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SANOFI ACESSO A MEDICAMENTOS PREÇOS DIFERENCIADOS MEDICAMENTOS ACESSÍVEIS PREÇOS DIFERENCIADOS MEDICAMENTOS ACESSÍVEIS RESPONSABILIDADE COMPETÊNCIA PARCERIAS RESPONSABILIDADE COMPETÊNCIA PARCERIAS PESQUISA & DESENVOLVIMENTO INOVAÇÃO MEDICAMENTOS ADAPTADOS PESQUISA & DESENVOLVIMENTO INOVAÇÃO MEDICAMENTOS ADAPTADOS FOCO NAS NECESSIDADES DOS PACIENTES INFORMAÇÃO & EDUCAÇÃO PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO FOCO NAS NECESSIDADES DOS PACIENTES INFORMAÇÃO & EDUCAÇÃO PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

SANOFI sanofi acesso a medicamentos preÇos diferenciados medicamentos acessÍveis responsabilidade competÊncia parcerias pesquisa & desenvolvimento inovaÇÃo

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SANOFIACESSO A MEDICAMENTOS

PREÇOS DIFERENCIADOSMEDICAMENTOS ACESSÍVEIS

PREÇOS DIFERENCIADOSMEDICAMENTOS ACESSÍVEIS

RESPONSABILIDADE

COMPETÊNCIAPARCERIAS

RESPONSABILIDADE

COMPETÊNCIAPARCERIAS

PESQUISA& DESENVOLVIMENTO

INOVAÇÃO

MEDICAMENTOS ADAPTADOS

PESQUISA& DESENVOLVIMENTO

INOVAÇÃO

MEDICAMENTOS ADAPTADOS

FOCO NAS NECESSIDADES DOS PACIENTES

INFORMAÇÃO & EDUCAÇÃO PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

FOCO NAS NECESSIDADES DOS PACIENTES

INFORMAÇÃO & EDUCAÇÃO PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

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ÍNDICE

ACESSO A MEDICAMENTOS

PágINa 3 INTRODUÇÃO

PágINa 4 PROGRAMADEACESSOAMEDICAMENTOSDASANOFI

PágINa 8 MALÁRIA

PágINa 14 TUBERCULOSE

PágINa 16 DOENÇASCRÔNICAS:

EPILEPSIAEDISTÚRBIOSMENTAIS

PágINa 20 DOENÇASTROPICAISNEGLIGENCIADAS:

DOENÇADOSONO,LEISHMANIOSE, DOENÇADECHAGAS,ÚLCERADEBURULI

PágINa 24 NOSSAPOLÍTICADEPARCERIA

PágINa 26 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICASECRÉDITOSDAS FOTOGRAFIAS

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SOLUÇÕES SUSTENTáVEIS PaRa POPULaÇÕES CaRENTES

Para enfrentar os desafios socioeconômicos e climáticos do futuro, precisamos de pessoas saudáveis, alfabetizadas. Atualmente, mais da metade do mundo não tem acesso a cuidados básicos de saúde. Como organização de saúde, temos essa responsabilidade e as condições para fazer a diferença.

E a maneira mais efetiva que nós, da indústria, temos para superar esse desafio é buscar meios para ampliar o acesso a medicamentos e a cuidados de saúde de qualidade. Ao mesmo tempo, precisamos construir um negócio sustentável que nos permita investir em soluções inovadoras que beneficiem os mais desfavorecidos.

O Programa de Acesso a Medicamentos da Sanofi tem como missão adaptar o nosso modelo de negócios e a nossa estratégia de acordo com o mercado em que atuamos, com políticas inovadoras que incluem preços diferenciados e programas baseados no princípio “sem lucro nem prejuízo”. Mas sabemos que é necessário ir além do tratamento e, por isso, trabalhamos com nossos parceiros para desenvolver programas de capacitação de profissionais de saúde, bem como iniciativas de sensibilização e educação das populações sobre determinadas doenças.

O principal desafio no futuro será eliminar as desigualdades de acesso aos cuidados de saúde entre os hemisférios Norte e Sul. Como um líder global em saúde, somos o parceiro natural para alcançar este objetivo.

ChrisViehbacher,CEO

A missão da Diretoria de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) da Sanofi leva em conta diversas questões que a sociedade espera que sejam abordadas por uma organização como a nossa: governança corporativa, ética e o impacto ambiental das nossas atividades. Nas empresas farmacêuticas, essas questões também levam em consideração a maneira como respondemos às situações de emergência humanitária. A Diretoria de Acesso a Medicamentos é parte fundamental da agenda de RSC da Sanofi. Suas iniciativas estão vinculadas aos desafios da saúde pública global e do acesso a medicamentos – principal foco do nosso trabalho.

GillesLhernould,vice-presidentesênior,RSC

As áreas de atuação do Programa de Acesso a Medicamentos da Sanofi traduzem a história do Grupo e a experiência adquirida ao longo dos anos, principalmente no campo das doenças infecciosas.

Com nossos parceiros, desenvolvemos um modelo inovador que propõe um gerenciamento abrangente e economicamente viável, centrado nas necessidades dos pacientes. Esse modelo tem se baseado principalmente em doenças infecciosas, mas sabemos que os desafios de amanhã estarão cada vez mais atrelados às doenças crônicas.

RobertSebbag,vice-presidente,AcessoaMedicamentos

ACESSO A MEDICAMENTOS

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Da CONSCIENTIZaÇÃO À aÇÃOUma grande parte da população mundial não tem acesso a cuidados de saúde adequados.

No final da década de 1990, a pandemia de AIDS acentuou a desigualdade no acesso aos cuidados de saúde entre pacientes em países industrializados e pacientes em países em desenvolvimento.

Em 2000, a Organização das Nações Unidas estabeleceu os Objetivos de Desen-volvimento do Milênio. O Objetivo 8 destaca, principalmente, a importância da cooperação com as empresas farmacêuticas “para promover o acesso a medica-mentos essenciais a preços acessíveis nos países em desenvolvimento(1).”

Recursos consideráveis têm sido mobilizados desde então. Em 2001, por exemplo, os países membros do G7 anunciaram a criação do Fundo Global de Combate a AIDS, Tuberculose e Malária, e poderosas organizações, como a Fundação Bill & Melinda Gates, tornaram-se parceiras essenciais.

Uma série de outras iniciativas políticas, nacionais e internacionais, está em curso. Problemas de saúde pública nos países em desenvolvimento represen-tam, hoje, desafios globais.

