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Administração Financeira e Orçamentária
voltada ao cargo de Analista Administrativo/
Área 1 da ANAC – Tópico 1
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Turma IGEPP 2016
Dúvidas Email:[email protected]
1
Objetivos do curso
•Preparar os “concurseiros” para o concurso doAnalista Administrativo da ANAC cuja provaobjetiva será em 20/03/2016 e cuja banca é aESAF.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli2
Itens do Edital Cobertos
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli3
Itens do programa de Administração Financeira e Orçamentária
1. O papel do Estado e a atuação do governo nas finanças públicas. 1.1.Formas e dimensões da intervenção da administração na economia. 1.2.Funções do orçamento público. 2. Orçamento público. 2.1. Princípiosorçamentários. 2.2. Diretrizes orçamentárias. 2.3. Processo orçamentário.2.4. Métodos, técnicas e instrumentos do orçamento público; normaslegais aplicáveis. 2.5. SIDOR e SIAFI. 2.6. Receita pública: categorias, fontes,estágios; dívida ativa. 2.7. Despesa pública: categorias, estágios. 2.8.Suprimento de fundos. 2.9. Restos a pagar. 2.10. Despesas de exercíciosanteriores. 2.11. A conta única do Tesouro. 3. Orçamento público no Brasil.3.1. Sistema de planejamento e de orçamento federal. 3.2. Planoplurianual. 3.3. Diretrizes orçamentárias. 3.4. Orçamento anual. 3.5. Outrosplanos e programas. 3.6. Sistema e processo de orçamentação. 3.7.Classificações orçamentárias. 3.8. Estrutura programática. 3.9. Créditosordinários e adicionais.
Itens do Edital Cobertos
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli4
Itens do programa de Administração Financeira e Orçamentária
4. Programação e execução orçamentária e financeira. 4.1.Descentralização orçamentária e financeira. 4.2. Acompanhamentoda execução. 4.3. Sistemas de informações. 4.4. Alteraçõesorçamentárias. 5. Receita pública. 5.1. Conceito e classificações. 5.2.Estágios. 5.3. Fontes. 5.4. Dívida ativa. 6. Despesa pública. 6.1.Conceito e classificações. 6.2. Estágios. 6.3. Restos a pagar. 6.4.Despesas de exercícios anteriores. 6.5. Dívida flutuante e fundada.6.6. Suprimento de fundos. 7. Lei de Responsabilidade Fiscal. 7.1.Conceitos e objetivos. 7.2. Planejamento. 7.3. Receita Pública. 7.4.Despesa Pública. 7.5. Dívida e endividamento. 7.6. Transparência,controle e fiscalização.
Itens do Edital Cobertos
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli5
Itens do programa de Contabilidade Pública
1.1. Conceitos e Princípios básicos da Lei nº 4.320/64 e do Decretonº 93.872/86. 2.1. Manual de Contabilidade Aplicada ao SetorPúblico (MCASP, 6ª Edição). 2.2. Procedimentos ContábeisOrçamentários. 3. Sistema Integrado de Administração Financeira doGoverno Federal (SIAFI): conceitos básicos, objetivos, características,instrumentos de segurança e principais documentos de entrada dedados.
Projeto do curso
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 6
Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
1
2. Orçamento público. 2.1. Princípios
orçamentários. 2.4. Métodos, técnicas e
instrumentos do orçamento público;
normas legais aplicáveis. 3. Orçamento
público no Brasil.
2,5
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 7
Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
2
3.2. Plano plurianual. 3.3. Diretrizes
orçamentárias. 3.4. Orçamento anual. 3.5.
Outros planos e programas. 2.2. Diretrizes
orçamentárias. 4.4. Alterações
orçamentárias. 3.9. Créditos ordinários e
adicionais.
2
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 8
Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
3
2.3. Processo orçamentário. 3.1. Sistema deplanejamento e de orçamento federal. 4.Programação e execução orçamentária efinanceira. 4.1. Descentralizaçãoorçamentária e financeira. 4.2.Acompanhamento da execução. 4.3.Sistemas de informações. 3.6. Sistema eprocesso de orçamentação.
2
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 9
Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
4
2.6. Receita pública: categorias, fontes,estágios; dívida ativa. 1.1. Conceitos ePrincípios básicos da Lei nº 4.320/64 e doDecreto nº 93.872/86. 2.1. Manual deContabilidade Aplicada ao Setor Público(MCASP, 6ª Edição). 2.2. ProcedimentosContábeis Orçamentários. 5. Receitapública. 5.1. Conceito e classificações. 5.2.Estágios. 5.3. Fontes. 5.4. Dívida ativa.
2
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 10
Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
5
2.7. Despesa pública: categorias, estágios. 2.8.Suprimento de fundos. 2.9. Restos a pagar.2.10. Despesas de exercícios anteriores. 1.1.Conceitos e Princípios básicos da Lei nº4.320/64 e do Decreto nº 93.872/86. 2.1.Manual de Contabilidade Aplicada ao SetorPúblico (MCASP, 6ª Edição). 2.2. ProcedimentosContábeis Orçamentários. 3.7. Classificaçõesorçamentárias. 3.8. Estrutura programática. 6.Despesa pública. 6.1. Conceito e classificações.6.2. Estágios. 6.3. Restos a pagar. 6.4. Despesasde exercícios anteriores. 6.6. Suprimento defundos.
2,5
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 11
Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
6
6.5. Dívida flutuante e fundada. 7. Lei deResponsabilidade Fiscal. 7.1. Conceitos eobjetivos. 7.2. Planejamento. 7.3. ReceitaPública. 7.4. Despesa Pública. 7.5. Dívida eendividamento. 7.6. Transparência,controle e fiscalização.
2
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 12
Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
7
2.5. SIDOR e SIAFI. 3. Sistema Integrado deAdministração Financeira do Governo Federal(SIAFI): conceitos básicos, objetivos,características, instrumentos de segurança eprincipais documentos de entrada de dados.
1
8
1. O papel do Estado e a atuação do governonas finanças públicas. 1.1. Formas e dimensõesda intervenção da administração na economia.1.2. Funções do orçamento público
1
9 2.11. A conta única do Tesouro 1
Total 16
13
http://www.elsevier.com.br/site/institucional/Minha-pagina-autor.aspx?seg=1&aid=88733
14
http://www.elsevier.com.br/site/institucional/Minha-pagina-autor.aspx?seg=1&aid=88733
Fontes de Estudo• Lei 4.320/1964;
• Decreto Lei 200/1967;
• Decreto 93.872/1986;
• Lei 10.180/2000 (Sistemas Organizacionais)
• CF/1988;
• LC 101/00 (LRF);
• PLOA 2016;
• Lei 13.242/2015 (LDO 2015 para a LOA 2016);
• PLPPA 2016-2019;
• MTO versão 2016;
• Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Parte I6ª edição 2014.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
15
Fontes de Estudo
• GIACOMONI, James. Orçamento público. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
• GIAMBIAGI, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus editora, 2007.
• ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio;FEIJÓ, Paulo H. Gestão de Finanças Públicas. 3ed. Vol. 1. Brasília: Gestão Pública, 2013.
• REZENDE; Fernando. Finanças públicas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
16
Tópico 1
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli17
2. Orçamento público. 2.1. Princípios orçamentários. 2.4. Métodos,
técnicas e instrumentos do orçamento público; normas legais
aplicáveis. 3. Orçamento público no Brasil.
Tópico 1• Visão Geral dos instrumentos de planejamento,
do ciclo orçamentário e dos créditos adicionais;
• Princípios orçamentários;
• Métodos, técnicas e instrumentos do orçamentopúblico.
• Orçamento público no Brasil.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli18
Visão Geral dos instrumentos de
Planejamento
• PPA; LDO; LOA.
• Características comuns, inter-relação e finalidades.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli19
Visão Geral do Ciclo Orçamentário
• ETAPAS:
1ª : Elaboração do Orçamento.
2ª : Discussão, Votação e Aprovação do Orçamento.
3ª : Execução Orçamentária e Financeira.
4ª : Controle e Avaliação.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli21
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli22
2011
31.08
22.12
Envio do
PLOA 2012
Aprovação
do PLOA
2012 2013
01.01
Publicação
da LOA 2012
31.01
Publicação do
Decreto de
Programação
Financeira da
LOA 2012
Início do
EF
02.02
Abertura da
sessão
legislativa
02.04
Envio da
Prestação de
Contas do
PR ao CN da
LOA 2012
Visão Geral dos Créditos Adicionais
• Finalidade geral
• Tipos: Suplementar, Especial e Extraordinário.
• Características específicas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli23
Questões 1, 2 e 3
1. (Cespe/2013/MME/Analista Financeiro) Em sua dimensão legal,
o orçamento público abrange a elaboração e a execução de três
leis - o PPA, a LDO e a LOA - que, em conjunto, formalizam o
planejamento e a execução das políticas públicas federais.
2. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) A LOA, cujo período de
execução é de 1.º de janeiro a 31 de dezembro, objetiva,
principalmente, estimar as receitas e fixar as despesas.
3. (Cespe/2013/Min Integração/ Analista) No universo das
retificações dos orçamentos federais, estaduais e municipais, os
créditos adicionais não são considerados como mecanismos de
alteração ou retificação da lei do orçamento anual.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli24
1. Gabarito: Certo
2. Gabarito: Certo
3. Gabarito: Errado
Questão 4
4. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) O PPA, a LDO
e a lei orçamentária anual são os principais componentes do
processo orçamentário brasileiro. Em termos de competência,
esta é de iniciativa do Poder Legislativo e aqueles são de
inciativa do Poder Executivo.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli25
Gabarito: Errado
Tópico 1• Visão Geral dos instrumentos de planejamento, do
ciclo orçamentário e dos créditos adicionais;
• Princípios orçamentários;
• Métodos, técnicas e instrumentos do orçamentopúblico.
• Orçamento público no Brasil.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli26
Princípios orçamentáriosLei 4320/64 CF/88
-Unidade (Art. 2º) -Unidade(Art. 165º §5º)
-Anualidade(Art.2º e 34º) -Anualidade (Art. 165º Inc III e Art. 165º §5º)
-Universalidade(Art. 2º,3º e 4º) -Universalidade(Art. 165º §5º)
-Unidade de caixa (Art. 56º) -Unidade de caixa (Art. 164º§ 3º)
-Especificação (Art.5º e 15º) -Exclusividade (Art. 165º §8º)
-Orçamento Bruto (Art. 6º) -Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV)
-Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d)
MCASP – 6ª edição - Parte I (2015)
- Publicidade. -Transparência.
Giacomoni
-Clareza -Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito)
-Exatidão -Uniformidade
27
Princípios orçamentários
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
28
DICAS do tópico:
1)Para cada princípio deve-se guardar as palavras-
chaves e as exceções.
2)Deve-se ter lido pelo menos 2 vezes o artigo que
suporta o princípio.
Discussão sobre tema de discursiva em AFO:
TC do Município do RJ/FGV/2008/Auditor
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
29
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
30
Princípios orçamentários: unidade
Lei 4320/64
•Art. 2º A lei do orçamento conterá a discriminação da
receita e despesa de forma a evidenciar a política
econômica financeira e o programa de trabalho do
governo, obedecidos os princípios de unidade,
universalidade e anualidade.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli31
Princípios orçamentários: unidade
•O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas
um orçamento e não mais que um para cada exercício
financeiro.
•Busca-se com esse princípio, eliminar a existência de
orçamentos paralelos (fiscal, monetário e das estatais
separados).
•Dele deriva o princípio da totalidade: OF,OSS e OI
que devem ser consolidados em uma única lei (lei
orçamentária anual - LOA).
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli32
Princípios orçamentários:unidade
CF/88
•Art. 165º §5º - A Lei Orçamentária anualcompreenderá:
I- o orçamento fiscal referente aos poderes daUnião,seus fundos, órgãos e entidades daadministração direta e indireta, inclusive fundaçõesinstituídas e mantidas pelo poder público;
II-o orçamento de investimento das empresas em quea União, direta ou indiretamente, detenha a maioriado capital social com direito a voto;
III-o orçamento da seguridade social, abrangendotodas as entidades e órgãos a ela vinculados, daadministração direta ou indireta, bem como os fundose fundações instituídos e mantidos pelo poderpúblico.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli33
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
34
Princípios orçamentários: anualidade
Lei 4320/64
•Art. 2º A lei do orçamento conterá a discriminação dareceita e despesa de forma a evidenciar a políticaeconômica financeira e o programa de trabalho dogoverno, obedecidos os princípios de unidade,universalidade e anualidade.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli35
Princípios orçamentários:anualidade
Lei 4320/64
•Art. 34º O exercício financeiro coincidirá com o ano
civil
•A previsão da receita e fixação da despesa devem
referir-se sempre a um período limitado de tempo.
•O período de vigência do orçamento denomina-se
exercício financeiro.
•O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou
seja de 1º de janeiro a 31 de dezembro.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli36
Princípios orçamentários:anualidade
CF/88
• Art. 165º Leis de iniciativa do Poder Executivoestabelecerão:
[…]
-III – os orçamentos anuais
[...]
§5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
[…]
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli37
Princípios orçamentários:anualidade
Exceção ao princípio da anualidade:
CF/88
• Art. 167 [..]
• § 2º - Os créditos especiais e extraordinários
terão vigência no exercício financeiro em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização
for promulgado nos últimos quatro meses
daquele exercício, caso em que, reabertos nos
limites de seus saldos, serão incorporados ao
orçamento do exercício financeiro subsequente.
