEditor: Luiz José dos Santos - jornalista reg. prof. 289/1980 MTE/DR-CEDiretora de negócios: Aline Maria da SilvaEstagiária: Heloísa Helena Silva dos SantosDistribuição: José Ailton FagundesArticulistas: Humberto Pinho da Silva (Porto Portugal), Hildeberto Aquino (Rus-sas Ceará), Julianne Siqueira (Petrolina PE), Jocildo Bezerra (Recife PE), Tiburcio Bezerra (Várzea Alegre CE), Vivian Antunes (Brasília DF), Eugênio Medeiros (Cra-to Ceará), Dalinha Catunda (Rio de Janeiro RJ), João Baptista Herkenhoff (Vitória ES) Edésio Batista (Crato Ceará), Donizete de Souza (Lavras da Mangabeira Ceará), Geraldo Meneses Barbosa (Juazeiro do Norte CE), Júlio César Cardoso (Balneário de Camboriú SC), Luiz Carlos Amorim (Florianópolis SC), João Antônio Pagliosa (Curitiba PR), Articulistas dos Sites: Instituto Liberal, Adital e da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida).

Contatos eletrônicos:E-mail: [email protected] [email protected]

www.gazetadenoticias.comTels. Cels: CLARO (88) 99229 3336 CLARO - > O PRINCIPAL (88) 99251 6009

02 01 A 15 DE NOVEMBRO DE 2018 GAZETA DE NOTÍCIASOPINIÕES

EDITORIAL

Os sinos da Matriz

O repasto e a prodigalidade de D. Pedro

Humberto Pinho da Silva é cronista português (Porto Portugal), editor do blog:

solpaz, escreve para vários jornais do mundo, inclusive para esta

Gazeta de Notícias

Tiburcio Bezerra de Morais é cronista residente em

Várzea Alegre.Escreve para esta

Gazeta de Notícias

Pátria amada,idolatrada?

Quando, a 8 de Julho de 1832, às duas da tarde, D. Pedro desem-barcou, em Mindelo (Portugal) – acompanhado por 8300 soldados: (7500 portugueses, e 800 mercená-rios,“ da pior classe”, segundo João Ameal,) – teve fome.

Deambulou, ao acaso, pela praia. Chegando a pequeno lugarejo, entrou em modesta venda, perguntando, o ta-berneiro, o que havia para comer.

Respondeu-lhe o homem:-“Tenho, fanecas, frescas, e fri-

tas…”Pedro abancou-se junto a mesa

de pinho, escrupulosamente esfrega-da, e saciou-se com fanecas. Embor-cou boa pinga, e acompanhou com generoso naco de broa amarela.

Ao pagar, verificou que não trazia dinheiro, e disse com expressiva gra-vidade de Real Senhor:

-“Agora as fanecas têm mais um “f”: fanecas, frescas fritas, e fiadas…”

E saiu, solenemente, perante o atónito homem, que conhecendo, que na praia, existia esquadra, fortemente armada, limitou-se a sorrir. Sorriso forçado e amarelo…

Foi assim a primeira refeição, em terras portuguesas, de D. Pedro.

Como se sabe, as tropas liberais, invadiram a cidade do Porto, coman-dadas pelo Almirante inglês Sortórius. Tomaram o quartel da Serra, em Gaia, aos miguelistas. Participaram nessa refrega, entre outros: Garrett, Alexan-dre Herculano, José Esteves e o Mar-quês de Sá da Bandeira, comandados pelo Major Schwaibach.

Veria D. Pedro, falecer, dois anos

depois, a 26 de Setembro de 1834, no Palácio de Queluz.

O que me levou abordar o assun-to, não foi o frugal repasto, mas a pro-digalidade de D. Pedro, a distribuir condecorações. Aliás, em Portugal, sempre foi assim. Já em 1607, em car-ta dirigida ao Rei, Diogo Couto, dizia:

“ Eu não peço a S. Majestade que me faça fidalgo nem que me dê o há-bito de Cristo, porque o mundo está tão cheio deles, que inda hei de ser conhecido por homem que não tem hábito.” ( “ Soldado Prático” - Sá da Costa. Ed. 1954, Pag. 7 do prólogo)

Sou testemunha disso: na minha ascendência, pelo lado paterno, te-nho duas Torres Espadas, concedi-das por D. Pedro:

Uma, é de Manuel Duarte de Paulos, que homiziado, lutou no Batalhão dos Polacos, no Baluarte da Serra do Pilar. Outra, de José de Pinho – mestre -carpinteiro, – pai do industrial e grande capitalista, Cae-tano Pinho da Silva, e avô do escul-tor Francisco da Silva Gouveia.

Como se vê, as condecorações, as comendas, e agora os doutoramentos honoris causa, são honrarias tão vul-gares, que qualquer dia, quem as não tem, será conhecido, como Diogo Couto (o homem que não era fidalgo nem tinha hábito.) como: não é: dou-tor nem comendador.

Devo esclarecer, para minha ver-gonha, que não sou tão valente, como meus antepassados; e muito menos duvido, que lhes faltasse merecimento.

Se as receberam, é porque, certa-mente, as mereceram.

Minha casa era pertinho da matriz. Tão simples, como simples eram as casas da rua, com uma ou outra exce-ção. Quase ninguém possuía relógio na parede ou no pulso. A cidade, ainda pequena, concentrava-se em torno da matriz, espécie de referência a discipli-nar o comportamento da gente.

A igreja, com sua torre de 30 metros, era a construção mais imponente. Na base da torre, logo no 2º piso, ficava o 1º sino. Tinha um som vibrante e grave, mas só era acionado nas missas sole-nes ou no enterro de crianças. Subindo por uma escada de madeira, no último estágio da torre, instalava-se o 2º sino. O som deste era plangente e sedutor..

