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Superando a Pedagogia da Transmissão Missão para todo professor mediador

Ad1 Educação a Distância

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Superando a Pedagogia da TransmissãoMissão para todo professor mediador

AD1 de Educação a Distância

2014.2Alunas do CEDERJAndreia da Silva Reis de SouzaMat: 11112080114Pólo: São Pedro da Aldeia

Só é possível, graças as novas tecnologias nas áreas de informação e comunicação que estão abrindo novas possibilidades para os processos de ensino-aprendizagem a distância. Novas abordagens têm surgido em decorrência da utilização crescente de multimídias e ferramentas de interação a distância no processo de produção de cursos. Trata-se de um instrumento fundamental de promoção de oportunidades.

Educação a Distância

Um novo modelo em EAD que incentiva o uso das ferramentas tecnológicas, que oportuniza as trocas de aprendizagem nos ambientes virtuais, o trabalho coletivo, a pesquisa, está despontando com força e mudando o quadro que até então liderava a educação do nosso país.

A Educação que se baseia apenas em transmissão, não cabe mais nos dias atuais. Os alunos aparentemente agitados, distraídos e cheios de energia, não conseguem apenas sentar e escutar, é necessário participação, interação e colaboração. É preciso diálogo, compreensão do educador para ensinar. A Educação precisa também ser diversão, causar mudanças na alma, transformar e lapidar o ser humano politicamente.

Precisamos superar a Pedagogia de transmissão

O professor deve se colocar como ponte entre o estudante e o conhecimento para que, dessa forma, o aluno aprenda a “pensar” e a questionar por si mesmo, e não mais receba passivamente as informações como se fosse um depósito do educador.

" Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim a vida." (Paulo Freire)

O grande desafio da educação online não está centrado unicamente na disponibilização de ambientes e interfaces gratuitas para utilização nos diferentes espaços educativos, e sim na compreensão desses artefatos como potencializadores de práticas pedagógicas inovadoras que permitam aos aprendizes interações e co-autoria na construção do conhecimento e no seu próprio processo de aprendizagem.

O mundo está mudando e isso está ocorrendo a uma velocidade sem precedentes na evolução histórica da humanidade. A globalização, o surgimento de novas tecnologias, como o avanço das telecomunicações e da informática, contribuem para que ocorra mudanças, também, na Educação. A interação professor - aluno vem se tornando muito mais dinâmica nos últimos anos. O professor tem deixado de ser um mero transmissor de conhecimentos para ser mais um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos a construírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma influência verdadeiramente construtiva.

Prevalece ainda hoje o modelo tradicional de educação baseado na transmissão para memorização, ou na distribuição de pacotes fechados de informações ditas “conhecimento”. Há cinco mil anos a escola está baseada no falar-ditar do mestre e na repetição do que foi dito por ele. Paulo Freire, maior educador brasileiro, criticou intensamente esse modelo educacional. Ele dizia: a educação autêntica não se faz de A para B ou de A sobre B, mas de A com B. Porém, não é fácil sair desse paradigma da transmissão para a interatividade própria do digital, da internet, a não ser violentando a natureza comunicacional da nova mídia, repetindo o que faz na sala presencial.

É imprescindível que mudemos a nossa forma de educar, mas isso depende de nos reeducarmos. Precisamos aprender a olhar o mundo como um todo, cientes de que tudo está interligado. E, a partir disso, adquirir uma consciência coletiva, sabendo que todas as nossas ações, sejam elas positivas ou negativas, irão refletir no todo.