35
ACP MOBILIDADE - Sociedade de Seguros de Assistência S.A. RELATÓRIO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2010

ACP MOBILIDADE - Sociedade de Seguros de Assistência S.A ... · Macroeconomia A evolução ... Solvência II que continua a ser objecto de muita documentação e exercícios

Embed Size (px)

Citation preview

ACP MOBILIDADE - Sociedade de Seguros de Assistência S.A.

RELATÓRIO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2010

Enquadramento da Actividade1.

Macroeconomia

A evolução macroeconómica de 2010 foi positiva apesar da existência de alguns indicadores

desfavoráveis. As perspectivas de evolução da economia portuguesa para 2011 apontam para

um crescimento residual do PIB, bastante abaixo do crescimento verificado em 2010. A taxa de inflação parece estar, desde o início de 2010, numa fase de crescimento, situando-se nos 1.4%, contrariando o decrescimento dos dois últimos anos em que atingiu o valor histórico de

-0.9%.

A tendência crescente da taxa de desemprego, em 2010, não deixará de se reflectir negativamente nas seguradoras, quer pelo aumento da sinistralidade, sobretudo no seguro de roubo, de invalidez

e de crédito, quer pela contracção na procura de seguro. Em consequência desta situação, não

é de excluir um aumento do risco moral na generalidade dos seguros de massa.

No ano de 2010, o PIB cresceu 1.5%, impulsionado sobretudo pelas exportações, mas também

pelo aumento da despesa pública, o que acabou por criar outro tipo de constrangimentos ao

nível da dívida pública e do seu financiamento.

Crescimento do PIB

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

1958

1960

1962

1964

1966

1968

1970

1972

1974

1976

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

Por sua vez, ao nível das taxas de juro, em 2010 observou-se um comportamento estável das mesmas tanto em Portugal como na restante zona Euro.

Taxa de Juro de Curto Prazo

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

1958

1960

1962

1964

1966

1968

1970

1972

1974

1976

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

Envolvente económica

Principais aspectos que caracterizaram o contexto económico em 2010:

- Inflação reduzida em 2010, 1.4% na taxa homóloga, mas a subir face à deflação de -0.8% registada no ano anterior;

- Taxas de juros baixas, cerca de 1% nas taxas Euribor a 3 meses, mas com tendência para um aumento e para um agravamento substancial dos “spreads” praticados;

- Clima de algum crescimento económico em 2010 pela via das exportações e do aumento da despesa pública e com tendência para uma recessão económica, já a manifestar-se numa taxa de desemprego de 10.7% no final do ano;

- Probabilidade de incumprimento da dívida pública portuguesa bastante elevada nos mercados, cerca de 30% quando medida pelo valor implícito nos preços “Credit Default Swaps”;

- Arrastamento da situação anterior para “spreads” muito elevados na dívida pública portuguesa, que levou as emissões para taxas próximas dos 7% e a dificuldades de financiamento da banca nacional, que também aumentaram os “spreads” dos seus empréstimos;

- “Underwriting cycle” numa fase de resultados menos positivos ou mesmo negativos e poucos resultados financeiros;

- “Business cycle” numa fase de contracção do número de operadores mas associado a resultados inferiores aos do passado;

- E tendência de redução dos níveis de provisionamento acima do “best estimate” por parte de muitos operadores, tendo em vista a melhoria de resultados e da solvabilidade.

Este contexto está a obrigar as seguradoras a alguma revisão da política de preços e de gestão das suas provisões técnicas, dado que nos últimos anos houve um consumo significativo de algumas das margens existentes.

Legislação

O ano de 2010 foi sobretudo marcado pela continuidade do desenvolvimento em curso do projecto Solvência II que continua a ser objecto de muita documentação e exercícios preparatórios. Foi o caso dos Quantitative Impact Studies, em que o ACP Mobilidade participou, que permitiram às seguradoras ter um conhecimento antecipado das necessidades de capital decorrentes deste projecto que deve entrar em vigor no exercício de 2012 ou 2013.

Evolução do Seguro de Assistência2.

Os seguros de assistência terão atingido os 68,2 milhões de Euros em 2010 (Fonte: ISP Valores Provisórios), o que representa um crescimento de 20%, face ao ano anterior, valor muito acima

da evolução global de 0,7% no mercado prevista para o conjunto dos ramos não-vida.

Esta evolução traduz a crescente procura por seguros de assistência.

Actividade da Companhia3.

A ACP Mobilidade, Sociedade de Seguros de Assistência, S.A., iniciou a sua actividade em 22 de Dezembro de 2006, tendo completado o seu quarto ano completo de actividade em 2010.

Produção, Sinistralidade

A produção da empresa em 2010 foi de 7.275.380 Euros, o que representa um crescimento de 7% no volume de negócio da empresa.

A taxa de sinistralidade do exercício foi de 105%, o que representa um agravamento em relação ao ano anterior. No entanto, se tivermos em consideração apenas os custos com sinistros de

2010 obtemos uma taxa de sinistralidade de 101,6%, mesmo assim superior aos 92% de taxa real do ano anterior.

Este valor, apesar da sua repercussão negativa nos resultados do exercício, traduziu também alguma prudência no provisionamento, em particular neste período de transição, com a redução do Resseguro Aceite prevista para 2011.

Custos por Natureza

Os custos da empresa registaram uma redução significativa face ao exercício anterior, como resultado de algumas medidas de contenção de custos postas em prática pela empresa no

decorrer do exercício. O total de 493.659 Euros é composto pelos Custos por Natureza 493.131

Euros, aos quais somam 528 Euros de Custos de Aquisição. Os Custos por Natureza têm como maiores parcelas os Custos com Pessoal e os Fornecimentos e Serviços Externos. Esta situação decorre do sistema criado de organização da empresa, muito baseado no outsourcing.

O peso dos custos no volume de prémios foi de apenas de 6,7%.

DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR NATUREZAU: Euros

2010

Custos por Natureza a Imputar

Custos com Pessoal 148.719

Fornecimentos e Serviços Externos 278.322

Impostos e Taxas 56.776

Amortizações de Exercício 88

Outros Custos 9.226

TOTAL 493.131

Recursos Humanos e Sistema de Informação

A empresa está organizada em duas grandes áreas:

o “back-office”, a contabilidade, os serviços actuariais, a gestão de riscos e o controle - de gestão, cuja gestão é feita em regime de outsourcing;

e as áreas, comercial, de tesouraria, de investimentos e de controle do outsourcing, - cuja gestão é feita pelo Conselho de Administração da empresa através do regime de serviços partilhados do grupo.

Com esta estrutura a empresa pretende, concentrar a sua actividade no seu “core business” e agregar ao projecto, especialistas nas áreas em outsourcing.

Análise Financeira

As provisões técnicas da empresa distribuem-se entre Provisões Para Prémios Não Adquiridos e Provisões Para Sinistros:

REPRESENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICASU:Euros

2010Provisão para Prémios Não Adquiridos 201.361Provisão Matemática – Vida 0Provisão Matemática relativa a Seguros em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro 0Provisão para Sinistros - Acidentes de Trabalho 0Provisão para Sinistros - Outros Ramos 316.373Provisão para Participação nos Resultados 0Outras Provisões Técnicas 0

TOTAL 517.733

As provisões técnicas da empresa ascenderam a 517.733 Euros, o que para 1.325.000 Euros de investimentos afectos representa um grau de cobertura de 256%.

COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS

U:Euros 2010

Valores Mobiliários 0Imóveis 0Empréstimos 0Depósitos e Caixa 1.325.000Outros Activos 0

TOTAL 1.325.000

PROVISÕES TÉCNICAS 517.733

RÁCIO DE COBERTURA 256%

RÁCIO DE PROVISÕES TÉCNICAS SOBRE PRÉMIOS

2010Provisões Técnicas / Prémios 7,1%

Quanto aos investimentos da empresa 59% correspondiam a investimentos em partes de capital, 9% em imóveis e 32% em depósitos.

Esta estrutura traduz o facto da ACP Mobilidade ter privilegiado investimentos sem risco, sendo o investimento em partes de capital decorrente da participação no ACP Serviços de Assistência e no ACP Viagens.

Convém aqui ter presente que a legislação prevê um fundo de garantia bastante elevado para uma empresa de assistência, valor actualizado em 2009 para 2.300.000 Euros, o que obriga a atender a este facto na política de investimentos da empresa.

O quadro seguinte resume a distribuição dos valores líquidos de investimento a 31.12.2010.

EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO (Valores Líquidos)

U:Euros

2010

Valor %

Valores Mobiliários 0 0%

Obrigações do Tesouro 0 0%

Obrigações Diversas 0 0%

Acções e Partes de Capital 2.450.517 59%

Títulos de Participação 0 0%

Unidades de Participação 0 0%

Imóveis 386.600 9%

Empréstimos s/ Apólices 0 0%

Empréstimos Hipotecários 0 0%

Depósitos 1.325.000 32%

Outros 0 0%

TOTAL 4.162.117 100%

4. Apresentação de Resultados e Capital Próprio

O resultado do exercício de 2010 foi de -125.436 Euros.

CAPITAL PRÓPRIOU: Euros

2010Capital 2.500.000

Reservas de Reavaliação 0

Outras Reservas 643.301

Resultados Transitados 0

Resultado do Exercício -125.436

Apesar do resultado ser negativo, os capitais próprios da empresa mantêm-se bastante sólidos (3.017.865 EUR). A solidez do capital próprio deve-se essencialmente aos efeitos das suas participações.

5. Perspectivas de Evolução

O Conselho de Administração encara com optimismo as perspectivas de evolução da empresa nos próximos anos. Espera-se a melhoria progressiva dos resultados técnicos da empresa, apesar da redução da produção, devida à conclusão do resseguro de assistência em viagem das apólices da Liberty.

Pretende-se para 2011, uma maior focalização e concentração nas actividades de assistência do próprio Grupo ACP.

Apesar do optimismo, a evolução do ACP Mobilidade deve ser encarada com alguma prudência, já que está inserida num mercado muito competitivo e atendendo a que a envolvente económica, em particular em Portugal, poderá traduzir-se num aumento do risco global da empresa e do negócio.

6. Proposta de Aplicação de Resultados

O resultado líquido do exercício foi de -125.436,42 Euros, sendo proposta do Conselho de Administração a utilização das Reservas Livres existentes para cobrir o prejuízo registado.

7. Considerações Finais

Como foi explicado neste relatório, são muito positivas as perspectivas da empresa para os próximos anos. Neste sentido o Conselho de Administração não quer deixar de agradecer a colaboração de todos os que têm contribuído para este facto, em particular:

ao Instituto de Seguros de Portugal;-

aos restantes Orgãos Sociais da empresa;-

ao Revisor Oficial de Contas;-

aos colaboradores do Automóvel Clube de Portugal que participaram neste - projecto;

e às demais entidades que, de uma forma directa ou indirecta, têm dado o seu - contributo à empresa.

Lisboa, 14 de Março de 2011

ACP MOBILIDADE - Sociedade de Seguros de Assistência S.A.

Anexo ao Relatório de Gestão do Exercício de 2010

Accionistas que, nos termos do artigo 448, nº 2 do Código das Sociedades Comerciais, titulares de, pelo menos, um décimo, um terço ou metade do capital:

Automóvel Club de Portugal, com sede na Rua Rosa Araújo, nº 24, em Lisboa, titular de 489.300 acções, correspondente a 97,86% do capital social.

A Administração,

ACP MOBILIDADE - Sociedade de Seguros de Assistência S.A.

BALANÇO DO EXERCÍCIO DE 2010

Ano: 2010

Companhia: ACP MOBILIDADE - Sociedade de Seguros de Assistência, S.A.

Nº.de Identificação: 501 506 276

Exercício

Notas do Anexo Balanço Valor Bruto

Imparidade,

depreciações /

amortizações ou

ajustamentos

Valor LíquidoExercício anterior

ACTIVOCaixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 61.058 61.058 274.993Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 2.450.517 2.450.517 2.522.396Activos financeiros detidos para negociação 0 0 0Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de 0 0 0ganhos e perdasDerivados de cobertura 0 0 0Activos disponíveis para venda 0 0 0Empréstimos e contas a receber 1.325.000 1.325.000 1.060.000 Depósitos junto de empresas cedentes 0 0 0 Outros depósitos 1.325.000 1.325.000 1.060.000 Empréstimos concedidos 0 0 0 Contas a receber 0 0 0 Outros 0 0 0Investimentos a deter até à maturidade 0 0 0Terrenos e edíficios 386.600 386.600 406.000 Terrenos e edíficios de uso próprio 0 0 0 Terrenos e edifícios de rendimento 386.600 386.600 406.000Outros activos tangíveis 1.585 1.585 0 88Inventários 0 0 0

Goodwill 0 0 0Outros activos intangíveis 0 0 0 0Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos 0 0 0 Provisão matemática do ramo vida 0 0 0 Provisão para sinistros 0 0 0 Provisão para participação nos resultados 0 0 0 Provisão para compromissos de taxa 0 0 0 Provisão para estabilização de carteira 0 0 0 Outras provisões técnicas 0 0 0Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 0 0 0Outros devedores por operações de seguros e outras operações 646.539 646.539 979.279 Contas a receber por operações de seguro directo 67.157 0 67.157 473.572 Contas a receber por outras operações de resseguro 572.005 572.005 500.802 Contas a receber por outras operações 7.377 0 7.377 4.905Activos por impostos 317.442 317.442 333.679 Activos por impostos correntes 43.782 43.782 33.376 Activos por impostos diferidos 273.660 273.660 300.303Acréscimos e diferimentos 9.746 9.746 4.257Outros elementos do activo 0 0 0Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 0 0 0 TOTAL ACTIVO 5.198.487 1.585 5.196.902 5.580.692

O Técnico de Contas O Conselho de Administração

Dr. António João Monteiro Dr. Miguel António Igrejas Horta e Costa

Dra. Florbela Soares de Almeida

Eng. João Manuel de Melo Franco

Ano: 2010

Companhia: ACP MOBILIDADE - Sociedade de Seguros de Assistência, S.A.