Ou seja, a partir de 1º de setembro.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli38
Questão 5
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli39
(ESAF/ENAP/2006) De acordo com o conceito de orçamento público e seus
princípios, indique a única opção falsa.
a) O orçamento público surgiu para atuar como instrumento de controle das
atividades financeiras do governo.
b) O período de vigência do orçamento denomina-se exercício financeiro.
c) Os princípios orçamentários são fundamentos que normatizam a
instituição orçamentária.
d) Segundo o princípio da unidade, a Lei Orçamentária somente poderá
conter matérias relativas à previsão da receita e à fixação da despesa.
e) Segundo o princípio da anualidade, as previsões de receita e despesa
devem fazer referência, sempre, a um período limitado de tempo.
Gabarito: D
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
40
Princípios orçamentários:universalidade
Lei 4320/64
•Art. 2º A lei do orçamento conterá a discriminação da
receita e despesa de forma a evidenciar a política
econômica financeira e o programa de trabalho do
governo, obedecidos os princípios de unidade,
universalidade e anualidade.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli41
Princípios orçamentários:universalidade
Lei 4320/64
•Art. 3º A lei de orçamentos compreenderá todas asreceitas, inclusive as operações de créditoautorizadas em lei.
•Parágrafo único: Não se consideram para finsdesse artigo as operações de crédito paraantecipação de receitas, as emissões de papelmoeda e outras entradas compensatórias, no ativo epassivo financeiros.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli42
Princípios orçamentários:universalidade
Lei 4320/64
•Art. 4º A lei de orçamento compreenderá todas asdespesas próprias dos órgãos do Governo e daadministração centralizada, ou que, por intermédiodeles se devam realizar, observando o dispositivo noartigo 2º.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli43
Princípios orçamentários:universalidade
CF/88
•Art. 165º§5º- A LOA compreenderá:
I- o orçamento fiscal referente aos poderes daUnião,seus fundos, órgãos e entidades daadministração direta e indireta, inclusive fundaçõesinstituídas e mantidas pelo poder público;
II-o orçamento de investimento das empresas em que aUnião, direta ou indiretamente, detenha a maioria docapital social com direito a voto;
III-o orçamento da seguridade social, abrangendo todasas entidades e órgãos a ela vinculados, daadministração direta ou indireta, bem como os fundos efundações instituídos e mantidos pelo poder público.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli44
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
45
Princípios orçamentários:orçamento bruto
Lei 4320/64
•Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão dalei de orçamentos pelos seus totais vedadasquaisquer reduções.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli46
Questão 6
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli47
(ESAF/SEFAZ-CE/2007) O princípio da universalidade do
orçamento estabelecido pela Constituição Federal significa que
a) a lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal de
todos os entes da federação.
b) os órgãos de todos os Poderes da União, incluindo todas as
empresas estatais, devem integrar o orçamento fiscal.
c) todas as receitas públicas a serem arrecadadas no exercício
deverão integrar o orçamento fiscal.
d) a lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal
referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração indireta.
e) o montante das receitas previstas deve ser suficiente para a
realização de todo o universo de despesas orçadas.
Gabarito: D
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
48
Princípios orçamentários:exclusividade
CF/88
•Art. 165º §8º- A lei orçamentária anual não conterá
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para a abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
Exceções ao princípio da exclusividade:
-Autorização para abertura de crédito suplementar
-Autorização para a contratação de operação de crédito,
inclusive ARO
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli49
Princípios orçamentários: exclusividade
50
Seção IIIDa Autorização para a Abertura de Créditos Suplementares
Art. 4o Fica autorizada a abertura de créditos suplementares, restritos aos valores constantes
desta Lei, excluídas as alterações decorrentes de créditos adicionais, desde que as alterações
promovidas na programação orçamentária sejam compatíveis com a obtenção da meta de
resultado primário estabelecida para o exercício de 2015 e sejam observados o disposto no
parágrafo único do art. 8º da LRF e os limites e as condições estabelecidos neste artigo, vedado
o cancelamento de valores incluídos ou acrescidos em decorrência da aprovação de emendas
individuais, para o atendimento de despesas:
I - em cada subtítulo, até o limite de 20% (vinte por cento) do respectivo valor,
mediante a utilização de recursos provenientes de:
a) anulação parcial de dotações, limitada a 20% (vinte por cento) do valor do subtítulo objeto
da anulação;
b) reserva de contingência, inclusive à conta de recursos próprios e vinculados, observado o
disposto no art. 5o, inciso III, da LRF;
c) excesso de arrecadação de receitas próprias, nos termos do art. 43, §§ 1o, inciso II, 3º e 4º,
da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964;
d) excesso de arrecadação de receitas do Tesouro Nacional; e
e) superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício de 2014, nos termos do art.
43, §§ 1o, inciso I, e 2o, da Lei no 4.320, de 1964;
Princípios orçamentários: exclusividade
51
CAPÍTULO IV
DA AUTORIZAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO E EMISSÃO DE
TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA
Art. 8o Em cumprimento ao disposto no art. 32, § 1º, inciso I, da LRF, ficam autorizadas a
contratação das operações de crédito incluídas nesta Lei e a emissão de Títulos de
Responsabilidade do Tesouro Nacional para o atendimento das despesas previstas
nesta Lei com essa receita, sem prejuízo do que estabelece o art. 52, inciso V, da
Constituição, no que se refere às operações de crédito externas.
Qual a classificação orçamentária de Títulos da
Dívida Agrária?
52Prof. M. Sc. Giovanni PacelliFonte: MTO (2016)
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
53
Princípios orçamentários: não afetaçãoCF/88 Art. 167. São vedados:IV- a vinculação de receita de IMPOSTOS a órgão, fundo ou
despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos
impostos a que se referem os artigos 158 [IR Adm. Direta + A + FP
Municípios; 50% ITR; 50% IPVA; 25% ICMS] e 159 [FPE e DF
(21,5%)]; [ FPM 22,5%)]; [3% FNO, FNE e FCO]; [1% FPM em
dezembro]; [10% IPI-Exp Estados e DF], [29% CIDE Combustível], a
destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde,
para a manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização
de atividades da administração tributária, como determinado
respectivamente, pelos arts. 198,§2º[saúde], 212[ensino] e
37,XXII[administração tributária], e prestação de garantias às
operações de crédito por antecipação de receita, previstas no artigo
165,§8º [créditos suplementares e operações de crédito, inclusive
ARO], bem como o disposto no §4º deste artigo.Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
54
Princípios orçamentários:não afetação
Exceção a não vinculação das receitas:
CF/1988
•Art. 167º §4º- É permitida a vinculação de receitas próprias
geradas pelos impostos a que se referem os art. 155
[ITCMD, ICMS, IPVA] e 156 [IPTU, ITBI, ISS], e dos
recursos de que tratam os arts. 157 [IR Adm Dir+A+FP
Estados e DF; 20% Imp. Residuais], 158 [ IR Adm Dir+A+FP
Municípios; 50% ITR; 50% IPVA; 25% ICMS], e 159,I,a [FPE
e DF (21,5%)] e b [ FPM (23,5%)], e II [10% IPI-Exp Estados
e DF], para a prestação de garantia ou contragarantia à
União e para pagamento de débitos para com esta.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli55
Princípios orçamentários:não afetaçãoLei 101/2000
• Art. 40. Os entes poderão conceder garantia em operações de
crédito internas ou externas, observados o disposto neste artigo, as
normas do art. 32 e, no caso da União, também os limites e as
condições estabelecidos pelo Senado Federal.
