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Site: www.abub.org.br E-mail: [email protected] TIFS - TREINAMENTO INTENSIVO DE FIM DE SEMANA

Abu Apostila

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TIFS - TREINAMENTO INTENSIVO DE FIM DE SEMANA

Brasília-DF 28 de Agosto de 2010

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ALIANÇA BÍBLICA UNIVERSITÁRIA DO BRASILwww.abub.org.br

A Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB) é uma organização missionária evangélica que existe para  compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo nas escolas e universidades brasileiras, através da iniciativa dos próprios estudantes. O treinamento e formação de estudantes e profissionais, visando o testemunho cristão e o serviço a Igreja e a sociedade, completam nossa missão.

A ABUB desenvolve esse trabalho em mais de 90 cidades em vários Estados do Brasil. A ABUB é filiada à IFES (International Fellowship Evangelical Students) conhecida na América Latina como CIEE (Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos), que reúne movimentos semelhantes pelo mundo todo e da qual fazem parte mais de 150 países.

Estudante alcançando estudante. Esse é o nosso lema. Cremos que o estudante é o melhor misisonário no ambiente estudantil, pois o conhece como ninguém. Por isso são as pessoas mais indicadas para apresentar Cristo aos seus colegas.

A ABUB é formada pela:ABU - Aliança Bíblica Universitária (estudantes da graduação e da pós);ABP - Aliança Bíblica de ProfissionaisABS - Aliança Bíblica de Secundaristas (estudantes do ensino médio e pré-vestibular).

ENTRE EM CONTATO CONOSCO: Anápolis:

RIZIELLY NOVATO HERRERA - [email protected] - (62) 9926-8863 / 33183470ONIX DA SILVA FILHO - [email protected] - (62) 8412-5344 MURILLO PACHÊCO CABRAL - [email protected] – (62) 8144-9430

Goiânia: LUIZ ROGÉRIO COELHO - [email protected] – (62) 9627-0355MARCIA CRISTINA - [email protected] – (62) 8179-2503MARCOS SOUSA ROQUE - [email protected] NATAN DE CASTRO – [email protected] – (62) 8138-6260PATRÍCIA F. S. CASTRO – [email protected] - (62) 3088-0441

Jataí:CAROLINA NETTA - [email protected]

SAIBA MAIS:

www.abub.org.br www.ifesworld.org www.abuanapolis.blogspot.com

COMO PARTICIPAR?

Orando pelos estudantes cristãos, pela ABUB e por todo este trabalho;

Apoiando o Grupo da sua cidade, ou incentivando a criação de um Grupo Novo;

Divulgando o trabalho da ABUB (nas igrejas, nas escolas, universidades, etc);

Contribuindo financeiramente com o movimento.

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OBJETIVOS

A evangelização dos secundaristas, universitários e profissionais, por intermédio dacomunicação da mensagem do evangelho e da demonstração prática da vivência cristã, objetivando sua submissão ao senhorio de Jesus Cristo.

O desenvolvimento dos secundaristas, universitários e profissionais rumo à maturidade do ser humano integral em Cristo Jesus, nos aspectos pessoal e comunitário, de forma a assumirem sua responsabilidade no âmbito da família, da igreja e da sociedade.

A realização de missão e serviço pelos estudantes e profissionais, mediante a descoberta de seu lugar de chamado por Deus, na Igreja e no mundo.

Assistência ao estudante e à comunidade, visando ao desenvolvimento do homem e da mulher, como manifestação do amor de Deus, em Cristo.

BASES DE FÉ

São Bases de Fé da A.B.U.B.:a) A existência de um só Deus,Pai, Filho e Espírito Santo, Um em essência e Trino em pessoa.b) A soberania de Deus na Criação, Revelação, Redenção e Juízo Final.c) A inspiração divina, veracidade e integridade da Bíblia, tal como revelada originalmente, e sua suprema autoridade em matéria de fé e conduta.d) A pecaminosidade universal e culpabilidade de todos os homens, desde a queda de Adão, pondo-nos sob ira e condenação de Deus.e) A redenção da culpa, pena, domínio e corrupção do pecado, somente por meio da morte expiatória do Senhor Jesus Cristo, o Filho encarnado de Deus, nosso representante e substituto.f) A ressurreição corporal do Senhor Jesus Cristo e sua ascensão à direita de Deus Pai.g) A missão pessoal do Espírito Santo no arrependimento, na regeneração e na santificação dos cristãos.h) A justificação do pecador somente pela graça de Deus, por meio da fé em Jesus Cristo.i) A intercessão de Jesus Cristo, como único mediador entre Deus e os homens.j) A única Igreja, Santa e Universal, que é o Corpo de Cristo, à qual todos os cristãosverdadeiros pertencem e que na terra se manifesta nas congregações locais.k) A certeza da segunda vinda do Senhor Jesus Cristo em corpo glorificado e a consumação do Seu reino naquela manifestação.l) A ressurreição dos mortos, a vida eterna dos salvos e a condenação eterna dos injustos.