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ACESSO A MEDICAMENTOS

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DOENÇASPANDÊMICAS A malária é a terceira principal causa(1) de mortalidade entre crianças africanas com menos de 5 anos de idade. Esta doença parasitária transmitida por mosquitos foi responsável por cerca de 800.000 mortes em 2009(2).O Programa Impact Malaria, lançado em 2001, nos permite combinar nossos conhecimentos próprios com os de nossos parceiros por meio de uma abordagem inovadora, global e sustentável, com o objetivo de combater essa doença devastadora. A tuberculose causou cerca de 1,7 milhão de mortes(3) no mundo em 2009. Ela exige um

longo tempo de tratamento. Há uma urgente necessidade de desenvolver medicamentos contra a tuberculose diante do surgimento de formas multirresistentes da doença.

Estamos desenvolvendo medicamentos que irão simplificar o tratamento e combater a resistência ao medicamento.

DOENÇASCRÔNICAS A epilepsia é um distúrbio neurológico que afeta 50 milhões(4) de pessoas em todo o mundo, incluindo

40 milhões(5) que vivem em países em desenvolvimento. Sem tratamento, a epilepsia pode ser fatal. 75%(4) dos pacientes com epilepsia em países em desenvolvimento não têm acesso ao tratamento. Os distúrbios mentais afetam 450 milhões(6) de pessoas em todo o mundo. Nos países em

desenvolvimento, são a segunda principal causa de morbimortalidade(7). Pacientes com epilepsia e distúrbios mentais também são frequentemente vítimas de estigma e excluídos de suas comunidades.Desenvolvemos programas na área de saúde que incluem o combate ao estigma e o acesso a medicamentos.

DOENÇASTROPICAISNEGLIGENCIADAS A doença do sono é fatal, se não tratada. Falta pouco novamente para ela estar sob controle nas

regiões afetadas da África. Entre 2001 e 2010, por meio de nossa parceria com a OMS, mais de 170.000 pessoas(8) receberam tratamento para a doença do sono. A leishmaniose é uma doença complexa que causa deformação, deficiência e, em certos casos,

morte. Todos os anos, registra-se 1,6 milhão de novos casos de pessoas afetadas por uma das diferentes formas da leishmaniose(9). A doença de Chagas afeta cerca de 10 milhões de pessoas(10) em todo o mundo. Cerca de 5.000 pessoas(11) são afetadas pela úlcera de Buruli, principalmente na África.

Nossa parceria com a OMS inclui iniciativas para reduzir ou eliminar estas doenças.

DOENÇASPREVENÍVEISPORVACINASA Sanofi Pasteur, divisão de vacinas da Sanofi, fornece uma ampla gama de vacinas adaptadas e acessíveis. A empresa desenvolve programas de treinamento destinados a melhorar a gestão e a utilização de vacinas.

NOSSaS áREaS TERaPÊUTICaS

ASanofioptouporatuaremáreasnasquaistemvastaexperiênciafundamentadaemseuportfóliodemedicamentos.

ACESSO A MEDICAMENTOS

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A Sanofi é uma empresa global em saúde e líder reconhecida nos paí-ses emergentes(1). O Grupo enfrenta duplo desafio: um modelo econô-mico em mutação na indústria far-macêutica, combinado com a nossa responsabilidade social de dar mais acesso à saúde às populações carentes.

Nosso compromisso com uma política de acesso a medicamentos atende a dois objetivos:

Colocar em prática a nossa respon-sabilidade social para melhorar a saúde das populações carentes,

Fortalecer nossa presença em paí-ses em desenvolvimento.

PORQUE NOS ENVOLVEMOS ...

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ACESSO A MEDICAMENTOS

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PREÇOSDIFERENCIADOSPARAGARANTIRMEDICAMENTOSACESSÍVEIS

Adotamos uma política de preços diferen-ciados para que medicamentos essenciais fiquem mais acessíveis a todos os pacien-tes, mesmo os mais desfavorecidos.

Os medicamentos são vendidos a preços de mercado em países industrializados e, no setor privado, em países em desenvol-vimento. Por meio do Programa de Acesso a Medicamentos da Sanofi, esses produtos são fornecidos ao setor público e a orga-nizações não governamentais (ONGs) a preços preferenciais, podendo chegar a níveis de ponto de equilíbrio (“sem lucro nem prejuízo”).

Diferentemente das doações – que conti-nuam a ser fundamentais em casos de emer-gência humanitária – esta política de preços diferenciados tem por objetivo assegurar a viabilidade econômica dos nossos programas no longo prazo.

PROGRAMASDEINFORMAÇÃOEEDUCAÇÃOPARAPROFISSIONAISDESAÚDE

Remédios só não bastam. Por este motivo, desenvolvemos programas de informação e educação que incluem a prevenção, o diagnóstico e o tratamento como parte da estratégia global de controle ou erradicação da doença.

Disponibilizamos material didático para ajudar a capacitar os profissionais de saúde, informar as comunidades e educar os pacientes. A distribuição desses materiais é feita diretamente aos governos e a entidades que atuam na área, graças a parcerias firmadas com programas nacionais e ONGs.

P&DPARAATENDERÀSNECESSIDADESFUTURAS

A pesquisa de novas terapias para doenças infecciosas permanece uma prioridade de saúde, principalmente diante da reemer-gência de algumas doenças e da ameaça de micróbios resistentes que podem tornar ineficazes os medicamentos existentes.

Em nossa Divisão de Pesquisa e Desen-volvimento (P&D), a Sanofi criou uma uni-dade com foco em doenças infecciosas, incluindo infecções bacterianas multirre-sistentes, malária, tuberculose e doenças tropicais negligenciadas.

PARCERIASQUEVISAMAOSUCESSO

Nossa política de parcerias é uma resposta aos desafios da saúde pública em países em desenvolvimento. A participação de diferen-tes atores é fundamental para fazer frente a desafios tão complexos. Somando compe-tências que se complementam, aumentamos as nossas chances de sucesso.

... E COMOAproveitandoascompetênciasdoGrupo,aDivisãodeAcessoaMedicamentosdaSanofidesenvolveuummétododetrabalhoquepriorizaumaabordagemglobaldadoença.

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ADivisãodeAcessoaMedicamentosdaSanofitambémdesempenhaumimportantepapelnapolíticaindustrialdoGrupo:aoconcentraraproduçãomundialdeseusmedicamentosempaísesemdesenvolvimento,nossosprogramascontribuemparaapreservaçãodepostosdetrabalhoeatransferênciadeconhecimento.

