53
1 Por que pregão? Renato Braga, CISA, CIA, CGAP Sefti/TCU

Acórdãos TCU - Pregão - Tecnologia da Informação

Embed Size (px)

Citation preview

  • 11

    Por que prego?

    Renato Braga, CISA, CIA, CGAP

    Sefti/TCU

  • Um homem que trabalha com suas mos um operrio; o que trabalha com suas

    mos e o seu crebro um arteso, e o

    que trabalha com suas mos, seu crebro

    e seu corao um artista.

    Louis Nizer, Advogado Norte-

    Americano nascido na Inglaterra.

    2

  • Agenda

    Qualidade

    Processo de contratao e gesto contratual

    Prego eletrnico e contratao de objetos de TI

    Qualidade nas contrataes de TI

    Papis envolvidos

    Mitos na utilizao do prego eletrnico

    33

  • Qualidade (NBR ISO 9000:2000)

    Qualidade Grau no qual um conjunto de caractersticas inerentes

    satisfaz a requisitos

    Gesto da qualidade Conjunto de atividades coordenadas para dirigir e

    controlar uma organizao no que diz respeito

    qualidade

    4

  • Qualidade (NBR ISO 9000:2000)

    Princpios da gesto da qualidade Foco no cliente

    Liderana

    Envolvimento de pessoas

    Abordagem de processo

    Abordagem sistmica para a gesto

    Melhoria contnua

    Abordagem factual para tomada de deciso

    5

  • Qualidade (NBR ISO 9000:2000)

    Abordagem de processo Um resultado desejado alcanado mais

    eficientemente quando as atividades e os recursos

    relacionados so gerenciados como um processo.

    Processo Conjunto de atividades inter-relacionadas ou

    interativas que transformam insumos (entradas) em

    produtos (sadas)

    6

  • Agenda

    Qualidade

    Processo de contratao e gesto contratual

    Prego eletrnico e contratao de objetos de TI

    Qualidade nas contrataes de TI

    Papis envolvidos

    Mitos na utilizao do prego eletrnico

    77

  • Viso mais ampla

    Entrada: Problema de negcio Impede uma melhor prestao de servios sociedade

    Processo de trabalho (IN n 04/2010-SLTI) Planejamento da contratao

    Seleo do fornecedor

    Gesto contratual

    Sada: Benefcio Melhoria nos servios prestados sociedade

    8

  • Agenda

    Qualidade

    Processo de contratao e gesto contratual

    Prego eletrnico e contratao de objetos de TI

    Qualidade nas contrataes de TI

    Papis envolvidos

    Mitos na utilizao do prego eletrnico

    99

  • 1 Aspecto: Legalidade

    Exegese contida na Nota Tcnica n 02/2008 - SEFTI/TCU

    Citada nos relatrios dos Acrdo 2.471/2008-

    TCU-Plenrio e 1.215/2009-TCU-Plenrio,

    entre outros, est disponvel em

    http://www.tcu.gov.br/fiscalizacaoti

    10

  • 11

    Acrdo 2.471/08-TCU-Plenrio

    9.2. recomendar ao Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto MPOG que preveja, em documento normativo que trate exclusivamente de

    licitao e contratao de servios de Tecnologia da

    Informao, distinto da norma que se refere

    genericamente contratao de outros servios, que

    os rgos e entidades da Administrao Pblica

    Direta, Autrquica e Fundacional devem utilizar o

    prego para contratar bens e servios de informtica

    considerados comuns, observado o disposto abaixo:

  • 12

    Acrdo 2.471/08-TCU-Plenrio

    9.2.1. A licitao de bens e servios de tecnologia da informao considerados comuns, ou seja,

    aqueles que possuam padres de desempenho e

    de qualidade objetivamente definidos pelo edital,

    com base em especificaes usuais no mercado,

    deve ser obrigatoriamente realizada pela

    modalidade Prego, preferencialmente na forma

    eletrnica. ...

  • 13

    Acrdo 2.471/08-TCU-Plenrio

    ... Quando, eventualmente, no for vivel utilizar essa forma, dever ser anexada a justificativa

    correspondente (Lei n 10.520/2002, art. 1; Lei n

    8.248/1991, art. 3, 3; Decreto n 3.555/2000,

    anexo II; Decreto n 5.450/2005, art. 4, e

    Acrdo n 1.547/2004 - Primeira Cmara);

  • 14

    Acrdo 2.471/08-TCU-Plenrio

    9.2.2. Devido padronizao existente no mercado, os bens e servios de tecnologia da

    informao geralmente atendem a protocolos,

    mtodos e tcnicas pr-estabelecidos e

    conhecidos e a padres de desempenho e

    qualidade que podem ser objetivamente definidos

    por meio de especificaes usuais no mercado.