§ Único: Estas Bases de Fé são conforme às da C.I.E.E. - Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos.

OBS: Confira algumas referências bíblicas de onde essas bases de fé foram extraídas no anexo 1, na página 14.

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Oficina: Conhecendo a ABUB/Como começar um grupo

Refletindo sobre Atos 1:8 e II Coríntios 5:17-20!

Nossa visão:

Estudantes que formam uma comunidade de discípulos, transformados pelo Evangelho, e que impactam o mundo estudantil, a igreja e a sociedade para a glória de Cristo.

“A Aliança Bíblica Universitária do Brasil é o resultado de esforços e da teimosia de um punhado de gente que captou uma visão e que se dispôs a levá-la adiante. Essa visão poderia parecer ilusória e impossível de ser realizada, mas brotava dos corações que estavam afinados com a própria paixão que estava no coração de Deus: alcançar o mundo perdido com o seu amor, chamar os pagãos ao arrependimento, através de juventude estudantil”.

(Itioka, Neuza. Encarnando a Palavra Libertadora, p. 2-3A).

COMO COMEÇAR E DIRIGIR UM GRUPO DE ABU/ABS:

1) Peça a Deus um (a) parceiro (a): A fé cristã não é do tipo representação por conta própria. Embora às vezes você tenha a oportunidade de ser uma testemunha solitária “clamando no deserto”, é melhor que você tenha um amigo cristão com a mesma visão com o qual você poderá compartilhar as dificuldades e alegrias do trabalho. Lembre-se que Jesus, quando enviou os discípulos, enviou-os dois a dois. (Eclesiastes 4: 9-12; Marcos 6: 7).

2) Gaste tempo com seu (sua) parceiro (a): Estudantes experientes têm percebido que só têm a ganhar quando passam tempo planejando e orando juntos pelo ministério estudantil. Várias coisas podem ser colocadas diante de Deus: quais as pessoas a serem convidadas; qual o melhor dia para a reunião; qual a melhor hora; qual o melhor local; etc. (Mateus 9:37-38).

3) Convide seus (suas) amigos (as): Se você for uma pessoa que tem amizades com não cristãos, isso não será muito difícil. Mas cristãos que só mantêm amizades com cristãos encontram muita dificuldade aqui. Cultive amizades com não cristãos! Além der ser saudável, é chave para evangelização. Quando você convidar as pessoas para o estudo, em primeiro lugar não fale envergonhado, como se estivesse vendendo peixe podre para alguém. Você está compartilhando de Alguém que é Senhor do Universo e que mudou a sua vida. Em segundo lugar, não seja chato.

Porque fazer parte desta missão?

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Existem pessoas que no desejo de fazer algo para Deus, se tornam motivo de irritação para os descrentes. Continue sendo amigo da pessoa mesmo que ela não se interesse pelo Evangelho. Seja direto, ousadamente santo, mas sensível e gentil. (I Pedro 3: 15-16).

4) Escolha um bom guia de estudos: É bom que você produza seus próprios estudos. Este seria o ideal, pois você conhece melhor as realidades e necessidades do seu grupo e, além disso, quando preparamos um estudo, “bebemos direto da Fonte” e exercitamos nosso sacerdócio universal (I Pedro 2: 9). Mas, se não for possível, a ABU tem ótimos guias de estudos: EBIs prontos; Projeto Lucas, etc.

5) Continue sendo amigo: Seja você mesmo. Alguns são um tipo de pessoa em sala de aula, conversando com os amigos, e outro bem diferente no grupo de estudo bíblico: a voz muda (passa a ser mais melosa, supostamente “mais espiritual”), o linguajar fica irreconhecível (cheio de expressões em “crentês”). Fuja disto! Não deve haver dicotomia na vida cristã.

