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Sociedade da Mesa 121 Abril 2013 clube de vinhos R$ 13,00

Abril 2013 Sociedade da Mesa

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Page 1: Abril 2013 Sociedade da Mesa

Sociedade da Mesa121Abril 2013

c l u b e d e v i n h o sR$ 13,00

Page 2: Abril 2013 Sociedade da Mesa

04 - Seleção Mensal /

12 - Projeto Arte Contemporânea Gravuras: Diango Hernández

16 - Apps Gastronômicos / 18 - Alcachofras

26 - Diário da Bodega - A Clarificação dos Vinhos

30 - Drinks: Roseira /

32 - Entrevista: Chef Wagner Resende /

38 - Um pouco de receita: Costeleta Suína

com Mostarda Dijon e Balsâmico

40 - Notícias / 42 - Programa Saca-Rolha /

48 - Acessórios / 49 - Vinhos em Estoque

51 - Próxima Seleção Mensal

índice

Dario Taibosócio-diretor

DireçãoDario Taibo

Direção da revista Dario [email protected]

Editora-chefe Paula Taibo [email protected]

Projeto gráfico e diagramaçãoDebora [email protected]

Redaçã[email protected]

Atendimento ao cliente [email protected]

Contato de Publicidade [email protected]

Impressão 14.000 exemplares

Sociedadeda Mesa

c l u b e d e v i n h o s

Rua Branco de Moraes, 248/11Chácara Santo Antônio - São Paulo - SP - BrasilCEP 04718-010(55-11) 5180-6000 0800-7740303www.sociedadedamesa.com.br

Valor da Revista R$13,00 (+ Correio)Valor da Assinatura Anual R$109,00 (+ Correio)

Capa: Projeto Arte Contemporânea GravurasDiango HernándezOßO, 2013(detalhe da obra)

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O Vinho na Itália (2011) Superfície de vinhedo: 776.000 HectaresRanking mundial em superfície de vinhedo: 3ºVolume de vinho produzido: 41.580.000 hl Ranking mundial por produção de vinho: 2º

SELEÇÃO MENSALTexto: Alberto Pedrajo Pérez e Javier Achútegui DominguezFotos: divulgação

Itália

Benvenuti in Itália

A Itália nos fascina, nos atrai com suas comidas, sua história, seus monumentos, seus carros, sua moda e, sem dúvida, seus vinhos.

Foram os gregos que levaram o cultivo da videira até o país que batizaram com o nome de Oenotria, “Terra do vinho”. Mais tarde, os etruscos, herdeiros do mundo helênico, mantiveram e desenvolveram as técnicas de cultivo e produção do vinho, em particular na Itália central, até a chegada do império romano, que expandiu o cultivo da videira por todos os seus domínios. Desde então, o vinho na Itália é parte da vida diária de uma grande parte da população, onde a vinha é peça indispensável da paisagem de cada uma das regiões, de norte a sul e de leste a oeste.

Conhecer seus vinhos volta a ser um desafio para o consumidor, dada a grande diversidade, baseada na heterogeneidade de seus microclimas e apoiada por um grande número de variedades nativas. Estamos, sem dúvida, diante de uma das grandes regiões vitivinícolas do mundo, “Benvenuti in Itália”.

Mas para entender um pouco a realidade dos vinhos italianos, precisamos relembrar e rever um pouco de sua história mais recente. Ao longo dos séculos, a Itália tem sido um país convulsionado, com contínuas disputas territoriais, cenário dos interesses das potências europeias durante os séculos XVI, XVII e XVIII, que levaram a conflitos contínuos até a primeira metade do século XIX, quando surgiu o sentimento nacionalista italiano, que resultou na unificação do país, materializada em 17 de março de 1861. Os anos passaram até que este povo acostumado às tensões, aliou-se à Alemanha e Japão na Segunda Guerra Mundial, o que provocou, ao longo da guerra e nos anos consecutivos, a emigração de milhares de italianos, tendo como destino principalmente Argentina, Chile, E.U.A., França e Alemanha. Mas, curiosamente, este êxodo tem duas leituras: por um lado, colaborou ativamente na difusão da cultura, gastronomia e dos vinhos; mas por outro, despovoou a zona rural, o que provocou o consequente abandono do campo, que, com os anos, arruinou a qualidade de seus vinhos, até a chegada da estabilização econômica do país, na década

CASA VASARI 2010

Toscana

Itália

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de 1970. Todos estes eventos, somados a uma difícil e complexa classificação de seus vinhos, acabaram afundando a reputação dos vinhos italianos. Nos anos 1980, parecia impossível conseguir recuperar o tempo perdido. As regiões vitivinícolas emergentes do Novo Mundo conseguiram ecoar no panorama internacional, mas um grande número de produtores italianos foram capazes de ver, a tempo, a necessidade de mudança e apostar na modernização de seus vinhos, unindo tradição e inovação. Um verdadeiro ponto de inflexão que, apoiado na universalidade de sua cultura e cozinha, conseguiu que a Itália recuperasse sua posição na hierarquia do vinho.

A classificação dos vinhos na Itália

Como em tantas outras regiões vitivinícolas da Europa, a Segunda Guerra Mundial foi um caminho sem volta na disposição e classificação dos vinhedos e vinhos da Itália. Antes da Grande Guerra, a Itália era um verdadeiro caos, somente Chianti dispunha de uma classificação de vinhos. Esta desorganização na qual o país encontrava-se, começaria a mudar através de leis que regulamentariam o vinho a partir dos anos 50, embora a mudança tenha sido mais efetiva a partir de 1963, quando o governo italiano desenhou um verdadeiro modelo vitivinícola, criando um sistema de Denominações de Origem baseado,

Mas foi em 1992, através da Lei Goria, que houve a mudança atual, radical e definitiva no conceito de Denominação de Origem. Com a origem geográfica como epicentro, os vinhos de uma categoria reconhecida, mantendo sua qualidade por 5 anos, atingiam sua Denominação de Origem Controlada (DOC) e logo alcançavam a Denominação de Origem Controlada e Garantida (DOCG). A lei trouxe consigo uma nova classificação - os vinhos com Indicação Geográfica Típica (IGT) - que começou a ser aplicada em 1995 e, ano após ano, tem conseguido um alívio notável. O mais importante desta lei é a defesa da origem geográfica e da expressão do “terroir”.

A Lei Goria, classifica os vinhos italianos da seguinte forma:

sobretudo, no sistema francês de AOC (Appellation d’Origine Contrôlée): o das Denominazione di Origine Controllata (DOC). Era um sistema excessivamente rígido e cheio de fissuras, que gerava muitas dúvidas e não garantia a qualidade do vinho, o que deixou a situação mais caótica, e inúmeras bodegas começaram a trabalhar distantes do sistema. As DOCs tornaram-se um obstáculo tão grande, que muitos produtores foram condenados a invocar o “Vinho da Távola” (vinho de mesa). Talvez o melhor exemplo seja o da Toscana, onde um grande número de vinhos denominados “Super Tuscan” eram comercializados, desde o fim da década de 1960, sob tal indicação. “Vinho da Távola” era o degrau mais baixo da classificação.

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Vinho da Távola

Classificação mais básica. Só podem ser identificados pela tipologia e pelo nome da bodega ou do vinho. No rótulo, podem indicar a colheita ou a variedade com que foi produzido, mas não se pode definir a área de procedência. São vinhos que não respondem a normas estabelecidas pelos regulamentos. A lei indica que um “Vinho da Távola” deve esperar três anos para subir ao nível seguinte (IGT).

IGT (Indicazioni Geografiche Tipiche)

Em seus rótulos podem aparecer as variedades de uva que compõem os vinhos e a região geográfica exata de onde procedem. As IGTs não podem usar o nome das regiões ou áreas já empregadas pelas DOC ou DOCG, que são o próximo nível quanto à qualidade.

DOC (Denominazione di Origine Controllata)

Produzidos em uma área delimitada, normalmente de pequeno ou médio porte. Levam sempre seu nome geográfico. O regulamento de produção é mais severo que o dos IGT e passam por controles administrativos mais exaustivos.

DOCG (Denominazione di Origine e Garantita)

É o auge da qualidade. Protegidos pela legislação italiana, são vinhos de prestígio, tanto na Itália quanto no exterior. O regulamento prevê o engarrafamento obrigatório do vinho. Enquanto nas DOCs pode-se vendê-los a granel, os vinhos DOCG devem ser comercializados em embalagens com menos de 5 litros.

As uvas Sangiovese

Mesmo que os vinhos italianos desfrutem do reconhecimento internacional, as uvas nativas do país transalpino não são normalmente usadas para a produção de vinhos de outras regiões vitivinícolas fora da Itália, exceto pelas variedades Sangiovese, Nebbiolo ou Barbera, que despertam cada vez mais interesse.

A uva mais cultivada na Itália é a Sangiovese, usada tradicionalmente na produção dos vinhos Chianti, seguida pela Nebbiolo, conhecida pelos famosos Barolos. Mas este país dispõe de um grande patrimônio vitícola, com centenas de variedades que são comumente utilizadas como complemento, embora seja cada vez mais comum degustar monovarietais de uvas minoritárias totalmente desconhecidas pelo consumidor médio: Aglianco, Dolcetto, Canaiolo, Corvina Garganega, Montepulciano d’Abruzzo, Nero d’Avola, Pignolo, Primitivo, Sagrantino, Trebbiano, entre outras.

Mas vamos nos concentrar na Sangiovese, protagonista do nosso vinho. Seu nome vem do termo italiano “Sangue di Giove” que significa Sangue de Júpiter. Seu cultivo é generalizado por todo o país transalpino, estando entre alguns dos mais prestigiados vinhos italianos: Chianti e Chianti Clássico, Brunello di Montalcino, Vino Nobile di Montepulciano e outros menos conhecidos, como Morellino di Scansano, Valdichiana Toscana e Sangiovese di Romagna.

Produz vinhos de acidez elevada, com um perfil aromático de média a baixa intensidade, que lembram notas de cereja vermelha pouco madura. Mas se vale destacar algo, é sua estrutura, com taninos adstringentes que lembram folhas de chá.

