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Treinamento de I DIA da ii

Apostila Do Treinamento ABU Anápolis 2012

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apostila

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ANPOLIS-GO E-mail: [email protected]

Treinamento de I DIA da F que pensa, Razo que cr

Sumrio

1) Apresentao da ABUB...............................................................................12) Objetivos e Bases de F..............................................................................33) Movimento Local da ABUB: A ABU Anpolis..............................................44) Encontros Regionais, Nacionais e Internacionais.....................................105) Oficinas1)Mordomia do Tempo................................................................11

2) Estudo Bblico Indutivo (EBI)....................................................16

3) Funcionamento de um Grupo..................................................22

BASE BBLICA: Aliana BBLICA Universitria!

A grande comisso de Mateus 28: 19-20: "Portanto, ide e fazei discpulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Esprito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. E certamente estou convosco todos os dias, at a consumao do sculo".

DOIS A DOIS: ALIANA Bblica Universitria!

So necessrias pelo menos duas pessoas: voc e algum mais. Este um princpio bblico que deve ser obedecido - o trabalho dois a dois. Sua primeira responsabilidade, ento, orar e procurar outro discpulo de Cristo na sua escola ou faculdade.

INICIATIVA ESTUDANTIL: Aliana Bblica UNIVERSITRIA!

Que entendemos por obra universitria?

Precisamos dar testemunho?

Confrontar cada estudante com as boas novas da graa de Deus e as afirmaes de Cristo como Senhor e Salvador por causa da sua morte em nosso lugar na cruz;

Convidar cada estudante a aceit-lo e a submeter-se sua soberana vontade;

Discipular cada estudante cristo a fim de ser um fiel discpulo de Cristo que busque sua vocao crist.Nossa histria: Como Tudo Comeou

No final da dcada de 50, cristos de diversos pases estimularam o surgimento de movimentos estudantis evanglicos na Amrica Latina. Robert Young e Ruth Siemens foram os pioneiros no Brasil, despertando os estudantes brasileiros a levar mensagem de Cristo ao meio universitrio.

Na dcada de 60, a ABUB foi criando razes e surgiram os primeiros obreiros brasileiros, missionrios remunerados. Os anos 70 e 80 foram de consolidao do movimento, que j comea a auxiliar na formao de lderes para a igreja evanglica brasileira.Desde ento, a urgncia de se proclamar um Evangelho Integral e impactante numa sociedade cada vez mais pluralista, relativista e carente de Deus tem sido o nosso desafio constante.

OBJETIVOS da ABUB

A evangelizao dos secundaristas, universitrios e profissionais, por intermdio da

comunicao da mensagem do evangelho e da demonstrao prtica da vivncia crist, objetivando sua submisso ao senhorio de Jesus Cristo.

O desenvolvimento dos secundaristas, universitrios e profissionais rumo maturidade do ser humano integral em Cristo Jesus, nos aspectos pessoal e comunitrio, de forma a assumirem sua responsabilidade no mbito da famlia, da igreja e da sociedade.

A realizao de misso e servio pelos estudantes e profissionais, mediante a descoberta de seu lugar de chamado por Deus, na Igreja e no mundo.

Assistncia ao estudante e comunidade, visando ao desenvolvimento do homem e da mulher, como manifestao do amor de Deus, em Cristo

(Retirado do art. 2 do Estatuto da ABUB)BASES DE F

So Bases de F da A.B.U.B.:

a) A existncia de um s Deus,Pai, Filho e Esprito Santo, Um em essncia e Trino em pessoa.b) A soberania de Deus na Criao, Revelao, Redeno e Juzo Final.

c) A inspirao divina, veracidade e integridade da Bblia, tal como revelada originalmente, e sua suprema autoridade em matria de f e conduta.

d) A pecaminosidade universal e culpabilidade de todos os homens, desde a queda de Ado, pondo-nos sob ira e condenao de Deus.

e) A redeno da culpa, pena, domnio e corrupo do pecado, somente por meio da morte expiatria do Senhor Jesus Cristo, o Filho encarnado de Deus, nosso representante e substituto.

f) A ressurreio corporal do Senhor Jesus Cristo e sua ascenso direita de Deus Pai.

g) A misso pessoal do Esprito Santo no arrependimento, na regenerao e na santificao dos cristos.

h) A justificao do pecador somente pela graa de Deus, por meio da f em Jesus Cristo.

i) A intercesso de Jesus Cristo, como nico mediador entre Deus e os homens.

j) A nica Igreja, Santa e Universal, que o Corpo de Cristo, qual todos os cristos

verdadeiros pertencem e que na terra se manifesta nas congregaes locais.

l) A certeza da segunda vinda do Senhor Jesus Cristo em corpo glorificado e a consumao do Seu reino naquela manifestao.

m) A ressurreio dos mortos, a vida eterna dos salvos e a condenao eterna dos injustos.

nico: Estas Bases de F so conforme s da C.I.E.E. - Comunidade Internacional de Estudantes Evanglicos

movimento local da abub: a ABU-Anpolis

Ncleos de estudos bblicos: Desenvolvendo nossa misso, nosso propsito seidentificando com o movimentoOnde estamos?

UniEvanglica (Curso de Direito) Thales Rafael Rodrigues

acadmico no Centro Educacional UniEvanglica, curso Direito , turno matutino e est no 2 perodo

E-mail: [email protected]: (62) 9367-2853

Moiss Ferreira acadmico no Centro Educacional UniEvanglica, curso Direito , turno matutino

E-mail: [email protected] UniEvanglica (Curso de Odontologia) Jordana da Silva Santos

acadmica no Centro Educacional UniEvanglica, curso de Odontologia , integral e est no 3 perodo

E-mail: [email protected]

Telefone: (62) 3099 - 5410

UniEvanglica (Cursos noturnos na prpria UniEvanglica)Wilton Parreira de Melo Andrade

acadmica no Centro Educacional UniEvanglica, curso de Engenharia Mecnica, turno noturno, 4 perodo

E-mail: [email protected]: (62)3313-2716/ (62)8177-8031/(62) 9112-2468 Faculdade Anhanguera EducacionalPriscilla Rayane Pereira Nunes

acadmica na Faculdade Anhanguera, cursa Nutrio, turno noturno , perodo 4 ano E-mail: [email protected]: (62) 3388-2363 UEG Jundia (Unidade UnUCSEH)Amanda Fernandes Souza

acadmica na Universidade Estadual de Gois , unidade Jundia (Unidade UnUCSEH), cursa Cincias Contbeis, turno noturno, est no 4 ano.