6) Cuide para que o clima da reunião de estudos seja agradável: Faça um esforço para que todos se sintam à vontade. Seja o mais informal possível. Para isso você e seus amigos cristãos têm que receber bem a todos os não cristãos do grupo, evitarem as “panelinhas de crentes”, respeitarem as opiniões de todos, etc.

7) O foco deve ser sempre os não cristãos: Alguns grupos têm um problema sério. Eles imitam reunião de mocidade de igreja: alguns “corinhos”, duas ou três orações, alguém trás uma palavra, ou seja, a reunião é feita pra crentes. O não cristão se sente um “peixe fora d’água” e não tem motivação para voltar outra vez. Lembre-se de que a razão de existir um grupo de estudos bíblicos na universidade/escola são os não cristãos, afinal os cristãos se encontram todos os domingos na igreja. Encontrar os irmãos é uma bênção, mas o grupo não deve nunca perder o foco evangelístico.

8) Dirigir um estudo é muito diferente de pregar: Fuja da tentação de fazer um “sermãozinho” para os participantes. O líder do grupo de estudo não fala o tempo todo, mas conduz a discussão, fazendo com que todos participem e sejam respeitados nas suas opiniões. Ele não dá todas as respostas para as perguntas que faz. Uma das grandes vantagens de um estudo bíblico em pequenos grupos é que cada pessoa tem a chance de ler o texto, refletir e participar expressando sua opinião. Não deixe que o tremendo potencial do estudo bíblico se perca ao transformá-lo em um “cultinho”.

9) Tenha atividades extra grupo: Não deixe que esse intercâmbio entre cristãos e não cristãos ocorra somente na hora do grupo de estudos. Planeje caminhada aos sábados, futebol, convivência de fim de semana, churrasco, festas, pizzas, sorvetes, etc. Enfim, sejam criativos e confraternizem juntos!

10) Seja fiel e deixe os resultados pra Deus: Você não é responsável pelo número de convertidos do seu grupo. Lembre-se: É o Senhor que acrescenta à sua igreja os que vão sendo salvos (Atos 2:42-47). Sua responsabilidade é apresentar a mensagem fielmente e deixar o Espírito Santo fazer a parte dele (João 16: 8-11). Um bom exemplo pra nós é o profeta Jeremias que, mesmo sabendo que o Senhor não ouviria suas orações e não impediria o exílio, obedeceu a ordem de pregar ao povo (Jeremias 7:1-7 e 7:16).

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OUTRAS DICAS DO QUE UM GRUPO PODE FAZER:

ATIVIDADES EVANGELÍSTICAS

a) Estudos Bíblicos Indutivos (EBI) nos núcleos;b) Grupos de Projeto Lucas;c) Palestras (evangelísticas), Mesas-redondas e debates apologéticos na Universidade (criação

x evolução, política, justiça social, comportamento, meio ambiente, sexualidade, etc.)d) Apresentações artísticas (música, teatro, dança);e) Vídeo-debate;f) Feira de livros cristãos (ABU Editora e outras);g) Recepção de calouros (manual do calouro, culto do calouro, trote do abraço, etc.)h) Acampamentos;i) Semana da Esperança/Semana do Cristianismo;j) Publicação de textos em jornais da faculdade, sites da universidade;k) Panfletagem;l) O QUE MAIS A CRIATIVIDADE PERMITIR...

ATIVIDADES DE CRESCIMENTO, ORAÇÃO, DISCIPULADO E SERVIÇO

a) Reuniões de oração e vigílias;b) Acampamentos;c) Conferências, seminários;d) Oficinas de treinamento;e) Participação em encontros regionais e nacionais da ABUB;f) Reuniões de planejamento;g) Visitas a Igrejas para a apresentação e divulgação do trabalho da ABU;h) Participação em projetos sociais;i) Arrecadação e distribuição de alimentos, roupas, brinquedos, etc.j) Criação de cursinhos pré-vestibulares gratuitos em parcerias com Igrejas;k) O QUE MAIS A CRIATIVIDADE PERMITIR...

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Oficina: EBI – Estudo Bíblico Indutivo

O que é um EBI?

O Estudo Bíblico Indutivo (EBI) é uma forma de estudar a Bíblia com um pequeno grupo de maneira interativa. Num EBI procuramos deixar que a Bíblia fale por si mesma. A pessoa que lidera o EBI não faz um sermão sobre o texto, nem defende as conclusões do seu estudo prévio, mas se coloca como um mediador e facilitador de uma discussão fazendo perguntas e promovendo a participação de todos.

