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APOSTILA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I
Prof. Valdir Menutole
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ÍNDICES DOS ASSUNTOS
Introdução...................................................................................................................... 03 Objetivos da Administração Financeira......................................................................... 03 Administração Financeira e a Economia........................................................................ 04 Moedas............................................................................................................................ 05 Macroeconomia............................................................................................................... 08 Microeconomia................................................................................................................ 10 A Administração Financeira e a Contabilidade............................................................... 13 Conceitos de Custos......................................................................................................... 16 Formando os Custos de Produção.................................................................................. 20 Materiais e seus Valores para Apropriação.................................................................. 20 Mão de Obra Direta, Encargos e formas de cálculos.................................................... 21 Outros Custos de Fabricação........................................................................................ 25 Mapas de Custos Indiretos............................................................................................ 26 Ponto de Equilíbrio.......................................................................................................... 31 Ponto de Equilíbrio – Contábil, Econômico e Financeiro............................................ 31 Alavancagem ................................................................................................................... 32 Alavancagem Operacional ............................................................................................ 32 Alavancagem Financeira............................................................................................... 33 Alavancagem em Termos de Ação Ordinária............................................................... 35 Efeito Combinado Alavancagem Operacional e Financeira.......................................... 37 Planejamento Financeiro.................................................................................................. 38 Processo Orçamentário................................................................................................. 40 Processo Elaboração Orçamento................................................................................. 41 Estrutura do Orçamento................................................................................................ 41 Fluxograma das Receitas,Custos,Despesas e Resultados.......................................... 43 Plano de Negócios........................................................................................................... 43 Análises Financeiras........................................................................................................ 50 Análise Horizontal ........................................................................................................ 50 Análise Vertical............................................................................................................ 51 Análise por Quocientes................................................................................................ 52 Bibliografia......................................................................................................................... 57
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INTRODUÇÃO
A Administração Financeira e Orçamentária é uma disciplina em constante evolução
estimulante e interessante, o seu estudo é necessário para tomada de decisões diárias dentro
das organizações, no que diz respeito à captação e aplicação de recursos necessários para o
desenvolvimento das empresas. A captação desses recursos poderá ser própria (através de
aportes de capital) ou de terceiros (instituições financeiras, fornecedores etc.), e a aplicação
desses recursos poderão ser para compra de imobilizados (máquinas, prédios etc.), ou para
investimentos em outros ativos (matérias-primas, caixa, clientes etc.), ou ainda para
alavancar seus negócios.
As decisões diárias que o Administrador Financeiro deve tomar vêm sempre acompanhadas
de determinados riscos, portanto é necessário conhecimento da organização que atua ou que
venha atuar, e que esteja familiarizado com a Economia (Macroeconomia e
Microeconomia) e a Contabilidade (Fluxos de Caixa, Resultados, Planejamentos etc.).
A Administração Financeira se configura como Economia aplicada, fundamentada nos
conceitos econômicos e utilizando amplamente os dados contábeis
“Finanças é a aplicação de uma série de princípios econômicos para Maximizar a Riqueza
ou o valor total de um negócio”. Conforme A.A. Groppelli e Ehsan Nikbakht mencionam
em sua obra Administração Financeira – Ed. Saraiva. Isso significa que a empresa obtenha
o maior lucro possível com um menor risco possível. Acrescentamos que quando maior o
lucro maior se torna o risco, e o Administrador Financeiro deverá aplicar técnicas para
tornar o lucro maior possível maximizando a riqueza de seus proprietários ao menor risco.
Conforme Gitman (2004:4) “finanças é a arte e a ciência da gestão do dinheiro....”
OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
O objetivo da Administração Financeira é maximizar a riqueza dos proprietários. Em uma
sociedade por ações, a maximização da riqueza é medida pelo preço da ação. Na demais
sociedades onde não são regidos por ações, os objetivos são os mesmos, ou seja, maximizar
a riqueza dos proprietários, e podemos dizer que o objetivo é criar valor para seus
proprietários.
Maximização da Riqueza X Maximização do Lucro
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Maximizar o lucro conforme cita Gitman é uma abordagem de curto prazo e que os
Administradores poderão deixar de fora certas despesas, diferir custos efetivos de
equipamentos, despedir empregados com salários mais elevados, e automaticamente
produzir ganhos mais altos e também maiores riscos.
Maximizar a riqueza é uma abordagem de longo prazo e podemos dizer que é a criação de
valor representando o aumento da riqueza. Esse aumento de riqueza é expresso no aumento
do valor patrimonial. Os valores levam também em consideração o valor intelectual, as
marcas e patentes, ponto, etc.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E A ECONOMIA
Todos nós sabemos alguma coisa da vida econômica da sociedade, ganhamos e gastamos,
porém algumas vezes a Economia parece referir-se a coisa distante de nosso conhecimento
pessoal ou de nossa experiência. O mercado de ações sobe e desce, milhões de pessoas
passam fome, o custo de vida está em ascensão.
Em tais momentos, o estudo da Economia parece interessante, mas ao mesmo tempo
obscuro e difícil. O aspecto notável da moderna economia é o de funcionar perfeitamente,
porém só nos conscientizamos desse fato quando o sistema entra em crise. Podemos citar
alguns exemplos, como o da Alemanha depois da I Guerra Mundial tendo uma inflação tão
violenta que destruiu a estrutura da sociedade. O Brasil passou por anos a fio com
inflação galopante e também sua estrutura social foi abalada. A Argentina é o exemplo
mais recente, onde a economia provoca uma instabilidade na sociedade, quebrando e
desestruturando empresas, famílias e levando o país à bancarrota. Outro fato que marca
mudanças econômicas foi à entrada do Euro (€) uma nova moeda a partir de 01/01/2.002. A
nova moeda unificou as moedas de 13 países (Alemanha, França, Itália, Espanha, Portugal,
Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Irlanda, Áustria, Finlândia, Grécia e a entrada da
Eslovênia no dia 01/01/2.007 ). A União Européia conta com 27 países membros, com a
entrada da Bulgária e Rumênia no dia 01/01/2.007, porém somente 13 países é que utilizam
a moeda Euro (€), o restante continuam utilizando as suas moedas de origem.
No Brasil já tivemos várias moedas, Réis, Cruzeiro, Cruzeiro Novo, Cruzeiro,
Cruzado,Cruzado Novo, Cruzeiro, Cruzeiro-Real e Real.
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MOEDAS
Poderemos dizer que Moeda é um instrumento de troca, é uma mercadoria que
possibilita desdobrar qualquer troca em duas. A moeda facilitou a vida das pessoas para que
pudessem efetuar as trocas. Antes do surgimento da moeda, as pessoas trocavam seus
produtos (Escambo).
O boi serviu em uma época como Moeda, mas apresentou muitos inconvenientes,
a impossibilidade da divisão em partes menores a dificuldade de transporte e o risco da
perda do animal. Estabeleceram então como moeda o sal e foi largamente usado pelos
povos sendo mais fácil de se manusear e também mais resistente podendo ser guardado
para uma nova troca.
Posteriormente foi usado como moeda os metais preciosos (ouro e prata), e trazia uma
enorme vantagem sobre as moedas anteriores, era fácil de transportar e guardar e bastante
resistentes, podendo também ser de diferentes tamanhos e pesos o que diferenciava os seus
valores. Estes exemplos ilustram rudimentarmente o surgimento da moeda. Nos nossos
dias a definição de moeda é meio de pagamento.
Na linguagem técnica moedas e cédulas são designadas como moeda manual. Os
depósitos à vista são chamados de moeda escritural.
Como os bancos criam moeda?
Vamos citar um exemplo dado por Carvalho (1986:23) onde ele monta um exemplo
simples, imaginando que, numa economia existam apenas 4 pessoas e 2 bancos. Num dia
qualquer a Pessoa 1 ( P1 ) tem $10.000,00, a Pessoa 2 ( P2 ) também $10.000,00 e a Pessoa
3 ( P3 ) e a Pessoa 4 ( P4 ) não tem nada. Os dois bancos não têm nada depositado,
portanto nesta economia existem $20.000,00 em moeda manual.
Pessoas Banco 1 Banco 2
P1 $3.000,00 Deposita $7.000,00
P2 $2.000,00 Deposita $8.000,00
P3 $2.000,00 + $2.000,00 Empréstimo $-2.000,00 Empréstimo $-2.000,00
P4 $1.000,00 Deposita $4.000,00 Empréstimo $-5.000,00
Moeda Manual Moeda Escritural Total de Moeda
$10.000,00 $19.000,00 $29.000,00
Verificamos então que no final do dia ficou da seguinte forma:
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Pessoa Moeda Manual Depósito Total
P 1 $ 3.000,00 $ 7.000,00 $10.000,00
P 2 $ 2.000,00 $ 8.000,00 $10.000,00
P 3 $ 4.000,00 $ 0 $ 4.000,00
P 4 $ 1.000,00 $ 4.000,00 $ 5.000,00
Totais $10.000,00 $19.000,00 $29.000,00
O ocorrido é que os bancos emprestaram parte do que tinham recebido em depósito,
mantendo o direito de P1, P2 e P4 para sacarem seus depósitos quando necessitassem,
criando desta forma de fato mais $ 9.000,00 além dos $20.000,00 que existia no início do
dia.
Pelo exemplo colocado chegamos à conclusão de que nem toda moeda manual emitida pelo
governo representa de fato moeda num determinado momento. Parte poderá estar fora de
circulação, no caso no caixa dos bancos ou no caixa do próprio banco central. No momento
que está no caixa dos bancos ou no caixa do banco central, esta parte deixa de ser moeda,
porém poderá voltar a sê-lo a qualquer momento. Há então uma dificuldade de definir
claramente o que é moeda e mostra a complexidade que os problemas monetários assumem
nas economias capitalistas.
A definição mais aceita é a que moeda é um meio de pagamentos, ou seja, tudo o que se
pode realizar pagamento ( tendo liquidez plena, aceitação geral e rentabilidade nula). A
definição exposta exclui a moeda manual que está fora de circulação, no caixa de bancos
ou no caixa do banco central naquele momento e inclui os depósitos à vista, sendo então
os meios de pagamento é composto de: moedas, papeis-moeda ( moeda manual ), em
poder do público e mais os depósitos à vista nos bancos.