Nº.de Identificação: 501 506 276

ExercícioNotas do Anexo Balanço Exercício anterior

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIOPASSIVOProvisões técnicas 517.733 613.364 Provisão para prémios não adquiridos 201.361 224.521 Provisão matemática do ramo vida 0 0 Provisão para sinistros De vida 0 0 De acidentes de trabalho 0 0 De outros ramos 316.373 388.843 Provisão para participação nos resultados 0 0 Provisão para compromissos de taxa 0 0 Provisão para estabilização de carteira 0 0 Provisão para desvios de sinistralidade 0 0 Provisão para riscos em curso 0 0 Outras provisões técnicas 0 0Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de 0 0operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimentoOutros passivos financeiros 550.000 550.000 Derivados de cobertura 0 0 Passivos subordinados 550.000 550.000 Depósitos recebidos de resseguradores 0 0 Outros 0 0Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 0 0Outros credores por operações de seguros e outras operações 1.067.637 1.091.561 Contas a pagar por operações de seguro directo 43.702 6.021 Contas a pagar por outras operações de resseguro 0 0 Contas a pagar por outras operações 1.023.935 1.085.540Passivos por impostos 8.919 22.532 Passivos por impostos correntes 8.919 22.532 Passivos por impostos diferidos 0 0Acréscimos e diferimentos 34.748 59.934Outras Provisões 0 0Outros elementos do passivoPassivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda 0 0TOTAL PASSIVO 2.179.037 2.337.391CAPITAL PRÓPRIOCapital 2.500.000 2.500.000(Acções Próprias) 0 0Outros instrumentos de capital 0 0Reservas de reavaliação 0 0 Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros 0 0 Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio 0 0 Por revalorização de activos intangíveis 0 0 Por revalorização de outros activos tangíveis 0 0 Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de 0 0 Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira 0 0 De diferenças de câmbio 0 0Reserva por impostos diferidos 0 0Outras reservas 643.301 195.515Resultados transitados 0 -364.417Resultado do exercício -125.436 912.204TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 3.017.865 3.243.301TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 5.196.902 5.580.692

O Técnico de Contas O Conselho de Administração

Dr. António João Monteiro Dr. Miguel António Igrejas Horta e Costa

Dra. Florbela Soares de Almeida

Eng. João Manuel de Melo Franco

ACP MOBILIDADE - Sociedade de Seguros de Assistência S.A.

CONTA DE GANHOS E PERDAS DO EXERCÍCIO DE 2010

Ano: 2010

Companhia: ACP MOBILIDADE - Sociedade de Seguros de Assistência, S.A.

Nº.de Identificação: 501 506 276

Exercício

Notas do Anexo Conta de Ganhos e Perdas Técnica

Vida Técnica Não-Vida

Não Técnica TotalExercício anterior

Prémios adquiridos líquidos de resseguro 7.275.380 7.275.380 6.796.288 Prémios brutos emitidos 7.252.219 7.252.219 6.784.013 Prémios de resseguro cedido 0 0 0 Provisão para prémios não adquiridos (variação) 23.160 23.160 12.275 Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) 0 0 0Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos 0 0 0investimento ou como contratos de prestação de serviçosCustos com sinistros, líquidos de resseguro 7.616.832 7.616.832 5.953.571 Montantes pagos Montantes brutos 7.689.302 7.689.302 6.155.849 Parte dos resseguradores 0 0 0 Provisão para sinistros (variação) Montante bruto -72.471 -72.471 -202.278 Parte dos resseguradores 0 0 0Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 0 0 0Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Montante bruto Parte dos resseguradoresParticipação nos resultados, líquida de resseguro 0 0 0Custos e gastos de exploração líquidos 493.659 493.659 645.865 Custos de aquisição 528 528 262 Custos de aquisição diferidos (variação) 0 0 0 Gastos administrativos 493.131 493.131 645.603 Comissões e participação nos resultados de resseguro 0 0 0Rendimentos 0 0 0 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e 0 0 0 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e 0 0 0 Outros 0 0 0Gastos financeiros 0 0 0 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e 0 0 0 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e 0 0 0 Outros 0 0 0

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

0 0 0

De activos disponíveis para venda 0 0 0

De empréstimos e contas a receber 0 0 0

De investimentos a deter até à maturidade 0 0 0

De passivos financeiros valorizados a custo amortizado 0 0 0

De outros 0 0 0

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

0 0 0

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação 0 0 0

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de

0 0 0

ganhos e perdas

Diferenças de câmbio 0 0 0

Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes

0 0 0

detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

Perdas de imparidade (líquidas reversão) 19.400 19.400 54.000

De activos disponíveis para venda 0 0 0

De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado 0 0 0

De investimentos a deter até à maturidade 0 0 0

De outros 19.400 19.400 54.000

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 23.799 23.799 24.687Outras provisões (variação) 0 0 0

Outros rendimentos/gastos 17.097 17.097 7.723Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas 0 0 0

Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência

715.774 715.774 789.635

patrimonial

Ganhos e perdas de activos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para

0 0 0

venda

RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS -811.312 713.471 -97.842 964.897Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 951 951 3.723Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 26.643 26.643 48.971RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -811.312 685.876 -125.436 912.204

O Técnico de Contas O Conselho de Administração

Dr. António João Monteiro Dr. Miguel António Igrejas Horta e Costa

Dra. Florbela Soares de Almeida

Eng. João Manuel de Melo Franco

ACP MOBILIDADE - Sociedade de Seguros de Assistência S.A.

ANEXOS DO EXERCÍCIO DE 2010Ano: 2010

Empresa de Seguros: ACP-MOBILIDADE SOCIEDADE DE SEGUROS DE ASSISTÊNCIA, S.A.

Nº de Identificação: 501 506 276

Identificação do responsável pela informação:

Anexo 1

Identificação dos Títulos Quantidade Montante do % do Valor Preço Médio Valor Total