    Logo, via de regra, esses bens e servios devem

    ser considerados comuns para fins de utilizao

    da modalidade Prego (Lei n 10.520/2002, art.

    1);

  • 15

    Acrdo 2.471/08-TCU-Plenrio

    9.2.3. Bens e servios de TI cuja natureza seja predominantemente intelectual no podem ser

    licitados por meio de prego. Tal natureza tpica

    daqueles servios em que a arte e a racionalidade

    humanas so essenciais para sua execuo

    satisfatria. No se trata, pois, de tarefas que

    possam ser executadas mecanicamente ou

    segundo protocolos, mtodos e tcnicas pr-

    estabelecidos e conhecidos;

  • 16

    Acrdo 2.471/08-TCU-Plenrio

    9.2.4. Em geral, nem a complexidade dos bens ou servios de tecnologia da informao nem o fato

    de eles serem crticos para a consecuo das

    atividades dos entes da Administrao

    descaracterizam a padronizao com que tais

    objetos so usualmente comercializados no

    mercado. Logo, nem essa complexidade nem a

    relevncia desses bens [e servios] justificam o

    afastamento da obrigatoriedade de se licitar pela

    modalidade Prego (Lei n 10.520/2002, art. 1, e

    Acrdo n 1.114/2006 - Plenrio);

  • 17

    Acrdo 2.471/08-TCU-Plenrio

    9.2.5. Nas aquisies mediante Prego, o gestor deve avaliar a complexidade demandada na

    preparao das propostas pelos eventuais

    interessados e buscar definir o prazo mais

    adequado entre a data de publicao do aviso do

    Prego e a de apresentao das propostas, a

    qual nunca poder ser inferior a 8 dias teis, ...

  • 18

    Acrdo 2.471/08-TCU-Plenrio

    ... de modo a garantir a isonomia entre os interessados que tenham acessado

    especificaes do objeto antecipadamente, por

    terem colaborado na fase de planejamento pelo

    fornecimento das informaes mercadolgicas e

    tcnicas necessrias, e os demais interessados.

    Desse modo, procurar-se- ampliar a

    possibilidade de competio (Lei n 8.666/1993,

    art. 3; Lei n 10.520/2002, art. 4, V, e Acrdo n

    2.658/2007 - Plenrio);

  • 19

    Acrdo 2.471/08-TCU-Plenrio

    9.2.6. A deciso de no considerar comuns determinados bens ou servios de tecnologia da

    informao deve ser justificada nos autos do

    processo licitatrio. Nesse caso, a licitao no

    poder ser do tipo menor preo, visto que as licitaes do tipo menor preo devem ser realizadas na modalidade Prego. (Lei n

    8.666/1993, art. 15, III; Lei n 10.520/2002, art. 1;

    Decreto n 5.450/2005, art. 4, e Acrdo n

    1.547/2004 - Primeira Cmara);

  • 20

    Acrdo 2.471/08-TCU-Plenrio

    9.3. determinar, com fulcro no art. 43, I, da Lei n 8.443/1992, ao Ministrio do Planejamento,

    Oramento e Gesto que analise as

    recomendaes contidas nos itens 9.1 e 9.2 deste

    Acrdo, manifeste-se sobre a convenincia e a

    oportunidade de sua implementao e encaminhe

    essa manifestao ao TCU em, no mximo, 60

    (sessenta) dias;

  • Regra positivada pela IN 02/2008-SLTI

    Art. 26, pargrafo nico. Em consequncia da padronizao existente no mercado de TI, a

    maioria dos bens e servios de tecnologia da

    informao esto aderentes a protocolos,

    mtodos e tcnicas preestabelecidos e

    conhecidos, sendo, portanto, via de regra,

    considerados comuns para fins de utilizao

    da modalidade Prego.

    (Redao dada pela IN 03/2009-SLTI)

    21

  • Regra positivada pelo Decreto n 7.174/2010

    Art. 9, 1 A licitao do tipo menor preo ser exclusiva para a aquisio de bens e servios de

    informtica e automao considerados comuns,

    na forma do pargrafo nico do art. 1 da Lei n

    10.520, de 2002, e dever ser realizada na

    modalidade de prego, preferencialmente na

    forma eletrnica, conforme determina o art. 4 do

    Decreto no 5.450, de 31 de maio de 2005.

    22

  • Regra positivada pela IN 04/2010-SLTI

    Art. 20, Pargrafo nico. Em consequncia da padronizao existente no mercado de tecnologia

    da informao, recomendada a utilizao da

    modalidade Prego para as contrataes de que

    trata esta Instruo Normativa, conforme os arts.

    1 e 2 da Lei n 10.520, de 2002,

    preferencialmente na forma eletrnica, de acordo

    com o Decreto n 5.450, de 2005.

