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EN 3814 – BLENDAS POLIMÉRICAS E
ADITIVAÇÃO DE POLÍMEROS
DEGRADAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO DE
POLÍMEROS
Profa. Sandra A. Cruz - Degradação de polímeros
- Estabilização de polímeros
Bibliografia:
- De Paoli, M. A., Degradação e Estabilização de Polímeros, Artliber Editora,
2009.
- Artigos descritos na apresentação.
Degradação de Polímeros
Polímeros Substituição massiva de antigos materiais
Vantagens
Durabilidade limitada dos polímeros PROCESSOS DEGRADATIVOS
Degradação - qualquer reação química que altera a qualidade de
interesse de um material polimérico ou de um composto polimérico.
Como “qualidade de interesse” entende-se a característica inerente
ao uso de um determinado artefato polimérico. Podem ser
considerados, por exemplo, a flexibilidade, a resistência elétrica, o
aspecto visual, a resistência mecânica, a dureza, etc.
Fonte: Degradação e Estabilização de Polímeros – Marco Aurélio De Paoli
- A degradação foi citada pela primeira vez pelos exploradores que
acompanhavam Cristovão Colombo – Américas.
Teoria do vitalismo – resiliência de material
confeccionado com látex
A travessia do oceano fez com
que a bola “morresse”
Degradação Alteração
química
- Despolimerização
- Oxidação
- Reticulação
- Cisão de cadeias
Degradação
Fator positivo ou negativo ???????
- Alteração de propriedades
- Alteração de aspecto visual
- Reciclagem química do PET
- Mastigação da borracha
- Rejeitos não recicláveis
Tipos/Classificação da Degradação dos Polímeros:
1- Em relação à severidade da degradação
Superficial: altera o aspecto visual do material polimérico.
Tipos de Degradação dos Polímeros
Exemplo: embranqueçimento de peças de PP injetadas
Hípotese: Chalking, amplamente observadas em peças de PVC com TiO2.
Resultados: PP + antioxidantes + fotoestabilizantes + TiO2+negro de fumo. TiO2+negro de fumo envelhecimento acelerado – todas as amostras com embranquecimento.
- TiO2 semicondutor com transições da BV para BC com luz UV. - Reações de redução e oxidação e aumento da rugosidade superficial
Estrutural: altera as propriedades mecânicas, térmicas, etc
Fonte: Polímeros vol.9 no.4 São Carlos Oct./Dec. 1999
2- Em relação aos mecanismos gerais das reações de degradação
A) Degradação sem cisão da cadeia principal do polímero: formação de
ligações cruzadas, substituição ou eliminação de grupos laterais, ciclização, etc
Tipos de Degradação dos Polímeros
Representação esquemática da reação de reticulação e de ciclização (R pode ser H,
ramificação ou um substituinte)
Recombinação intermolecular
Recombinação intramolecular
rompimento da ligação do carbono da
cadeia principal com um substituinte (-C-R), seguida da quebra de uma ligação
C-H e formação de uma ligação dupla C=C.
Mecanismo de degradação sem o rompimento de ligação C-C na cadeia
principal.
- O que ocorre com a massa molar média?
- O que a formação de duplas ligações pode acarretar?
Tipos de Degradação dos Polímeros
Formação de duplas
Processo de Injeção-Sopro
PETgv PETgr
(1) (2) (3) (4)
Figura 4.1: Etapas para a produção de garrafas pelo processo de injeção sopro: (1) injeção da pré-forma,
(2) condicionamento/aquecimento, (3) estiramento e sopro, (4) ejeção.
B) Degradação com Cisão de Cadeia ocorrerá quando a energia localizada
em uma determinada ligação for superior à energia de ligação quebra da ligação
química intramolecular.
Exemplos de energia de ligação
Tipos de Degradação dos Polímeros
Tipo Causa
Fotólise Luz
Radiólise Radiação gama
Termólise Calor
Rompimento mecânico Cisalhamento
Hidrólise Água (acelerada ácido ou base)
(homolítica)
(heterolítica)
macroradicais
Tipos de Degradação dos Polímeros
Alta energia
Representação esquemática das reações de cisão de ligação C-C na cadeia
principal e em grupos laterais. (R = H, CH3, C6H5, ramificações de cadeia ou
outros substituintes)
Macroradicais:
- Podem se recombinar
- Podem difundir (temp, estado físico e morfologia).