O meio circulante Nacional conforme informação do Banco Central do Brasil (BCB) é
atualizado a cada hora composto por cédulas e moedas metálicas (inclusive comemorativas)
do padrão monetário Real, que estavam em poder do público e da rede bancária,
constituindo o meio circulante nacional
Para o dia atual, 12/02/2008, esta página é atualizada a cada hora. A última atualização ocorreu no dia 12/02/2008 às 08:09:39 horas. O Meio Circulante Nacional: As cédulas e moedas metálicas (inclusive as comemorativas) do padrão monetário Real,
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que estão em poder do público e da rede bancária, constituem o meio circulante nacional, cuja composição é a seguinte:
CEDULA - EM PAPEL
Denominação Quantidade Valor
1,00 269.039.191 269.039.191,00
2,00 599.291.061 1.198.582.122,00
5,00 339.998.193 1.699.990.965,00
10,00 704.362.779 7.043.627.790,00
20,00 474.319.546 9.486.390.920,00
50,00 1.259.536.605 62.976.830.250,00
100,00 102.159.417 10.215.941.700,00
Total = 3.748.706.792 R$ 92.890.402.938,00
Posição em 12.02.2008
CEDULA - EM POLIMERO
Denominação Quantidade Valor
10,00 25.125.245 251.252.450,00
Total = 25.125.245 R$ 251.252.450,00
Posição em 12.02.2008
MOEDA - 1A. FAMILIA (INOX)
Denominação Quantidade Valor
0,01 1.990.865.031 19.908.650,31
0,05 1.319.572.421 65.978.621,05
0,10 1.400.646.657 140.064.665,70
0,25 425.897.775 106.474.443,75
0,50 481.831.528 240.915.764,00
1,00 35.476.286 35.476.286,00
Total = 5.654.289.698 R$ 608.818.430,81
Posição em 12.02.2008
MOEDA - 2A. FAMILIA
Denominação Quantidade Valor
0,01 1.199.564.284 11.995.642,84
0,05 1.727.585.912 86.379.295,60
0,10 1.976.833.508 197.683.350,80
0,25 923.815.228 230.953.807,00
0,50 678.105.884 339.052.942,00
1,00 906.041.039 906.041.039,00
Total = 7.411.945.855 R$ 1.772.106.077,24
Posição em 12.02.2008
MOEDAS - COMEMORATIVAS
Denominação Tema Quantidade Valor
20,00 A.SENNA-OURO 5.000 100.000,00
2,00 A.SENNA-PRATA 10.000 20.000,00
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20,00 ARI BARR. OURO 666 13.320,00
2,00 ARI BARR. PRATA 2.478 4.956,00
3,00 BC-30 ANOS 5.000 15.000,00
3,00 CENTENARIO B.H. 20.000 60.000,00
2,00 CMB-300 ANOS 7.000 14.000,00
20,00 DESCOBR.-OURO 6.549 130.980,00
5,00 DESCOBR.-PRATA 12.289 61.445,00
20,00 DRUMMOND OURO 902 18.040,00
2,00 DRUMMOND PRATA 3.124 6.248,00
20,00 FIFA - OURO 4.060 81.200,00
2,00 FIFA - PRATA 12.166 24.332,00
20,00 JUSCELINO OURO 2.481 49.620,00
2,00 JUSCELINO PRATA 6.446 12.892,00
2,00 PAN CUPRONIQUEL 8.704 17.408,00
5,00 PAN PRATA 3.137 15.685,00
20,00 PENTA OURO 1.440 28.800,00
5,00 PENTA PRATA 5.184 25.920,00
2,00 PORTINARI-PRATA 2.000 4.000,00
20,00 TETRA-OURO 2.000 40.000,00
4,00 TETRA-PRATA 9.000 36.000,00
2,00 14 BIS - PRATA 3.717 7.434,00
Total = 133.343 R$ 787.280,00
Posição em 12.02.2008
Total do Meio Circulante Nacional: R$ 95.523.367.176,05
Posição em 12.02.2008
Fonte: www.bcb.gov,br
MACROECONOMIA
Gitman em seu livro Princípios de Administração Financeira (1.997: 6) diz o seguinte:
“Macroeconomia estuda a estrutura institucional do sistema bancário, intermediários
financeiros, o tesouro nacional e as políticas econômicas de que o governo federal dispõe
para controlar satisfatoriamente o nível de atividade econômica dentro da Economia”.
Descreve ainda que “O Administrador Financeiro deve estar sempre alerta para as
conseqüências de diferentes níveis de atividade econômica e mudança na política
econômica que afete seu ambiente de decisão. Precisa perceber as conseqüências de uma
política monetária mais restritiva sobre a capacidade da empresa obter recursos e gerar
receitas, e ainda conhecer as várias instituições financeiras e saber como estas operam, para
avaliar os canais potenciais de investimentos e financiamentos”.
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O Sistema Financeiro Nacional é composto de um subsistema normativo e de um
subsistema operativo conforme abaixo:
Sistema Normativo
Constituído das entidades que estabelecem normas e regulam o funcionamento do sistema e
que são:
• Conselho Monetário Nacional ( CMN ) • Banco Central do Brasil ( BCB ) • Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) • Banco do Brasil S.A. ( B.B.). • Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) Sistema Operativo
a) Instituições Financeiras Bancárias
• Caixas Econômicas • Bancos Comerciais
b) Instituições Financeiras Não Bancárias
• Bancos de Investimentos • Bancos de Desenvolvimento • Cias de Desenvolvimento • Sociedades de Crédito Imobiliário • Associações de Poupança e Empréstimo • Cias. Seguradoras
c) Instituições Financeiras Auxiliares
• Bolsa de Valores • Sociedades Corretoras • Sociedades Distribuidoras • Agentes Autônomos de Investimento
Histórico das taxas de juros fixadas pelo Copom e evolução da taxa Selic
Reunião Taxa SELIC
nº data viés Período de vigência
Meta SELIC % a.a. (1)(6)
TBAN % a.m. (2)(6)
% (3) % a.a. (4)
132ª 23/01/2008 24/01/2008 - 11,25
131ª 05/12/2007 06/12/2007 - 23/01/2008 11,25 1,40 11,18
130ª 17/10/2007 18/10/2007 - 05/12/2007 11,25 1,40 11,18
129ª 05/09/2007 06/09/2007 - 17/10/2007 11,25 1,18 11,18
128ª 18/07/2007 19/07/2007 - 05/09/2007 11,50 1,51 11,43
127ª 06/06/2007 07/06/2007 - 18/07/2007 12,00 1,31 11,93
126ª 18/04/2007 19/04/2007 - 06/06/2007 12,50 1,59 12,43
125ª 07/03/2007 08/03/2007 - 18/04/2007 12,75 1,38 12,68
124ª 24/01/2007 25/01/2007 - 07/03/2007 13,00 1,36 12,93
Fonte: www.bcb.gov.br
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MICROECONOMIA
Conforme Chiavenato (1.994: 26) “As teorias microeconômicas fornecem a base para a
operação eficiente da empresa. Visam definir as ações que permitirão à empresa obter
sucesso. Os conceitos envolvidos nas relações da oferta e demanda e a estratégia de
maximização do lucro é extraído da teoria macroeconômica”. Ainda são extraídos as
questões de composição de fatores de produção, níveis ótimos, determinação de preços,
conceito de utilidade, risco, razões de depreciar ativos, a análise marginal, sendo
predominância do princípio da análise marginal, quando a receita marginal exceder os
custos marginais. Todos estes conceitos o administrador financeiro tira da microeconomia.
Um dos conceitos que o Administrador Financeiro deverá ter é a respeito do mercado que
envolve as transações entre vendedores e compradores e de acordo com a oferta e a
procura, o mercado poderá apresentar três situações conforme abaixo demonstrada.
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Situação de Situação de Situação de Oferta Equilíbrio Procura Oferta > Procura Oferta = Procura Oferta < Procura
Vendedores Compradores
Preços em Baixa Preços Estáveis Preços em Alta
Fonte: Chiavenato Idalberto – Iniciação a Adm.Financeira – Pag. 26
A ESCASSEZ E EXCEDENTES
A noção de escassez e excedentes ocorrem quando o mercado não equilibra as quantidades
compradas e vendidas através do mecanismo de preços, mas sim com interferências
externas no seu funcionamento.
Escassez - tivemos um exemplo na época do plano cruzado, com a carne bovina,
onde o preço de referência foi fixado abaixo do preço de mercado.
Preço de referência - CZ$30,00 por quilo.
Preço de mercado - CZ$60,00 por quilo.
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Preço
Quantidade
Demanda
Oferta
60
30escassez
Quantidadeofertada
neste preço
Quantidade
neste preçodemandada
PE Mercado
Preço fixado abaixo de PE
Excedente - onde os preços fixados estão acima do preço de equilíbrio do mercado,
provocando a existência de grandes excedentes.
Exemplo:
Álcool para carro, em meados de 1992,
preço tabelado Cr$2.000,00 por litro
preço de mercado Cr$1.850,00 por litro
Preço
Quantidade
Demanda
Oferta
1850
2000
Quantidadeofertada
neste preço
Quantidade
neste preçodemandada
PE Mercado
Preço fixado acima do PEexcedente
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CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
A capacidade de produção e o que chamamos de Capacidade Instalada. A diferença
entre capacidade instalada e o que efetivamente está sendo usado é denominado capacidade
ociosa.
PRODUTIVIDADE
Produtividade média é representada pela média de produção de um determinado
fator empregado em um período de tempo definido.
Produtividade marginal representa o acréscimo de produção de cada aumento do
fator empregado proporciona ao processo.
Exemplo:
Número de Homens Produção (Quantidade)
1 500
2 1500
3 2750
4 3900
Número Homens Produção Produção Média Produção Marginal
1 500 500 500
2 1500 750 1000
3 2750 917 1250
4 3900 975 1150
CUSTOS DE PRODUÇÃO
Custo de produção deverá ser visto a partir da relação entre os níveis de produção, o
preço dos fatores empregados, e a capacidade de combinar estes fatores em um processo de
produção.
CUSTOS FIXOS
São aqueles que não se alteram em dentro de determinada capacidade instalada, para
qualquer nível de produção alcançada.
CUSTOS VARIÁVEIS
São aqueles que variam na medida em que aumentamos o volume de produção da
empresa.
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CUSTOS TOTAIS / MÉDIOS / MARGINAIS
Custos totais são a soma dos custos fixos e dos custos variáveis dentro da amplitude
de produção definida.
Custo médio é a divisão dos custos totais pela produção total definida.
Custos marginais são obtido através dos acréscimos de custos totais em relação aos
acréscimos de produção.
Exemplo:
Produção
Total
Custos
Fixos
Custos
Variáveis
Custos
Totais
Custos
Médios
Custos
Marginais
500 10.000 20.000 30.000 60,00 -
550 10.000 20.900 30.900 56,18 18,00
600 10.000 21.600 31.600 52,67 14,00
650 10.000 23.400 33.400 51,38 36,00
700 10.000 25.200 35.200 50,28 36,00
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E A CONTABILIDADE
Existe uma relação íntima entre a Contabilidade e Administração Financeira, porém elas
diferem, no que diz respeito as suas perspectivas, pois a Contabilidade tem como
perspectiva o que se refere ao tratamento de fundos e a Administração Financeira à tomada
de decisão.