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Cantina dei Vini Tipici dell’Aretino

Toscana evoca admiração, um conjunto de sensações positivas como em nenhum outro lugar. A simplicidade é um elemento central de sua cultura: bom vinho, boa comida, pessoas amáveis e colinas bucólicas, onde os vinhedos e as oliveiras encontram-se dispostos como jardins e guardados por longos ciprestes. Aqui sim, sabem viver! E por isso, desta vez nos aproximamos até a cidade Toscana de Arezzo, localizada sobre uma colina, na borda da planície formada pelo rio Arno.

Aos pés desta fantástica cidade, está a Cantina dei Vini Tipici dell’Aretino. É uma cooperativa com mais de 500 sócios, fundada em 1970, que produz as uvas procedentes dos aproximadamente 800 hectares que cultivam. A bodega dispõe da mais moderna tecnologia para produção, envelhecimento e engarrafamento de vinhos.

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Os vinhos produzidos na Cantina dei Vini Tipici dell’Aretino estão classificados em diferentes Denominações de Origem e indicações geográficas, categorias entre as quais são encontrados os vinhos DOC Valdichiana Toscana. Esta Denominação de Origem estende-se por uma ampla área a sudeste da Toscana, que cobre parte dos territórios administrativos das populações de Arezzo, Cortona, Civitella in Val di Chiana, Foiano della Chiana, Lucignano, Marciano e Monte San Savino, na província de Arezzo; e nas cidades de Chiusi, Montepulciano e Sinalunga Torrita de Siena, na província de Siena.

CASA VASARI 2010

VALDICHIANA TOSCANA ROSSO DOC

Gianni Iseppi, seu enólogo, é um homem de meia idade, nervoso, inquieto, com uma experiência de mais de 30 anos produzindo vinhos toscanos, mas com os olhos sempre abertos para as últimas novidades e tecnologias. Sempre foi um enólogo ativo, que experimentou tudo que caiu em suas mãos, com o objetivo de fazer um bom vinho. Parte desta trajetória, de sua filosofia, vemos refletida neste vinho.

Uma vez colhida manualmente, a uva é conduzida em pequenos reboques até a bodega, onde a fruta é separada do cacho, antes de ir para os tanques de fermentação. A bodega produz 100% de seus vinhos com fermentos tipo Ganimede®. Esta tecnologia caracteriza-se por aproveitar o gás carbônico que é produzido espontaneamente durante a fermentação alcoólica, melhorando o contato da pele com o mosto ao longo da vinificação, permitindo produções de forma natural, pouco agressivas e mais eficazes.

Região: Valdichiana Toscana DOC, Toscana, Itália

Uvas: 70% Sangiovese, 10% Merlot, 10% Cabernet Sauvignon e 10% outras nativas (Canaiolo, Colorino, Ciliegiolo, Foglia Tonda)

A Cata: de cor rubi e camada média, com um nariz fino, notas de frutas vermelhas (cereja, morango maduro) que se enlaça com recordações a doces e melados. Na boca, é fácil e flui graças à sua estrutura bem polida, nada agressiva, que combina à perfeição com a acidez e seu gosto frutado. Aparecem certas notas de couro fornecidas por sua crianza em “botti”, característica dos vinhos toscanos.

Para aqueles que degustam vinhos mais duros e estruturados da Toscana, muitas vezes com taninos imaturos que precisam de um longo tempo de crianza em barril, e uma passagem posterior pela garrafa que consiga dominá-los, este vinho será um deleite. Casa Vasari é um vinho redondo, que acompanha todo tipo de comida, mas já que se trata de um vinho toscano, nos atrevemos a sugerir que deguste com um risoto de legumes ou um tartar de carne levemente picante.

Temperatura: a temperatura para servir este vinho deve estar entre 18 e 20˚C.

Guarda: consumo recomendado durante os próximos 2 anos.

Casa Vasari 2010 12 se leções /ano

seleçãoMensal

ASPA INGENIEROS: C\ La Campa nº 11 26005 Logroño (La Rioja) T: +34 941210448 F: +34 941287072 www.aspaingenieros.com skype: alberto.pedrajo.aspa

Uma vez terminada a fermentação, o vinho é levado a tanques de aço inoxidável até completar a fermentação maloláctica. Depois disso, 20% do vinho é armazenado durante um período aproximado de 8 meses nas tradicionais “botti” de carvalho de 7000 litros de capacidade. Os 80% restantes permanecem no tanque de concreto. Após este período, os vinhos são combinados, passando um período mínimo de 3 meses para seu completo afinamento, antes de ser engarrafados.

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ProjetoARTE CONTEMPORÂNEA

Artistas contemporâneos, selecionados pelo galerista Dan Albert Benveniste, desenvolverão obras com edição limitada exclusivamente para você, nosso associado.

A Sociedade da Mesa e aBenveniste Contemporary lançamprojeto exclusivo e inédito no Brasil.

Diango Hernándezaprecie sem moderação.

arte contemporânea. descubra e aprecie.

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gravuras

Nesta edição da revista da Sociedade da Mesa, oferecemos aos nossos associados a obra gráfica do artista cubano Diango Hernández, que inaugura o projeto exclusivo de arte gráfica contemporânea internacional.

O trabalho deste artista só foi visto em nosso país em projetos institucionais como Bienal de São Paulo, em 2006, ou como parte da coleção de Inhotim Centro de Arte Contemporanea, Belo Horizonte.

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É um prazer apresentar a obra intitulada OßO, belíssima imagem realizada exclusivamente para os associados da Sociedade da Mesa, e com a qual iniciaremos nossa coleção de obra contemporânea.

Devemos entender esta obra como o produto das referências e citações pelas quais o artista conecta suas ideias e estabelece um diálogo com outros autores. Nesta peça, aparece o conteúdo crítico que caracteriza o discurso deste artista, entendido, nesta ocasião, como uma meditação sobre a beleza e as imagens que nos seduzem e nos levam a sonhar. Nas palavras de Diango Hernández, “tudo é o mesmo e, por sua vez, outra coisa, a beleza segue sendo algo que me fascina e interessa. Atraídos pelas luzes, chegamos a locais desconhecidos. Chegar é o que queremos, mas definitivamente o divertido mesmo é a viagem, quanto mais devagar viaja, mais você vê (...) Esta imagem é parte da minha jornada e do que tenho visto e apreciado tanto. Essa é a beleza que vejo em OßO”.

Para realizar esta obra, o artista selecionou, fragmentou e reuniu referências visuais que se convertem em uma entidade coerente, bela e enigmática. Para manter a melhor qualidade na realização técnica da imagem, optou-se pelo uso da complexa técnica da photo gravure (fotogravura) em quadricromia, isto é, a imagem final é produto da impressão manual de quatro gravuras para fazer com que “a pele da obra” mantenha o registro mais rico. Neste sentido, devemos comentar que, na coleção de obras gráficas da Sociedade da Mesa, sempre prevalecerá a excelência técnica e a coerência seguida por cada artista na obra proposta, mesmo que isso signifique, como neste caso, o uso de técnicas tão complexas e pouco comuns em nível comercial, como a fotogravura por quadricromia.

Portanto, com esta primeira obra, começa a jornada que queremos propor aos nossos associados, através do extraordinário mundo da arte contemporânea internacional.

Lembramos que cada obra adquirida será entregue assinada, numerada pelo artista e acompanhada por um certificado de autenticidade. A tiragem das obras exclusivas respeitará uma edição máxima de 100 exemplares.

www.sociedadedamesa.com.br/artesaiba mais:

Diango HernándezOßO, 2013Fotogravura colorida em 4 gravuras e relevo4 gravuras de 36 x 55,5cmPapel Somerset, 410g de 51 x 73cmAssinado e numerado na margem inferiorEditado e impresso por BENVENISTE CONTEMPORARY, Madrid

A obraPrimeira obra da coleção

Projeto Arte Contemporânea: Gravurasdesenvolvida exclusivamente para os

associados da Sociedade da Mesa(tiragem limitada)

Diango Hernández

O próximo artista do Projeto Arte Contemporânea: Gravuras da Sociedade da Mesa será Eduardo Stupía(Buenos Aires, Argentina, 1951).

Próxima edição da revista / próximo artista selecionado

para uma edição de até 33 exemplares: R$ 3.120,00para uma edição de até 66 exemplares: R$ 2.600,00para uma edição de até 99 exemplares: R$ 2.080,00

Pagamento `a vista ou até 3x no cartão de crédito

Pedidos devem ser feitos até 10 de maio de 2013 pelo e-mail [email protected] ou 0800-774-0303

Tabela de Valores

Forma de Pagamento

Pedidos

Diango Hernández OßO, 2013

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Apps gastronômicos

A gastronomia do século XXI é um dos melhores exemplos da arte e da capacidade de adaptação aos novos tempos. Por isso, não surpreende a proliferação de aplicativos culinários para celulares que lotam o mercado tecnológico.

REVISTA SOBREMESAAutor: Ander CaparrósImagens: Antonio de Benito

Colocando a tecnologia de ponta a serviço da arte dos fogões.Esse é o objetivo dos desenhistas de aplicativos para iPad, iPhone e tablets, que parecem ter encontrado na gastronomia um autêntico filão. Cientes de que os seguidores das tendências gastronômicas já são contados por legiões, e pretendendo que a ciência olhe sem complexos o chapéu de cozinheiro, os especialistas desenvolveram uma gama de apps onde a sofisticação caminha junto com os hábitos saudáveis. Assim

é o garfo inteligente HAPlfork, que emite uma série de vibrações para ajudar a controlar a velocidade com que se come. O processo é o seguinte: quando o usuário pega uma quantidade de alimento depois da outra sem que tenham passado no mínimo 10 segundos, o acessório em questão adverte-o de seu erro, emitindo uma série de sinais que, supostamente, contribuem para evitar o refluxo e facilitam a perda gradual de peso. Além disso, processa a informação nutricional de tudo que foi ingerido e envia para seu celular, a partir do qual você será capaz de compartilhá-lo via e-mail com um médico especialista.