Código Designação Valor nominal Nominal de Aquisição Aquisição Unitário Total

1. TITULOS DE EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS

1.1-Nacionais

1.1.1-Partes de capital em empresas do grupo

SUB-TOTAL 0 0 0

1.1.2-Obrigações de empresas do grupo

SUB-TOTAL 0 0 0

1.1.3- Outros titulos de empresas do grupo

SUB-TOTAL

1.1.4- Partes de capital em empresas associadas

SUB-TOTAL

1.1.5- Obrigações de empresas associadas

SUB-TOTAL

1.1.6- Outros titulos de empresas associadas

SUB-TOTAL

SUB-TOTAL 0 0 0 0

1.2-Estrangeiras

1.2.1-Partes de Capital em Empresas do Grupo

SUB-TOTAL

1.2.2-Obrigações de Empresas do Grupo

SUB-TOTAL

1.2.3-Outros Titulos de Empresas do Grupo

SUB-TOTAL

1.2.4-Partes de Capital em Empresas Associadas

SUB-TOTAL

1.2.5-Obrigações de Empresas Associadas

SUB-TOTAL

1.2.6-Outros Titulos de Empresas Associadas

SUB-TOTAL 0 0 0

SUB-TOTAL 0 0 0 0

TOTAL 0 0 0 0

Valor de Balanço

INVENTÁRIO DE TITULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

2.- OUTROS TITULOS

2.1-NACIONAIS

2.1.1-Títulos de Rendimento Fixo

2.1.1.1- De Dívida Pública

SUB-TOTAL 0 0 0

2.1.1.2- De Outros Emissores Publicos

SUB-TOTAL 0 0 0

2.1.1.3- De Outros Emissores

SUB-TOTAL 0 0 0

2.1.2-Titulos De Rendimento Variavel

2.1.2.1 - ACÇÕES

SUB-TOTAL 0 0 0

2.1.2.2 - Títulos de Participação

SUB-TOTAL

2.1.2.3 - Unidades de Participação em Fundos Investimento

SUB-TOTAL 0 0 0

2.1.2.4 - OUTROS

SUB-TOTAL

TOTAL 0 0 0 0

2.2-Estrangeiras

2.2.1-Títulos de Rendimento Fixo

2.2.1.1- De Dívida Pública

SUB-TOTAL 0 0 0

2.2.1.3- De Outros Emissores

SUB-TOTAL 0 0 0

2.2.2-Títulos de Rendimento Variável

2.2.2.1- Acções

SUB-TOTAL 0 0 0

2.2.2.2- Títulos de Participação

SUB-TOTAL

2.2.2.3-Unidades Participação em Fundos Investimento

SUB-TOTAL 0 0 0

2.2.2.4-Outros

PARTES DE CAPITAL EM EMPRESAS DO GRUPO

ACP-SERVIÇOS, LDA. 2.300.080

ACP-VIAGENS E TURISMO, LDA. 150.438

SUB-TOTAL 2.450.517

TOTAL 0 0 0 2.450.517

TOTAL GERAL 0 0 0 2.450.517

DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA A SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E DOS SEUS REAJUSTAMENTOS (CORRECÇÕES)

Ano: 2010

Empresa de Seguros: ACP-MOBILIDADE, SOCIEDADE DE SEGUROS DE ASSISTÊNCIA, S.A.

Nº de identif icação: 501 506 276 Valores em euros

Ident. do resp. pela informação:

Anexo 2

Provisão para sinistros Custos com sinistros * Provisão para sinistros * Reajustamentos

RAMOS/GRUPOS DE RAMOS em 31/12/N-1 montantes pagos no exercício em 31/12/N

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)

VIDA 0

NÃO VIDA

ACIDENTES E DOENÇA 0

INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0

AUTOMÓVEL

-RESPONSABILIDADE CIVIL 0

-OUTRAS COBERTURAS 0

MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0

CRÉDITO E CAUÇÃO 0

PROTECÇÃO JURÍDICA 0

ASSISTÊNCIA 388.843 635.040 1.000 247.197

DIVERSOS 0

TOTAL 388.843 635.040 1.000 247.197

TOTAL GERAL 388.843 635.040 1.000 247.197

NOTAS:

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores

DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS COM SINISTROS

Ano: 2010Empresa de Seguros: ACP-MOBILIDADE, SOCIEDADE DE SEGUROS DE ASSISTÊNCIA, S.A.

Nº de identif icação: 501 506 276 Valores em euros

Ident. do responsável pela informação:

Anexo 3

RAMOS/GRUPOS DE RAMOS Montantes pagos - Montantes pagos - custos de Variação da Custos com sinistros

- prestações gestão de sinistros imputados provisão para sinistros

(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3)

SEGURO DIRECTO

ACIDENTES E DOENÇA 0

INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0

AUTOMÓVEL

- RESPONSABILIDADE CIVIL 0

- OUTRAS COBERTURAS 0

MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0

CRÉDITO E CAUÇÃO 0

PROTECÇÃO JURÍDICA 0

ASSISTÊNCIA 491.439 22.538 513.977

DIVERSOS 0

TOTAL 491.439 0 22.538 513.977

RESSEGURO ACEITE 7.197.863 -95.009 7.102.854

TOTAL GERAL 7.689.302 0 -72.471 7.616.832

DISCRIMINAÇÃO DE ALGUNS VALORES POR RAMOS

Ano: 2010

Empresa de Seguros: ACP-MOBILIDADE, SOCIEDADE DE SEGUROS DE ASSISTÊNCIA, S.A.

Nº de identif icação: 501 506 276 Valores em euros

Identif icação do responsável pela informação:

Anexo 4

RAMOS/GRUPOS DE RAMOS Prémios brutos Prémios brutos Custos com sinistros Custos de exploração

emitidos adquiridos brutos* brutos*

SEGURO DIRECTO

ACIDENTES E DOENÇA

INCÊNDIO E OUTROS DANOS

AUTOMÓVEL

- RESPONSABILIDADE CIVIL

- OUTRAS COBERTURAS

MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL

CRÉDITO E CAUÇÃO

PROTECÇÃO JURÍDICA

ASSISTÊNCIA 890.760 913.920 513.977

DIVERSOS

TOTAL 890.760 913.920 513.977 0 0

RESSEGURO ACEITE 6.361.460 0 7.102.854

TOTAL GERAL 7.252.219 913.920 7.616.832 0 0

NOTAS:

* Sem dedução da parte dos resseguradores

Saldo de resseguro

Relatório com os critérios de imputação de custos para o exercício de 2010

(alínea c) do nº 1 do art. 3º Norma 21/2003-R)

A ACP Mobilidade – Sociedade de Seguros de Assistência, SA, opera com base numa estrutura muito leve, em que, tanto a área de sinistros como as áreas administrativas e contabilidade estão subcontratadas a empresas

especializadas.

Em face do exposto, decidiu-se que a totalidade dos custos a imputar no final do exercício findo em 31-12-2010, fosse levada à conta e CUSTOS DE EXPLORAÇÃO, mantendo o critério já usado no exercício anterior.

Lisboa, 31 de Dezembro de 2010

ACP MOBILIDADE – SOCIEDADE DE SEGUROS DE ASSISTÊNCIA, S.A.

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EXERCÍCIO DE 2010

As notas incluídas no presente Anexo, adoptam a sequência indicada no ponto “7.2. Requisitos de divulgação a considerar adicionalmente aos exigidos pelas NIC, excepto se essa informação já se encontrar descrita noutra nota, caso em que deve ser explicitamente identificada” da Norma 22/2010-R de 16 de Dezembro que alterou a Norma 4/2007-R de 27 de Abril.

Informações gerais1.

A empresa ACP MOBILIDADE – SOCIEDADE DE SEGUROS DE ASSISTÊNCIA, S.A. é uma empresa de seguros de assistência de capitais privados constituída por escritura notarial em 28 de Dezembro de 2006, para a qual obteve as necessárias autorizações do Instituto de Seguros de Portugal.

O seu capital social é de 2.500.000 euros.

A empresa ACP MOBILIDADE – SOCIEDADE DE SEGUROS DE ASSISTÊNCIA, S.A. tem a sua sede Social e escritórios, na Avª da República nº 62-2º em Lisboa.

Informação por segmentos2.

No relato por segmentos reportado a 31 de Dezembro de 2010, a informação primária é feita por áreas de negócio.

A informação secundária é feita por área geográfica onde a empresa opera.

A ACP MOBILIDADE – SOCIEDADE DE SEGUROS DE ASSISTÊNCIA, S.A., apenas opera no ramo Assistência.

