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FACULDADE DE TELÊMACO BORBACredenciada pela Portaria 875 de 23/06/2000 – DOU de 27/06/2000CNPJ 00.904.138/0001-15 FATEB
CURSO: AdministraçãoDISCIPLINA: Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais IIPROFESSOR: Sérgio BahriCARGA HORÁRIA: 72 horas aula
HORAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: 72 horas/aula
PERÍODO: 4º TURMA: A ANO LETIVO: 2012
PROGRAMA DE DISCIPLINA
E-mail: [email protected]
bahri@klabin com.br
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EMENTA DA DISCIPLINA
Licitação. Aquisição. Recebimento, armazenamento, circulação e
expedição de material. Avaliação de estoques. Administração de
patrimônio: conceito, aspectos legais e fiscais. Aquisição, registro,
baixa, inventário de valor e depreciação do patrimônio. Planejamento
agregado da administração de material e patrimonial. Segurança
patrimonial. Especificação. Codificação. Normalização. Depreciação
de Recursos Materiais e Patrimoniais. Vida Econômica do Bem.
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OBJETIVOS DA DISCIPLINA NO CURSO
Objetivo Geral: Levar o aluno a conviver adequadamente com os novos paradigmas de gerenciamento, a globalização dos mercados e a irreversível corrida pelo aumento da eficácia no gerenciamento de recursos materiais e patrimoniais como forma de aumento da competitividade nos mais diversos segmentos.
Objetivos Específicos:
Despertar a consciência sobre a importância e valor para a manutenção de
operações rentáveis.
Contextualizar as práticas contemporâneas sobre a gestão de materiais.
Refletir sobre a influência de fatores externos na empresa.
Apresentar a Administração de Materiais dentro dos modernos conceitos de
logística industrial.
Refletir sobre os diversos temas contemporâneos propostos.
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PROGRAMA DA DISCIPLINA
1º BIMESTRE
As classificações do Estoques
Gestão de Estoque e Custos Logísticos
Políticas de Estoques
Lote Econômico de Compra
Noções Básicas de Almoxarifado
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METODOLOGIA
Aulas expositivas.
Execução de exercícios práticos.
Atividades práticas individuais e grupais.
Fóruns de discussão entre os acadêmicos com mediação do professor.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICAMARTINS, P. G. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
MARTINS, P. G.; CAMPOS, P. R. Administração de materiais e recursos patrimoniais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.
CHRISTOPHER. M. Logística e Gerenciamento da cadeia de suprimentos: São Paulo: Cengage Learning, 2012.
CHRISTOPHER. M. Logística e Gerenciamento da cadeia de suprimentos: São Paulo: Cengage Learning, 2012.
BALLOU. H. R, Gerenciamento da cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial. Porto Alegre, Bookman, 2010.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARCHIAVENATO, I. Administração de materiais. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
GODINHO, W. B. Logística empresarial. Curitiba: IBPEX, 2004.
POZO, H. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2001.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
VIEIRA, S. Estatística para qualidade: Como avaliar com precisão a qualidade em produtos e serviços. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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Conceitos básicos de estoque
•Impossível ou inviável coordenar suprimento e demanda:
•Incerteza de previsões de suprimento e/ou demanda:
•Especular com os estoques:
??
•Preencher o “pipeline” - canais de distribuição:
Por que surgem os estoques?
•capacidade•informação•custo de obtenção•restrições tecnológicas
•estoques de segurança
•ramp up de produto
•escassez•oportunidade
Fonte: Planejamento, Programação e Controle da Produção MRPII/ERP, 4a Edição © Editora Atlas, São Paulo
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• Tipos de Estoques:
– Matérias-primas
– Material em Fabricação
– Produtos Acabados
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Estoque Princípio da finalidade dos Estoques: - O propósito ou finalidade fundamental dos estoques é amortecer as conseqüências das incertezas, impedindo ou minimizando as conseqüências nos demais processos da cadeia de abastecimento. Assim podemos identificar três funções primárias dos estoques:
• Estoque PULMÃO: Como regulador do fluxo logístico, os estoque tem a função de amortecer as oscilações da oferta na demanda e vice-versa, permitindo que haja desconexão entre os processos antecessores e sucessores.
• Estoque ESTRATÉGICO: Quando existe algum risco de caráter extraordinário, o estoque pode assumir a função de uma resposta contingencial, reduzindo o impacto da falta de oferta.
• Estoque ESPECULATIVO: Existem ocasiões onde empresas operaram como agentes financeiros, deliberadamente adquirindo produtos quando os preços estão em baixa e vendendo-os quando estiverem em alta.
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• Conflitos sobre estoques• Finanças:
– Níveis os mais baixos possíveis
• Marketing:
– Estoques elevados de produtos acabados
• Produção:
– Manter os níveis de estoque de matéria-prima
elevados
Estoque
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Objetivos do Administrador Financeiro:
• Maximizar a geração de
Caixa
• Maximizar a Liquidez
• Liquidez x Capacidade de
geração de caixa
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Giro de Caixa• Maximização
– Aumentar o giro do estoque
• Aumento do giro das matérias primas
• Diminuição do ciclo de produção
• Aumento do giro de produtos acabados
– Redução do prazo concedido nas vendas a prazo
– Aumento do prazo de pagamento a fornecedores,
inclusive via atraso de pgto (em alguns casos)
Estoque
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Estoques como ativo circulante e a influência nas Decisões
Financeiras
VendasJuros
Impostos
Capital deterceiros
P.L.
