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Aa-solteiro, aa-do-amazonas (Euterpe precatoria), uma boa opo de explorao agrcola em Rondnia Por George Duarte Ribeiro O aaizeiro (Euterpe sp.), palmeira tpica da Amaznia, de cujos frutos se obtm um vinho como chamado a polpa do aa diluda em gua - que tradicional na cultura dos povos desta regio, fazendo parte da dieta bsica de algumas populaes locais, atualmente se tornou a fruta da moda nas grandes capitais do sudeste brasileiro (Rio, So Paulo, Belo Horizonte), onde o vinho, ou suco de aa, vem sendo muito consumido como energtico, pelos adeptos da vida natural que cultuam a boa forma fsica do corpo. Esta nova mania de consumo do suco de aa em outras regies brasileiras, vem em muito boa hora, pois, como o palmito do aa, que goza de boa reputao at mesmo em nvel internacional e alcana bons preos no mercado, quase na sua totalidade oriundo do extrativismo, corria o risco, pela -se explorao irracional e desenfreada, de dizimao de uma das maiores riquezas naturais do Brasil. Com essa aamania e a nova legislao vigente, que limita a explorao extrativista, abremse perspectivas de uso mais racional desse recurso natural, estabelecendo um incentivo a mais para a atividade de produo agrcola sustentv na regio, com o cultivo desta preciosa el palmeira, e de outras que produzem palmito de boa qualidade, como a pupunha por exemplo, que apresenta potencial muito bom para o incremento desta atividade agroindustrial. Na explorao extrativista do aa na Amaznia, so produzidos algo em torno de 200 mil toneladas de vinho e 150 mil toneladas de palmito, por ano, sendo quase esse total oriundo do Par, onde ocorrem grandes concentraes naturais do aa de-touceira (Euterpe oleracea). Neste contexto, em Rondnia, onde com frutos oriundos do extrativismo j se produz razovel quantidade de vinho que abastece o mercado local e d margem a um excedente que exportado para outras regies do pas, o cultivo do aa surge como interessante opo de produo agrcola, mormente na Agricultura de base familiar. Em Rondnia, as concentraes naturais de aa so da espcie Euterpe precatoria, conhecida popularmente como aa-do-amazonas, aa-da-mata, aa-de-terra-firme e aa solteiro, pois, ao contrrio da outra espcie de aa-de-touceira de ocorrncia natural predominante no Par, no perfilha, palmeira de estipe nica. Esta espcie, que era muito comum nas matas da Amaznia Ocidental (Amazonas, Acre, Rondnia, Roraima), e que sofreu nas ltimas dcadas uma forte presso antrpica para explorao do palmito, vindo a ter ultimamente, com a demanda pelo vinho, uma explorao mais racional, possui uma caracterstica muito interessante para a expanso do cultivo racionalizado do aa visando a produo de vin ho, que a frutificao em poca alternada com a espcie de aade-touceira, que produz principalmente no 2 semestre (vero amaznico), enquanto que a produo do aa solteiro se d principalmente no 1 semestre, mais ao incio do ano (inverno amazni co). Ento, no estabelecimento da cultura do aa, de todo interessante ter as duas espcies, e melhor ainda, obter tambm o aa hbrido (resultante do cruzamento das duas espcies mencionadas), que um trabalho de pesquisa que est na ordem do dia par ser feito com o a aa na Amaznia, obtendo uma palmeira que preservando as boas caractersticas presentes no aa-solteiro, apresente perfilhamento. No IAC Instituto Agronmico de Campinas em trabalho desenvolvido pela Dra. Marilene Bvi, se fez o cruzamento do aa-de-touceira (Euterpe oleracea) com o juara (Euterpe edulis) - palmeira nativa no sudeste brasileiro, de estipe nico, que produz o palmito mais bem conceituado no Brasil - para obteno de um hbrido que mantendo as caractersticas de excepcionais qualidades do juara, perfilhe, o que seria muito interessante para o manejo otimizado na cultura do palmito. Este trabalho foi bem sucedido e hoje j se dispe do