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Contabilidade Aplicada ao Setor Público Curso Regular 2019
Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 06
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AULA 06: Variações Patrimoniais Qualitativas e
Quantitativas.
SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 1
2.Transações no Setor Público 2
2.1.Conceitos iniciais 2
2.2.Natureza das transações no setor público e seus
reflexos no patrimônio público 2
2.3.Variações patrimoniais 4
2.4.Transações que envolvem valores de terceiros 6
3. Variações Patrimoniais 12
3.1. Fatos modificativos, permutativos e mistos 12
3.2. Variações quantitativas 19
3.2.1. Variações Orçamentárias: receitas e despesas efetivas.
20
3.2.2. Variações extraorçamentárias: superveniências e
insubsistências do ativo e do passivo. 25
3.3. Variações qualitativas 30
3.3.1. Variações qualitativas decorrentes da execução orçamentária: receitas e despesas não efetivas.
30
3.3.2. Variações qualitativas extraorçamentárias:
receitas e despesas extraorçamentárias. 35
3.4. Casos especiais: interferências ativas e passivas. 36
3.5. Modificações na contabilização das variações
patrimoniais conforme o Plano de Contas vigente desde 01/01/2015 (item dispensável)
37
3.6.Considerações finais 43
3.6.1.Apuração do resultado patrimonial 47
4. Lista das questões apresentadas 49
5. Lista das questões comentadas 74
1. APRESENTAÇÃO
Pessoal tudo bem? Na aula de hoje tenho como tarefa explanar para
vocês os conhecimentos inerentes às variações patrimoniais. Resolvi
montar a aula da seguinte forma: inicialmente vou apresentar os
conceitos das transações no setor público com foco nas variações
patrimoniais, na sequência vou apresentar as variações patrimoniais
quanto aos efeitos sobre o Patrimônio Líquido e quanto à execução do
orçamento.
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2. TRANSAÇÕES NO SETOR PÚBLICO
2.1. Conceitos iniciais
Entende-se por transações no setor público: os atos e os fatos
que promovem alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou
potenciais, no patrimônio das entidades do setor público, as quais são
objeto de registro contábil em estrita observância aos Princípios de
Contabilidade e às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas
ao Setor Público.
2.2. Natureza das transações no setor público e seus reflexos no
patrimônio público
De acordo com suas características e os seus reflexos no patrimônio
público, as transações no setor público podem ser classificadas nas
seguintes naturezas descritas no Quadro 1.
Quadro 1: Natureza das transações no setor público
Natureza Descrição
Econômico-
financeira
Corresponde às transações ORIGINADAS DE FATOS
que afetam o patrimônio público, em decorrência, ou
não, da execução de orçamento, podendo provocar
alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas
ou potenciais.
Administrativa
Corresponde às transações que não afetam o
patrimônio público, ORIGINADAS DE ATOS
ADMINISTRATIVOS, com o objetivo de dar
cumprimento às metas programadas e manter em
funcionamento as atividades da entidade do setor
público.
Vamos fazer nossa primeira questão.
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(TCE-RO/2010/Auditor Conselheiro) Em relação ao que estabelece a
NBCT 16.4 sobre transações no setor público, julgue o item seguinte.
1. As transações no setor público, conforme suas características e seus
reflexos no patrimônio público, podem ser classificadas nas seguintes
naturezas: orçamentárias e extra-orçamentárias.
COMENTÁRIO À QUESTÃO
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1. As transações no setor público, conforme suas características e seus
reflexos no patrimônio público, podem ser classificadas nas seguintes
naturezas: orçamentárias e extraorçamentárias.
ERRADO, as transações no setor público, conforme suas características
e seus reflexos no patrimônio público, podem ser classificadas nas
seguintes naturezas: econômico-financeira e administrativa.
2.3. Variações patrimoniais
As variações patrimoniais são transações que promovem
alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor
público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu
resultado.
As variações patrimoniais que afetem o patrimônio líquido
devem manter correlação com as respectivas contas patrimoniais.
Entende-se por correlação a vinculação entre AS CONTAS DE
RESULTADO e AS PATRIMONIAIS, de forma a permitir a identificação
dos efeitos nas contas patrimoniais produzidos pela movimentação das
contas de resultado. O Quadro 2 e a Figura 1 mostram os tipos de
variações patrimoniais.
Quadro 2: Tipos de variações patrimoniais
Natureza Descrição
Variações
Quantitativas
Aquelas decorrentes de transações no setor público
que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido.
Variações
Qualitativas
Aquelas decorrentes de transações no setor público
que alteram a composição dos elementos
patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.
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Figura 1: Subdivisão das variações patrimoniais
(TCE-RO/2010/Auditor Conselheiro) Em relação ao que estabelece a
NBCT 16.4 sobre transações no setor público, julgue o item seguinte.
2. As variações qualitativas são aquelas decorrentes de transações no
setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais,
podendo ou não afetar o patrimônio líquido.
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2. As variações qualitativas são aquelas decorrentes de transações no
setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais,
podendo ou não afetar o patrimônio líquido.
ERRADO, as variações qualitativas são aquelas decorrentes de
transações no setor público que alteram a composição dos elementos
patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.
2.4. Transações que envolvem valores de terceiros
As transações que envolvem valores de terceiros são aquelas
em que a entidade do setor público responde como fiel depositária e
que não afetam o seu patrimônio líquido.
As transações que envolvem valores de terceiros devem ser
demonstradas de forma segregada. Enquadram-se nessa categoria os
depósitos de terceiros.
(TCE-RO/2010/Auditor Conselheiro) Em relação ao que estabelece a
NBCT 16.4 sobre transações no setor público, julgue o item seguinte.
3. As transações que envolvem valores de terceiros são aquelas em que
a entidade do setor público responde como fiel depositária e que não
afetam o seu patrimônio líquido.
COMENTÁRIO À QUESTÃO
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CERTO, conforme acabamos de apresentar.
A Figura 2 ilustra o esquema que considero extremamente
importante para a aula e para provas de concursos. Seria a DICA
Suprema das Transações no Setor Público.
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Figura 2: Dica Suprema das Transações no Setor Público
Variações Patrimoniais
Fatos
Quantitativas
Qualitativas
Orçamentárias
Extraorçamentárias
Orçamentárias
Extraorçamentárias
Receitas efetivas e despesas efetivas
Superveniências e Insubsistências (acréscimos e decréscimos patrimoniais)
Receitas e despesas não efetivas
Receitas extraorçamentárias e depesas extraorçamentárias.Regra geral: Natureza Patrimonial e de Controle
Pagamento de Restos a Pagar: Natureza Orçamentária, Patrimonial e de Controle.
Natureza Patrimonial apenas.
Natureza Orçamentária, Patrimonial e de Controle.
Natureza Orçamentária, Patrimonial e de Controle.
Cotas, repasses e subrepasses decorrentes de provisões do mesmo exercício
Cotas, repasses e subrepasses decorrentes de provisões do exercício anterior
Natureza de Controle e Patrimonial apenas.
Movimentação de bens entre órgãos da mesma gestão Natureza Patrimonial apenas.
Natureza de Controle e Patrimonial apenas.
Transações no Setor Público
Transações Econômico-Financeiras
Transações Administrativas Atos → Por ensejarem registros
compensatórios são transações qualitativas.
Orçamentários
ExtraOrçamentários
- Previsão da Receita, Fixação da Despesa, Provisão, Destaque- Inscrição de Restos a Pagar Processados e Não Processados
Natureza Orçamentária apenas.
Assinatura de Contratos, Convênios Natureza de Controle apenas.
Casos Especiais: -Inscrição da Dívida Ativa
-Reclassificação de Passivo de longo prazo para curto prazoNatureza Patrimonial.
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Pela visualização inicial da Figura 2, ratifica-se que as transações
econômico-financeiras decorrem dos FATOS administrativos,
enquanto as transações administrativas decorrem dos ATOS
administrativos.
Vimos que as variações patrimoniais são fatos e estão contidas
dentro das transações econômico-financeiras; e que a simples assinatura
de um contrato é um ato e está contida dentro das transações
administrativas.
Se for um fato necessariamente é uma variação patrimonial e
necessariamente haverá o uso do subsistema patrimonial.
Se for um ato necessariamente haverá o uso do subsistema
orçamentário ou de compensação.
Em princípio utilizar o termo ato implicaria apenas a
utilização dos subsistemas: orçamentário e de compensação1.
Porém, verificamos que o subsistema de compensação está presente
também nas variações patrimoniais.
1 (i) Subsistema Orçamentário: Registra, processa e evidencia os ATOS E OS FATOS relacionados ao planejamento e à execução orçamentária. (ii) Subsistema Patrimonial: Registra, processa e evidencia os FATOS financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público. (iii) Subsistema Compensação: Registra, processa e evidencia os ATOS de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. Corresponde as contas de controle. (iv) Subsistema Custos: Registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública. Corresponde as contas de controle.
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Isso decorre porque existem eventos que agregam fatos e atos
simultaneamente necessitando da utilização do subsistema de
compensação, como por exemplo: o controle da disponibilidade de
recursos e o controle da movimentação de recursos (cota, repasse e
sub-repasse).
Vamos fazer uma questão apenas com base na Figura 2. Alguns
conceitos ainda não foram vistos, mas eles não impedem que você acerte
a questão.
4. (ESAF/MDIC/2012/Analista de Comércio Exterior) A respeito das
variações patrimoniais dos entes submetidos às regras da contabilidade
aplicada ao setor público, é correto afirmar, exceto:
a) classificar as variações patrimoniais em qualitativas e quantitativas
implica em reconhecer que os fatos administrativos repercutem no
patrimônio do ente, embora muitos destes não alterem a situação
patrimonial líquida.
b) as receitas e despesas patrimoniais são variações do patrimônio que
não se confundem com as receitas e despesas orçamentárias.
c) as variações patrimoniais compostas são aquelas que alteram a
composição qualitativa e também modificam quantitativamente o
patrimônio.
d) variações patrimoniais quantitativas são aquelas que têm repercussão
orçamentária enquanto as variações qualitativas são de caráter
extraorçamentário.
e) as variações patrimoniais quantitativas diminutivas resultantes da
execução orçamentária são despesas efetivas do ponto de vista
patrimonial.
COMENTÁRIOS À QUESTÃO
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a) classificar as variações patrimoniais em qualitativas e quantitativas
implica em reconhecer que os fatos administrativos repercutem no
patrimônio do ente, embora muitos destes não alterem a situação
patrimonial líquida.
CERTO, as variações qualitativas não afetam a situação patrimonial
b) as receitas e despesas patrimoniais são variações do patrimônio que
não se confundem com as receitas e despesas orçamentárias.
CERTO. A questão mal formulada, pois deveria ter utilizado os termos
“receitas e despesas sob o enfoque patrimonial” e “receitas e despesas
sob o enfoque orçamentário”.
c) as variações patrimoniais compostas são aquelas que alteram a
composição qualitativa e também modificam quantitativamente o
patrimônio.
CERTO. Apesar não ter na norma o termo ”variações compostas”, o
examinador quis fazer um paralelo com os fatos mistos na contabilidade
societária.
d) variações patrimoniais quantitativas são aquelas que têm
repercussão orçamentária enquanto as variações qualitativas são de
caráter extraorçamentário.
ERRADO, existem variações quantitativas orçamentárias e
extraorçamentárias, e variações qualitativas orçamentárias e
extraorçamentárias. É aqui que a Figura 2 nos auxilia.
e) as variações patrimoniais quantitativas diminutivas resultantes da
execução orçamentária são despesas efetivas do ponto de vista
patrimonial.
CERTO.
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3. VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
A lei 4320/64 estabelece que as alterações da situação líquida
patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária,
bem como as variações independentes dessa execução e as
superveniências e insubsistência ativas e passivas, constituirão
elementos da conta patrimonial.2
As variações patrimoniais serão reconhecidas pelo regime de
competência, visando garantir o reconhecimento de todos os ativos e
passivos das entidades que integram o setor público, conduzir a
contabilidade do setor público brasileiro aos padrões internacionais e
ampliar a transparência sobre as contas públicas 3.
Em resumo as variações quantitativas decorrem de fatos
modificativos enquanto que as variações qualitativas e transações
que envolvem valores de terceiros decorrem de fatos permutativos.
Ambas devem ser registradas no momento em que ocorrer a alteração do
patrimônio.