Tratamento de Fundos
O Contador difere no tratamento de fundos do Administrador Financeiro, pois de acordo
com os princípios padronizados geralmente aceitos, o contador prepara as demonstrações
financeiras com base ao princípio da competência ou regime de competência, onde a
premissa básica é do reconhecimento das receitas serem na ocasião das vendas e as
despesas quando incorridas, criando os valores a receber e a pagar. O Administrador
Financeiro se preocupa mais com a solvência da empresa, ou seja, o Fluxo de Caixa. A
empresa poderá ter seus níveis de vendas crescentes, mas falir por causa de entradas
insuficientes de caixa para saldar suas obrigações no vencimento.
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Tomada de Decisão
“O papel do contador é prover dados consistentes que sejam desenvolvidos e interpretados
com facilidade, sobre operações passadas e futuras da empresa e o administrador financeiro
usa estes dados como insumo ao processo de tomada de decisão” Gitman ( 1997: 13 ).
Fluxo de Caixa
O Administrador Financeiro se preocupa mais com a solvência da empresa, ou seja, o Fluxo
de Caixa conforme já observado anteriormente. O Fluxo de Caixa nada mais é do que o
movimento de entrada e saídas de dinheiro. O Planejamento ou Orçamento de Caixa nos
proporciona uma visão de recebimentos e pagamentos que ocorrerão em um determinado
período. Quando este resultado for superávit ( recebimentos maiores que os pagamentos ),
podemos fazer aplicações a curto prazo. Quando o resultado for déficit (pagamentos
maiores que recebimentos ), teremos que utilizar financiamentos a curto prazo. A principal
parte do Planejamento Financeiro é a Administração da Liquidez, ou seja, assegurar que a
empresa não tenha deficiência de caixa.
Regime de Competência e Regime de Caixa
Regime de Competência é utilizado pela Contabilidade para apuração do Resultado
Econômico (Demonstrativo de Resultados do Exercício), onde é medido a rentabilidade
(lucros ou prejuízos). Este regime as receitas são reconhecidas no ato da venda e as
despesas quando estas são incorridas e desta forma podemos dizer que coincide com o ciclo
econômico.
Regime de Caixa é utilizado pela Administração Financeira no sentido de planejamento e
controle das entradas e saídas de caixa apurando o resultado financeiro (superávit ou déficit
de caixa), desta forma neste regime as receitas são reconhecidas no momento dos
recebimentos e as despesas em seu pagamento.
Exercício Exemplo: Uma empresa vendeu 4 cargas de mercadorias a prazo por $31.000
cada uma, no mês que se encerrou, sendo que a empresa ainda não recebeu o valor destas
vendas. Também a empresa pagou pelas cargas que vendeu a importância de $16.000 por
carga durante o mês. Com base no regime de competência, a empresa mostrou um lucro
líquido de $ _____________, e base caixa mostrou um fluxo de caixa líquido de
$____________ para o mês:
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a) $60.000; - $60.000 ( )
b) $64.000; $60.000 ( )
c) $60.000; - $64.000 ( )
d) $64.000; - $60.000 ( ).
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CUSTOS
À medida que a concorrência fica mais acirrada, estão sendo desenvolvidos novas formas
ou novos métodos de custos. Os mais conhecidos são: Custeio por Absorção e Custeio
Direto. Novos métodos tem sido desenvolvidos o Custeio ABC (Activity Based Costing) ou
Custeio Baseado em Atividades, Custeio Kaisen, Custeio Alvo.
Não iremos entrar em detalhe em todas estas metodologias, mas o suficiente para o
entendimento e atender o objetivo da disciplina Administração Financeira e Orçamentária.
Terminologia Utilizada em Custos
Para muitos principiantes e até mesmo pessoas experientes se vêm embaraçadas com a
terminologia adotada e confundem-se no seu significado.
Custos, Despesas, Gastos, Investimentos, geralmente confundem-se com desembolso e
muitas vezes é mal colocado. Megliorini (2001:7) cita vários autores mostrando os
significados de:
Gasto: “Vamos entender por gasto o compromisso financeiro assumido por uma empresa
na aquisição de bens e serviços (...) podendo o gasto ser definido como gasto de
investimento, quando o bem ou serviço for utilizado em vários processos produtivos, e
como gastos de consumo, quando o bem ou serviços forem consumidos no momento
mesmo da produção ou do serviço que a empresa realizar. Dependendo da destinação do
gasto de consumo, ele poderá converte-se em custos ou despesas”
Custo: “São os gastos, não investimentos, necessários para fabricar os produtos da
empresa. São os gastos efetuados pela empresa que farão nascer os seus produtos. Portanto,
podemos dizer que os custos são os gastos relacionados aos produtos, posteriormente
ativados quando os produtos objeto desses gastos forem gerados. De modo geral são os
gastos ligados à área industrial da empresa “
Despesa: “Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de
receitas”
Investimento: “São todos os bens e direitos registrados no ativo das empresas para baixa
em função de venda, amortização, consumo, desaparecimento, perecimento ou
desvalorização “
Diz ainda Megliorini que quando se compram materiais, realiza-se um investimento em
estoque. O consumo na fabricação de um produto ou na realização de um serviço gera um
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custo, assim como o consumo nas divisões administrativas ou de vendas gera uma despesa.
Do mesmo modo, a aquisição de uma máquina gera um investimento no imobilizado e pela
depreciação teremos um custo ou despesa.
Tipos ou Métodos de Apropriação de Custos
Os métodos de apropriação de custos que iremos utilizar são: Absorção e Custeio Direto, e
estes que estaremos estudando.
Custeio por Absorção
Neste método todos os custos de produção ou fabricação são atribuídos aos produtos, sejam
eles diretos e indiretos, sendo que os indiretos são através de rateios. Sendo assim os custos
fixos e variáveis são absorvidos pelos produtos.
Custeio Direto
Neste método os custos atribuídos aos produtos são somente os diretos e os indiretos
levados a resultado como custo do período. Desta forma então só os custos variáveis são
apropriados aos produtos, os fixos são levados ao resultado como as despesas.
Diferença entre Custos e Despesas
Custos são gastos relativos à produção ou fabricação de produtos.
Despesas são gastos relativos à administração e vendas com a geração de receitas.
Se separarmos a empresa em três setores, Fábrica, Administração e Comercial,
poderemos distinguir a diferença entre custos e despesas.
A Fábrica engloba vários departamentos como, por exemplo: Administração da Fábrica,
Almoxarifado, PCP (Planejamento e Controle da Produção) engenharia, que são tidos como
departamentos de apoio e os departamentos produtivos que varia de empresa para empresa,
sendo que todos os gastos nestas áreas são tidos como Custos.
A Administração engloba os departamentos de Recursos Humanos, CPC (Centro de
Processamento de Dados), Contabilidade, Finanças etc.
Comercial, engloba os departamentos de vendas, marketing, propaganda e publicidade,
atendimento aos clientes etc.
Os gastos nas áreas Administrativas e Comerciais são tidos como Despesas.
Classificações dos Custos
Diretos e Indiretos
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Diretos são custos que podemos identificar a quantidade aplicada ao produto. Podemos
citar a Matéria-Prima que podemos quantificar o que foi consumida no produto. Outro
custo é a Mão-de-Obra direta que pode ser identificada pela quantidade de horas que
utilizamos.
Indiretos são os custos que não são possíveis identificar a quantidade aplicada no produto e
apropriamos estes custos aos produtos através de rateios. Podemos citar como exemplo de
custos indiretos o Aluguel, Salários de Diretores e Gerentes da Fábrica ( inclusive os seus
devidos encargos ), Leasing de Máquinas etc.
Fixos e Variáveis
Fixos são aqueles que dentro de um mês ou outra unidade de tempo assumem determinado
valor independentemente da empresa Ter um nível de atividade maior ou menor. Podemos
citar como exemplo de Custos Fixos, Aluguel, Salários de Diretores e Gerentes da Fábrica
(inclusive os seus encargos), Leasing de Máquinas etc.
Variáveis são aqueles que dentro de um mês ou outra unidade de tempo, tem o seu valor
determinado diretamente ao nível de atividade da empresa. Podemos citar como exemplo
de Custos Variáveis, consumo de matéria-prima, consumo de material de embalagem etc.
Custos Semivariáveis e Semifixos
Semivariáveis são aqueles que têm uma parcela fixa e outra variável, eles se comportam
até um certo momento como fixos e depois se comportam como variáveis. Podemos citar
como exemplo a Energia Elétrica onde o consumo é variável e a demanda é fixa.
Semifixos são aqueles custos fixos que se alteram com o nível de atividade do negócio.
Podemos citar como exemplo a necessidade de alugar mais um galpão, aquisição de novos
equipamentos, contratação de pessoal etc. Estes custos estarão crescendo em patamares e
com uma possível redução das atividades também serão reduzidos em patamares.
Natureza e Comportamento dos Custos
Os custos fixos, quando considerados pelo seu total são fixos, mas quando tratados em
relação à unidade do produto se tornam variáveis.
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Exemplo: Salários e Encargos de Supervisores
Produção em Unidades Custo Total Custo por unid.de produto
0 2.400 0
1 2.400 2.400
2 2.400 1.200
3 2.400 800
4 2.400 600
Os custos variáveis, quando considerados pelo seu total são variáveis, entretanto em
relação à unidade do produto se tornam fixos.
Exemplo: Matéria Prima Consumida
Produção em Unidades Custo Variável por Unid. Custo Variável
0 0 0
1 2.000 2.000
2 2.000 4.000
3 2.000 6.000
4 2.000 8.000
Estas características dos custos nos ajudarão a compreender certas análises como, por
exemplo, a do PONTO DE EQUILÍBRIO.
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FORMANDO OS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Os custos de produção são formados por 3 componentes básicos, que são: Materiais, Mão-
de-Obra e Outros Custos de Fabricação.
Materiais – Representado pelas Matérias-Primas e são classificadas como Custos Diretos e
Custos Variáveis.
Mão-de-Obra – Representa por aquela que está ligada à transformação da Matéria-Prima,
ou seja, a Mão-de-Obra Direta, e sendo somente o tempo de trabalho considerado como
direta, o tempo não trabalhado como indireto, seguindo as mesmas características acima são
Custos Diretos e Custos Variáveis, quando trabalhado e quando não Custos Indiretos e
Fixos.
Outros Custos de Fabricação – Representados por outros insumos necessários a fabricação,
porém sem podermos quantificá-los nos produtos, também estes custos são Indiretos e
fixos.
Materiais e seus Valores para Apropriação
Matéria Prima é o material que estará compondo o novo produto e seu valor para
apropriação será:
Valor do Total da Nota Fiscal do Fornecedor
( - ) I.P.I.