E-mail: [email protected]: (62)3098-6641

Fernanda Fernandes Souza

acadmica na Universidade Estadual de Gois , unidade Jundia (Unidade UnUCSEH), cursa Cincias Contbeis, turno noturno, est no 4 ano.

E-mail: [email protected]: (62)92417886

UEG da BR (Unidade UnUCET)

Paulo Srgio dos Anjos JniorAcadmico na Universidade Estadual de Gois, unidade da BR (Unidade UnUCET), cursando Sistema de Informao, 1 perodo

E-mail: [email protected]: (62) 3315-5726/(62) 9609-9518

Escola Estadual Herta Layser

Rhelry de Lima Estuda na Escola Estadual Herta Layser, faz o 9 ano, matutino E-mail: [email protected]: (62) 3099-2850

Como fazer para se tornar um Ncleo de Estudo Bblico da ABU-Anpolis?

Concordar com as bases de f do movimento no qual a ABU-Anpolis est inserida concordar com as bases de f da ABUB

Ter se identificado com nosso lema: Estudante alcanando Estudante, voc por excelncia o missionrio em sua escola ou universidade

Ter um representante do grupo participando dos GBs

Grupo Base: GB

O que ?

R: um encontro local do movimento da ABU-Anpolis

O que acontece nele?

R:Decises acerca do que faremos: treinamentos, eventos, confraternizao, recepo de calouros, conversamos sobre os encontros regionais

R:Compartilhar dos ncleos de estudos bblicos e orao por eles

R:Comunho: geralmente fazemos um lanche para conversarmos e por os assuntos em dia, a ABU-Anpolis tambm uma famlia de amigos muito chegados

Quem pode participar?

R: Quem est trabalhando nos ncleos de estudos bblicos j filiado em sua escola ou universidade ou faz parte da diretoria.

R: Aqueles que ainda no tem ncleo de estudo bblico em seu ambiente estudantil mas querem montar um e se identificou com a misso: ser testemunha de Deus em seu ambiente estudantil alcanando outros estudantes, ou j tem ncleo de estudo bblico e quer filiar como um ncleo participante do movimento ABU-Anpolis.

R: Todos aqueles que participaram do movimento quando estudantes e desejam continuar contribuindo com o movimento

R: Todos aqueles que mesmo nunca participando do movimento se interessam em conhec-lo e se envolver com a misso seja como estudante ou profissional nos apoiando das diversas formas que veremos logo, logo.

Com que frequncia acontece?

R: Geralmente a frequncia mensal

Como ficar sabendo?

R:Atravs do nosso blog: www.abuanapolis.blogspot.com.brR:Pgina do Facebok: www.facebook.com/ABUAnapolisR: Twitter: @ABUAnapolisDIRETORIA DA ABU ANPOLIS EM 2013

Presidente: Roberto Rodrigues Gomes

Endereo: Rua 04, Qd 27, Lt 03, Vila Santa Isabel, Anpolis/GO, CEP 75083-420;

Telefones: (62) 4015-7062 FIXO/ (62) 8198-3555 TIM/ (62) 9219-9454 CLARO/ (62) 4015-3500 TRABALHO;

E-mail: [email protected] Geral: Paulo Srgio dos Anjos Jnior

Endereo: Rua Joo Pinheiro, n 61, Vila Jaiara, Anpolis/GO, CEP 75064-060;

Telefones: (62) 3315-5726 FIXO/ (62) 9609-9518 VIVO;

Email: [email protected];

Secretrio de Comunicao: Thales Rafael Rodrigues

Endereo: Rua Augusto Pinto Pereira, Qd 01, Lt 07, Bairro Alexandrina;

Telefones: (62) 3315-2737 FIXO/ (62) 9367-2853 CLARO;

E-mail: [email protected]: Lucas Ferreira da Silva

Endereo: Rua 138, Qd 130, Lt 21, Vila Formosa 4 etapa;

Telefone: (62) 9180-0161;

E-mail: [email protected];

COMO CONTRIBUIR?

INTERCEdendo pelo movimento Em SEUS MBITOS: local , Regional e Nacional Como se tornar um intercessor do movimento local?

R: Mande um e-mail para o e-mail da ABU-Anpolis: [email protected] expressando o desejo de se tornar nosso intercessor e deixe seu contato de e-mail para enviarmos mensalmente um boletim de orao com nossos pedidos

Acompanha-nos atravs do nosso blog: www.abuanapolis.blogspot.com.br

Acompanhe o movimento nacional atravs do site da ABUB www.abub.org.br e cadastra-se no quero receber informativos e para acompanhar o movimento a nvel regional clique no site da ABUB em regies e depois Centro-Oeste.

Contribuindo financeiramente

Somos um movimento sem fim lucrativo mais com gastos assim como toda organizao possui. Para a realizao de um treinamento por exemplo gastamos com: cartazes, apostilas e lanche.

Nos encontros regionais da ABU Centro Oeste precisamos de ajuda para custear o transporte. Recentemente, tivemos um encontro regional em Sinop-MT.

E mais do que isso mandamos uma quantia fixa mensal para o tesoureiro regional que repassa esse valor para o movimento nacional que o distribuiu conforme as necessidades de cada regio da ABUB. Esse dinheiro ajuda no sustento dos obreiros do movimento, na manuteno da estrutura administrativa e jurdica (tem toda uma equipe que fica trabalhando no escritrio nacional em So Paulo e que tambm se dedicam em tempo integral a misso, a ABUB tem um site tambm e a ABU Editora que sobrevivem dessas doaes tambm , e como uma organizao juridicamente organizada com CNPJ, contrato de instituio dessa sociedade, e tudo, h despesas advindas de sua organiza jurdica tambm)

Como doar?