Ele vai estar à venda este mês através do Kickstarter. Muito mais convencionais são os casos de Foodspotting e GoChef: o primeiro está disponível para iPhone e Android e permite localizar lugares de qualquer área onde sirvam uma receita específica, seguindo um critério de localização geográfica. O segundo aplicativo, no entanto, oferece a opção de reservar mesa e selecionar, a partir do iPhone, cardápios de diferentes locais, ou de pedir comida em domicílio para encontrá-la quente e pronta para a sua chegada.

Nesta linha, também destacam-se Open Table (com mais de 175 milhões de usuários internacionais), Gourmet Live e El Tenedor, líder na Espanha, com mais de 4000 restaurantes inscritos e descontos de até 50%.

No capítulo de receitas a oferta dispara, incluindo aplicativos gratuitos como iSteak, que indica a forma de preparar diferentes cortes de carne; Cooking, La Sardina BCN – centrado no Mediterrâneo -, ou Epicurious, versão app do livro de cozinha online. Os grandes chefs também aderiram à chamada da tecnologia. Assim, enquanto Jamie Oliver oferece em 20 Minutes Meals (somente em inglês) um total de 60 receitas desenhadas para smartphones, o genial Ferran Adrià se distancia da cozinha molecular e propõe descobrir “os cardápios que a equipe do elBulli comia entre `as seis e meia e `as sete da tarde”, através de um app que incorpora 31 propostas simples de três pratos cada uma, por cerca de 20 dólares.

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ALCACHOFRASEste vegetal de inverno agrega, à sua capacidade de adaptação culinária, um catálogo de qualidades terapêuticas que o tornam um produto especialmente indicado para remediar os transtornos das festas.

REVISTA SOBREMESA

Fotos: Antonio de Benito

Quando Catalina de Médicis impôs à corte francesa o consumo de alcachofras, até então desestimulado pelos médicos da época por causa da lenda negra que o qualificava como alimento afrodisíaco, não sabia que, ao fazer isso, estava abrindo as portas de toda a Europa a um delicioso remédio natural para os excessos próprios de comemorações como as festas de fim de ano. Diuréticos, depurativos e com alta capacidade restauradora das células hepáticas, estes vegetais da família das Asteráceas foram capazes de passar por cima dos preconceitos e do obscurantismo.

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Tanto que terminaram convertendo-se em excelentes aliados da cozinha mediterrânea, graças ao elevado número de propriedades e a seu sabor delicioso, que torna as alcachofras muito apropriadas para serem preparadas de muitas maneiras. Os chefs valorizam sua aptidão na hora de torná-la prato principal – ao vapor, ao azeite de oliva, ao forno ou com presunto - o resultado é sempre saudável e saboroso - da mesma forma para acompanhar produtos variados, como o ovo poché trufado, o bacalhau ou o risoto com requeijão, entre muitas outras possibilidades.

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Mesmo sendo consumida por gregos e romanos, a alcachofra na verdade vem do noroeste da África (etimologicamente, a palavra alcachofra deriva da acepção árabe al’qarshuf, cujo significado é cardo pequeno, embora existam aqueles que encontram sua procedência na tradução do termo “línguas da terra”). Mas realmente intrigante e impressionante, é a ampla gama de qualidades nutritivas que ela possui, com efeitos fisiológicos variados. Ingerir alcachofras equivale a prevenir diabetes e câncer de cólon, reduzir o colesterol e ajudar a combater a obesidade – desde que a forma em que são elaboradas contribua para isso, é claro. Além disso, são ricas em cinarina e cinaropicrina, dois compostos aromáticos responsáveis pelo seu sabor amargo característico, os quais facilitam o funcionamento da vesícula biliar. Também possuem diversos taninos, muito benéficos nos processos anti-inflamatórios. Seu suco é usado no tratamento da hidropisia, do escorbuto e da icterícia. Por outro lado, a infusão da alcachofra também é usada para aliviar dores reumáticas, dores nos rins e artrites. Assim, podemos dizer que estamos diante de uma verdadeira farmacopeia hortícola, neste caso orientada para o campo gastronômico.

Dicas de consumoA alcachofra é muito rica em água e hidratos de carbono, especialmente insulina vegetal. Na hora de comprá-la, é importante saber que o tamanho não afeta a qualidade, mas sim a proporção e o fato de que suas gemas sejam grossas, compactas e de cor verde-clara. Para comprovar o frescor do produto, podemos aproximá-la do ouvido e apertar: se ouvirmos um estalo, estaremos diante de um artigo tenro, mas se a base tem folhas moles e com algumas partes marrons, isso significa que secou. Normalmente, dizemos que as peças mais frescas são aquelas que estão bem fechadas e com todas as folhas bem juntas.

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Sua preparação é extremamente trabalhosa, porque requer uma boa lavagem e remoção das folhas antes de chegar ao coração da flor. Nutricionalmente, o melhor é cozinhá-las ao vapor, colocando-as inteiras dentro da panela. No caso de fervê-las, é recomendável usar a menor quantidade de água possível e aproveitá-la depois para sopas e caldos. Uma vez cozidas, devem ser consumidas em 24 horas, e devem ser conservadas na geladeira (os corações cozidos podem ser congelados por até oito meses). Se formos assá-las, não devemos nunca cortar as pontas das folhas, pois assim conseguiremos manter a umidade interna ao longo de todo o processo. Uma boa dica para evitar que escureçam com o contato com o ar é borrifar ou esfregar suco de meio limão, ou adicionar o suco na água do cozimento. Convém dizer que o frio provoca “bolhas” nas folhas das alcachofras, que primeiro ficam esbranquiçadas e depois marrons. No entanto, isto não altera em nada o sabor nem a qualidade do produto.

A alcachofra na cozinha A alta gastronomia espanhola não é alheia à versatilidade e excelência destas hortaliças, das quais a Espanha é o segundo produtor internacional, depois da Itália, com cerca de 30% da produção mundial, e o primeiro exportador de todo o planeta. Assim, para a alegria de seus consumidores, o novo Prêmio Nacional da Gastronomia Francis Paniego usa e abusa delas no El Portal de Echaurren, desenvolvendo impressionantes Brotos de Alcachofras de Primavera sobre caldo untuoso com cinzas de ramos, onde não faltam bacon curado, patas de porco, língua de vitela e uma massa de pão única, tingida com tinta de lula e triturada a pó, como cinzas. Enquanto isso, do restaurante Rodero, o chef Koldo Rodero também não fica atrás e nos sugere uma dessas receitas que ninguém pode recusar: alcachofras com torresmo marinado, presunto e toques de maçã e mel. Nela, usa a variedade branca de Tudela, e inclui também os talos, ao contrário de outros colegas de profissão, que os descartam. É um tiro no escuro, porque a receita inclui suco de limão, que, a priori, poderia divergir do sabor da alcachofra. Contudo, a acidez do vinagre e da maçã, junto com a doçura do favo de mel favorecem o sabor deste prato. Tudo isso forma um amálgama de frescor, que faz redescobrir as qualidades organolépticas desta flor sob outro ponto de vista. Igualmente inovador, Raúl Jiménez, do restaurante La Rana del Moral, favorece a singularidade com suas Alcachofras de Calahorra

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Sobremesa é a revista de vinhos e gastronomia de Vinoselección.

As chaves do chef

Koldo Rodero aposta no frescor em sua receita arriscada, de alcachofras com torresmo marinado, presunto e toques de maçã e mel, onde não tem dúvida em usar suco de limão. Também inclui os talos, ao contrário de muitos de seus colegas, que seguem descartando-os.

Francis Paniego prepara sua proposta de Brotos de Alcachofras de Primavera, sobre um caldo com cinzas de ramos. O novo Prêmio Nacional de Gastronomia incorpora a esta receita patas de porco e língua de vitela.

com creme de açafrão, mexilhões e lagostins, um dos pratos que provocaram maior interesse durante a comemoração das Jornadas Gastronômicas das Verduras, que aconteceu em seu estabelecimento, em abril passado. Desde então, segundo ele, a iguaria está entre as mais pedidas de seu cardápio, devido à combinação inusitada.

O mapa da diversidade das alcachofras estende-se por todos os cantos da terra, demonstrando o alto grau de adaptação deste vegetal, cujo gosto combina um leve amargor com um elegante toque final de doçura. Na Espanha, é muito conhecida a mencionada branca de Tudela, que é cultivada nas comunidades de Navarra, La Rioja e Alicante, tendo sua produção dedicada quase que exclusivamente ao mercado nacional. Também são muito apreciadas as das regiões de Castellón (Benicarló), da Vega Baja del Segura, da horta de Múrcia e do campo de Cartagena. Pensando no setor de exportação, nestes últimos lugares plantam-se variedades como a violeta de Provenza ou macau (blanc hyèrois ou camus de Bretagne, considerada a maior de todas), entre outras. Fora das fronteiras espanholas, desfrutam de renome merecido, as italianas espinosa, romanesco, francesino e brindisino ou catanese; as argentinas branco de San Juan e espanhola ou a verde de laon, também conhecida como cabeça de gato, que supostamente é a menor.

Não é apta para harmonizar Como já dissemos, o receituário das alcachofras está repleto de propostas deliciosas: podem ser empanadas, grelhadas, recheadas com cogumelos ou champignons e aceitam muito bem a companhia do queijo parmesão, do foie gras e do presunto, entre outros muitos exemplos. No entanto, a presença da cinarina entre seus componentes faz com que se trate de um prato difícil de harmonizar, especialmente com vinhos tintos, o que faz com que muitas pessoas optem, durante sua ingestão, pelos finos, brancos ou até mesmo pela cerveja. Isso, no entanto, não impede que o extrato da alcachofra apareça como uma estrela na receita de bitters e aperitivos tão conhecidos como Campari, Cynar, Fernet Branca e Aperol.