Tipos de Degradação dos Polímeros
Exemplo: Cisão de cadeias no PVC
Hidrólise ácida de polímeros
Prejudicial na reciclagem do PET
Despolimerização É o processo de degradação que gera como produto
principal o monômero que deu origem ao polímero específico que está se
degradando, podendo ser também classificada como o reverso do processo de
polimerização.
Mecanismo da etapa de iniciação e propagação da despolimerização a
partir da quebra aleatória de uma ligação C-C ao longo da cadeia
polimérica principal. As flechas representam a transferência de um
elétron de uma ligação à outra ou a outro átomo.
Tipos de Degradação dos Polímeros
- O que ocorre com a massa molar média?
- O que a formação de duplas ligações pode acarretar?
Reações de hidrólise de poliéster e poliamida
Reação de polimerização do PET
Tipos de Degradação dos Polímeros
3- Em relação ao local de atuação dos agentes de degradação
- Degradação causada pelo processamento
- Degradação em condições de serviço
- Degradação após o uso do material polimérico (caso ele tenha se
transformado em resíduo não reciclável).
Tipos de Degradação dos Polímeros
4- Em relação aos agentes ou fatores causadores da degradação
- Agentes físicos: radiação solar e outras, temperatura, atrito mecânico.
- Agentes químicos: água, ácidos, bases, solventes, outros produtos,
oxigênio, ozônio, poluentes atmosféricos.
- Agentes biológicos: microorganismos, tais como fungos e bactérias.
Tipos de Degradação dos Polímeros
POLÍMERO
Resíduos catalíticos
tensões mecânicas
-cisalhamento
temperatura
Luz
Radiação de alta
energia
Ataque
biológico
Atuação conjunta
ou isolada
Tipos de Degradação dos Polímeros
5- Em relação aos processos responsáveis pela degradação dos polímeros
- Degradação Térmica
- Degradação Mecânica
- Degradação Química
- Biodegradação
- Fotodegradação
- Termooxidação
- Fotooxidação
- Degradação Termomecânica
- Etc...
Tipos de Degradação dos Polímeros
PROCESSOS DEGRADATIVOS
A) Degradação Mecânica
Mecânica fenômenos de fratura, processamento, modificações químicas
induzidas pela tensão mecânica ou cisalhamento.
Tempo de relaxação
Qual etapa é importante?
Processos degradativos
Tempo de relaxação
Qual etapa é importante?
Energia mecânica maior que a capacidade de dissipação pelos
processos de relaxação ligações químicas rompidas
Quanto menor o tempo para os processos de relaxamento
ocorrerem, maior será a chance de haver quebra de cadeia
– alta viscosidade do material
– pela existência de entrelaçamentos
– existência de reticulações
– aumento energia mecânica
b) Degradação Térmica
Relacionado a estabilidade térmica → todos os polímeros são sensíveis a T
Exemplos:
- PVC
- Poliimida aromática
Processos degradativos
As ligações primárias e
secundárias afetam
fortemente o inicio de
decomposição térmica.
condutividade térmica
Alta: degradação térmica
Baixa: degradação superficial
Mobilidade das cadeias.
Degradação térmica:
Alteração da estabilidade térmica
Emaranhamento molecular Restrição aos movimentos moleculares
Qual etapa é importante?
PVC: Poli (cloreto de vinila)
PMMA: Poli (metacrilato de metila)
HDPE: Polietileno de alta densidade
PTFE: Poli (tetraflúor-etileno)
PI: Poliimida aromática
Estabilidade relativa de polímeros, determinada pela perda de peso em aquecimento
a 5ºC/min, atmosfera: N2 por análise termogravimétrica (TGA).
c) Degradação Oxidativa
- Muitos polímeros são susceptíveis ao ataque pelo oxigênio durante a sua
síntese, armazenamento, processamento e uso final.
