Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra subempreitada 2

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02/04/12

Acrdo do Tribunal da Relao de Coimbra

Acrdos TRC Processo: N Convencional: Relator: Descritores:

Acrdo do Tribunal da Relao de Coimbra112/06.7TBVZL.C1 JTRC ARLINDO OLIVEIRA SUBEMPREITADA CUMPRIMENTO DEFEITUOSO RESOLUO DO CONTRATO NULIDADE DE SENTENA 20-01-2009 UNANIMIDADE VOUZELA S APELAO ARTIGOS 1207.; 1208.; 1221.; 1222. DO CDIGO CIVIL. ARTIGO 668., N. 1, C) DO CDIGO DE PROCESSO CIVIL

Data do Acordo: Votao: Tribunal Recurso: Texto Integral: Meio Processual: Legislao Nacional: Sumrio:

1. Ao contrato de subempreitada aplicam-se as regras especiais que regem o contrato de empreitada, previstas nos artigos 1207. e segs do Cdigo Civil, mas tambm as regras gerais relativas ao cumprimento, cumprimento defeituoso e incumprimento das obrigaes, desde que compatveis com as primeiras. 2. Na subempreitada defeituosamente cumprida no pode o empreiteiro, por si prprio, proceder eliminao dos defeitos e exigir depois que os respectivos custos sejam suportados pelo subempreiteiro, sem que previamente tenha obedecido aos procedimentos referidos nos artigos 1221. e 1222. do Cdigo Civil (exigir a eliminao dos defeitos ou uma nova construo, a reduo do preo ou resoluo do contrato). 3. A oposio entre a deciso e os respectivos fundamentos, respeita contradio real entre os fundamentos e a deciso, em que a fundamentao aponta num sentido e a deciso segue caminho oposto

Deciso Texto Integral:

Acordam no Tribunal da Relao de CoimbraA......intentou a presente aco declarativa de condenao, sob a forma sumria, contra B......peticionando a condenao da mesma no pagamento de uma indemnizao no valor de 6.500,00 pelo incumprimento culposo contratual da segunda. Para tanto alega que celebrou com a R. um contrato de subempreitada, tendo os trabalhos efectuados sido mal executados, o que foi dado a conhecer gerncia da R. a qual se escusou a proceder sua correco, facto que determinou a resoluo imediata do contrato de subempreitada. Adiantou que para entregar a obra teve que refazer os trabalhos, no que teve custos, cujo ressarcimento peticiona. Regularmente citada, a R. contestou, impugnando a factualidade alegada pela A., designadamente, afirmando desconhecer quaisquer reclamaes ou interpelaes, ou sequer m execuo dos trabalhos por si efectuados ou defeitos existentes.

No prosseguimento dos autos, foi proferido o despacho de fl.s 28 e 29, no qual o M.mo Juiz convidou a A. a apresentar nova p.i. o que esta fez, a que se seguiu nova resposta por parte da R. Com dispensa da realizao de audincia preliminar, foi proferido despacho saneador e seleccionada a matria de facto relevante tidawww.dgsi.pt/jtrc.nsf/c3fb530030ea1c61802568d9005cd5bb/272f3e83f5b7a03580257560003e33e 1/7

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por assente e a provar, de que no houve reclamao. Teve lugar a audincia de discusso e julgamento, com recurso gravao da prova testemunhal nela produzida, finda a qual foi proferida deciso sobre a matria de facto constante da base instrutria, com indicao da respectiva fundamentao, tal como consta de fl.s 133 a 136, sem que lhe tenha sido formulada qualquer reclamao. No seguimento do que foi proferida a sentena de fl.s 137 a 144, na qual se decidiu pela improcedncia da aco, com a consequente absolvio da r do pedido, com custas a cargo da autora. Inconformada com a sentena proferida, interps recurso a autora, recurso, esse, admitido como de apelao e com efeito devolutivo (cf. despacho de fl.s 150), concluindo a respectiva motivao, com as seguintes concluses: 1. O contrato de empreitada celebrado entre a firma C......, dono da obra, e a autora, diverso, estranho e autnomo do contrato de subempreitada celebrado entre esta (A.) e a R. 2. O regime legal de denncia e eliminao dos defeitos da obra no contrato de empreitada (artigos 1220. e 1221. CC) no aplicvel ao contrato de subempreitada. 3. A R no cumpriu, por culpa sua, o contrato de subempreitada a que se obrigou: houveram erros e falhas de e na execuo da obra, o que lesou a Autora. 4. O incumprimento culposo do contrato de subempreitada implica responsabilidade civil contratual do faltoso (arts 798 e ss CC), abrangendo-se nesta ou no contedo desta quer o lucro cessante quer o dano emergente. 5. A A. logrou provar a existncia de prejuzos directamente decorrentes desse incumprimento culposo do contrato (de subempreitada). 6. Sendo o pedido fundado em indemnizao decorrente da responsabilidade civil contratual, o Tribunal teria que julgar procedente ainda que parcialmente perante a prova feita a aco. 7. Ao no faz-lo, isto , julgando a aco totalmente improcedente, temos que a d. sentena nula alnea c) do n. 1 do artigo 668. CPC. 8. E existe expresso na d. sentena, um claro erro de julgamento. 9. Vcios suficientes para a sua (da d. deciso recorrida) revogao e substituio por outra que julgue a aco procedente. Termina, pedindo seja dado provimento ao seu recurso, com a consequente revogao da deciso proferida e a sua substituio por outra que julgue a aco procedente. No foram apresentadas contra-alegaes.www.dgsi.pt/jtrc.nsf/c3fb530030ea1c61802568d9005cd5bb/272f3e83f5b7a03580257560003e33e 2/7

