Adm de medicamentos

Embed Size (px)

Citation preview

Administrao de Medicamentos Parenterais Glicemia Capilar

ADMINISTRAO DE MEDICAMENTOSMedicamentos: toda substncia que modifica uma funo do organismo

Vias de administrao: o modo como a droga administrada Segurana na administrao: sete certos, clculo preciso das dosagens, preparo cuidadoso dos medicamentos, registro de sua administrao

Os oito certos da administrao segura1. Paciente certo 2. Medicamento certo 3. Dose certa 4. Via certa 5. Hora certa 6. Tempo certo 7. Validade certa 8. Abordagem certa ERRO DE MEDICAO RESPONSABILIDADE TICA DO RELATO

Variao: idade, peso, rea de superfcie corporal, capacidade e de absoro, de biotransformao medicamentos excreo

Via parenteral: SC, IM, IV, ID

ADMINISTRAO PARENTERALVANTAGEM: Absoro mais rpida do que VO e tpico Possui ao sistmica EV > IM > SC > ID Eficincia na dosagem nica via de acesso para as drogas no serem inativadas pelo suco gstrico Uso de menor dose

ADMINISTRAO PARENTERALDESVANTAGEM: Depois de ministrada no tem como retir-la Provoca averso por ser dolorido Quebra da barreira da pele Custo mais elevado do que VO e tpicas

Materiais Envolvidos na Administrao ParenteralSeringas: componentes e tamanhos

Agulhas: componentes e tamanhos

APRESENTAO DO MEDICAMENTO

Escolha da agulha: idade; constituio individual, viscosidade da soluo

lcool e garrote

ADMINISTRAO INTRAMUSCULARCrianas pr-escolares associam a mutilao corporal e a castigo 1. Seleo da seringa e da agulha:Volumes de at 1 ml= seringa de insulina Evitar espao morto ( 0,2 ml permanece entre o tubo e a agulha)

Medidas que minimizam o efeito espao mortoa.Duas substncias combinadas- aspire na mesma ordem ( ex: insulina ) b.Usar a mesma marca comercial de seringa c.Usar unidades da seringa de uma pea d.Tcnica de bolha de ar (0,2 ml)principalmente dextrano com Fe e toxides diftricos e tetnicos para evitar injeo atravs dos tecidos.

2. Comprimento da agulha: suficiente paradepositar a medicao no corpo do msculo

3. Determinao do local:Quantidade e caracterstica da medicao Quantidade e condio geral da massa muscular Frequncia ou nmero de injees Fatores que podem impedir o acesso de injees ou provocar a contaminao do local Capacidade da criana de assumir com segurana a posio necessria.

4. Recomendaes gerais:trocar agulha agarrar com polegar e indicador obesos: afastar primeiro esticando a pele e depois agarrar introduzir a agulha rapidamente use tcnica de bolha de ar aspire injete lentamente

retire a agulha rapidamente, segure a gaze fixamente contra a pele prximo agulha para evitar puxo do tecido aplique presso firme coloque pequena fita adesiva segurar, acariciar e elogiar permitir expresso de sentimento descarte o material usado registre.

5. Complicaes Geraisuso repetido de um nico local- fibrose do msculo/ contratura muscular injees de neurotxicos prximo a nervos importantes incapacidade permanente leso tecidual; fenmenos alrgicos; embolia partculas de vidro infeco Local Geral

ngulo da agulha

Vasto lateral

a. Vasto Lateral:trocnter maior e articulao do joelho dividir em 3 partes e injetar no tero mdio ngulo de 45 no sentido do joelho nos lactente perpendicular ou angulada no sentido da regio anterior da coxa para crianas escolares e adultos lquido: 0,5 ml nos lactentes e 2,0 ml nas crianas e 3 ml adultos calibre: levar em considerao a idade e a constituio da pessoa complicao: trombose da artria femoral- regio mediana da coxa//leso do nervo citico- agulha longa medialmente no sentido posterior.