ACESSO A MEDICAMENTOS

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A malária é uma doença parasitá-ria transmitida ao homem pela picada

do mosquito anófeles fêmea. O parasita Plasmodium coloniza e destrói célu-las vermelhas do sangue, provocando surtos de malária, com o aparecimento súbito de febre, fadiga, dor de cabeça, calafrio, vômitos, etc. Os surtos podem ser muito graves, levando à anemia

grave, convulsões, coma, danos per-manentes e, até mesmo, à morte. A comunidade internacional, no entanto, mobilizou recursos consideráveis para combater essa doença, e existem solu-ções eficazes para prevenir e tratar a malária. Para que esses esforços sejam bem-sucedidos, os parceiros devem coordenar seus trabalhos, e as ações devem ser adaptadas para cada país ao longo dos anos.

781.000MORTES EM TODO O MUNDO EM 2009(1), 91% DaS VÍTIMaS Na áFRICa(2).

TERCEIRa PRINCIPaL CaUSa DE MORTaLIDaDE ENTRE CRIaNÇaS Na áFRICa:

85% DaS VÍTIMaS(2) SÃO CRIaNÇaS COM MENOS DE 5 aNOS.

CRIaNÇaS PEQUENaS E MULHERES gRáVIDaS ESTÃO MaIS EXPOSTaS aO RISCO DE MaLáRIa gRaVE.NAÁFRICA,UMACRIANÇAMORREDEVIDOÀMALÁRIAACADA

45SEgUNDOS (3).

a MaLáRIa É UM FaTOR agRaVaNTE Da POBREZa, PORQUE gERa DESPESaS DE SaÚDE E PROVOCa aBSENTEÍSMO NO TRaBaLHO E Na ESCOLa.

MALÁRIA,UMDESAFIOGLOBALDESAÚDEPÚBLICA

8

CONTROLaNDO a MaLáRIa COM NOSSOS PaRCEIROS

MALÁRIA:PAÍSESEREGIÕESSOBRISCODEINFECÇÃOFonte:OrganizaçãoMundialdaSaúde(OMS)2011(4)

Países e regiões onde ocorrem infecções

Países e regiões sob risco limitado de infecções

MALÁRIA

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IMPACTMALARIA,OCOMPROMISSODASANOFINOCOMBATEÀMALÁRIA

Desde a década de 30, a organização dedica-se à pesquisa, produção e distribuição de medicamentos contra malária. Em 2001, a Sanofi decidiu criar o Programa Impact Mala-ria. Hoje, por meio de sua Diretoria de Acesso a Medicamentos, a Sanofi fortalece o papel do Grupo como protagonista global no com-bate à malária.

A gestão da malária é uma tarefa complexa que requer diferentes tipos de conhecimento. Graças aos recursos disponibilizados pelo Grupo, bem como por parceiros (autoridades de saúde, ministérios, ONGs, especialistas e universidades), o Impact Malaria desenvol-veu um método de trabalho fundamentado em uma abordagem que inclui quatro pontos:

Organização de iniciativas de informação e educação adaptadas a todos os que atuam na saúde,

Produção de medicamentos fundamen-tados em nosso conhecimento industrial, concebidos para atender às necessida-des dos pacientes,

Aplicação de política de preços diferen-ciados para tornar os medicamentos acessíveis,

Definição de um programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) dedicado à ino-vação terapêutica para enfrentar os desa-fios do futuro, em especial o desenvolvi-mento de resistência aos medicamentos existentes.

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Compromisso daSANOFI

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MALÁRIA

ExemplosdemanuaisdeeducaçãoemateriaisdetreinamentodesenvolvidospelaequipedaDivisãodeAcessoaMedicamentosdaSanofi

INSTRUTORESDEMINISTÉRIOSDA

SAÚDE

MÉDICOS/PEDIATRAS

ENFERMEIRAS/PARTEIRAS

AGENTESCOMUNITÁRIOSDESAÚDE

COMUNIDADES&FAMÍLIAS

Especialistas, instrutores em Progra-mas Nacionais de Controle da Malá-ria (PNCMs), médicos, enfermeiros de campo, agentes comunitários de saúde e professores – todas as par-tes interessadas devem ser envolvidas para que as iniciativas no campo pos-sam ser bem-sucedidas.

O êxito no campo exige o desenvolvi-mento de material didático projetado para atender a diversas necessidades. Juntamente com cientistas e diretores do Programa Nacional de Controle da

Malária, desenvolvemos material de treinamento e informações médicas para oferecer o conteúdo mais com-pleto possível sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da malária.

Esses materiais são fornecidos às autoridades de saúde pública e ONGs para que possam ser adaptados às características de cada país.

Esta abordagem global é essencial, porque só remédios não bastam para combater a malária.

INICIATIVASDEINFORMAÇÃOEEDUCAÇÃOADAPTADASACADAATORNACADEIADESAÚDE

NÃO BaSTaM SÓ REMÉDIOS

PARTES INTERESSADAS

NA PIRÂMIDE

DA SAÚDE

Livro de autotreinamento

Kits com slides de treinamento

Flipchart Educacional

Biodiversidade de Malária no mundo

CD-Rom Ciclo da Malária

Manual Terapêutico

Formation Infirmier/Sage-femme 2

Zones Faciès sahélien : savanes sèches et steppes

Vecteurs les plusfréquents

An. gambiae s.s., An. arabiensis,

An. funestus

Transmission Transmission saisonnière courte

( < 6 mois, saison humide)

TIE (pi/h/an) 2 à 20

Stable / instable Zone de paludisme intermédiaire

Morbidité etmortalité

- Près de 70% des fièvres chez l’ enfant ensaison de transmission

- Prémunition beaucoup plus tardive

- d’où des formes graves chez l’enfant maisaussi chez l’adulte.

Faciès sahélien

Les faciès épidémiologiques en Afrique (IV)

Source : Mouchet J et al. Biodiversité du paludisme dans le monde. John Libbey Eurotext. 2004

AC

M.A

RM

.11

.04

.01

Aspects épidémiologiques – Faciès épidémiologiques

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Capacitandoosinstrutores

Para aumentar a sensibilização das partes interessadas na saúde, desenvolvemos um

programa inovador para “Capacitar os ins-trutores”, concebido para Programas

Nacionais de Controle da Malária (PNCMs) e ONGs que traba-

lham no campo. As sessões de capacitação, que se rea-lizam durante vários dias, focam as técnicas de geren-ciamento da malária. Um dia é dedicado às técnicas

de comunicação, permitindo que os participantes do pro-

grama de capacitação aprendam a transmitir seu conhecimento de

forma que eles, por sua vez, possam tornar-se instrutores.

Em 2010, 180 instrutores foram capacitados por este programa. Na República Democrática do Congo, 34 instrutores iniciantes puderam treinar mais de 5.000 agentes comunitários de saúde(1), que aprenderam como combater a malária.