Naquele estágio e sobre uma pla-taforma especial estava também o relógio. Sempre juntinhos, pois um de-pendia do outro, O sino oferecia a sua borda para a batida do martelo que dis-parava a cada meia hora, com impres-sionante precisão, dia e noite. Blem... Blem... Bllem... repetiam-se dolentes as pancadas, de acordo com a hora exata.

Aquele sino era terrível. Marcando as horas, ele nos impunha obrigações e deveres. Hora de levantar, de ir para a escola, de voltar para casa, e de cumprir tarefas específicas. Era cruel interromper a pelada na rua, mas o sino bateu agora mesmo a hora de sair. Ai de quem tentasse argumentar que não ouviu tocar o relógio. O sino era para nós um rigoroso mestre de disciplina.

Eram dois como já disse. O primeiro repicava durante o enterro dos anjos. Repicava também nas missas solenes ou em comemorações fúnebres ou fes-tivas. O segundo batia as horas e fazia chamadas para as missas e novenas, além do que era usado para sinalizar funerais e enterros de adultos. Quando morria um figurão da cidade, eram acio-nados os dois ao mesmo tempo, o que chamávamos de sinal dobrado.

Lembrei-me hoje dos sinos da minha infância e da minha mocidade. Tenho saudade do tempo em que olhávamos os grandes mostradores da torre para conferir a hora. Confesso que ainda me apavoro ao ouvi-los, pois a impressão é a de que sempre me mandam fazer alguma tarefa. São traços que subli-nham o tempo e que, hoje, me matam de saudade.

Essa falta de amor e desinte-resse pelo Brasil, a pátria de to-dos nós, são atitudes de gente de terceiro mundo, estúpida e igno-rante. Que partido? Que nome de ninguém que nada! O Brasil em primeiro lugar. Partidos e pessoas passam e a Pátria fica para você, para seus filhos, netos e bisnetos. É coerente lutar e brigar por sua terra, pelo seu lugar. Reivindicar uma melhor qualidade de vida, pelo zelo com as coisas públicas, seja o presidente quem for. Brigar por ideologia? Que ideologia? Isso é coisa do passado, hoje, abs-trata. Os partidos são ancoradou-ros ou trampolins para os maus políticos subirem na vida e se locupletarem. O único nome que deve ser venerado é o do Filho de Deus, Jesus Cristo. Na terra o homem traz em seu DNA, na ín-dole, o tirar proveito em tudo, até no mais simples dos gestos que é o de cortar uma fila. No Brasil, o brasileiro não tem o orgulho nem a vaidade de dizer isso é fruto de meu suor. Tem orgulho sim, de dizer isso eu ganhei no 0800. Um bom exemplo disso é a Nação com seu potencial contingente de trabalho parado para viver das benesses de Governos.

Estamos com um pé adiante para entrar em um novo tempo, se não for melhor, mas será dife-rente, assegura o presidente elei-to. Até que se prove o contrário, vamos acreditar, temos que acre-ditar. Isso sem rancor nem ódio eleitoreiros. Ninguém merece que a gente sofra com as penali-dades impostas a quem não fez a coisa certa. O brasileiro precisa mudar essa mentalidade tacanha e mesquinha, tem-se que se pen-sar no conjunto, na família e seu bem estar. Não devemos pensar em partidos e pessoas, mas no todo, na Pátria.

Quem viveu na época da chama-da “Ditadura Militar” deve se lem-brar de que havia mais amor à pátria, haja vista os desfiles de 7 de setembro onde todos os estudantes garbosamen-te ostentavam a Bandeira brasileira, destacavam as cores verde e amarela e usavam elegantemente suas fardas de gala. Cadê esse sentimento pátrio? Por que não mais se demonstra esse orgulho de ser brasileiro? Dizem que “o Cão não é tão feio como se pin-ta.” A intervenção militar foi neces-sária, o Brasil vivia um caos político e estava susceptível às intervenções estrangeiras querendo implantar um novo sistema de governo no país. E olhe que esses movimentos insurretos de então não equivaleriam a 10% dos movimentos atuais. É tanto que nas recentes eleições foi expressiva a vo-tação dada a um militar. O brasileiro vota por impulso, escolhe seu candi-dato por ouvi dizer, ou noutra hipóte-se levando vantagem com seu voto. E veja no que deu. ladroagem de canto a canto do país. Roubo e corrupção tornaram-se cultura, leia-se costume, aceita por todos com a maior natura-lidade. Ladrão ganhou nome nobres e enaltecedores como: corruptos, colari-nho branco, mala de dinheiro, desvio de verbas, malversação, superfatura-mento, caixa 2, por baixo dos panos, valores não declarados, enfim uma en-ciclopédia de verbetes que exaltam as delinquências já institucionalizadas.

O presidente eleito diz que vai ser diferente, que ele é diferente. Vamos ver se as palavras e promessas serão cumpridas. Uma coisa a gente sabe, Jair Messias Bolsonaro tem dito que é tempestivo, faz acontecer no mo-mento certo. É exatamente disso que o Brasil precisa, o pais precisa acon-tecer, voltar à normalidade democrá-tica resgatando seu valores democrá-ticos e usar seu potencial produtivo. O símbolo de uma nação rica é ex-presso na força e no trabalho de sua gente.

Cadê a cara do inverno? Cadê as previsões dos profetas e adivi-nhos? Por onde andam El Ninho e Lá Ninha? Enfim vai haver inver-no ou não? Essa história de cadê a chuva lembra aquele velho pa-dre que sem família, parentes ou aderentes, morava de favores no Seminário do Crato e todos os fi-nais de tarde ficava andando com as mãos para trás pelo velho cal-çadão. Ia e vinha, e vez por outra dava uma olhada para Céu e para o lado do nascente. Quando al-guém passou e fazendo graça com o velho padre, perguntou: Será que chove hoje padre? O velho padre também em tom de gozação, res-pondeu: Se cair água chove.

