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AÇÕES AUTÔNOMAS DE AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO IMPUGNAÇÃO As ações autônomas de impugnação são formas previstas no ordenamento jurídico para interferir em prestação jurisdicional emanada de demanda processual penal distinta ou para atacar situação fática que afete ou possa afetar a liberdade de locomoção ou interesses

AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO As ações autônomas de impugnação são formas previstas no ordenamento jurídico para interferir em prestação jurisdicional

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AÇÕES AUTÔNOMAS DE AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃOIMPUGNAÇÃO

As ações autônomas de impugnação são formas previstas no ordenamento jurídico para interferir em prestação jurisdicional emanada de demanda processual penal distinta ou para atacar situação fática que afete ou possa afetar a liberdade de locomoção ou interesses atinentes à matéria criminal.

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Ações autônomas de Ações autônomas de impugnaçãoimpugnaçãoAs ações autônomas podem ter o objetivo de rever decisão criminal condenatória transitada em julgado ou servir de sucedâneo recursal nas hipóteses em que não houver recurso específico para o reexame da decisão judicial que cause gravame a uma das partes do processo penal

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Ações autônomas de Ações autônomas de impugnaçãoimpugnaçãoAssim são ações autônomas de impugnação:

a) A revisão criminalb) O Habeas corpus c) O Mandado de Segurança

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HABEAS CORPUSHABEAS CORPUS

FACISAArts. 647 a 667 do CPP

Art. 5º LXVIII da CF

Professor Alexandre José Gonçalves Trineto

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Ações autônomas de Ações autônomas de impugnaçãoimpugnação

Habeas corpus

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Origem HistóricaOrigem HistóricaDireito Romano

◦ Interdictum de libero homine exhibendoMagna Carta

◦“Art. 48 . Ninguém poderá ser detido, preso ou despojado de seus bens, costumes e liberdade, senão em virtude de julgamento por seus pares, de acordo com as leis do país”

1778 – Art. I, seção 9, da Constituição dos Estados Unidos da América

1789 – Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão

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Origem no BrasilOrigem no Brasil1830 – Código de Processo Criminal -

Art. 340: “Todo cidadão que entender que ele ou outrem sofre uma prisão ou constrangimento ilegal em sua liberdade tem direito de pedir uma ordem de habeas corpus em seu favor”.

1891 – CF - Art. 72, § 22: “Dar-se-á o habeas corpus sempre que o indivíduo sofrer ou se achar em iminente perigo de sofrer violência, ou coação, por ilegalidade ou abuso de poder”

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Origem no BrasilOrigem no Brasil1926 – Reforma CF – Art. 72, §

22: “Dar-se-á o habeas corpus sempre que alguém sofrer violência por meio de prisão ou constrangimento ilegal na sua liberdade”

CF – 1934 – Criação do MS;CF – 1946 – Restrito à defesa da

liberdadeCF – 1988 – Restrito à defesa da

liberdade (Art. 5º LXVIII)

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Origem no BrasilOrigem no BrasilArt 5º da CF

LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder

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ConceitoConceitoRemédio judicial que tem por

finalidade evitar ou fazer cessar a violência ou a coação à liberdade de locomoção decorrente de ilegalidade ou abuso de poder.

Trata-se de ação de natureza constitucional, destinada a coibir qualquer ilegalidade ou abuso de poder contra a liberdade de locomoção (Nucci)

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Natureza JurídicaNatureza JurídicaAção penal não condenatória com

assento constitucionalPode ensejar:a) Provimento meramente

declaratório (extinção punibilidade)b) Provimento constitutivo

(anulação de ato jurídico)c) Provimento condenatório

(custas)d) Provimento cautelar

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EspéciesEspéciesLiberatório ou repressivo

◦Afastar constrangimento ilegal já efetivado à liberdade de locomoção.