Caixa
Dups aReceber
Desp Oper.E Sal. A Pagar
Ativos Fixos
Dups aPagar
MatériasPrimas
Produtos emFabricação
Desp. Vendas
ProdutosAcabados
Fluxos Financeiros e LegaisFluxos Operacionais
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O grande dilema do Gestor de MateriaisNaturalmente, existem boas razões para mantermos e para reduzirmos
os estoques. Esta situação é conhecida como um dilema (trade-off, ou
perdas compensatórias), isto é, uma encruzilhada em que ao optarmos
por um caminho, temos que abrir mão das vantagens da alternativa.
Estas são as decisões diárias que cabem aos gestores de materiais
enquanto procuram executar a sua desafiadora missão.
Para efetivamente administrar este dilema, é necessário dispor de
instrumentos gerencias que demonstrem os acertos e desvios das
decisões e ações.
Estoque
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Sistema ABC
Estoques classificadosValorFreqüência de usoCusto de FaltarPrazo de Reposição
Divisão em classesA, B e C
Estoque
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Classificação Ponto de Vista Contemplado
ABC Classificação de valores consumidos Acionistas (economico)
XYZ Classificação de criticidade Cliente
123 Classificação de aquisição Fornecedor
PQR Classificação de popularidade Processo operacional
GUS Classificação de aplicação Alocação
A arte da segmentação dos Materiais
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S U P P L Y C H A I N
Fluxo de Materiais
ESTOQUES
Fornecedores Fábricas CanaisClientes
FinaisCDs
ESTOQUES
ESTOQUES
ESTOQUES
Fluxo de Informações
Estoque na cadeia de abastecimento
Fontesprimárias Manufatura
Logística de Distribuição Consumidores
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Gestão de Estoques e Custos logísticos
Objetivos de uma Empresa;
Recursos Empresariais;
Custos Logísticos;
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Objetivo de uma Empresa
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• O principal objetivo de uma empresa é, sem dúvida, maximizar o lucro sobre o capital investido nos recursos da empresa.
Objetivo de uma Empresa
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R E C U R S O S
Materiais
Estoques
Materiaisauxiliares
Matéria prima
Produto emprocesso
Produtoacabado
Equipamentos
Instalações
PatrimoniaisCapitalHumanos Tecnológicos
Prédiosterrenos
Produtos Processos Informação Gestão
Recursos Empresariais
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• Podemos então esperar que o dinheiro que está investido nos recursos da empresa seja o propulsor necessário para a produção e bom atendimento do cliente.
Recursos Empresariais
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Lucro
Lucro = Vendas - Custos - Despesas
É o valor que sobra das vendas menos todos os custos e despesas.
O lucro líquido tem por objetivo remunerar o investimento feito na empresa. Se não for distribuído, o valor do patrimônio líquido é aumentado.
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Custos
Na nova era dos mercados
competitivos e
globalizados, o aspecto
Custo vem cada vez mais
assumindo uma
importância significante na
busca frenética das
empresas por maior
eficiência e produtividade.
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Custos LogísticosPorém, ao objetivarem a redução de custos, as empresas vem focando no tradicional custo do produto e se esquecem ou dimensionam mal os Custos relacionados à Logística.
O custo logístico em geral assume a segunda posição em termo de valores, só perdendo para o próprio custo da mercadoria (porém em alguns casos, os Custos Logísticos são até maiores do que o próprio custo do produto, como no caso do sal). Portanto, saber identificar e mensurar esse tipo de custo pode muitas vezes significar a própria existência da empresa.
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Custos Logísticos
Quando falamos em Custos Logísticos, a primeira idéia que vem na cabeça é o Custo com frete ou transportes. Apesar deste ser o mais significativo, os Custos Logísticos não se resumem somente à isso.
Podemos identificar Custos no Suprimento, Produção, Embalagem, Armazenagem, nos Estoques, no Processamento de Pedidos e é claro no Transporte.
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Processamentode Pedidos
CustosLogísticos
Estoques
Suprimentos
Apoio à Produção
Embalagem / Unitização
Armazenagem
Outros
Transporte
Elementos dos Custos Logísticos
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1 – Custos de Suprimentos
Caracteriza o início de um ciclo de cadeia logística e tem importantes atividades, como:
• Desenvolvimento de Fornecedores;• Toda a estrutura do Departamento de Compras;• Especificação de Compras;• Negociação;• Fechamentos e Contratos;• Acompanhamento de Fornecedores;• Previsão de Demanda;• Relatórios de Compras.
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• Valores mensais para uma empresa média:– 3 compradores R$ 10.000– 1 gerente R$ 7.000– 1 secretária R$ 2.600– 1 mensageiro R$ 700– material, reproduções, etc. R$ 500– aluguel (50m2 X R$15,00/m2) R$ 750– viagens, etc. R$ 1.000
Total R$ 22.500Nº de pedidos no mês (10/dia) 220
Custo por pedido R$ 102,50
1 - Custos de Suprimentos Exemplo de Estrutura de Custo de um Departamento de Compras;
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2 – Custos de Processamento de Pedidos
Custos de:
• Envio do pedido;• Entrada do Pedido;• Processamento Administrativo;• Digitar o pedido;• Preparação e Processamento do pedido;• Relatórios da situação dos pedidos.
Para atingir as metas de lucratividade e fortalecer a lealdade do cliente, as empresas precisam de processos extremamente eficientes para receber, revisar e aprovar ou recusar pedidos.