3.1.Fatos modificativos, permutativos e mistos
Antes de iniciar este tópico quero lembrar o seguinte: “um fato
modificativo é modificativo em qualquer lugar do mundo em
qualquer contabilidade; um fato permutativo é permutativo em
qualquer lugar do mundo em qualquer contabilidade”.
Assim mostrarei exemplos de fatos modificativos e de fatos
permutativos. Antes, porém, observemos a estrutura básica da
composição patrimonial da contabilidade de uma entidade exposta no
Quadro 3.
Quadro 3: Estrutura Patrimonial
ATIVO PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2 Art. 100 lei 4320/1964. 3 Parágrafo único do art. 2º da portaria nº 437 de 12 de julho de 2012.
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Essa estrutura pode ser representada pelas equações:
ATIVO – PASSIVO = PL
(BENS + DIREITOS) – (OBRIGAÇÕES) = PL
Os fatos modificativos são aqueles que alteram o valor do
patrimônio líquido. Os fatos modificativos são aumentativos quando
aumentam o PL e são diminutivos quando diminuem o PL.
Os fatos permutativos são aqueles que não alteram o valor
do PL, porém alteram a composição do patrimônio da entidade.
O Quadro 4 apresenta exemplo de fatos aplicáveis a qualquer tipo
de contabilidade (não especificamente da contabilidade pública).
Quadro 4: Exemplos de fatos contábeis na Contabilidade
Exemplo de fato contábil Classificação
Receita de aluguel à vista Fato modificativo aumentativo
Depreciação Fato modificativo diminutivo
Despesa com pessoal Fato modificativo diminutivo
Alienação de imóveis Fato permutativo
Realização de empréstimo Fato permutativo
Pagamento de empréstimo – principal
(visão global *) Fato permutativo
Pagamento de juros (visão global *) Fato modificativo diminutivo
Legenda: * Não estamos entrando neste momento no mérito dos
estágios da despesa (empenho, liquidação e pagamento)
A partir da combinação do Quadro 3, que contém a estrutura
patrimonial, com os fatos do Quadro 4 vamos realizar a análise exemplo a
exemplo:
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a) Receita de aluguel
Quando se registra uma receita de aluguel à vista aumenta o ativo
devido à entrada de dinheiro no caixa e ocorre um aumento do patrimônio
líquido.
b) Depreciação
Quando se registra a depreciação ocorre uma redução do ativo e
uma diminuição do patrimônio líquido.
c) Despesa com Pessoal
Quando se paga salários de pessoal ocorre uma redução do ativo
devido à saída de dinheiro do caixa e uma diminuição do patrimônio
líquido.
d) Alienação de imóveis
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Quando se recebe dinheiro devido à alienação de bens não ocorre a
alteração do Patrimônio Líquido. Isso porque ocorre a troca de bem não
monetário pelo bem monetário caixa, troca-se ativo por ativo.
e) Realização de empréstimos
Quando se recebe dinheiro devido à realização de empréstimos não
ocorre a alteração do Patrimônio Líquido. Isso porque ocorre o aumento
do Ativo devido à entrada de dinheiro no caixa e um aumento simultâneo
do Passivo devido ao surgimento de uma obrigação de igual valor.
f) Pagamento de empréstimo – principal (visão global)
Quando sai dinheiro do caixa destinado ao pagamento de
empréstimos não ocorre a alteração do Patrimônio Líquido. Isso porque
ocorre a diminuição do Ativo com a diminuição simultânea do Passivo
devido ao desaparecimento de uma obrigação de igual valor.
g) Pagamento de juros (visão global)
Quando se registra o pagamento de juros ocorre uma redução do
ativo devido a uma saída de dinheiro do caixa com a conseqüente
diminuição do patrimônio líquido.
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Dessa forma concluímos que:
-Quando ocorre a troca de um bem não monetário pelo bem monetário
(imóvel/veículo) de igual valor (caixa) ocorre um fato permutativo;
-Quando ocorre a entrada de um bem monetário (caixa) com o respectivo
aumento de obrigação no passivo de igual valor (empréstimo) ocorre um
fato permutativo;
-Quando ocorre um aumento de um ativo sem: o respectivo aumento de
uma obrigação no passivo ou a respectiva diminuição de outro ativo;
ocorre um fato modificativo aumentativo.
-Quando ocorre a diminuição de ativo sem: a respectiva diminuição de
uma obrigação no passivo ou o respectivo aumento de outro ativo; ocorre
um fato modificativo diminutivo.
Antes de avançarmos gostaria de informar que na essência um
evento é considerado receita na ciência contábil quando ele
provoca o aumento do PL (variação quantitativa aumentativa); da
mesma forma um evento é considerado despesa quando ele provoca a
diminuição do PL (variação quantitativa diminutiva).
Essa regra de essência contábil, porém, não é seguida na
administração pública fielmente, isso porque existem receitas e
despesas orçamentárias, estabelecidas na lei 4320/1964 e na portaria
163/2001 conforme constam nos Quadros 5 e 6, que não obedecem
esse critério.
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Quadro 5: Classificação quanto à natureza da despesa (1º e 2º níveis)
Categoria econômica Grupos de natureza da despesa
3.Despesas Correntes
3.1 Pessoal e encargos sociais
3.2 Juros e encargos da dívida
3.3 Outras despesas correntes
4.Despesas de Capital
4.4 Investimentos
4.5 Inversões Financeiras
4.6 Amortização da dívida
Fonte: MTO Quadro 6: Classificação quanto à natureza da receita (1º e 2º níveis)
Categoria Econômica Origem
1 - Receitas Correntes
1.1-Tributária
1.2-Contribuições
1.3-Patrimoniais
1.4-Agropecuárias
1.5-Industriais
1.6-Serviços
1.7-Transferências correntes
1.9-Outras receitas correntes
2 - Receitas de Capital
2.1-Operações de Crédito
2.2-Alienação de bens
2.3-Amortização de empréstimos
2.4- Transferências de capital
2.5- Outras receitas de capital
Fonte: MTO
Como assim professor? Pode explicar melhor? Posso sim.
Usemos nosso exemplo penúltimo exemplo: pagamento do principal de
empréstimos.
Que tipo de fato é ele?
Isso mesmo, um fato permutativo que na essência contábil
não seria despesa. Porém, observe que no Quadro 6, amortização da
dívida é considerada pela legislação uma despesa orçamentária de
capital, apesar de ser um fato permutativo.
Isso é um exemplo de despesa não efetiva. No tópico 3.3
aprofundaremos a questão das variações qualitativas decorrentes da
execução orçamentária: receitas e despesas não efetivas.
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Por fim, antes de avançarmos para o próximo tópico gostaria de
registrar que ainda existem os fatos mistos. São fatos que afetam o
Patrimônio Líquido uma transação típica de fato permutativo. Por
exemplo: alienação de bens. Em princípio seria um fato permutativo,
porém se conseguirmos vender por um preço acima do valor contábil
tem-se um ganho de capital. O Quadro 7 contém exemplos de fatos
mistos.
Quadro 7: Fatos Mistos
Exemplo de fato contábil Classificação
Alienação de imóveis com ganho de
capital Fato misto aumentativo
Alienação de imóveis com perda de
capital Fato misto diminutivo
Nos exemplos acima, observa-se que em princípio a alienação de
bens imóveis seria um fato permutativo, pois se troca ativo por ativo. Isso
seria realmente verdade se o valor contábil do bem (imóvel) fosse de R$
300.000 e fosse arrecadado R$ 300.000. Porém, se a administração
pública conseguir alienar o bem por 330.000 se obterá um ganho de
capital de R$ 30 mil.
330.000 300.000 30.000
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A ESAF utilizou termo “variações compostas” para se referir aos fatos
mistos. Tal afirmação não encontra guarida na NBC T 16. e no MCASP.
Apesar disso tudo o gabarito não foi alterado. Foi a letra “c” da questão
4 comentada.
“As variações patrimoniais compostas são aquelas que alteram a
composição qualitativa e também modificam quantitativamente o
patrimônio”.
3.2. Variações Quantitativas
As variações quantitativas são aquelas decorrentes de fatos
modificativos aumentativos e diminutivos. Os fatos modificativos
aumentativos (variações ativas) decorrem do aumento do ativo ou da
diminuição do passivo; enquanto que os fatos modificativos diminutivos
(variações passivas) decorrem da diminuição do ativo ou do aumento do
passivo conforme exposto na Figura 3.
Figura 3: Variações quantitativas aumentativas (ativas) e quantitativas diminutivas (passivas)
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Além dessa primeira classificação, outra classificação também é
importante na análise, qual seja: se as variações dependem ou
independem da execução orçamentária. Pode até não constar na
NBCT 16.4, mas cai em prova (Por isso inclui na Figura 1). A Figura 4
ilustra as possibilidades.
Figura 4: Variações quantitativas aumentativas (ativas) e quantitativas diminutivas (passivas) quanto à execução orçamentária
Observa-se que podem ocorrer variações quantitativas
aumentativas (ativas) que DEPENDEM da execução orçamentária e
variações quantitativas aumentativas (ativas) que INDEPENDEM
da execução orçamentária. Da mesma forma, podem ocorrer
variações quantitativas diminutivas (passivas) que DEPENDEM da
execução orçamentária e variações quantitativas diminutivas
(passivas) que INDEPENDEM da execução orçamentária.
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3.2.1. Variações Quantitativas Orçamentárias: receitas e despesas
efetivas
As variações quantitativas orçamentárias estão representadas pelas
receitas e despesas efetivas. As receitas efetivas provocam as
variações quantitativas aumentativas (ativas) orçamentárias,
enquanto que as despesas efetivas provocam as variações
quantitativas diminutivas (passivas) orçamentárias.
As variações ativas orçamentárias são aquelas variações oriundas
do orçamento que provocam o aumento do PL. Temos como exemplos: a
receita tributária, a receita de serviços. A Figura 5 mostra as
conseqüências desses fatos na equação patrimonial.
Figura 5: Receitas efetivas
As variações passivas orçamentárias são aquelas variações oriundas
do orçamento que provocam a diminuição do PL. Temos como exemplos:
a despesa orçamentária de pessoal, serviços, juros, benefícios
previdenciários. A Figura 6 mostra as conseqüências desses fatos na
equação patrimonial.
Figura 6: Despesas efetivas
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Cabe uma explicação adicional quanto à parte direita da Figura 5.
Ocorre que na prática para se pagar uma despesa com pessoal faz-se
necessário realizar a liquidação antes do pagamento conforme consta a
seqüência dos estágios da execução da despesa: empenho, liquidação e
pagamento. Apresento no Quadro 8 os estágios da receita e da despesa
conforme as etapas.
Quadro 8: Etapas e estágios da receita e da despesa
Retornando a parte direita da Figura 6 (que eu destaquei em
vermelho), informo que a mesma representa, para fins didáticos, o
momento da liquidação, quando se reconhece efetivamente uma
obrigação que deverá ser paga no futuro.
Assim a dica que fica é:
-Para as receitas orçamentárias efetivas (fatos modificativos
aumentativos) o efeito positivo da variação quantitativa ocorre,
para fins didáticos, no momento da arrecadação;
-Para as despesas orçamentárias efetivas (fatos modificativos
diminutivos) o efeito negativo da variação quantitativa ocorre, para
fins didáticos, na liquidação.
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O momento do reconhecimento da variação quantitativa ocorre no
momento do Fato Gerador (FG) que é quando o Patrimônio Líquido é
alterado.
5. (Cespe/TCE-PR/2016) A amortização da dívida, considerada pela
legislação uma despesa de capital, é um exemplo de despesa efetiva.
6. (Cespe/TCE-PR/2016) A alienação de ativos por valores idênticos
aos contabilmente registrados representa superveniência do ativo.
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5. (Cespe/TCE-PR/2016) A amortização da dívida, considerada pela
legislação uma despesa de capital, é um exemplo de despesa efetiva.
ERRADO, a amortização da dívida é uma despesa não efetiva.
6. (Cespe/TCE-PR/2016) A alienação de ativos por valores idênticos
aos contabilmente registrados representa superveniência do ativo.
ERRADO, a alienação de bens pelo valor contábil é receita não
efetiva, logo não pode ser superveniência do ativo que é fato
extraorçamentário.
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3.2.2.Variações Quantitativas Extraorçamentárias:
Superveniências e insubsistências do ativo e do passivo
Existem situações que há o aumento ou diminuição do ativo, ou em
que há o aumento ou a diminuição do passivo e que não decorrem da
execução orçamentária. São fatos que independem totalmente da
execução orçamentária.