( - ) I.C.M.S.
( + ) Frete
( + ) Seguro
( = ) Valor da Matéria Prima que será incorporada ao Estoque ou será apropriada ao
produto.
Os materiais auxiliares e os materiais de embalagem, não estarão compondo o novo
produto, mas terão os mesmos direitos de aproveitamento dos impostos que as matérias
primas.
Os demais produtos, como por exemplo, materiais de higiene e limpeza, materiais de
escritório, não terão direito ao aproveitamento de créditos, pois são materiais de uso e
consumo.
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Controle dos Materiais nos Estoques
O controle é feito seguindo uma metodologia adotada pela empresa. Os mais conhecidos
são: Custo Médio Móvel Ponderado, Primeiro a Entrar Primeiro a Sair ( PEPS ) e Último a
Entrar e Primeiro a Sair ( UEPS ).
Destes três citados somente o UEPS não é aceito pela nossa Legislação do Imposto de
Renda.
Modelo de Ficha de Estoque que poderá ser utilizada em qualquer uma das metodologias
citadas.
Material: Estoque Mínimo:
Estoque Máximo:
Data Documento Entradas Saídas Saldos
Dia Tip Nº Qde Vr.Un Vr.Total Qde Vr.Un. Vr.Total Qde V.M Vr.Total
O controle é feito a cada Entrada ou a cada Saída, o que diferenciará o saldo e o valor das
saídas é a metodologia utilizada.
Pelo método PEPS o valor da saída será menor e o saldo maior desde que os preços dos
materiais aumentem, inversamente o método UEPS. O Custo Médio será pela ponderação
entre os valores.
Mão-de-Obra Direta, Encargos e Formas de Cálculos
A Mão-de-Obra só poderá ser considerada Direta se for medido no produto, ou seja,
somente o tempo trabalhado no produto é que será direto. O tempo não trabalhado deverá
ser Custo Indireto absorvido na produção.
Obs. Não sendo as horas da mão-de-obra direta apontada nos produtos, ela deixa de ser
direta e deverá ser alocada por meio de rateio e considerada como indireta.
Podemos ter mão-de-obra direta por funcionário horistas ou mensalistas.
Se horista o valor da hora sem os encargos x horas apontadas
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Os encargos deverão ser calculados conforme demonstração abaixo:
Encargos que incidem sobre a mão-de-obra e os que fazem parte da remuneração.
Encargos que fazem parte da mão-de-obra e que são pagos todos os meses, devem fazer
parte dos custos mensais e precisam ser alocados aos produtos quando de sua fabricação e
não quando ocorrem. Para melhor ilustração iremos primeiro destacar os encargos dos
horistas e como dito anteriormente, há encargos que incidem sobre a folha de pagamento,
onde iremos colocá-los em uma tabela como pertencente ao grupo A. Os encargos que
integram a remuneração da mão-de-obra e que também sofrem taxação dos encargos do
grupo A, colocaremos na tabela como pertencentes ao grupo B. E as outras obrigações
trabalhistas, que estará como pertencente do grupo C.
Tabela de Encargos para Horistas
Discriminação dos Encargos Grupo A Grupo B Grupo C INSS 0,2000 SESI, SESC 0,0150 SENAI, SENAC 0,0100 INCRA 0,0020 SEBRAE 0,0060 SALÁRIO-EDUCAÇÃO 0,0250 SEG.AC.TRABALHO ( Média ) 0,0200 FGTS 0,0800 DESC.SEMANAL REMUNERADO 0,1884 FÉRIAS + 1/3 FÉRIAS 0,1304 FERIADOS 0,0399 AVISO PRÉVIO 0,02998 AIXÍLIO DOENÇA 0,003 13º SALÁRIO 0,1087 FALTAS ABONADAS 0,01 DEPÓSITO FTGS (DISP.S.J.CAUSA) 0,000483 TOTAL PARCIAL 0,3580 0,51038 INCIDÊNCIAS ( Grupo A x Grupo B ) 0,182716 TOTAL DOS ENCARGOS 1,051579 PERCENTUAL 105,1579% Obs. O valor INSS descontado dos funcionários não são custos, portanto não integram a tabela acima.
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Tabela de Encargos para Mensalistas
Discriminação dos Encargos Grupo A Grupo B Grupo C INSS 0,2000 SESI, SESC 0,0150 SENAI, SENAC 0,0100 INCRA 0,0020 SEBRAE 0,0060 SALÁRIO-EDUCAÇÃO 0,0250 SEG.AC.TRABALHO ( Média ) 0,0200 FGTS 0,0800 DESC.SEMANAL REMUNERADO - FÉRIAS + 1/3 FÉRIAS 0,1212 FERIADOS - AVISO PRÉVIO 0,02998 AIXÍLIO DOENÇA 0,0005 13º SALÁRIO 0,0833 FALTAS ABONADAS 0,01 DEPÓSITO FTGS (DISP.S.J.CAUSA) 0,0003984 TOTAL PARCIAL 0,3580 0,24498 INCIDÊNCIAS ( Grupo A x Grupo B ) 0,0877 TOTAL DOS ENCARGOS 0,6910784 PERCENTUAL 69,10784% Obs. O valor INSS descontado dos funcionários não são custos, portanto não integram a tabela acima. Sabemos que as contribuições que estão alocadas na coluna do Grupo A são taxas fixadas pela legislação. As que estão no grupo B vamos considerar conforme discriminado nos cálculos abaixo:
Cálculo do Descanso Semanal Remunerado ( DSR)
Dias do Ano 365 dias ( - ) Domingos 52 dias ( - ) Feriados 11 dias ( - ) Férias 26 dias úteis * ( = ) 276 dias produtivos * Considerado 26 dias de férias, porque 4 domingos já estão no total dos domingos do ano. 52 dias / 276 dias = 0,1884
Cálculo das Férias Horistas
( 26 dias/ 276 dias ) + ( 1/3 x 30dias / 276 dias ) = 0,1304
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Mensalistas
( 1 mês / 11 meses ) + ( 1/3 x 1 mês / 11 meses ) = 0,1212
Cálculo dos Feriados
11 dias / 276 dias = 0,0399
Cálculo do Aviso Prévio
Poderemos ter dois tipos de Aviso Prévio
1º ) Aviso Prévio não trabalhado – onde o funcionário é dispensado de cumprir o aviso
prévio, desta forma deixa de comparecer a empresa. Dos 30 dias menos 4 domingos = 26
dias. 26/276 = 0,0942.
2º ) Aviso Prévio trabalhado, onde o funcionário tem direito de sair 2 horas antes do
término da jornada de trabalho diariamente.
2 horas x 26 dias. Uma jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias da semana = horas
dia durante 276 dias do ano teremos o seguinte cálculo:
[ ( 2 x 26 ) / ( 7,33 x 276 ) ] = 0,0257
Poderemos fazer as ponderações necessárias com referência a incidência que poderemos ter sobre aviso-prévio trabalhado e não trabalhado. Considerando que 10% dos demitidos não trabalhem no período de aviso prévio e 80% trabalhem Teremos então [ (0,10 x 0,0942 ) + ( 0,80 x 0,0257 ) ] = 0,02998 Auxílio Doença
Neste tipo de encargo o empregado nos 15 primeiros dias da licença, recebe do empregador
os demais pelo INSS.
Horistas : 15 / 276 = 0,054 ( Vamos considerar 5% que se acidentam = 0,054 x 0,05 =
0,003 )
Mensalistas: 15 / 328 = 0,046 ( 365 dias – 11 feriados – 30 dias férias = 328 dias).Supondo
que 1% se acidentam. Teremos 0,046 x 0,01 = 0,0005
Faltas Abonadas: Prevendo para horistas e mensalistas 1%. São aquelas que tem motivos
legais como tirar título de eleitor, doação de sangue ou pessoais ida ao médico etc.
Depósito FGTS por rescisão sem justa causa
8% do FGTS x ( 1 + total do Grupo B ) x 40%
Horista = 0,08 x (1 + 0,51038) x 0,40 = 0,04833
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Prevendo somente 1% que cairão neste casos teremos 0,04833 x 0,01 = 0,000483
Mensalista = 0,08 x (1 + 0,24498) x 0,40 = 0,03984 x 0,01 = 0,0003984 considerando 1%
que irão ser dispensados sem justa causa.
Exercício sobre Mão-de-Obra Direta
Uma empresa produziu no mês 3 produtos, no qual trabalharam 7 funcionários, durante os
25 dias úteis (30 dias (-) 4 domingos e (-) 1 feriado.Esta empresa trabalha 44 horas
semanais 6 dias por semana. Um dos funcionários faltou 1 dia ( justificado ), e foram
apontadas 350 Horas para o Produto A, 410 para o Produto B e 420 para o Produto C.
Calcular o Custo para os produtos sendo que o salário hora dos funcionários é de $ 8,00 e
os encargos sociais e trabalhistas são de 117,84%.
Outros Custos de Fabricação
Os outros custos de fabricação são os custos indiretos e são formados por:
Materiais Indiretos Mão-de-Obra Indireta Outros Custos Indiretos Estes custos fazem parte do processo produtivo, porém não conseguimos identificar
fisicamente o material no produto fabricado, a mão-de-obra não está diretamente, e não
temos condições de apontar o tempo gasto nos produtos, e o outro custo não pode medir ou
quantificar, porém sabemos que sem eles não teríamos o produto final.
Como Alocar estes custos ao Produto ?
Os valores referentes a estes custos serão rateados aos produtos fabricados e os valores
serão alocados através de critérios definidos para se chegar ao custo real.
As formas de rateio mais conhecidas são: horas apontadas s/mão-de-obra, horas máquinas.
As bases de rateios mais conhecidas são: Área ocupada por departamentos, número de
funcionários, potência instalada em quilowatts/hora, número de requisições de materiais
etc.
Centros de Custos ou Centros de Responsabilidades
Algumas adotam o nome de Centros de Responsabilidade, outras Centros de Custos, e aqui
adotaremos Centros de Custos. Então os Custo Indiretos de Fabricação são apropriados aos
produtos via Centros de Custos. Os Centros de Custos acumulam valores e estes são
alocados aos produtos.
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Mapas de Custos
Os mapas de custos servem para que possamos acumular os custos de cada departamento e
distribuí-los.
Os Centros de Custos são departamentos e estes poderão ter sub-centros dentro dos
próprios centros de custos.
Os custos diretos como matérias primas e mão-de-obra direta pode ser identificados
diretamente com os produtos.
Os Custos Indiretos, cujos valores não são identificados diretamente nos produtos e que
serão apropriados à base de rateio e absorvidos pelos produtos.