R: Atravs de depsito bancrio na conta de nosso tesoureiro ou entrega em mos em nossos GBs

Favorecido: Daniel Camilo Dauaidar

Banco: Caixa Econmica FederaL

Agncia: 2981 Conta Poupana: 00014491-8

Operao: 013

ENTRE EM CONTATO CONOSCO:

E-mail: [email protected]: www.abuanapolis.blogspot.com.br

SAIBA MAIS:

Aliana Bblica Universitria do Brasil www.abub.org.brInternational Fellowship of Evangelical Students - www.ifesworld.org

Essa mesma estrutura seguida pelo movimento em outras cidades:

ABU Goinia,ABU Jata; ABU Braslia, ABS Braslia,

ABU Cuiab, ABP Cuiab, ABU Sinop; ABU Araguaia

ABU Cacoal, ABU Porto Velho

A unio das cidades dos estados de Gois, DF, Mato Grosso, Rondnia e Acre onde tenha ABU forma a ABU Centro Oeste e assim a unio de outras ABUs das cidades de certos estados vai formando as regies, hoje na ABUB so 7 regies e as sete regies a ABUB. Cada regio tambm tem sua diretoria e a ABUB tambm.

ENCONTROS REGIONAIS, NACIONAIS E INTERNACIONAIS

Encontros Regional

Conselho Regional (CR): Conselho Regional: Formado pela diretoria regional da ABU e pelos representantes dos grupos locais. Este encontro acontece duas vezes por ano, com objetivo de planejamento, prestao de relatrios (atividades e finanas), edificao atravs de oficinas e exposies bblicas. Nestes encontros os estudantes tem direito de votar e opinar sobre os planos e caminhos da misso, cada grupo local escolhe dois estudantes que so delegados ao Conselho. Por isso, o estudante co-responsvel pela organizao do movimento.

Curso de Frias (CF): Curso de Frias: Encontro de treinamento intensivo durante uma semana, uma vez ao ano em cada regio. pr-requisito os participantes fazerem leituras prvias e resenhas de alguns livros.

CR/CF em Goinia dos dias 13 a 17 de julho de 2013

Encontro de ABS: em Braslia dia 08/12/2012

Interessados ligar para Fernanda F.Souza: 3098-6641/ (62) 92417886 CLARO

Encontro Nacional

Instituto de Preparao de Lderes : (IPL): encontro de treinamento intensivo. Acontece uma vez por ano, em janeiro, durante trs semanas. Pr-requisito para os participantes terem participado de pelo menos 1 CR e 1 CF, e fazerem leituras prvias de cinco (a seis) livros, e elaborao de dois EBIs. Alm de oficinas, palestras e exposies bblicas, os participantes fazem quatro dias de parte prtica servindo Igrejas locais.

Encontros Internacionais

CONE SUL: Cone-SUL; encontro que rene representantes das ABUs da Argentina, Brasil, Uruguai, Chile e Paraguai para comunho, celebrao e formao. Acontece de 3 em 3 anos.

Assembleia Mundial da IFES: Encontro internacional que rene representantes dos movimentos estudantis filiados em todo mundo para comunho, celebrao, formao e planejamento. Ocorre de 4 em 4 anos.

OFICINA DE MORDOMIA DO TEMPO

Amanda F.Souza([email protected])

Confisses de Uma Figueira

Stnio Marcius

Ele veio a mim Procurando por frutos, veio a mim

Estendeu Sua mo Percorreu minhas folhas, meus

ramos Nada encontrou Foi to triste, mas nada

encontrou Mal podia acreditar O sol bateu e eu me

escondi A chuva em mim e eu me encolhi Terra boa

nas minhas razes Mas eu no frutifiquei De que me

vale tantas folhas Vistoso verde, intil e belo E agora

o que que eu vou dizer Tive tudo e nada fiz Ele me

falou Eu retorno na prxima estao Abandona o

egosmo Ningum o fim de si mesmo Olha ao teu

redor Tanta gente faminta ao teu redor Alimenta a

multido Senhor eu vou me expor ao sol s chuvas

quero me entregar Nunca mais assim inutilmente

Ocupar o meu lugar Eu vou fincar minhas razes As

guas puras procurar Quero carregada me encurvar

Com meus frutos Te adorar

Do que essa msica fala literalmente? Qual o significado metafrico da msica? Quem a figueira representa? Quem voc acha que o Ele na msica? Jesus o jardineiro e a rvore somos nozes!

Ele busca em ns bons frutos, boas obras, por estarmos plantados Nele, afinal nada mais natural que uma arvore frutfera dar frutos.

Mas...

O que mordomia? O que ser mordomo?No dicionrio Mordomia :

1 funo, ofcio de mordomo; mordomado

2 Regionalismo: Brasil. conjunto das vantagens (seguros, alimentao, conduo etc.) oferecidas pelo empregador aos empregados ou a uma parte deles, em determinados estabelecimentos particulares, ou pela Unio, Estado ou Municpio a determinados funcionrios pblicos, alm do salrio estipulado, sem onerar-lhes o imposto de renda (mais us. no pl.) Ex.: um parlamentar com muitas m. 3 Rubrica: direito pblico. Uso: pejorativo. abuso de poder na utilizao do patrimnio pblico para atender interesses particulares

4 Regionalismo: Brasil. qualquer regalia, conforto que se pode desfrutar, sem que se tenha de despender qualquer esforo Ex.: naquela casa, vivia cheio de m. Mordomo: 1 indivduo encarregado de administrar, em residncia alheia, as tarefas domsticas cotidianas, distribuindo-as entre os demais empregados.

2 pessoa que administra os bens de uma irmandade ou qualquer outro estabelecimento

3 Diacronismo: antigo. oficial de justia cuja funo era fazer citaes e execues judiciais e cobrar impostos

Cristo nos chamou para sermos mordomos da sua criao e de tudo quanto ele nos deu aqui na terra para cuidar! Isso envolve vrias coisas...

Vejamos as bases bblicas para essa afirmao:

No princpio, criou Deus os cus e a terra (Gn 1.1). Deus cria, em primeiro lugar, o cenrio para a vida humana. Depois, sobre este cenrio, coloca o homem e a mulher, criados sua imagem e semelhana, e lhes comissiona o mandato cultural: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a (Gn 1.28a).

Somos mordomos de Cristo em que?Mordomia chama por um desejo de se aplicar ao Senhorio de Cristo em cada rea (Charles E. Hummel)

Mordomia do Meio Ambiente Gn 1:26-30; Gn 2:15

Mordomia do corpo Sl 139:13-16; 1 Co 6:12, 19-20

Mordomia da mente - Pv 1:7; Pv 2:1-8

Mordomia dos bens materiais Mt 6:19-21, 24; 1 Tm 6:17-19; Tg 1:9-11

Mordomia do tempo Ec 3:1-8; Mt 6:19-21

Agora vamos falar da nossa administrao do Tempo!