A dica que eu dou para identificar este tipo de fato é seguir o
disposto no Quadro 9.
Quadro 9: Dica para identificar variações quantitativas independente da
execução orçamentária
Identificação inicial Pergunta seguinte Resposta Dedução
Houve aumento do ativo
e do PL
Houve execução da
receita ou execução
da despesa no
processo?
Sim VPQAOa
Não VPQAEOb
Houve diminuição do
ativo e do PL
Sim VPQDOc
Não VPQDEOd
Houve aumento do
passivo e diminuição do
PL
Sim VPQDOc
Não VPQDEOd
Houve diminuição do
passivo e aumento do PL
Sim VPQAOa
Não VPQAEOb
Legenda: a) VPQAO – Variação Patrimonial Quantitativa Aumentativa
Orçamentária; b) VPQAEO – Variação Patrimonial Quantitativa
Aumentativa Extraorçamentária; c) Patrimonial VPQDO – Variação
Quantitativa Diminutiva Orçamentária; d) VPQDEO – Variação Patrimonial
Quantitativa Diminutiva Extraorçamentária.
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Após separarmos o que são variações quantitativas que dependem
da execução orçamentária daquelas que independem da execução
orçamentária, vamos às nomenclaturas utilizadas para as variações
quantitativas extra-orçamentárias (independem da execução
orçamentária). O Quadro 10 resume as nomenclaturas.
Quadro 10: Nomenclatura usual das variações quantitativas extra-
orçamentárias
Variações
extraorçamentárias
Quantitativas
Aumentativas
(Ativas)
Superveniência do ativo
Insubsistência do passivo
Quantitativas
Diminutivas
(Passivas)
Superveniência do passivo
Insubsistência do ativo
As variações quantitativas aumentativas (ativas)
extraorçamentárias são variações que independem do orçamento
que provocam o aumento do PL. Se subdividem em superveniências
do ativo (recebimento de bens doados, incorporação de valores) e
insubsistências do passivo (prescrição de dívida passiva). As Figuras 7
e 8 ilustram os impactos das variações ativas extra-orçamentárias
conforme o caso.
Figura 7: Superveniência do Ativo
Figura 8: Insubsistência do Passivo
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As variações quantitativas diminutivas (passivas)
extraorçamentárias são variações que independem do orçamento
que provocam a diminuição do PL. Se subdividem em Insubsistência
do Ativo (cancelamento de Dívida Ativa, doação de bens a terceiros,
distribuição/consumo de “material de consumo”, morte de semoventes) e
Superveniência do Passivo (atualização monetária da dívida fundada,
absorção/encampação de dívidas passivas, reconhecimento de precatórios
judiciais). As Figuras 9 e 10 ilustram os impactos das variações passivas
extra-orçamentárias conforme o caso.
Figura 9: Insubsistência do Ativo
Figura 10: Superveniência do Passivo
Por fim pessoal, APRESENTO A VOCÊS DISCREPÂNCIAS QUE
EXISTEM SOBRE A QUESTÃO DAS SUPERVENIÊNCIAS E DAS
INSUBSISTÊNCIAS.
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Quadro 11: Posicionamento das bancas quanto às superveniências e insubsistências ativas e passivas
Fato Contábil Visão Cespe, FGV e
FCC e demais bancas Visão CFC
Insubsistência Ativa Insubsistência do Ativo Insubsistência do
Passivo
Insubsistência Passiva Insubsistência do
Passivo Insubsistência do Ativo
Superveniência Ativa Superveniência do
Ativo Superveniência do
Ativo
Superveniência Passiva Superveniência do
Passivo Superveniência do
Passivo
Dessa forma, conforme a banca do certame e caso venham a
ser utilizados os termos Insubsistência Ativa, Insubsistência
Passiva, Superveniência Ativa, Superveniência Passiva, recomendo
que, antes de analisar a questão, seja realizada a conversão,
respectivamente, para os termos no caso das bancas Cespe/UnB, FCC e
FGV: Insubsistência do Ativo; Insubsistência do Ativo; Superveniência do
Ativo e Superveniência do Passivo. No caso da visão do CFC, a sequência
seria: Insubsistência do Passivo; Insubsistência do Ativo; Superveniência
do Ativo e Superveniência do Passivo.
Portanto, observa-se que não há divergência de bancas em
relação aos termos superveniências ativas e superveniências
passivas.
A divergência ocorre quando são usados os termos
insubsistências ativas e insubsistências passivas.
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7. (Cespe/2013/TRT 8ª Região/Analista Judiciário) Segundo
entendimento da Secretaria do Tesouro Nacional, a variação patrimonial
decorrente de extravio de bem material do patrimônio de entidade do
setor público é denominada
a) insubsistência ativa.
b) superveniência passiva.
c) despesa orçamentária.
d) insubsistência passiva.
e) superveniência ativa.
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Questão muito didática, pois deixa claro a visão da STN que é distinta de
todas as demais questões da própria banca Cespe. A insubsistência do
ativo devido ao extravio de bem material é uma insubsistência do ativo,
classificada pela STN como insubsistência passiva. Gabarito D.
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3.3.Variações Qualitativas
A lei 4320/64 estabelece que a Lei de Orçamentos
compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de
crédito autorizadas em lei.4
Além disso, existem fatos permutativos que estão fora da LOA: são
as entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.5 Estas são as
receitas extraorçamentárias e despesas extraorçamentárias e que
são exceções ao princípio orçamentário da universalidade.
Assim, observa-se que as operações de crédito autorizadas em lei
são receitas e continuam sendo fatos permutativos.
3.3.1. Variações qualitativas decorrentes da execução
orçamentária
Vimos que as operações de crédito que são fatos
permutativos são consideradas receitas de capital vide Quadro 6.
Porém, como registrar algo como receita quando na verdade em
essência não é receita, por se tratar de fatos permutativos?
Simples, no novo Plano de Contas (Plano de Contas Aplicado ao
Setor Público), o que segrega se uma entrada/saída de recurso é ou não
orçamentária é:
-O domínio da classificação da receita e da despesa quanto à natureza;
-O consequente registro no subsistema orçamentário.
Sair ou entrar recurso não é suficiente para segregar algo entre
orçamentário e extraorçamentário.
Garanto que em ambas as situações haverá o uso do subsistema
patrimonial. É aqui que reside a diferença na contabilização.
4 Art. 3º da lei 4320/1964. 5 Parágrafo único do art. 3º da lei 4320/1964.
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No plano de contas tradicional, válido até 31 de dezembro de 2014, para
solucionar este problema havia as mutações.
Não pretendo aqui passar conceitos que não serão mais cobrados de
forma direta.
Porém, pode haver questões em que se use o termo mutações. Nesse
tipo de prova essa opção estará errada, pois as mutações não
existem mais no novo plano.
Por outro lado, se você for fazer provas antigas a título de simulado
considere que:
-Receitas não efetivas = receitas por mutação patrimonial.
-Despesas não efetivas = despesas por mutação patrimonial.
Feita todas essas considerações, vamos retomar nossa aula com
duas perguntas:
a)Na contabilidade societária, quando uma empresa paga um
empréstimo (principal), compra um carro (sem perda de capital), compra
um imóvel (sem perda de capital), ocorre despesa?
Resposta: Não.
b)Na contabilidade societária, quando uma empresa realiza um
empréstimo (principal), vende um carro (sem ganho de capital), vende
um imóvel (sem ganho de capital), ocorre receita?
Resposta: Não.
Na Contabilidade Pública, porém, em ambos os casos, vide Quadros
5 e 6, tais fatos são despesas e receitas na visão do orçamento
público.
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Como se resolve isto? Simples, utilizando o subsistema
orçamentário para registrar as receitas e despesas e efetuando os demais
registros no subsistema patrimonial.
Antes, porém, gostaria de apresentar um conteúdo apresentado na
seção anterior sob outra perspectiva, e que facilitará as dicas seguintes.
Quadro 12: Relação entre Subsistemas da Contabilidade Aplicada ao
Setor Público e os Registros da Contabilidade Societária
Subsistemas Existe algo similar na Contabilidade Societária?
Patrimonial
Sim. Apesar de NÃO EXISTIR SUBSISTEMAS NA
CONTABILIDADE SOCIETÁRIA, os registros nesse
subsistema são semelhantes.
Orçamentário Não.
Compensação
Legenda: Não inclui o subsistema de custos, pois ainda não há registros
disponíveis.
Vamos utilizar exemplos para aplicar a dica do Quadro 11:
A) EXEMPLO 1 – COMPRA DE CARRO ZERO KM:
-Na contabilidade societária a compra de um carro zero km se daria
assim (não é despesa):
-Na contabilidade pública a compra de um carro zero km ocorre dessa
forma (é despesa):
Registro no subsistema patrimonial
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Dessa forma, concluímos que não há diferença nesse registro. A
diferença que vai demonstrar que tal operação foi uma despesa
terá que ser evidenciada nos demais subsistemas, mais
especificamente no subsistema orçamentário.
B) EXEMPLO 2 – RECEBIMENTO DO PRINCIPAL DE UM
EMPRÉSTIMO ANTERIORMENTE CONCEDIDO:
- Na contabilidade societária o recebimento do principal de um
empréstimo concedido se daria assim (não é receita):
- Na contabilidade Pública ocorre assim (é receita):
Registro no subsistema patrimonial
Dessa forma, concluímos que não há diferença nesse registro. A
diferença que vai demonstrar que tal operação foi uma receita
terá que ser evidenciada nos demais subsistemas, mais
especificamente no subsistema orçamentário.
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3.3.2. Variações qualitativas extraorçamentárias: receitas e
despesas extraorçamentárias
Encerrando a parte teórica vou apresentar a vocês os fatos
qualitativos que decorrem de entradas compensatórias no ativo e passivo
financeiro. Estes lançamentos utilizam, via de regra, apenas o subsistema
patrimonial. Em outros casos além do sistema financeiro utilizam o
subsistema orçamentário.
Vamos a dois exemplos clássicos: o recebimento de cauções
(receita extraorçamentária) e a devolução de cauções (despesa
extraorçamentária).
a) Recebimento de cauções
Quando se recebe dinheiro de cauções, cabe ressaltar que:
-Se trata de um fato que independe de autorização orçamentária;
-Não ocorre a alteração do Patrimônio Líquido. Isso porque ocorre o
aumento do Ativo devido à entrada de dinheiro no caixa e um aumento
simultâneo do Passivo devido ao surgimento de uma obrigação que
independe de autorização orçamentária de igual valor.
-Trata-se de uma receita extraorçamentária.
b) Devolução de cauções
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Quando se devolve dinheiro de cauções, cabe ressaltar que:
-Se trata de um fato que independe de autorização orçamentária;
-Não ocorre a alteração do Patrimônio Líquido. Isso porque ocorre a
diminuição do Ativo devido à saída de dinheiro no caixa e a diminuição
simultânea do Passivo devido à baixa de uma obrigação que independe de
autorização orçamentária de igual valor.
-Trata-se de uma despesa extraorçamentária.
3.4.Casos especiais: interferências ativas e passivas
Além das variações patrimoniais citadas nas seções anteriores,
existem variações decorrentes de movimentações financeiras e de
movimentação de bens entre órgão da mesma gestão (estas últimas
diferem das doações já enquadradas nas superveniências e
insubsistências). O Quadro 10 mostra os conceitos desses casos especiais
denominados de interferências.
Quadro 10: Interferências Passivas e Ativas
Caso especial Descrição Tipo de variação
Interferências Passivas
Orçamentárias
Representadas pela
movimentação de recursos financeiros (Cotas, Repasses e
Sub-repasses Concedidos).
Variação Quantitativa Diminutiva
Orçamentária.
Interferências Passivas
Extraorçamentárias
Apresentam valores oriundos
da movimentação financeira destinados a atender Restos a
Pagar (Cotas, Repasses e Sub-repasses Concedidos).
Variação Quantitativa Diminutiva
Extraorçamentária. Movimentação de bens entre
UG da mesma Gestão (bens concedidos).
Interferências Ativas Orçamentárias
Representadas pela
movimentação de recursos financeiros (Cotas, Repasses e
Sub-repasse Recebidos).
Variação Quantitativa
Aumentativa Orçamentária.
Interferências Ativas Extraorçamentárias
Apresentam valores oriundos
da movimentação financeira destinados a atender restos a pagar (valores recebidos).
Variação Quantitativa
Aumentativa Extraorçamentária. Movimentação de bens entre
UG da mesma Gestão (bens
recebidos).