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• Pode ser interno ou externo.• É independente da quantidade encomendada.• Comércio eletrônico pode ser utilizado na redução deste custo.
Exemplo: Campbell Soup investiu US$30 milhões em sistema baseado em EDI (electronic data interchange).Objetivo: reduzir em 80% transações comerciais que demandam paperwork.Ganho estimado: US$18 milhões/ano + redução de erros em pedidos.
2 – Custos de Processamento de Pedidos
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2 – Custos de Processamento de Pedidos
Custo do Pedido em Aberto:
• Custo administrativo em postergar a venda ao cliente;• Custo de Frete Expresso;
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3 – Custos de Apoio à Produção
Nesta fase os custos logísticos estão relacionados com a estrutura necessária para garantir o apoio à produção:
• Tem início com o planejamento de materiais e recursos;• Programação e controle da produção (PCP);• Manuseio e movimentação interna;• Estoques em matéria-prima e produtos em processo;• O lote de fabricação (“econômico”) que leva em conta além dos tempos de trocas de ferramentas (“setup”) a produtividade na produção;• Estudo do fluxo e distâncias percorridas durante as etapas de produção;
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• Custo de preparação de máquinas ou sistemas produtivos p/ produzir um item diferente.
• É independente do tamanho do pedido.• Inclui mão-de-obra, tempo ocioso de produção, limpeza,
demanda por novas ferramentas, etc.• Refugo e retrabalho costumam ser muito maiores quando
processos dão a partida.
Custo de setup
3 – Custos de Apoio à Produção
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4 – Custos de Embalagem / Unitização
Muitas vezes são desconsideradas no estudo logístico, porém constituem a base para um sistema integrado de armazenagem e movimentação / transporte:
• Avaliação do projeto da embalagem primária (venda/exposição) dimensionada como submúltiplo dos demais agrupamentos, desde o palete, até a carroçaria ou contêiner, com o objetivo de otimizar a ocupação na armazenagem e no transporte e se existe padronização. • Na utilização de paletes, verificar a relação custo x benefícios entre a mecanização e a economia com a mão-de-obra, se a ocupação no estoque e no transporte estão adequadas e se compensam as perdas com os paletes (espaço, peso e custo)? • Análise da utilização de um unitizador reutilizável, descartável, ou alugado.
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5 - Custos de ArmazenagemApesar dos aspectos positivos (continuidade de abastecimento, absorver efeitos na sazonalidade, etc) tem também aspectos negativos, principalmente os custos da estrutura física necessária para a correta guarda e movimentação dos materiais:• Armazém; • Depreciação;• Impostos;• Estruturas de Armazenagem;• Equipamentos de Movimentação;• Aluguel;• Salários;• Limpeza; Luz e Água;• Custos do operador logístico – taxa de operação;• Etc.• Inspecionar a mercadoria antes de remetê-la ao estoque;
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Aluguel de Equipamentos deMovimentação e Acessórios
Mão-de-obra Operacionale Administrativa
(salários e encargos)
Depreciação de Equipamentose Instalações
Seguros de Equipamentos, Mercadorias e Instalações
Laudose licenças
Utilidades(água, energia elétrica, etc)
Segurança Patrimonial
Manutenção Predial
Combustíveis(GLP, diesel, gasolina,óleo lubrificante, etc)
Manutenção deEquipamentos
Despesas Administrativas
ProvisõesDiversas
Aluguel
5 - Custos de Armazenagem
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6 - Custos de EstoquesAntes de calcular o custo financeiro de estoque é importante destacar que, por se tratar de um custo de oportunidade, ele não está ligado a um desembolso e também não aparece em nenhuma conta ou nota de pagamento.
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6 - Custos de Estoques
Custo de Oportunidade:
Se refere a uma possível perda de rendimentos pela opção de uma determinada alternativa em detrimento de outra. Seu cálculo pode ser feito em função da diferença de resultado entre duas alternativas: a que de fato se concretizou e a que teria se concretizado caso a opção tivesse sido diferente. Para se analisar esta diferença é preciso considerar as possíveis receitas e custos das duas alternativas.
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6 - Custos de Estoques
Custo Financeiro de Estoque:
No caso de uma empresa que comercializa produtos acabados, o custo financeiro de estoque pode ser calculado multiplicando-se o valor dos produtos em estoque pela taxa de oportunidade da empresa independente do prazo da decisão que se pretende tomar.
Pois neste caso, o estoque é valorado com base no preço de compra, o qual, na grande maioria das vezes, é um custo totalmente variável. Assim, em uma análise de custo marginal, o mesmo valor do bem poderia não ser imobilizado, caso este não fosse comprado.
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Custo do Risco:
• Deterioração;• Obsolescência;• Roubos;• Avarias; • Seguro.
6 - Custos de Estoques
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Custo da Venda Perdida:
A perda de venda devido à falta de produto para atender a demanda prejudica uma das principais dimensões do serviço logístico, a disponibilidade.
Entre a série de complicações decorrentes da falta de produto pode-se destacar o resultado negativo para marca e a perda de fidelidade dos clientes, que acabam recorrendo a outras marcas e produtos substitutos.
Este resultado poderia ser avaliado como um possível custo da venda perdida, mas isto exigiria uma parcela de arbítrio na sua mensuração. Uma maneira conservadora de avaliar este custo, desconsiderando as questões relativas à imagem da marca e a fidelidade do cliente, é avaliar exclusivamente o prejuízo relativo a não venda do produto pela sua indisponibilidade.