O Tempo

Por Laurindo Rabello da Silva

Deus pede estrita conta do meu tempo,

foroso do tempo j dar conta,

Mas, como dar em tempo tanta conta,

Eu, que gastei sem conta tanto tempo?

Para ter minha conta feita a tempo,

Dado me foi bom tempo e no fiz conta;

No quis, sobrando tempo, fazer conta,

Quero hoje fazer conta e falta tempo.

Oh! vs, que tendes tempo sem ter conta,

No gasteis vosso tempo em passatempo;

Cuidai, enquanto tempo, em fazer conta.

Mas, oh! se os que contam com seu tempo

fizessem desse tempo alguma conta,

No choravam sem conta o no ter tempo.

Somos mordomos de Cristo com relao ao nosso tempo! Deus nos deu o tempo para administrarmos da melhor maneira possvel e Glorific-lo.

Tempo dinheiro? no, tempo mais do que dinheiro, tempo a medida que temos aqui na Terra, tempo vida!

Como gastamos nosso tempo?

Quais tem sido suas prioridades?

Como tenho administrado o Urgente x Importante?

Passado, presente e futuro, como lido com eles?

Mas...

O que o tempo?

Preciosidade do tempo:

"Portanto, vede prudentemente como andais, no como nscios, mas como sbios, remindo o tempo, porquanto os dias so maus". Ef. 5:15-16.

NOSSO TEMPO PERTENCE A DEUS

Como podemos desperdiar o tempo? ALGUMAS RECOMENDAES PARA O BOM USO DO TEMPO

Como podemos aproveitar o nosso tempo?

Referncias bibliogrficas:

http://www.abub.org.br/sites/default/files/Apostila_CF2012_Uberlandia-MG.pdfhttp://www.abub.org.br/sites/default/files/Apostila%20IPL2011_final.pdfhttp://www.palavraprudente.com.br/estudos/walter_k/mordomia/cap06.htmlOficina de EBI

Estudo Bblico Indutivo

O que um EBI?

O Estudo Bblico Indutivo (EBI) uma forma de estudar a Bblia com um pequeno grupo de maneira interativa. Num EBI procuramos deixar que a Bblia fale por si mesma. A pessoa que lidera o EBI no faz um sermo sobre o texto, nem defende as concluses do seu estudo prvio, mas se coloca como um mediador e facilitador de uma discusso fazendo perguntas e promovendo a participao de todos.

Algumas vantagens do EBI

1 Os educadores nos informam que uma pessoa lembra s 10% do que ouve, mas 50% do que ouve e fala.

2 Um lder pode dirigir este tipo de estudos, mesmo que no seja um grande conhecedor da Bblia. O papel dele no dar todas as respostas.

3 H mais oportunidades para os participantes fazerem perguntas do que num culto ou numa palestra. A informalidade do grupo deixa as pessoas mais vontade para expressar suas dvidas e receber esclarecimentos.

4 Permite aos participantes a emoo de descobrir a verdade pessoalmente, em vez de ouvi-la proclamada por algum. Essa verdade, geralmente, tem mais significado para a pessoa e estimula o estudo pessoal da Bblia.

5 O Esprito Santo no concede toda a verdade a uma pessoa s. Voc pode aprender da contribuio dos outros e sua descoberta pode esclarecer algo a outro membro do grupo.

Como preparar um EBI

Como qualquer outro trabalho para Deus, a elaborao de um estudo bblico indutivo deve comear com muita orao, pedindo a orientao de Deus.

Em seguida necessrio fazer a escolha de um texto bblico apropriado. Para isso, voc dever levar em considerao o seu pblico alvo. Se o pblico for cristos o foco deve ser crescimento. Se o pblico for no-cristos o foco deve ser evangelstico. Definindo isso, verifique:

Seu texto no complicado demais para seu pblico? Ou ento, ser que no simples demais?

Sua passagem bblica toca algum tema polmico? Este tema trar uma discusso produtiva? aconselhado que se evite temas polmicos em estudos evangelsticos, pois geralmente necessita-se de um conhecimento bblico maior, o que geralmente no o caso de um no-cristo.

Voc vai conseguir tirar algum resultado prtico, uma aplicao, para os participantes? Qual a concluso?

Com o tempo de que dispe, voc conseguir completar todo o estudo?

Roteiro de preparao do EBI:

FASE 1 ESTUDO PESSOAL

Aps a escolha do texto, h trs passos bsicos na realizao do EBI: Observao, Interpretao e Aplicao (OIA).

1.1 Observao:

A) Olhe: A forma literria (narrativa, discursiva, potica, etc.); A estrutura (as divises principais do texto); O contexto (histrico, textual imediato, textual amplo); As chaves gramaticais (verbos, pronomes, preposies, etc.)

B) Pergunte: faa perguntas ao texto: Quem? Onde? Quando? O qu? Como? Por qu?

C) Observe: repeties de palavras, comparao de idias, contrastes de coisas opostas, etc.

1.2 Interpretao:1 Busque o significado natural (literal, real);

2 Busque o significado original (etimolgico, de onde a palavra foi formada ) . Ex: palavra humildade Virtude que manifestamos atravs do sentimento da nossa fraqueza(dic. Michaelis);3 Busque o significado coerente (contexto textual imediato e amplo);

4 Faa uso de recursos bibliogrficos (dicionrios, comentrios bblicos, Bblias de estudo e outras verses);

5 Traduza as palavras difceis numa linguagem atual (termos como: fariseu, zelote, publicano, procnsul, graa, redeno, propiciao, expiao, etc);

1.3 Aplicao:

A Bblia no um livro de teorias, mas um livro de vida. Tiago nos alerta sobre a importncia de por em prtica a palavra (Tiago 1:22).