•§ 1o A garantia estará condicionada ao oferecimento de
contragarantia, em valor igual ou superior ao da garantia a ser
concedida, e à adimplência da entidade que a pleitear relativamente
a suas obrigações junto ao garantidor e às entidades por este
controladas, observado o seguinte:
•[...] II - a contragarantia exigida pela União a Estado ou
Município, ou pelos Estados aos Municípios, PODERÁ
CONSISTIR NA VINCULAÇÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS
DIRETAMENTE ARRECADADAS E PROVENIENTES DE
TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS, com outorga de poderes
ao garantidor para retê-las e empregar o respectivo valor na
liquidação da dívida vencida.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
56
Princípios orçamentários:não afetação
CF/1988 ADCT: Desvinculação das Receitas da União
•Art. 76. São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, até 31
de dezembro de 2015, 20% (vinte por cento) da arrecadação da
União de impostos, contribuições sociais e de intervenção no
domínio econômico, já instituídos ou que vierem a ser criados
até a referida data, seus adicionais e respectivos acréscimos
legais.
•§ 1º O disposto no caput deste artigo não reduzirá a base de
cálculo das transferências a Estados, Distrito Federal e
Municípios na forma dos arts. 153, § 5º [ ouro como ativo
financeiro: 30% E,DF, T e 70% M];157, I [IR Adm Dir + A + FP
dos E e DF];158, I [IR Adm Dir + A + FP dos M]; e II [50% ITR];
e 159, I, a [FPE e DF:21,5% IPI e IR] e b [FPM:23,5% IPI e IR];
e II [10% IPI Exp para E e DF], da Constituição, bem como a
base de cálculo das destinações a que se refere o art. 159, I, c
[3% IPI e IR para FNE,FNO e FCO], da Constituição.Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
57
Princípios orçamentários:não afetação
CF/1988 ADCT: Desvinculação das Receitas daUnião
•§ 2° Excetua-se da desvinculação de que trata o caput
a arrecadação da contribuição social do salário-
educação a que se refere o § 5º do art. 212 da
Constituição Federal.
•§ 3° Para efeito do cálculo dos recursos para
manutenção e desenvolvimento do ensino de que trata
o art. 212 da Constituição Federal, o percentual
referido no caput será nulo.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
58
Questão 7
(ESAF/CGU/2012) Segundo disposição da Constituição Federal, são
exceções ao princípio orçamentário da Não Afetação da Receita:
a) os Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios, as despesas
de pessoal, as despesas com a saúde até o limite constitucional.
b) os Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios, Fundos de
Desenvolvimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e garantias às
operações de crédito por antecipação de receita.
c) as despesas obrigatórias de pessoal, as despesas obrigatórias da saúde
e as transferências constitucionais.
d) apenas as transferências constitucionais e legais destinadas aos
municípios.
e) despesas relacionadas à dívida externa, à despesa com pessoal e
transferências para a saúde desvinculadas pela DRU.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli59Gabarito: B
Questão 8
(ESAF/DNIT/2013) A respeito do principio orçamentário da exclusividade, é
correto afirmar:
a) determina que na Lei Orçamentária Anual sejam incluídas somente
matérias relacionadas à fixação da despesa e à previsão da receita, além
das orientações para as modificações na lei tributária.
b) exige que a Lei Orçamentária Anual não contenha matéria estranha à
previsão da receita e à fixação despesa, exceto a autorização para
abertura de créditos adicionais e a contratação de operações de crédito.
c) trata-se de conceito relacionado à proibição de que o orçamento de uma
esfera de governo contenha matéria orçamentária de outras esferas.
d) está relacionado à competência exclusiva do Congresso Nacional em
legislar sobre matéria orçamentária e à fixação dos gastos do governo.
e) está relacionado com a competência exclusiva do chefe do poder
executivo em enviar ao poder legislativo a proposta de lei orçamentária
anual.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli60Gabarito: B
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
61
Princípios orçamentários:especificação/
discriminação
Lei 4320/64
•Art. 5º A Lei do orçamento não consignará dotaçõesglobais destinadas a atender indiferentemente adespesas de pessoal, material, serviços de terceiros,transferências ou quaisquer outras, ressalvado odisposto no artigo 20 e seu parágrafo único.
•Art. 15 Na Lei de Orçamento a discriminação dadespesa far-se-á no mínimo por elementos.
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento dadespesa com pessoal, material, serviços, obras e outrosmeios de que se serve a administração publica paraconsecução dos seus fins.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli62
Princípios orçamentários:especificação
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO:
DEL 200/67
•Art. 91 - Sob a denominação de Reserva de Contingência, oOrçamento anual poderá conter dotação global nãoespecificamente destinada a determinado órgão, unidadeorçamentária, programa ou categoria econômica, cujosrecursos serão utilizados para abertura de créditosadicionais.
Lei 4320/64
• Art.20º - Os investimentos serão discriminados na Lei deOrçamento segundo os projetos de obras e de outrasaplicações.
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que,por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamenteàs normas gerais de execução da despesa poderão sercusteadas por dotações globais, classificadas emdespesas de capital.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli63
Princípios orçamentários:especificação
Não confundir com:
LC 101/00(LRF)
•Art. 5º - O projeto de lei orçamentária anual,elaborado de forma compatível com o planoplurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias ecom as normas desta Lei Complementar:
[...]
•§ 4o É vedado consignar na lei orçamentária créditocom finalidade imprecisa ou com dotaçãoilimitada.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli64
Princípios da especificação: Legislação atual
Portaria 163/2001
Art. 6º Na lei orçamentária, a discriminação da
despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo,
por categoria econômica, grupo de natureza de
despesa e modalidade de aplicação.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli65
Princípios da especificação: Legislação atual
Lei 13.242/2015 (LDO)
Art. 7º Os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e
de Investimento discriminarão a despesa por
unidade orçamentária, com suas categorias de
programação detalhadas no MENOR NÍVEL, com as
respectivas dotações, especificando a esfera
orçamentária, o grupo de natureza de despesa, o
identificador de resultado primário, a modalidade de
aplicação, o identificador de uso e a fonte de
recursos.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli66
Princípios orçamentários:especificação
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli67
A Lei nº 4.320/64, em seu art. 15, determina que, na Lei
de Orçamento, a discriminação da despesa far-se-á no
mínimo por elementos. Já a Portaria STN/SOF nº
163/2001, determina que, na Lei de Orçamento, a
discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-
se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de
natureza de despesa e modalidade de aplicação. Como a
esfera federal trata a elaboração do orçamento, quanto
ao nível de desdobramento da despesa?