    23

  • 2 Aspecto: Padronizao no mercado de TI

    Definio legal de bens e servios comuns

    Consideram-se bens e servios comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos

    padres de desempenho e qualidade possam

    ser objetivamente definidos pelo edital, por

    meio de especificaes usuais no mercado.

    (Lei 10.520/02, art. 1, pargrafo nico)

    2424

  • 25

    Qual objeto (bens ou servios) de TI

    no tem padres de desempenho e

    qualidade que podem ser

    objetivamente definidos pelo edital,

    por meio de especificaes usuais no

    mercado?

  • Agenda

    Qualidade

    Processo de contratao e gesto contratual

    Prego eletrnico e contratao de objetos de TI

    Qualidade nas contrataes de TI

    Papis envolvidos

    Mitos na utilizao do prego eletrnico

    2626

  • A modalidade e tipo de

    licitao so os fatores

    determinantes para a

    qualidade da contratao?

    27

  • 28

    As 4 prximas telas

    tratam de auditoria

    realizada em 2005

    (contedo de autoria

    do Ministro-Substituto

    Augusto Sherman

    Cavalcanti ) .

  • Situao organizacional e da estrutura de TI

    Excessiva terceirizao do Setor de TI (CGI).

    Grande dependncia em relao s empresas contratadas.

    Carncia de controles internos.

    Apenas 5 servidores do quadro permanente.

    Dos 125 profissionais de TI existentes na Coordenao,120 eram terceirizados.

    29

  • Consequncias/efeitos

    Inexistncia de plano estratgico de TI.

    Inexistncia de polticas de segurana da informao.

    Inexistncia de metodologia de desenvolvimento de sistemas.

    Deficincia na documentao de sistemas.

    Inadequao de contratos de prestao de servios e locao de mo-de-obra de TI.

    Existncia de sistemas informatizados no gerenciados pela CGI.

    30

  • Consequncias/efeitos

    Inexistncia de diretrizes de acesso s aplicaes.

    Inadequao do papel exercido pelos responsveis tcnicos de sistemas.

    Inadequao dos registros de concesso e revogao de acesso.

    Falta de reviso peridica de acesso rede e aos sistemas.

    Inexistncia de termos de responsabilidade de gestores e usurios.

    31

  • Consequncias/efeitos

    Vulnerabilidade no acesso a sistemas.

    Falhas no gerenciamento de senhas.

    Alterao na base de dados por tcnicos de outra rea.

    Falhas no controle de acesso fsico.

    Registro deficiente de eventos e excluso de processos no sistema de Controle de Processos

    de Multa e Recursos, e

    Deficincia no acompanhamento de demandas de TI.

    32

  • Ento, o que fazer se ...

    ... h contrataes por tcnica e preo que no tm sucesso...

    ... e h contrataes por prego que no tm sucesso?

    O que mitiga o risco de contratar mal e no obter o benefcio pretendido?

    33

  • 34

    Proposta

    A qualidade deve ser buscada pelo binmio: qualidade do termo de referncia (especificao dos

    requisitos do objeto, modelo de gesto do contrato, ...)

    e ...

    gesto atuante e tempestiva do contrato.

    Os desafios na elaborao de editais esto em delimitar os requisitos necessrios e suficientes, e

    j estavam presentes nas licitaes tipo Tcnica e

    Preo.

  • Especificaes incompletas

    ou imprecisas so ruins para

    ambas as partes do contrato!

    35

  • 36

    Qualidade nas contrataes de TI

    Anlise crtica sinaliza que as antigas licitaes tipo tcnica e preo para contrataes de TI do

    falsa idia de contratar fornecedores de solues

    de melhor qualidade

    Fonte: reunies realizadas nos ltimos 4 anos, entre

    gestores pblicos e integrantes da Sefti (mdia de uma

    por semana).

  • Agenda

    Qualidade

    Processo de trabalho de contratao e gesto contratual

    Prego eletrnico e contratao de objetos de TI

    Qualidade nas contrataes de TI

    Papis envolvidos

    Mitos na utilizao do prego eletrnico

    3737

  • Papis envolvidos

    Alta administrao

    Gestores Negcio

    TI

    Setor administrativo

    ...

    Consultoria jurdica

    Auditorias internas

    Mercado

    38

  • Alta administrao

    Governar as contrataes de TI Criar comits de TI (estratgicos e de direo) para

    apoi-lo

    Determinar o estabelecimento e cumprimento de

    processo formal de trabalho para contratao e gesto

    contratual

    Prover recursos para os gestores

    Fortalecer a auditoria interna

    ...