Aps meditar nos pontos principais do texto, busque especificamente:

1 Algo para crer;

2 Algum motivo de louvor;

3 Algo para pedir a Deus;

4 Algo para corrigir (quais atitudes individuais ou coletivas devem ser tomadas? Que falhas devem ser confessadas?);

FASE 2 ESTUDO PARA O GRUPO

costume preparar uma folha de papel na qual constaro: horrio e local das reunies, ttulo, passagens bblicas (ou outros textos, use sua criatividade!) utilizadas e algumas perguntas que serviro para conduzir a reunio e lanar discusses. A elaborao das perguntas pode ser feita de diferentes formas, mas uma dica fazer perguntas de dois tipos:

1- Perguntas objetivas sobre os textos, que levem os participantes a prestarem ateno a trechos que voc considere importantes (Observao/Interpretao).

2- Perguntas de reflexo que faam conexo entre o texto bblico e o cotidiano (Interpretao/Aplicao).

Uma boa maneira de avaliar suas perguntas observar se so: Longas demais? Fceis demais? Estimulam o pensamento crtico? Levantam pontos importantes e no ficam nos detalhes? So interligadas, no isoladas? Voc no est dando a resposta dentro da pergunta?

Montar um roteiro com algumas observaes pertinentes que o dirigente se props a comentar uma ferramenta muito importante para o bom andamento da reunio. Assim, as etapas do estudo vo se seguindo sem interrupes. Quanto mais natural, melhor! No se esquea de levar um nmero de cpias suficiente! bom que cada um tenha o seu exemplar.

FASE 3 CONDUZINDO A REUNIO

A Escolha do Horrio e Local

Tem que ser conveniente para os visitantes (no necessariamente para ns!);

Pode ser no campus ou moradias/repblicas e perto de onde a turma se rene nos momentos livres, pode ser tambm numa sala de aula no intervalo;

Procure oportunidades. H um horrio quando h gente parada?

O Ambiente do Encontro Deve ser o menos formal possvel. Dica 1: Sentar em crculo facilita muito a interao entre as pessoas j que possibilita olhar nos olhos. Dica 2: O lder deve se sentar junto com todos os participantes no crculo tambm. Isso comunica que ele tambm est em situao de aprendizado!

A linguagem deve ser contempornea (texto e discusso sem gria evanglica). No fale crents (a dica vale tanto para o lder quanto para outros crentes que estejam participando); Deve ser participativo, onde a opinio de todos recebida e valorizada. No entanto, vale lembrar que a autoridade sempre deve ser o texto bblico. Procurar entender o texto mais importante do que comunicar opinies pessoais.

Deve refletir o ambiente em que se est presente (faculdade, igreja, famlia, etc.);

Um Bom Lder de um Encontro

Sabe como usar boas perguntas e no fica pregando.

honesto (quando no sabe, fale que no sabe!)

No fica satisfeito com a primeira resposta ... procura mais.

No se assusta com discordncias ... leva o grupo a maior reflexo.

Sabe resumir a discusso e lev-la at o objetivo planejado.

Sabe manter a discusso dentro do assunto/tema do texto.

Sabe incluir todo mundo equilibrando os faladores e os calados.

Avaliando o encontro depois

O EBI trabalho de uma equipe e no de um indivduo. Isso especialmente importante na preparao de boas perguntas e na avaliao depois do encontro. Durante a reunio, o lder facilita e orienta a discusso e a equipe avalia e d apoio.

O encontro comeou e terminou dentro do horrio combinado?

O lder estava bem preparado? (falta de preparao normalmente resulta em tenso no lder e conseqentemente tenso nos participantes)

Como funcionaram a introduo e as perguntas?

Todos participaram da discusso?

A contribuio de todos foi valorizada?

O texto foi entendido e aplicado, ou o encontro ficou no nvel de opinio pessoal?

A discusso chegou a alguma concluso ou s girou em crculos?

O objetivo foi alcanado?

O que fariam para melhorar o prximo encontro?

Que tal bolar um EBI?

Sugestes:

Mateus 6:25-34 Ansiedade da Vida

Mateus 13: 10-23 Parbola do Semeador

Mateus 18: 1-5 Maior do Reino dos Cus

Mateus 19: 16-22 O Jovem Rico

Marcos 4:35 41 Jesus Acalma a tempestade

Marcos 7:24-30 Mulher Srio-Fencia

Marcos 11: 12-14, 20-26- O poder da f

Lucas 7: 1-10 Cura do Servo do Centurio

Lucas 8:16-18 Parbola da Candeia

Lucas 10: 25-37 O Bom Samaritano

Joo 3: 1-15- Jesus conversa com Nicodemos

Joo 4: 1-18 Mulher Samaritana

Joo 8:12-20 Jesus a Luz do Mundo

Se seguir as sugestes creio que vai dar para fazer EBI tranquilamente at o final do ano, agora lembre-se de trocar idia com colegas ABUenses ou mesmo de faculdade sobre o estudo, porque muitas vezes vamos com uma idia que nosso EBI est perfeito, entretanto quando o outro l percebemos que no ficou to claro quanto pensamos. Relacione-se, tenha sempre um colega para trocar idia, orar junto.

Diga-me com quem voc come, que direi quem voc ?!

A pessoa de Jesus despertava admirao das pessoas pelas curas que realizava e por ensinar com autoridade. Os lderes religiosos hostilizavam Jesus por este redefinir os mandamentos ensinando o seu sentido real e prtico. Este incidente ocorre no incio do ministrio de Jesus, quando a equipe de discpulos ainda no era formada.

Mateus 9:9 ao 13

Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu. E sucedeu que, estando ele em casa, mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discpulos.

Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discpulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?

Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sos no precisam de mdico, e sim os doentes. Ide, porm, e aprendei o que significa: Misericrdia quero e no holocaustos; pois no vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento.

FARISEUS (separados) - Receberam esse nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separao consistia principalmente em certas distines a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religio.

PUBLICANO Judeu que cobrava impostos para o governo Romano. Era tido como traidor por trabalhar para um dominador estrangeiro e desprezado por ser geralmente desonesto.

HOLOCAUSTOS - O mais comum dos sacrifcios da cultura judaica - oferecido de manh e tarde, todos os dias. Para pagar os seus pecados, o adorador levava ao sacerdote, voluntariamente, um animal sem defeito, impondo-lhe a mo na cabea para manifestar identificao com ele. Depois disso, o sacerdote passava a sacrificar o animal e a queim-lo por completo, smbolo da dedicao total da pessoa a Deus.

MISERICRDIA- Pena causada pela misria alheia; Perdo concedido por pura bondade.