6 - Custos de Estoques
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7 - Custos de TransporteNo Brasil o transporte rodoviário de cargas é o modal mais importante (aproximadamente 60% do total). Entretanto, temos que avaliar a utilização dos demais modais, principalmente para produtos com baixo valor agregado, grandes volumes e/ou para grandes distâncias.
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7 - Custos de TransporteOs principais itens de custos do transporte rodoviário são listados a seguir:
• Depreciação – do ponto de vista gerencial, a depreciação pode ser imaginada como o capital que deveria ser reservado para a reposição do bem ao fim de sua vida útil. • Remuneração do capital – diz respeito ao custo de oportunidade do capital imobilizado na compra dos ativos. • Pessoal (motorista) – deve ser considerado tanto o salário quanto os encargos e benefícios; • Seguro do veículo; IPVA/ seguro obrigatório; • Custos administrativos; • Combustível; pneus; lubrificantes; • Manutenção; • Pedágios.
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• Produtos em estoque permitem melhor composição de cargas e evitam gastos em transporte especial p/ pedidos atrasados.
• Itens comprados de um mesmo fornecedor podem ser agrupados: – preço de compra pode resultar menor (descontos);
– transporte é barateado pelo rateio da carga.
7 - Custos de Transporte
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7 - Custos de Transporte
Utilização dos modais no Brasil
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7 - Custos de Transporte
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7 - Custos de Transporte
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8 – Outros Custos
Recursos Humanos: se gerenciar é a arte de atingir objetivos através das pessoas, devemos operacionalizar tal afirmativa, principalmente se lembrarmos que até pouco tempo os menos qualificados eram indicados para o almoxarifado ou transportes. Felizmente a situação reverteu de forma positiva.
Tecnologia da informação (TI): Como logística é um processo de planejamento e controle dos fluxos de materiais e informações, devemos entender TI como uma ferramenta de apoio essencial ao processo.
Gerenciamento de Riscos: O gerenciamento de riscos (cadastro pessoal, seguros, rastreamento, escolta, etc) também para segurança patrimonial e pessoal?
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Custos Logísticos
Operação comTerceiros
Taxas de armazenagem:
por unidade estocada,
por unidade movimentada
(in / out), por área
ocupada, etc
OperaçãoPrópria
Terceirização da Logística
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Custos Logísticos no Brasil
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POLÍTICAS DE
ESTOQUES
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Políticas de Estoques
Por que gerenciar os estoques?
Planejamento e Controle de
Estoque
Demanda de produtos e
serviços
Consumidores da operação produtiva
Fornecimento de produtos e
serviços
Recursos de produção
Compensar as diferenças de ritmo
entre fornecimento e demanda de recursos
materiais
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Estoques Altos
Estoques Baixos
Atraso na entrega
Lead times longos
Problemas nos Sistemas/ processos
Falta de
Políticas
Fluxo de Informações
Lentidão tomada de decisões
Atraso na entrega
Lead times longos
Problemas nos Sistemas/ processos
Falta de
Políticas
Fluxo de Informações
Lentidão tomada de decisões
Gestão dos Estoques
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AS REGRAS DO JOGO
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Políticas de Estoques
Políticas são determinações formais e abrangentes que orientam o processo de tomada de decisões induzindo certa constância de propósito orientada aos objetivos da organização, tais como atendimento e produtividade.É preciso que algumas diretrizes fundamentais sejam formalizadas e até mesmo continuamente revisadas e ampliadas.
As políticas mercadológicas definem como atender as necessidades dos clientes e explorar necessidades as oportunidades do mercado, enquanto as políticas logísticas estabelecem como atender estas necessidades através dos recursos disponíveis. Ambas pretendem maximizar os resultados da organização, e conseguem quando trabalham como políticas alinhadas.
Por que e como estabelecer políticas de gestão dos Estoques?
59
59
Determinados os parâmetros de gestão.
Demanda
Parâmetros de gestão Tempo de
Atravessamento
N. de lançamentos
ABC
Expectativa de serviço ao cliente
100 %
60
Políticas de Estoques
Políticas Mercadológicas
•Atendimento;•Produto (SKU);•Preço (valor);•Promoção (comunicação);•Praça (local);•Segmentação (categorias)
Políticas Logísticas
•Configuração;•Suprimentos;•Reposição;•Operação;•Controle;•Distribuição.
Requisitos e Especificações
As políticas logísticas devem ser desdobradas a partir dos requisitos de marketing
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Políticas de Estoques
Estrutura das políticas logísticas
•Política de configuração;
•Política de mix;
•Política de suprimentos;
•Política de reposição de materiais;
•Política de operação;
•Política de controle;
•Política de distribuição;
•Política de serviços.
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Políticas de Estoques
Políticas de Configuração
•Posição estratégica;
•Sistema de premiação por desempenho;
•Agilização das informações;
•Kaizen (busca de melhoria continua e eliminação ou redução das perdas)
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Políticas de Estoques
Políticas de Mix
• Carteira de produtos;
• Ciclo de vida;
• Lançamentos;
• Substituições;
• Descontinuidade.
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Políticas de Estoques
Políticas de Suprimentos
• Organização do cadastro;
• Antecipando necessidades;
• Especificação correta;
• Solicitar apenas o necessário;
• Análise crítica;
• Parceria.
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Políticas de Estoques
Políticas de reposição de materiais
• Agilidade;
• Acordo sobre atendimento;
• Critérios de relevância;
• Antecipação da produção;
• Cobertura desejada.