Em âmbito do Governo Federal o orçamento é aprovado por grupo de
natureza da despesa, acrescida da informação gerencial modalidade de
aplicação, sendo o elemento indicado no momento da execução da
despesa.
Princípios orçamentários:especificação
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli68
A identificação, nas leis orçamentárias, das funções,
subfunções, programas, projetos, atividades e
operações especiais, em conjunto com a classificação
do crédito orçamentário por categoria econômica, grupo
de natureza de despesa e modalidade de aplicação,
ATENDE AO PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO. Por meio
dessa classificação, evidencia-se como a administração
pública está efetuando os gastos para atingir determinados
fins.
É importante destacar que, a interpretação da Lei 4.320/64,
no que se refere a elemento, não é a mesma do
elemento da despesa da Portaria STN/SOF nº 163/2001.
Questões 9 a 11(Cespe/2013/Unipampa/Contador) Acerca de princípios orçamentários
e orçamento público, julgue os itens a seguir.
9. De acordo com o princípio da especialização, a despesa deve ser
discriminada na lei orçamentária, no mínimo, por elementos,
ressalvando-se a predição de alguns programas de investimento, a
qual pode ser feita na forma global.
10. (Cespe/2007/INMETRO) Na lei orçamentária, a discriminação da
despesa quanto à sua natureza deverá ser feita, no mínimo, por
categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de
aplicação.
11. (Cespe/2014/TJ-CE/Técnico) A lei orçamentária anual (LOA) não
contém dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, em face do princípio da especificação.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli69
9. Gabarito: Certo
10. Gabarito: Certo
11. Gabarito: Errado
Questão 12(Cespe/IPEA/2008/Técnico em Orçamento) Enquanto não for
editada nova lei sobre finanças públicas, permanecem em
vigor as normas da Lei n.º 4.320/1964 que não conflitam com a
CF e com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Assim sendo, em
conformidade com aquela lei de 1964, e sobre a matéria
orçamentária, julgue o próximo item.
12. Apesar de a Lei n.º 4.320 determinar que a lei de
orçamento não deve consignar dotações globais destinadas a
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material,
serviços de terceiros, transferências, na atual estrutura das leis
orçamentárias verificam-se dotações destinadas ao mesmo
tempo à aquisição de materiais e a pagamento de serviços de
terceiros.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli70
Gabarito: Certo
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
71
Princípios orçamentários:unidade de caixa
Lei 4320/64
•Art. 56 - O recolhimento de todas as receitas far-se-á emestrita observância ao princípio de unidade de tesouraria,vedada qualquer fragmentação para criação de caixasespeciais.
DEL 200/67
•Art. 92 - Com o objetivo de obter maior economia operacionale racionalizar a execução da programação financeira dedesembolso, o Ministério da Fazenda promoverá a unificaçãode recursos movimentados pelo Tesouro Nacional atravésde seu caixa junto ao agente financeiro da União.
CF 88
•Art. 164 [...] § 3º - As disponibilidades de caixa da Uniãoserão depositadas no banco central; as dos Estados, doDistrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades doPoder Público e das empresas por ele controladas, eminstituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstosem lei.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli72
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
73
Princípios orçamentários:equilíbrioCF/1967
Art. 66. O montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro
não poderá ser superior ao total das receitas estimadas para o mesmo
período.
CF/1988
Não cita de forma expressa/ explícita.
MCASP – Parte I (3ª edição)
Esse princípio estabelece que o montante da despesa autorizada em
cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas
estimadas para o mesmo período. Havendo reestimativa de receitas
com base no excesso de arrecadação e na observação da tendência do
exercício, pode ocorrer solicitação de crédito adicional. Nesse caso,
para fins de atualização da previsão, devem ser considerados apenas os
valores utilizados para a abertura de crédito adicional.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
74
Princípios orçamentários:equilíbrioMCASP – Parte I (3ª edição)
Conforme o caput do artigo 3º da Lei nº 4.320/1964,
a Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas,
inclusive as de operações de crédito autorizadas em
lei. Assim, o equilíbrio orçamentário pode ser
obtido por meio de operações de crédito.
Lei 4320/64
Art. 3º A lei de orçamentos compreenderá todas as
receitas, inclusive as operações de crédito
autorizadas em lei.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
75
Princípios orçamentários:equilíbrio
MCASP – Parte I (3ª edição)
Conforme estabelece o artigo 167, III, da Constituição Federal é
vedada a realização de operações de crédito que excedam o
montante das despesas de capital, dispositivo conhecido como
“regra de ouro”. De acordo com esta regra, cada unidade
governamental deve manter o seu endividamento vinculado à
realização de investimentos e não à manutenção da máquina
administrativa e demais serviços.
CF/88
Art.167º. São vedados: [...] III - a realização de operações de
créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou
especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo
por maioria absoluta.Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
76
Questões 13 e 14
13. (Cespe/2013/Analista Administrativo) Considere que o
montante total dos empréstimos realizados por determinado
município tenha sido igual às despesas de capital fixadas no
orçamento municipal para o exercício financeiro em execução.
Nessa situação, caso o município precise realizar mais uma
operação de crédito, sem alterar o total das despesas de capital,
somente poderá fazê-la se for aprovado pela câmara de
vereadores, por maioria absoluta, um crédito suplementar ou
especial com finalidade precisa.
14. (Cespe/2010/MPU/Economista) Todas as receitas devem ser
recolhidas em estrita observância ao princípio de unidade de
tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas
especiais.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli7713. Gabarito: Certo
14. Gabarito Certo
Questões 15 e 16
15. (Cespe/2014/TJ-CE/Analista Administrativo) O princípio do
equilíbrio não costuma ser observado no Brasil, visto que o
orçamento fiscal geralmente é deficitário.
16. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/ Consultor) O equilíbrio
entre receitas e despesas é parte integrante das discussões
orçamentárias, sendo este um assunto normatizado
exclusivamente pela LDO.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli78
15. Gabarito: Errado
16. Gabarito: Errado
Questão 17(CGU/2008/Área geral) No Brasil, para que o controle orçamentário se tornasse mais
eficaz, ao longo dos anos, tornou-se necessário estabelecer alguns princípios que
orientassem a elaboração e a execução do orçamento.