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3.5. Principais modificações na contabilização das variações
quantitativas e qualitativas conforme o plano de contas vigente
desde 01/01/2015
Este tópico destina-se especialmente a eventuais alunos que
já travaram contato com a contabilidade pública antes da adoção
do novo plano de contas.
O PRIMEIRO PONTO que quero lembrar é que um fato
modificativo é um fato modificativo tanto no Plano de Contas Tradicional
quanto no Plano de Contas Vigente; e que um fato permutativo é um fato
permutativo tanto no Plano de Contas Tradicional quanto no Plano de
Contas Vigente.
O SEGUNDO PONTO mais importante é que no novo Plano de
Contas as variações patrimoniais não se preocupam em separar as que
dependem da execução orçamentária das que independem da execução
orçamentária, elas estão preocupadas em registrar o momento que ocorre
o fato gerador que aumentou ou diminuiu o Patrimônio Líquido. Apesar
disso, você deve se preocupar, pois pode e já foi cobrado em
prova.
Apresento a Figura 11 que contém as variações aumentativas e
diminutivas conforme o Plano de Contas vigente. Ressalto que este é
apenas o primeiro contato com este conhecimento.
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Figura 11: Variações diminutivas e aumentativas conforme o Plano de Contas vigente
3. VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA 4. VARIAÇÃO PATRIMONIAL
AUMENTATIVA
3.1. PESSOAL E ENCARGOS
4.1.IMPOSTOS, TAXAS E
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
3.2.BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS E
ASSISTENCIAIS
4.2.CONTRIBUIÇÕES
3.3.USO DE BENS, SERVIÇOS E
CONSUMO DE CAPITAL FIXO
4.3.EXPLORAÇÃO E VENDA DE BENS,
SERVIÇOS E DIREITOS
3.4. VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
DIMINUTIVAS FINANCEIRAS
4.4.VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
AUMENTATIVAS FINANCEIRAS
3.5.TRANSFERÊNCIAS E DELEGAÇÕES
CONCEDIDAS
4.5.TRANSFERÊNCIAS E DELEGAÇÕES
RECEBIDAS
3.6.DESVALORIZAÇÃO E PERDA DE
ATIVOS E INCORPORAÇÃO DE PASSIVOS
4.6.VALORIZAÇÃO E GANHOS COM
ATIVOS E DESINCORPORAÇÃO DE
PASSIVOS
3.7.TRIBUTÁRIAS
3.8.CUSTO DAS MERCADORIAS
VENDIDAS, DOS PRODUTOS VENDIDOS
E DOS SERVIÇOS PRESTADOS
3.9OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
DIMINUTIVAS
4.9. OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
AUMENTATIVAS
Só para ratificar o que escrevi antes. Temos na coluna de
variações patrimoniais diminutivas da Figura 11: variações de
pessoal e encargos que em regra são orçamentárias; e variações
de desvalorizações e perdas de ativos que em regra são
extraorçamentárias.
Na coluna de variações patrimoniais aumentativas temos:
variações de impostos, taxas e contribuições de melhoria que em
regra são orçamentárias; e variações de valorizações que em
regra são extraorçamentárias.
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Assim, no Plano de Contas Vigente não há esta segregação
formal de variações quantitativas orçamentárias e
extraorçamentárias que existia no Plano de Contas Tradicional.
Porém, é necessário que o operador da contabilidade (e o concurseiro)
identifique quais variações no momento da contabilização foram
decorrentes ou não da execução orçamentária.
O TERCEIRO PONTO mais importante é quanto às VARIAÇÕES
QUALITATIVAS. Quanto às mesmas, passo as seguintes informações:
(i) Elas não constam na Figura 11;
(ii) Com a supressão do sistema financeiro, as mutações ativas e
passivas, que eram necessárias para anular os efeitos das
despesas não efetivas e receitas não efetivas quando da
contabilização das variações qualitativas decorrentes da execução
orçamentárias, deixaram de existir;
(iii) As variações QUALITATIVAS independentes da execução
orçamentária não foram afetadas quanto ao lançamento, apenas
migraram do sistema financeiro para o patrimonial.
Quanto ao segundo aspecto gostaria de informar que apesar do
sistema financeiro ter sido suprimido no Novo Plano de Contas, ele deixou
resquícios dele no subsistema patrimonial. Assim, vou repetir os
lançamentos vistos na seção 3.3.1 sob a perspectiva do plano antigo e
como eles foram adaptados para o plano novo.
EXEMPLO 1:
-Na contabilidade pública sob a ótica no Plano de Contas Tradicional, a
compra de um carro zero km ocorre dessa forma (é despesa não
efetiva):
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Legenda: No plano novo não existe sistema financeiro.
Com a adoção do novo plano de contas, devemos nos questionar
que tipo de fato é esse? Isso mesmo, permutativo. Neste caso, não se
pode utilizar as variações da Figura 11. Ademais, com a supressão do
sistema financeiro a contabilização ficará assim:
EXEMPLO 2:
-Na contabilidade Pública sob a ótica no Plano de Contas Tradicional, o
recebimento do principal de um empréstimo anteriormente concedido
ocorre dessa forma (é receita não efetiva):
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Com a adoção do novo plano de contas, devemos nos questionar
que tipo de fato é esse? Isso mesmo, permutativo. Neste caso, não se
pode utilizar as variações da Figura 11. Ademais, com a supressão do
sistema financeiro a contabilização ficará assim:
Assim, podemos concluir que no novo Plano de Contas há uma
aproximação da contabilidade pública e da societária. A única diferença é
que ao lado das CONTAS FINANCEIRAS haverá o código “F” e ao
lado das CONTAS PERMANENTES haverá o código “P”. As contas
financeiras são oriundas do antigo sistema financeiro, enquanto
as contas patrimoniais são oriundas do sistema patrimonial.
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Você que está focado nesta aula e na anterior, vai me perguntar:
Professor com a supressão do sistema financeiro, como vamos obter a
informação sobre a receita no momento da arrecadação e sobre a
despesa no momento da liquidação? Simples, essas informações
agora somente podem ser obtidas por meio do subsistema
orçamentário. Antes, no Plano de Contas Tradicional, podiam ser obtidas
tanto pelo sistema financeiro, quanto pelo sistema orçamentário.
3.6.Considerações Finais
Na sequência, aproveito para mostrar o Quadro 11 contendo as
variações vistas nessa aula, enquanto a Figura 12 reapresenta a dica
suprema sob a ótica das Transações no Setor Público.
Quadro 11: Variações vistas nessa aula
Tipo de Variação Descrição
Variações resultantes da
execução orçamentária
Despesas efetivas
Despesas não efetivas
Interferências Passivas
Receitas efetivas
Receita não efetiva
Interferências Ativas
Variações independentes da
execução orçamentária
Interferências Passivas
Decréscimos patrimoniais (Insubsistência do
Ativo e Superveniência do Passivo)
Receita extraorçamentária
Interferências Ativas
Acréscimos patrimoniais (Insubsistência do
Passivo e Superveniência do Ativo)
Despesa extraorçamentária
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Figura 12: Dica suprema das Transações no Setor Público
Variações Patrimoniais
Fatos
Quantitativas
Qualitativas
Orçamentárias
Extraorçamentárias
Orçamentárias
Extraorçamentárias
Receitas efetivas e despesas efetivas
Superveniências e Insubsistências (acréscimos e decréscimos patrimoniais)
Receitas e despesas não efetivas
Receitas extraorçamentárias e depesas extraorçamentárias.Regra geral: Subsistema Patrimonial e de Compensação
Pagamento de Restos a Pagar: Subsistema Orçamentário, Patrimonial e Compensação.
Subsistema Patrimonial apenas.
Subsistema Orçamentário, Patrimonial e Compensação.
Subsistema Orçamentário, Patrimonial e Compensação.
Cotas, repasses e subrepasses decorrentes de provisões do mesmo exercício
Cotas, repasses e subrepasses decorrentes de provisões do exercício anterior
Subsistema de Compensação e Patrimonial apenas.
Movimentação de bens entre órgãos da mesma gestão Subsistema Patrimonial apenas.
Subsistema de Compensação e Patrimonial apenas.
Transações no Setor Público
Transações Econômico-Financeiras
Transações Administrativas Atos → Por ensejarem registros
compensatórios são transações qualitativas.
Orçamentários
ExtraOrçamentários
- Previsão da Receita, Fixação da Despesa, Provisão, Destaque- Inscrição de Restos a Pagar Processados e Não Processados
Subsistema Orçamentário apenas.
Assinatura de Contratos, Convênios Subsistema de Compensação apenas.
Casos Especiais: -Inscrição da Dívida Ativa
-Reclassificação de Passivo de longo prazo para curto prazoSubsistema Patrimonial.
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Por fim, fiz um resumo no Quadro 12, dos exemplos mais comuns
em concursos das variações patrimoniais quantitativas e qualitativas,
segregando em orçamentárias e extra-orçamentárias. Montei esse quadro
a partir da classificação das receitas e das despesas orçamentárias
(corrente e de capital), das receitas e despesas extraorçamentárias, e das
superveniências do ativo e do passivo.
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Quadro 12: Dica suprema II para FATOS administrativos
Que tipo de fato
ocorreu?
Identificação
inicial
Houve arrecadação da
receita ou
liquidação da despesa no
processo?
Dedução Exemplos mais comuns
Modificativo
aumentativo (Variações
Quantitativas)
Houve aumento
do Ativo e do PL
Sim
Variação Quantitativa
Aumentativa
Orçamentária → Receita efetiva
Receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, serviços,
industriais.
Não
Variação Quantitativa
Aumentativa
Extraorçamentária → Superveniência do Ativo
Nascimento de semoventes, recebimento de bens em doação.
Modificativo
diminutivo (Variações
Quantitativas)
Houve diminuição do
Ativo e do PL
Sim
Variação Quantitativa
Diminutiva → Despesa efetiva
Despesa com pessoal, com juros, com serviços de terceiros, com
diárias e passagens, despesas de transferências correntes
(subvenções) transferências de capital (auxílios) [quando ocorre
simultaneamente a liquidação e o pagamento].
Não
Variação Quantitativa
Diminutiva Extra-
Orçamentária → Insubsistência do Ativo
Saída de material de consumo do
almoxarifado, furto de veículo, morte de semovente, baixa da dívida ativa,
doação de bens a terceiros, depreciação/amortização.
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Modificativo
diminutivo
(Variações
Quantitativas)
Houve aumento do
Passivo e
diminuição do PL
Sim
Variação Quantitativa
Diminutiva Orçamentária →
despesa efetiva
Despesa com pessoal, com juros etc
(quando ocorre apenas a liquidação).
Não
Variação Quantitativa
Diminutiva Extra-
Orçamentária →
Superveniência do Passivo
Encampação de dívidas de terceiros,
correção monetária/cambial da dívida
fundada.
Modificativo
aumentativo
(Variações
Quantitativas)
Houve diminuição
do Passivo e
aumento do PL
Sim Variação Quantitativa
Aumentativa Orçamentária Essa situação não ocorre na CASP.
Não
Variação Quantitativa
Aumentativa Extra-
Orçamentária →
Insubsistência do Passivo
Perdão ou Prescrição de dívidas passivas.
Permutativo
(Variações
Qualitativas)
Aumento do Ativo
e Aumento do
Passivo
Sim Receita não efetiva Receita de operação de crédito
Não Receita extraorçamentária Depósito de cauções, contratação de ARO.
Diminuição do
Ativo e do Passivo
Sim Despesa não efetiva Despesa de amortização da dívida.
Não Despesa extraorçamentária Devolução de cauções, pagamento de ARO,
pagamento de restos a pagar.
Aumento e
Diminuição
simultânea do
Ativo
Receita não efetiva
Receita de alienação de bens,
receita de amortização de
empréstimos.
Receita não efetiva
Despesa não efetiva
Despesa corrente com aquisição de material de consumo; despesa
corrente com suprimento de fundo no momento da
concessão; despesa com aquisição de veículos, imóveis,
máquinas, equipamentos; aquisição de participações
acionárias; concessão de empréstimos.
Despesa não efetiva
Outros casos Inscrição da Dívida Ativa,
Reclassificação de Ativo de longo Prazo para curso prazo
Outros casos
Aumento e
Diminuição
simultânea do
Passivo
Outros casos Reclassificação de Passivo de longo Prazo para curso Prazo
Outros casos
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3.6.1. Apuração do Resultado Patrimonial
O resultado patrimonial corresponde à diferença entre o valor
total das variações patrimoniais aumentativas e o valor total das
variações patrimoniais diminutivas de um dado período.