2.1 – Balanço por segmento de negócio

Valores em Euros

ACTIVO Ramo

Assistência

ExercícioTotal em

2010Total em

2009Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 61.058 61.058 274.993Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 2.450.517 2.450.517 2.522.396Empréstimos e contas a receber 1.325.000 1.325.000 1.060.000Terrenos e edíficios 386.000 386.000 406.000Outros activos tangíveis 0 0 88Outros activos intangíveis 0 0 0Outros devedores por operações de seguros e outras operações 646.539 646.539 979.279Activos por impostos 317.442 317.442 333.679Acréscimos e diferimentos 9.746 9.746 4.257 TOTAL ACTIVO 5.196.902 5.196.902 5.580.692

PASSIVORamo

Assistência

ExercícioTotal em

2010Total em

2009Provisões técnicas 517 733 517 733 613.364Outros passivos financeiros 550 000 550 000 550 000Outros credores por operações de seguros e outras operações 1 067 637 1 067 637 1 091 561Passivos por impostos 8 919 8 919 22 532Acréscimos e diferimentos 34 748 34 748 59 934TOTAL PASSIVO 2.179 037 2.179 037 2 337 391

2.2 – Balanço por segmento geográfico

A empresa desenvolve toda a sua actividade em Portugal.

2.3 – Resultados por segmento de negócio

Conta de Ganhos e Perdas Ramo

Assistência

Exercício

Total em 2010

Total em 2009

Prémios adquiridos líquidos de resseguro 7 275 380 7.275.380 6 796 288Custos com sinistros, líquidos de resseguro 7 616 832 7 616 832 5 953 571Custos e gastos de exploração líquidos 493 659 493 659 645 865Rendimentos

Gastos financeirosGanhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através

ganhos e perdasGanhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos

e perdasPerdas de imparidade (líquidas reversão) 19 400 54 000Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 23 799 23 799 24 687Outras provisões (variação)

Outros rendimentos/gastos 17.097 7 723Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas

Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial 715 774 789 635RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS (811 312)) (97 842) 964 897Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 951 3 722Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 26 643 48 971RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (811 312)) (125 436) 912.204

2.4 – Resultados por segmento de geográfico

A sociedade desenvolve toda a sua actividade em Portugal.

Base de preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilisticas3.

3.1 As demonstrações financeiras foram preparadas de harmonia com os princípios contabilísticos definidos no Plano de Contas

para o Sector Segurador e normas específicas emanadas pelo Instituto de Seguros de Portugal, adoptadas nos termos do Artigo

3º do Regulamento (CE) nº 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, com excepção da IFRS 4 em que

apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros.

As demonstrações financeiras para o exercício findo em 2010, foram preparadas em conformidade com as IFRS aprovadas pela

UE em vigor nessa data, que incluem os standards emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB) bem como as

interpretações emitidas pelo International Reporting Interpretations Committee (IFRIC) e pelos respectivos órgãos antecessores.

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela aplicação do justo

valor para os Investimentos em Terrenos e Edifícios de rendimento.

A empresa apenas tem investimentos em empresas Associadas, Terrenos e Edifícios e Depósitos Bancários à Ordem e a Prazo, pelo

que não aplicáveis normativos relativos a outro tipo de investimentos.

Os investimentos financeiros em associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial.

Para efeitos de demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes, incluem moeda nacional e depósitos à ordem junto

de bancos nacionais.

3.2 A comparabilidade encontra-se assegurada dado que as demonstrações financeiras de 2010 foram preparadas de acordo as

IFRS aprovadas pela UE e demais normativos em vigor nessa data.

3.3 A preparação das demonstrações financeiras requer a utilização de estimativas e adopção de pressupostos por parte dos órgãos

de Gestão, os quais afectam Activos, Passivos, Réditos e Custos. Consequentemente os valores futuros efectivamente realizados

poderão diferir das estimativas efectuadas.

Assim:

3.3.1 - Provisão para Sinistros

A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não regularizados ou já regularizados

mas ainda não liquidados no final do exercício.

Inclui também uma provisão para fazer face à responsabilidade com sinistros declarados após o fecho do exercício (IBNR).

3.3.2 - Provisão para prémios não adquiridos

A provisão para prémios não adquiridos inclui a parte dos prémios brutos emitidos, relativamente a cada um dos contratos em vigor,

a imputar a um ou vários exercícios seguintes.

Esta provisão foi calculada pelo método “pró-rata temporis” e destina-se a garantir a cobertura dos riscos assumidos e dos encargos

deles resultantes durante o período compreendido entre o final do exercício e a data de vencimento de cada um dos contratos de

seguro.

A provisão inscrita no Balanço encontra-se deduzida dos custos de aquisição imputados ao exercício seguinte, na mesma proporção

da especialização dos prémios.

Conforme recomendado pela IFRS 1, activos e passivos são geralmente classificados globalmente no balanço, por ordem decrescente

de liquidez, que é mais relevante para as instituições financeiras do que a classificação entre activos e passivos correntes e não

correntes.

Igualmente para a generalidade das empresas de seguros, as despesas são classificadas por destino nas presentes demonstrações

financeiras.

4.1 Gestão de Riscos

O ACP Mobilidade tem implementado um Sistema de Gestão de Riscos que visa analisar tanto os acontecimentos externos como

os internos que afectam a companhia, em que todos os riscos identificados são analisados considerando a sua probabilidade de

ocorrência e sua importância relativa.

Tendo em vista o seguimento dos riscos da empresa, foi desenvolvida uma metodologia que permitisse o seu conhecimento e

seguimento no futuro. Assim sendo os riscos foram classificados da seguinte forma:

- Riscos do Mercado dos Activos Financeiros;

- Riscos de Crédito;

- Riscos de Subscrição, incluindo aqui o risco de preço, provisionamento e de catástrofes;

- Riscos de Mismatching entre Activos e Passivos;

- Riscos Operacionais.

Feita esta classificação metodológica, foi efectuado um levantamento dos factores explicativos dos riscos existentes que incidiram

sobre:

- os elementos estatísticos, económicos e financeiros que permitam a quantificação dos riscos;

- e os procedimentos de trabalho, incluindo a informatização das tarefas, tendo em vista a análise qualitativa dos factores

geradores de riscos, sobretudo quando possam ser geradores de situações com impacto na empresa;

Sistema Integrado de Gestão de Riscos

Feito o levantamento dos procedimentos de trabalho, foram desenvolvidas as seguintes actividades:

- desenvolvimento de um modelo quantitativo de medição dos riscos na empresa;

- elaboração de um Manual de Organização da empresa com o resumo dos procedimentos;

- e uma proposta de Plano de Acção, a submeter ao Conselho de Administração, tendo em vista a gestão dos factores de risco.

4.2 Natureza e extensão das rubricas e dos riscos resultantes de contratos de seguro e activos de resseguro

Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados para gerir

esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceitação, avaliação, monitorização e controlo desses riscos.

Tendo em consideração que o ACP Mobilidade apenas explora o ramo de Assistência para clientes grupo e concentra a subscrição

deste ramo nos seguros de assistência em viagem associados ao ramo automóvel, a sua exposição ao risco tem um âmbito muito

restrito.

Alguns dos principais factores de risco a que a seguradora está exposta são as variações das condições atmosféricas, o estado de

conservação dos veículos e das vias de circulação e a própria frequência de utilização das viaturas pelos segurados.