“EstudantescontraaMalária”:ensinando200.000crianças(1)sobreamalária

As crianças são as principais vítimas da malária e são também os adultos de amanhã. Educá-las é parte essencial da luta contra a malária.

O Programa “Estudantes contra a malária”, concebido especificamente para crianças, foi desenvolvido graças a uma parceria entre a Sanofi e o PNCM na Costa do Marfim. Poste-riormente, vários países da África Subsaariana adotaram o programa.

As escolas organizam aulas sobre a malária, como ela é transmitida e técnicas para evitá-la. Os professores, em seguida, pedem as crianças para escreverem uma peça em que elas mesmas representem o que fazer para combater a malá-ria. A melhor peça recebe um prêmio durante um concurso interescolar de teatro.

Entre 2008 e 2010, este programa contribuiu para aumentar a conscientização em 200.000 crianças(1) na Costa do Marfim, Gana e Burkina Faso. A iniciativa “Estudantes contra a malária” será expandida para outros países.

MALÁRIA

5.000agENTES COMUNITáRIOS DE SaÚDE(1)

NÃO BaSTaM SÓ REMÉDIOS

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200.000CRIaNÇaS(1)

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MALÁRIA

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OPRIMEIROANTIMALÁRICOASERDESENVOLVIDOPORUMAPARCERIAPÚBLICO/PRIVADA

A Sanofi e a Fundação Drugs for Neglected Diseases initiative (DNDi) desen-volveram um novo tratamento antimalárico graças a uma parceria público/privada inovadora. Este tratamento, uma terapia combinada à base de artemisinina (ACT), foi desenvolvido para atender às demandas da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Três anos após o seu lançamento, em 2007, mais de 100 milhões de unidades foram distribuídas na África Subsaariana.

Esse medicamento é produzido e embalado na unidade industrial da Sanofi em Maphar, no Marrocos.

PREÇOSDIFERENCIADOSPARAMEDICAMENTOSACESSÍVEIS

Adotamos uma política de preços diferenciados para assegurar medicamentos acessíveis a todos os pacientes, até mesmo os mais desfavorecidos.

Embora a doação de medicamentos seja indispensável em caso de emergências humanitárias, a política de preços diferenciados é essencial para assegurar a viabilidade econômica de nossos programas.

Nosso medicamento antimalárico é vendido de acordo com uma política de preços diferenciados, que considera preços estabelecidos com base no cálculo do ponto de equilíbrio “sem lucro nem prejuízo”, para as principais organizações internacionais (OMS), agências encarregadas de compras governamentais e importantes patrocinadores, como UNITAID, o Fundo Mundial e outros. Este preço se tornou o preço de referência padrão para novos antimaláricos.

100 MILHÕES DE UNIDaDES DE TRaTaMENTO aNTIMaLáRICO DISTRIBUÍDOS(aCT)(1)

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Contribuímosparaamelhoriadomonitoramentodosaspectosligadosàsegurançaeeficáciademedicamentos.

P&DDEDICADOPARAATENDERÀSNECESSIDADESDOFUTURO

A Sanofi tem uma longa história de pesquisa e desenvolvimento na área de medicamentos antimaláricos.

Combatendoaresistênciaamedicamentos

Hoje, a pesquisa do Grupo visa ao desafio ligado ao surgimento de resistência aos trata-mentos existentes.

Assim, o programa de pesquisa da Sanofi sobre a malária inclui diversos projetos com foco tanto na malária não complicada quanto na forma grave, desenvolvidos em parceria com instituições e programas acadêmicos de pesquisa.

Desenvolvendoacapacidadedemonitoramentodemedicamentosempaísesendêmicosdemalária

Nos países desenvolvidos, programas nacionais de farmacovigilância monitoram a eficácia e segurança de medicamentos após sua introdução no mercado. Tais programas não existem na maioria dos países da África Subsaariana.

Colaborando com os programas nacionais de controle de malária dos países participantes, a Sanofi e a DNDi estabeleceram um programa de monitoramento para coletar informações de qualidade sobre a segurança e eficácia do nosso medicamento antimalárico.

Registrando mais de 20.000 casos de tratamento de malária, este é o programa de monitora-mento de medicamentos mais ambicioso já lançado na África. O programa permitirá desenvol-ver competências locais capazes de atender às necessidades e aos recursos desses países.

Esta iniciativa é apoiada pela Medicines for Malaria Venture (MMV).

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TUBERCULOSE

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O tratamento da tuberculose consiste em uma combinação de antibióticos toma-dos diariamente, geralmente durante seis meses: dois meses de tratamento com quatro antibióticos, seguidos por quatro meses, com dois antibióticos.

Quando administrado corretamente, o tratamento da tuberculose é altamente eficaz. Contudo, para muitos pacientes, é difícil respeitar os seis meses de tra-tamento. A adesão inadequada não só coloca o paciente em risco de fracasso do tratamento, como também cria condi-ções que favorecem o desenvolvimento de bactérias resistentes aos antibióticos.

Desde o início dos anos 90, a OMS recomenda uma estratégia conhecida como DOTS (Directly Observed Therapy,

Short-course treatment ou Trata-mento de Curto Prazo sob Observação Direta). Esta estratégia se baseia no acompanhamento feito por uma equipe da área de saúde apoiando e monito-rando os doentes, para garantir que sigam o tratamento integralmente. No entanto, essa abordagem é cara, sendo necessários esforços para simplificar o tratamento da tuberculose.

Em 2008, após surgimento de cepas de Mycobacterium tuberculosis resis-tentes aos tratamentos convencio-nais, foram reportados 440.000 novos casos(2) de tuberculose e 150.000 mortes(2). É fundamental interromper a progressão da resistência e desenvol-ver novos tratamentos.

Juntamente com a AIDS e a malária, a tuberculose é uma das doenças infecciosas mais difundidas no mundo. Esta doença contagiosa, causada pela bactéria Mycobac-terium tuberculosis, se dissemina pelas gotículas respiratórias.

9,4 MILHÕES DE NOVOS CaSOS EM 2009(1), INCLUINDO

1,1 MILHÃO EM INDIVÍDUOS COM aIDS(1)

1,7 MILHÃO

DE VÍTIMaS(2)

EM 2009, SENDO a gRaNDE MaIORIa EM PaÍSES EM DESENVOLVIMENTO

OSDESAFIOS:SIMPLIFICAROTRATAMENTOECOMBATERASCEPASRESISTENTES

TUBERCULOSE: UMa PRIORIDaDE DE SaÚDE gLOBaL

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TUBERCULOSE

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TAXASESTIMADASDEINCIDÊNCIADETUBERCULOSEPORPAÍS,2009Estimativadenovoscasosdetuberculose(todasasformas)por100.000habitantes

Fonte:OrganizaçãoMundialdaSaúde(OMS)(1)

0-24 25-49 50-99 100-299 ≥ 300

RIFAMPICINA,DESCOBERTAEM1959

A rifampicina, um antibiótico importante para o tratamento da tuberculose (TB), foi isolada em 1959 por cientistas no Laborató-rio Lepetit em Milão (Itália), que, agora, faz parte do Grupo Sanofi. A Sanofi é um dos principais produtores mundiais de rifampi-cina, bem como de combinações em dose fixa de antibióticos utilizados no tratamento da tuberculose.