Ressalto que não são computadas as variações qualitativas.
Caso o total das variações patrimoniais aumentativas sejam
superiores ao total das variações patrimoniais diminutivas, diz-se que o
resultado patrimonial foi superavitário ou que houve um superávit
patrimonial. Caso contrário, diz-se que o resultado patrimonial foi
deficitário ou que houve um déficit patrimonial.
8. (Cespe/TCE-PR/2016) A atualização monetária da dívida é uma
superveniência do passivo, pois representa uma variação passiva que
independe da execução orçamentária e provoca redução do patrimônio
líquido.
9. (Cespe/TCE-PR/2016) As mutações ativas são provenientes da
execução das despesas orçamentárias efetivas.
COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES
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8. (Cespe/TCE-PR/2016) A atualização monetária da dívida é uma
superveniência do passivo, pois representa uma variação passiva que
independe da execução orçamentária e provoca redução do patrimônio
líquido.
CERTO, houve um aumento da dívida e isso é um fato modificativo
diminutivo extraorçamentário.
9. (Cespe/TCE-PR/2016) As mutações ativas são provenientes da
execução das despesas orçamentárias efetivas.
ERRADO, as mutações mesmo com o plano antigo tendo sido
substituído ainda cai. Assim, as mutações ativas decorrem as
despesas orçamentárias não efetivas
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4. QUESTÕES APRESENTADAS
BATERIA Cespe
(Cespe/Ministério da Saúde/2009/Contador) Com relação ao registro das
variações patrimoniais nas entidades públicas, julgue os itens a seguir.
1. De acordo com o critério do impacto provocado na situação líquida, as
variações patrimoniais dividem-se em variações aumentativas e variações
diminutivas.
2. As superveniências ativas ou passivas não integram o conjunto das
variações extraorçamentárias, por se tratar de fatos alheios às decisões
tomadas pelos gestores públicos.
3. As variações patrimoniais quantitativas alteram a composição dos
elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.
4. As transferências intergovernamentais de recursos devem ser
consideradas variações orçamentárias, ainda que sejam destinadas a
despesas de capital e não decorram de obrigação prevista na CF ou em
norma legal.
5. (Cespe/ABIN/2010/Oficial de Inteligência) Enquanto as superveniências
geram variações extraorçamentárias ativas, as insubsistências geram
variações extraorçamentárias passivas, não havendo exceções a essa
regra.
6. (Cespe/TJ-RR/2012/Contador) Superveniência passiva, que ocorre em
função de fatos inesperados, sempre provoca redução do patrimônio,
independentemente de previsão orçamentária.
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7. (Cespe/TJ-AC/2012/Contador) As variações patrimoniais são, de forma
exclusiva, aquelas derivadas de operações qualitativas.
(Cespe/TRE-RJ/2012/Analista) Acerca de patrimônio público e variações
patrimoniais, julgue o item a seguir.
8. (adaptada) A aquisição de veículo, uma variação patrimonial resultante
da execução orçamentária, não altera a situação líquida patrimonial.
(Cespe/TRE-RJ/2012/Analista) A respeito das receitas e despesas públicas
e das variações patrimoniais, julgue os itens seguintes.
9. Superveniência passiva, que ocorre em função de fatos inesperados,
sempre provoca redução do patrimônio, independentemente de previsão
orçamentária.
10. Apesar de não constituir item de receita orçamentária, o superávit do
orçamento corrente deve ser considerado no cômputo da receita de
capital.
11. A operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO)
é uma receita orçamentária de capital.
12. O registro da inscrição da dívida ativa constitui fato contábil
permutativo.
13. (Cespe/MP-PI/2012/Analista) A depreciação de um veículo deve ser
lançada no sistema de informações patrimoniais, no qual é debitada a
conta do subgrupo variação patrimonial diminutiva e creditada a conta
redutora do subgrupo imobilizado depreciação acumulada.
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14. (Cespe/TRT 10ª Região/2013/Analista) As transações que envolvem
valores de terceiros devem ser registradas contabilmente como variações
qualitativas decorrentes de transações no setor público, que alteram a
composição dos elementos patrimoniais sem afetar direta ou
indiretamente seu patrimônio líquido.
15. (Cespe/ANS/2013/Analista) É possível que uma transação ou evento
qualquer da administração pública guarde relação com mais de uma
natureza de informação.
16. (Cespe/2013/SEGP/AL) Um aumento do patrimônio líquido de que
decorra aumento do ativo ou diminuição do passivo constitui variação
patrimonial aumentativa, equivalente ao conceito de receita no setor
público.
17. (Cespe/2013/Unipampa/Contador) A restituição ou entrega de valores
recebidos, tais como cauções, depósitos e consignações são despesas
extraorçamentárias, pagas independentemente de lei orçamentária.
18. (Cespe/2013/Unipampa/Contador) O recebimento de bem por doação
caracteriza-se como alteração patrimonial qualitativa, porque afeta a
qualidade do patrimônio líquido da entidade pública.
19. (Cespe/2013/Unipampa/Contador) As variações patrimoniais
extraorçamentárias são quantitativas, originadas de fatos supervenientes
ou insubsistentes, tais como aumento da dívida fundada por atualização
cambial e desincorporação de bens por motivo de extravio.
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20. (Cespe/2014/TCDF/Auditor) Considere que determinado órgão público
tenha sido obrigado a reconhecer dívida contraída por particulares em
virtude de sentença judicial fundamentada em aval ou fiança concedidos.
Nesse caso, verifica-se superveniência passiva que deve ser registrada na
conta de absorção de dívidas de terceiros.
21. (Cespe/2014/TCDF/Auditor) A conta de cancelamento de restos a
pagar pode registrar insubsistência ativa ou passiva.
22. (Cespe/2014/TCDF/Auditor) No momento em que ocorre o fato
gerador de determinado tributo, antes de sua efetiva arrecadação, o
lançamento contábil a ser feito de acordo com a estrutura do plano de
contas da União envolve exclusivamente o sistema patrimonial.
23. (Cespe/2014/CADE) As variações patrimoniais qualitativas são
representadas por alterações do patrimônio público, sem que haja
variação do patrimônio líquido.
24. (Cespe/2014/CADE) O registro de receita tributária provoca aumento
do patrimônio líquido com o concomitante aumento do ativo, indicando a
ocorrência de variação patrimonial aumentativa.
25. (Cespe/2014/CADE) Considere que um crédito tributário vencido em
2013 tenha sido, nesse mesmo ano, registrado pelo órgão de
contabilidade e, em 2014, tenha sido inscrito na dívida ativa. Nesse caso,
o ato de inscrição na dívida ativa representa uma variação patrimonial
aumentativa.
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26. (Cespe/TJ-SE/2014) As normas fixadas em lei complementar
estabelecem o regime contábil e orçamentário para o setor público,
determinando que as variações patrimoniais sejam evidenciadas, sejam
elas independentes ou resultantes da execução orçamentária.
(Cespe/CGE-PI/2015) Considere que as seguintes transações
governamentais tenham sido contabilmente registradas no âmbito da
CGE/PI durante o exercício financeiro de 2013:
I recebimento de bem imóvel em doação;
II baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis;
III pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês
anterior;
IV compra de veículo zero quilômetro à vista, para uso nas atividades
administrativas;
V registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo
imobilizado.
A partir dos registros contábeis apresentados, julgue os próximos itens,
acerca das variações patrimoniais e das transações no setor público.
27. Na transação III, verifica-se que a situação líquida patrimonial será
negativamente afetada, o que representa uma variação patrimonial
diminutiva.
28. Mesmo modificando apenas a composição específica dos elementos
patrimoniais, sem alterar a situação líquida patrimonial da CGE/PI, a
transação IV deve ser registrada contabilmente como variação
patrimonial.
29. A transação V deve ser registrada como uma variação patrimonial
qualitativa, visto que ela representa uma variação independente da
execução orçamentária.
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30. As transações I e II decorrem, respectivamente, de operações que
aumentam e diminuem o patrimônio líquido da CGE/PI, por isso devem
ser registradas como variações patrimoniais quantitativas.
31. (Cespe/TCE-PR/2016) A atualização monetária da dívida é uma
superveniência do passivo, pois representa uma variação passiva que
independe da execução orçamentária e provoca redução do patrimônio
líquido.
32.(Cespe/TCE-PR/2016) A amortização da dívida, considerada pela
legislação uma despesa de capital, é um exemplo de despesa efetiva.
33. (Cespe/TCE-PR/2016) As mutações ativas são provenientes da
execução das despesas orçamentárias efetivas.
34. (Cespe/TCE-PR/2016) A alienação de ativos por valores idênticos aos
contabilmente registrados representa superveniência do ativo.
35. (TRE-BA Técnico – Contabilidade 2017): No setor público, as
variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos
elementos patrimoniais da entidade, mesmo em caráter compensatório,
afetando ou não o seu resultado, e distinguem-se, primariamente, entre
A aumentativas e diminutivas.
B qualitativas e permutativas.
C qualitativas e quantitativas.
D quantitativas e modificativas.
E qualificativas e aumentativas.
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(CGM-João Pessoa Auditor 2018) Julgue a item a seguir.
36. A modificação do valor do patrimônio financeiro de um ente público
por ocasião do seu registro contábil é uma das características das receitas
extraorçamentárias.
37. (TCM-BA Auditor Cespe 2018) Um ente público registrou os seguintes eventos
durante a execução orçamentária de determinado exercício.
Considerando apenas esses eventos, o reconhecimento e a evidenciação na
demonstração das variações patrimoniais, sob o enfoque
A patrimonial, consistirá no registro de variações patrimoniais diminutivas (VPD) de
R$ 750.
B orçamentário, consistirá no registro de variações patrimoniais aumentativas (VPA)
de R$ 500.
C patrimonial, consistirá no registro de variações patrimoniais diminutivas (VPD) de
R$ 500.
D orçamentário, consistirá no registro de variações patrimoniais aumentativas (VPA)
de R$ 550.
E patrimonial, consistirá no registro de variações patrimoniais diminutivas (VPD) de
R$ 550.
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BATERIA FCC
1. (FCC/TCE-SP/2012/Agente) A variação cambial da dívida fundada
externa quando há a desvalorização da moeda brasileira, o real,
representa uma
a) superveniência ativa.
b)superveniência passiva.
c) insubsistência ativa.
d) despesa efetiva.
e) insubsistência passiva.
2. (FCC/ISS-SP/2012/Auditor) As insubsistências passivas são
a) variações patrimoniais ativas resultantes da execução orçamentária.
b) variações patrimoniais passivas independentes da execução
orçamentária.
c) variações patrimoniais ativas independentes da execução
orçamentária.
d) mutações patrimoniais entre elementos do ativo.
e) mutações patrimoniais entre elementos do ativo e do passivo.
(FCC/2012/MPE-AP/Analista) Para responder às questões 3 e 4, considere
as operações ocorridas no mês de dezembro de 2011, de determinada
entidade pública. Em consonância com o Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público
Saldo do disponível no início de dezembro de 2011 – R$ 15.000
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3. O total das variações patrimoniais aumentativas não oriundas da
execução orçamentária é de
a) 30.000
b) 10.000
c) 27.000
d) 20.000
e) 25.000
4. O total das variações patrimoniais diminutivas não oriundas da
execução orçamentária é de
a)10.000
b) 17.000
c) 20.000
d) 25.000
e) 27.000
5. (FCC/2013/ TCE- AM – Analista de Controle Externo) Conforme suas
características e seus reflexos no patrimônio público, as transações no
setor público podem ser classificadas nas naturezas:
(A) orçamentária e administrativa.
(B) econômico-financeira e orçamentária.
EU econômico-financeira e patrimonial.
(D) administrativa e patrimonial.
(E) econômico-financeira e administrativa.
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6. (FCC/2013/ TCE- AM – Analista de Controle Externo) Considere:
I. As variações patrimoniais decorrentes de transações que provocam
alterações no valor do patrimônio líquido são classificadas em
aumentativas e diminutivas.
II. As variações patrimoniais quantitativas alteram a composição dos
elementos patrimoniais sem afetar o valor do patrimônio líquido.
III. As variações patrimoniais diminutivas decorrentes da execução
orçamentária devem ser reconhecidas no momento do empenho da
despesa.
Sobre as variações patrimoniais, está correto o que se afirma APENAS em
(A) II.
(B) III.
(C) II e III.
(D) I.
(E) I e II.