1. O que o texto nos diz sobre Mateus? Por que, na sua opinio, Mateus deixaria o seu emprego e seguiria Jesus?

2. Os fariseus dirigiram a pergunta aos discpulos, que no eram os melhores amigos dos publicanos. Como os discpulos estavam se sentindo diante daquela situao?

3. O que Jesus quis dizer com: Os sos no precisam de mdico, e sim os doentes?

4. Os Fariseus eram reconhecidos pelo seu zelo religioso. O que Jesus quis dizer com ide e aprendei o que significa? Como essas palavras soariam para eles, que eram conhecidos como estudiosos da lei e alguns at ensinavam?

5. O que Jesus entendia por santidade e o que os fariseus entendiam por santidade?

6. O que para ns, hoje, pode ser um como holocausto (smbolo da dedicao total a Deus)? Como podemos entender o significado de: misericrdia quero e no holocaustos?

Responda para voc mesmo

-Sou como os fariseus que se acham puros e santos ou sou como os publicanos que se reconhecem pecadores?

-Como posso exercitar a misericrdia em minha vida?

E EU, QUE FAO TUDO CERTINHO?!

Eis que algum se aproximou de Jesus e lhe perguntou: Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?

Respondeu-lhe Jesus: Porque voc me pergunta sobre o que bom? H somente um que bom. Se voc quer entrar na vida, obedea aos mandamentos.

Quais?, perguntou ele.

Jesus respondeu: No matars, no adulterars, no furtars, no dars falso testemunho, honra o teu pai e tua me e amars ao teu prximo como a ti mesmo.

Disse-lhe o Jovem: A tudo isso tenho obedecido. O que me falta ainda?

Jesus respondeu: Se voc quer ser perfeito, v, venda os seus bens e d o dinheiro aos pobres, e voc ter um tesouro nos cus. Depois, venha e siga-me.

Ouvindo isso, o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas.

Evangelho segundo Mateus, captulo 19, versculos 16 ao 22.

- Depois de ler as tirinhas, na sua opinio, o que significa ser bom? - O que o jovem procurava?

- Jesus e o jovem usam a palavra bom em sentidos diferentes. Quais so?

- Olhando para as expresses que farei de bom? e que me falta ainda?. Que sentimentos o jovem demonstra?

- Analise a afirmao de Jesus h somente um que bom. O que Jesus mostra a respeito de nossa bondade? O jovem seria perfeito se aceitasse o desafio que Jesus props? -As riquezas significavam o qu para o jovem rico? O que Jesus quis mostrar com o desafio? Para refletir:

- Como tenho me visto diante de Deus, como algum que bom ou como algum que se reconhece imperfeito?

- Estou realmente disposto a obedecer aos mandamentos de Deus de todo o corao e a seguir Jesus?

OFICINA DE FUNCIOMENTO DE UM GRUPO

([email protected]) Fernanda F. Souza ABRINDO UM NCLEO?

"Como, pois, invocaro aquele em quem no creram ? E como crero naquele de quem no ouviram falar ? E como ouviro, se no h quem pregue?" (Romanos 10:14)

1. necessrio colocar como prioridade que o objetivo do ncleo de evangelizar, ou seja, levar as boas novas da salvao de Cristo Jesus aos colegas, e tambm o crescimento tanto dos novos convertidos quanto dos j crentes.

2. A partir do momento que voc j tem a viso do objetivo inicial de um ncleo, ore e creia que Deus levantar pessoas certas e no momento certo. Mas no fique de braos cruzados. Procure cristos que desejam participar de um grupo.

3. Faa uma apresentao expondo os princpios de trabalho da ABUB:

Exponha para o grupo as bases de f ;

Para que ela existe (ABUB): levar os estudantes a Jesus;

As pessoas que podem participar: estudantes, lderes, profissionais liberais, etc...

O principal transmissor do evangelho: o estudante cristo;

A maneira de trabalho: sem barreiras denominacionais, ou seja, sem a predominncia de doutrinas de uma dada igreja. O ncleo de estudo no uma "igreja" (local), nem arena de discusses teolgicas, nem um esconderijo para refugiar os cristos amedrontados, mas dinmico, alegre, jovem e descontrado, sem ser irreverente, pois o alvo a ser alcanado no pode se perder.

4. Tendo um propsito claro e um grupo, converse com a direo da escola/faculdade/trabalho levando um ofcio com as finalidades e princpios bsicos da ABS/ABU ou ABP, solicitando permisso para realizar as reunies. Muitas vezes nos surpreendemos com o apoio que a direo d, e a importncia de integrar o ncleo. Se ocorrer de a direo no aceitar suas propostas e proibir o movimento, tente negociar ou busque outras alternativas.

5. Prepare o Programa, respondendo algumas perguntas: Quantas vezes por semana se reuniro? Qual o melhor horrio das reunies? Onde fazer as reunies? - Procure fazer em locais estratgicos, onde se tem maior fluxo de estudantes.

- O ideal ter uma reunio ao ar livre e outra em salas fechadas.

Quais os estudos mais importantes? 6. Divida as tarefas entre os cristos, ou mesmo pode-se at formar uma diretoria, a fim de organizar melhor as tarefas. No entanto, importante conscientizar s pessoas que elas so ABS/ABU ou ABP, e quem domina o grupo no essa ou aquela pessoa ou denominao, mas sim o Senhor Jesus Cristo. Procure ter um revezamento na direo das reunies, delegue funes com sabedoria.

7. Quando atribuir funes j se preocupe com substitutos para o cargo que voc ocupa.8. Desafie a si prprio e aos outros a se comprometerem com Cristo e com o ministrio, a no levar o trabalho como uma diverso ou clube, mas conscietize-os da necessidade de estruturar-se e de levarem a srio sua misso.

9. Procure bons temas para atrair seu pblico-alvo, cuidado para no escolher assuntos complexos ou polmicos demais, mas abordar temas da atualidade que estejam inseridos no contexto da escola/universidade, ou seja, no pregar doutrinas, mas a soluo dos problemas, que Jesus. No caso de um estudo bblico, a Bblia deve ser usada apenas em uma verso, se possvel, para no causar confuses. Use palavras claras para falar do amor de Deus e explicar determinadas coisas como porqu orar?, porqu fechar os olhos?, qual a finalidade da palavra de Deus?, pois os no-crentes podem no estar acostumados com este tipo de comportamento.