SIMPLIFICANDOOTRATAMENTODATUBERCULOSE

As combinações em dose fixa de medica-mentos simplificam bastante o tratamento da tuberculose. Além do desenvolvimento dessas combinações em doses fixas, nos-sos esforços atuais concentram-se em sim-plificar e reduzir a duração do tratamento da tuberculose não resistente, desenvolvendo um antibiótico da família da rifampicina.

ENCONTRANDOSOLUÇÕESCOMNOSSOSPARCEIROS

O desenvolvimento de novos antibióticos per-tencentes à família da rifamicina é realizado em parceria com o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), em Atlanta (Estados Unidos), que coordena um grupo internacional de pesquisadores e clínicos.

Somos também parceiros da TB Alliance, com o objetivo de descobrir novos medica-mentos e realizar pesquisas para o desenvol-vimento de combinações de tratamento.

Com uma perspectiva de mais longo prazo, um dos Centros de Pesquisa & Desenvolvi-mento do Grupo está trabalhando para iden-tificar novos medicamentos que sejam efica-zes contra todas as formas de tuberculose, incluindo as multirresistentes.

Na África do Sul, trabalhamos em conjunto com o Ministério da Saúde e a Fundação Nelson Mandela por intermédio da iniciativa “TB Free”, para organizar centros de imple-mentação da estratégia DOTS e capacitar os “colaboradores da DOTS”.

SOLUÇÕES PaRa O TRaTaMENTO Da TUBERCULOSE

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AEPILEPSIAAFETA50MILHÕESDEPESSOAS(2)EMTODOOMUNDO

É uma das doenças neurológicas crônicas mais frequentes(3).

Começa na infância ou adolescência em mais de 50% dos casos(3).

90% dos pacientes vivem em países em desenvolvimento(2).

Em 70% dos casos, as convulsões podem ser completamente contidas com tratamento(2).

PIONEIRa NO aCESSO a MEDICaMENTOS PaRa EPILEPSIa E DOENÇa MENTaL

Aepilepsiaéumadoençaneurológicacrônica,caracterizadaporconvulsõesepiléticasrecorrentes.Define-seumaconvulsãoepiléticacomoaocorrênciatransitóriadesinaisesintomasrelacionadosàatividadecerebralanormal.

DOENÇAS CRÔNICAS

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Mais de 50% da morbimortalidade(1) mun-dial, hoje, estão relacionados a doenças crônicas, não infecciosas, como diabetes, câncer, doença respiratória crônica, doença mental, epilepsia e outras. Este porcentual apresenta aumento constante em países emergentes e em desenvolvimento.

As autoridades sanitárias nacionais e a comu-nidade internacional enfrentam dessa forma um crescente problema de saúde pública.

Pacientes portadores de doença crônica devem receber tratamento durante toda vida. O acesso à saúde torna-se, portanto, um grande desafio a ser considerado na definição das políticas públicas.

DOENÇASCRÔNICAS:UMDESAFIODESAÚDEPÚBLICA

2005 2015 2030

Doenças crônicasDoenças transmissíveis, condições maternais, perinatais e nutricionais.

Fonte: Mathers and Loncar (2006)(4)

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

PROJEÇÕES DE MORTES POR CAUSAS ESPECÍFICAS (como porcentual do total de mortes em países de baixa renda)

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450MILHÕESDEINDIVÍDUOS(1)NOMUNDOSÃOAFETADOSPORDISTÚRBIOSMENTAIS

As doenças mentais incluem diversos distúrbios, como depressão, ansiedade, dependências, esquizofrenia...

São comuns em todos os países no mundo:

– Prevalência de esquizofrenia: entre 0,5% e 1%(2). – Prevalência de depressão em 12 meses: 5,8% em homens, 9,5% em mulheres(3).

São a segunda principal causa de morbimortalidade em países em desenvolvimento(4).

Quatro doenças mentais estão entre as dez principais causas de deficiência(3).

Em 77% dos casos de esquizofrenia, o tratamento permite evitar a reincidência(5).

ESTIGMAEEXCLUSÃO:UMAEXPERIÊNCIACOMUMASSOCIADAÀEPILEPSIAEAOSDISTÚRBIOSMENTAIS

A epilepsia como doença mental é interpretada em algumas culturas como tendo implicações sobrenaturais ou mesmo como possessões do demônio.

Outras crenças, como o suposto contágio por epilepsia, por exemplo, contribuem para a exclusão de pacientes da sociedade. Às crianças, pode ser dito que não podem frequentar a escola. Aos adultos, que não podem constituir uma família ou exercer uma atividade.

Os sintomas dos distúrbios mentais são frequentemente atribuídos à possessão por espíritos. Os pacientes são encaminhados a um curandeiro em lugar de um médico. Como não são diagnosticados e não recebem qualquer tratamento, são mantidos à margem da sociedade e, por vezes, acorrentados ou trancados.

PACIENTESNEGLIGENCIADOS

Nos países em desenvolvimento, os recursos médicos insuficientes são um dos fatores que contribuem para que estes pacientes sejam negligenciados, mesmo que, na maioria dos casos, haja tratamentos eficazes. Aproximadamente 75% dos pacientes(6) com epilepsia não recebem tratamento adequado. Os números são semelhantes no caso de pacientes com esquizofrenia.

EM

77% DOS CaSOS DE ESQUIZOFRENIa, O TRaTaMENTO PERMITE EVITaR a REINCIDÊNCIa(5)

DOENÇAS CRÔNICAS

17

Aepilepsiacomodoençamentaléinterpretadaemalgumasculturascomotendoimplicaçõessobrenaturaisoumesmocomopossessõesdodemônio.Ospacientessãomuitasvezesvítimasdeestigmaeexcluídosdesuascomunidades.

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COMPROMISSOPIONEIRODASANOFICOMAEPILEPSIAEASAÚDEMENTAL

Para essas doenças, não há qualquer mobilização internacional comparável à de doenças como HIV / AIDS, tuber-culose e malária.