7. (FCC/TCE-RS/2014/Auditor) São, respectivamente, despesas
orçamentárias que constituem fato contábil modificativo diminutivo e fato
contábil permutativo:
(A) seguro desemprego e serviços de consultoria.
(B) aquisição de veículos e material de informática.
(C) conservação de imóveis e amortização da dívida de longo prazo.
(D) obrigações patronais e juros sobre a dívida por contrato.
(E) locação de imóveis e encargos sobre operações de crédito por
antecipação da receita.
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8. (FCC/TCE-RS/2014/Auditor) Do total da dívida ativa tributária inscrita
no exercício de 2013, no valor de R$ 380,00, a Procuradoria Geral da
entidade, no exercício de 2014, verificou que o valor de R$ 40,00 deveria
ser cancelado por impossibilidade de seu recebimento. Sob o aspecto
patrimonial, o cancelamento da inscrição na dívida ativa
(A) provoca variação patrimonial diminutiva.
(B) provoca variação patrimonial qualitativa.
(C) provoca diminuição do passivo circulante.
(D) provoca aumento do ativo circulante.
(E) não altera o resultado patrimonial.
9. (FCC/TCE-RS/2014/Auditor) Considere as seguintes transações
realizadas no exercício de 2013, por determinada entidade do setor
público, e tomando por base a estrutura da Demonstração das Variações
Patrimoniais, nos termos da Lei Federal no 4.320/1964.
Os valores das mutações patrimoniais ativas e passivas são, respectivamente,
em reais,
(A) 110,00 e 160,00
(B) 190,00 e 200,00
(C) 160,00 e 110,00
(D) 120,00 e 150,00
(E) 140,00 e 110,00
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10. (FCC/2014/TRF 4ª Região/Técnico) No primeiro bimestre de 2014,
determinada entidade do setor público contratou operações de crédito por
antecipação de receita orçamentária, no valor de R$ 450.000.
Nos termos da Lei Federal no 4.320/64, a operação refere-se a uma
a) receita de capital.
b) dívida ativa.
c) receita corrente.
d) variação patrimonial quantitativa.
e) entrada compensatória no ativo e passivo financeiros.
(FCC/2014/TRF 4ª Região/Técnico) Considere as variações patrimoniais
definidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor
Público -–NBC T 16, e informações abaixo referente as questões 11 e 12.
A prefeitura de determinado Município, na primeira quinzena de julho de
2014, realizou as seguintes despesas:
11. As variações patrimoniais quantitativas somam, em R$,
a) 250
b) 200
c) 450
d) 150
e) 330
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12. O total das variações patrimoniais qualitativas foi, em R$,
a) 130
b) 280
c) 250
d) 350
e) 70
13. (FCC/2014/TRF 4ª Região/Técnico) Com relação às receitas
orçamentárias, a transação que NÃO provoca efeito sobre o Patrimônio
Líquido da entidade do setor público é
a) a alienação de bens imóveis.
b) o recebimento de aluguel de imóvel.
c) o rendimento de aplicações financeiras.
d) a devolução de caução.
e) o recebimento de impostos.
14. (FCC/2014/TRT 16ª Região) O município de Açude Grande do Norte
procedeu à venda de dois terrenos no valor total de R$ 220.000,00, com
um ganho na alienação de R$ 20.000,00. De acordo com Manual de
Contabilidade Aplicada ao Setor Público, houve
a) receita patrimonial de R$ 220.000,00
b) variação patrimonial quantitativa de R$ 200.000,00
c) receita de capital de R$ 20.000,00
d) variação patrimonial qualitativa de R$ 200.000,00.
e) receita efetiva de R$ 220.000,00
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15. (FCC/2014/ALE-PE/Consultor) Considerando os lançamentos
contábeis padronizados e a natureza patrimonial da informação, o
reconhecimento da depreciação mensal dos equipamentos de um órgão
do setor público provoca
a) permutação entre elementos do ativo.
b) permutação entre elementos do passivo.
c) variação patrimonial diminutiva e redução do ativo.
d) cancelamento de variação patrimonial aumentativa e redução do ativo.
e) variação patrimonial diminutiva e aumento do passivo.
16. (FCC/2014/ALE-PE/Consultor) São transações que geram,
respectivamente, uma variação patrimonial qualitativa e uma variação
patrimonial quantitativa aumentativa:
a) inscrição de créditos não tributários em dívida ativa e redução a valor
recuperável de um bem imóvel.
b) apropriação de encargos financeiros sobre empréstimos a pagar e
pagamento a fornecedores.
c) recebimento de créditos tributários e alienação de um bem móvel com
ganho.
d) uso de material de distribuição gratuita e reavaliação de bens imóveis.
e) obtenção de uma operação de crédito de longo prazo e amortização de
um empréstimo concedido.
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17. (FCC/2014/ALE-PE/Contador) Em uma entidade pública
governamental, uma transação que aumenta o total do ativo é
a) pagamento de fornecedores de ativo fixo.
b) recebimento de depósitos restituíveis.
c) arrecadação de receita de serviços.
d) recebimento de dívida ativa tributária.
e) pagamento de alugueis antecipados.
18. (FCC/2014/ALE-PE/Contador) Em uma entidade pública
governamental, uma transação que reduz o total do passivo é
a) inscrição de dívida ativa não tributária.
b) recebimento de adiantamento de clientes.
c) amortização de operações de crédito por antecipação de receita
orçamentária.
d) reconhecimento de juros sobre a dívida fundada.
e) apropriação de prêmios de seguros.
19. (FCC/TCE-PI/2014) O recebimento de elevadores, com a liquidação
concomitante da despesa, para um prédio onde funciona uma
universidade pública estadual, entidade autárquica, é uma transação de
natureza
a) econômico-financeira que provoca uma variação qualitativa no
patrimônio público.
b) administrativa que provoca uma variação quantitativa aumentativa no
patrimônio público.
c) econômico-financeira que provoca uma variação quantitativa
diminutiva no patrimônio público.
d) administrativa que provoca uma variação qualitativa no patrimônio
público.
e) administrativa que provoca uma variação quantitativa diminutiva no
patrimônio público.
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20. (FCC/TCM-GO/2015) A compra a prazo de um veículo por um órgão
público, de acordo com as definições contidas nas Normas Brasileiras de
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, classifica-se como uma
(A) Superveniência Ativa.
(B) Variação Patrimonial Qualitativa.
(C) Variação Patrimonial Quantitativa.
(D) Mutação Patrimonial Aumentativa.
(E) Mutação Patrimonial Qualitativa.
21. (FCC/TCE-GO/2015) As variações patrimoniais são transações que
resultam em alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor
público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu
resultado. Assim, sob o enfoque patrimonial, é as operações de crédito de
longo prazo e as despesas com juros e encargos da dívida são
classificadas, respectivamente, em variações patrimoniais
(A) quantitativa aumentativa e quantitativa diminutiva.
(B) mutações passivas e mutações ativas.
(C) qualitativa aumentativa e qualitativa diminutiva.
(D) mutações ativas e variações independente da execução orçamentária.
(E) qualitativa e quantitativa diminutiva.
22. (FCC/SEFAZ-PI/2015) No mês de janeiro de 2015, determinado ente
da federação contabilizou receitas orçamentárias, no valor total de R$
22.350.000,00. Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, as
receitas podem ser efetivas e não efetivas. São consideradas como
efetivas e não efetivas, respectivamente, as receitas referentes a
(A) juros ativos e transferências correntes.
(B) multas de trânsito e imobiliárias.
(C) serviços e patrimoniais.
(D) tributárias e operações de crédito.
(E) aluguéis e impostos.
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23. (FCC/TCE-CE/2015) Uma variação patrimonial
(A) quantitativa pode aumentar um ativo e um passivo
concomitantemente pelo mesmo valor.
(B) qualitativa altera o valor total do ativo e do patrimônio líquido
concomitantemente pelo mesmo valor.
(C) quantitativa diminutiva reduz o ativo e têm como contrapartida a
redução do passivo pelo mesmo valor.
(D) quantitativa aumentativa aumenta o ativo e têm como contrapartida a
redução do passivo pelo mesmo valor.
(E) qualitativa pode aumentar um ativo e ter como contrapartida a
redução de outro ativo pelo mesmo valor.
24. (FCC/TRT-MG/2015) O recebimento, em doação, de duas ambulâncias
novas por determinado hospital público federal, é registrado no seguinte
subsistema de informações e provoca, respectivamente,
(A) orçamentário, um superávit da execução orçamentário.
(B) patrimonial, uma variação quantitativa no patrimônio.
(C) demonstração das variações patrimoniais, uma variação qualitativa no
patrimônio.
(D) inversões financeiras, um superávit patrimonial.
(E) ativo imobilizado, uma variação qualitativa no patrimônio.
25. (FCC/TRT-MG/2015) Entre outras operações, classificam-se como
ingressos extraorçamentários:
(A) os pagamentos de restos a pagar.
(B) os recebimentos, no exercício financeiro, de aluguéis vencidos no
exercício anterior.
(C) o recebimento de juros e as multas sobre impostos pagos com atraso.
(D) as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária.
(E) as devoluções de depósitos de caução.
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26. (FCC/TRT-MG/2015) Um Hospital Público Estadual adquiriu à vista, no
mês de maio de 2015, duas ambulâncias pelo valor de R$ 170.000,00.
Sob o aspecto patrimonial, a referida transação refere-se a uma
(A) variação patrimonial quantitativa.
(B) despesa de capital.
(C) inversão financeira.
(D) variação patrimonial qualitativa.
(E) variação patrimonial modificativa.
27. (FCC/TRF-3ª Região/2016) O resultado patrimonial apurado na
Demonstração das Variações Patrimoniais no exercício de 2015 de
determinado Estado da região Sudeste do Brasil foi de R$
998.750.000,00. São consideradas Variações Patrimoniais Qualitativas:
(A) Remuneração de depósitos bancários e juros sobre a dívida por
contrato.
(B) Descontos financeiros obtidos e locação de equipamentos e materiais
permanentes.
(C) Arrecadação de impostos concomitante ao fato gerador e depreciação
de veículos.
(D) Amortização da dívida e Antecipação de receita orçamentária − ARO.
(E) Bens imóveis recebidos em doação e consumo de material.
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28. (TRE-SP Analista Judiciário FCC 2016) Para fins contábeis, a despesa
orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação líquida
patrimonial. Nestas condições, constituem fato contábil modificativo diminutivo e
fato contábil permutativo, respectivamente:
(A) contratação de pessoal por tempo determinado; e manutenção de veículos.
(B) aquisição de imóveis; e construção de dois hospitais públicos.
(C) locação de equipamentos; e aquisição de ambulâncias para os hospitais
públicos.
(D) serviços de higienização e limpeza em prédios públicos; e juros sobre a
dívida por contrato.
(E) serviços de manutenção de elevadores; e encargos sobre operações de
crédito por antecipação da receita.
29. (TRT 11ª Região Analista Judiciário FCC 2016) Em 02/12/2016, o ordenador
de despesa de uma entidade pública empenhou despesa no valor de R$
15.000,00 com aquisição de material de consumo. No dia 09/12/2016, a
empresa Suprimentos S.A. entregou as mercadorias com a respectiva nota
fiscal. No dia 15/12/2016, o setor responsável da entidade pública fez a
conferência se as mercadorias entregues estavam em conformidade com o
contratado, a nota de empenho e a respectiva nota fiscal emitida pela
Suprimentos S.A.. Em 22/12/2016, a entidade pública utilizou todo o material
adquirido na prestação de serviços para a população e, no dia 28/12/2016, a
entidade pública pagou a empresa Suprimentos S.A. Para fins de apuração dos
resultados de execução orçamentária, conforme Lei no 4.320/1964, e
patrimonial, a despesa orçamentária e a variação patrimonial quantitativa
diminutiva devem ser reconhecidas, respectivamente, em
(A) 15/12/2016 e 28/12/2016.
(B) 02/12/2016 e 15/12/2016.
(C) 09/12/2016 e 28/12/2016.
(D) 15/12/2016 e 22/12/2016.
(E) 02/12/2016 e 22/12/2016
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BATERIA FGV
1. (FGV/2010/DETRAN-RN) O plano de contas é o objeto responsável pela
transparência dos lançamentos contábeis. Este instrumento é livremente
utilizado pela Contabilidade Comercial e, na Contabilidade Pública, está atrelado
ao que determina a Lei nº. 4320/64 e respectivas Portarias Ministeriais. A conta
( sintética ) de variações patrimoniais independentes da execução orçamentária
que representa os decréscimos patrimoniais ocorridos na entidade por meio de
baixa de créditos fiscais inscritos, baixa de bens imóveis (por alienação, por
sinistro etc.), baixa de bens móveis (por consumo etc.), é denominada:
a) Superveniências Passivas.
b) Insubsistências Passivas.
c) Superveniências Ativas.
d) Amortização de Dívida Fundada.
e) Insubsistências Ativas.