Assim, foram estabelecidos os chamados “Princípios Orçamentários”, que visam
estabelecer regras para elaboração e controle do Orçamento. No tocante aos
Princípios Orçamentários, indique a opção correta.
a) O princípio da exclusividade veda a inclusão, na lei orçamentária anual, de
autorização para aumento da alíquota de contribuição social, mesmo respeitando-se o
prazo de vigência previsto na Constituição.
b) O orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Poder deve existir
apenas um só orçamento para um exercício financeiro.
c) A vinculação de receitas de taxas a fundos legalmente constituídos é incompatível
com o princípio da não-afetação, definido na Constituição Federal.
d) O princípio da especificação estabelece que a lei orçamentária anual deverá
especificar a margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado,
conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
e) O princípio do equilíbrio é constitucionalmente fixado e garante que o montante das
receitas correntes será igual ao total das despesas correntes.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli79Gabarito: A
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
80
Princípios orçamentários: Reserva legal
CF/1988
Art. 62.[...] § 1º É vedada a edição de medidasprovisórias sobre matéria:
I-Relativa a:
[...]
d)planos plurianuais, diretrizes orçamentárias,orçamento e créditos adicionais e suplementares,ressalvado o previsto no art. 167, § 3º.
Art. 167 [...]
§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somenteserá admitida para atender a despesas imprevisíveise urgentes, como as decorrentes de guerra, comoçãointerna ou calamidade pública, observado o dispostono art. 62.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli81
Princípios orçamentários: Reserva legal
CF/1988
•Art. 68[...]§ 1º - Não serão objeto de delegação osatos de competência exclusiva do CongressoNacional, os de competência privativa da Câmara dosDeputados ou do Senado Federal, a matériareservada à lei complementar, nem a legislaçãosobre:
[...]
III- planos plurianuais, diretrizes orçamentárias eorçamentos.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli82
Princípios orçamentários: Reserva legal
CF/1988
•Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com asanção do Presidente da República, não exigidaesta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, disporsobre todas as matérias de competência da União,especialmente sobre:
[...]
II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias,orçamento anual, operações de crédito, dívida públicae emissões de curso forçado
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli83
Princípios orçamentários: Reserva legal
CF/1988
•Art. 84. Compete privativamente ao Presidente daRepública:
[...]
XXIII - enviar ao Congresso Nacional o planoplurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentáriase as propostas de orçamento previstos nestaConstituição.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli84
Questão 18
18. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) O
PPA, a LDO e a lei orçamentária anual são os principais
componentes do processo orçamentário brasileiro. Em
termos de competência, esta é de iniciativa do Poder
Legislativo e aqueles são de inciativa do Poder Executivo.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli85
Gabarito: Errado
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
86
Princípios orçamentários: Publicidade
Princípio orçamentário clássico, segundo o qual as
leis de natureza orçamentária (LOAs e Créditos
Adicionais), como qualquer outra lei, só adquirem
validade depois de publicadas em veículo com
abrangência suficiente para propiciar o
conhecimento do seu conteúdo pelos funcionários
públicos e pela população em geral.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli87
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
88
Princípios orçamentários: Transparência
Aplica-se também ao orçamento público, pelas
disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da Lei
de Responsabilidade Fiscal – LRF, que
determinam ao governo, por exemplo: divulgar o
orçamento público de forma ampla à sociedade;
publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a
gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa,
informações sobre a arrecadação da receita e a
execução da despesa.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli89
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
90
Princípios orçamentários: Clareza
Princípio orçamentário clássico segundo o qual a Lei
Orçamentária deve ser estruturada por meio de
categorias e elementos que facilitem sua
compreensão até mesmo por pessoas de limitado
conhecimento técnico no campo das finanças
públicas.
Ao cumprir múltiplas funções – algumas não técnicas –
o orçamento deve ser apresentado em linguagem
clara e compreensível a todas aquelas pessoas que,
por força de ofício ou por interesse, precisam manipulá-
lo.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli91
Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
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Princípios orçamentários: Exatidão
Princípio orçamentário, de natureza complementar,
segundo o qual as estimativas orçamentárias
devem ser tão exatas quanto possível, a fim de
dotar o Orçamento da consistência necessária
para que esse possa ser empregado como
instrumento de gerência, de programação e de
controle.
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Princípios orçamentários
1) Unidade (Art. 2º).
2) Anualidade (Art.2º e 34º).
3) Universalidade (Art. 2º, 3º e 4º).
4) Orçamento Bruto (Art. 6º).
5) Exclusividade (Art. 165º §8º).
6) Não vinculação das receitas (Art. 167º Inc IV).
7) Especificação (Art.5º e 15º) .
8) Unidade de caixa (Art. 56º).
9) Equilíbrio (Art. 167º Inc III) (indiretamente/ implícito).
10) Reserva Legal (Art. 84º, XXIII; Art. 68º§1º; Art 62º,I,§1º,d).
11) Publicidade.
12)Transparência.
13) Clareza.
14) Exatidão.15) Uniformidade.
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Princípios orçamentários: Uniformidade
Para que cada orçamento não tenha uma estrutura
distinta, um padrão deverá ser obedecido.
Deve ser adotada uma estrutura que permita a
comparação ao longo dos exercícios financeiros.
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Questões 19 a 21
19.(Cespe/MME/2013/Assistente financeiro) O princípio da
uniformidade prevê que a LOA apresente e conserve uma
estrutura que permita a comparação ao longo dos diversos
exercícios e mandatos.
20.(Cespe/TRE-ES/2011/Contador) O superdimensionamento
das solicitações de dotações orçamentárias é uma prática muito
comum. Além de comprometer o princípio da exatidão, tal
prática provoca a ruptura do equilíbrio, por pressupor a
exigência de uma receita maior que a necessária.
21.(Cespe/ANAC/2012/Analista) De acordo com o princípio da
clareza, a LOA deve ser elaborada em linguagem compreensível
a todos os interessados.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli9619. Gabarito: Certo
20. Gabarito: Certo
21. Gabarito : Certo
Questões 22 e 23
(Cespe/TCU/2011) Julgue os itens que se seguem, a
respeito dos princípios orçamentários.
22. Como parte integrante do processo orçamentário,
o PPA deve obedecer ao princípio da universalidade.
23. Entre as três leis ordinárias previstas pela CF para
dispor sobre orçamento, somente a LOA é obrigada a
observar o princípio da especificação.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli9722. Gabarito: Errado
23. Gabarito: Certo
Questão 24
(ESAF/MTUR/2014) São princípios orçamentários,
exceto:
a) universalidade ou da globalização.
b) anualidade.
c) reciprocidade.
d) unidade.
e) exclusividade.
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Gabarito: C
Tópico 1• Visão Geral dos instrumentos de planejamento, do
ciclo orçamentário e dos créditos adicionais;
• Princípios orçamentários;
• Métodos, técnicas e instrumentos do orçamentopúblico.