Nos mapas de custos dependendo do número de centros de custos deverão ser elaborados
de uma forma que os Centros de Apoio sejam todos colocados e que terão os seus custos
próprios e posteriormente distribuídos aos Centros Produtivos, e estes aos produtos.
Nos mapas separamos os Centros de Apoio e Centros Produtivos colocamos as suas
devidas bases de rateios e seus respectivos gastos.
Os Centros terão seus custos próprios e receberão dos centros de apoio todos os seus
custos, através de um processo de rateios e posteriormente estes custos totais serão rateados
aos produtos. Esse critério de custeio é o Custeio por Absorção.
Vamos ver com mais detalhes a forma e um modelo de Mapa de Custos em uma empresa
que tenha 3 Centros de Apoio e 3 Centros Produtivos.
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MAPA DE CUSTOS INDIRETOS
Centros de Apoio Centros Produtivos
Bases de Rateio Gerência Almoxarif. C. Q. Preparação Montagem Acabam. Totais
Nº Funcionários
Área m 2
Potência ( Kw )
Nº Ap.Tel Inst.
Nº Req. Mat.
Horas Homem
Horas Máquina
Horas C.Qualid.
Custos Próprios
M.O Indireta
Mat.Diversos
Depreciação
Sub-Total
Rateio
E.Elétrica P.Inst.
Água Nº Func.
Telefone Nº Apar.
Aluguel M 2
Sub-Total
Total CIF
Rateio Auxiliares
Gerência Nº Func.
Almox. Nº Req.
C.Q. Nº Hrs.
Total CIF Dep.Prod.
Bases Rateio dos CIF
Depto.Produtivos
Vr. Unitário
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Custos Próprios
Os Custos de Mão-de-Obra Indireta formado pelso salários e encargos, cabendo a cada
centro o seu respectivo valor.
Os custos de Materiais Diversos são os materiais indiretos requisitados pelos centros.
A Depreciação é o valor calculado sobre os bens imobilizados de cada centro.
Custos Comuns
Os Custos comuns são registrados pela totalidade e serão rateados conforme as bases de
rateio. Energia Elétrica será distribuído conforme Potência Instalada ( Kw ), Água será
distribuído conforme número de funcionários, Telefone, distribuído conforme número de
telefones instalados, Aluguel distribuído em função da área ocupada.
Após distribuição somamos cada centro e teremos o Total dos Custos Indiretos de
Fabricação por Centros.
Em seguida o procedimento é transferir os valores dos Custos Indiretos dos Centros de
Apoio para os Centros Produtivos, ou seja, os Custos dos Centros de Apoio serão
absorvidos pelos Centros Produtivos.
1º Centro de Gerência será rateado pelo somatória do número de pessoas, excluindo as
pessoas do próprio centro de gerência. Por exemplo, se a totalidade de pessoas for 30 e 4
pertence à Gerência. O valor da Gerência será dividido por 26 funcionários.
2º Centro de Almoxarifado a base de rateio será o número de requisições também excluindo
o número de requisições do almoxarifado. O valor a ser rateado será o total do
almoxarifado mais o que recebeu da Gerência e distribuído para os demais centros de
custos.
3º Centro de Controle de Qualidade onde a base de rateio são as horas de controle de
qualidade apontadas. Os valores a ser distribuído e o valor do Controle de Qualidade mais o
que recebeu da Gerência e mais o que recebeu do Almoxarifado, então distribuindo para os
centros produtivos.
4º Centros Produtivos recebem os custos dos Centros de Apoio e que então irão distribuir
para os Produtos, com base em Horas Homem ou Horas Máquinas.
Os valores apurados estarão em Hora Homem ou Hora Máquina, e que as horas homem ou
horas máquinas trabalhadas nos produtos serão atribuídas a eles. Abaixo colocamos
quadros ilustrativos desta distribuição.
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Exemplo utilizando fabricação de 3 produtos
Produtos Quantidades Preparação Montagem Acabamento
Unidades Horas Máquina Horas Homem Horas Homem
A
B
C
Total
Custos Indiretos Rateados aos Produtos
O Valor Hora multiplicado pelas quantidades de horas apontadas a cada produto nos dará o
valor que será absorvido dos custos indiretos a cada produto fabricado.
Produtos Quantidades Preparação Montagem Acabamento Total
$ $ $ $
A
B
C
Total
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PONTO DE EQUILÍBRIO
O Ponto de Equilíbrio, também denominado Ponto de Ruptura, nasce da conjugação dos
Custos Totais com as Receitas Totais.
O conceito mais simplista é o ponto onde a Empresa não tem lucro nem prejuízo. Além do
Ponto de Equilíbrio, a empresa terá lucro, aquém do Ponto de Equilíbrio a empresa terá
prejuízo.
EXEMPLO
Unidades
Produzidas e
Vendidas
(Quantidades)
Custo
Variável
(R$)
Custo
Fixo
(R$)
Custo
Total
(R$)
Receita de
Vendas
(R$)
Lucro ou
Prejuízo
(R$)
0 - 60 60 - ( 60 )
1 3 60 63 15 ( 48 )
2 6 60 66 30 ( 36 )
3 9 60 69 45 ( 24 )
4 12 60 72 60 ( 12 )
5 15 60 75 75 0
6 18 60 78 90 12
7 21 60 81 105 24
8 24 60 84 120 36
FÓRMULA DO PONTO DE EQUILÍBRIO CUSTOS E DESPESAS FIXAS TOTAIS EM QUANTIDADES = ----------------------------------------------------------------------------
PREÇO VENDA UNIT( - ) CUSTO/DESP.UNIT.VARIÁVEL
60 60 Teremos então = ----------- --------------- = 5 unidades 15 - 3 12 5 unidades X R$ 15 = R$ 75 ( Ponto de Equilíbrio em Reais )
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Realmente quando houver este volume de vendas teremos como custo/despesas totais Custo Variável R$ 15 Custos/Desp.Fixas R$ 60 ----------- Custos Totais R$ 75 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO É a diferença entre Receita de Venda de uma unidade e a soma dos custos e despesas variáveis dessa mesma unidade, portanto a essa sobra ou essa diferença se dá o nome técnico de Margem de Contribuição. No exemplo acima a partir da 6 (sexta) unidade, cada margem de contribuição unitária que até aí, contribuía para a cobertura dos custos e despesas fixas, passa a contribuir para a formação do lucro. Margem de Contribuição Unitária`( R$ ) = Preço Unit.de Venda ( - ) Custo/Desp.Variáveis Unitárias
Custo e Despesas Fixas Totais Ponto Equilíbrio em Quantidade = ------------------------------------------------------------------ Preço Unitário Vendas ( - ) Custo/Desp. Variáveis Unitárias
Custo e Despesas Fixas Totais Ponto Equilíbrio em Reais = ----------------------------------------------------------------------------- Preço Unitário Vendas ( - ) Custo/Desp. Variáveis Unitárias --------------------------------------------------------------------------- Preço Unitário de Vendas
PONTOS DE EQUILÍBRIO - CONTÁBIL, ECONÔMICO E FINA NCEIRO 1º - Contábil = é onde o resultado se anula, já que está baseado em um lucro contábil igual a zero.
2 º Econômico = atribuímos ao capital próprio investido um juro mínimo. Este lucro mínimo
representado pelo Custo de Oportunidade do Investimento feito pelos sócios.
3º Financeiro = excluímos dos Custos e Despesas Fixas Totais, os custos não desembolsados.
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Custo e Despesas Fixas Totais FÓRMULA PTO.EQUILÍBRIO CONTÁBIL R$ = ---------------------------------------------------------
Margem de Contribuição Unitária ---------------------------------------------------- Preço Unitário de Vendas Custo e Despesas Fixas Totais ( + ) Lucro Mínimo FÓRMULA PTO.EQUILÍBIO ECONÔMICO R$ = ---------------------------------------------------------------- Margem de Contribuição Unitária ------------------------------------------------ Preço Unitário de Vendas FÓRMULA Custo/Desp.Fixas Totais ( - ) Custo/Desp.Fixas Não Desembolsadas PTO.EQUIL.FINANC. = ---------------------------------------------------------------------------------------- ( R$) Margem de Contribuição Unitárias ------------------------------------------------- Preço Unitário de Vendas
ALAVANCAGEM
Alavancagem é um termo usual em finanças advindo da palavra ALAVANCA. Alavanca é
uma ferramenta usada para erguer, levantar um(a) determinado(a) volume, peça etc.
Finanças aproveitou esta palavra e a utilizou como um meio de expressar a elevação nos
resultados operacionais, advindo de um aumento de suas atividades ( produção e vendas ),
ou ainda pelo uso de capitais de terceiros elevando os resultados líquidos dos proprietários.
Surgiu então uma nova palavra que é ALAVANCAGEM.
ALAVANCAGEM OPERACIONAL
A Alavancagem Operacional se dá quando ocorrer aumento no nível da atividade
( produção e vendas ) e os seus custos ( despesas ) fixos não se alterem ou variem em
função do aumento da produção e vendas.
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Gitman define: “A Alavancagem Operacional resulta da existência de custos operacionais
fixos no fluxo de lucros da empresa “. ( 7ª Edição p.422 ) .
Podemos então dizer se as vendas aumentam em um determinado percentual, os lucros
operacionais terão um aumento percentualmente maior.
Concluímos que o Grau de Alavancagem Operacional está assim formulada:
Variação percentual no lucro operacional Grau de Alavancagem Operacional = Variação percentual no volume de atividades
Poderemos também usar uma forma mais analítica que nos possibilite apurar o Grau de
Alavancagem Operacional ( G.A.O ) mesmo sem apurar as variações percentuais no
volume de atividade e de resultados.
Q ( Pvu ( - ) Cdvu ) Grau de Alavancagem Operacional = Q ( Pvu ( - ) Cdvu ) - CDFT Onde: Q = Quantidade no nível de atividade ( produção e vendas )
Pvu = Preço de Venda Unitário
Cdvu = Custos e Despesas Variáveis Unitário
CDFT = Custos e Despesas Fixos Total
O uso do Grau de Alavancagem Operacional determina qual o lucro operacional em
diversos níveis de atividade. É de extrema importância quando da avaliação da viabilidade
econômica da empresa o uso do Grau de Alavancagem Operacional, sendo uma
indispensável ferramenta na elaboração de projeções de resultados.
Exercício/Exemplo
Uma empresa vende seus produtos a $25,00 e seus custos/despesas variáveis unitários são
de $12,00, e seus custos e despesas fixos totais são de $1.800,00. Sendo o nível de
atividade em 300 unidades, qual o Grau de Alavancagem Operacional ?
E se aumentar o seu nível de atividade de 300 para 450 unidades, qual será o incremento de
lucro ao nível de 450 unidades ?
ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Alavancagem Financeira é o estudo onde o Administrador Financeiro decidirá se é
vantagem à empresa captar recursos de terceiros ou não. A Alavancagem é medida pelo
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GRAU, ou seja, se maior que 1, o endividamento tem um efeito de alavanca sobre o lucro,
que é levado para o acionista. A Alavancagem Financeira resulta da presença de encargos
financeiros no fluxo de lucros da empresa.
Para melhor entendermos vamos ver um exemplo simples e comparativo entre duas
empresas.
Exemplo
1º CASO
Empresa A = Somente utiliza Capital Próprio para financiar sue Ativo
Empresa B = Recorre a Recursos de Terceiros com Custo do Empréstimo de 20%
EMPRESA A EMPRESA B
ATIVO 100 200
PASSIVO - 100
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 100 100
LUCRO ANTES DOS JUROS ( Retorno do Ativo ) 20 40
DESPESAS DE JUROS OU FINANCEIRAS - 20
LUCRO APÓS OS JUROS 20 20
RETORNO DO ATIVO = 20% EMPRESA A e B
RETORNO PAT.LÍQUIDO = 20% EMPRESA A e B
Desta forma verificamos que o Retorno sobre Patrimônio Líquido, ou seja, é igual a 20%
para ambas as empresas, nenhum benefício ou prejuízo em consequência do empréstimo.
QUANDO O CUSTO DO EMPRÉSTIMO = TAXA DE RETORNO S/ATIVO ( LAJIR
OU LADEFIR) NÃO HÁ BENEFÍCIO OU PREJUÍZO.
2º CASO
Empresa A = Somente utiliza Capital Próprio para financiar sue Ativo
Empresa B = Recorre a Recursos de Terceiros com Custo do Empréstimo de 10%
EMPRESA A EMPRESA B
ATIVO 100 200
PASSIVO - 100
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 100 100
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LUCRO ANTES DOS JUROS ( Retorno do Ativo ) 20 40
DESPESAS DE JUROS OU FINANCEIRAS - 10
LUCRO APÓS OS JUROS 20 30
CUSTO DO EMPRÉSTIMO INFERIOR A TAXA DE RETORNO DO ATIVO
A EMPRESA A OBTEVE RETORNO DE 20% SOBRE O PL
A EMPRESA B OBTEVE RETORNO DE 30% SOBRE O PL
3º CASO
Empresa A = Somente utiliza Capital Próprio para financiar sue Ativo
Empresa B = Recorre a Recursos de Terceiros com Custo do Empréstimo de 30%
EMPRESA A EMPRESA B
ATIVO 100 200
PASSIVO - 100
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 100 100
LUCRO ANTES DOS JUROS ( Retorno do Ativo ) 20 40
DESPESAS DE JUROS OU FINANCEIRAS - 30
LUCRO APÓS OS JUROS 20 10
CUSTO DO EMPRÉSTIMO INFERIOR A TAXA DE RETORNO DO ATIVO
A EMPRESA A OBTEVE RETORNO DE 20% SOBRE O PL
A EMPRESA B OBTEVE RETORNO DE 10% SOBRE O PL
FÓRMULA DO G.A.F. ( Grau de Alavancagem Financeira )
Lucro Líquido
Patrimônio Líquido
G.A.F. =
Lucro Líquido + Despesas Financeiras
Patrimônio Líquido + Dívida que Gerou Despesas Financeiras
ALAVANCAGEM EM TERMOS DE LUCRO POR AÇÃO ORDINÁRIA
O G.A.F. pode ser definido como sendo a variação percentual nos lucros disponíveis para o
acionista, associado com certa variação percentual nos lucros antes das despesas financeiras
e do imposto de renda.
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Variação % no Lucro Disponível para o Acionista
G.A.F. =
Variação % no Lucro Antes das Despesas Financeiras e I.Renda
Exemplo: 40%
LADEFIR 10.000 14.000
Desp.Financeiras 2.000 2.000
LAIR 8.000 12.000
IR 40% 3.200 4.800
LDIR 4.800 7.200
Nº Ações 1.000 4,80 7,20
50%
50% Se o quociente for maior que 1 há Alavancagem
G.A.F. = 1,25 Financeira. Qto. Maior o quociente maior o GAF
40%
Outra fórmula para o cálculo do GAF é obtida pela seguinte equação:
Lucro Antes das Despesas
Financeiras e Imposto de Renda
G.A.F. =
Lucro Antes das Despesas
Financeiras e Imposto de Renda ( - ) Despesas
Financeiras
10.000
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GAF = = 1,25
8.000
Com o resultado chegamos a seguinte conclusão: que para um acréscimo de 10% no
LADEFIR, corresponderá a um acréscimo de 125% no lucro por ação.
EFEITO COMBINADO DA ALAVANCAGEM OPERACIONAL E FINAN CEIRA
A Alavancagem Operacional faz com que uma mudança no volume de vendas tenha um
efeito aumentado nos lucros antes dos juros e impostos, e caso a alavancagem financeira
seja superposta a alavancagem operacional, a mudança nos lucros antes dos juros e
impostos terá um efeito aumentado sobre o lucro por ação. Se tivermos boa alavancagem
financeira e operacional, pequenas mudanças no nível de vendas, produzirão grandes
flutuações no lucro por ação.
Fórmula do efeito combinado de Alavancagem
Q ( Puv - Cdvu )
ECA =
Q ( Puv - Cdvu ) – CDFT – DF
Exemplo
Quantidade ( Q ) = 200
Preço Unitário de Venda ( Puv ) = $10,00
Custos e Despesas Variáveis Unitário ( Cdvu ) = $ 4,00
Custos e Despesas Fixos Totais ( CDFT ) = $ 400,00
Despesas Financeiras ( DF ) = $ 250,00
200 ( 10,00 – 4,00 )
ECA = = 2,1818
200 ( 10,00 – 4,00 ) – 400,00 – 250,00
Se houver um aumento de 1% nas vendas, levará o lucro por ação a um aumento de
2,1818%. Assim o novo lucro por ação será 3,18 vezes o lucro por ação original.
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LANEJAMENTO FINANCEIRO
“Pelo grande número de empresas que fracassaram, pa rece ridículo
perguntar:
- Por que Planejar ?
Entretanto, grande parte das dificuldades financeir as, especialmente as
que embaraçam as pequenas empresas, parecem decorre r da ausência
de planejamento.
Isto não quer dizer que todos os fracassos possam s er evitados pelo
planejamento, mas muitos deles, com certeza o seria m.
Há, relativamente, poucos fracassos planejados, mas são inúmeros os
que não o foram“.
(Robert W. Johnson – 1.969) Uma das principais funções da Administração financeira é a alocação de recursos existentes com a expectativa de futuros benefícios.
A relação entre investimento (alocação de recursos) e lucros (benefícios futuros) é assimétrica.
Enquanto os recursos existentes são gastos com certeza, o fluxo de lucros que se espera resultar do investimento não é garantido — é incerto.
Portanto,
Incerteza Inevitável
Deve ser considerada explicitamente, noprocesso de Planejamento Financeiro.
Exemplos:
Internas :
• O Departamento de Desenvolvimento pode elaborar um produto não suficientemente diferente dos disponíveis atualmente no mercado.
• O Programa-Piloto de testes de mercado pode identificar baixa aceitação de consumidor.
• As instalações de produção podem requerer investimentos excessivos, da quantia projetada originalmente.
P
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• O Departamento de Recursos Humanos pode encontrar dificuldade em recrutar a força de trabalho necessária.
• Etc..
Externas :
• Paz/Guerra
• Recessão/Prosperidade
• Inflação
• Desemprego
• Política
• Decisões Econômicas
• Concorrência
• Etc..
Neste contexto, uma adequada gestão financeira de negócio, e dentro desta, a elaboração de um planejamento financeiro compatível com a realidade da empresa, é fundamental.
Os planos financeiros e os orçamentos podem ser considerados os guias da empresa na busca de seus objetivos.
Os planos financeiros e os orçamentos são extremamente úteis, na medida em que procuram fixar padrões para a atividade futura da empresa. Contra os quais, no futuro, é possível avaliar os eventos realmente ocorridos.
Os planos financeiros e os orçamentos são os grandes responsáveis pela disseminação dos objetivos (na maioria, integrados) da companhia, para todo o quadro de funcionários e/ou funções/departamentos.
CONTABILIDADE
♦ Em geral, as decisões financeiras são formuladas com base em informações desenvolvidas pelo sistema contábil.
♦ Visão do passado, dos fatos reais ocorridos.
♦ Têm função fiscal, com obediência total a determinados procedimentos legais.
♦ Por permitir um grau de detalhamento, em geral, muitas vezes maior do que aquele exigido pelo orçamento vem a ser uma das mais importantes fontes de informações na preparação dos orçamentos.
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♦ Desempenha papel fundamental no processo de acompanhamento da execução orçamentária.
PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
Pressuposto Básico: VISÃO DE FUTURO
Por que?
Envolve :
• estabelecimento de objetivos
• Desenvovlimento de estratégias
• observação de mudanças na base consumidora
• formulação de planos de ação
• avaliação de mercado
• suposições relativas a eventos políticos/econômicos
• análise da concorrência
• avaliação das tendências industriais
• análise dos avanços tecnológicos
• evolução da legislação tributária
• etc.
Podem ser formuladas, conseqüentemente, algumas questões e/ou hipóteses, como auxílio de grande valia na elaboração ou composição dos dados do planejamento:
• Qual será a taxa de inflação?
• Onde a concorrência é maior?
• Os fornecedores aumentarão os preços?
• Os consumidores reagirão positivamente ao produto?
• Qual a nossa capacidade de produção?
• O que acontecerá se aumentarmos os preços?
• Qual será o efeito se uma variável mudar? (por exemplo: a propaganda)
• Etc.
PERIODICIDADE
Não Há Uma Regra Geral.
O orçamento deve ser ajustado à natureza de cada empresa.
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PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO
Principais passos:
♦ Preparação da previsão de vendas
♦ Determinação do volume esperado de produção
♦ Estimativas dos custos de produção
♦ Determinação do fluxo de caixa e outros efeitos financeiros
♦ Preparação dos relatórios financeiros
Flexibilidade dos Orçamentos
Em função dos desvios ocasionados por alterações nas condições internas e externas da companhia.
Esta flexibilidade possibilita correções dos desvios apresentados.
Análise das causas dos desvios
Subsídios para a área financeira.
ESTRUTURA DE UM ORÇAMENTO
Normalmente o orçamento é classificado em duas categorias:
Orçamento Operacional
Reflete os resultados das decisões sobre a operação.