Algumas vantagens do EBI

1 – Os educadores nos informam que uma pessoa lembra só 10% do que ouve, mas 50% do que ouve e fala.

2 – Um líder pode dirigir este tipo de estudos, mesmo que não seja um grande conhecedor da Bíblia. O papel dele não é dar todas as respostas.

3 – Há mais oportunidades para os participantes fazerem perguntas do que num culto ou numa palestra. A informalidade do grupo deixa as pessoas mais à vontade para expressar suas dúvidas e receber esclarecimentos.

4 – Permite aos participantes a emoção de descobrir a verdade pessoalmente, em vez de ouvi-la proclamada por alguém. Essa verdade, geralmente, tem mais significado para a pessoa e estimula o estudo pessoal da Bíblia.

5 – O Espírito Santo não concede toda a verdade a uma pessoa só. Você pode aprender da contribuição dos outros e sua descoberta pode esclarecer algo a outro membro do grupo.

Como preparar um EBI

Como qualquer outro trabalho para Deus, a elaboração de um estudo bíblico indutivo deve começar com muita oração, pedindo a orientação de Deus.

Em seguida é necessário fazer a escolha de um texto bíblico apropriado. Para isso, você deverá levar em consideração o seu público alvo. Se o público for cristãos o foco deve ser crescimento. Se o público for não-cristãos o foco deve ser evangelístico. Definindo isso, verifique:

Seu texto não é complicado demais para seu público? Ou então, será que não é simples demais?

Sua passagem bíblica toca algum tema polêmico? Este tema trará uma discussão produtiva? É aconselhado que se evite temas polêmicos em estudos evangelísticos, pois geralmente necessita-se de um conhecimento bíblico maior, o que geralmente não é o caso de um não-cristão.

Você vai conseguir tirar algum “resultado prático”, uma aplicação, para os participantes? Qual é a conclusão?

Com o tempo de que dispõe, você conseguirá completar todo o estudo?

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Roteiro de preparação do EBI:

FASE 1 – ESTUDO PESSOALApós a escolha do texto, há três passos básicos na realização do EBI: Observação,

Interpretação e Aplicação (OIA).

1.1 Observação :

A) Olhe: A forma literária (narrativa, discursiva, poética, etc.); A estrutura (as divisões principais do texto); O contexto (histórico, textual imediato, textual amplo); As chaves gramaticais (verbos, pronomes, preposições, etc.)

B) Pergunte: faça perguntas ao texto: Quem? Onde? Quando? O quê? Como? Por quê? C) Observe: repetições de palavras, comparação de idéias, contrastes de coisas opostas, etc.

1.2 Interpretação:

1 – Busque o significado natural (literal);2 – Busque o significado original (etimológico) . Ex: palavra “humildade”;3 – Busque o significado coerente (contexto textual imediato e amplo);4 – Faça uso de recursos bibliográficos (dicionários, comentários bíblicos, Bíblias de estudo e outras versões);5 – Traduza as palavras difíceis numa linguagem atual (termos como: fariseu, zelote, publicano, procônsul, graça, redenção, propiciação, expiação, etc);

1.3 Aplicação:

A Bíblia não é um livro de teorias, mas um livro de vida. Tiago nos alerta sobre a importância de por em prática a palavra (Tiago 1:22).

Após meditar nos pontos principais do texto, busque especificamente:

1 – Algo para crer;2 – Algum motivo de louvor;3 – Algo para pedir a Deus;4 – Algo para corrigir (quais atitudes individuais ou coletivas devem ser tomadas? Que falhas devem ser confessadas?);

FASE 2 – ESTUDO PARA O GRUPO

É costume preparar uma folha de papel na qual constarão: horário e local das reuniões, título, passagens bíblicas (ou outros textos, use sua criatividade!) utilizadas e algumas perguntas que servirão para conduzir a reunião e lançar discussões. A elaboração das perguntas pode ser feita de diferentes formas, mas uma dica é fazer perguntas de dois tipos:

1- Perguntas objetivas sobre os textos, que levem os participantes a prestarem atenção a trechos que você considere importantes (Observação/Interpretação).

2- Perguntas de reflexão que façam conexão entre o texto bíblico e o cotidiano (Interpretação/Aplicação).

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Uma boa maneira de avaliar suas perguntas é observar se são: Longas demais? Fáceis demais? Estimulam o pensamento crítico? Levantam pontos importantes e não ficam nos detalhes? São interligadas, não isoladas? Você não está dando a resposta dentro da pergunta?