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Políticas de Estoques
Políticas de operação
• Segurança (é a nossa primeira prioridade);
• Fiéis depositários;
• FIFO (First-in, first-out);
• Unitização;
• Perda zero (aplicação da filosofia da racionalização do consumo);
• Estorno;
• Housekeeping;
• Conservação.
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Políticas de Estoques
Políticas de controle
• Acompanhamento;
• Inventário rotativo;
• Não aos jeitinhos
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Políticas de Estoques
Políticas de distribuição
• Eficiências dos transportes;
• Eficácia dos transportes;
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Políticas de Estoques
Políticas de serviço
• Visitas técnicas;
• Taxa de urgência;
• Pós vendas.
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Políticas de Gestão de Estoque Zero
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Introdução
Independentemente da empresa (quanto ao seu tamanho ou ramo de atividade), a decisão para manter estoque passa por uma série de variáveis. O ideal “platônico” é o estoque zero, ou seja, transportar para o fornecedor todos os encargos advindos de sua manutenção, como capital imobilizado, edifícios para armazenagem, máquinas, equipamentos, acessórios, funcionários, etc.
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Introdução
As técnicas de administração japonesas possibilitam a implantação dessa política, à medida que se estabelecem parcerias entre clientes e fornecedores, com vantagens para ambas as partes.
A seguir, estaremos analisando os conceitos de just in time e kanban, comparando-os com nosso modelo convencional, bem como relato da experiência da Ford a respeito do sistema de funcionamento de estoque zero.
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Just in Time
Just in Time é a produção na quantidade necessária, no momento necessário, para atender à variação de vendas com o mínimo de estoque em produtos acabados, em processos e em matéria-prima. Em outras palavras, trata-se da filosofia de manufatura baseada na eliminação de toda e qualquer perda e desperdício por meio da melhoria contínua da produtividade.
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Just in Time
Envolve a execução com sucesso de todas as atividades de manufatura necessárias para gerar um produto final, da engenharia do projeto à entrega , incluindo as etapas de conversão de matéria-prima em diante. Os elementos principais do just in time são basicamente:
a) Ter somente o estoque necessário;
b) Melhorar a qualidade tendendo a zero defeito.
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Kanban
Técnica japonesa de gestão de materiais e de produção no momento exato, ambas (gestão e produção) controladas por meio visual e/ou auditivo. Trata-se de um sistema de “puxar” na qual os centros de trabalho sinalizam com um cartão, por exemplo, que desejam retirar peças das operações de alimentação entre o início da primeira atividade até a conclusão da última, em uma série de atividades.
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Exemplo
77
Comparações
77
Como já falamos, existem profundas diferenças entre os modelos de gerenciamento convencional e o japonês. Essas diferenças (em nosso caso nos aspectos pertinentes a materiais – estoque, fornecedores e qualidade) existem principalmente em virtude da cultura (no sentido educação) dos povos.
Apesar dessas diferenças, alguns pontos em comum podem ser observados, tais como a motivação e persistência dos envolvidos, por meio de técnicas que tornam visíveis os problemas, permitindo que se aponte o defeito, estabelecendo parceria com fornecedores e implementando o CEP.
78
Comparações
79
Comparações
Considerando-se a utilização de materiais bem diversificados, a necessidade de se contar com uma gestão mais eficiente em relação à análise de risco, à eliminação de controles paralelos e a análise de tendência, torna-se necessário estabelecer procedimentos adequados e personalizados.
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Visando otimizar o estoque para permitir a redução do imobilizado e utilizando plenamente os recursos da informática, devem estar ancorados nas seguintes premissas:
• ser simples;
• estar voltado para decisões e resultados;
• permitir à gestão atuar por exceções;
• avaliar e minimizar os erros de previsão;
• permitir à gestão atuar com maior ou menor risco por meio de parâmetros de correção, medidos e colocados à disposição do analista.
Comparações
81
Lote Econômico de Compra
82
Políticas de Estoques
Como você definiria a Gestão de Estoque com quatro perguntas
e uma afirmação?
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Políticas de Estoques
• Garantir o menor custo com o nível de serviço adequado para o
cliente!
• Quanto pedir de Estoque?
• Quando pedir o Estoque?
• Quanto Manter em Estoque de Segurança?
• Onde localizar o Estoque?
84
Políticas de Estoques
TEMPO
QUANTIDADE DE ESTOQUE
Q
Estoque Médio = Q/2
D
Gráfico de Estoque
D = Demanda diária média
85
Políticas de Estoques
Modelagem do Consumo de Materiais
86
Políticas de Estoques
Modelagem do Consumo de Materiais
87
Políticas de Estoques
Modelagem do Consumo de Materiais
88
Políticas de EstoquesPolíticas Alternativas de Estoque
• Outro elemento da dinâmica da gestão de estoques que permanece
inalterado, independentemente dos motivadores à redução dos níveis
de estoque, é o trade-off de custos existentes entre os estoques e
outras funções logísticas;
• Imaginemos, por exemplo, um centro de distribuição (CD) que
possua demanda anual média de 300 unidades para determinado
produto e consideremos duas políticas alternativas, conforme
ilustração na próxima figura.
89
Políticas de Estoques
Na primeira política, são
enviados seis carregamentos
com 50 unidades ao longo do
ano. Na segunda política, as
300 unidades são enviadas
de uma só vez. Quais seriam
as vantagens e as
desvantagens presentes em
cada uma das políticas?