    39

  • Gestores

    O gestor e a alta administrao so responsveis pelos processos de gesto de risco e controles da

    organizao. (IIA, IPPF 2120-1, traduo livre)

    Na mesma linha: Controle Interno: Fundamentos para Prestao de

    Contas no Governo (Intosai)

    Orientaes para Padres de Controle Interno (Intosai)

    Decreto n 3.591/2000, art. 17, III

    IN n 63/2010 - TCU, art.1, inciso X

    40

  • Consultoria jurdica

    Lei n 8.666/1993, art. 38, pargrafo nico. As minutas de editais de licitao, bem como as dos

    contratos, acordos, convnios ou ajustes devem ser

    previamente examinadas e aprovadas por assessoria

    jurdica da Administrao. (sublinhamos)

    Provocao: qual papel da cadeia de valor da contratao tem melhor condies de estabelecer

    se a soluo de TI comum ou no?

    41

  • Auditorias internas

    IN n 63/2010 - TCU, art.1 XI. rgos de controle interno: unidades administrativas,

    integrantes dos sistemas de controle interno da administrao

    pblica federal, incumbidas, entre outras funes, da verificao

    da consistncia e qualidade dos controles internos, bem como do

    apoio s atividades de controle externo exercidas pelo Tribunal.

    (sublinhamos)

    Na mesma linha: Controle Interno: Fundamentos para Prestao de Contas no

    Governo (Intosai)

    Orientaes para Padres de Controle Interno (Intosai)

    IPPF (IIA)

    42

  • Mercado

    Participar da elaborao dos termos de referncia Request for Information (RFI) como o mercado

    resolve o problema?

    Request for proposal (RFP) quanto custa?

    Questionar adequadamente os editais (com evidncias e critrios)

    Se for o caso, apoiar os gestores na demonstrao de que o preo vencedor

    inexequvel (com evidncias e critrios)

    43

  • Agenda

    Qualidade

    Processo de trabalho de contratao e gesto contratual

    Prego eletrnico e contratao de objetos de TI

    Qualidade nas contrataes de TI

    Papis envolvidos

    Mitos na utilizao do prego eletrnico

    4444

  • Mito ou verdade?

    Contratar pelo menor preo significa contratar com baixa qualidade

    Proponho assistir as apresentaes seguintes para concluirmos que ...

    45

    MITO!

  • Se utilizo o prego, no h como me proteger de um fornecedor aventureiro

    Na fase de seleo do fornecedor, deve ser proposta a aplicao das penalidades legais,

    quando cabveis:Lei n 10.520/2002, art. 7

    Lei n 8.666/1993, Seo III - Dos Crimes e das Penas

    Nas outras fases do processo de contratao, proponho assistir as apresentaes seguintes

    para concluirmos que ...

    MITO!

    Mito ou verdade?

    47

  • Mito ou verdade?

    Sempre posso escolher entre prego presencial ou eletrnico, pois na legislao consta a

    expresso preferencialmente

    Decreto n 5.450/2005 Art. 4 Nas licitaes para aquisio de bens e

    servios comuns ser obrigatria a modalidade prego, sendo preferencial a utilizao da sua forma eletrnica.

    1o O prego deve ser utilizado na forma eletrnica, salvo nos casos de comprovada inviabilidade, a ser justificada pela autoridade competente. (sublinhamos)

    49

    MITO!

    E cuidado,

    pode ser

    ilegal!

  • H possiblidade de no haver isonomia entre licitantes no prego eletrnico devido ao uso de

    robs

    Mito ou verdade?

    51

    VERDADE!

  • H possiblidade de no haver isonomia entre licitantes no prego eletrnico devido ao uso de

    robs

    Mito ou verdade?

    52

    VERDADE!

  • Mas medidas esto em curso...

    9.1. determinar Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao do Ministrio do

    Planejamento, Oramento e Gesto que: ...

    9.1.13. no prazo de noventa dias adote meios de

    prover isonomia entre os licitantes do prego

    eletrnico, em relao a possvel vantagem

    competitiva que alguns licitantes podem obter ao

    utilizar dispositivos de envio automtico de lances

    (robs);(Acrdo 1.647/2001-TCU-Plenrio, ainda no monitorado)

    53

  • Mito ou verdade?

    Contratei um bom fornecedor, acabaram-se meus problemas

    Proponho assistirmos a 4 apresentao para concluirmos que ...

    54

    MITO!

  • O mercado s se prejudica quando a administrao pblica usa o prego

    Pergunta: com o prego, as licitantes tm mais ou menos despesas para participar das licitaes?

    Reunies de fornecedores com a Sefti nos fazem crer que, se adotadas as medidas sugeridas

    nesta e nas prximas apresentaes, a afirmao

    um...

    Mito ou verdade?

    56

    MITO!

  • 58

    Grato pela ateno.

    Renato Braga, CISA, CIA, CGAP

    Misso da Sefti: Assegurar que a tecnologia da informao agregue valor ao negcio da

    Administrao Pblica em benefcio da sociedade.

    http://www.tcu.gov.br/fiscalizacaoti

    [email protected]