Ventro Glteo Hochestter

trocanter maior, o indicador na espinha ilaca anteroposterior e o mdio na crista ilaca posterior perpendicular ao local, discretamente angulada no sentido da crista ilaca.

lquido: 0,5 ml nos lactentes, 2,0 ml nas crianas e 4 a 5 ml em adultos calibre: calibre: levar em considerao a idade e a constituio da pessoa menos doloroso que vasto lateral

b. Ventro Glteo: postar a palma da mo sobre o

Dorso Glteo

c. Dorso Glteo: trocanter maior e espinha ilaca

pstero-superior, trace uma linha imaginria e injete lateral e superiormente linha do glteo mximo ou mdio.

perpendicular superfcie sobre a qual a criana est deitada em decbito ventral calibre: levar em considerao a idade e a constituio da pessoa lquido: 2 ml criana e 4 a 5 ml adulto contra indicado antes de deambulao leso de nervo citico tecido adiposo e SC espesso.

Deltide

Tcnica do traado Z

msculo que comea cerca de 2 polpas digitais abaixo do acrmio perpendicular,discretamente angulada no sentido do ombro calibre: levar em considerao a constituio da pessoa absoro mais rpida que no glteo e mais lenta que no vasto lateral desvantagem: quantidade limitada de substncia- 2 ml e leso no nervo radial e axilar e artria braquial

d. Deltide: processo acromial, tero superior do

UTILIZAR SOMENTE EM ADULTOS!!!

SUBCUTNEA

ADMINISTRAO SUBCUTNEALogo abaixo da superfcie da pele Indicao: insulina, heparina, reposio hormonal, dessensibilizao alrgica Agulha hipodrmica: 13x3,8 ou 4,5- 90 Agulha 25x6 criana e 25x7 adulto- 45 Lquido= at 0,5 ml criana e 1,0 ml adulto Local: tero mdio da face lateral do antebrao, abdome, tero mdio da regio anterior da coxa, flancos e escpulas Evitar aplicao repetida em curto perodo (mnimo 48 horas); fazer mapeamento- distncia mnima de 2 cm.

Local para aplicao SC

Aplicao SC

INTRADRMICA

ADMINISTRAO INTRADRMICAIndicao: tratamento tuberculinico, anestesia local, testes de alergia, BCG Local: face interna do antebrao; regio superior do trax; regio escapular Lquido: 0,1 a 0,5 ml (forma pequena ppula) Agulha: 13x3,8 ou 4,5, angulo de 15, no friccionar No exceder a penetrao da agulha acima de 2 mm.

VIA INTRAVENOSAA medicao administrada diretamente na corrente sanguneaOBJETIVOS Obter amostra de sangue

Estabelecer via de acesso venoso rpida Manuteno de acesso venoso Permite infuso de grande volume Administrao de drogas que so contraindicadas pelas demais vias

VIA INTRAVENOSA VANTAGENS Efeito farmacolgico imediato Controle da dose Admite grandes volumes Permite substncias com pH diferente da neutralidade

VIA INTRAVENOSA

DESVANTAGENS Efeito farmacolgico imediato Material esterilizado Pessoal competente Irritao no local da aplicao Facilidade de intoxicao Acidente tromboemblico

Local para VenopunoCondies das veias Relaes anatmicas Regio distal para proximal Durao das venopunes Estado clnico do paciente Tipo de procedimento Tipo de dispositivo: escalpe (Butterfly); cateter sobre agulha (gelco); cateter de Hickman, etc

ACESSO VENOSO PEDITRICO

ACESSO VENOSO DO MEMBRO SUPERIOR

VEIAS PERIFRICAS DO BRAO E ANTEBRAO

VEIAS PERIFRICAS DO DORSO DA MO

Tcnica de puno venosa

Puno da veia

Puno para coleta de sangue

COMPLICAES

Flebites, tromboflebites, emblicos Infeces Extravasamento Necrose Sobrecarga circulatria Reaes alrgicas

acidentes

CLCULO DE MEDICAES SOLUES uma mistura homognea composta de 2 partes distintas: - Soluto: substncia que vai ser dissolvida - Solvente: lquido que o soluto vai ser dissolvido

Solues Soluo de cloreto de sdio ou soro fisiolgico de 0,9% Soluo glicosada ou soro glicosado a 5%, 10%, 25% e 50% Soro cloreto a 20% Soluo de glicose e cloreto de sdio ou soro glicofisiolgico gua destilada

CLCULO DE MEDICAESMedidas de MassaQuilograma (kg) Hectograma (hg) Decagrama (dag) Grama (g) Decigrama (dg) Centigrama (cg) Miligrama (mg)