Montar um roteiro com algumas observações pertinentes que o dirigente se propôs a comentar é uma ferramenta muito importante para o bom andamento da reunião. Assim, as etapas do estudo vão se seguindo sem interrupções. Quanto mais natural, melhor! Não se esqueça de levar um número de cópias suficiente! É bom que cada um tenha o seu exemplar.

FASE 3 – CONDUZINDO A REUNIÃO

A Escolha do Horário e Local

Tem que ser conveniente para os visitantes (não necessariamente para nós!); Pode ser no campus ou moradias/repúblicas e perto de onde a turma se reúne nos momentos

livres, pode ser também numa sala de aula no intervalo; Procure oportunidades. Há um horário quando há gente parada?

O Ambiente do Encontro

Deve ser o menos formal possível. Dica 1: Sentar em círculo facilita muito a interação entre as pessoas já que possibilita olhar nos olhos. Dica 2: O líder deve se sentar junto com todos os participantes no círculo também. Isso comunica que ele também está em situação de aprendizado!

A linguagem deve ser contemporânea (texto e discussão sem gíria evangélica). Não fale “crentês” (a dica vale tanto para o líder quanto para outros crentes que estejam participando);

Deve ser participativo, onde a opinião de todos é recebida e valorizada. No entanto, vale lembrar que a autoridade sempre deve ser o texto bíblico. Procurar entender o texto é mais importante do que comunicar opiniões pessoais.

Deve refletir o ambiente em que se está presente (faculdade, igreja, família, etc.);

Um Bom Líder de um Encontro

Sabe como usar boas perguntas e não fica pregando. É honesto (quando não sabe, fale que não sabe!) Não fica satisfeito com a primeira resposta ... procura mais. Não se assusta com discordâncias ... leva o grupo a maior reflexão. Sabe resumir a discussão e levá-la até o objetivo planejado. Sabe manter a discussão dentro do assunto/tema do texto. Sabe incluir todo mundo equilibrando os “faladores” e os “calados”.

Avaliando o encontro depois

O EBI é trabalho de uma equipe e não de um indivíduo. Isso é especialmente importante na preparação de boas perguntas e na avaliação depois do encontro. Durante a reunião, o líder facilita e orienta a discussão e a equipe avalia e dá apoio.

O encontro começou e terminou dentro do horário combinado? O líder estava bem preparado? (falta de preparação normalmente resulta em tensão no líder e

conseqüentemente tensão nos participantes) Como funcionaram a introdução e as perguntas? Todos participaram da discussão?

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A contribuição de todos foi valorizada? O texto foi entendido e aplicado, ou o encontro ficou no nível de opinião pessoal? A discussão chegou a alguma conclusão ou só girou em círculos? O objetivo foi alcançado? O que fariam para melhorar o próximo encontro?

TAREFA: Elaborar um EBI a partir de Marcos 4:35 - 41

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Diga-me com quem você come, que direi quem você é?!

A pessoa de Jesus despertava admiração das pessoas pelas curas que realizava e por ensinar com autoridade. Os líderes religiosos hostilizavam Jesus por este “redefinir” os mandamentos ensinando o seu sentido real e prático. Este incidente ocorre no início do ministério de Jesus, quando a equipe de discípulos ainda não era formada.

Mateus 9:9 ao 13

Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu. E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos. Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento.

FARISEUS (separados) - Receberam esse nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião. PUBLICANO – Judeu que cobrava impostos para o governo Romano. Era tido como traidor por trabalhar para um dominador estrangeiro e desprezado por ser geralmente desonesto.

HOLOCAUSTOS - O mais comum dos sacrifícios da cultura judaica - oferecido de manhã e à tarde, todos os dias. Para pagar os seus pecados, o adorador levava ao sacerdote, voluntariamente, um animal sem defeito, impondo-lhe a mão na cabeça para manifestar identificação com ele. Depois disso, o sacerdote passava a sacrificar o animal e a queimá-lo por completo, símbolo da dedicação total da pessoa a Deus.

MISERICÓRDIA- Pena causada pela miséria alheia; Perdão concedido por pura bondade.