Um capítulo à parte, merece o vendável potencial da alcachofra dentro das dietas de emagrecimento. Que ninguém se engane: é verdade que, além de contar com inúmeros ácidos fenólicos e com alguns orgânicos (entre eles, o acido málico) que favorecem a eliminação das gorduras, este vegetal tem um alto teor em fibra, que ajuda na saciedade e capacidade para prevenir a constipação, o qual o torna um elemento muito interessante para aqueles que querem seguir um regime depurativo.

Também é verdade que sua grande variedade de nutrientes, vitaminas, antioxidantes e minerais fazem da alcachofra um ingrediente que deve estar presente na preparação de qualquer menu que vise o equilíbrio. Mas deve ficar claro que a alcachofra não faz milagres por si só nem é um “queima-gordura”. Portanto, não vá pensando que o fato de se empanturrar deste rico vegetal vai deixá-lo com um corpo de manequim. Por mais que doa reconhecer, para isso ainda é necessário sofrer.

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A primavera no Hemisfério Norte está prestes a chegar. Este é o momento de realizar a clarificação dos vinhos, que foram progressivamente decantando de forma natural nos tanques e nos barris, auxiliados pelas temperaturas mais baixas durante os meses de inverno. Com a chegada da primavera, e antes do aumento da temperatura, é hora de começar a preparar os vinhos para o engarrafamento, e a clarificação marca o início dos trabalhos anteriores a ele: clarificá-los, contribui com a sua estabilização e melhora suas características de consumo.

DIÁRIO DA BODEGATexto: Alberto Pedrajo Pérez e Javier Achútegui DominguezFotos: divulgação

O próprio termo clarificação define, por si mesmo, este processo. De forma espontânea ou por descanso, geralmente os vinhos jovens da última colheita e os vinhos envelhecidos em barris de colheitas anteriores devem ser clarificados, para facilitar que precipitem e decantem aquelas partículas que permanecem em suspensão no vinho, as quais são instáveis e, portanto, podem precipitar ou alterá-lo depois de engarrafado.

DIÁRIO DA BODEGAA clarificação dos vinho

Trata-se de remover, a partir da forma mais seletiva possível, aqueles elementos indesejáveis que estão em suspensão e são instáveis ao longo do tempo, como já dissemos, ou que alteram as características organolépticas dos vinhos. Mas é uma prática que requer cuidado, atenção e precisão do enólogo, pois tirar algo indesejado do vinho (cor pobre, turbidez, amargor, adstringência, sabores e aromas estranhos) pode levar, simultaneamente, a reduzir ou eliminar outros elementos positivos do vinho (cor, aroma, coloides de proteção etc.). Portanto, uma clarificação excessiva pode ser tão ruim quanto uma clarificação insuficiente.

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mantidas em suspensão graças à sua carga eletrostática, que pode ser negativa ou positiva. Se forem unidas de forma espontânea, estas partículas com cargas diferentes precipitam. Do contrário, a adição dos clarificantes com carga elétrica oposta à das partículas que devem ser eliminadas facilita a união e posterior decantação.

A clarificação espontâneaConsiste na queda progressiva das partículas que são encontradas em suspensão (borras) no vinho pela ação da gravidade. É uma ação estática, que depende principalmente de duas variáveis: o tamanho da partícula e o tempo. Esta queda ou sedimentação é diretamente proporcional ao tamanho das partículas. A clarificação espontânea é uma técnica respeitosa e só podemos controlá-la mediante dois fatores, o tempo e a temperatura. E aqui está seu principal problema: as partículas mais grossas e pesadas caem para o fundo do recipiente (barril, tanque) muito rapidamente, mas as menores, ajudadas por coloides presentes no vinho, dificultam e prolongam o processo de decantação. Normalmente, a limpeza e estabilidade adquiridas espontaneamente pelo vinho não são suficientes para engarrafá-lo, e a clarificação e a filtragem continuam sendo quase essenciais, se não quisermos ver alterações no vinho.

A clarificação por colagemÉ denominada assim porque o elemento que irá facilitar a coagulação das partículas instáveis é denominado cola. As colas ou clarificantes são substâncias que possuem a propriedade de se unir às partículas instáveis do vinho através de cargas eletrostáticas, formando um floco maior, o qual sedimenta mais rapidamente. As partículas do clarificante juntam-se com as partículas de carga oposta e seu peso combinado, agora, é suficiente para que caiam no fundo do tanque.

Esta técnica é responsável por facilitar sua estabilidade e limpeza. É uma operação delicada que, se não for adequadamente gerida, pode prejudicar os resultados pretendidos. Há o risco de retirarmos os elementos instáveis prejudiciais e também descartar aqueles que lhes são benéficos, tornando o vinho impessoal. A clarificação é um processo essencial na produção dos vinhos. As características de cada vinho, assim como as condições de armazenamento e o período de tempo decorrido da produção até o engarrafamento, serão determinantes na hora de decidir que técnica utilizar para conseguir maior estabilidade e clareza. Mas não podemos esquecer que, após a clarificação, ainda temos que decidir se o vinho será filtrado ou não, como última etapa antes do engarrafamento. Etapa esta que facilitará a finalização do processo de limpeza do vinho. Porém, a filtragem, junto com o engarrafamento, será objeto de um próximo capítulo.

Clarificar ou não clarificar, essa é a questãoCada vez surgem mais correntes dentro do mundo do vinho que defendem os vinhos não clarificados. Mas por si só, este termo é ambíguo. Cem por cento dos vinhos consumidos sofreram um processo de clarificação em maior ou menor grau, desde uma simples decantação espontânea até uma clarificação induzida indiscriminadamente. Portanto, a clarificação é sempre um processo positivo, se realizado corretamente.

Queremos limpar o vinho e, para isso, devemos entender os desafios dessa técnica. As partículas em suspensão no vinho são denominadas borras e são divididas em grossas e finas. As primeiras, pelo seu tamanho, são eliminadas depois da fermentação alcoólica, já que decantam rapidamente, normalmente em 24 a 48 horas. As que ficam em suspensão, devido ao seu tamanho reduzido, são as borras finas, que se originam, principalmente, das leveduras da fermentação alcoólica e das bactérias lácticas procedentes da fermentação maloláctica, que, após a lise (rompimento da parede celular) permanecem em suspensão no vinho, por conta de seu tamanho reduzido. As borras finas são

ASPA INGENIEROS: C\ La Campa nº 11 26005 Logroño (La Rioja) T: +34 941210448 F: +34 941287072 www.aspaingenieros.com skype: alberto.pedrajo.aspa

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DRINKSThaís SinhoriniFotos: Dean Claudio

RoseiraO barman Thamer Freires trabalha há 04 anos no restaurante Marakuthai, em São Paulo. Ele nos apresentou o Roseira, um drink aromaticamente encantador e com sabor refrescante. Para prepará-lo, coloque cerca de 4 pétalas de rosas e licor de romã em uma taça alta, cubra com gelo e reserve. Em uma coqueteleira, bata os demais ingredientes com mais gelo. Coe e sirva com cuidado para que o licor da taça não se misture por completo, criando assim um degradê. Decore com mais algumas pétalas e sirva a seguir.

MarakuthaiAlameda Itu, 1618 - Jardim Paulista, São Paulo, SP. Telefone: (11) 3062-7556

Me GustaAvenida Pedro Paulo de Moraes, 690 – Centro, Ilhabela, SP.

O endereço para quem quiser conhecer é:

Ingredientes

70 ml de vodca150 ml suco de abacaxi40 ml xarope de rosasSuco de meio limãoPétalas de rosasLicor de romã no fundo da taça para decorar

Receita

O drink perfeito éUma caipirinha de limão-cravo com cachaça artesanal.

Vinho tinto combina comUma boa companhia.

Vinho branco combina comUm jantar na praia.

Um brinde paraTodos os mixologistas.

Ping Pong com o barman

O Marakuthai tem uma carta de bebidas, em estilo praiano, que é refrescante e complementa o menu de peixes e frutos do mar, com toque tailandês, da chef Renata Vanzetto. Além do Marukuthai, Freires é o autor da carta de bebidas do Me Gusta, uma cevicheria em Ilhabela que pertence ao mesmo grupo.

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ENTREVISTATexto: Cristiana Couto

Wagner Resende até tentou, mas logo cedo viu que a vida na aeronáutica, sonho de sua mãe, não era para ele. Criado em meio às delícias mineiras preparadas pela mãe, decidiu cozinhar. Numa época sem faculdades de gastronomia e longe do centro irradiador das modas culinárias que é São Paulo, Resende começou em restaurantes pequenos de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Até que decidiu ganhar a vida em São Paulo e encontrou no chef Erick Jacquin um verdadeiro mestre. “A minha história na cozinha devo a ele”, diz Resende que, após trabalhar ao lado deste cozinheiro francês por dez anos e passar por casas de prestígio como o Due Cuochi e o Le Marais, assumiu em setembro a cozinha do Chef Rouge. O restaurante francês, comandado por quinze anos pela chef Renata Braune, já é um clássico na capital paulista. Sob a batuta de Resende, a casa passa por algumas mudanças, sem deixar para trás a sua história. “Mantivemos os clássicos que fizeram a história do restaurante, mas trouxemos toques de modernidade às receitas”, explica o chef. O cardápio também conta agora com alguns pratos italianos, herança do chef dos tempos no restaurante Barbotage, de Belo Horizonte, e um menu-degustação que chama atenção, também, pelo apuro visual. “Pratos têm que ter vida”, justifica ele. A seguir, um bate-papo com o novo cozinheiro do Chef Rouge.

Wagner Resende

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Como você decidiu pela profissão de cozinheiro?