1 grama (g) = 10 decigramas (dg) = 100 centigramas (cg) = 1000 miligramas (mg) 1 dg = 10 cg = 100 mg 1 cg = 10 mg 1 decagrama (dag) = 10 g = 100 dg = 1000 cg = 10000 mg 1 hectograma (hg) = 10 dag = 100 g = 1000 dg = 10000 cg = 100000 mg 1 quilograma (kg) = 10 hg = 100 dag = 1000 g = 10000 dg = 100000 cg = 1000000 mg

CLCULO DE MEDICAESMedidas de VolumeQuilolitro (kl) Hectolitro (hl) Decalitro (dal) Litro (l) Decilitro (dl) Centilitro (cl) Mililitro (ml)

1 litro (l) = 10 decilitro (dl) = 100 centilitro (cl) = 1000 mililitros (ml) 1 dl = 10 cl = 100 ml 1 cl = 10 ml 1 decalitro (dal) = 10 l = 100 dl = 1000 cl = 10000 ml 1 hectolitro (hl) = 10 dal = 100 l = 1000 dl = 10000 cl = 100000 ml 1 quilolitro (kl) = 10 hl = 100 dal = 1000 l = 10000 dl = 100000 cl = 1000000 ml

LEMBRANDO ...- 1cm = 1 ml - 1ml = 20 gotas - 1 gota = 3 microgotas

GotejamentoMACROGOTAS

- Gotas/minuto = volume (ml) tempo (h) X 3

- Regra de trs simples

GotejamentoMICROGOTAS

- Microgotas/minuto = volume (ml) tempo (h)

- Regra de trs simples

DOSE PRESCRITA DIFERENTE DA DOSE DISPONVEL Regra de Trs!!!!!!! Exemplo: A prescrio mdica de 450mg de Keflin e o frasco que dispomos de 1mg. o clculo fica assim: 1 Frasco de Keflin tem 1000mg(=1g) O mdico quer 450mg 1000 mg -------------- 10 ml 450 mg -------------- x x= 450 x 10 1000 Podemos concluir que a cada 3ml, temos 150mg.

CLCULOS DE MEDICAMENTOS TRANSFORMAES DE SOLUES: Lembre-se sempre de achar quanto de soluto existe no soro pela Percentagem (a 100): SF a 0,9% significa que em 100ml de soluo h 0,9g de NaCl

SG a 5% significa que em 100ml de soluo h 5g de Glicose

SF a 10% significa que em 100ml de soluo h 10g de Glicose

CLCULOS DE MEDICAMENTOS TRANSFORMAES DE SOLUES: Exemplo: Quantos ml de soro glicosado a 10% teremos que utilizar para administrar 30g de glicose? Se o soro a 10%, temos 10g a cada 100ml Como precisamos de 30g, quantos ml precisaremos? 10g-------------------100ml 30g-------------------Xml X = 30x100 = 300ml 10

DILUIO E REDILUIO SEGUIR TABELA DE DILUIO FARMACUTICA QUANDO REDILUIR? CERTOS ANTIBIOTICOS GERALMENTE DOSAGENS ACIMA DE 1g APLICAO PEDITRICA CUIDADO COM OS DILUENTES POIS ALGUMAS MEDICAES NO SO COMPATVEIS COM TODOS OS DILUENTES!!!

LEMBRETE - ADULTOVIAIM

AGULHA NGULO30X7 90

BISELou lateral

VOLUME (ml)Vl= 3 VG= 4 a 5 DG= 4 a 5 D= 2 At 1

SC ID IV

13x4,0 a 4,5 25x7 13x4,0 a 4,5 De acordo com a indicao

90 45 15

0,1 a 0,5 De acordo com a indicao

15

LEMBRETE - CRIANAVIAIM

AGULHA NGULO25X6 a 7 90

BISELou lateral

VOLUME (ml)Vl= 0,5 a 2 VG= 0,5 a 2 DG= 2 At 0,5 0,1 De acordo com a indicao

SC ID IV

13x3,8 25x6 13x4,0 a 4,5 De acordo com a indicao

90 45 15 15

BIBLIOGRAFIA SILVA, P. Farmacologia. 6 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2002. KATZUNG, B.G. Farmacologia Bsica e Clnica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003 HARDMAN, J.G., LIMBIRD, L.E., MOLINOFF, P.R., RUDDON, R.W., GILMAN, A.G. The Pharmacological Basis of Therapeutics. 9 ed. New York: McGraw Hill. 1996. CLAYTON,B.D.; STOCK, Y.N. Farmacologia na prtica de enfermagem. 13 ed. Rio de Janeiro:Elsevier;2006