Se cair água chove e essa é a esperança do nordestino. “Setem-bro passou, Outubro e novembro. Já tamo em dezembro, Meu Deus, que é de nós?” Assim relata a can-ção Triste Partida de Patativa do Assaré. É uma cantilena que per-dura por séculos, mesmo muito an-tes do poeta escrever seus penosos versos. Tem sido uma brincadeira.

Desde a monarquia, o tempo se foi e nada fez mudar o discurso eleito-reiro que a cada ano satura mais o ouvido do sertanejo.

Pelos idos de 1850, o imperador d. Pedro II, em visita ao semiárido cearense, afirmara: “Venderei até a última joia da coroa, mas solucio-narei o problema da seca no Nor-deste”. Nada além de uma bravata que continuamos ouvindo até hoje.

Agora nos vem o novo presi-dente Jair Messias Bolsonaro que vai trazer para o nordeste as expe-riências de Israel com tecnologia para uma agricultura irrigada e com alta produtividade. O “Mes-sias” Bolsonaro não promete gas-tar joia da coroa nem dar peixe a ninguém, mas ensinar a preparar a terra, plantar e colher.

São promessas acreditáveis por-que para fazer isso não vai dispen-der recursos a “fundo perdido”, mas mostrar que nas terras desérticas de Israel com pouca água ou qua-se sem água se produz os melhores frutos, hortaliças e legumes que são exportados para toda Europa.

Se cair água chove

Luiz José dos Santosé jornalista há 56 anos

e editor destaGazeta de Notícias

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GAZETA DE NOTÍCIAS CIDADES 01 A 15 DE NOVEMBRO DE 2018 03

CRÔNICA

CRATO TÊNIS CLUBE CNPJ N° 41.337.700/0001-53

TORNA PÚBLICO QUE RECEBEU DA SECRETARIA DE MEIO AM-BIENTE E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL – SEMADT A LICENÇA DE OPERAÇÃO ATRAVÉS DO PROCESSO 201709060825 PARA A ATIVIDA DE CLUBE DE EVENTOS, RECREATIVO E DE LAZER LO-CALIZADO NA RUA CEL. ANTONIO LUIZ, Nº 1364 - BAIRRO PIMENTA CRATO CEARÁ. CEP 63.105-330.FOI DETERMINADO O CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS CONTIDAS NAS NORMAS E INSTRUÇÕES DE LICENCIAMENTO DA SEMADT.

Menino..., deixei meu lugar intimado a ser “homem crescido”, como me tornei... Mal sabia, sequer imaginava o quanto te queria, o quanto me fizestes falta, o quanto me fazias bem.A distância ao invés de trazer esquecimentos, mais aumentava minhas lembranças, a minha afeição, as minhas profundas saudades, infinitas saudades... Tudo que era quase nada passou a ser muito, significante, a me fazer ver e reconhecer o valor que tinha, já que de mim era parte inseparável e, o pior, eu não sabia, não me dava conta...As areias do meu antigo denominado Bosque, as sombras das árvores do meu modernizado Parque e os desafios do saltar entre seus galhos e o colher das suas oiticicas, jambos maduros e outrora também pitombas...Dos rachas com os amigos do Parque, das cinco da manhã até onde as bolhas nos pés permitissem, quanto craques..., quanta felicidade!!!Das caminhadas às fontes e tanques da Nascente da minha querida Chapada do Araripe e das roubadas de fruta, do roer das macaúbas, goiabas, mangas, catolés, pitombas, cajás, cajaranas, ingás, seriguelas, frutos dos sítios do Lameiro e da Região.Dos pulos na Cascata, dos banhos no Fundão, no Rio das Piabas, nos barreiros, das pescarias de jundiás e piabas no Rio Constantino.Subidas e caminhadas a serra, Belmonte, Guaribas, Casa Grande..., belas vistas que vi e jamais esqueci e esquecerei...Das caçadas a borboletas, a calangos, muitas vítimas, terríveis torturas no Poço dos Escravos...Das brincadeiras de cavernas, cipós, baladeira, badoque, papagaio, piões e carrapetas, bilas, triângulo, petecas, mamanjuba, kemene, passagem de anel, birros, esconde-esconde, estátua, tudo era festa, e de crianças, de gente que era séria e que não se perdeu um, todos aprumados na vida! Dos verdes canaviais de cana caiana, das garapas, dos alfenins, do mel, das rapaduras dos engenhos da Bebida Nova..., doçuras da minha terra. Das festas da padroeira, dos leilões – “dou-lhe uma, duas, três, tô entregando..., já entreguei!” - dos bigus nos carrosséis, das rodas gigantes, das cadeirinhas, dos aviões, dos roletes de cana, dos charutos, dos filhoses, do bolo de puba, da tapioca com coco, das declarações de amor nas mensagens das radiadoras, Beatles..., aquelas músicas inesquecíveis!!!Das festas juninas, quadrilhas à francesa (balancê, anarriê) dos aluás, quentões, facas nas bananeiras, pulos de fogueira, chuvinhas, traques-de-salão, pichites, corrós, estrala-bebê, bufa-de-veia, rasga-latas, bombas-de-parede, batata assada... alegrias da gurizada.E as sessões entupidas da 1 hora da tarde no Moderno, no Cassino com as séries de Tarzam, Batman e Robin, Nioka, onde torcíamos as camisas encharcadas de suores torcendo pelos nossos heróis..., tudo valia!!! Quantas voltas nas praças, nossas praças Siqueira Campos, da Sé, da Estação, voltas e mais voltas..., nossos primeiros flertes, nosso primeiro pegar na mão ainda longe do primeiro cheiro, do primeiro abraço e muito mais do primeiro beijo..., tudo pureza beleza!!!E, por fim a Exposição, a festa das festas, onde o melhor sempre foi rever os amigos, matar a saudade, reviver momentos e reverenciar o melhor dos passados, o dos “Garotos do Parque”..., o nosso passado.Quantas felizes lembranças que tenho já que tudo ainda incrivelmente vive, é minha, são nossas vidas, só enquanto tudo