A Sanofi tem vasta experiência base-ada em seu amplo portfólio de produtos nas áreas de epilepsia e saúde mental. Nos países em desenvolvimento, deci-dimos concentrar nossas iniciativas de “Acesso a medicamentos” para doenças crônicas.

Nosso objetivo de longo prazo é promo-ver o acesso sustentável à saúde para milhões de pacientes desfavorecidos, que, hoje, encontram-se excluídos da sociedade.

Os programas estão em andamento na América Latina, África e Ásia.

PARCERIASPARAMELHORAROACESSOAOTRATAMENTOAOSPACIENTESMAISDESFAVORECIDOS

Nossos programas sobre Epilepsia e Saúde Mental baseiam-se em quatro pilares:

Reunir, por meio de parcerias, partes inte-ressadas de diferentes setores (público, privado, ONGs, universidades) envolvidos na melhoria da saúde;

Combater o estigma educando as comuni-dades sobre as causas médicas da maio-ria desses distúrbios, enfatizando que são curáveis e ensinando aos pacientes como administrar sua doença;

Capacitar em diagnóstico e tratamento os profissionais de saúde que atuam na linha de frente;

Aplicar uma política de preços diferen-ciados para tornar os medicamentos acessíveis.

Parateracessoaostratamentoseficazesexistentes,ascomunidadesprecisamsaberquepodemobterajudadeprofissionaisdesaúdeedepessoasqueforamcapacitadasemdiagnósticoetratamento.

DOENÇAS CRÔNICAS

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PARCERIACOMAASSOCIAÇÃOMUNDIALDEPSIQUIATRIASOCIAL

A Sanofi e a Associação Mundial de Psiquiatria Social uniram-se no final de 2009 para desenvolver o projeto FAST (Fight Against STigma, ou seja, lutando contra o estigma). Combater o estigma social associado à doença mental é um fator-chave para o acesso à saúde e à reabilitação.

PROFESSORDRISSMOUSSAOUIPRESIDENTE,ASSOCIAÇÃOMUNDIALDEPSIQUIATRIASOCIAL1DESETEMBRODE2011

“PormeiodoFAST,nossoobjetivoétransformaravidadospacientescomdoençamental,

paraqueasociedadeosaceite,reconheçaintegralmenteseusdireitoscomocidadãos

egarantaseuacessoàsaúdeeaosmedicamentos.”

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INFORMAÇÃO,CAPACITAÇÃOEEDUCAÇÃO

Material de apoio e meios adaptados local-mente, concebidos para utilização em paí-ses onde nossos programas são imple-mentados, foram desenvolvidos e podem ser usados para capacitar os profissionais de saúde, fornecer informações e educar os pacientes e comunidades. Eles incluem módulos de treinamento, livros de registro, revistas em quadrinhos e cartazes.

POLÍTICADEPREÇOSDIFERENCIADOS

Em nossos programas de acesso a medica-mentos, os remédios são vendidos a preços com desconto que podem chegar ao ponto de equilíbrio, isto é “sem lucro nem prejuízo”.

A lista de medicamentos é determinada em conjunto com o Ministério da Saúde em cada país.

Para tratar a epilepsia, oferecemos dois antiepiléticos que constam da lista de medicamentos essenciais da OMS.

Para distúrbios mentais, fornecemos medi-camentos para o tratamento da maioria das doenças psiquiátricas.

19

SessãodepsicoeducaçãoemsaúdementalnaMauritânia.

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Na BUSCa POR SOLUÇÕES SUSTENTáVEIS PaRa DOENÇaS TROPICaIS NEgLIgENCIaDaS

DOENÇA DO SONO MENOS DE

10.000NOVOS CaSOS EM 2009(2)

DOENÇA DE CHAGAS

10 MILHÕESDE PaCIENTES EM TODO O MUNDO(3)

LEISHMANIOSE

1,6 MILHÃODE NOVOS CaSOS a CaDa aNO(1)

ÚLCERA DE BURULI

5.000 NOVOS CaSOS REPORTaDOS EM 2009(1)

DOENÇAS TROPICAIS NEGLIGENCIADAS

Um bilhão de pessoas(1) está sob risco ou é afetado por doenças tropicais que a comunidade internacional considera “doenças negligenciadas.”

Muitas vezes, estas doenças afetam as comunidades que vivem em áreas rurais remotas, favelas urbanas e/ou zonas de conflito, em más condições de vida e de higiene.

O apoio continuado aos países endêmi-cos e a maior conscientização da comu-

nidade internacional são fatores fun-damentais para a eliminação e controle dessas doenças.

Nosso programa desenvolve iniciativas para combater quatro doenças tropi-cais negligenciadas: doença do sono (tripanossomíase humana africana), leishmaniose, doença de Chagas e úlcera de Buruli.

20

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DOENÇAS TROPICAIS NEGLIGENCIADAS

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2001-2005: Primeira parceria assinada para combater a doença do sono (Human African Trypanosomiasis (HAT) ou tripanossomíase humana africana).

2006-2010: A parceria é ampliada para incluir outras doenças tropicais negligen-ciadas: leishmaniose, úlcera de Buruli e doença de Chagas.

2011-2016: A parceria é renovada por mais cinco anos com o objetivo de eliminar a doença do sono e melhorar o gerencia-mento da leishmaniose, úlcera de Buruli e doença de Chagas.

De 2001 a 2010, a contribuição da Sanofi chegou a 50 milhões de dólares(1) (apoio

financeiro, bem como a doação de três dos cinco medicamentos necessários para o tratamento da HAT). Esta contribuição permitiu fornecer tratamento para mais de 170.000(2) pacientes com a doença do sono, que é sempre fatal, quando não tratada, e melhorar o monitoramento da leishmaniose, da doença de Chagas e da úlcera de Buruli.

Nossa parceria com a OMS é o único pro-grama de Acesso a Medicamentos em que está incluída a doação de medicamentos. Isso ocorre porque os pacientes com a doença do sono estão entre os mais desfa-vorecidos, e seu tratamento pode ser caro e complexo de ser administrado.

SaNOFI E OMSUMa PaRCERIa DE 15 aNOS

Nalutacontraadoençadosono,leishmaniose,doençadeChagaseúlceradeBuruli.

DR.JEANJANNIN,COORDENADORDOPROGRAMADEINTENSIFICAÇÃODEGESTÃODEDOENÇASTROPICAISNEGLIGENCIADAS,OMS,27DEMAIODE2011

“Nosúltimosdezanos,osucessodaparceriaentreaOMSeaSanofinotratamentodadoençadosono,quepermitiutratarmaisde170.000pacientes,éumailustraçãoadmiráveldoquepodeser

realizadoquandosecombinamascompetênciascomplementaresdedoisimportantesatoresdasaúde.