• Orçamento público no Brasil.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli99
Tipos de Orçamentos
Tipos de
Orçamentos
(Principais)
Orçamento
Tradicional
Orçamento
Desempenho
Orçamento
Programa
Fonte: Giacomoni (2012)Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
100
Tipos de Orçamento
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
101
DICAS do tópico:
1)Para cada tipo de orçamento deve-se guardar as
palavras-chaves.
2)Saber os conceitos que diferenciam os tipos de
orçamento uns dos outros.
Discussão sobre tema de discursiva em AFO:
ANTAQ/2009 – Cespe – Administração
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
102
Discussão sobre tema de discursiva em AFO:
TCDF/2014 – Cespe – Técnico
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 103
Orçamento Tradicional: Conceito STN
• Processo orçamentário em que apenas uma
dimensão do orçamento é explicitada, qual seja,
o objeto de gasto. Também é conhecido como
Orçamento Clássico.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli104
Orçamento Tradicional: Lei de Meios
• Origem: Inglaterra, 1822.
• Foco Principal: Controle político.
• O processo de orçamento é dissociado dos processos de
planejamento e programa.
• O aspecto econômico tinha função secundária.
• As finanças públicas caracterizavam-se pela neutralidade.
• Destaque ao aspecto jurídico do orçamento.
• O controle visa avaliar: a honestidade dos agentes do
governo e a legalidade no cumprimento do orçamento.
• Principais critérios classificatórios: unidades
administrativas e por objetos/item de despesa.
• Decisões tomadas com base nas necessidades das unidades
organizacionais.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
105
Orçamento Desempenho: Conceito STN
•Processo orçamentário que se caracteriza porapresentar duas dimensões do orçamento: oobjeto de gasto e um programa de trabalho,contendo as ações desenvolvidas. Toda a ênfasereside no desempenho organizacional, sendotambém conhecido como orçamento funcional.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli106
Orçamento Desempenho/Funcional
•Foco Principal: instrumento de administração
•Orientado para instrumentalizar a ação gerencial.
•Apresenta os propósitos e objetivos.
•Duas perspectivas: objeto de gasto e um programade trabalho.
•Considera os custos dos programas propostos.
•Considera dados quantitativos que meçamrealizações desempenho organizacional.
•Trabalho levado a efeito em cada programa.
•Não possui ainda a vinculação a um instrumentocentral de planejamento das ações de governo.
•Transição entre o orçamento tradicional e oorçamento programa.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli107
Orçamento Programa: Conceito STN
•Originalmente, sistema de planejamento,
programação e orçamentação, introduzido nos
Estados Unidos da América , no final da década de
50, sob a denominação de PPBS (Planning
Programning Budgeting System). Principais
características: integração, planejamento,
orçamento; quantificação de objetivos e fixação de
metas; relações insumo-produto; alternativas
programáticas; acompanhamento físico-financeiro;
avaliação de resultados; e gerência por objetivos.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli108
Orçamento Programa: Conceito ONU
O manual da ONU assim descreve o inter-
relacionamento dos componentes do orçamento-
programa: Em primeiro lugar, estabelecem-se
programas e atividades significativos para cada função
confiada a uma organização ou entidade, a fim de
identificar exatamente os objetivos perseguidos pelos
diversos órgãos. Segundo, o sistema de contas e
gestão financeira passa a ser correlacionado com essa
classificação. Terceiro, em relação a cada programa e
suas subdivisões operacionais, estabelecem-se medidas
de programas e de trabalho que permitam avaliar o
rendimento.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli109
Orçamento Programa: Elementos
a. Os objetivos e propósitos perseguidos pela
instituição e para cuja consecução são utilizados os
recursos orçamentários;
b. Os programas, isto é, os instrumentos de integração
dos esforços governamentais no sentido da
concretização dos objetivos;
c. Os custos dos programas medidos por meio da
identificação dos meios ou insumos (pessoal, material,
equipamentos, serviços etc.) necessários para a
obtenção dos resultados;
d. Medidas de desempenho com a finalidade de medir
as realizações (produto final) e os esforços despendidos
na execução dos programas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli110
Orçamento Tradicional vs Orçamento Programa
Orçamento Tradicional Orçamento Programa
Processo orçamento dissociado
do planejamento
Orçamento é o elo entre o
planejamento e as funções executivas
Alocação visa aquisição de meios Alocação visa à consecução de
objetivos e metas
Ênfase nos aspectos Contábeis Ênfase nos aspectos Administrativos
Unidades administrativas e
elementos
Funcional-programática
Inexistem sistemas de
acompanhamento e medição dos
trabalhos e resultados
Utilização sistêmica de indicadores e
padrões de medição dos trabalhos e
resultados
Avaliar a honestidade dos agentes
governamentais e a legalidade no
cumprimento do orçamento
Avaliar a Eficiência, a Eficácia e a
Efetividade das ações governamentais
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 111
Críticas ao Orçamento Programa
•Necessidade de que os novos conceitos sejam de
conhecimento de todos.
•Dificuldade em se identificar os produtos finais.
•Certas atividades do estado são intangíveis, seus
resultados não se prestam a medições.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli112
Questão 25(ESAF/MPOG/APO/2008) Com base nas características e aspectos do
orçamento tradicional e do orçamento-programa, assinale a única opção
incorreta.
a) No orçamento-programa, há previsão das receitas e fixação das despesas
com o objetivo de atender às necessidades coletivas definidas no Programa
de Ação do Governo.
b) No orçamento tradicional, as decisões orçamentárias são tomadas tendo
em vista as necessidades das unidades organizacionais.
c) Na elaboração do orçamento-programa, os principais critérios
classificatórios são as unidades administrativas e elementos.
d) No orçamento tradicional, inexistem sistemas de acompanhamento e
medição do trabalho, assim como dos resultados.
e) O orçamento-programa é um instrumento de ação administrativa para
execução dos planos de longo, médio e curto prazo.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli113Gabarito: C
Questão 26(ESAF/APO/2010) Assinale a opção verdadeira a respeito das principais
características do orçamento de desempenho.
a) Processo orçamentário em que os volumes de recursos são definidos em
razão das metas a serem atingidas.
b) Refere-se ao orçamento em que o maior volume dos gastos está
relacionado com a produção de infraestrutura de prestação de serviços
públicos.
c) Processo orçamentário que se caracteriza por apresentar o orçamento sob
duas perspectivas, quais sejam: o objeto de gasto e um programa de
trabalho.
d) Processo orçamentário em que ocorre a análise, revisão e avaliação de
todas as despesas propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam
o nível de gasto já existente.
e) Processo orçamentário em que a prioridade dos gastos é definida em
razão do critério populacional.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli114Gabarito: C
Outros Orçamentos: Conceito STN
•Orçamento Base Zero ou por estratégia:
Abordagem orçamentária desenvolvida nos Estados
Unidos da América, pela Texas Instruments Inc.,
Durante o ano de 1969. Foi adotada pelo estado de
Geórgia (gov. Jimmy Carter), com vistas ao ano fiscal
de 1973. Principais características: análise, revisão e
avaliação de todas as despesas propostas e não
apenas das solicitações que ultrapassam o nível de
gasto já existente; todos os programas devem ser
justificados cada vez que se inicia um novo ciclo
orçamentário.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli115
Base-Zero: Origens
Pensamentos de Arthur Burns, conselheiro do
presidente americano em 1969:
1. Costumeiramente os funcionários responsáveis por
um programa devem justificar apenas o aumento
solicitado.