Venho de uma família de mineiros. Nasci em São Paulo, mas fui criado em Barbacena, Minas. Minha mãe cozinha bem até hoje. Desde cedo eu adorava ver minha mãe, Maria da Conceição, cozinhar. Ela fazia uma comidinha bem caseira, com pratos como frango com quiabo, macarronada com queijo de minas, angu com costela de porco. A partir daí, foi despertando a minha vontade de misturar os ingredientes e ver um prato saboroso saindo do fogão ou do forno. Quando eu tinha 14 anos, minha mãe sonhava que eu me formasse na Epcar, a única escola de aeronáutica no Brasil que forma cadetes, sediada na minha cidade. Mas percebi que o curso era muito regrado, coisa que eu não era. Ainda assim, permaneci na escola por seis meses antes de desistir. Por indicação de primos que hoje são chefs de cozinha, matriculei-me num curso para cozinheiro básico, no Hotel Borocoto–Senac, em 1994. Me dei bem no curso, com boas notas. Trabalhava bem na cozinha, do jeito que me ensinavam. Quando terminei, eles me indicaram para restaurantes ou hotéis. O primeiro deles foi um restaurante finlandês, em Penedo, Rio de Janeiro, que se chamava Trieste. Nele, aprendi a trabalhar muito com trutas (por ser uma região de águas geladas, com muitos cativeiros de trutas), fondue, racletes. Depois, a convite de um primo, fui para Bragança Paulista, onde trabalhei no Hotel Dona Carolina. Após dois anos, a convite do chef Marcílio Araújo, um amigo de infância, fui trabalhar em um restaurante que ele estava inaugurando em Belo Horizonte, o Barbotage. Era uma casa de cozinha franco-italiana. Lá, aprendi a trabalhar com risotos e massas, além de peixes, como cherne e atum.

Quais os restaurantes mais importantes por onde passou? Quem foi sua maior influência e por quê?

Aos 21 anos, fui trabalhar com o chef Erick Jacquin. Estava em BH e, na época, queria ir para a Europa. Como não tinha dinheiro nenhum, pensei em ir para São Paulo. Eu comprava as revistas e sonhava em trabalhar com os grandes chefs que apareciam nas reportagens. Logo que cheguei a São Paulo, pesquisei os restaurantes na revista Veja São Paulo para depois sair batendo de porta em porta à procura de emprego. Li então que o Jacquin estava saindo do restaurante Le Coq Hardy para abrir outro, o Café Antique. Lembro até hoje: eu tinha só dez reais no bolso, comi uma coisinha na frente do restaurante e fiquei esperando por ele. O maitre veio e eu, que nem sabia pronunciar o nome do chef, perguntei pelo “Joaquim”. De repente, o chef chegou e, na porta, pedi a ele uma oportunidade. Naquele tempo, eu tinha cabelos compridos... O chef olhou para mim e disse: “Vá cortar o cabelo e venha trabalhar à tarde”. Foi assim que comecei. Mas como eu nunca tinha visto um chef bravo na cozinha, fiquei lá apenas dois dias e decidi desistir. Daí, ele me telefonou e disse que havia gostado de mim. Trabalhei com o Jacquin por quase dez anos. Foi uma época em que ele tinha muito pique na cozinha, brigava muito, mas ensinava muito também. A minha história na cozinha devo muito a ele. Aprendi como ter boa técnica – fazer um molho bem feito, trabalhar ingredientes frescos, pontos exatos de cocção, cortes precisos. Nos dez anos em que trabalhei com ele, ele nunca me elogiou, mas cobrava-me sempre o melhor. Na época, a estética dos pratos dele, por serem muito clássicos, não era tão bonita. Comecei então a pesquisar muito esse ponto e li muitos livros. Tentei conciliar o que queria fazer ao que havia aprendido com ele. Ele sempre me dizia que os três “ingredientes” principais na cozinha eram o sabor, a estética dos pratos e os ingredientes frescos.

Por que você saiu do restaurante?

Depois de dez anos, já estava na hora de um novo desafio. Saí de lá sem outro emprego em vista. Surgiu então a oportunidade de trabalhar no Due Cuochi. Seus donos também já estavam preparando a abertura do Le Marais Bistrot, de cozinha francesa, que é a minha especialidade, e para onde eu fui depois. O Le Marais foi um restaurante com sucesso imediato, sempre cheio. Fiquei lá por três anos. Depois quis descansar um pouco, e fui fazer uma consultoria num restaurante português em Recife, chamado Ferrero Prêmio, onde fiquei por seis meses. Lá, eles queriam introduzir alguns pratos franceses, e então me chamaram.

Você entrou no lugar da chef Renata Braune, que ficou mais de 15 anos comandando o Chef Rouge. Como foi assumir a casa?

Pouco tempo depois da minha saída do Le Marais, Renata Braune descobriu que eu estava saindo e me convidou para trabalhar no Chef Rouge, pois ela estava se preparando para deixar a casa. Fiquei cerca de dois meses trabalhando com ela na cozinha, treinando o pessoal, fazendo ajustes. Em setembro, saiu na imprensa que eu iria substituí-la.

O Chef Rouge já é um restaurante tradicional, de cozinha clássica francesa. No começo, achei que teria dificuldades com a equipe, por ser antiga, mas ao chegar, deparei-me com verdadeiros profissionais, que me receberam de braços abertos. A Renata treinou-os muito bem e, com a minha entrada, a equipe viu um chef mais jovem, com outra visão de cozinha francesa. Isso despertou interesse. Não tive dificuldade em manter os padrões da casa e colocar nela pratos de minha autoria.

Como você reformulou o cardápio?

Procurei manter alguns pratos que são sucesso no restaurante, como o frango com framboesa e o filé mignon com três molhos, mas a apresentação de todos eles foi reformulada. Antes, o filé mignon vinha como três medalhões e, sobre cada um deles, um molho diferente. Atualmente, é uma carne alta com os molhos sobre ela misturados. Em pratos clássicos franceses, como o steak tartare, procurei dar alguns toques de modernidade – neste, incluí alcaparras e pepino, para dar mais colorido e sabor. Ao mesmo tempo, incluí pratos meus no cardápio, como terrine de foie gras, e introduzi uma seção de risotos e massas, com oito opções. Eles também aparecem no menu-degustação, que introduzi em setembro. Nessa parte do cardápio, procuro fazer pratos mais delicados e criativos, misturando sorvete com peixe, por exemplo. São menus autorais, que mudam sempre. Há momentos em que faço dois menus diferentes na mesma noite.

Que pratos fazem mais sucesso atualmente?

Quando entrei aqui, não saíam muitos pratos de peixe. Mas os clientes que vêm aqui para comer minha comida, clientes antigos, comem peixe e pato com frequência. Faço muito pargo e robalo, por exemplo, além de foie gras, que também é um item bastante requisitado.

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“ “...os três “ingredientes” principais na cozinha eram o sabor, a estética dos pratos e os ingredientes frescos.

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E nas sobremesas, o que mudou?

Não mexi nas sobremesas, pois aqui elas são servidas à moda antiga: nós temos várias tortas inteiras, que apresentamos ao cliente e depois, servimos uma fatia. Mas pretendo introduzir duas ou três tortas novas, com frutas brasileiras, por exemplo.

Seus pratos revelam uma estética apurada. Que ingredientes e técnicas você mais gosta de trabalhar?

Meus pratos valorizam muito o ingrediente principal – se faço um prato com robalo, para fazer o molho dele uso a carcaça e a espinha, para dar sabor. A estética dos pratos sempre valoriza também o produto principal. Para isso, me inspiro muito no trabalho de chefs como os franceses Pierre Gagnaire (do restaurante que leva seu nome, em Paris) e Michel Bras (do estrelado Bras, em Laguiole), que buscam trabalhar uma estética colorida e refinada. Também gosto de trabalhar com muitas ervas. Acho que o prato tem que ter vida. Tem época que gosto de introduzir lagostas vivas e, então, procuro mostrá-las na casca, apenas partidas ao meio. Também há pratos mais delicados, tipo miniatura, no menu. Nesses anos, aprendi a entender o gosto do brasileiro, que gosta de porções generosas, mas sempre viu a cozinha francesa como uma cozinha de porções pequenas. Assim, faço um entrecôte alto, por exemplo.

Nas décadas de 1980 e 1990, os chefs franceses dominavam a cena gastronômica paulistana. Qual é a sua impressão sobre a cozinha francesa hoje na cidade?

Nessa época, reinavam por aqui chefs como Laurent Suaudeau, Claude Troisgros, Emmanuel Bassoleil e Erick Jacquin. A gastronomia no Brasil não era tão forte como atualmente. Hoje, as pessoas trabalham com esses chefs e adquirem conhecimento, técnica. Com o decorrer dos anos, eles formaram uma legião de cozinheiros que foram se tornando chefs, abrindo seus próprios restaurantes, buscando conhecimento fora do Brasil, tornando o mercado muito mais competitivo. No meu tempo não existia faculdade, mas curso de cozinheiro básico. Esse curso formava cozinheiros. Mas as faculdades prometem formar chefs, o que prejudica o aluno, que pensa que está preparado. A faculdade fornece teoria, não prática. A prática se adquire ao lado de um bom chef. Eu não fiquei com Jacquin apenas dois meses, mas quase dez anos. Os alunos saem do curso, ficam dois meses num estágio e colocam no currículo que trabalharam, por exemplo, com o Alex Atala. Trabalhamos dez anos ao lado de um bom chef, na cozinha de preparo. Não é um trabalho fácil. É um aprendizado lento, tem que ter amor à profissão para aguentar, para aprender.

Atualmente existe uma onda de bistrôs e brasseries na capital paulista. A quais fatores você credita o sucesso desses empreendimentos?

São pequenos empreendimentos que fogem da alta gastronomia, uma culinária mais comercial e com uma boa relação custo-benefício. São restaurantes que sempre fazem sucesso. Mas hoje em dia, você vai em casas como o Chef Rouge ou Brasserie Jacquin e percebe que não estamos mais fazendo alta gastronomia como antes. Temos pratos de custo mais baixo também. O que muda entre o bistrô e a brasserie com relação ao restaurante de alta gastronomia atualmente, a meu ver, é a louça, o serviço e o ambiente mais refinado. Aqui no Rouge, tenho pratos como os da brasserie Le Jazz, mais simples, de custo mais baixo.

Que planos você tem para o Chef Rouge em 2013?