10. Procure desenvolver a criatividade do grupo, envolvendo nas reunies todos os participantes de maneira que sintam-se a vontade para falar e participar.

11. Agora o negcio divulgar as reunies e o movimento. Faa folhetos e cartazes que sejam criativos e que chamem a ateno, faixas de boas vindas aos calouros da escola/universidade. Use tambm, se puder, o jornal do colgio, promova eventos... s usar sua imaginao!!!

COMO FAZER UM GRUPO DAR CERTO?

DICAS:

a) Seja organizado: A organizao muito importante e um bom planejamento pode ajudar muito sua vida.

b) Apoio da Liderana da sua Igreja local: importante saber relacionar com sua liderana, pois a apoio da mesma ajudar no seu crescimento, bem como daqueles que voc lidera.

c) Pea a Deus um (a) parceiro (a): A f crist no do tipo representao por conta prpria. Embora s vezes voc tenha a oportunidade de ser uma testemunha solitria clamando no deserto, melhor que voc tenha um amigo cristo com a mesma viso com o qual voc poder compartilhar as dificuldades e alegrias do trabalho. Lembre-se que Jesus, quando enviou os discpulos, enviou-os dois a dois. (Eclesiastes 4: 9-12; Marcos 6: 7).

d) Gaste tempo com seu (sua) parceiro (a): Estudantes experientes tm percebido que s tm a ganhar quando passam tempo planejando e orando juntos pelo ministrio estudantil. Vrias coisas podem ser colocadas diante de Deus: quais as pessoas a serem convidadas; qual o melhor dia para a reunio; qual a melhor hora; qual o melhor local; etc. (Mateus 9: 37-38).

e) Convide seus (suas) amigos (as): Se voc for uma pessoa que tem amizades com no cristos, isso no ser muito difcil. Mas cristos que s mantm amizades com cristos encontram muita dificuldade aqui. Cultive amizades com no cristos! Alm der ser saudvel, chave para evangelizao. Quando voc convidar as pessoas para o estudo, em primeiro lugar no fale envergonhado, como se estivesse vendendo peixe podre para algum. Voc est compartilhando de Algum que Senhor do Universo e que mudou a sua vida. Em segundo lugar, no seja chato. Existem pessoas que no desejo de fazer algo para Deus, se tornam motivo de irritao para os descrentes. Continue sendo amigo da pessoa mesmo que ela no se interesse pelo Evangelho. Seja direto, ousadamente santo, mas sensvel e gentil. (I Pedro 3: 15-16).

f) Escolha um bom guia de estudos: bom que voc produza seus prprios estudos. Este seria o ideal, pois voc conhece melhor as realidades e necessidades do seu grupo e, alm disso, quando preparamos um estudo, bebemos direto da Fonte e exercitamos nosso sacerdcio universal (I Pedro 2: 9). Mas, se no for possvel, a ABU tem timos guias de estudos: EBIs prontos; Apostilas de Treinamentos, etc.

g) Continue sendo amigo: Seja voc mesmo. Alguns so um tipo de pessoa em sala de aula, conversando com os amigos, e outro bem diferente no grupo de estudo bblico: a voz muda (passa a ser mais melosa, supostamente mais espiritual), o linguajar fica irreconhecvel (cheio de expresses em crents). Fuja disto! No deve haver dicotomia na vida crist.

h) Cuide para que o clima da reunio de estudos seja agradvel: Faa um esforo para que todos se sintam vontade. Seja o mais informal possvel. Para isso voc e seus amigos cristos tm que receber bem a todos os no cristos do grupo, evitarem as panelinhas de crentes, respeitarem as opinies de todos, etc.

i) O foco deve ser sempre os no cristos: Alguns grupos tm um problema srio. Eles imitam reunio de mocidade de igreja: alguns corinhos, duas ou trs oraes, algum trs uma palavra, ou seja, a reunio feita pra crentes. O no cristo se sente um peixe fora dgua e no tem motivao para voltar outra vez. Lembre-se de que a razo de existir um grupo de estudos bblicos na universidade/escola so os no cristos, afinal os cristos se encontram todos os domingos na igreja. Encontrar os irmos uma bno, mas o grupo no deve nunca perder o foco evangelstico.

j) Dirigir um estudo muito diferente de pregar: Fuja da tentao de fazer um sermozinho para os participantes. O lder do grupo de estudo no fala o tempo todo, mas conduz a discusso, fazendo com que todos participem e sejam respeitados nas suas opinies. Ele no d todas as respostas para as perguntas que faz. Uma das grandes vantagens de um estudo bblico em pequenos grupos que cada pessoa tem a chance de ler o texto, refletir e participar expressando sua opinio. No deixe que o tremendo potencial do estudo bblico se perca ao transform-lo em um cultinho.

k) Tenha atividades extra grupo: No deixe que esse intercmbio entre cristos e no cristos ocorra somente na hora do grupo de estudos. Planeje caminhada aos sbados, futebol, convivncia de fim de semana, churrasco, festas, pizzas, sorvetes, etc. Enfim, sejam criativos e confraternizem juntos!

l) Seja firme no Propsito: A grande comisso de Mateus 28: 19-20.

m) Seja fiel e deixe os resultados pra Deus: Voc no responsvel pelo nmero de convertidos do seu grupo. Lembre-se: o Senhor que acrescenta sua igreja os que vo sendo salvos (Atos 2: 42-47). Sua responsabilidade apresentar a mensagem fielmente e deixar o Esprito Santo fazer a parte dele (Joo 16: 8-11).

DICAS PARA CONDUO DE UM NCLEO

Seja pontual para comear e terminar Procure passar a idia de movimento estudantil e no um grupinho de crentes querendo fazer a cabea das pessoas. Dirija a reunio com humildade. Deve ser um motivo de alivio para o lder saber que a bblia, e no ele, a autoridade na discusso;

Se no souber responder alguma pergunta seja humilde e reconhea que no detentor de todo o conhecimento. Talvez seja interessante falar que ir pesquisar sobre o assunto e responder a dvida em um encontro posterior;

Lembre-se que muitos no-cristos tm dificuldade em achar textos na Bblia. Uma idia levar cpias dos estudos com as referncias j escritas no papel;

Nem sempre necessrio comear ou terminar com oraes;

Perceba que mais importante falar o que o evangelho do que ressaltar aquilo que as outras religies no so. No critique abertamente nenhuma religio. A Bblia sempre falou e fala por si mesma;

Envolva todos do grupo e procure a participao mxima mais equilibrada dos presentes;

A comunho e a amizade so muitas vezes o meio mais incentivador para o pessoal aparecer, cultivem-nas!