Políticas Alternativas de Estoque
90
Políticas de Estoques
Na primeira política, a empresa incorre num menor custo de oportunidade de
manter estoques, por operar com com um nível médio de apenas 25 unidades. Os
gastos com transporte, entretanto, são maiores: a conta do frete é maior não apenas
devido ao maior número de viagens, como também gasta-se proporcionalmente
mais com o transporte por tonelada-quilômetro em função da falta de escala na
operação com carregamentos fracionados.
Políticas Alternativas de Estoque
91
Políticas de Estoques
Por outro lado, na segunda política, são maiores os custos de oportunidade de
manter estoques (e mantido um nível médio de 150 unidades de produto), mas, em
contrapartida, não apenas a conta do frete e menor por ocorrer apenas uma viagem,
como também o custo unitário do frete e menor, em virtude de possíveis economias
de escala decorrentes do envio de carregamentos consolidados.
Políticas Alternativas de Estoque
92
Políticas de EstoquesPolíticas Alternativas de EstoqueRessuprimento Ideal
•O equilíbrio, ou a política de ressuprimento ideal para esse CD é
atingido quando balanceamos o custo de oportunidade de manter
estoques com o custo unitário, neste exemplo em particular, de
transporte e obtenção para o CD.
93
Políticas de Estoques
Políticas Alternativas de Estoque
•Conforme podemos perceber na figura abaixo, o objetivo das
cadeias de suprimento com relação a gestão de estoques deve ser a
determinação do tamanho de lote de ressuprimento mais apropriado
a seu nível de eficiência no processo de movimentação de materiais.
•Neste exemplo, o equilíbrio não se situa nem tanto a esquerda do
gráfico, como nos sugere a política 1, nem tanto a direita, como nos
sugere a política 2.
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Políticas de EstoquesPolíticas Alternativas de Estoque
95
Políticas de EstoquesPolíticas Alternativas de Estoque
POLÍTICAS DE ESTOQUE
A administração geral da empresa deverá determinar ao departamento de controle de estoque, o programa de objetivos a serem atingidos, isto é, estabelece certos padrões que sirvam de guias aos programadores e controladores e também de critérios para medir o desenvolvimento do departamento.
96
Políticas de Estoques
• Determinar o número de itens e o que deve permanecer em estoque;• Metas da empresas quando a tempo de entrega dos produtos ao
cliente;• Definição do número de depósitos de almoxarifados que abastecerão
a demanda;• Até que nível deverá flutuar os estoques para atender uma alta ou
baixa demanda ou uma alteração de consumo;• Determinar quando se deve reabastecer o estoque e as prioridades;
Estas políticas são diretrizes que, de maneira geral, são as seguintes:
Políticas Alternativas de Estoque
97
Políticas de Estoques
Cont...
• Quando e como acionar o departamento de compras para executar a
aquisição de estoque;• Como armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as
necessidades;• Como controlar o estoque em termos de quantidade e valor e de que
forma fornecer informações sobre sua posição;• Como manter inventários periódicos para avaliação das quantidades
e estados dos materiais estocados;• Como e de que forma identificar e retirar do estoque os itens
danificados ou obsoletos;
Políticas Alternativas de Estoque
98
Políticas de Estoques
Controle dos Estoques
Basicamente os Sistemas de Controle de Estoques consistem em:
• Ficha Kardex: ficha de papel manipulada em fichários metálicos;• Planilha Eletrônica usada em microcomputador;• Sistema Informatizado Local;• Sistema informatizado Corporativo (em Rede em toda a Organização
ou Cadeia de Abastecimento).
99
Políticas de Estoques
O objetivo de uma melhor controle de estoques é garantir estoques
baixos e seguros ao funcionamento dos serviços da empresa, com
redução de custos com armazenagem, de grandes áreas de estocagem,
desperdícios, furtos, perdas e menor valor imobilizado de recursos.
A política de redução de estoques não deve comprometer o bom
atendimento às necessidades de materiais aos clientes.
Controle dos Estoques – Trade-off
100
Políticas de Estoques
Métodos de Colocação de Pedidos
– Revisão Periódica:– São feitos pedidos em intervalos regulares de tempo, porém, as
quantidades pedidas são variáveis.Problema: num pico de demanda (alteração na tx de demanda) pode faltar o produto.
– Revisão Contínua:– Ou pedido de quantidades fixas, em que o ritmo de pedido é
irregular, porém, o tamanho do pedido é constante.Problema: checar continuamente os estoques pode gerar custos;
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Políticas de EstoquesMétodos de Colocação de Pedidos
T T T T Tempo
Nível de Estoque
Revisão Periódica
Tempo
Nível de Estoque
Revisão Contínua
Intervalos regulares de tempo, porém, as quantidades pedidas são variáveis.
Intervalos irregulares de tempo, porém, as quantidades pedidas são fixas.
102
Políticas de Estoques
Revisões Contínuas : usado principalmente na indústria, para itens do tipo B e C.
Revisões Periódica: usado na indústria para itens do tipo A e nos serviços, comércio e empresas públicas para todos os tipos de itens
(Fonte: MACHLINE Claude, Compras, estoques e inflação. RAE 21(2);7-15,1981)
Quando colocar um Pedido
103
Políticas de Estoques
Os pontos cruciais deste modelo são a determinação da quantidade mínima para a estocagem de um item antes do " disparo" do lote de ressuprimento e também o tamanho do próprio lote de ressuprimento que será disparado.
Todas as vezes que certa quantidade de um item é retirada do estoque, o saldo remanescente é analisado e se este saldo for menor que uma certa quantidade pré-determinada, chamada ponto de reposição, é disparada a aquisição ou fabricação de uma nova quantidade chamada lote de ressuprimento.