Os contratos em vigor são analisados mensalmente e a administração recebe todos os meses um relatório com os resultados

actualizados de cada contrato. A regularidade deste acompanhamento tem como objectivo detectar qualquer evolução anormal dos

resultados de um determinado contrato, de modo a analisar a situação e tomar as medidas necessárias à sua correcção.

Dada a natureza dos riscos seguros e as características das coberturas existentes, a seguradora não necessita de recorrer ao

resseguro, uma vez que não existe risco de pagamento de capitais muito elevados.

O lançamento de novos produtos e a aceitação de novos contratos, dada a especificidade da estrutura da seguradora, passa sempre

por decisão da administração.

Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade

efectuadas, concentrações de risco e sinistros efectivos comparados com estimativas anteriores.

O serviço de gestão de sinistros (assistências) é efectuado por uma empresa do grupo, especializada na prestação de serviços de

assistência a veículos e pessoas. Mensalmente esta empresa fornece informação detalhada da sua actividade, em suporte digital,

que é analisada em termos de resultados do ano e por comparação com os anos anteriores.

Os procedimentos técnicos são acompanhados pelo responsável do Controlo Interno e pelo Gestor de Riscos, com vista à avaliação

da sua eficácia e eventual necessidade de correcção ou melhoria.

Prestação de informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação das provisões.

As provisões para sinistros são acompanhadas regularmente pelo actuário responsável, externo e independente da empresa.

A informação de 2010, com quatro anos de histórico, permitiu confirmar que runoff do ramo de assistência em viagem se esgota

completamente no ano seguinte ao ano de ocorrência, o que permitiu ajustar o estudo da adequação dos prémios e das provisões.

Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de

sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afectos

aos vários segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido.

Na apresentação abaixo de alguns indicadores da actividade no exercício, realçamos a evolução positiva dos prémios que mantiveram

um bom ritmo de crescimento de 7% face ao exercício anterior, resultante sobretudo da renegociação do contrato de Resseguro

Aceite,

No entanto, o acréscimo da produção não foi suficiente para cobrir o aumento da sinistralidade que passou de 89% para 105%. Esta

situação, foi detectada durante o exercício e levou à tentativa de renegociação do maior contrato de Resseguro Aceite, responsável

pela evolução negativa. O acréscimo da taxa de sinistralidade foi ainda agravado por ter sido necessário efectuar um reajustamento

do valor de provisões para sinistros de anos anteriores que se revelaram insuficientes, com um impacto de 4 pontos percentuais na

taxa de sinistralidade.

A preocupação contínua em relação à manutenção de custos reduzidos na actividade da empresa, levou a que se tenha conseguido

obter um rácio de despesas sobre os prémios de 6,3%, face aos 9,4% do exercício anterior.

O rácio combinado de sinistros e despesas foi de 111%, o que corresponde a um aumento de 13 pontos percentuais face ao ano

anterior.

Apresentam-se abaixo alguns indicadores:

Indicadores da actividade do ACP Mobilidade em 2010

2010 2009

Carteira

Prémios 7.252.219 6.784.013

var % 7%

Produção Nova 468.206 909.333

-49%

Despesas

Despesas a Imputar / Prémios 6,3% 9,4%

Despesas de Pessoal / Prémios 2,1% 4,2%

FSE / Prémios 4,6% 5,0%

Outras / Prémios 0,1% 0,3%

Sinistralidade

Taxa de Sinistralidade 105% 89%

Taxa de Sinistralidade Líquida R.Cedido 105% 89%

Provisões Sinistros / Custo Sinistros 4% 6%

Provisões / Prémios Adquiridos 7% 9%

Rácio Combinado 111% 98%

Resultado Financeiro

Rentabilidade Provisões Técnicas 4,3% 3,3%

Resultado Financeiro / Prémios 0,6% 0,5%

Rácio Operacional 110% 98%

Resultado Global

Resultado após Impostos -125.436 912.204

7. Investimentos em filiais e associadas

7.1 Investimentos em associadas

A ACP-Mobilidade-Sociedade de Seguros de Assistência, S.A. tem participação nas seguintes empresas:

Valores em Euros

A.C.P. – Viagens e Turismo,

Lda.

A.C.P. - Serviços, Lda.

2010 2009 2010 2009

Capitais Próprios 376 092 421 467 2 555 644 2 615 342

Resultado do Exercício (45 375) (213 837) 815 471 972 410

Sede Lisboa Lisboa

% Par�cipação 40% 90%

As participações financeiras estão valorizadas pelo método da equivalência patrimonial, na base da proporção dos capitais próprios

constantes dos balanços das respectivas empresas, reportados a 31 de Dezembro de 2010. O montante proporcional dos resultados

apresentados nas contas das empresas é reconhecido em ganhos e perdas no ano a que respeita.

A ACP Mobilidade está inserida num universo de empresas que têm como accionista maioritário o Automóvel Clube de Portugal,

com sede em Lisboa, na Rua Rosa Araújo.

8. Caixa e equivalentes e depósitos à ordem

Caixa e equivalentes e depósitos à ordem com o desdobramento como segue:Valore em euros

2010 2009

Caixa – outras actividades

425

425Depósitos à ordem – actividades de seguros 60.633 274.568Depósitos à ordem – outras actividades - -

Total caixa e equivalentes 61.058 274.993

10. Outros activos fixos tangíveis

Os bens do imobilizado estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição deduzidos das suas amortizações que foram

calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de

forma razoável, a vida útil estimada dos bens:

Equipamento administra�vo 10%

Máquinas e ferramentas 12,5%

Equipamento informá�co 33,33%

Instalações de interiores 10%

Material de transporte 25%

Outro equipamento 10%

11. Afectação dos investimentos e outros activos

É a seguinte a afectação dos investimentos em 31.12.2010:

Em Euros

Rubricas

Seguro de Vida com

Partic. nos Resultados

Seguro de Vida sem

Partic. nos Resultados

Seguro de Vida e operações classificados

como contratos de investimento

Seguro não vida

Não Afectos

Caixa e equivalentes 61.058

Terrenos e edíficios 386.600Investimentos em filiais,

associadas empreendimentos conjuntos 2.450.517

Activos financeiros detidos para

negociação

Activos financeiros classificados

no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas

Derivados de cobertura

Activos financeiros disponíveis

para venda

Empréstimos concedidos e contas a receber 1.325.000

Investimentos a deter até à maturidade

Outros activos tangíveis

Total - 2010 1.325.000 2.898.175

12. Activos Intangíveis

A empresa, no final de 2010, não tem no Activo qualquer elemento contabilizado como Activo Intangível.

13. Outras provisões e ajustamentos de contas do activo

A empresa não tem nas suas contas do Activo, recibos em mora de pagamento e créditos de cobrança duvidosa.

14. Prémios de contratos de seguros

Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos do exercício a que respeitam, independentemente do seu pagamento, ou

do seu recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios.

A empresa explora o ramo Assistência.

O total de Prémios brutos emitidos durante o exercício de 2010 foi de 7.252.219 Euros, assim discriminados:

Em Euros

2010 2009

Prémios Brutos Emitidos de Seguro Directo 890 760 956.156

Prémios Brutos Emitidos de Resseguro Aceite 6 361 459 5.827.857

15. Comissões recebidas de contratos de seguro

Durante o exercício de 2010, foi contabilizado a título de comissões de contratos de seguro o montante de 528 Euros.