Estamossatisfeitoscomarenovaçãodestaparceriaparaospróximoscincoanos.”

US$ 50 MILHÕESCOMO SUPORTE FINaNCEIRO E DOaÇÕES DE MEDICaMENTOS DE 2001 a 2010(1)

170.000PaCIENTES COM a DOENÇa DO SONO TRaTaDOS gRaÇaS a ESTa PaRCERIa(2)

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DOENÇA DO SONO: PREPARANDOOCAMINHODAERRADICAÇÃO

Desde 2001, mais de 170.000(1) pacientes receberam tratamento para a doença, que é fatal, se não tratada.

Pela primeira vez em 25 anos, graças ao rastreamento ativo e à gestão da doença, o número anual de pacientes tratados ficou abaixo do número simbó-lico de 10.000 em 2009. Além disso, esta redução continuou, com 7.139 novos casos(2) reportados em 2010.

Cinco medicamentos estão disponíveis para tratar a doença do sono. A Sanofi produz e fornece três deles para a OMS no âmbito da parceria:

– Pentamidina

– Eflornitina

– Melarsoprol

INFORMAÇÃOEEDUCAÇÃO

Graças à nossa parceria, a OMS orga-nizou capacitação para a equipe do programa nacional da doença do sono em diversos países. O treinamento foi voltado à administração e utilização oti-mizada dos tratamentos da HAT.

PESQUISAEDESENVOLVIMENTO

Os tratamentos atuais para a doença do sono exigem várias infusões e nem sempre são bem tolerados.

Em 2009, a Sanofi assinou um acordo de parceria com a DNDi (Drugs for Neglected Diseases initiative) para o desenvolvimento de um novo medica-mento oral.

Se o desenvolvimento do medicamento for bem-sucedido, o novo tratamento irá simplificar consideravelmente a vida dos pacientes.

MEDICAMENTOSDISPONÍVEISPARAOTRATAMENTODADOENÇADOSONO

5

40 000

35 000

30 000

25 000

20 000

15 000

10 000

5 000

0

Cas

os d

ecla

rado

s

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

EVOLUÇÃODECASOSREPORTADOSDEAMBASASFORMASDATRIPANOSSOMÍASEHUMANAAFRICANA–Fonte:OMSePLoS(3)

EQUIPESMÉDICASMÓVEISDEDICADASAOCOMBATEDADOENÇADOSONO

A doença do sono (tripanossomíase humana africana ou HAT) é uma doença parasitária, que pode ser fatal, transmitida pela picada da mosca tsé-tsé infectada. A HAT é endêmica em áreas geralmente remotas da África Subsaariana.

As equipes médicas móveis dos Programas Nacionais de Combate à HAT fazem exames para detectar a doença do sono em aldeias longínquas, de difícil acesso.

Os pacientes que são diagnosticados em estágio 1 da doença do sono podem ser tratados na aldeia pelo profissional de saúde local. Aqueles diagnosticados no estágio 2 da doença são levados para tratamento para o hospital mais próximo, distante, às vezes, várias horas de carro ou barco.

DOENÇAS TROPICAIS NEGLIGENCIADAS

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LEISHMANIOSE: ODESAFIODEUMADOENÇACOMPLEXA

O compromisso assumido pelo Programa de Acesso a Medicamentos da Sanofi para combater a leishmaniose se apresenta de diversas formas:

Parceria com a OMS desde 2006 para melhorar o monitoramento epidemiológico e os centros de tratamento da doença, especialmente na região do Oriente Médio;

Fornecimento de antimoniato de meglumina para os países em desenvolvimento a um preço único, preferencial;

Formação de parcerias em pesquisa para buscar novos tratamentos, melhor adaptados às necessidades dos pacientes;

Publicação do livro do dr. Pierre Buffet sobre a terapia da leishmaniose, abrangendo as formas cutânea e visceral, disponível em seis idiomas (inglês, francês, espanhol, português, árabe e farsi).

A planta de Suzano no Brasil, certificada para exportação para a Europa, é plataforma mundial de produção de antimoniato de meglumina.

DOENÇA DE CHAGAS: UMADOENÇAQUESEEXPANDE

A doença de Chagas, também chamada de tripanossomíase americana, é uma doença parasitária transmitida por matéria fecal de um besouro (o triatoma).

A infecção crônica, que geralmente começa na infância, pode, em 30% dos casos(1), provocar danos irreversíveis ao coração, esôfago, cólon ou ao sistema nervoso periférico.

A doença afeta 10 milhões de pessoas(1), principalmente na América Latina, porém, hoje, devido à migração em massa, encontram-se pacientes fora das tradicionais áreas endêmicas. Por meio de sua parceria com a OMS, a Sanofi contribui para o desenvolvimento do monitoramento epidemiológico da doença de Chagas na Europa.

Novos tratamentos são necessários e a Sanofi está formando novas parcerias para realizar pesquisas sobre tratamentos para a doença de Chagas.

ÚLCERA DE BURULI:BUSCANDOASIMPLIFICAÇÃODOTRATAMENTOPRECOCE

A úlcera de Buruli é uma infecção cutânea causada por micobactérias, que pode levar à destruição significativa da pele e dos tecidos moles, geralmente nas pernas ou braços, se o tratamento com antibióticos não for iniciado rapidamente.

Embora a grande maioria dos 5.000 pacientes(2) apontados anualmente como portadores da doença viva na África Ocidental, há também pequenos focos na Austrália.

Por intermédio da nossa parceria com a OMS, estamos trabalhando para facilitar o tratamento precoce da doença e desenvolver uma terapia com antibióticos administrada por via oral somente.

DOENÇAS TROPICAIS NEGLIGENCIADAS

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Combinamos nossa experiência com a dos nossos parceiros para desenvolver solu-ções duradouras para os pacientes mais desfavorecidos.

ALGUNSEXEMPLOS:

com a DNDi, desenvolvemos um medi-camento para tratar a malária, que é o primeiro antimalárico desenvolvido e registrado por meio de uma parceria público/privada,

junto com a OMS desde 2001, tornamos possíveis as iniciativas direcionadas à doença do sono, que está prestes a ser eliminada. Desde 2006, esta par-ceria tem sido expandida para incluir outras doenças tropicais negligen-ciadas: leishmaniose, úlcera de Buruli e doença de Chagas,

com ministérios de saúde da Amé-rica Latina, África e Ásia, para pro-jetos relacionados ao tratamento de distúrbios mentais,

com o CDC (Centers for Disease Con-trol and Prevention) em Atlanta (Estados Unidos), fazendo progressos contra a tuberculose,

com o Institute for OneWorld Health (iOWH) e o apoio da Fundação Bill e Melinda Gates, o desenvolvimento de artemisinina semissintética, fonte de ingredientes ativos utilizados em medica-mentos contra malária,

A Sanofi é um dos membros da Parceria Roll Back Malaria que, desde 1998, coor-dena a luta global contra esta doença.