Modelo de Ponto de Reposição
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Políticas de Estoques
TEMPO
ESTOQUE
Q max
(EstoqueMáximo)
Ponto deReposição
Estoque de Segurança
Tempo de Ressuprimentoou Lead Time
Estoque Virtual
E médio =
E min+Q max/2
Conceito de Lead time: tempo decorrido desde a colocação de um pedido de ressuprimento até que o material esteja disponível para utilização.
Modelo de Ponto de Reposição
105
Políticas de Estoques
Quando há incertezas, quer quanto à demanda, quer quanto à duração do ciclo de atividade, faz-se necessária a formação de estoque regulador usualmente chamado de estoque de segurança.
PR = D x T + ES
Onde:PR = Ponto de ressuprimento em unidades de produtoD = Demanda diária médiaT = Duração média do ciclo de atividadesES = estoque regulador em unidades
Quando colocar um Pedido
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Políticas de Estoques
Determinação de um Lote de CompraO princípio que rege a determinação de lotes de compra visa ao equilíbrio entre o custo de manutenção de estoque e o custo de emissão e colocação de pedidos a fornecedores.Importantíssimo lembrar que:
Estoque Médio = Pedido de Ressuprimento + Estoque de Segurança 2
Portanto:Quanto > pedido de compra > estoque médio > custo anual manutenção de estoque
Todavia:Quanto > pedido de compra = menos pedidos serão necessários < custos totais de emissão e colocação de pedidos
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Políticas de EstoquesLote Econômico de Compra
O lote econômico de compra – LEC é a quantidade do pedido de ressuprimento que minimiza a soma do custo de manutenção de estoques e de emissão e colocação de pedidos.
LEC =
Onde: LEC = lote econômico de compraCo = custo de emitir e colocar um pedidoCi = custo anual de manutenção de estoqueD = volume anual de vendas, em unidadesU = custo por unidade
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Políticas de Estoques
O lote econômico de compra – LEC é a quantidade do pedido de ressuprimento que minimiza a soma do custo de manutenção de estoques e de emissão e colocação de pedidos.
Onde: LEC = √2 x 19 x 2.400
0,20 x 5
LEC = √291.200 = 301,993 arredondando 300
Lote Econômico de Compra
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Políticas de Estoques
Custo anual de emissão e colocação de um pedido é de:
Custo anual de manutenção de estoque é de:
Lote Econômico de Compra
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Políticas de Estoques
Custo de emissão e colocação de um pedido é de $ 152,002.400/300 x $19
Custo de manutenção de estoque é de $ 150,00[300/2 x (5 x 0,20)]
Neste caso, portanto, para auferir a vantagem de compras mais econômicas, os pedidos devem ser feitos para 300 unidades. Seriam colocados, ao longo do ano, oito pedidos e o estoque médio seria de 150 unidades. Um lote econômico de compra de 300 unidades implica a adoção de um estoque adicional no sistema, na forma de um estoque básico, já que o estoque médio aumenta de 100 para 150 unidades disponíveis.
Lote Econômico de Compra
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Exercícios De Lote EconômicoQuestão 1 – Uma empresa compra um tipo de matéria-prima vinte vezes ao ano. O custo total anual de pedido é de R$ 6.250,00. Qual o custo unitário do pedido?
Questão 2 – Material estocados com o código 6640 é comprado em lotes com 3.000 unidades, permanecendo em estoque por um períodos de 4 meses. Supondo que o preço do material seja de R$ 4,00, a taxa de armazenagem 6%. Calcule o custo de armazenagem.
Questão 3 – As aquisições de cartucho para impressora são realizadas 8 vezes ao ano. O custo total anual de pedido é de R$ 2.800,00. Calcule o custo unitário de pedido.
Questão 4 – O item lâmpada fluorescente tem seu preço de compra de R$ 8,00; o consumo anual é de 15.000 unidades e são compradas coma freqüência de 6 vezes ao ano, permanecendo em estoque por um período de 2 meses, a taxa de armazenagem é de 4%. Calcule o custo de armazenagem.
Questão 5 – Durante o ano serão compradas 2.750 unidades de uma peça. O custo do pedido é de R$ 40,00 e o custo de armazenagem é de 12%. O preço de compra é de R$ 5,00. Calcule o custo total anual de estoque se aas peças forem compradas em lotes de 275 e 550 unidades.
Questão 6 – Serão compradas 2.000 unidades de uma peça por ano. O custo do pedido é de R$ 10,00; o custo de armazenagem é de 10%, o preço de compra é de R$ 3,00. Calcule o custo total de estoques se as peças forem compradas em lotes de 500 e 2.000 unidades.
Questão 7 – A Gráfica Print utiliza 14.000 tubos de tintas de Kraft de 100 ml por ano. O administrador de estoques solicitou a aquisição em lotes de 1.000 e 700 tubos. O Custo do pedido é de R$ 70,00, o fator de armazenagem é de 8%, o preço de um tubo é de R$ 1,50. Calcule o custo total anual de estoque para os lotes de compra acima e indique a alternativa que represente menor custo para a empresa.
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Noções Básicas de Almoxarifado
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ALMOXARIFADO
Recebimento Armazenagem Distribuição
Descarga
ConferênciaQuantitativa
ConferênciaQualitativa
Regularização
Guarda
Preservação
Separação
Liberação paraEntrega
Venda deInservíveis
Programação
Entrega
Organização do Almoxarifado
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Embora não haja menção na estrutura organizacional do almoxarifado, o controle dos estoques depende de um sistema eficiente, o qual deve fornecer, a qualquer momento, as quantidades que se encontram à disposição e onde estão localizadas, as compras em processo de recebimento, as devoluções ao fornecedor e as compras recebidas e aceitas.