hbrido para atender aos interessados em seu cultivo. Neste trabalho o aa-de-touceira funciona como planta receptora do plen do juara. Do aaizeiro aproveita-se principalmente os frutos e o palmito com as finalidades mencionadas, mas, as sementes, os troncos e as folhas tambm so aproveitados pelas populaes autctones, para produo de adubo orgnico, em construes rurais, e artesanato, respectivamente. O aaizeiro tambm palmeira muito ornamental, prestando-se admiravelmente para compor projetos paisagsticos. No cultivo do aa-solteiro (Euterpe precatoria) para produo de frutos, o espaamento deve ser bem mais reduzido do que o recomendado para o aa de-touceira (5m x 5m, com 400 -

plantas/ha, manejando-se o plantio com 4 estipes por touceira, o que resulta numa densidade de 1600 estipes/ha). Para o aa-solteiro deve ser adotado o espaamento de 3m x 2m (1666 plantas/ha). Na explorao de palmito, para as duas espcies os espaamentos devem ser menores que os indicados, buscando-se um maior adensamento dos plantios (no mnimo 2500 plantas/ha). Na Amaznia, o aaizeiro que inicia produo de frutos aos 4 - 5 anos de idade, aos 6 - 7 anos produz de 4 a 8 cachos em diferentes estgios de desenvolvimento/estipe/ano, com peso mdio de 2,5 kg/cacho, portanto, em torno de 10 a 20 toneladas de frutos por hectare/ano. A seguir, so relacionadas algumas caractersticas especficas do aa e alguns coeficientes tcnicos, que devem ser levadas em conta na implantao e no beneficiamento da cultura: composio do fruto: 83% de semente; 17% de polpa e casca. sementes/kg: de 700 a 1000. perodo de germinao: 30 a 60 dias. - o aa espcie monica, ou seja, apresenta flores masculinas e femininas distintas em um mesmo cacho, mas, como estas flores se abem em tempos diferentes, a planta , preferencialmente, algama (de polinizao cruzada, com inflorescncias de outras plantas). Como no h autoincompatibilidade, pode ser fecundada com plen de outra inflorescncia da mesma planta, e, ocasionalmente, com plen da mesma inflorescncia. perodo da florao frutificao: 5 a 6 meses - produo da planta adulta (aps 6 - 7 anos): em mdia 15 kg/estipe. produtividade: em mdia 24 toneladas por hectare. - no caso do aa-de-touceira, manejo de perfilhos/touceira: para produo de frutos = 4 ou 5; para palmito = 8 estipes. - rendimento: 20 litros de frutos (~ 15 kg) produz de 6 a 10 litros de vinho (dependendo da poca de colheita e da densidade do vinho a ser comercializado). - renda para o produtor: aproximadamente 3 dlares ou 10 reais/lata de 20 litros de frutos (mais ou menos 15 Kg). Como 1 hectare, em mdia, produz 1000 latas de 20, resulta renda em torno de 10 mil reais/ha. - preo do vinho de consistncia mdia ao consumidor no comrcio varejista de Porto Velho: 1 dlar ou 3 reais/litro. - relao fruto: gua no preparo do vinho de consistncia mdia de aa: 3 por 1, ou seja, para 3 litros de frutos, 1 litro de gua, que resulta aproximadamente em 1 litro de vinho. consumo de vinho de aa em Belm-PA: 180 mil litros/dia. valor energtico do aa: de 80 a 265 calor ias/100 g. - a polpa do aa rica em ferro (11mg/100g), fsforo (58mg/100g), e vit. B1 (0,36mg/100g); mas, quando se toma o vinho estes valores baixam devido diluio em gua. - nveis de protena, lipdios e clcio, da polpa do aa so aproximados ao leite bovino; todavia a protena do leite de melhor qualidade. Obs.: Para efeito de facilidade no armazenamento e transporte, o vinho ou a polpa de aa, pode ser transformado em p, para ser reconstitudo na hora de consumir, na proporo de 60 g de p para 1 litro de gua. A Embrapa Amaznia Ocidental (o antigo CPATU), com sede em Belm-PA, dispe desta tecnologia para atender a quem se interessar por este tipo de produto, mas o pesquisador responsvel pelo trabalho avisa que o produto (obtido com a utilizao do aparelho spray dryer) no mantm fielmente as caractersticas do vinho de aa in natura, e um