- Ocorrem através de reações em cadeia, via radicais livres...
- Resultado: cisão de cadeias, ramificações e reações de formação de ligações
cruzadas.
Processos degradativos
Oxidação molécula de oxigênio se comporta como um diradical.
Reação com qualquer radical
presente no polímero
Reação de oxigênio com macroradicais alquila, formando radicais peroxila na
extremidade ou no meio da cadeia polimérica.
1ª. Etapa
Processos degradativos
2ª Etapa
Reação do macroradical peroxila com uma cadeia
polimérica, formando um novo macroradical
alquila e um hidroperóxido. R’ representa aqui
uma macromolécula.
Energia de ligação muito baixa (O-O) podendo
se decompor a temperatura ambiente
Processos degradativos
Processos degradativos
Ciclo auto-catalítico representando o processo de auto-oxidação de
poliolefinas, onde PH representa uma poliolefina e P. um macroradical
alquila.
Processos degradativos
Qual etapa é importante?
Com o que a estabilidade térmica está associada?
Ligações químicas, grupamentos químicos, tipos de cadeia e presença de
impurezas
Tendência a degradação depende de fatores intrínsecos e extrínsecos
Intrínsecos: presença de co-monômeros, ramificações,
presença de aditivos, presença de outros polímeros,
grau de cristalinidade, presença de contaminantes,
estrutura do polímero, etc.
Energias de ligação da ligação H-C (em kJ mol-1) em função do
tipo de carbono
Extrínsecos: normalmente
associados a condições
de processo e serviço
Processos degradativos
- Estabilidade térmica esperada para o PEAD, PEBD e PP?
Presença de metais
Processos degradativos
Metal Ni Cr Al Mg V Ti Si
g/g (ppm) ND 13 95 130 ND 5200 200
Table 2: Results of atomic absorption analyses to recovery HDPE.
Fonte: S. A. Cruz and M. Zanin, Polymer Degradation and Stability
Processos degradativos
Qual etapa é importante?
d) Fotodegradação
Processos degradativos
Ocorre por meio de reações fotoquímicas
Geração de um estado excitado –
incidência de luz
Somente a radiação absorvida gera um efeito
fotoquímico
Absorção: grupos cromóforos intrínsecos e extrínsecos.
Grupamentos químicos que
absorvem na faixa de
comprimento de onda
Contaminações, defeitos na
cadeia, etc.
d) Fotodegradação
Polímeros: diferente sensibilidade a exposição à luz ultravioleta de diferentes
comprimentos de onda (ou outras radiações de alta energia).
Radiação
UV: 290 a
400nm
Processos degradativos
Tabela. Comprimentos de onda da radiação ultravioleta de
máxima sensibilidade para vários polímeros.
Conseqüências: Amarelecimento, modificação no aspecto da superfície,
descoloração, superfície quebradiça, endurecimento superficial e decaimento das
propriedades mecânicas.
Processos degradativos
Qual etapa é importante?
Termo - Mecânica Temperatura + Mecânica influência acentuada da
presença de oxigênio
Processamento envolve altas
temperatura: resistência
elétrica + cisalhamento
Atrito entre moléculas e entre
as paredes do maquinário
Viscosidade intrínseca e massa molar viscosimétrica média
para PET grau garrafa em função do número de ciclos de
processamento.
Processos degradativos.....outros
Degradação Química exposição a agentes químicos agressivos ???????
Na prática
Processo de produção e/ou processamento contaminante residual
Degradação Química, foto e química, termo e química
Processos degradativos.....outros
Química, foto e química, termo e química
Degradação Química pode ser catalisada pela presença de luz (FOTO) e
temperatura (TERMO) ou ainda pela presença de oxigênio.
Tensão de ruptura e do alongamento máximo na
ruptura para corpos de prova de borracha
natural submetidos a ciclos de esterilização e
lavagem.
Processos degradativos.....outros
Mecanismo geral de degradação do poli(cloreto de vinila). Catalisa reações
de degradação
E a ligação C-Cl? Não é mais suscetível a degradação?