Se algum dia a minha terra eu voltar

Hildeberto Jamacaru de Aquino é um cronista

cratense que reside em Russas CearáAs obras de duplicação da

rodovia CE-293, no trecho en-tre Missão Velha e Barbalha, têm animado os moradores da Região do Cariri. Os trabalhos no trecho, com extensão de 21 quilômetros, alcançam 54% de execução e devem ser con-cluídos pelo DER – Departa-mento Estadual de Rodovias no início de 2019.

Parte do Ceará de Ponta a Ponta, o Programa de Logísti-ca e Estradas do Ceará, a du-plicação da rodovia conta com investimentos de, aproxima-damente, R$ 55 milhões, do Tesouro do Estado e do Banco Interamericano de Desenvol-vimento – BID. Os recursos

são aplicados em serviços de pavimentação, revestimen-to asfáltico, drenagem, obras d’arte correntes e especiais,

sinalizações (horizontal e ver-tical) e proteção ambiental.

As melhorias viárias faci-litarão o escoamento da pro-

Duplicação da Rodovia Missão Velha – Barbalha chega a 54% de sua conclusão

dução, reduzindo o tempo e o custo de transporte e am-pliando a oferta de serviços à população.

Assessora de Comunicação do DER - (85) 8630-5470

<< BARBALHA/MISSÃO VELHA - CE 293, está quase pronta e vem melhorar mais ainda a interligação entre as cidade que fomam a Região Metropolitana do Cariri.

Aproximadamente 36 mil ci-dadãos utilizaram o sistema para se comunicar com o Estado.

A Controladoria e Ouvi-doria Geral do Estado (CGE) divulga, nesta segunda-feira (12), os números de acesso re-lativos ao mês de outubro do principal sistema de comuni-cação entre o cidadão e o Esta-do, o Ceará Transparente. De acordo com os números com-pilados pela Coordenadoria de Fomento ao Controle Social do órgão, área responsável por gerenciar o sistema, durante o mês de outubro foram regis-trados 76.688 acessos, realiza-

dos por 36.086 usuários.Fortaleza aparece como o

município brasileiro que mais visita o sistema. Em segui-da, aparecem os municípios de Sobral, Juazeiro do Norte, São Paulo e Rio de Janeiro. Já quanto aos países que mais acessam o Ceará Transparen-te, além do Brasil, aparecem os Estados Unidos, Portugal,

Itália, Alemanha e Índia.

E mais...Como ferramenta mo-

derna e tecnológica, o Ceará Transparente possui forma-to adaptável ao tipo de apa-relhos pelo qual está sendo acessado, promovendo ao usuário uma melhor utiliza-

Portal Ceará Transparente registra mais de 75 mil acessos durante o mês de outubro

ção do sistema. De acordo com as informações disponi-bilizadas pela CGE, durante o mês de outubro, foi regis-trado que 56.126 acessos re-alizados a ferramenta eram provenientes de Desktops, enquanto 19.935 eram reali-zados via mobile e 627 por meio de tablets.

Assessoria de Comunicação da CGE - (85) 3101.3474

O Geopark Araripe, Aqua-sis e Insituto Federal realiza-rão ação para conservação do caranguejo guaja-do-araripe, no próximo sábado, dia 3, às 10h, na RPPN Óasis Araripe.

A espécie de caranguejo (guaja-do-araripe) descoberta recentemente é endêmica da Chapada do Araripe e ameaça-da em um nível crítico de ex-tinção. Há poucos espécimes restritos a um local específico de Arajara, distrito de Barba-lha – CE.

O Pró-Reitor de Pós-Gra-

duação e Pesquisa da URCA, Allysson Pontes destaca a ação. “A ideia para conservar a espécie é tentar ampliar seus locais de ocorrência, pois ela só ocorre em três riachos na região, que são muito próxi-mos da comunidade, e é muito impactado com lixo, desmata-mento e pouca água”, afirma.

A ação consiste em uma reintrodução da espécie na Re-serva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) da AQUASis, pois o ambiente possui as ca-racterísticas necessárias para a sobrevivência do carangue-jo. Alguns exemplares estão sendo mantidos em cativeiro para reprodução, no Instituto Federal de Ciência e Tecnolo-gia (IFCE – Crato).

O caranguejo está sendo alvo de diversos estudos com objetivo de ampliar o que se sabe sobre seus comporta-

GeoPark Araripe, Aquasis e Instituto Federal promovem ação para conservação do caranguejo guaja-do-araripe

mentos e reprodução em cati-veiro, enquanto será realizada a reintrodução, com o apoio do ICMBIO.

Assessoria de Comunicação da URCA -

(88) 3102.1218

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04 01 A 15 DE NOVEMBRO DE 2018 GAZETA DE NOTÍCIAS

EM DESTAQUE

GRANDES REPORTAGENS

Juazeiro do Norte chega aos seus271.960 habitantese torna-se nacionalmente um Centro Místico de Religiosidade

Célere é como se tem determinado o crescimento de Juazeiro do Norte. Jua-zeiro é um município que em menos de duas décadas deu um grande salto em seu desenvolvimento nos mais diferentes setores: turismo religioso, produtivo, eco-nômico, industrial, cons-trução civil, comercial, manufaturados e serviço. É uma expansão harmô-nica e em conjunto com a administração municipal. Foi vendo a evolução ur-banística das três cidades do Triângulo Crajubar que foi idealizada e criada a Região Metropolitana do Cariri envolvendo outros

nove municípios. Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato formam hoje um conturba-do, cidades com zona ur-bana contígua pela expan-são demográfica com ruas e avenidas interligadas. A atividade imobiliária está em alta. Há continuamente lançamentos de loteamen-tos em todas as direções, dezenas deles, e edifícios com mais de dez andares são construídos no centro e no bairro Lagoa seca.