Sempre que um grupo cresce, mais difcil permitir a participao de todos na discusso. Uma idia interessante se isto acontecer fazer subdivises em pequenos grupos para responderem determinadas perguntas. Falando de sua prpria experincia e sobre o texto, pessoas pensam sobre sua prpria vida e como o evangelho pode transform-las;

O papel do coordenador muito mais permitir que os participantes se envolvam e descubram o texto por si mesmos do que responder as perguntas. Uma sugesto pedir para algum ler de novo a passagem do texto que tem a resposta;

Permita que cada um tenha um aprofundamento no no discurso do lder mas na Palavra de Deus;

O uso de grias evanglicas tem sido freqentemente uma barreira para pessoas que sinceramente buscam a verdade. Sugira aos crentes (inclusive voc) para se expressarem em uma linguagem menos religiosa e mais contextualizada para o seu colgio, para que todos possam compreend-las claramente;

D o exemplo usando linguagem contempornea e ilustraes atuais. Fale do evangelho em seus termos importantes, como salvao, cruz, graa, f de forma que os estudantes possam entend-los em relao a sua vida pessoal.

s vezes existe uma ou outra pessoa que tenta dominar a discusso ou fala em excesso. Nestes casos, tendemos a no ter pacincia com esta pessoa ou com outras que encaminham a discusso para idias que no queremos. Muitas vezes acabamos por desprezar sua participao. No adianta assumir um papel autoritrio, melhor ter jogo de cintura e amar esta pessoa de verdade;

Caso necessrio, tenha uma conversa franca com esta pessoa, falando sempre a verdade em amor. Perceba que todas as pessoas tm contribuies para o grupo, e que Deus trabalha atravs e nas pessoas que a gente menos imagina;

Silncio... A primeira coisa que o coordenador deve fazer perguntar: Que significado isto tem no grupo? Sua ao ir depender da resposta que encontra;

Talvez o grupo no tenha entendido sua pergunta. Talvez ela seja simples demais ou complexa demais para causar uma reao positiva. Procure fazer a mesma pergunta em outras palavras, ou sugira: "vamos tomar um tempo para refletir sobre essa pergunta";

Existe tambm a possibilidade do silncio ser um tempo de reflexo, e neste caso melhor esperar um tempo para que os participantes organizem as idias. O silncio tambm pode evidenciar que existe uma resistncia em falar sobre determinado assunto;

No se preocupe se todas as perguntas preparadas no forem respondidas. Se as pessoas ficarem mais atentas a uma questo especfica, permita que isto acontea. Sempre que necessrio, faa um gancho com a idia que est sendo falada e passe para a prxima pergunta. Mas sempre importante ter um fechamento que permita a aplicao daquilo que foi discutido, visando transformao da nossa postura de vida;

Porque do NOSSO NOME e da NOSSA MISSO?

PARTICIPANDO = Ande conosco

Participe dos GBs (reunies de Grupo Base s ficar de olho no blog, ou na pgina do facebook ou no nosso twiter para saber dia, horrio e local).

Se voc j profissional: Nos ajude com sua experincia: aconselhando o grupo por isso a importncia de estar nos GBs; nos ajude com crticas construtivas nos alertando e se envolvendo com as necessidades do grupo a medida que as forem percebendo; por isso mais uma vez a importncia de estar conosco nos GBs. Apoiando estudantes que conhea a montar um ncleo em sua escola ou universidade e se envolver com o movimento local, ou apoiar os que j esto trabalhando na misso e se ainda no participantes do movimento local trazer eles para esse convvio tambm.

Se voc estudante: voc pode contribuir e se envolver diretamente com a misso montando um ncleo de estudo bblico em sua escola ou universidade e para fortalecimento e crescimento nessa misso indispensvel participar dos GBs tambm.

Divulgando = Chame outros PARA A MISSO no deixe que ELA pare em vOC

CONVIDE SEUS COLEGAS, AMIGOS, CONHECIDOS PARA IREM NOS GBs e tambm:

Se estudantes: incentiva-os a se envolverem conosco e montarem um ncleo de estudo bblico na sua escola ou universidade.

Se profissionais: incentiva-os a nos apoiarem intercedendo, participando ou contribuindo financeiramente.

Divulgue o movimento para seu pastor e intermedie um possvel treinamento em sua igreja e se envolva com a sua realizao.

ATIVIDADES EVANGELSTICAS

Estudos Bblicos Indutivos (EBI) nos ncleos;

Palestras (evangelsticas), Mesas-redondas e debates apologticos na Universidade (criao x evoluo, poltica, justia social, comportamento, meio ambiente, sexualidade, etc);

Apresentaes artsticas (msica, teatro, dana);

Vdeo-debate;

Feira de livros cristos (ABU Editora e outras);

Recepo de calouros (manual do calouro, culto do calouro, trote do abrao, etc.)

Acampamentos;

Semana da Esperana/Semana do Cristianismo;

Publicao de textos em jornais da faculdade, sites da universidade; Panfletagem;

O QUE MAIS A CRIATIVIDADE PERMITIR...

ATIVIDADES DE CRESCIMENTO, ORAO, DISCIPULADO E SERVIO

Reunies de orao e viglias;

Acampamentos;

Conferncias, seminrios;oficinas de treinamento;

Participao em encontros regionais e nacionais da ABUB;

Reunies de planejamento;

Visitas a Igrejas para a apresentao e divulgao do trabalho da ABU;

Participao em projetos sociais;

Arrecadao e distribuio de alimentos, roupas, brinquedos, etc.

Criao de cursinhos pr-vestibulares gratuitos em parcerias com Igrejas;

O QUE MAIS A CRIATIVIDADE PERMITIR...

Confie no Senhor de todo o seu corao e no se apie em seu prprio entendimento; reconhea o Senhor em todos os seus caminhos e ele endireitar as suas veredas.

Provrbios, captulo 3, versculos 5 e 6

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