Processos degradativos.....outros
Artigo:
Degradação de Polipropileno: Aspectos teóricos e recentes avanços em sua
estabilização. Autores: J.A.M. Agnelli, M.A. Chinellato, Polímeros, jul/set-1992.
1- Um dos maiores problemas a ser enfrentado para o PP é a baixa resistência a
oxidação. Em qual etapa do ciclo de vida?
2- O que é o processo termooxidativo? E fotooxidativo?
3- Porque polímeros de cadeia saturada e sem grupos funcionais absorvem radiação
ultravioleta?
4- Baseando-se em conceitos de mobilidade dos radicais onde é mais provável de
ocorrer uma maior incidência de processos degradativos? Estado sólido ou fundido?
5- Relacione: grau de cristalinidade e degradação foto e termooxidativa.
Estabilização de Polímeros
Estabilizantes inibem ou retardam os processos degradativos.
Verificação por diversas técnicas
Inalteração de uma propriedade
de interesse
http://pintassilgo2.ipen.br/biblioteca/2007/inac/11979.pdf
Evitar
Monômero
Polímero
Transformação:
produto ou composto
Uso reciclagem
Evitar a pré-polimerização durante o “shelf-life”
Ex: Estireno + BHT 0,1-1%wt P
acote
básic
o d
e
esta
biliz
ação –
defin
ido
com
o n
ão e
sta
biliz
ado
De acordo com o tipo de processo e uso final
Evitar queda de propriedades
Qual a quantidade a ser adicionada????
Estabilização de Polímeros
Classificação Em função da reação que evita-se ou retarda-se
Devem estar presente em toda etapa da vida
Estabilizantes
- Antioxidantes
- Fotoestabilizantes
- Desativadores de metais
- Captadores de ácidos
Tipos de Estabilizantes
1) Estabilizantes Primários/Antioxidantes Primários
Mecanismo de degradação da
maioria dos polímeros
Formação de radicais livres e
posterior formação de
hidroperóxidos/peróxidos.
Estabilizante Primário
Desativação dos Radicais Livres
Podem reagir com os radicais livres por adição (ou combinação),
transferência de elétrons ou transferência de hidrogênio
Macroradical Estabilizante
Primário
X radical ?????
X
-Pouco reativo
-Baixo coeficiente de difusão
- Alto impedimento estérico
Estabilizante Primário
Proposta de mecanismo de desativação de radicais livres pela ação de um
fenol estericamente impedido. P representa a molécula do polímero.
???
Pg 64 –Agnelli
PEAD pós-consumo
Pq não
utilizar em
polímeros?
Estrutura química da Vitamina E
Vantagem:
- Alta compatibilidade com poliolefinas
- Atóxica
- Aplicação nos segmentos de
brinquedos, fármacos e alimentos.
Amina aromática estericamente impedida
- Custo mais baixo que os fenóis estericamente impedidos.
- Toxicidade mais elevada.
- Provocam a formação de coloração (estabilizantes manchantes).
Estabilizante Secundário
Energia de ligação = 138 KJ.mol-1
Ligação Energia (KJ.mol -1)
C-C 348
C-H (primário) 432
C-H (secundário) 410
C-H (terciário) 390
PO-OH PO + OH
Estabilizante Secundário
Desativação ou decomposição dos
peróxidos e hidroperóxidos
2) Estabilizantes Secundários/Antioxidantes Secundários
Espécie não radicalar, menos reativo e
termicamente estável
Estrutura química de alguns estabilizantes secundários
Fosfitos e
fosfonitos
Exemplo da redução de um hidroperóxido por um
fosfito.
Estrutura de alguns dos estabilizantes secundários a
base de enxofre disponíveis no mercado.
Sulfitos
Reação de desativação de hidroperóxido por estabilizantes
secundários à base de enxofre. R representa a macromolécula.
Estabilizante Primário Estabilizante Secundário
Desativação dos Radicais Livres Desativação ou decomposição dos
peróxidos e hidroperóxidos
SINERGIA
PP extrudado à
2600 C
Considerações finais:
1- Solubilidade na matriz polimérica
- Em processo e no estado sólido.