Juazeiro foi emancipa-do do município do Crato por desejo de um grupo de senhores encabeçado pelo, então pároco da ca-pelinha de Nossa Senhora

das Dores, padre Cícero Romão Batista em 22 de julho de 1911. Uma série de fatores religiosos e eco-nômicos impulsionaram o crescimento do lugar, para hoje mais 100 anos depois ser uma metrópole ponto de referência de toda uma imensa região, inclusive de estado vizinhos.

Cerca de um milhão de visitantes: religiosos e ne-gociantes tem em Juazeiro do Norte um entreposto onde encontram uma va-riada gama de produtos e serviços que movimenta o turismo, o artesanato, o comércio e as indústrias da terra do Padre Cícero.

PRAÇA DO GIRADOURO O ENTROCAMENTO DAS TRÊS CIDADES

JUAZEIRO DO NORTE PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO

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01 A 15 DE NOVEMBRO DE 2018 05GAZETA DE NOTÍCIAS

SUPERMOVIMENTADO O AEROPORTO DE JUAZEIRO DO NORTE

JUAZEIRO DO NORTE CENTRO MÍSTICO DA REGIÃO. A MECA DO CARIRI IMPULSIONADA PELA CRENÇA NA ORAÇÃO E NO TRABALHO

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06 01 A 15 DE NOVEMBRO DE 2018 GAZETA DE NOTÍCIASCIDADES

Mais uma iniciativa interessante e meritória para popularizar a poesia. Ao invés de distribuir a poesia impressa, ou exibi-la em varais como se fosse roupa, no meio do caminho do leitor, ou ainda recitá-la em lugares diversos, que as maneiras mais tradicionais de apresentar esse gênero literário, além do novo suporte muito democrático que é a internet, nos dias de hoje, descobriu-se uma nova maneira de levar poemas até o público.

São os “poemas sonoros”, inventados por um grupo de Joinville, que seleciona peças das obras de poetas catarinenses e os entrega a compositores da cidade para musicá-los. Então esse grupo canta os poemas musicados para o público.

Não é uma boa iniciativa? Eu tenho um poema mu-sicado por um maestro pernambucano e sei que esse é um recurso belíssimo, aliar música à poesia, integrar música ao poema. A música “O Natal que eu quero” é meu cartão de Natal, que envio todo ano por e-mail a amigos e para a família.

Não que já não existam poemas de poetas consa-grados musicados por grandes compositores, grava-dos por grandes nomes da música popular brasileira. Mas é uma grande ideia, sem dúvida nenhuma, pegar os poemas de poetas catarinenses e torna-los letras de músicas, para tornar a poesia catarinense mais co-nhecida e apreciada.

É a descoberta de um novo caminho para fazer a poesia chegar até o leitor. E precisamos de novas al-ternativas para tornar a poesia um gênero mais lido, mais apreciado. Porque a poesia é necessária. Sem poesia, o mundo é mais duro, mais cruel, menos sen-sível e menos humano.

Então, poetas-compositores-cantores, como Pierre Aderne, continuem fazendo seu trabalho de levar a sua poesia até nossos ouvidos, caminho para o coração.

Luiz Carlos Amorim é fundador e presidente do Grupo Literário A

ILHA em SC, com 38 anos de atividades e editor das Edições A ILHA. Ocupante da cadeira 19 da Academia Sul Brasileira de Letras.

Editor de conteúdo do portal PROSA, POESIA & CIA. e autor de 32 livros de crônicas, contos e poemas, três deles publicados no ex-

terior. Colaborador de revistas e jornais no Brasil e exterior – tem tra-balhos publicados na Índia, Rússia, Grécia, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Cuba, Argentina, Uruguai, Inglaterra, Espanha, Itália, Cabo Verde e outros, e obras traduzidas para o inglês, espanhol, bengalês, grego, russo, italiano, francês -, além de colaborar com vários portais de informação e cultura na Internet, como Rio Total, Telescópio, Cro-

nópios, Alla de Cuervo, Usina de Letras, etc.

ARTIGO

A poesia da música

Luiz Carlos Amorim – escritor, editor, fundador e presidente do

Grupo Literário A ILHA,http://lcamorim.blogspot.com.br

Joinville SC

Um dos maiores projetos de difusão cultural do país chega à 20ª edição com números po-sitivos para artistas, artesãos, mestres da cultura, público em geral e também para a econo-mia caririense.

Companhias aéreas com voos lotados, hotéis, restau-rantes e comércios cheios. É assim que a Mostra Sesc Ca-riri de Culturas fomenta eco-nomicamente a região sul do Estado do Ceará, entre os dias 16 e 20 de novembro, este ano. Desde 1999, grupos ar-tísticos, profissionais e expec-tadores fazem de cada edição do projeto uma nova oportuni-dade de trabalho e desenvol-vimento para os municípios que integram o território cari-riense. Pesquisas de mercado comprovam o aumento do flu-xo de pessoas, impulsionando o desempenho da capacidade produtiva da economia local, através do comércio de bens, turismo e serviços, durante o período do evento.