2. (FGV/2011/SEFAZ-RJ/Analista de Controle Interno) Das operações
mencionadas abaixo, aquela representativa de um fato que não implica
uma variação patrimonial é
(a)Apropriação de despesa de aquisição de um veículo.
(b)Liquidação de restos a pagar não processados.
(c)Assinatura de contrato.
(d)Liquidação de contratação de serviços de terceiros.
(e)Baixa do almoxarifado de material de consumo.
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3. (FGV/2011/SEFAZ-RJ/Analista de Controle Interno) Os fatos contábeis
são resultantes da escrituração de atos e fatos administrativos que podem
ser classificados em orçamentários e extraorçamentários. São exemplos
de fatos administrativos de natureza orçamentária
(a)Arrecadação de receitas e assinatura de contratos.
(b)Inscrição da dívida ativa e concessão de fianças.
(c)Aprovação de crédito especial e emissão de empenho.
(d)Recebimento de bens doados e pagamento de restos a pagar.
(e)Liquidação de despesa orçamentária e arrecadação da receita.
4. (FGV/2013/CONDER/Contador) Quanto às transações no setor público,
a que somente apresenta variação qualitativa gerada na execução
orçamentária da receita é
(A) “Depósito de terceiro recebido e consignação de folha de pagamento
retida”.
(B) “Amortização de empréstimos contraídos e aquisição de bens”.
(C) “Arrecadação de impostos e cobrança da divida ativa tributária”.
(D) “Empréstimos concedidos e construção de imóvel”.
(E) “Alienação de bens e empréstimos contraídos”.
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5. (FGV/2013/Assembleia Legislativa - Maranhão) Com base nas in–
ormações a seguir, responda a questão.
A soma da receitas classificadas como variações patrimoniais qualitativas
ou de afetação patrimonial denominada mutação, é de
a) 70.
b) 80.
c) 150.
d) 300.
e) 310.
6. (FGV/ISS-Cuiabá/2014) As transações no setor público podem ser
classificadas como econômico-financeiras ou administrativas, conforme
suas características e seus reflexos no patrimônio público. Em relação às
transações de natureza econômico-financeira, assinale a afirmativa
correta.
(A) Têm como objetivo manter em funcionamento as atividades da
entidade do setor público.
(B) Têm como objetivo dar cumprimento a metas programadas.
(C) Correspondem às transações originadas de fatos que não afetam o
patrimônio público.
(D) Provocam somente alterações quantitativas no patrimônio.
(E) Provocam alterações efetivas ou potenciais no patrimônio.
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7. (FGV/2014/FUNARTE/Contador) Fatos contábeis orçamentários podem
originar-se de um ato administrativo ou de um fato administrativo. Assim,
um fato contábil orçamentário é aquele que envolve os passos relativos à
receita orçamentária registro da previsão, da arrecadação/recolhimento
etc.) e à despesa orçamentária registro da dotação, descentralização,
empenho, liquidação e pagamento etc.). Um exemplo de fato contábil
orçamentário é:
A) previsão da receita relativa ao recolhimento de cauções em dinheiro;
B) execução da despesa para pagamento do décimo terceiro salário;
C) liberação financeira relativa à devolução de cauções em dinheiro;
D) descentralização de restos a pagar processados;
E) recolhimento de cauções em dinheiro.
8. (FGV/TCM-SP/2015) De acordo com o Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público (MCASP), as variações patrimoniais são
transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da
entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando ou
não o seu resultado. As variações patrimoniais podem ser qualitativas ou
quantitativas.
Um exemplo de registro de variação patrimonial quantitativa é:
(A) aquisição de veículos a prazo;
(B) amortização de empréstimos junto a instituições financeiras;
(C) pagamento de dívidas de curto prazo com fornecedores;
(D) pagamento de parcela de móveis adquiridos a prazo;
(E) recebimento de receita de transferências constitucionais.
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9. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que indica a correta
contabilização das operações de crédito por antecipação da receita.
(A) Receitas Extraordinárias.
(B) Receitas Extraorçamentárias.
(C) Ativo não Circulante.
(D) Passivo não Circulante.
(E) Patrimônio Líquido.
10. (FGV/IBGE/2016/Contador) A NBC T 16.4 estabelece conceitos,
natureza e tipicidades das transações no setor público. De acordo com as
disposições dessa norma, é correto afirmar que:
(A) as transações no setor público podem ser classificadas como de
natureza econômica ou financeira;
(B) as transações no setor público se restringem aos atos que promovem
alterações quantitativas no patrimônio das entidades públicas;
(C) as transações que envolvem valores de terceiros devem ser
demonstradas de forma consolidada;
(D) as transações que envolvem valores de terceiros são aquelas que não
afetam o patrimônio líquido da entidade;
(E) os atos potenciais não são objetivo de registro como transações no
setor público.
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11. (FGV/IBGE/2016/Contador) As variações patrimoniais são transações
que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do
setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando ou não o seu
resultado. Uma entidade deve reconhecer uma variação patrimonial
quantitativa quando:
(A) adquire um veículo;
(B) aliena ativos imobilizados;
(C) apropria juros incorridos;
(D) contrata uma apólice de seguro;
(E) contrata uma operação de crédito.
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5. QUESTÕES COMENTADAS
BATERIA Cespe
Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica
ou assistiu aos vídeos.
(Cespe/Ministério da Saúde/2009/Contador) Com relação ao registro das
variações patrimoniais nas entidades públicas, julgue os itens a seguir.
1. De acordo com o critério do impacto provocado na situação líquida, as
variações patrimoniais dividem-se em variações aumentativas e variações
diminutivas.
CERTO, variações podem se qualitativas e quantitativas. As
quantitativas são as que afetam a situação líquida e se
subdividem em aumentativas e diminutivas.
2. As superveniências ativas ou passivas não integram o conjunto das
variações extraorçamentárias, por se tratar de fatos alheios às
decisões tomadas pelos gestores públicos.
ERRADO, as superveniências ativas e passivas integram as variações
extraorçamentárias vide Figura 12.
3. As variações patrimoniais quantitativas alteram a composição dos
elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.
ERRADO, por serem fatos modificativos alteram o Patrimônio Líquido.
4. As transferências intergovernamentais de recursos devem ser
consideradas variações orçamentárias, ainda que sejam destinadas a
despesas de capital e não decorram de obrigação prevista na CF ou em
norma legal.
CERTO, transferências intergovernamentais são as transferências
constitucionais, legais ou as transferências voluntárias. São receitas
efetivas para o ente que recebe e despesas efetivas para o ente de
concede. Logo são variações orçamentárias.
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5. (Cespe/ABIN/2010/Oficial de Inteligência) Enquanto as superveniências
geram variações extraorçamentárias ativas, as insubsistências geram
variações extraorçamentárias passivas, não havendo exceções a essa
regra.
ERRADO, as superveniências do passivo geram variações
extraorçamentárias passivas (diminutivas), enquanto as
insubsistências do passivo geram variações extraorçamentárias
ativas (aumentativas).
6. (Cespe/TJ-RR/2012/Contador) Superveniência passiva, que ocorre em
função de fatos inesperados, sempre provoca redução do patrimônio,
independentemente de previsão orçamentária.
CERTO, a superveniência do passivo sempre reduz o PL e é
extraorçamentária.
7. (Cespe/TJ-AC/2012/Contador) As variações patrimoniais são, de forma
exclusiva, aquelas derivadas de operações qualitativas.
ERRADO, podem quantitativas e qualitativas.
(Cespe/TRE-RJ/2012/Analista) Acerca de patrimônio público e variações
patrimoniais, julgue o item a seguir.
8. (adaptada) A aquisição de veículo, uma variação patrimonial resultante
da execução orçamentária, não altera a situação líquida patrimonial.
CERTO, por ser fato permutativo, variação qualitativa.
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(Cespe/TRE-RJ/2012/Analista) A respeito das receitas e despesas públicas
e das variações patrimoniais, julgue os itens seguintes.
9. Superveniência passiva, que ocorre em função de fatos inesperados,
sempre provoca redução do patrimônio, independentemente de previsão
orçamentária.
CERTO, a superveniência do passivo gera um decréscimo patrimonial que
é uma variação quantitativa extraorçamentária.
10. Apesar de não constituir item de receita orçamentária, o superávit do
orçamento corrente deve ser considerado no cômputo da receita de
capital.
CERTO, o indicador contábil superávit do orçamento corrente é
receita de capital pela lei 4320/1964.
11. A operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO)
é uma receita orçamentária de capital.
ERRADO, é uma receita extraorçamentária.
12. O registro da inscrição da dívida ativa de tributo constitui fato contábil
permutativo.
CERTO, pelo MCASP parte III a inscrição da dívida ativa passa ser
fato permutativo.
Ciclo da Dívida ativa
Reconhecimento do
Crédito Fiscal
Inscrição da Dívida
Ativa
Recebimento da Dívida
Ativa
Variação Patrimonial
Aumentativa:
Aumenta Ativo Crédito
Fiscal e Aumenta PL
Variação Patrimonial
Qualitativa:
Aumenta Ativo Dívida
Ativa e Diminui Crédito
Fiscal
Variação Patrimonial
Qualitativa:
Aumenta Ativo Caixa
Ativa e Diminui Dívida
Ativa
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13. (Cespe/MP-PI/2012/Analista) A depreciação de um veículo deve ser
lançada no sistema de informações patrimoniais, no qual é debitada a
conta do subgrupo variação patrimonial diminutiva e creditada a conta
redutora do subgrupo imobilizado depreciação acumulada.
CERTO, a depreciação afeta o subsistema patrimonial e é uma
variação quantitativa diminutiva extraorçamentária. Nas aulas
seguintes aprofundaremos as contas envolvidas.
14. (Cespe/TRT 10ª Região/2013/Analista) As transações que envolvem
valores de terceiros devem ser registradas contabilmente como variações
qualitativas decorrentes de transações no setor público, que alteram a
composição dos elementos patrimoniais sem afetar direta ou
indiretamente seu patrimônio líquido.
CERTO, sem comentários adicionais. É a cópia da NBCT 16.4.
15. (Cespe/ANS/2013/Analista) É possível que uma transação ou evento
qualquer da administração pública guarde relação com mais de uma
natureza de informação.
CERTO, conforme vimos na Figura 12 e Quadro 12.
16. (Cespe/2013/SEGP/AL) Um aumento do patrimônio líquido de que
decorra aumento do ativo ou diminuição do passivo constitui variação
patrimonial aumentativa, equivalente ao conceito de receita no setor
público.
ERRADO, esse conceito equivale a receita na contabilidade
societária. Para ser receita no setor público tem que haver a
entrada de recursos.
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17. (Cespe/2013/Unipampa/Contador) A restituição ou entrega de valores
recebidos, tais como cauções, depósitos e consignações são despesas
extraorçamentárias, pagas independentemente de lei orçamentária.
CERTO, é um dos exemplos de despesa extraorçamentária.
18. (Cespe/2013/Unipampa/Contador) O recebimento de bem por doação
caracteriza-se como alteração patrimonial qualitativa, porque afeta a
qualidade do patrimônio líquido da entidade pública.
ERRADO, alteração patrimonial quantitativa, pois altera o PL.
19. (Cespe/2013/Unipampa/Contador) As variações patrimoniais
extraorçamentárias são quantitativas, originadas de fatos supervenientes
ou insubsistentes, tais como aumento da dívida fundada por atualização
cambial e desincorporação de bens por motivo de extravio.
CERTO, são exemplos que se encaixam como superveniência do
passivo e insubsistência do passivo respectivamente.
20. (Cespe/2014/TCDF/Auditor) Considere que determinado órgão público
tenha sido obrigado a reconhecer dívida contraída por particulares em
virtude de sentença judicial fundamentada em aval ou fiança concedidos.
Nesse caso, verifica-se superveniência passiva que deve ser registrada na
conta de absorção de dívidas de terceiros.
CERTO, houve um aumento do Passivo e diminuição do PL.
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21. (Cespe/2014/TCDF/Auditor) A conta de cancelamento de restos a
pagar pode registrar insubsistência ativa ou passiva.