outro processo (atravs do freeze dryer) em que as caractersticas so mantidas, porque o vinho no submetido a altas temperaturas, ocorrendo a liofilizao baixas temperaturas, o equipamento muito caro, tornando no momento a tecnologia invivel para adoo. http://www.ambientebrasil.com.br/compose -------------------------------------- . (Euterpe oleracea Mart. e Euterpe spp com perfilhamento.) O aaizeiro, Euterpe oleracea Mart., palmeira tropical, perene, nativa da Amaznia oriental, predominante ao longo dos igaraps, terrenos de baixada e reas com umidade permanente. Possuindo farto perfilhamento desde 2 a 3 anos de idade possibilita, teoricamente, uma explorao sustentada de suas populaes nativas para palmito. Seus frutos so larga mente utilizados para a produo de um refresco ("vinho" de aa), base da alimentao dos povos ribeirinhos da Amaznia oriental. A explorao do palmito do aaizeiro no esturio amaznico

teve incio a partir dos anos 60 devido a escassez de palmito na R egio Sudeste do pas, gerada pela extrao indiscriminada e predatria. Atualmente esta espcie , responsvel por cerca de 90% da produo nacional. Possui palmito do tipo doce, mas de consistncia e textura mais rgida do que o das espcies E. edulis, E. precatoria e E. espiritosantensis. Manejo dos Aaizais Nativos: A melhor forma de explorao de palmito de Aaizais nativos o sistema de manejo sustentado, que exige ateno aos seguintes itens: Inventrio estimar o nmero de aaizeiros por rea nas diferentes classes de desenvolvimento, definindo estoque imediato para corte, nmero de palmeiras para reposio das plantas cortadas, nmero e tipo de intervenes necessrias para aumentar ou regular o estoque. Colheita seletiva partindo de uma rea no explorada, realizar a extrao do palmito dos estipes (troncos) grandes (com dimetro altura do peito superior a 10 cm), para estimular o perfilhamento e fornecer melhores condies de insolao e menor competitividade com os perfilhos intermedirios. A prtica de deixar um estipe grande por touceira aumenta a regenerao natural via sementes, permitindo ainda a colheita de frutos juntamente com a produo de palmito na mesma touceira. Deixar 50 ou mais plantas com um estipe adulto (em pleno florescimento e frutificao) por hectare para assegurar a preservao da espcie. Intervalo de corte estimado em 4 anos, na mesma rea. No manejo sustentado, a produo, a curto prazo e por rea, menor do que no sistema predatrio. Porm, garante, a longo pra zo, a produo contnua das fbricas beneficiadoras de palmito e a qualidade do produto (apenas em relao a dimetro e textura). Recuperao de Aaizais degradados dois procedimentos so indicados: (1) raleamento da touceira deixando 2 a 3 perfilhos mai s desenvolvidos por planta. Deixar a rea em descanso (sem cones) por 4 anos procedendo -se aps, colheita seletiva. (2) para Aaizais muito degradados fazer ainda semeaduras sucessivas, a cada dois anos, utilizando-se sementes de outras localidades. Plantio por mudas pode ser usado em reas com m distribuio de plantas. Usar adubos orgnicos e minerais mediante anlise de solo. Seguir os procedimentos indicados para o cultivo. Cultivo do aaizeiro

Cultivares a prpria espcie botnica (com variaes m orfolgicas e de desenvolvimento marcantes dependendo do local de coleta) ou hbridos entre essa espcie e o palmiteiro (Euterpe edulis). Esses hbridos so plantas rsticas, que perfilham, precoces e com boa qualidade de palmito. Clima e solo clima tropical mido (temperatura mdia anual acima de 22C e precipitao acima de 1. 600 mm por ano). No tolera geadas, especialmente quando jovem (at 60 cm de altura). No exigente em solos, crescendo mesmo em solos pobres e cidos. No entanto, desenvolve -se mais rapidamente em solos com maior fertilidade. A produo de palmito em reas de baixa fertilidade deve-se basear na reposio de nutrientes atravs de adubaes anuais parceladas. Propagao por sementes colhidas de palmeiras selecionadas (dimetro, n mero de folhas e sanidade), que devem estar em conjunto com outras da mesma espcie e no mesmo estdio de desenvolvimento, para evitar a autofecundao forada. Marc-las de modo permanente, porm sem afet-las, para fcil reconhecimento. Colheita de sementes