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Colhidos os vistos legais, h que decidir. Tendo em linha de conta que nos termos do preceituado nos artigos 684, n. 3 e 690, n. 1, ambos do CPC, as concluses da alegao de recurso delimitam os poderes de cognio deste Tribunal e considerando a natureza jurdica da matria versada, as questes a decidir so as seguintes: A. Se a sentena recorrida nula por violao do disposto no artigo 668., n. 1, al. c), do CPC e; B. Se o regime legal de denncia e eliminao dos defeitos da obra no contrato de empreitada ou no aplicvel ao contrato de subempreitada. So os seguintes os factos dados como provados na deciso recorrida:1. A A. subempreitou, por contrato verbal, R. o reboco, em gesso projectado, de uma dzia de casas de habitao na Urbanizao D. Joo I, em Viseu, que por sua vez lhe tinham sido empreitadas em Viseu.- Al. A) da matria de facto assente. 2. A R. procederia, no mbito da conveno referida em 1. com mo de obra prpria, usando massa da A. resposta aos quesitos 2 e 3. 3. Findos os trabalhos entregaria a obra Autora e receberia o preo dos trabalhos resposta ao quesito 4. 4. Os trabalhadores laboraram sempre sob ordem e direco da gerncia da empresa R. resposta ao quesito 5. 5. A R. deu por concludos os trabalhos em data no concretamente apurada. resposta ao quesito 6. 6. A A. verificou que o reboco estava irregular e incompleto, apresentando riscas e ondulaes nas paredes das casas. respostas aos quesitos 7 e 8. 7. Em virtude do referido em 6., a A. teve que refazer o reboco. - resposta ao quesito 11. 8. A A. retirou (picou) o estuque e rebocou novamente as paredes. - resposta ao quesito 12. 9. A massa mencionada em 2. no foi aproveitvel - - resposta ao quesito 14. 10. Os operrios da A. que realizaram as tarefas referidas em 7. e 8. deixaram de realizar outros trabalhos j agendados e com prazos de execuo e entrega, no que despenderam, pelo menos 15 dias - resposta aos quesitos 16 e 17. 11. A A. suportou pelo trabalho efectuado pelos seus trabalhadores cerca de 1265,00. - resposta aos quesito 18 12. O dono da obra, C.. teve conhecimento do atraso na entrega da obra. -resposta ao quesito 19.

A. Se a sentena recorrida nula por violao do disposto no artigo 668., n. 1, al. c), do CPC. Alega a recorrente que a sentena recorrida enferma da apontada nulidade, porquanto os seus fundamentos esto em oposio com a deciso, pois que, em face da matria de facto dada como provada, se impunha a procedncia parcial da aco, dado que provou a existncia de prejuzos que lhe advieram do incumprimento contratual por banda da r. O artigo 668, n. 1, al. c), CPC, sanciona com a nulidade a sentena, quando os fundamentos estejam em oposio com a deciso.www.dgsi.pt/jtrc.nsf/c3fb530030ea1c61802568d9005cd5bb/272f3e83f5b7a03580257560003e33e 3/7