16. Rendimentos / réditos de investimentos

16.1 – Os rendimentos / réditos são contabilizados independentemente de serem recebidos, ou seja de acordo com o princípio da

especialização dos exercícios.

16.2 - É a seguinte a discriminação dos rendimentos em 31.12.2010:

Em Euros

Seguro não vida Não Afectos

Rendimentos

2010 2009 2010 2009

Emprés�mos concedidos e

contas a receber

- De Depósitos a Prazo

Juros 23 799 24 687

De Terrenos e Edi!cios

Rendas 16 271 16 271

Outros rendimentos 3 299 2 054

Total 23 799 24 687 19.570 18 325

18. Ganhos e perdas provenientes de ajustamentos ao justo valor em investimentos

É a seguinte a composição dos Ganhos e Perdas provenientes de ajustamentos ao justo valor em 31 de Dezembro de 2010:

Em Euros

Seguro não vida Não Afectos

Ganhos e Perdas 2010 2009 2010 2009

Ganhos em Inves�mentos

Terrenos e Edi!cios

De Rendimento 2 000

Perdas em Inves�mentos

Terrenos e Edi!cios

De Rendimento -21 400 -54 000

Outros Ganhos

Resultado 0 0 -19 400 -54 000

21. Gastos diversos por função e natureza

Relativamente a 31 de Dezembro de 2010, é a seguinte a decomposição dos gastos:

Em Euros

Ramo Assistência Total

Custos e gastos 2010 2009 2010 2009

Custos de Aquisição 528 262 528 262

Custos e gastos de Exploração 493.131 645.603 493.131 645.603

Total de Gastos por destino 493.659 645.865 493.659 645.865

- Gastos com o pessoal 148.719 287.842 148.719 287.842

- F.S.E. 278.322 283.211 278.322 283.211

- Impostos e taxas 56.776 57.680 56.776 57.680

- Depreciações e amortizações do exercício 88 528 88 528

- Juros 8.357 15.841 8.357 15.841

- Outros gastos administrativos 869 501 869 501

Total de Gastos por natureza 493.131 645.603 493.131 645.603

22. Gastos com o pessoal

Relativamente ao exercício de 2010, os gastos com o pessoal tiveram a seguinte distribuição:

Em Euros

Valores

Rubricas2010 2009

Remunerações

- dos órgãos sociais 123 068 251 037

- do pessoal

Encargos sobre remunerações 22 763 33 036

Benefícios pós-emprego

Planos de contribuição definida

Planos de benefícios definidos

Outros benefícios a longo prazo dos empregados

Benefícios de cessação de emprego

Seguros obrigatórios 2 810 2 493

Gastos de acção social 78 149

Outros gastos com o pessoal 1 126

Total 148 719 287 841

Não existem compromissos em matéria de pensões de reforma.

Não existem adiantamentos nem foram concedidos quaisquer créditos, quer ao membro do Conselho de Administração, quer ao

pessoal.

Em 2010 foi remunerado o cargo de Revisor Oficial Contas, através de honorário no montante de 6 635 Euros.

24. Imposto sobre o rendimento

O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em declarações de auto-liquidação,

elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades

fiscais durante um período de seis anos.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais

durante um período de cinco anos (4 anos a partir de 2010), podendo resultar dessas revisões liquidações adicionais, sendo todavia

convicção da Administração da Empresa que tais valores não terão expressão significativa.

Activos e Passivos por Impostos Correntesa)

Desdobramento dos Activos e Passivos por impostos correntes:

Em Euros

Activos por impostos correntes 2010 2009

Imposto sobre o rendimento 43 781 33 376

Outros impostos e taxas

Total 43 781 33 376

Passivos por impostos correntes

Retenção de impostos na fonte 1 574 5.709

Outros impostos, taxas e contribuições 7 344 16.822

Total 8 918 22 531

Activos e Passivos por impostos diferidosb)

Em 2010 e em consequência do resultado fiscal estimado, procedeu-se à revisão do valor existente nas contas, contabilizado em

2007, da qual resultou uma correcção no montante de 26 643 Euros.

Após esta correcção o valor dos Activos por impostos diferidos passou a ser de 273 660 Euros.

Esta correcção decorreu da alteração das estimativas para o período 2010-2013, que prevê a recuperação dos prejuízos fiscais

nesse período.

Igualmente se procedeu ao reajustamento do valor estimado e ainda em Balanço relativo ao período 2007-2010, por se terem

alterado os pressupostos que levaram à sua contabilização, tendo-se anulado 75% do seu montante, ficando os restantes 25%

como precaução.

No quadro seguinte apresentam-se os movimentos ocorridos na conta.

Val.em Euros

2010

Saldo em 31.12.2009 300.303,43

Anulação 75% saldo 225.227,57

Saldo após anulação 75.075,86

Estimativa para Exerc.2010 198.584,14

Saldo em 31.12.2010 273.660,00

Variação no exercício 26.643,43

Passivos por Impostos Diferidos

Não existem Passivos por impostos diferidos.

25. Capital

Em resultado das alterações operadas no Capital Social da ACP- Mobilidade, ocorridas em Setembro de 2010, a sua composição é

a que consta do Quadro que a seguir se apresenta:

Em Euros

Empresas Nº Acções Valor Nominal

Participação no Capital

Capital Social

Automóvel Clube de Portugal 489 300 5 97,86% 2 446 500

ACP-Viagens e Turismo, Lda. 9 000 5 1,80% 45 000

ACP-Comércio de Automóveis, Lda. 800 5 0,16% 4 000

ACP-rent-a-car, Lda. 500 5 0,10% 2 500

ACP-Serviços de Assistência, Lda. 400 5 0,08% 2 000

Total

500.000 100,00% 2.500.000

O capital social está representado por 500.000 acções de valor nominal de 5 euros.

Em anexo a estas notas é apresentado o Quadro com a variação ocorrida no Capital Próprio.

26. Reservas

O quadro seguinte apresenta o movimento operado nas Reservas no exercício de 2010:

Em Euros

Reservas incluídas nos Capitais Próprios 2010.12.31 2009.12.31

Reservas de Reavaliação

Reservas por impostos diferidos

Reserva Legal 241.125 195.515

Outras reservas 402.176 0

Total 643.301 195.515

A Reserva Legal apresentou uma variação de 45.610 €, a qual se ficou a dever à transferência do referido montante, do Resultado

do Exercício de 2009, por decisão da Assembleia Geral que aprovou as Contas de 2009.

29. Indicação no caso de ter havido transacções entre partes relacionadas, da natureza do relacionamento existente, assim

como relativamente às transacções e saldos pendentes, a informação necessária para a compreensão do respectivo efeito

potencial nas demonstrações financeiras, incluindo no mínimo:

No exercício de 2010 registaram-se algumas operações com empresas do grupo.