Como disse, vou manter os clássicos que fizeram a história da casa e dar toques modernos, com receitas mais leves. Também teremos menus especiais a cada dois meses, dedicados a um único ingrediente, como por exemplo, as vieiras. No inverno, penso em fazer algo com carnes de caça.

Quais são os cozinheiros cujo trabalho atualmente você admira?

Além de Gagnaire e Michel Bras, gosto do Pierre Troisgros (do estrelado Troisgros, em Roanne, França) e de Charlie Trotter (do Charlie Trotter`s, em Chicago, EUA), pelo apuro técnico. Helena Rizzo (Maní, SP) e Rodrigo Oliveira (Mocotó, SP) são os brasileiros por quem tenho a maior admiração, pelas técnicas apuradas e pela estética na apresentação dos pratos.

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Cristiana Couto é jornalista de gastronomia, doutora em História da Ciência e autora do blog Sejabemvinho. É autora do livro Arte de cozinha: dietética e alimentação em Portugal e no Brasil (sécs. XVII-XIX), pela editora Senac-São Paulo.

A faculdade fornece teoria, não prática.A prática se adquire ao lado de um bom chef.

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UM POUCO DE RECEITATexto: Mateus GiovanniFotos: divulgação

A mostarda de Dijon é uma variedade de mostarda forte muito usada na culinária francesa. Ela é feita a partir de grãos de mostarda, vinagre, sal, ácido cítrico e, algumas vezes, raiz forte. E acompanha bem todas as carnes.

O nome “mostarda de Dijon” não é uma Denominação de Origem controlada (D.O.C.) como Champagne na França. A receita da mostarda é encontrada na cidade de Dijon desde o século XVII. Existem variações dela, sendo a mais comum a combinação com o estragão. A mostarda produzida na região de Dijon responde por 90% de toda a produção francesa de mostarda.

Na cidade de Dijon, as marcas mais conhecidas da mostarda típica da região são Maille e Amora. Aqui no Brasil, as importadoras trazem estas marcas há alguns anos e é muito fácil encontrar em empórios e supermercados.

Nossa receita vai utilizar uma mistura de 4 colheres de sopa de mostarda de Dijon tradicional com 4 colheres de sopa de aceto balsâmico; 1 colher de sopa de mel e 1 colher de sopa de azeite de oliva. Bata bem com um garfo e reserve.

Utilize uma costeleta suína de mais ou menos 2 kg para servir 4 pessoas. Tempere com sal, pimenta-do-reino branca, rosa e preta, e salpique alho frito bem picadinho – algo como uma colher de chá.

Corte grosseiramente 3 cebolas médias e 2 limões sicilianos (tire as sementes do limão). Acomode-os em uma assadeira ou travessa refratária ao lado da costeleta. Não precisa temperar as cebolas nem o limão: o sabor da carne será suficiente para perfumá-los.

Agora coloque cuidadosamente a mistura da mostarda cobrindo toda a costela. Deixe a mistura somente sobre ela. Para o sabor penetrar, fure com um garfo diversas vezes a carne.

Cubra com papel alumínio e leve ao forno médio por 1 hora. Depois, retire o papel e deixe dourar por mais 30 minutos ou ao seu gosto – mais suculenta ou mais sequinha.

Por ser um prato de sabor marcante, mas suave, você pode acompanhar com massas, arroz, cuscuz ou salada, e também pode ousar nos vinhos tintos, sejam eles mais fortes ou mais leves. A combinação certamente cairá bem.

Chame os amigos ou a família e divirta-se, pois esse prato é gostoso, fácil de preparar e uma delícia de saborear.

Costeleta Suína com Mostarda Dijon e Balsâmico

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COLEÇÃO VEGA SICILIA SERÁ LEILOADAEm abril, um evento promovido pela respeitada Sotheby’s irá leiloar o Vega Sicilia, um dos vinhos mais reconhecidos no mundo. O leilão ocorrerá no Hong Kong Convention and Exhibition Centre, China.

Há 234 lotes a serem leiloados e, entre eles, uma vertical de 22 garrafas magnum do Vega Sicilia Unico, safras de 1970 a 1999, vinda da coleção particular de Pablo Álvarez, diretor executivo da renomada bodega espanhola. Essa coleção rara deverá ser vendida por um valor estimado entre US$ 12 mil e US$ 20 mil. Além da vertical, serão leiloadas 42 garrafas, em tamanhos variados, de safras que vão de 1941 até 2002. Merece destaque especial o lote de 6 garrafas do rótulo, safra 1942, de valor avaliado entre US$ 10 mil e US$ 15 mil. Entre elas, há safras Reserva Especial do Vega Sicilia e Valbuena nº 5, assim como outros vinhos, como Alión de Ribera del Duero, Pintia de Toro e Tokaji Oremus, da Hungria.

Serena Sutcliffe, Master of Wine e chefe internacional do departamento de vinhos da Sotheby’s, descreve a coleção como estupenda. Para ela, o Vega Sicilia é um vinho que tem “alma e personalidade própria”. Em sua opinião, o Vega foi se aprimorando ao longo dos anos, ao mesmo tempo em que é um reflexo verdadeiro da sua região, clima e tradição enológicas.

No total, os interessados irão disputar 620 lotes, que incluem também ótimos vinhos de Bordeaux, da Borgonha, do Rhône Valley e da Califórnia.

Ao final do evento, a expectativa é que sejam alcançados valores entre US$ 1.9 a US$ 2.7 milhões.

BRAD PITT E ANGELINA JOLIE LANÇAM VINHO COM A FAMÍLIA PERRINO casal Brad Pitt e Angelina Jolie mostrou que seus interesses e empenho não se limitam à Sétima Arte. Os astros associaram-se à tradicional Perrin, marca produtora do afamado Château de Beaucastel, para a produção do rosé Miraval. O rótulo leva o nome da propriedade do casal, localizada no sul da França. Marc Perrin encarregou-se da produção do vinho, enquanto Jolie e Pitt ocuparam-se do design vintage da garrafa.

A propriedade Château de Miraval é um fabuloso castelo, com 60 hectares de vinhas, a uma altitude de 350 metros. Segundo o enólogo Marc Perrin, “o terroir, o frescor que vem da altitude e a exposição das vinhas são incríveis”.

Desde que Pitt e Jolie compraram a propriedade em 2008, eles têm realizado extensas reformas. As mudanças preveem uma pesquisa geológica completa, provavelmente a ser realizada pelo expert em solo Claude Bourguignon, além de enxerto de campo de algumas variedades, tais como Mourvèdre, para adicionar complexidade à mistura Cabernet Sauvignon-Syrah que é atualmente utilizada nos vinhos tintos.

Exigentes e criteriosos, Brad Pitt e Angeline Jolie participam de tudo, desde as instalações da adega até a reformulação dos rótulos para toda a gama de vinhos.

O resultado da parceria Jolie-Pitt & Perrin foi triunfal. No dia 07 de março, as primeiras 6000 garrafas do Miraval foram todas vendidas em algumas horas, ao preço de 105 euros a caixa, contendo 6 garrafas.

Brad Pitt e Angelina Jolie podem brindar mais um sucesso. E desta vez, sob a direção das celebridades.

NOMACORC PREPARA LANÇAMENTO DE ROLHA À BASE DE PLANTASA Nomacorc, pioneira na fabricação de rolhas sintéticas, lançará um vedante feito parcialmente de polímeros à base de plantas.

A novidade será divulgada durante a Intevitis, Feira Tecnológica Internacional do Vinho, que ocorrerá entre os dias 24 e 27 de abril em Stuttgart, Alemanha. O lançamento oficial está previsto para o final de 2013.

A nova rolha será um híbrido de plástico e polímeros naturais, seguindo um conceito de produção sustentável que vem sendo explorado por vários fabricantes de alimentos e bebidas, tais como a Coca-Cola e a sua ‘garrafa verde’ - Plantbottle. A gigante americana pretende reduzir a dependência de plásticos à base de petróleo na fabricação de seus vedantes.

A rolha se beneficiará da tecnologia de vedação utilizada pela companhia, que permite o gerenciamento do grau de permeabilidade do oxigênio dentro da garrafa.

A empresa informa que aceitará a matéria-prima apenas de fornecedores certificados, garantindo que não irá comprometer as plantações para produção de alimentos.

Inicialmente, o mercado-alvo serão os vinicultores orgânicos e biodinâmicos, e os interessados em melhorar suas credenciais de sustentabilidade.

GOVERNO PORTUGUÊS QUER EXPORTAR MAIS 10% DE VINHO ATÉ 2015O governo português investirá 50 milhões de euros na criação de uma nova marca de vinhos aglutinadora: a Wines of Portugal. O investimento contará com dinheiro público português e o restante, proveniente dos organismos responsáveis pelo vinho em Portugal. A marca-chapéu virá nos rótulos para exportação, que serão adornados com um selo próprio, rendilhado, e denominado de “Wines of Portugal”, mantendo, porém os rótulos originais. A estratégia pretende aumentar em 10% as exportações dos vinhos portugueses até 2015.

Em sua primeira fase, o projeto foca o mercado britânico e, sobretudo, o norte-americano. Num estudo realizado nos Estados Unidos, concluiu-se que os consumidores de lá não associam sabores a Portugal, apontou o Ministério da Agricultura português. De todo o consumo norte-americano, o vinho português tem apenas 1% do mercado. Segundo o Ministério, “posicionar o país, internacionalizar as empresas do setor e aumentar exportações dos vinhos de qualidade é o nosso objetivo”.

A iniciativa pretende centrar-se, sobretudo, nos vinhos “premium” e “super premium”, leia-se vinhos com Denominação de Origem ou vinhos de qualidade produzidos em região determinada (VQPRD).

Com o selo, os vinhos deixarão de surgir nas lojas, armazéns ou restaurantes do exterior como “Douro” ou “Alentejo” para serem apresentados simplesmente como vinhos portugueses.