1. O que o texto nos diz sobre Mateus? Por que, na sua opinião, Mateus deixaria o seu emprego e seguiria Jesus?2. Os fariseus dirigiram a pergunta aos discípulos, que não eram os melhores amigos dos publicanos. Como os discípulos estavam se sentindo diante daquela situação?3. O que Jesus quis dizer com: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes”? 4. Os Fariseus eram reconhecidos pelo seu zelo religioso. O que Jesus quis dizer com “ide” e “aprendei o que significa”? Como essas palavras soariam para esses mestres da lei?5. O que Jesus entendia por santidade e o que os fariseus entendiam por santidade?6. O que para nós, hoje, pode ser um como holocausto (símbolo da dedicação total a Deus)? Como podemos entender o significado de: “misericórdia quero e não holocaustos”?

Responda para você mesmo-Sou como os fariseus que se acham puros e santos ou sou como os publicanos que se reconhecem pecadores?-Como posso exercitar a misericórdia em minha vida?

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Exemplo de EBI Evangelístico:

“O CONHECIMENTO DE DEUS”

"Não acredito em Deus porque nunca o vi.Se ele quisesse que eu acreditasse nele,Sem dúvida que viria falar comigoE entraria pela minha porta dentroDizendo-me, Aqui estou!"

Alberto Caieiro

"Pensar em Deus é desobedecer a Deus,Porque Deus quis que o não conhecêssemos,Por isso se nos não mostrou..."

AlbertoCaieiro

"Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte na sua força, nem o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, e faço misericórdia, juízo e justiça na terra: porque destas cousas me agrado, diz o Senhor".

Bíblia Sagrada- Jeremias 9:23 e 24

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos"Bíblia Sagrada - Salmo 19:1

1. Na sua opinião é possível conhecer a Deus?2. Em que consiste a dificuldade do poeta em conhecer a pessoa de Deus?3. Diante do texto de Jeremias Deus quer ser conhecido pelas pessoas, porque muitos homens não se interessam pelo conhecimento de Deus?4. Como podemos conhecer a Deus a partir do Salmo 19:1? E a partir de João 1:1, 2 e 14?

"Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva a sua vinda é certa".Oséias 6: 3

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Exemplo de EBI de Crescimento:

“MISSÃO IMPOSSÍVEL”Fugindo do Deus onipresente!

Texto Bíblico: Jonas 1:1-17

Entendendo o texto:

1) Qual é o chamado específico de Deus para Jonas? Como Jonas responde a esse chamado? (v. 1-3)

2) Qual foi a atitude de Deus diante da fuga de Jonas? (v.4)

3) Durante a tempestade qual foi a atitude de Jonas e do restante da tripulação? (v.5-7)

4) Como você avalia a resposta de Jonas às perguntas dos marinheiros? (v. 8-9)

5) O que você observa no pedido de Jonas (v.12) e na reação dos marinheiros ao seu pedido? (v. 12-15)

6) O que acontece de extraordinário nos versículos 16 e 17?

Aplicando o texto:

7) Você já passou por uma situação em que se sentiu tentado a fugir para não fazer o que Deus lhe pedia?

8) Qual é a sua “Nínive”? Em que ocasiões e a quais pessoas você tem mais resistência para comunicar o amor de Deus? Por quê?

9) No versículo 4 vemos que Deus enviou uma tempestade contra o navio em que Jonas estava. Por que um Deus bom e amoroso expõe seus servos a tempestades? É possível que Deus envie uma “tempestade” para sua vida?

Para refletir:

“Deus oferece a homens e mulheres uma vocação e os chama para realizarem uma obra. Nós respondemos a essa iniciativa divina, mas humildemente pedimos para escolher o destino.”

(Eugene Peterson, A Vocação Espiritual do Pastor, p. 26)

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Anexo 1

Textos sobre as Bases de Fé da ABUB (Página 3)

A) Mateus 3:16-17; II Coríntios 13:13; I Pedro 1:2;

B) João 1:3; Romanos 1:20; Hebreus 1:1-2; João 3:16-18;

C) II Pedro 1:20-21; II Timóteo 3:16-17;

D) Romanos 3:23; 3:10-18; 6:23; I João 1:8;

E) Romanos 5:1; 8:1-2; I João 2:1-2; I Pedro 2:24-25; Atos 4:12;

F) Mateus 28:5-6; Atos 1:1-3; Marcos 16:19;

G) João 16:7-11; Romanos 6:26; I Coríntios 12:3;

H) Efésios 2:8-9; Romanos 5:20;

I) Atos 4:12; Hebreus 9:15; João 14:6;

J) Efésios 4:4-6; Hebreus 10:25;

K) Hebreus 9:28; Marcos 13:24-27;

L) I Tessalonicenses 4:16-18; Apocalipse 7:9-10; Daniel 12:2;

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