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Para que a sentena sofra de nulidade por oposio entre os fundamentos e a deciso cf. A. Varela, Miguel Bezerra e Sampaio Nora, in Manual de Processo Civil, Coimbra Editora, 1984, a pg. 669, a oposio entre a deciso e os respectivos fundamentos, respeita contradio real entre os fundamentos e a deciso, em que a fundamentao aponta num sentido e a deciso segue caminho oposto. Ora, na sentena recorrida considerou-se que nas relaes entre o empreiteiro e o subempreiteiro, no caso de cumprimento defeituoso por parte deste, ter o empreiteiro de observar a ordem sequencial estabelecida nos artigos 1221. e 1222. ambos do Cdigo Civil, o que este, no caso a autora, no respeitou, pelo que no tem direito pretendida indemnizao, por esta ter a ver apenas com as despesas que teve com a reparao dos defeitos. Assim sendo, no padece a sentena recorrida da arguida nulidade com base na oposio entre os seus fundamentos e a deciso que nela foi proferida. Isto porque na mesma se considerou que a autora estava adstrita a respeitar a ordem de reaco ao cumprimento defeituoso da r e porque no o fez nem logrou demonstrar que a intimou a eliminar os defeitos (cf. respostas negativas aos quesitos 9 e 10, sendo que era sobre si que incumbia o respectivo nus da prova cf. artigo 342., n. 1 do CC), no pode, por isso, obter ganho de causa, uma vez que, primeiro, tinha de exigir a eliminao dos defeitos e s depois poderia exigir a reduo do preo ou proceder resoluo do contrato, nos termos dispostos naqueles artigos, bem como, igualmente e porque inexiste uma situao de urgncia, no poderia a autora, por si prpria, proceder eliminao dos defeitos e exigir depois que os respectivos custos sejam suportados pela ora r. Daqui resulta, pois, que a deciso est em consonncia com a fundamentao que a precede, pelo que e assim sendo, no padece a sentena recorrida da invocada nulidade pelo que, nesta parte, o presente recurso tem de improceder. B. Se o regime legal de denncia e eliminao dos defeitos da obra no contrato de empreitada ou no aplicvel ao contrato de subempreitada. A recorrente defende que a responsabilidade de entregar a obra sem defeitos ao dono da obra impende sobre si e no sobre a r, na qualidade de subempreiteira e no tendo esta corrigido os defeitos, tinha a obrigao e o direito de os corrigir por si prpria e, posteriormente, exigir da r o respectivo custo, dada a autonomia existente entre o contrato de empreitada que celebrou com o dono da obra e o de subempreitada que celebrou com a ora r, do que decorre no estar obrigada a respeitar a sequncia de meios de reaco que o Cdigo Civil consagra nos seus artigos 1221. awww.dgsi.pt/jtrc.nsf/c3fb530030ea1c61802568d9005cd5bb/272f3e83f5b7a03580257560003e33e 4/7

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1223.. Na sentena recorrida, ao invs, como acima j aflorado, considerou-se que no tendo a autora demonstrado que respeitou tal sequncia e tendo, desde logo, eliminado os defeitos sua custa no pode, agora e por isso, exigir da r o custo de tais obras de eliminao dos defeitos. Face matria de facto dada por provada e no impugnada, pode dar-se por assente que as ora partes celebraram um contrato de subempreitada, por via do qual a ora r se obrigou a efectuar o reboco, em gesso projectado, de uma dzia de casas de habitao, na Urbanizao D. Joo I, em Viseu, utilizando mo de obra prpria e massa da autora, mediante o pagamento de um determinado preo. De igual forma se apurou que a r efectuou tais trabalhos em desconformidade com o acordado, uma vez que o reboco estava irregular e incompleto, apresentando riscas e ondulaes nas paredes das casas, em virtude do que a autora refez o reboco, picando e retirando o aplicado pela r, o que lhe acarretou os custos mencionados nos itens 10 e 11 dos factos provados. Daqui resulta, pois que a autora assumiu a posio de empreiteira, relativamente para com o dono da obra cf. artigo 1207. CC e entre as ora partes celebrou-se um contrato de subempreitada, o qual se acha definido no artigo 1213., n, 1 do CC como sendo aquele pelo qual um terceiro se obriga para com o empreiteiro a realizar a obra a que este se encontra vinculado, ou uma parte dela. Como refere P. Romano Martinez, in Direito das Obrigaes (Parte Especial) Contratos, Compra e Venda, Locao e Empreitada, Almedina, Maio de 2000, a pg. 373, pressuposto deste negcio a existncia de um contrato prvio, nos termos do qual algum (o empreiteiro) se vincula a realizar uma obra; e a celebrao de um segundo negcio jurdico, por cujos termos um terceiro se obriga, para com o empreiteiro, a realizar toda ou parte da mesma obra. A subempreitada um contrato subordinado a um negcio jurdico precedente. uma empreitada de segunda mo, que entra na categoria geral do subcontrato, e em que o subempreiteiro se apresenta como um empreiteiro do empreiteiro, tambm adstrito a uma obrigao de resultado. Ali acrescentando que tais contratos no se fundem num nico negcio jurdico, ao invs, mantm-se distintos e individualizados. Como corolrio desta assero, resulta que ao contrato de subempreitada se aplicam as regras especiais que regem o contrato de empreitada, previstas nos artigos 1207. e seg.s do CC, mas tambm as regras gerais relativas ao cumprimento, cumprimento defeituoso e incumprimento das obrigaes, desde que com aswww.dgsi.pt/jtrc.nsf/c3fb530030ea1c61802568d9005cd5bb/272f3e83f5b7a03580257560003e33e 5/7