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fonte: www.infovini.com fonte: www.decanter.comfonte: www.decanter.comfonte: www.decanter.com

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PROGRAMA SACA ROLHAAqui nesta coluna publicamos bares e restaurantes onde você, associado da Sociedade da Mesa, poderá desfrutar de bons ambientes e boa gastronomia, com a liberdade de levar seu próprio vinho sem pagar a rolha! *

Sociedade da Mesa é muito bem-vinda e não paga rolha

Rua Pedroso Alvarenga, 1170Itaim Bibi - SP(11) 3167-0977

Rua Dr. Mario Ferraz, 213Itaim bibi - SP(11) 3816-4333

Rua Dr. Sodré, 241AVila Olímpia - SP(11) 3845-7743

BÁRBARO São Paulo

FLORIANO São Paulo

FORNERIA DO SANTA São Paulo

FREDDY São Paulo

FISHBAR São Paulo

GENOVA São Paulo

GIBRAN São Paulo

LA GRASSA São Paulo

LIMONN São Paulo

MARIPILI São PauloRua Alexandre Dumas, 1152 Chácara Santo Antônio - SP(11) 5181-4422

Rua Joaquim Távora, 1266Vila Mariana - SP(11) 5549-3210

CALÁ DEL GRAU São PauloCalá del Grau

Rua Joaquim Floriano, 466Brascan Open Mall, Itaim Bibi - SP (11) 3079-3500

Rua Fradique Coutinho, 37 - Pinheiros - SP(11) 3032-7403

MONET São Paulo

EÑE São Paulo

GRAZIE A DIO! São Paulo

Rua Harmonia, 277Vila Madalena - SP(11) 2691-7628

CHE BÁRBARO São Paulo

Rua Girassol, 67Vila Madalena - SP(11) 3031-6568

Rua Manuel Guedes, 545Jardim Europa - SP(11) 2533-7710

Rua Lisboa, 346 Pinheiros - SP(11) 3064-3438

Genova

Rua Comendador Miguel Calfat, 296 V. Olímpia - SP(11) 2083-1593

Av. Juriti, 32 Moema - SP(11) 3053-9303

Av. Ministro Gabriel de Resende Passos, 319Moema - SP(11) 5054-1199

NICO São PauloRua Costa Aguiar, 1586Ipiranga - SP(11) 2068-3000

Rua Hungria, 1.000Jardim Europa - SP(11) 2579-1029

CASUAL MIL São Paulo

Rua Marechal Hastinfilo de Moura, 233 Morumbi - SP(11) 3743-6039

ATMOSPHERE São Paulo

ANTONIETTA São Paulo

AIRUMÃ São Paulo

Rua Tolentino Filgueiras 55 Gonzaga, Santos - SP(13) 3288-1982

PARRILLA SAN PABLO Santos

Alameda Tietê, 40Jardins - SP(11) 4327-3400

Rua Mato Grosso, 402Higienópolis - SP(11) 3214-0079

Rua Antonio de Oliveira, 22Santo Amaro - SP(11) 5184-2303

Rua Bom Pastor, 1660Ipiranga – SP(11) 3798-7616

PAELLAS PEPE São Paulo

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Av. Portugal, 694Brooklin - SP(11) 5041-6818

Rua Mourato Coelho, 1267Vila Madalena - SP(11) 3032-8605

Rua Conselheiro Brotero, 903Santa Cecília - SP(11) 3664-8313

Rua Rio Grande, 304Vila Mariana - SP(11) 4304-0300

Rua Harmonia, 359Vila Madalena - SP(11) 3037-7223 - 3031-8466

Rua Frei Caneca, 669Consolação - SP(11) 3259-0932

r e s t a u r a n t e rot isser ia

Rua Joaquim Antunes, 224 Pinheiros - SP(11) 3068-9888

Rua Fidalga, 340Vila Madalena - SP(11) 3812-7815

O POTE DO REI São Paulo

Estrada Municipal Darcy Penteado, 3301 São Roque - SP(11) 4714-2041

CASCUDO São Roque

Av. Pedro Paula de Morais, 703Ilhabela - SP(12) 3896-5241

PASTA DEL CAPITANO Ilhabela

DiVinoQuinta Avenida, 144 – Loja 6 Vale do Sol, Nova Lima - MG(31) 3541-4272 e 9958-9512

DIVINO Nova Lima

Estrada PDD, 128Bairro dos Pires, Piedade – SP(11) 8259-7788

RONCO DO BUGIO Piedade

Av Eng. Paulo Brandão Nogueira, 85Jatiúca, Maceió - Alagoas(82) 3235-1016

DIVINA GULA Maceió

Estrada Fazenda Aroeira, 757Piraí - RJ (21) 2487-4011

RESERVA AROEIRA Piraí

Rua Oriente, 609Serra, Belo Horizonte - MG(31) 3227-6760

FLORES Belo Horizonte

Estrada do Pico Agudo, km 5, Bairro Sertãozinho, Sto. Antônio do Pinhal - SP(12) 3666-1873

CEDRO Sto Antônio do Pinhal

TORERO VALESE São Paulo

PRAÇA SÃO LOURENÇO Barueri

SANTA GULA São Paulo

SPADACCINO São Paulo

TANGER São Paulo

APRIORI CUCINA São Paulo

DIVERSIT`A BISTRO São Paulo

ZEFFIRO São Paulo

EL TRANVIA São Paulo

SACRA ROLHA São Paulo

* O nosso Programa Saca-Rolha possibilita que você, associado, leve 2 garrafas de vinho à sua escolha, para degustar com a sua companhia. Você pode ir quantas vezes desejar no mesmo restaurante participante.

Rua Francisco Deslandes, 156Anchieta, Belo Horizonte - MG(31) 3281-7965

DEGLI ANGELI Belo Horizonte

Av. Cel. José Vicente Faria Lima, 2107Reino, IlhaBela - SP(12) 3896-3346

ILHA SPLENDOR Ilhabela

Rua Horácio Lafer, 638Itaim Bibi - SP(11) 3168-7917

Shopping Iguatemi AlphavilleAlameda Rio Negro, 111, Barueri - SP(11) 3053-9307

TAYPÁ BrasíliaQI 17, Comercial, Bloco G, lojas 208/210 Fashion Park - Lago Sul - Brasília(61) 3248.0403 / 3364.0403

Rua Haddock Lobo, 1014Jardins - SP(11) 2737-4009

Rua Pirapora, 218Vila Mariana - SP(11) 3052-1473

BOTTEGA PARADISO São Paulo

GUAIAÓ SantosRua Dom Lara, 65Boqueirão, Santos - SP(13) 3877-537

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Page 24: Abril 2013 Sociedade da Mesa

Novidade do Mês

Tereza Paim inaugura restaurante em Salvador

A inquieta chef baiana Tereza Paim está inaugurando um sonho em Salvador. Em seu restaurante, a Casa de Tereza, baianos e turistas serão recebidos com o que de melhor a Bahia tem para oferecer: sua arte, sua beleza, seus saberes e sabores.

Casa de Tereza é um espaço para vivenciar uma Bahia elegante, cheia de conteúdo histórico e que reúne, em um só lugar, várias expressões artísticas. Aqui, a Chef Tereza Paim apresenta a cozinha baiana, além de oferecer uma vendinha onde é comercializada uma grande variedade de produtos típicos locais.

Por um planeta sustentávelO casarão da Casa de Tereza foi uma cantina e foi possível reaproveitar todo o piso, paredes, forros e banheiros. Todo o mobiliário

CASA DE TEREZA

CASA DE TEREZARua Odilon Santos, 45 – Rio Vermelho – Salvador - BahiaTelefone: (71) 3329-3016

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do espaço é de reúso e todo o óleo usado é transformado em sabão para uso interno. Os acessórios são lavados em máquina, o que permite uma economia anual de aproximadamente 120 mil litros de água boa para o planeta. O lixo orgânico é triturado e descartado na rede de esgoto, reduzindo a emissão de carbono nos lixões. Além disso, todos os equipamentos de refrigeração utilizam gás verde. Os peixes que chegam ao restaurante são os que os pescadores da praia do Rio Vermelho conseguem pescar, reduzindo a emissão de carbono por deslocamento; e os mariscos vêm da ilha de Itaparica, rastreados por uma pesca sustentável. Há preferência pela compra de insumos frescos a uma distância máxima de 40km, os legumes são, preferencialmente, orgânicos, e

os ovos são de quintal. O dendê utilizado na Casa de Tereza é todo extraído artesanalmente. Água é servida na jarra para reduzir descarte de plástico e também a emissão de carbono por deslocamento.

“Estamos partindo para a valorização das nossas raízes em todos segmentos. É ter orgulho de ser brasileiro e cuidar do nosso país. Isso inclui a gastronomia, e entender que comer bem não significa comer coisas estrangeiras, mas sim a nossa cultura de uma forma bem feita, respeitando ingredientes e técnicas brasileiras, os saberes e sabores do Brasil”, defende Tereza.

Baiana por paixão e saborEsta agitada aquariana é baiana, tem 47 anos e três filhos. Tereza Paim exibe energia e inquietude em cada movimento. Há alguns anos,

reencontrou uma paixão adormecida: o gosto pela culinária a levou aos cursos e especializações no Brasil e no exterior. Tereza declara as influências de sua Bahia, da Tailândia, Portugal e Itália. Reconhecida dentro e fora do Brasil como cozinheira baiana, Tereza Paim tem convicção de que é bem sucedida com a “velha” novidade de incluir a Bahia nos eventos, para que os que lá chegam compartilhem dos sabores e saberes culinários da Bahia. Premiada, Tereza é uma das chefs baianas vistas fora da Bahia como profissional que conseguiu atualizar e promover a culinária local. Inovou, mas com absoluto respeito às origens. Através do uso da tecnologia para manter seus sabores originais, a chef consegue fazer eventos para centenas pessoas e manter a singularidade da sua assinatura. É a evolução da comida baiana.

Page 25: Abril 2013 Sociedade da Mesa

SACA-ROLHASModelo Sommelier

Preço para associado:R$ 28,00

VACUVINBomba de vácuo com rolhas para melhor garantir as características do vinho.