Fornece dados para o preparo do relatório sobre receita orçamentária
Principais itens:
♦ Orçamento (Plano) de Vendas
♦ Orçamento (Plano) de Produção
♦ Orçamento (Plano) de Matérias Primas
♦ Orçamento (Plano) de Mão de Obra Direta
♦ Orçamento (Plano) de Custos Gerais de Fabricação
♦ Orçamento (Plano) de Despesas Gerais de Vendas e Administração
♦ Orçamento (Plano) de Receitas Pró-Forma Orçamento Financeiro
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Reflete as decisões financeiras da empresa.
Principais itens:
♦ Orçamento de Caixa Projetado
♦ Demonstrativos Financeiros Pró-Forma
CUSTOS E DESPESAS
Custo ; tudo o que se relaciona diretamente com a produção.
Diretos; alocados diretamente a cada produto a que são relacionados.
Indiretos; embora relacionados aos produtos, não podem ser alocados diretamente à produção.
Despesas ; Tudo o que não se relaciona diretamente com a produção. São alocadas diretamente ao resultado do período, sem serem alocadas aos produtos.
FLUXOGRAMA DOS CUSTOS E DESPESAS
A seguir, apresentamos um fluxograma que demonstra, de maneira simplificada, mas de uma forma bastante clara e elucidativa, os diversos conceitos apresentados e a sistemática de absorção das despesas e custos no processo operacional financeiro da empresa.
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FLUXOGRAMA DAS RECEITAS/CUSTOS/DESPESAS E RESULTADO S
Rateios
Indiretos
Custos
Diretos
Produto A
Produto B
Produto C
Despesas
Vendas
Estoques
Custo ProdutosVendidos
Resultados
PLANO DE NEGÓCIOS
Na disciplina Administração Financeira e Orçamentária I (AFO I) direcionada para a
elaboração de um Plano de Negócios, levará em conta todo os processos elaborados em
narrativas e principalmente ao que diz respeito os valores contemplados em cada área
(cada disciplina) que estarão compondo o Plano.
O plano de negócios tem como objetivo principal à verificação da viabilidade do novo
negócio ou mesmo aquele em andamento. Planejar nada mais é que projetar, orçar,
avaliar e decidir.
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Os especialistas em planejamento comentam que “se você não pode medir, então não
pode controlar e gerenciar”.
Com esta afirmativa a área financeira e orçamentária estará formatando o plano de
negócios através das planilhas desenvolvidas retratando e podendo orientar os
empreendedores ou empresários sobre a viabilidade do novo negócio ou do já existente.
Para que se possa elaborar um Plano de Negócios é imprescindível elaborarmos um
Orçamento Geral, que segundo Moreira (1989:15), é:
‘um conjunto de planos e políticas que, formalmente estabelecidos e expressos em resultados financeiros, permite à administração conhecer, a priori, os resultados operacionais da empresa e, em seguida, executar os acompanhamentos necessários para que esses resultados sejam alcançados e os possíveis desvios sejam analisados, avaliados e corrigidos”.
O orçamento geral que utilizaremos será formado pelos orçamentos (planos) específicos
que são:
a) Plano Econômico;
b) Plano de Marketing e Vendas;
c) Plano de Produção, Materiais e Logística;
d) Plano de Recursos Humanos;
e) Plano de Informática;
f) Plano de Despesas Gerais, administrativas e vendas;
g) Plano de Capital (Investimentos Iniciais);
h) Plano de Caixa;
i) Plano de Resultados
j) Plano de Capital (Investimentos Finais).
O Estudo que realizaremos na Disciplina Administração Financeira e Orçamentária I,
congrega todos os orçamentos (planos) e assim será possível ter um guia. Administrar
sem um guia é como andar no escuro, sem nenhum tipo de apoio diz Hoji pg.387
Administração Financeira.
Há uma frase de domínio popular dita por Sêneca filósofo romano que viveu entre 4 a.C e
65 d.C que diz: “Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será
favorável”. Isto demonstra a importância do planejamento.
Além dos planos que serão entregues em planilhas Excel, também farão parte do Plano
de Negócios na disciplina Administração Financeira e Orçamentária I (AFO I), os índices
econômico-financeiros com os devidos comentários individuais e geral como apoio da
viabilidade do negócio.
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Estaremos desenvolvendo 2 (dois) tipos de atividades neste trabalho: Comércio Varejista
e Prestação de Serviços. Também estaremos utilizando como plano tributário o
SuperSimples (Simples Nacional) voltado para MicroEmpresas e Empresas de Pequeno
Porte.
1– Definição de Microempresa e de Empresa de Pequeno P orte
I – No caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada,
aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$240.000,00 (duzentos e
quarenta mil reais);
I I – No caso da Empresas de Pequeno Porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela
equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$240.000,00
(duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$2.400.000,00 (dois milhões e
quarenta mil reais).
Há algumas restrições para o enquadramento do empresário ou da sociedade simples
como microempresa ou empresa de pequeno porte que deverá ser consultado na Lei
Geral das Micro e Pequenas Empresa nos sites: www.receita.fazenda.gov.br, ou também
www.sebraesp.com.br
2 – Cálculo do Simples Nacional
O Simples Nacional será devido mensalmente sobre a receita bruta auferida pela
empresa. Por receita bruta, entende-se o resultado obtido diretamente do exercício das
atividades constantes dos objetivos sociais da empresa. A receita bruta abrange, portanto
o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos
serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas
canceladas e os descontos incondicionais concedidos. Não devem ser consideradas no
cálculo dos tributos integrantes do Simples Nacional as demais receitas auferidas pela
empresa, não originárias de seus objetivos sociais, como é o caso das receitas de
aplicações financeiras, ganhos obtidos em bolsa de valores, no mercado de balcão ou de
mercadorias, juros recebidos, descontos auferidos etc.
3 – Identificação da Alíquota devida em cada mês
O simples Nacional terá as tabelas de incidência tanto para microempresas como para
empresas de pequeno porte nos anexos da LC nº 123/2006.
Atividades Comerciais
As microempresas e as empresas de pequeno porte que se dedicarem às atividades
comerciais estarão sujeitas às alíquotas da tabela no Anexo I da LC 123/2006, que
abrange os seguintes tributos:
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- IRPJ
- CSSL
- Pis e Cofins
- ICMS
- INSS
As tabelas que usaremos no Plano de Negócios serão a Tabela I para Empresas
Comerciais e Tabela 3 para Empresas de Serviços.
Abaixo transcrevemos as Tabelas I , III e IV
Tabela I – Simples Nacional
Comércio – Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquo ta
Até 120.000,00 4,00%
De 120.000,01 a 240.000,00 5,47%
De 240.000,01 a 360.000,00 6,84%
De 360.000,01 a 480.000,00 7,54%
De 480.000,01 a 600.000,00 7,60%
De 600.000,01 a 720.000,00 8,28%
De 720.000,01 a 840.000,00 8,36%
De 840.000,01 a 960.000,00 8,45%
De 960.000,01 a 1.080.000,00 9,03%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 9,12%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 9,95%
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 10,04%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 10,13%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 10,23%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 10,32%
De 1.800.000,01 a 1920.000,00 11,23%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 11,32%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 11,42%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 11,51%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 11,61%
As atividades abaixo relacionadas de serviços e que exerçam em conjunto com outras
atividades que não tenham sido objeto de vedação utilizarão a tabela III :
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I – creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental;
II – agência terceirizada de correios;
III – agência de viagem e turismo;
IV – centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de
passageiros e de carga;
V – agência lotérica;
VI – serviços de manutenção e reparação de automóveis, caminhões, ônibus, outros
veículos pesados, tratores, máquinas e equipamentos agrícolas;
VII – serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos
automotores;
VIII – serviços de manutenção e reparação de motocicletas, motonetas e bicicletas;
IX – serviços de instalação e manutenção e reparação de máquinas de escritório e de
informática;
X – serviços de reparos hidráulicos, elétricos, pintura e carpintaria em residência ou
estabelecimentos civis ou empresariais, bem como manutenção e reparação de aparelhos
eletrodomésticos;
XI – serviços de instalação e manutenção de aparelhos e sistemas de ar condicionado,
refrigeração, ventilação, aquecimento e tratamento de ar em ambientes controlados;
XII – veículos de comunicação, de radiodifusão sonora e de sons e imagens e mídia
externa.
Tabela III – Simples Nacional (Serviços)
Receita Bruta em R$ Serviços Especiais Locação de Móveis
Até 120.000,00 6,00% 4,00%
De 120.000,01 a 240.000,00 8,21% 5,42%
De 240.000,01 a 360.000,00 10,26% 6,76%
De 360.000,01 a 480.000,00 11,31% 7,47%
De 480.000,01 a 600.000,00 11,40% 7,53%
De 600.000,01 a 720.000,00 12,42% 8,19%
De 720.000,01 a 840.000,00 12,54% 8,28%
De 840.000,01 a 960.000,00 12,68% 8,37%
De 960.000,01 a 1.080.000,00 13,55% 8,94%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 13,68% 9,03%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 14,93% 9,93%
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De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 15,06% 10,06%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 15,20% 10.20%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 15,35% 10,35%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 15,48% 10,48%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 16,85% 11,85%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 16,98% 11,98%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 17,13% 12,13%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 17,27% 12,27%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 17,42% 12,42%
A locação de bens móveis serão tributadas com as alíquotas da tabela III, diminuídas do percentual do ISS, que não é devido nesse tipo de atividade. As atividades de prestação de serviços previstas nos incisos XIII a XVIII do parágrafo 1º
do art. 17 serão tributadas na forma da tabela IV, que são elas:
XIII – contrução de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de
subempreitada;
XIV – transporte municipal de passageiros;
XV – empresas montadoras de estandes para feiras;
XVI – escolas livres, de línguas estrangeiras, artes, cursos técnicos e gerenciais;
XVII – produção cultural e artística;
XVIII - produção cinematográfica e de artes cênicas.
Tabela IV – Simples Nacional (Serviços em Geral)
Comércio – Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquo ta
Até 120.000,00 4,50%
De 120.000,01 a 240.000,00 6,54%
De 240.000,01 a 360.000,00 7,70%
De 360.000,01 a 480.000,00 8,49%
De 480.000,01 a 600.000,00 8,97%
De 600.000,01 a 720.000,00 9,78%
De 720.000,01 a 840.000,00 10,26%
De 840.000,01 a 960.000,00 10,76%
De 960.000,01 a 1.080.000,00 11,51%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 12,00%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 12,80%
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De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 13,25%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 13,70%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 14,15%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 14,60%
De 1.800.000,01 a 1920.000,00 15,05%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 15,50%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 15,95%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 16,40%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 16,85%
3.1 - Tributação no Início de Atividades
As empresas no início de atividade estarão recolhendo os impostos conforme o montante
faturado naquele mês x pela faixa iniciante e posteriormente acumulando mês a mês no
caso de mudança de faixa.