Dos serviços prestados entre as partes relacionadas, a Empresa reconheceu como gastos/perdas e proveitos/ganhos no exercício

de 2010, os seguintes:

ACP - Automóvel Club de Portugal 664.739,83 16.271,40 11.793,87ACP - Serviços de Assistência, Lda 115.668,79 7.669.928,95

EMPRESAS DEVEDOR CREDORACP - Automóvel Club de Portugal 78.716,55 0,00ACP - Serviços de Assistência, Lda 928.203,66

CUSTOS

SALDOS DE CONTA CONTA CORRENTE

EMPRESASPrémios de

Seguros

Prestação Serviços (Custos com

Sinistros)

Rendimentos (Rendas imóveis)

Outros Custos

OPERAÇÕESPROVEITOS

30. Demonstração dos Fluxos de Caixa

O quadro seguinte apresenta a demonstração dos Fluxos de caixa e seus equivalentes relativo a 31.12.2010:

Fluxos de Caixa 2010 2009

ACTIVIDADE OPERACIONAL Resultados de Exploração:

Resultado líquido do exercício -125.436 912.204

Outras perdas por imparidade 19.400 54.000

Amortizações do Exercício 88 528

-105.948 966.732

Variação dos Activos e Passivos Operacionais:

(Aumento)/Dimin. de Activos financeiros ao justo valor através de resultados 0 0

(Aumento)/Dimin. de Aplicações em Outras Instituições de Crédito -265.000 -442.180

(Aumento)/Dimin. de Outros activos 415.367 -843.389

(Aumento)/Dimin. de Outros Passivos e Resultados -258.354 -182.438

-107.987 -1.468.007

Fluxos das actividades operacionais -213.936 -501.275

ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO

Outros 0 0

Fluxos das actividades de investimento 0 0

ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO

Recebimentos respeitantes a:

Emissão de passivos subordinados 0 0

Pagamentos respeitantes a:

Outros 0 0

Fluxos das actividades de financiamento 0 0

-213.936 -501.275

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Caixa e seus equivalentes no inicio do período 274.993 776.268

Efeito cambial nas rubricas de caixa e seus equivalentes 0

Caixa e seus equivalentes no fim do período 61.058 274.993

-213.936 -501.275

Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes

Caixa 425 425

Depósitos à Ordem em Bancos Centrais 0 0

Depósitos à Ordem em Outras Instituições de Crédito 60.633 274.568

Cheques a cobrar 0 0

61.058 274.993

Caixa e Seus Equivalentes não disponíveis para utilização pela entidade 0 0

Validação da DFC 0 0

Validação valor caixa no fim do período 0 0

31. Informação sobre contratos de Locação Operacional

A Empresa tem uma viatura ao seu serviço em regime de Aluguer Operacional.

Relativamente a este contrato, iniciado em 2007/05/30, apresentam-se as seguintes divulgações:

2010 2009

Rendas pagas 4.981,82 5.592,79

Total dos futuros pagamentos: 1.144,54 Euros

Mínimos não canceláveis: 17.924,57 Euros

A Administração O Técnico de Contas

ANEXOS

Ins

tru

me

nto

s

fin

ance

iro

s

com

po

sto

s

Pre

sta

çõe

s

su

ple

me

nta

res

Ou

tro

s

Po

r aj

us

tam

en

tos

n

o ju

sto

val

or

de

in

ves

tim

en

tos

em

fi

liais

, as

so

ciad

as

e

em

pre

en

dim

en

tos

co

nju

nto

s

Po

r aj

us

tam

en

tos

n

o ju

sto

val

or

de

ac

tivo

s f

inan

ceir

os

d

isp

on

íve

is p

ara

ven

da

Po

r re

valo

riza

ção

d

e t

err

en

os

e

ed

ifíc

ios

de

us

o

pró

pri

o

Po

r re

valo

riza

ção

d

e o

utr

os

act

ivo

s

tan

gív

eis

Po

r re

valo

riza

ção

d

e a

ctiv

os

in

tan

gív

eis

De

ins

tru

me

nto

s

de

co

be

rtu

ra e

m

cob

ert

ura

s d

e

flu

xos

de

cai

xa

De

co

be

rtu

ra d

e

inve

sti

me

nto

s

líqu

ido

s e

m

mo

ed

a e

str

ang

eir

a

De

dif

ere

nça

s

de

câm

bio

Re

se

rva

leg

al

Bal

anço

a 3

1 d

e D

eze

mb

ro 2

009

2.50

0.00

0,01

Cor

recç

ões

de e

rros

(IA

S 8

)

Alte

raçõ

es p

olíti

cas

cont

abilís

ticas

(IA

S 8

)

Bal

anço

de

ab

ert

ura

alt

era

do

2.50

0.00

0,01

Aum

ento

s/re

duçõ

es d

e ca

pita

l

Tran

sacç

ão d

e ac

ções

pró

pria

s

Gan

hos

líqui

dos

por

ajus

tam

ento

s no

just

o va

lor

de f

iliais

, ass

ocia

das

e em

pree

ndim

ento

s co

njun

tos

Gan

hos

líqui

dos

por

ajus

tam

ento

s no

just

o va

lor

de a

ctiv

os f

inan

ceiro

s di

spon

ívei

s pa

ra v

enda

Gan

hos

líqui

dos

por

ajus

tam

ento

s po

r re

valo

rizaç

ão d

e te

rren

os e

edí

f icio

s de

uso

pró

prio

Gan

hos

líqui

dos

por

ajus

tam

ento

s po

r re

valo

rizaç

ões

de o

utro

s a

ctiv

os ta

ngív

eis

Gan

hos

líqui

dos

por

ajus

tam

ento

s po

r re

valo

rizaç

ões

de a

ctiv

os in

tang

ívei

s

Gan

hos

líqui

dos

por

ajus

tam

ento

s de

inst

rum

ento

s de

cob

ertu

ra e

m c

ober

tura

de

f luxo

s de

cai

xa

Gan

hos

líqui

dos

por

ajus

tam

ento

s de

inst

rum

ento

s de

cob

ertu

ra d

e in

vest

imen

tos

líqui

dos

em m

oeda

est

rang

eira

Gan

hos

liquí

dos

por

dife

renç

as p

or ta

xa d

e câ

mbi

o

Aju

stam

ento

s po

r re

conh

ecim

ento

de

impo

stos

dife

ridos

Aum

ento

s de

res

erva

s po

r ap

licaç

ão d

e re

sulta

dos

Dis

trib

uiçã

o de

res

erva

s

Dis

trib

uiçã

o de

lucr

os/p

reju

ízos

Alte

raçõ

es d

e es

timat

ivas

con

tabi

lístic

as

Out

ros

ganh

os/ p

erda

s re

conh

ecid

os d

irect

amen

te n

o ca

pita

l pró

prio

Tran

sfer

ênci

as e

ntre

rub

ricas

de

capi

tal p

rópr

io n

ão in

cluí

das

nout

ras

linha

s

To

tal d

as

va

ria

çõ

es

do

ca

pit

al p

róp

rio

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Res

ulta

do lí

quid

o do

per

íodo

Dis

trib

uiçã

o an

teci

pada

de

lucr

os

Ba

lan

ço

a 3

1 d

e D

eze

mb

ro 2

01

02.

500.

000,

00

De

mo

ns

traç

ão d

e V

aria

çõe

s d

o C

apit

al P

róp

rio

Cap

ital

A

cçõ

es

p

róp

rias

Ou

tro

s in

str

um

en

tos

de

cap

ital

Re

se

rvas

de

Re

aval

iaçã

o

Re

se

rva

po

r im

po

sto

s

dif

eri

do

s