- Temperatura de fusão do estabilizante deve ser abaixo da temperatura
de processo.
- Baixa solubilidade auxilio com alto cisalhamento para se ter boa
dispersão.
- Solubilidade decresce no estado sólido permanência na fase amorfa
ou cristalina?
2- Difusão na matriz polimérica
- Com o tempo tende a migrar para a superfície (positivo ou negativo???)
- Migração tem uma relação direta com a Tg, massa molar do aditivo e
compatibilidade.
3- Estabilidade
Ex: Tubos de HDPE expostos a água
clorada estabilizados com
Antioxidantes 10 e 2º (3ppm de cloro).
Curvas de variação do OIT (medido a 190oC) com a
profundidade da amostra de HDPE, para diversos
tempos de exposição à água clorada (3 ppm de cloro)
sob pressão e a temperatura de 95oC. A distância foi
medida de dentro para fora da parede do tubo.
2) Fotoestabilizantes
Polímeros A maioria não
absorvem luz na
região do visível
Sofrem processos de
degradação iniciados
pela luz
Comparação do espectro de absorção de
alguns polímeros com o espectro da luz
solar na superfície da Terra, linha tracejada
(a intensidade da luz solar está na escala
vertical da direita).10 PVC =
poli(cloreto de vinila), PE = polietileno, PS =
poliestireno, PC = policarbonato, AP =
poliéster aromático, PET = poli(tereftalato
de etileno), PAR = poliarilatos.
A) Absorvedores de UV
Atuam absorvendo a energia luminosa na região do ultravioleta e a dissipando
por meio de energia térmica .
Molécula base Hidroxibenzofenona Formação de um ENOL –
menor estabilidade
Mecanismo de absorção de luz da
molécula de hidroxibenzofenona.
Molécula base Hidroxifenilbenzotriazol
Molécula base Hidroxifenilbenzotriazina
Mecanismo de absorção de UV da 2-hdroxifenilhidrazina
Impedem que a radiação atinja o polímero, evitando assim que sejam
iniciadas as reações de formação de radicais livres.
Índice de refração de alguns pigmentos e cargas brancas
comparados aos índices de refração de alguns polímeros.
Dióxido de titânio (<100 nm) – um dos mais utilizados, aumenta o poder de
espalhamento na região espectral do UV e menor espalhamento no visível,
filtrando o UV.
B) Bloqueadores de UV
Negro de fumo (<100 nm) – muito utilizado – absorção em toda a faixa
espectral
C) Aminas Estericamente Impedidas – HALS (Hindered amine light stabilizer)
- São aminas com impedimento estérico cuja ação estabilizante é ativada por
uma reação fotoquímica.
- Agem por supressão de radicais livres, mas a espécie ativa é gerada pela
ação da luz.
Mecanismo de atuação de um estabilizante do tipo amina estericamente
bloqueada (“HALS”), funcionando como antioxidante aprisionador de
radicais livres; mecanismo de reação de acordo com o ciclo de Denisov.
Mecanismo de atuação sugerido do HALS
Estrutura de alguns HALS
Efeito comparativo de vários
tipos de fotoestabilizantes na
resistência à tração de PP
exposto ao Xenotest
Efeito de vários tipos de
fotoestabilizantes em E50
(Energia necessária para reduzir
em 50% a resistência ao
impacto)
Casos em que a eficiência do HALS não é observada:
-Em PC e alguns poliésteres, pois causam degradação por hidrólise.
- No PVC rígido, pois o HCl liberado desativa as moléculas de HALS.
- Em conjunto com retardantes de chama halogenados, pois os ácidos
desativam os HALS.
- Em conjunto com antioxidantes a base de enxofre, pois os grupos ácidos
desativam os HALS.
D) Desativadores de Metais
Íons metálicos presentes nos polímeros catalisam as reações de degradação.
Desativadores de metal agente quelante que forma um complexo com o
metal desativando-o.
- Resíduos de catalisador
- Resíduos de maquiário
- Resíduo de cargas minerais
- Aplicação
Complexo estável formado entre o desativador de metais e
o íon cobre