A proposta da Mostra é ser um agente de desenvolvi-mento cultural, social e eco-nômico para toda a região do Cariri. Em 2017, por exemplo, foram estimadas mais de 300 mil pessoas de público, 2500 artistas, brincantes, pesqui-sadores, artesãos e mestres e 350 pessoas trabalhando em serviços como produção, re-cepção, luz, som, palco, trans-porte, segurança e apoio. De 1999 até 2017, a Mostra am-pliou sua presença de 1 para 28 municípios da região Cari-ri, contabilizando um público de cerca de 6 milhões de pes-soas. Os espetáculos, shows e exposições também cresceram de 19 ações, no primeiro ano, para aproximadamente 332, e o público estimado deu um salto de 19.510 para 349.090 mil pessoas no último ano.

Pesquisa

O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará -

IPDC, na última “Pesquisa So-bre o Nível Satisfação do Pú-blico, Artistas e Empresários das Ações da Mostra Sesc”, realizada nos Municípios do Crato e Juazeiro do Norte, confirmou a projeção da eco-nomia.

Segundo esse estudo, em relação à ampliação do capi-tal na região do Cariri, 41% dos entrevistados acreditaram no aumento das vendas como principal contribuição econô-mica, 37% avaliaram que o fomento se deu pelo turismo e 27% responderam que o im-pacto financeiro ocorreu por outros motivos.

Para 53% dos empresários, o desenvolvimento econômico aconteceu devido ao cresci-mento das vendas, 37% infor-maram que o exponencial se deu pelo aumento do turismo regional e 10% alegaram a ge-ração de emprego e renda.

“Mais do que um evento para o entretenimento, a Mos-tra Sesc Cariri de Culturas se propõe estimular o desenvol-vimento econômico regional. Assim, contribui com o aque-cimento das vendas, a geração de empregos temporários e o crescimento do turismo local. Ao estimular o surgimento de novas oportunidades, através da grande demanda de visita-ções pelo turismo, o Sistema

Fecomércio Ceará cumpre sua missão, incentivando em-presas do setor terciário a ob-terem melhores resultados”, destaca Mauricio Filizola, presidente do Sistema Feco-mércio-CE.

Economia CriativaCom o propósito de fomen-

tar a economia criativa daquela localidade, a Feira da Cultura Popular reúne 20 artesãos, de 17 a 19/11, naPraça José Ge-raldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, a partir das 17h. No local são expostos e comercia-lizados artesanatos dos mais diversos, entre eles cordel e xilogravura, bordados, produ-tos da agricultura familiar, foto pintura, arte em retalhos, arti-gos religiosos, comidas típicas, artesanato em couro e vinil.

Sustentabilidade

Contemplando os municí-pios da Floresta Nacional do Araripe, o meio ambiente tam-bém é motivo para contabilizar os investimentos estratégicos em sustentabilidade das ações promovidas na Mostra. Reali-zado de 17 a 20 de novembro, o “Pensando Verde na Mos-tra” tem como missão fortale-cer a temática da preservação ambiental e de atitudes mais sustentáveis. Em 2017, foram

atendidas cerca de seis mil pes-soas com orientações nos pon-tos de Juazeiro e Crato e cerca de 1000 mudas foram distribu-ídas para aqueles que trocaram 37kg de resíduos sólidos nas duas cidades.

A grande novidade do pro-jeto este ano é aliar sustenta-bilidade e cultura. A proposta é que o público possa trocar livros por mudas de plantas. A meta é distribuir mais de 600 unidades e, deste modo, o de-senvolvimento sustentável é proposto nos três pilares e di-mensões: econômico, social e ambiental.

Sobre a Mostra

Idealizada pelo Departa-mento Regional do Sesc Ce-ará, a Mostra Sesc Cariri de Culturas chega à 20ª edição como agente propiciador e co-laborativo de difusão para as mais diversificadas manifesta-ções artísticas e culturais.

A Mostra acontece na re-gião do Cariri permitindo o intercâmbio e a diversidade cultural, onde apresentações de teatro, dança, exposições, shows, rodas literárias, per-formances poéticas, mostras de cinema e vídeo, além de contribuir com o capital so-ciocultural da região, estimu-lam a atividade econômica

Mostra Sesc Cariri fortalece as artes, as danças, a cultura e a economia da região

Setor de Imprensa do SESC Mostra SESC Cariri de Cultura

O município de Juazeiro do Norte foi contemplado com um recurso de R$ 150 mil do Chamamento Público nº 1, de 19 de setembro de 2018, do Ministério da Saúde, referente à Agenda Mais Acesso, Cuida-do, Informação e Respeito à Saúde das Mulheres.

Esta Chamada Pública se-lecionou propostas que visam ampliar e fortalecer a atenção à saúde sexual e saúde reprodu-

tiva das mulheres, em todos os ciclos de vida, com ou sem de-ficiência e a inclusão de ações estratégicas que envolvam os homens na sua trajetória re-produtiva e sexual, visando a promoção de saúde e redução de agravos.

O projeto elaborado pela Secretaria de Saúde de Juazei-ro do Norte atendeu às exigên-cias da Chamada, com a apre-sentação de um plano de ação adequado aos objetivos. Além disso, o Município atendeu às condições de participação, através do fornecimento de

diagnóstico preliminar sobre os serviços em saúde sexual e saúde reprodutiva que são ofertados.

Qualificar a atenção à saú-de sexual e saúde reprodutiva, considerando as questões éti-cas e legais, com vistas à redu-ção da burocracia e otimização das oportunidades, está entre os objetivos da aplicação dos recursos. Ainda envolve a po-pulação ligada à Unidade Bá-sica de Saúde no planejamento e a execução e avaliação das ações de saúde relacionadas ao seu bem-estar.