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primeiras compatveis. Ora, uma das normas especiais da empreitada que se aplicam ao contrato de subempreitada , fora de dvidas, a do artigo 1208. CC, de acordo com a qual, o subempreiteiro deve executar a obra em conformidade com o convencionado e sem vcios que excluam ou reduzam o valor dela. O mesmo se diga quanto ao regime especfico relativo aos defeitos da obra e meios de reaco do dono da obra, no caso a autora, na qualidade de empreiteira, previstos nos artigos 1218. e seg.s do CC. Efectivamente, dados os princpios e objectivos que lhes subjazem, trata-se de um regime especifico do contrato de empreitada, que se transpe para o contrato de subempreitada e que, por isso, no pode ser afastado pelo regime geral do incumprimento obrigacional neste sentido, por ltimo, o Acrdo do STJ, de 07/02/2008, Processo 08B192, pg. 5, disponvel in http://www.dgsi.pt/jst. Relativamente ao contrato de empreitada, pacfico, tanto a nvel doutrinal como jurisprudencial, que no nosso ordenamento jurdico h uma sequncia lgica no sentido de que, em primeiro lugar, o devedor est adstrito a eliminar os defeitos ou a substituir a prestao e s frustrando-se tais possibilidades pode ser exigida a reduo do preo ou a resoluo do contrato cf. P. Romano Martinez, Cumprimento Defeituoso Em Especial Na Compra E Venda E Na Empreitada, Almedina, 1994, a pg. 440 e Direito das Obrigaes, j acima citado, a pg. 458 e a se citando numerosa jurisprudncia no mesmo sentido. Idntica posio era a defendida por P. de Lima e A. Varela, in Cdigo Civil Anotado, Vol. II, 2. Edio Revista E Actualizada, Coimbra Editora, 1981, pg. 734, in nota 2 ao artigo 1222. CC. De igual forma e salvos casos de urgncia ou de fora maior (aqui no alegados e por isso no provados), no lcito ao empreiteiro ou ao dono da obra, sem previamente ter recorrido s vias judiciais, proceder de modo prprio eliminao dos defeitos e depois pedir a condenao do faltoso ou inadimplente no valor das despesas efectuadas com a reparao neste sentido, veja-se P. Romano Martinez, Cumprimento pg.s 388 e 389. De tudo o que ora se deixou dito e reforado pela existncia do direito de regresso do empreiteiro contra o subempreiteiro, no que se refere problemtica da existncia de defeitos e respectivos meios de reaco, tal como se encontra previsto no artigo 1226. CC e referido por P. de Lima e A. Varela, ob. cit., a pg. 741, nota 3, ao artigo ora citado, a posio do subempreiteiro em relao ao empreiteiro , em princpio, igual deste em relao ao dono da obra, do que resulta que o empreiteiro goza dos direitos de exigir a eliminao dos defeitos ou uma nova construo, e s nowww.dgsi.pt/jtrc.nsf/c3fb530030ea1c61802568d9005cd5bb/272f3e83f5b7a03580257560003e33e 6/7

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caso do no cumprimento destas obrigaes poder exigir a reduo do preo ou resolver o contrato, bem como vedado lhe est, desde logo e sem respeitar tal sequncia, salvas as excepes assinaladas, eliminar os defeitos por sua iniciativa. A nvel jurisprudencial, no mesmo sentido e para alm do j referido, podem ver-se os Acrdos do STJ, de 11/05/1993, Processo 081325 e de 14/01/1998, Processo 97A843, ambos disponveis no mesmo stio do anterior e o desta Relao de 06/06/2006, Processo n. 534/06, disponvel in http://www.dgsi.pt/jtrc. Volvendo ao caso em apreo, se certo que a r efectuou a obra com defeitos, certo , igualmente, que a autora, face s respostas negativas que mereceram os quesitos 9 e 10, no logrou demonstrar que exigiu da r a correco de tais defeitos e que esta se recusou a faze-lo. Ou seja, a autora no respeitou a sequncia lgica a que se encontrava adstrita, pelo que a sua pretenso no pode proceder, uma vez que todos os danos que se tiveram por provados se prendem, nica, directa e exclusivamente com as despesas que aquela suportou com a eliminao, sua custa, dos defeitos existentes na obra levada a cabo pela ora r, como de resto, j explicitado na sentena recorrida, para o que, quanto ao mais se remete. Em consequncia do que, igualmente, quanto a esta questo, tem o presente recurso de improceder. Nestes termos se decide: Julgar improcedente a apelao deduzida, em funo do que se mantm a deciso recorrida. Custas pela apelante. Coimbra, 20 de Janeiro de 2009.

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