PreventivoAfastar ameaça à liberdade de

locomoçãoSuspensivo

◦Já existe constrangimento ilegal mas ainda não houve a prisão

Profilático◦Impugnação de ato ou medida que importe em constrangimento futuro (trancamento)

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LegitimidadeLegitimidadeTrês sujeitos processuais.a) Impetrante – quem ajuíza a

açãob) paciente – pessoa a ser

beneficiada com a impetraçãoc) impetrado – autoridade

apontada como coatora

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Legitimidade AtivaLegitimidade Ativa

Qualquer pessoa (legitimidade ampla)◦Pessoa física ou jurídica◦Ministério Público (LOMP – art. 32)◦Juiz de Direito (como cidadão comum)◦Delegado (como cidadão comum)

◦É possível o habeas corpus ex offício – Análise do inquérito policial, ação penal ou recurso. (art. 654, § 2º do CPP)

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Legitimidade PassivaLegitimidade Passiva

Responsável pelo ato lesivo à liberdade de ir e vir da pessoa física:

Juiz de Direito; (inclusive juízes cíveis – prisão civil)

Promotor de Justiça;Delegado de Polícia;Particular.

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PacientePaciente

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CabimentoCabimentoViolação à liberdade de ir e vir (crimes

punido de forma abstrata com pena privativa de liberdade)

Quando não houver justa causa◦Justa causa é a existência de fundamento

jurídico e suporte fático autorizadores do constrangimento à liberdade ambulatória.

◦Refere-se a falta de justa causa para a prisão, o inquérito e a ação penal.

◦“Admite-se o trancamento da ação penal por meio de habeas corpus quando o abuso for evidente, não se admitindo a utilização do writ para exame aprofundado de provas” (STF).

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CabimentoCabimentoSTJ - HABEAS CORPUS HC 155840 MG 2009/0237821-5

(STJ) Data de publicação: 19/03/2012 Ementa: HABEAS CORPUS. ROUBOS QUALIFICADOS E

FORMAÇÃO DE QUADRILHA.TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. FALTA DE JUSTA CAUSA. EXISTÊNCIA DE INDÍCIOS DE AUTORIA. CONCLUSÃO PELA INOCÊNCIA DO PACIENTE. VIAINADEQUADA. EXAME APROFUNDADO DAS PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. ORDEM DENEGADA. 1. Se o Tribunal de origem apontou a existência de indícios da participação do paciente na conduta criminosa, não se mostra possível, nesta via estreita do habeas corpus, analisar profundamente as provas produzidas para se concluir pela sua inocência. Tal exame será feito pelo magistrado de primeiro grau por ocasião da sentença, mostrando-se, portanto, prematuro o trancamento da ação penal. 2. O trancamento da ação penal em sede de habeas corpus é medida excepcional, somente se justificando se demonstrada, inequivocamente, a absoluta falta de provas, a atipicidade daconduta ou a existência de causa extintiva da punibilidade, inocorrentes da espécie. 3. Habeas corpus denegado.

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CabimentoCabimentoSTJ - HABEAS CORPUS HC 217657 SP 2011/0210566-3

(STJ) Data de publicação: 22/02/2012 Ementa: HABEAS CORPUS. CRIMES DE FALSIDADE

IDEOLÓGICA E DE USO DE DOCUMENTO FALSO. DECLARAÇÃO DE POBREZA PARA A OBTENÇÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. TRANCAMENTO DE AÇÃO PENAL. FALTA DE JUSTA CAUSA.ATIPICIDADE DA CONDUTA. ORDEM CONCEDIDA. 1. A conduta daquele que apresenta, em processo judicial, declaração de hipossuficiência inidônea, declarando-se pobre em desacordo com arealidade ou com as hipóteses taxativas da Lei nº 1.060 /50, não pode ser enquadrada como crime de falsidade ideológica (art. 299 do CP ) ou de uso de documento falso (art. 304 do CP ), pois aludida manifestação não pode ser considerada documento para fins penais, já que é passível de comprovação posterior, seja por provocação daparte contrária seja por aferição, de ofício, pelo magistrado da causa. Precedentes do STJ e do STF; magistério de Guilherme de SouzaNucci e de Juarez Tavares. 2. Ordem concedida para trancar a ação penal.

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CabimentoCabimentoSTJ - RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS RHC 52307

MG 2014/0257282-0 (STJ)Data de publicação: 13/03/2015Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS.

TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. FALTA DE JUSTA CAUSA PARA A AÇÃO PENAL. REEXAME DE PROVAS. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. PRISÃO PREVENTREITERAÇÃO CRIMINOSA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA PARTE, DESPROVIDO. - O acolhimento da tese de que o recorrente não possui participação nos delitos demanda o reexame minucioso de provas, o que não se admite na via eleita. Além disso, como o Tribunal a quo não apreciou o mérito dessa questão, a sua análise diretamente por esta Corte acarreta indevida supressão de instância. - A decisão que converteu o flagrante em preventiva está devidamente fundamentada na periculosidade do recorrente, que, à época dos fatos, cumpria pena em regime semiaberto pela prática de crime da mesma espécie, indicando o seu envolvido profundo no tráfico de drogas. Além disso, a quantidade de droga (quase 20 kg) demonstra a existência de intenso comércio de drogas praticado pelo grupo criminoso ao qual o recorrente é acusado de ser o líder. Recurso ordinário parcialmente conhecido e, nessa parte, desprovido.IVA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. PERICULOSIDADE DO AGENTE.

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CabimentoCabimentoQuando alguém estiver preso por

mais tempo do que a lei determina◦Excesso de prazo na prisão provisória◦Regra: processo deve estar encerrado

em 105 dias 10 dias - conclusão do IP (art. 10) 5 dias – oferecimento da denúncia

(art. 46) 10 dias – resposta da defesa (art. 396) 60 dias – Audiência de instrução e

julgamento (art. 400)

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CabimentoCabimento 10 dias – alegações finais, sendo 5 dias

para cada parte sucessivamente (art. 403, § 3º)

10 dias – sentença (art. 403, § 3º)◦STF – prazos são contados separadamente

(RTJ, 62/303);◦ Jurisprudência – prazo só é contado até o

encerramento da instrução processual (Súmula 52, STJ);

◦No caso do Tribunal do Júri, somente até a pronúncia do réu (Súmula 21, STJ).- 90 dias (art. 412 do CPP)

◦ * Hoje se contempla o principio da duração razoável do processo.

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CabimentoCabimento STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1335798

PI 2012/0157953-4 (STJ) Data de publicação: 16/06/2014 Ementa: PENAL. PROCESSUAL PENAL.

ROUBO QUALIFICADO. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO PARA A FORMAÇÃO DA CULPA. PLURALIDADE DE RÉUS E COMPLEXIDADE DO FEITO. NÃO JUSTIFICAÇÃO PARA O RETARDAMENTO DA INSTRUÇÃO. PRINCÍPIO DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO. 1. O prazo para a conclusão da instrução criminal não é absoluto, devendo ser avaliado à luz dos critérios da razoabilidade.

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CabimentoCabimento 2. Muito embora se trate de investigação complexa, na qual imputa-se crime grave (roubo qualificado), com diversos acusados e indícios de organização criminosa, verifica-se um excesso injustificado na formação da culpa, tendo em vista que o réu permaneceu custodiado por aproximadamente dois anos sem sequer ter sido citado. 3. Demora não compatível com o princípio da razoável duração do processo. 4. Recurso especial desprovido.

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CabimentoCabimentoQuando quem ordena a coação não

tiver competência para fazê-lo;◦Só pode determinar a prisão a autoridade judiciária dotada de competência material e territorial, salvo caso de prisão em flagrante;

◦A incompetência absoluta do juízo pode ser reconhecida em sede de habeas corpus

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CabimentoCabimentoQuando houver cessado o

motivo que autorizou a coação;Quando não se admitir fiança,

nos casos em que a lei a prevê.◦Arts. 323, 324 e 335.

Quando o processo for manifestamente nulo;

Quando já estiver extinta a punibilidade do agente;

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Transgressões Transgressões disciplinaresdisciplinaresArt. 647 do CPP e § 2º do art. 142 da

CF preconizado não cabimento de habeas corpus relativamente a punições disciplinares militares

É possível, no entanto, quando extrapolarem os parâmetros do permitido à autoridade competente, com cerceio indevido à liberdade de locomoção.