Juazeiro do Norte está habilitado a receber recurso de R$ 150 mil para investimento na saúde das mulheres

ASSCOM Assessoriade Comunicação da

Prefeitura de Juazeiro

<< MOSTRA SESC movimenta o Cariri envolvendo as artes e o povo numa grande festa cultural

Na maioria dos casos,

toda indignação moral é

2% moral,48% indignação e

50% INVEJA.Pense nisso

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GAZETA DE NOTÍCIAS CONHECIMENTO 01 A 15 DE NOVEMBRO DE 07

A Bella da SemanaJessica Meira

Cantinho da PoesiaSou Dalinha, sou da lida.Sou cria do meu Sertão.Devota de São FranciscoE de Padre Cícero Romão.

* Dalinha Catunda é poetisa deIpueiras Ceará, mora no Rio de Janeiro, inspira e transpira a literatura de Cordel.

É presença constante no Cariri

HORÓSCOPOÁries (21/03 - 20/04)Não deve dispersar as suas atenções. Tem bons recursos do seu lado, aproveite-os o melhor possível.

Touro (21/04 - 20/05)Hoje vai sentir melhorias numa relação. Não dê passos em falso, aprofunde melhor algumas temáticas antes de avançar.

Gêmeos (21/05 - 20/06)A sua vida entra numa fase de maior equilíbrio. Bom dia para dar início a novas atividades ou receber propostas.

Câncer (21/06 - 22/07)Hoje não terá a vida facilitada, as emoções misturam-se. Algumas questões serão adiadas mantendo-se os problemas.

Leão (23/07 - 22/08)Evite atitudes obsessivas e aceite críticas ou pedidos. Encontre formas consensuais de resolver as dificuldades.

Virgem (23/08- 22/09)Hoje precisa de estar mais tempo consigo próprio. Terá boas ideias mas precisa de apoios para ir mais longe.

Libra (23/09 - 22/10)Hoje deve assumir as suas atitudes frontalmente. Vida económica mais estabilizada por entrada de dinheiros antigos.

Escorpião (23/10 - 21/11)Pode ter a confirmação do que sentem por si. Novos dados chegam ao seu conhecimento e os assuntos comecem a resolver-se.

Sagitário (22/11 - 21/12)Terá dificuldade em lidar com opiniões diferentes. Obterá algumas compensações se não se colocar em posições confortáveis.

Capricórnio (22/12 - 20/01)Nos amores é necessário que tome iniciativas. Pode surgir uma boa proposta de alguém a quem está ligado na vida pessoal.

Aquário (21/01 - 19/02)Deve mostrar a sua personalidade mas sem afirmação excessiva. Faça valer as suas ideias, as opções são acertadas.

Peixes (20/02 - 20/03)O destino vai surpreendê-lo duma forma agradável. Momento oportuno para apresentar projetos e ter adesão rápida.

Português para não errar mais

Jessica Meira é loira, tem 25 aninhos, olhos verdes e um corpão de parar o trânsito. Radicada em São José - SC, ela chega ao Bella da Semana em um ensaio inédito, clicado pelo mais novo integrante da nossa equipe de fotografia, Fábio Aranda. Em sua entrevista, ela nos revelou seu segredo para manter o corpão, que é conciliar boa alimentação e musculação.Nome: Jessica P. Meira de Souza Nascimento: 10/11/1992 | São José - SC Mora em São José - SC Signo: Escorpião. Medidas Altura: 1,63 Cintura: 66cm Busto: 91cm Pés: 35

Nordestina sim senhor

Você pode ver mais Dalinha Catunda nos sites:http://cantinhodadalinha.blogspot.com/

http://cordeldesaia.blogspot.com/

Eu sou nordestinaMe orgulho de serSou do CearáCom muito prazerNão faço suspenseSou ipueirensePra quem quer saber..Se escuto a sanfonaPerfumo o cangoteDançando faceiraAguento o pinotePois sou dançadeiraLevanto a poeiraCapricho no xote..Eu danço São JoãoEu pulo fogueiraFaço simpatiaA da bananeiraMe visto de chitaCom laço de fitaDesfilo faceira..Eu como cuscuzPaçoca e baiãoComo tapiocaE bife do oiãoEu como buchadaTambém malassadaSem indigestão..Na rede me deitoPra me balançarE nesse balançoPreciso contarCumprindo o destinoEu já fiz meninoSem punhos quebrar..Eu sou ribaçãSou ave migranteSou rio que correQue segue adianteEu sou empolgadaComigo só nadaÉ quem se garante..Eu sou mesmo agresteMeu nome é DalinhaNão fujo de embateNão fujo da rinhaSe você empacaNão puxe sua facaDeixe na bainha.

Eu já tive uma rolinhaE era de estimaçãoCom xerém e com alpistePeguei em meu alçapãoCuidei dela noite diaMas a pomba era vadiaEscapou da minha mão.

Eu jamais tentei pegarAquela rola fujonaQue certamente fez ninhoNo sítio de outra dona

E a tal pomba que se foiEra uma sangue-de-boiBem comum em qualquer zona.

Não demorou muito tempoPor obra da naturezaOutra pomba eu ganheiConhecida por BurguesaA rola é bem parecidaÉ maior, bem mais nutrida,Me encanta pela grandeza.