colher frutos pretos e opacos, quase cerosos, na estao seca (agosto a dezembro), em sua regio de origem. Colher somente os frutos que esto no cacho, que possui de duas a cinco mil sementes. Colocar um plstico ou encerado embaixo da palmeira e derrubar os cachos maduros sobre ele, recolhendo apenas os frutos que carem sobre o encerado. Armazenamento das sementes as sementes do aaizeiro perdem rapidamente o poder germinativo, porm, possvel armazen-las por at, cinco meses, desde que acondicionadas em sacos plsticos bem fechados e mantidos sob refrigerao (temperatura entre 5 a 10 graus C). Germinao leva de 3 a 11 meses para se completar. Despolpar os frutos para acelerar o processo germinativo e permitir a obteno de lotes homogneos de mudas (germinao em 2 a 5 meses). Para isso, acondicionar os frutos recm-colhidos em sacos plsticos e umedecer. Fechar o saco, mantendo-o sombra e temperatura ambiente. Depois de 3 ou 4 dias, atritar os frutos sobre as malhas de peneiras grossas (de caf ou de feijo), em gua corrente, para separao da polpa, ou imergir totalmente os frutos em gua, trocando-a diariamente, para no fermentar. Aps trs a quatro dias, despolpar. Semeadura direta mais econmico do que o de plantio de mudas. Para evitar ataque de insetos, roedores e outros animais, enterrar as sementes entre 3 e 4 cm. Semear de 2 a 3 sementes por cova, com o auxlio de um chuo, e cobrir com terra. No desbastar as mudas. Efetuar semeaduras na mesma rea a cada dois anos para manter um povoamento de plantas em diferentes idades ou estdios. Semear de agosto at dezembro. Transplante de mudas a utilizao de plntulas com raiz nua de 15 a 20 cm, retiradas de aaizeiros nativos, deve ser recomendada apenas para plantio em rea adjacente. Formao de mudas em viveiro ganham-se 2 a 3 anos em desenvolvimento, no campo, comparado com a semeadura direta. Colocar uma semente despolpada por saco plstico de polietileno preto (20 a 25 cm de altura x 20 cm de boca x 8 a 12 mm de espessura e com 6 a 8 furos) cheio com 2 a 3, 5 kg de terra de boa qualidade, rica em matria orgnica, retirada da superfcie da prpria mata. Na falta, utilizar mistura de 3 partes de solo e 1 de matria orgnica bem curtida (vide adubao do substrato). Irrigar diariamente. O sombreamento do viveiro deve ser semelhante quele que a muda receber quando estiver no local definitivo. Plantar as mudas no campo, com 20 a 30 cm de altura e com 3 a 4 folhas vivas (entre o dcimo e o dcimo quarto ms aps a semea dura). Adubao do substrato usar solo de boa qualidade, acrescido de uma fonte de matria orgnica curtida (esterco de curral, ou composto de lixo, ou composto de usina de beneficiamento de algodo, ou palha de caf, ) na proporo de 3:1, em volume. Acrescentar calcrio para elevar a saturao por bases a 60%, e mais 500 g de P2O5 e 100 g de K2O por m3 do substrato (terra + esterco). Preparo da rea para semeadura ou plantio sob mata nativa, fazer antes uma roada da vegetao mais baixa, poupando as essncias -se nativas de valor econmico; em reas sem cobertura vegetal fazer antes um sombreamento temporrio com guandu, tefrsia ou leucena. Em consrcio com seringueiras ou outras plantas perenes, seguir o mesmo preparo de solo da cultura principal. Plantio de mudas Deve ser feito no perodo das guas, com cuidado para no danificar a palmeira. Cortar o saco plstico na altura de 2 cm da base, podando as razes e, em seguida, cortar e retirar o saco e colocar a muda na cova com o torro inteiro, preenchendo os espaos vazios com terra de superfcie, comprimindo para manter a muda firme.