2.Todos os programas devem ser submetidos a uma
avaliação de custos e resultados.
3. O orçamento base-zero inclui o estabelecimento de
objetivos, avaliação de programas e a tomada de
decisão, além da formulação do orçamento.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli116
Orçamento Base-Zero: Questões Centrais:
1.As atividades atuais são eficientes e eficazes?
2.As atividades atuais devem ser eliminadas ou
reduzidas de forma a custear novos programas de
prioridade mais alta ou de modo a reduzir o orçamento
atual?
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Orçamento Base-Zero: Procedimentos
1.Identificar unidades de decisão (unidades
orçamentárias, centros de custos, ações
orçamentárias: elementos que possam ser isolados
para análise e tomada de decisão).
2.Analisar cada unidade de decisão em um pacote de
decisão.
3.Avaliar e classificar todos os pacotes de decisão
para desenvolver a solicitação de alocação.
4.Preparar os orçamentos operacionais detalhados,
refletindo os pacotes de decisão aprovados na
alocação do orçamento.
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Orçamento Base-Zero: Conteúdo do Pacote
-Objetivo;
-Descrição das ações (o que se vai fazer e como vai
fazê-lo);
-Custos e benefícios;
-Medidas de carga de trabalho e desempenho;
-Meios alternativos para a consecução dos objetivos;
-Vários níveis de esforço.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli119
Outros Orçamentos: Conceito STN
•Orçamento Incremental:
-Orçamento feito através de ajustes marginais nos
seus itens de receita e despesa.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli120
Resumo das Técnicas Orçamentárias
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Fonte: Giacomoni, 2014 121
Período Concepção Ênfase
Década de 10 a 40 Orçamento por Objeto
Orçamento Executivo
Controle
Década de 50 Orçamento de
Desempenho
Administração
Economia e eficiência
Década de 60 PPBS Planejamento
Avaliação
Eficácia
Décadas de 70 e 80 Orçamento Base-zero
Orçamento Base-
equilibrada
Orçamento base-meta
Planejamento
Priorização
Redução do Orçamento
Década de 90 Novo Orçamento
Desempenho
Accontability
Eficiência e economia
Questão 27
(ESAF/CVM/2010) A abordagem orçamentária cujas principais
características são a análise, revisão e avaliação de todas as
despesas propostas e não apenas das solicitações que
ultrapassam o nível de gasto já existente, de modo que todos os
programas devem ser justificados cada vez que se inicia um
novo ciclo orçamentário, denomina-se:
a) orçamento tradicional.
b) orçamento de base zero.
c) orçamento de desempenho.
d) orçamento-programa.
e) orçamento incremental.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 122Gabarito: B
Tópico 1• Visão Geral dos instrumentos de planejamento, do
ciclo orçamentário e dos créditos adicionais;
• Princípios orçamentários;
• Métodos, técnicas e instrumentos do orçamentopúblico.
• Orçamento público no Brasil.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli123
Orçamentos no Brasil
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 124
Constituição Federal
Principal característicaTipo de
Orçamento *
1824O executivo elaborava a proposta orçamentária; a Assembleia Geral(Câmara dos Deputados e Senado) aprovava a lei orçamentária; ACâmara dos Deputados elaborava leis sobre impostos.
Misto
1891A elaboração da proposta orçamentária passou a ser função privativado Congresso Nacional (iniciava pela Câmara dos Deputados).
Legislativo
1934
A elaboração da proposta orçamentária passou a ser função privativado Presidente da República (já havia ocorrida uma mudançainfraconstitucional em 1922 com o Código de ContabilidadeNacional); o Legislativo encarregava-se da votação do orçamento edo julgamento das contas do Presidente da República.
Misto
1937 O orçamento era elaborado e decretado pelo Chefe do Executivo. Executivo
1946
O Executivo elaborava o projeto de lei de orçamento e oencaminhava para discussão e votação nas casas legislativas. Com oinstituto da emenda, os legisladores participavam da elaboraçãoorçamentária.
Misto
1967Retirada de prerrogativas do Legislativo quanto à iniciativa de leis ouemendas que criem ou aumentem despesas, inclusive emendas aoprojeto de lei do orçamento.
Executivo
1988
Devolução ao Legislativo da prerrogativa de propor emendas sobredespesa ao projeto de lei do orçamento; Exigência de envio peloExecutivo ao Legislativo de projeto de lei das diretrizesorçamentárias.
Misto
Primeiros Orçamentos
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 125
•Alguns consideram a lei 14-12-1827, enquantooutros a lei 15-12-1830: orçamento de 1831 e 1832.
Orçamento Tradicional: República Velha
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 126
Principais critérios:
-Ministérios e unidades organizacionais;
-Objeto da despesa: pessoal e material. Esteselementos eram desdobrados.
Orçamento Desempenho
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 127
- Em 1933 surge o embrião da classificação funcional:DEL 23.150, não prosperou.
-Tal medida é retomada com a lei 4320/1964.
Orçamento-Programa no Brasil
•Marco regulatório: DEL 200/67, apesar da Lei4320/64 ter dado suporte para a mudança ( evidenciaros programas de trabalho de governo Art. 2º).
•Vinculado ao planejamento econômico e social quesurge como uma necessidade de levar a práticaprogramas anuais e planos de governo de longoprazo.
•1ª LOA programada 1967, em 1966 foram feitas duas(uma LOA programada e outra não).
•Despesas classificadas por função, atividades etarefas governamentais e não por objeto.
•1974: União padroniza a classificação funcionalprogramática para todos os entes.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli128
Orçamento-Programa no Brasil
Lei 4320/1964
Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e
despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o
programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
unidade universalidade e anualidade.
Decreto-lei 200/1967
•Art. 7º - A ação governamental obedecerá a planejamento que vise
a promover o desenvolvimento econômico-social do País e a
segurança nacional, norteando-se segundo planos e programas
elaborados, na forma do Título III, e compreenderá a elaboração e
atualização dos seguintes instrumentos básicos:
[...]
c)orçamento programa anual; [...]
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli129
Até a próxima aula.
Refaça os exercícios vistos.
Na medida do possível tente ler os slides antes
da aula. Isso vai aumentar seu rendimento.
Cordialmente, Prof. Msc. Giovanni Pacelli
130