Foi-se a pomba vadia

> “Entre eu e você”O correto, é usar “entre mim e você” ou “entre mim e ti”. Depois de preposição, deve-se usar “mim” ou “ti”.Por exemplo: Entre mim e você não há segredos.> “Mal” ou “mau”“Mal” é o oposto de “bem”, enquanto que “mau” é o contrário de “bom”. Na dúvida sobre qual usar? Substituir o advérbio pelo seu oposto na frase e ver qual faz mais sentido.Por exemplo: Ela acordou de bom humor; Ela acordou de mau humor.> “Há ou “a”“Há”, do verbo haver, indica passado e pode ser substituído por “faz”.Por exemplo: Nos conhecemos há dez anos; Nos conhecemos faz dez anos.Mas o “a” faz referência à distância ou a um momento no futuro.Por exemplo: O hospital mais próximo fica a 15 quilômetros; As eleições presidenciais acontecerão daqui a alguns meses.> “Há muitos anos”, “muitos anos atrás” ou “há muitos anos atrás”Usar “Há” e “atrás” na mesma frase é uma redundância, já que ambas indicam passado. O correto é usar um ou outro.Por exemplo: A erosão da encosta começou há muito tempo; O romance começou muito tempo atrás.Sim, isso quer dizer que a música Eu nasci há dez mil anos atrás, de Raul Seixas, está incorreta.> “Tem” ou “têm”Tanto “tem” como “têm” fazem parte da conjugação do verbo “ter” no presente. Mas o primeiro é usado no singular, e o segundo no plural.Por exemplo: Você tem medo de mudança; Eles têm medo de mudança.> “Para mim” ou “para eu”Os dois podem estar certos, mas, se você vai continuar a frase com um verbo, deve usar “para eu”.Por exemplo: Mariana trouxe bolo para mim; Caio pediu para eu curtir as fotos dele.>“Impresso” ou “imprimido”A regra é simples: com os verbos “ser” e “estar”, use “impresso”.Por exemplo: Camisetas com o slogan do grupo foram impressas para a manifestação.Mas com os verbos “ter” e “haver”, pode usar “imprimido”.Por exemplo: Só quando cheguei ao trabalho percebi que tinha imprimido o documento errado.> “Vir”, “Ver” e “Vier”A conjugação desses verbos pode causar confusão em algumas situações, como por exemplo no futuro do subjuntivo. O correto é, por exemplo, “quando você o vir”, e não “quando você o ver”.Já no caso do verbo “ir”, a conjugação correta deste tempo verbal é “quando eu vier”, e não “quando eu vir”.> “Aquele” com ou sem craseEm vez de escrever “a aquele”, “a aqueles”, “a aquela”, “a aquelas” e “a aquilo”, use “àquele”, “àqueles”, “àquela”, “àquelas” e “àquilo”.Por exemplo: Maíra deu o número de telefone dela àquele rapaz> “Ao invés de” ou “em vez de”“Ao invés de” significa “ao contrário” e deve ser usado apenas para expressar oposição.Por exemplo: Ao invés de virar à direita, virei à esquerda.Já “em vez de” tem um significado mais abrangente e é usado principalmente como a expressão “no lugar de”. Mas ele também pode ser usado para exprimir oposição. Por isso, se recomenda usar “em vez de” caso esteja na dúvida.Por exemplo: Em vez de ir de ônibus para a escola, fui de bicicleta.

Sem abrir os olhosDepois de um mês do nascimento do seu filho, Manoel voltou na maternidade, com o bebê no colo:- Doutor... O que está a aconteceu? Meu filho já nasceu faz um mês e nada de abrir o olho!Depois de olhar para o garoto, que tinha cara de japinha, o mé-dico diz:- Seu Manoel... Eu acho que quem tem que abrir os olhos é o senhor!

O crente de fé e o crente sem féDois crentes estavam pregando a palavra de Deus de porta em porta e chegaram em uma casa que tinha um cachorrão daqueles pit bulls. Com a agitação do cachorro a corrente que o segurava arrebentou e ele foi pra cima dos crentes, o crente que tinha muita fé se ajoelhou e falou:- Tá amarrado em nome de Jesus!E o crente que não tinha muita fé falou:- Tá amarrado o quê? Corre disgrama senão ele te pega!

Muita gente na casaUm compadre disse pro outro:- Por que tanta gente na sua casa, alguém morreu?- Sim, minha sogra. O burro deu um coice nela.- Então todas pessoas que estão aqui conhece a sua sogra?- Não, querem comprar o burro.

HUMOR

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08 01 A 15 DE NOVEMBRO DE 2018 GAZETA DE NOTÍCIASTUDO SE SABE

Aline Maria->Otimismo. Esta é a úni-

ca fonte que vai lhe dar forças para enfrentar... Faça refor-mulações dentro de você… Use seus pensamentos... Ele é a ferramenta de força... na qual você está precisando... Tire os obstáculos da tua frente… acre-ditando sempre no sucesso.

Celebre com a gente as vinte edições desse caldeirão cultural que reúne literatura, música, artes visuais, audiovisual,

tradição, artes cênicas e muito mais na sua região.

De 16 a 20/11, no CaririMais de 2.500 artistas | Mais de 300 atividades culturais | Abertura com

“O Grande Encontro”, na Praça da Matriz - Juazeiro do Norte | Encerramento com Milton Nascimento, na Praça RFFSA - Crato.Milton Nascimento, na Praça RFFSA - Crato.

A reforma do HospitalInfantil Maria Amélia está pronta para começar.

Investimento que vai proporcionar mais conforto e tratamento qualificado para nossas crianças.

DODO

Instituto Cultural do Cariri chega aos 65 anos e festeja a data

Fundado em 1953 por uma casta de intelectuais e amantes da cultura, o Instituto Cultural do Cariri tem ao longo de seus 65 anos contribuido para a pre-servação de todo um acervo histórico e cultural da região.

Neste 2018, já com sua sede própria construída pelo imortal Manoel Patrício de Aquino, o

ICC chega a ser a pérola da in-telectualidade caririense.

O evento comemorativo aconteceu nos salões do Crato Tenis Clube com a presença dos amantes das artes e da cul-tura e em destaque o jornalista cratense Chico José da Rede Globo que veio de Recife abri-lhantes as comemorações.

Momento solene com diretores

saudando o ICC