Controle
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Recebimento
As atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques e compreendem os materiais com política de ressuprimento e os de aplicação imediata, sofrendo critérios de conferência quantitativa e qualitativa.
A função de recebimento de materiais é módulo de um sistema global integrado com áreas de contabilidade, compras e transporte e caracterizada como interface entre o atendimento do pedido pelo fornecedor e os estoques físico e contábil.
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Podemos então dizer que o recebimento compreende quatro fases distintas:
1. Entrada de materiais;
2. Conferência quantitativa;
3. Conferência qualitativa;
4. Regularização.
Recebimento
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Cuidados especiais devem ser tomados no tocante à disposição dos materiais no almoxarifado, o qual pode conter produtos perecíveis, inflamáveis, tóxicos e outros, que somados à variedade total, definirão os meios de armazenagem.
Logo, a guarda obedece critérios definidos no sistema de instalação adotado e no layout, proporcionando condições físicas que preservem a qualidade dos materiais, de conformidade com o plano de armazenagem, objetivando-se a ocupação plena do prédio, bem como ordem e arrumação.
Armazenagem
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Armazenagem
A melhor forma de guardar é aquela que maximiza o espaço disponível nas três dimensões do prédio: comprimento, largura e altura.
A armazenagem é composta por seis fases:1. Verificação das condições pelas quais o material foi recebido (proteção e
embalagem);
2. Identificação dos materiais;
3. Guarda na localização adequada;
4. Informação da localização física de guarda ao controle;
5. Verificação periódica das condições de proteção e armazenamento;
6. Separação para distribuição.
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7 Segredos da Armazenagem
Algumas características que devem ser avaliadas em relação a armazenagem:
1. O antigo processo já não funciona;
2. Distância é a inimiga da produtividade;
3. Controle do inventário realmente significa assumir o controle;
4. Apenas toque no material quando puder agregar valor;
5. Os funcionários produzem mais quando controlam seu próprio trabalho;
6. Mais rápido sempre é melhor;
7. Clientes e fornecedores são parte do processo.
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Com relação ao primeiro segredo “se não quebrou, não conserte”. Se estiver vendendo seguros, poderia achar o programa existente do cliente falho. No armazém, preserve as coisas que estão funcionando bem e se concentre naqueles processos que não funcionam efetivamente.Na armazenagem, quanto maior a distância menor a produtividade. Num grande armazém, sempre existe algum produto que está afastado, mas os pontos remotos deveriam ser reservados para os itens de baixo giro e aqueles de baixa popularidade localizados próximos da porta.O controle de inventário é um ponto chave freqüentemente desprezado para a melhoria. Este controle começa identificando os itens que são separados com maior freqüência.Sugerir que se toque no material apenas para agregar valor é uma idéia potencialmente perigosa. Levada aos extremos, negaria à administração a capacidade de reordenar o armazém. Os melhores armazéns são aqueles onde existem freqüentes ajustes no layout e onde produtos estocados são consolidados para criar espaço. A rearmazenagem pode e agrega valor criando um layout de estocagem mais eficiente.Deixar que os funcionários controlem seu trabalho pode melhorar a qualidade, bem como a produtividade. No armazém, o controle é perdido quando as pessoas não possuem as ferramentas adequadas e suficientes para realizar o trabalho. Por exemplo, quando existe falta de empilhadeira, certos funcionários podem estar esperando a empilhadeira voltar antes de poder paletizar ou desfazer um palete de material. Alguns armazéns usam a filosofia “Um Homem/Uma Máquina” para certificar que todos tenham as ferramentas que precisem.Com a ênfase de hoje sobre o tempo do ciclo do pedido, o desempenho mais rápido apenas traz melhorias, enquanto a velocidade não provocar sacrifícios na acuracidade.Quando reconhecermos a importância de fornecedores e clientes, então deveremos quebrar as relações antagônicas. Se sua empresa possui pessoal de compras que acreditam que a compra é um jogo de “gotcha”, você terá relações com o fornecedor que serão menos do que perfeitas. Na armazenagem de terceira parte, observe não apenas o cliente, mas também o cliente de seu cliente, a empresa que recebe seus embarques. Entender as necessidades das pessoas que recebem os embarques que você faz, assegura que você esteja controlando a qualidade destes embarques. Você já acompanhou um embarque até a doca de seu cliente para verificar o seu aspecto ao ser descarregado? Se não o faz, perdeu a chance de tornar o cliente parte do seu processo.
Reinaldo A. Moura,Engenheiro com pós graduação em Engenharia da Produção. Fundador e Diretor do Instituto IMAM, Chefe das Missões Técnicas do IMAM à Ásia. Consultor e Instrutor da IMAM Consultoria, com especialização em Logística, Engenharia Industrial, Movimentação de Materiais, Produtividade e Qualidade. Autor de diversos livros publicados pelo IMAM.Tel. (0--11) 5575 1400 [email protected] http://www.imam.com.br/
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Distribuição
As funções anteriormente relacionadas, receber e guardar, ficarão superadas se a distribuição ao usuário (cliente) não se concretizar. Os materiais devem ser distribuídos aos interessados mediante programação de pleno conhecimento entre as partes envolvidas.
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