(competência Justiça Militar)

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InadmissibilidadeInadmissibilidadeInadmissível durante o estado de sítio

(CF, arts. 138, caput, e 139, I e II) Punição militar à transgressão disciplinar

(CF, 142, § 2º);Quando não há atentado a liberdade de

locomoção;Contra dosimetria da pena de multa

(Súmula 693, STF);Exame aprofundado e valoração de

provas;

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CompetênciaCompetência DO STFQuando for paciente:- O Presidente da República- O Vice Presidente da República- Os Membros do Congresso Nacional, os

Ministros de Estado, o Procurador Geral da República, os Comandantes da Marinha, do Exército ou Aeronáutica

- Membros dos Tribunais Superiores, Tribunal de Contas da União e os Chefes de Missão Diplomática de Caráter Permanente

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CompetênciaCompetência

QUANDO FOR COATOR:- Tribunal Superior

QUANDO FOR COATOR OU PACIENTE:

- Autoridade ou fucionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal

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CompetênciaCompetência

QUANDO SE TRATAR DE :- Crime Sujeito diretamente à jurisdição do

Supremo Tribunal Federal

- Habeas corpus decidido em única instância pelos Tribunais Superiores, quando denegatória a decisão, em grau de recurso ordinário (ROC)

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CompetênciaCompetência DO STJ:

◦QUANDO FOREM COATORES OU PACIENTES:

◦- Governadores◦- Membros dos TCEs e do DF◦- Desembargadores dos Tjs, membros dos TRFs, TREs, TRTs, membros dos TCMs, membros do MPU que oficiarem perante os Tribunais

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CompetênciaCompetênciaQUANDO FOR COATOR:

◦- Tribunal sujeito à jurisdição do Superior Tribunal de Justiça;

◦- Ministros de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral

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CompetênciaCompetênciaQUANDO SE TRATAR DE:

◦- Habeas corpus decidido em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais, ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Território, quando a decisão for denegatória em grau de recurso ordinário (ROC)

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CompetênciaCompetênciaDO TRF

◦Coator: ◦- Juiz Federal

◦Quando se tratar de:◦ - Recurso contra decisão de habeas

corpus julgado por Juiz Federal

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CompetênciaCompetência

Juiz Federal: Justiça MilitarJustiça EleitoralJustiça do TrabalhoJustiça Estadual

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ImpetraçãoImpetraçãoConteúdo

◦Endereçamento;◦Nome do Paciente;◦Nome do Coator;◦Descrição dos fatos;◦Assinatura do impetrante. (não se

admite anonimato)É admissível liminar

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ImpetraçãoImpetração

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ProcessamentoProcessamentoO Rito do HC, independente de qual o

órgão competente para o julgamento deverá seguir o rito previsto no CPP, uma vez a própria lei 8.038/90, faz remissão ao rito previsto do C.P.P.

Recebimento da petição;Imediata apresentação do preso;Determinação de diligências necessárias;Decisão em 24 horas;O MP somente se manifesta perante o

Tribunal.

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ProcessamentoProcessamentoNos Tribunais:A petição será apresentada ao

secretário que imediatamente enviará ao Presidente do Tribunal, da Câmara Criminal ou Turma.

Não sendo caso de indeferimento liminar, será analisada a possibilidade de concessão da liminar, e o feito será submetido a julgamento na primeira sessão de julgamento.

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Julgamento e efeitosJulgamento e efeitosLiberatório – paciente imediatamente

colocado em liberdade, salvo se por outro motivo deva ser mantido preso;

Preventivo – expedição de ordem de salvo-conduto em favor do paciente.

Suspensivo – expedição de contra mandado de prisão

Anulação de processo – renovado a partir do momento em que se verificou o vício;

Trancar inquérito policial ou ação penal – impedirá o curso;

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RecursosRecursosRecurso em Sentido Estrito (CPP, 581, X)

◦Decisão do juiz que conceder ou negar a ordem;

Recurso de ofício◦Decisão do juiz que conceder a ordem;

Recurso Ordinário Constitucional ao STF◦Decisão denegatória dos TS em única

instânciaRecurso Ordinário Constitucional ao STJ

◦Decisão denegatória em única ou última instância pelos TRFs, TJs