Preço paraassociado: R$ 57,00

BOLSA “SEIS”De lona vermelha, modelo engradado. Prática e ideal para carregar até 6 garrafas.

Preço paraassociado:R$ 84,00

TAÇAS BORDEAUXPar de taças de cristal

Preço para associado:R$ 50,00 (o par)

TAÇAS BORGONHAPar de taças de cristal

Preço para associado:R$ 50,00 (o par)

Faça suas compras por telefone (0800 774 0303) ou site até o dia 10 do mês e receba juntamente com sua próxima caixa de vinhos.

RevistasNossas revistas estão disponíveis para consulta, pesquisa e curiosidade. Acesse nosso site e faça download de nosso acervo. Boa leitura!

Vinhos em consignação e-newsSe você vai fazer um evento, festa ou jantar, e precisa de vinhos, consulte-nos. Consignamos o vinho para você. Assim, nem sobrará nem faltará. Sem contar que será um prazer ajudá-lo a escolher o vinho mais adequado para a ocasião.

Enviamos mensalmente informações sobre harmonização com o vinho do mês e artigo técnico sobre a cultura do vinho.

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Lembrete: recordamos aos associados que comuniquem quaisquer alterações no envio do mês, tais como alteração de quantidades, pedidos de seleção especial, acréscimo de vinhos do estoque ou suspensão até o dia 10 de maio. Pedidos sujeitos a confirmação no estoque.

IMPORTANTE:

Confira abaixo nossos vinhos em estoque.Faça seu pedido por telefone (0800 774 0303) ou site e receba juntamente com sua próxima caixa de vinhos.

Hahn Meritage 2010

NOMAD 2009

AMANI I AM 1 2009 MARIANA 2010

GOUGUENHEM 2011

Origem: Estados UnidosUvas: 48% Cabernet Sauvignon, 25% Merlot, 10% Cabernet Franc, 9% Malbec e 8% Petit Verdot.Preço para associado: R$ 98,00

Origem: RomêniaUvas: Feteasca NeagraPreço para associado: R$ 39,80

Origem: África do SulUvas: 36% Cabernet Sauvignon, 28% Merlot, 21% Cabernet Franc, 10% Shiraz, 3% Malbec e 2% Petit Verdot.Preço para associado: R$ 79,25

Origem: PortugalUvas: 35% Trincadeira, 30% Aragonez, 20% Touriga Nacional e 15% Alicante BouschetPreço para associado: R$ 42,30

Origem: ArgentinaUva: MalbecPreço para associado: R$ 42,50

BOLSA “TRÊS”De lona verde com detalhes em couro. Ideal para carregar até 3 garrafas.

Preço paraassociado:R$ 120,00

DECANTERCRISTALEX

Preço para associado:R$ 69,00

Las PerdicesGran Seleccion de BarricasOrigem: ArgentinaUvas: 80% Malbec, 10% Petit Verdot, 5% Cabernet Sauvignon, 5% TannatPreço para associado: R$ 98,00

Tonada Finca La Anita 2007Origem: ArgentinaUvas: Syrah, Malbec e Cabernet SauvignonPreço para associado: R$ 39,80

Chateau La Gravette Lacombe 2009Origem: FrançaUva: Syrah, Malbec e Cabernet SauvignonPreço para associado: R$ 103,00

Bourgogne Passe Tout Grains 2011Origem: FrançaUva: 2/3 Gamay e 1/3 Pinot NoirPreço para associado: R$ 43,60

Stone RoadMerlot 2011Origem: África do SulUvas: MerlotPreço para associado: R$ 40,20

Crash 2011Origem: EspanhaUvas: Garnacha Tintorera, Garnacha Negra, Syrah, TempranilloPreço para associado: R$ 41,80

Benchmark Shiraz 2011Origem: AustráliaUva: Shiraz 100%Preço para associado: R$ 42,70

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Page 26: Abril 2013 Sociedade da Mesa

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Maio PRÓXIMA SELEÇÃO

PIONERO MACCERATO 2011

Região: D.O. Rias Baixas, Galícia, Espanha

Uvas: Albariño 100%

Produtor: Viña Almirante

Os albariños são pura expressão, cheios de aromas que seduzem o consumidor

mais experiente e cativam o iniciante. Pionero Maccerato não poderia ser

menos, com seu nariz doce e aromático, onde as memórias são de flor de amêndoa

e laranja com notas de confeitaria e sutis notas tropicais que te convidam a dar o

primeiro gole do vinho. Quando terminar a primeira garrafa, este vinho fará você voltar à geladeira para uma segunda, ou terceira.

MENCIÑO 2011

Região: D.O. Valdeorras, Galícia, Espanha

Uvas: Mencia 100%

Produtor: Cooperativa Jesús Nazareno

A variedade Mencia é como um doce de fruta vermelha, e este vinho não poderia ser de outra forma. De cor vermelho-cereja, os primeiros aromas que você descobrirá serão de frutas vermelhas, continuados por uma memória de especiarias e de talo verde, que são característicos desta variedade, nestas latitudes. As frutas vermelhas, framboesas e groselhas, com notas láticas, trazem frescor à boca. Menciño apresenta uma acidez marcada que não incomoda. Seu tanino é integrado, polido para o que poderíamos esperar de um vinho desta região e com estas características. Para muitos, será seu primeiro vinho tinto galego. Ele surpreenderá e dará o que falar.

12 se leções /ano

seleçãoMensal

Lembrete: recordamos aos associados que comuniquem quaisquer alterações no envio do mês, tais como alteração de quantidades, pedidos de Seleção Grandes Vinhos, acréscimo de vinhos do estoque ou suspensão até o dia 10 de maio. Pedidos sujeitos a confirmação no estoque.

IMPORTANTE:

Na Galícia, especificamente no cabo de Finisterre, os romanos localizavam o fim da terra. Ali era onde se encontrava o ponto mais ocidental de seus domínios. Finisterre deriva do latim finis terrae (o fim da Terra), e é até aqui que viemos neste mês, ao noroeste da Espanha, à Galícia, terra de vinhos atlânticos, frescos, expressivos, cheios de aromas, os vinhos do fim do mundo.Na Galícia, as coisas andaram muito rápido nos últimos 10 anos. Poucas regiões vitivinícolas transformaram-se de forma tão radical em tão pouco tempo. Este processo de ultramodernização fez com que os galpões (garagens) sob as casas onde são produzidos os vinhos obscuros de antigamente, tenham se convertido em bodegas de tamanho menor, dotadas do maquinário e equipamento mais modernos, responsáveis pela produção destes novos vinhos frutados, elegantes e com personalidade.Os vinhos brancos são protagonistas nessas terras, mas os vinhos tintos sempre estiveram presentes, embora destinados principalmente ao consumo local e num volume inferior aos brancos. Por isso, neste mês apresentamos um vinho branco produzido com a rainha das variedades de uva branca espanhola, a Albariño, que cada vez tem um reconhecimento internacional maior; e um vinho tinto de uma variedade que começa a fazer eco, a Mencia. Não é nada mal beber estes dois vinhos galegos e descobrir que a Galícia também tem seu espaço entre os vinhos tintos.

Aqui você se preocupa em brindar, o resto deixa com a gente.

Sociedadeda Mesa

c lube de v inhos 0800 774 0303www.sociedadedamesa.com.br

Amigo é pra essas coisas!

ISSO NÃO É PROMOÇÃO.

Traga um amigo para a Sociedade da Mesa.Você e ele receberão duas taças de cristalde presente com a próxima seleção.

E eutambém!

Eu ganhei!

É REGRA!

Envie o nome, telefone e e-mail do seu amigo para [email protected] ou ligue para 0800 774 0303.

Com essas informações, faremos contato.

Caso ele se associe, vocês receberão um par de taças de presente. Você receberá suas taças junto com a sua próxima seleção e seu amigo junto com a primeira seleção dele.

Valor para associado: R$ 46,50*

Valor aproximado no mercado: R$ 70,00

Valor para associado: R$ 43,50*

Valor aproximado no mercado: R$ 55,00

caixa mista

* O frete será somado ao valor unitário da garrafa e não destacado como vinha sendo feito. Algumas áreas de entrega terão seu valor de frete diminuído.

Page 27: Abril 2013 Sociedade da Mesa

Aqui você se preocupa em brindar, o resto deixa com a gente.

Sociedadeda Mesa

c l u b e d e v i n h o s

Sociedadeda Mesa

c l u b e d e v i n h o s

0800 774 0303www.sociedadedamesa.com.br

O mundo do vinho na porta de sua casa.A Sociedade da Mesa é o maior clube de vinhos do Brasil. Pertencente a um dos maiores grupos de clubes de vinho do mundo, leva com exclusividade a seus associados as melhores seleções de vinhos a valores especiais comparados aos do mercado, uma revista mensal gratuita, cursos, viagens, acessórios e mais do que isso, uma oportunidade única para desfrutar do mundo do vinho.

São duas opções de assinatura:

Seleção Mensal

1 caixa de vinhos de 4 ou 6 garrafas mensalmente.1 revista com a descrição do vinho que está recebendo, a Seleção Mensal do próximo mês e seu valor e informações sobre o mundo do vinho de uma forma ampla e simples.O valor da garrafa é de R$42,00 aproximadamante.Não há cota de associação.O sócio poderá suspender o recebimento do vinho quantas vezes preferir.

Seleção Grandes Vinhos (trimestral)

1 caixa de vinhos de 4 ou 6 garrafas a cada 3 meses.1 revista com a descrição do vinho que está recebendo, a Seleção Grandes Vinhos do próximo mês e seu valor e informações sobre o mundo do vinho de uma forma ampla e simples.O valor da garrafa é de R$100,00 aproximadamante.Não há cota de associação.O sócio poderá suspender o recebimento do vinho quantas vezes preferir.

Escolha a sua (ou fique com as duas!) e deixe o resto com a Sociedade da Mesa.

Quem disse que não dá para conhecer o mundo sem sair de casa?

12 se leções /ano

seleçãoMensal

4 se leções /ano

seleçãoGrandes

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