Exemplificando:
A empresa inicia em Janeiro/2.008 – total faturamento de R$20.000,00
R$20.000,00 x 4% que é a alíquota até o montante de R$120.000,00, tendo como
recolhimento = R$800,00
Em Fevereiro/2.008 – total do faturamento de R$50.000,00, ainda continuará na faixa de
4% pois o acumulado de janeiro e fevereiro é igual a R$70.000,00, terá como
recolhimento R$50.000,00 x 4% = R$2.000,00
Em Março/2.008 – total do faturamento de R$75.000,00, acumulando janeiro a março o
montante é de R$145.000,00, caindo então para a faixa seguinte que é de 5,47%, onde o
recolhimento será de R$4.102,50, e assim até atingir a faixa máxima que é o acumulado
de faturamento de até R$2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).
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ANÁLISES FINANCEIRAS
As análises efetuadas através de índices servem para evidenciar situações em determinados períodos, mostrando qual a tendência de itens que formam o patrimônio ou ainda dos resultados de uma empresa.
Podemos usar métodos de análises, como por exemplo: Análise Horizontal ( números índices ), Análise Vertical ( percentuais ), Análise por Quocientes.
Análise Horizontal
Neste tipo de análise comparamos itens ou grupos iguais em diversos exercícios, para verificarmos qual a tendência daquele item ou daquele grupo em relação ao ano anterior ou anos anteriores, se houve evolução ou decréscimo. Para encontrarmos o número índice dividimos o valor de um determinado item ou grupo em uma data pelo mesmo item ou grupo do ano que elegemos como data base. Vejamos um exemplo:
Demonstrativo de Resultados
Ano 1 Base Ano 2 Índice Ano 3 Índice Ano 4 Índice
Vendas 100 100 105 1,05 115 1,15 130 1,30
Custo das Vendas 50 100 54 1,08 63 1,26 77 1,54
Lucro Bruto 50 51 52 53
Neste exemplo verificamos através da análise horizontal que os custos das vendas está crescendo muito mais rápido que as vendas. Se tomarmos o ano 4 em relação ao ano 1 que é a base e calcularmos a taxa composta das duas séries veremos que as vendas cresceu 9% a.a. enquanto que o custo das vendas cresceu 15% a.a.
Vendas = 100 . ( 1+i )3 = 130
( 1+i )3 = 130 / 100 = 1,30
3
i = 1,30 - 1
i = 1,09 - 1 = 0,09 x 100 = 9 % a.a.
Custo das Vendas = 50 . ( 1+i )3 = 77
( 1+i )3 = 77 / 50 = 1,54
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3
i = 1,54 - 1
i = 1,15 - 1 = 0,15 x 100 = 15 % a.a.
Se considerarmos o fator inflação estes resultados se alteram mudando esses índices.
Análise Vertical Este tipo de análise servirá para conhecer a composição estrutural dos itens ou dos grupos.
Vejamos exemplo:
Demonstrativo de Resultados
Ano 1 Ano 2
Vendas 400 100 % 530 100%
Custos das Vendas 200 50 % 238 45 %
Lucro Bruto 200 50 % 292 55 %
Despesas Operacionais
Desp.Administrativas 90 64 % 120 63 %
Desp. Comerciais 50 36 % 140 35 % 70 37 % 190 36 %
Lucro Operacional 60 15 % 102 19 %
Despesas Financeiras 15 4 % 40 7 %
Lucro Antes I. Renda 45 11 % 62 12 %
Prov. Imp. Renda 7 2 % 9 2 %
Lucro Depois I. Renda 38 9 % 53 10 %
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A Análise Vertical nos permite ter uma noção do desempenho do ano 2 para o ano 1 mostrando-nos qual a participação de cada item ou grupo em relação às Vendas. Foi feito análises parciais com relação às despesas administrativas e comerciais e análises globais em relação às despesas operacionais.
Análises por Índices ou Quocientes Esta técnica utilizando quocientes é mais eficaz, pois quando dividimos um valor por outro, os efeitos da inflação são depurados.
Os principais quocientes são o de liquidez, endividamento, Atividade ou Rotação e Rentabilidade.
Índice ou Quocientes de Liquidez
O objetivo dos quocientes de liquidez é de avaliar a capacidade financeira da empresa para solver seus compromissos. Porém analisar somente um grupo de quocientes não nos leva a conclusão. Abaixo relacionamos as fórmulas dos diversos graus de liquidez que poderemos trabalhar.
Liquidez Imediata
Disponibilidade
Passivo Circulante
Este quociente nos mostra quanto devemos ter em Caixa e Bancos, ou seja, imediatamente para fazermos frente ao endividamento de curto prazo.
Liquidez Comum ou Corrente
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Mede a capacidade para pagar suas dívidas a curto prazo. Regra geral este quociente deve ser sempre maior que 1. Isoladamente não conclui a análise e nem tão pouco se possa fazer julgamentos sobre a situação da empresa. Devemos sempre analisar a empresa num todo, ou seja, devemos cotejar com outros quocientes para podermos emitir opiniões.
Liquidez Seca
Ativo Circulante ( - ) Estoques
Passivo Circulante
É uma forma conservadora para se avaliar a liquidez da empresa, sendo o estoque o item mais moroso do Ativo Circulante, e depende de diversos fatores para sua realização, como transformação e vendas, e neste espaço de tempo estão mais sujeitos a imprevistos. As entidades financeiras dão maior peso neste quociente.
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Liquidez Geral
Ativo Circulante ( + ) Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante ( + ) Exigível a Longo Prazo
A capacidade financeira é medida por este quociente, pois nele estão inseridos os valores de curto e longo prazo, e dizemos que ele mede a saúde financeira da empresa.
Índices ou Quocientes de Atividades ou Rotações
Estes quocientes visam determinar o giro dos recursos aplicados pela empresa. Através deles procura-se apurar quantas vezes um determinado capital médio se renova na empresa. Os itens envolvidos normalmente são do Demonstrativo de Resultados e do Demonstrativo de Posição ( Balanço ) simultaneamente. Os quocientes de atividade influem direta ou indiretamente na posição de liquidez e rentabilidade.
Rotação de Estoques
Custo das Mercadorias Vendidas ( CMV )
Estoques de Produtos
Podemos tirar conclusões se há estoques insuficientes ( subinvestimento ), desejáveis ( normais ) ou excessivos ( superinvestimento ), em relação ao volume de vendas da empresa. Dizemos quantas vezes os estoques se renovam por causas das vendas. Para configurar o período de renovação dividimos o tempo que estamos analisando pela rotação
Se o tempo é anual usamos 360 dias, se for semestral 180 dias etc.
360 ou 365
Rotação
Podemos descer a níveis e verificar os estoques de matérias primas, estoques de embalagem etc. é só aplicarmos a fórmula.
Custo da Matéria Prima Consumida
Estoques Médios de Matérias Primas
Rotação de Duplicatas a Receber ou Prazo Médio de R ecebimento
Duplicatas a Receber Médio
X 360 dias
Vendas a Prazo
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Nos mostra quanto tempo em média à empresa espera para receber suas vendas a prazo. Mede a eficiência da Administração na sua política de vendas a prazo, podendo indicar demasiada liberalidade na concessão de créditos, ou ainda deficiências no departamento de cobrança
Obs. O Ciclo completo de vendas é a somatória dos dias de Estoques + Duplicatas a Receber.
Rotação de Pagamento de Fornecedores ou Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores
Indica este quociente o número de vezes que são renovadas as dívidas com os fornecedores e também os prazos médios de pagamentos
Fornecedores Médios
X 360 dias
Compras
Rotação do Ativo ou Giro do Ativo
Vendas Totais
Ativo Total Médio
Expressa quantas vezes o Ativo se renova através das vendas. Como o Ativo é formado por diversos itens ou grupos podemos descer em nível de detalhamento, para podermos verificar quais ativos são mais lentos e que contribui mais ou menos no giro total.
Este quociente também é usado na composição do retorno sobre o investimento.
Índices ou Quocientes de Endividamento
Estes tratam ou relacionam as fontes de fundos entre si, posicionando capitais próprios com relação a capitais de terceiros.
Quociente de Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais
Exigível Total
Exigível Total ( + ) Patrimônio Líquido
Garantia de Capitais de Terceiros
Exigível Total
Patrimônio Líquido
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Obs. Se este quociente for acentuadamente maior que 1, durante vários exercícios denota que a empresa está injetando muito capital de terceiros na empresa. Muitas empresas que foram à falência este quociente eram muito altas.
Participação de Dívidas
Curto Prazo = Passivo Circulante
Exigível Total
Longo Prazo = Exigível a Longo Prazo
Exigível Total
Índices ou Quocientes de Rentabilidade
Os quocientes de rentabilidade visam medir os resultados da empresa, confrontando-os com elementos de capital e do próprio sistema que os constitui.
De maneira geral devemos relacionar o lucro com valores que expresse a dimensão relativa do mesmo, para analisarmos como a empresa se saiu em um determinado período.
Podemos comparar o lucro em relação ao volume de vendas, ao valor do ativo total, ao patrimônio líquido, ou ao valor do ativo operacional, antes e depois do imposto de renda, porém o numerador tem que ser compatível com o denominador.
Margem de lucro sobre as vendas
Compara o lucro com as vendas. Este quociente apresenta-se alto ou baixo de acordo com a atividade da empresa. Exemplo: Normalmente indústria automobilística tem margens pequenas ao inverso pode acontecer com pequenos negócios comerciais ou industriais.
Margem Operacional = Lucro Operacional
Vendas Líquidas
Margem Líquida = Lucro Líquido
Vendas Líquidas
Podemos usar a variável = Lucro Líquido
Vendas Brutas
Giro do Ativo
Vimos anteriormente e retorna para compor o retorno de investimento
Giro Operacional = Vendas Líquidas
Ativo Operacional
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Obs. Ativo Operacional = Imobilizado Líquido + Disponível + Dupl.Receber + Estoques
Giro do Ativo Total = Vendas Líquidas
Ativo Total Médio
Retorno sobre o Investimento
Operacional = Margem Operacional X Giro do Ativo Operacional
Sobre o Investimento Líquido = Margem Líquida X Giro do Ativo Total
Este quociente provavelmente é o mais importante dos quocientes individuais de toda a Análise Financeira.
O retorno s/ Investimento Total poderá ser visto de uma forma simplificada, sendo o resultado o mesmo que Margem X Giro, e representa o Poder de Ganho da Empresa.
Lucro Líquido
Ativo Total Médio
Payback
100
Resultado Retorno sobre o Investimento
O resultado será traduzido em tempo (ano,semestre etc.)
Retorno s/ Patrimônio Líquido
Lucro Líquido
Patrimônio Líquido Médio
Payback
100
Resultado Retorno sobre o Patrimônio Líquido.
O resultado será traduzido em tempo (ano,semestre etc.).
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Bibliografia
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