NOSSa POLÍTICa DE PaRCERIa

OprêmioGlobalBusinessCoalitionCoreCompetence(Principais

ÁreasdeCompetênciadaColigaçãoMundialdeEmpresas)foiconcedidoaRobertSebbag,vice-presidentedoProgramade

AcessoaMedicamentosdaSanofi,porMichelKazatchkine,diretorexecutivodoFundoMundialde

CombateàAIDS,TuberculoseeMalária,porsuapolíticade

parceriacontraamalária.

(8dejunhode2010,WashingtonDC,EUA)

24

ObjetivodeDesenvolvimentodoMilênio

“Emcooperaçãocomasempresasfarmacêuticas,forneceracessoamedicamentosessenciaisapreçosacessíveisempaísesemdesenvolvimento(1).”

PARCERIAS

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SOLUÇÕES SUSTENTáVEIS PaRa POPULaÇÕES CaRENTES

PREÇOSDIFERENCIADOS

INFORMAÇÃO& EDUCAÇÃO

PESQUISA&DESENVOLVIMENTO

PARCERIAS

PARCERIAS

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Página 4:(1) UNsite:http://www.un.org/fr/millenniumgoals/global.

shtml,consultedonSept1st,2011

Página 5:(1) RBMsource:http://rbm.who.int/fr/

globaladvocacy/pr2011-04-21-2.php,consultedonSept1st,2011

(2) WHOsource:WorldMalariaReport2010,

(3) WHOsource:http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs104/en/index.html,consultedonSept1st,2011

(4)WHOsource:http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs999/en/,consultedonSept1st,2011

(5) MedicusMundiSchweiz:http://www.medicusmundi.ch/mms/services/bulletin/bulletin200401/kap02/11odermatt.html,consultedSept13st,2011

(6) OMSsource:http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs220/en/,consultedonSept1st,2011

(7)NewEnglandJournalofMedicines,«ExpandingPriorities–ConfrontingChronicDiseaseinCountrieswithlowincome»,GerardF.Anderson,Ph.D.andEdwardChu,M.P.H,January18,2007

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(9)WHOsource:«Workingtoovercometheglobalimpactofneglectedtropicaldiseases»,FirstWHOreportonNeglectedtropicaldiseases,2010

(10)WHOSource:http:/who.int/mediacentre/factsheets/fs340/en/index.html,consultedonSept1st,2011

(11) SourceOMS:http://www.afro.who.int/en/clusters-a-programmes/dpc/neglected-tropical-diseases/programme-components/buruli-ulcer-elimination.html,consultedonSept13th,2011

Página 6:(1) SanofiSource:http://en.sanofi.com/investors/

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(2) RBMsource:http://www.rbm.who.int/keyfacts.html,consultedonSept1st,2011

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(4) WHOsource:http://gamapserver.who.int/mapLibrary/Files/Maps/Global_Malaria_2010.png,consultedonSept13th,2011

Página 11:(1) Internalsource,Sanofi

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Página 14:(1) WHOsource:http://www.who.int/features/factfiles/

tuberculosis/en/index.html,consultedonSept1st,2011

(2) WHOsourceOMS:http://www.who.int/tb/features_archive/factsheet_tb_2010_fr.pdf,consultedonSept1st,2011

Página 15:(1) WHOsource:http://gamapserver.who.int/

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Página 16:(1) NewEnglandJournalofMedicines,NENGLJMED

356;3www.nejm.org,January18,2007,consultedonSept13th,2011

(2)WHOsource:http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs999/en/,consultedonSept1st,2011

(3)WHOsource:http://www.who.int/mental_health/neurology/epilepsy/en/index.html,consultedonSept1st,2011

(4)Websource:http://www.sehn.org/tccpdf/Chronic%20disease%20economic%20perspective.pdf,consultedonSept13th,2011

Página 17:(1) WHOsourcehttp://www.who.int/mediacentre/

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(2)DiagnosisandStatisticalManualofMentalDisorders,4thedition,WashingtonDC,AmericanPsychiatricAssociation,1994

(3)WorldHealthReport,2001

(4)NewEnglandJournalofMedicines,NENGLJMED356;3www.nejm.org,January18,2007,consultedonSept13th,2011

(5)WHOsource:www.who.int/entity/mental_health/media/en/265.pdf,consultedonSept13th,2011

(6)WHOsource,http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs999/en/,consultedonSept1st,2011

Página 20:(1) WHOsource:«Workingtoovercometheglobal

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(2)WHOsource:http://whqlibdoc.who.int/hq/2011/WHO_HTM_NTD_IDM_2011.1_eng.pdf,consultedonSept13th;2011

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Página 22: (1) WHOsource:whqlibdoc.who.int/hq/2011/

WHO_HTM_NTD_IDM_2011.1_fre.pdf,consultedonSept13th,2011

(2)WHOsource:http:/www.who.int/neglected_diseases/disease_management/HAT_cases_drop/en/,consultedonSept13th,2011

(3)Graphdonebasedon1997and2010dataextractedfromtheWHOsourcesfromhttp:/www.who.int/neglected_diseases/disease_management/HAT_cases_drop/en/and98–2009dataextractedfromSimarroPP,PLoSNeglTropDis5(2):e1007.doi:10.1371/journal.pntd.0001007,consultedonSept13th,2011)

Página 23: (1) WHOsource:http:/who.int/mediacentre/

factsheets/fs340/en/index.html,consultéle1erSept2011

(2)WHOsource:«Workingtoovercometheglobalimpactofneglectedtropicaldiseases»,FirstWHOreportonNeglectedtropicaldiseases,2010,consultedonSept13th,2011

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Página1:WilliamBeaucardet,DidierRobcis/InterlinksImage,GraemeWilliams/InterlinksImage,BertrandCelce,GillesCorre

Página3:MartheLemelle

Página4:GillesCorre

Página6:GillesCorre

Página9:JulienChraïbi

Página10:FototecaAccesstoMedicines

Página11:AnneLaureCahen

Página12:WilliamBeaucardet

Página13:DidierRobcis/InterlinksImage

Página17:AdekBerry/AFPServices

Página18:FototecaAccesstoMedicines

Página19:DelphineWarin/AFPServices

Página20:BenedictBlayney

Página21:FototecaAccesstoMedicines

Página22:BenedictBlayney

Página23:PhilippeDesjeux

Página24:GettyImages

REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

CRÉDITODASFOTOGRAFIAS

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