Densidade de plantio ou semeadura para o cultivo solteiro: 2, 5 x 1, 5 m. Em rea de mata nativa, efetuar a semeadura direta (trs sementes novas por cova) a cada um ou dois passos, cada linha separada das outras por dois ou trs passos. Repetir a operao a cada dois anos, sempre com o cuidado de no pisar as plntulas de aaizeiros, nativas ou no, j existentes. No cultivo consorciado, plantar duas a trs linhas de aaizeiros na faixa central da entrelinha do cultivo principal, com o espaamento entre as plantas de 2, 5 ou 1, 5 m. comum consrcio com seringueiras (Hevea brasiliensis). Tratos culturais roadas peridicas para apressar o desenvolvimento, poupando a essncias nativas de valor. s No capinar, devido ao sistema radicular superficial. Manejo de perfilhos para aumentar o desenvolvimento da touceira e permitir corte de palmito a curto prazo, manejar os perfilhos deixando 3 a 4 bem distribudos por touceira, e um perfilho novo por ano, a partir do terceiro ano de plantio. Assim, possvel iniciar o cone para palmito entre o quarto e o quinto ano. Colheita do palmito colher somente em palmeiras que apresentem DAP (dimetro altura do peito) acima de 10 cm, poupando um estipe por planta para a produo de sementes, quando a densidade for baixa. Evitar queda brusca do palmito, pois isso causa escurecimento interno e rpida decomposio. Fazer o cone alto (50 a 80 cm) para reciclar os nutrientes para os perfilh na touceira. os Intervalo ou ciclo de corte em torno de 2 a 4 anos, na mesma touceira, para palmito de primeira qualidade. Adubao Normalmente as reas de distribuio natural do aaizeiro so ricas em nutrientes, no devido s condies de solo, mas sim rpida decomposio da matria orgnica ("litter') em sua superfcie. Em reas muito degradadas (mata e aaizal) fazer adubao para recuperao aps anlise do solo. Doenas e pragas A principal doena do aaizeiro a antracnose. Ela s limitante em condies de viveiro e em regies frias e midas. Em condies de campo, no h nenhuma doena sria que merea controle. J com relao a insetos, temos os de viveiro (gafanhotos, cigarrinhas, cochonilhas, pulges e caros) e os de campo (especialmente o coleptero Rhyncophorus), que em culturas e exploraes bem manejadas, no chegam a ser problema. Durao Aps colhido, dura no Escurece e apodrece tombo e o corte e ps-colheita do palmito mximo 5 a 7 dias, quando mantido com 4 capas (bainhas externas). devido ao de fungos, comuns em matria em decomposio. O acidental de partes do palmito aceleram a decomposio.

http://www.ruralnet.com.br/industriais/a Fonte(s): Outras fontes: http://www.embrapa.br/noticias/banco_de_ . http://www.suframa.gov.br/publicacoes/pr