Gabarito Oficial CERTO. Minha opinião: o cancelamento de restos a
pagar (dívidas/obrigações) reduz o passivo e aumenta o PL.
Assim, seria uma insubsistência do passivo: insubsistência
passiva. Dessa forma, há um erro em afirmar que há
insubsistência ativa. Não estou nem entrando no mérito se pode
ou não cancelar qualquer tipo de Restos a Pagar.
22. (Cespe/2014/TCDF/Auditor) No momento em que ocorre o fato
gerador de determinado tributo, antes de sua efetiva arrecadação, o
lançamento contábil a ser feito de acordo com a estrutura do plano de
contas da União envolve exclusivamente o sistema patrimonial.
CERTO, quando do lançamento de um tributo na nova CASP,
aumenta-se o ativo e aumente-se o PL (superveniência do ativo).
Neste caso, como não houve entrada de recurso não se envolve
nem o subsistema orçamentário, nem o subsistema de
compensação. Sabemos ainda que não há lançamentos disponíveis
para o subsistema de custos.
23. (Cespe/2014/CADE) As variações patrimoniais qualitativas são
representadas por alterações do patrimônio público, sem que haja
variação do patrimônio líquido.
CERTO, é exatamente esse o conceito.
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24. (Cespe/2014/CADE) O registro de receita tributária provoca aumento
do patrimônio líquido com o concomitante aumento do ativo, indicando a
ocorrência de variação patrimonial aumentativa.
CERTO, nessa questão diferente da questão 15, ele não cita que
houve o registro do crédito no lançamento. Assim, nesta questão o
aumento do PL ocorre quando da arrecadação. Assim, nesta
questão são envolvidos os seguintes subsistemas: patrimonial,
orçamentário e de compensação.
25. (Cespe/2014/CADE) Considere que um crédito tributário vencido em
2013 tenha sido, nesse mesmo ano, registrado pelo órgão de
contabilidade e, em 2014, tenha sido inscrito na dívida ativa. Nesse caso,
o ato de inscrição na dívida ativa representa uma variação
patrimonial aumentativa.
ERRADO, como em 2013 houve o registro do crédito a receber,
houve a superveniência do ativo. Em 2014 quando ocorre a
inscrição da dívida ativa, dá-se baixa no crédito a receber e
inscreve-se a dívida ativa: fato permutativo → variação
patrimonial qualitativa.
Pelo MCASP parte III a inscrição da dívida ativa passa ser fato
permutativo.
Ciclo da Dívida ativa
Reconhecimento do
Crédito Fiscal
Inscrição da Dívida
Ativa
Recebimento da Dívida
Ativa
Variação Patrimonial
Aumentativa:
Aumenta Ativo Crédito
Fiscal e Aumenta PL
Variação Patrimonial
Qualitativa:
Aumenta Ativo Dívida
Ativa e Diminui Crédito
Fiscal
Variação Patrimonial
Qualitativa:
Aumenta Ativo Caixa
Ativa e Diminui Dívida
Ativa
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26. (Cespe/TJ-SE/2014) As normas fixadas em lei complementar
estabelecem o regime contábil e orçamentário para o setor público,
determinando que as variações patrimoniais sejam evidenciadas,
sejam elas independentes ou resultantes da execução
orçamentária.
ERRADO, a lei 4320/1964 é uma lei ordinária recepcionada como
complementar. O regime contábil orçamentário nela descrito no
artigo 35 trata de receitas e despesas e não de variações
patrimoniais. Quem trata de variações é o regime
contábil/patrimonial.
(Cespe/CGE-PI/2015) Considere que as seguintes transações
governamentais tenham sido contabilmente registradas no âmbito da
CGE/PI durante o exercício financeiro de 2013:
I recebimento de bem imóvel em doação;
II baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis;
III pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês
anterior;
IV compra de veículo zero quilômetro à vista, para uso nas atividades
administrativas;
V registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo
imobilizado.
A partir dos registros contábeis apresentados, julgue os próximos itens,
acerca das variações patrimoniais e das transações no setor público.
27. Na transação III, verifica-se que a situação líquida patrimonial será
negativamente afetada, o que representa uma variação patrimonial
diminutiva.
ERRADO, a redução do PL ocorre na liquidação. No pagamento
ocorre apenas um fato permutativo.
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Ciclo da Despesa com Pessoal
Empenho Liquidação Pagamento
É um ato e não afeta o
PL.
Variação Patrimonial
Diminutiva:
Aumenta Passivo
Pessoal a pagar e
Diminui PL
Variação Patrimonial
Qualitativa:
Diminui Ativo Caixa
Ativa e Diminui Passivo
Pessoal a pagar
28. Mesmo modificando apenas a composição específica dos elementos
patrimoniais, sem alterar a situação líquida patrimonial da CGE/PI, a
transação IV deve ser registrada contabilmente como variação
patrimonial.
CERTO, é uma variação qualitativa.
29. A transação V deve ser registrada como uma variação patrimonial
qualitativa, visto que ela representa uma variação independente da
execução orçamentária.
ERRADO, a depreciação é variação quantitativa diminutiva, pois
reduz o ativo e o PL.
30. As transações I e II decorrem, respectivamente, de operações que
aumentam e diminuem o patrimônio líquido da CGE/PI, por isso devem
ser registradas como variações patrimoniais quantitativas.
CERTO.
31. (Cespe/TCE-PR/2016) A atualização monetária da dívida é uma
superveniência do passivo, pois representa uma variação passiva que
independe da execução orçamentária e provoca redução do patrimônio
líquido.
CERTO, trata-se de superveniência do passivo.
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32.(Cespe/TCE-PR/2016) A amortização da dívida, considerada pela
legislação uma despesa de capital, é um exemplo de despesa efetiva.
ERRADO, despesa não efetiva.
33. (Cespe/TCE-PR/2016) As mutações ativas são provenientes da
execução das despesas orçamentárias efetivas.
ERRADO, as mutações ativas decorrem de despesas orçamentárias
não efetivas.
34. (Cespe/TCE-PR/2016) A alienação de ativos por valores idênticos aos
contabilmente registrados representa superveniência do ativo.
ERRADO, receita orçamentária não efetiva.
35. (TRE-BA Técnico – Contabilidade 2017) No setor público, as variações
patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos
patrimoniais da entidade, mesmo em caráter compensatório, afetando ou
não o seu resultado, e distinguem-se, primariamente, entre
A aumentativas e diminutivas.
B qualitativas e permutativas.
C qualitativas e quantitativas.
D quantitativas e modificativas.
E qualificativas e aumentativas.
Seriam variações qualitativas e quantitativas. Gabarito: C
(CGM-João Pessoa Auditor 2018) Julgue a item a seguir.
36. A modificação do valor do patrimônio financeiro de um ente público
por ocasião do seu registro contábil é uma das características das receitas
extraorçamentárias.
ERRADO, as receitas extraorçamentárias são fatos permutativos.
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37. (TCM-BA Auditor Cespe 2018) Um ente público registrou os seguintes eventos
durante a execução orçamentária de determinado exercício.
Considerando apenas esses eventos, o reconhecimento e a evidenciação na
demonstração das variações patrimoniais, sob o enfoque
A patrimonial, consistirá no registro de variações patrimoniais diminutivas (VPD) de
R$ 750.
B orçamentário, consistirá no registro de variações patrimoniais aumentativas (VPA)
de R$ 500.
C patrimonial, consistirá no registro de variações patrimoniais diminutivas (VPD) de
R$ 500.
D orçamentário, consistirá no registro de variações patrimoniais aumentativas (VPA)
de R$ 550.
E patrimonial, consistirá no registro de variações patrimoniais diminutivas (VPD) de
R$ 550.
VPD e VPA representam o enfoque patrimonial.
Logo:
Inscrição em dívida ativa de tributo lançado e reconhecido: fato permutativo
Reconhecimento de variação cambial negativa de contrato de manutenção de
equipamentos firmado em moeda estrangeira no exercício anterior: VPD de 250.
Pagamento a servidor de parcela referente ao plano de saúde do exercício anterior,
em razão de só ter sido apresentada documentação referente ao ressarcimento no
presente exercício: VPD de 300 em virtude da apresentação do documento, pois p
pagamento é sempre permutativo.
Total: VPA (0,00) e VPD (550,00)
Gabarito: E
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BATERIA FCC
1. (FCC/TCE-SP/2012/Agente) A variação cambial da dívida fundada
externa quando há a desvalorização da moeda brasileira, o real,
representa uma
a) superveniência ativa.
b)superveniência passiva.
c) insubsistência ativa.
d) despesa efetiva.
e) insubsistência passiva.
Houve um aumento da dívida, logo houve uma superveniência do
passivo, uma superveniência passiva. Gabarito B.
2. (FCC/ISS-SP/2012/Auditor) As insubsistências passivas são
a) variações patrimoniais ativas resultantes da execução orçamentária.
b) variações patrimoniais passivas independentes da execução
orçamentária.
c) variações patrimoniais ativas independentes da execução
orçamentária.
d) mutações patrimoniais entre elementos do ativo.
e) mutações patrimoniais entre elementos do ativo e do passivo.
As insubsistências passivas referem-se as insubsistências do
passivo, logo aumentam o patrimônio líquido por fato
extraorçamentário (variações ativas extraorçamentárias).
Mutações referem-se a fatos permutativos. Gabarito C.
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(FCC/2012/MPE-AP/Analista) Para responder às questões 3 e 4,
considere as operações ocorridas no mês de dezembro de 2011, de
determinada entidade pública. Em consonância com o Manual de
Contabilidade Aplicada ao Setor Público
Saldo do disponível no início de dezembro de 2011 - R$ 15.000
3. O total da– variações patrimoniais aumentativas não oriundas da
execução orçamentária é de
a) 30.000
b) 10.000
c) 27.000
d) 20.000
e) 25.000
São variações aumentativas extraorçamentárias: cancelamento de
dívidas passivas 10 mil; e registro de créditos a receber 15 mil.
Gabarito: E.
4. O total das variações patrimoniais diminutivas não oriundas da
execução orçamentária é de
a)10.000
b) 17.000
c) 20.000
d) 25.000
e) 27.000
São variações diminutivas extraorçamentárias: consumo de bens
8 mil; encampação de dívidas 2 mil. Gabarito: A.
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5. (FCC/2013/ TCE- AM - Analista de Controle Exte–no) Conforme suas
características e seus reflexos no patrimônio público, as transações no
setor público podem ser classificadas nas naturezas:
(A) orçamentária e administrativa.
(B) econômico-financeira e orçamentária.
(C) econômico-financeira e patrimonial.
(D) administrativa e patrimonial.
(E) econômico-financeira e administrativa.
Conforme vimos no início da aula que os dois tipos de transações
estão evidenciados na opção E.
6. (FCC/2013/ TCE- AM - Analista de Controle Exte–no) Considere:
I. As variações patrimoniais decorrentes de transações que provocam
alterações no valor do patrimônio líquido são classificadas em
aumentativas e diminutivas.
CERTO.
II. As variações patrimoniais quantitativas alteram a composição dos
elementos patrimoniais sem afetar o valor do patrimônio líquido.
ERRADO, essas são as qualitativas.
III. As variações patrimoniais diminutivas decorrentes da execução
orçamentária devem ser reconhecidas no momento do empenho da
despesa.
ERRADO, as variações patrimoniais podem ser reconhecidas antes
do empenho, na liquidação ou após o pagamento.
Sobre as variações patrimoniais, está correto o que se afirma APENAS em
(A) II.
(B) III.
(C) II e III.
(D) I.
(E) I e II.
Gabarito: D.
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7. (FCC/TCE-RS/2014/Auditor) São, respectivamente, despesas
orçamentárias que constituem fato contábil modificativo diminutivo e fato
contábil permutativo:
(A) seguro desemprego e serviços de consultoria.
Ambos são diminutivos.
(B) aquisição de veículos e material de informática.
Ambos são permutativos.
(C) conservação de imóveis e amortização da dívida de longo prazo.
CERTO.
(D) obrigações patronais e juros sobre a dívida por contrato.
Ambos são diminutivos.
(E) locação de imóveis e encargos sobre operações de crédito por
antecipação da receita.
Ambos são diminutivos.
8. (FCC/TCE-RS/2014/Auditor) Do total da dívida ativa tributária inscrita
no exercício de 2013, no valor de R$ 380,00, a Procuradoria Geral da
entidade, no exercício de 2014, verificou que o valor de R$ 40,00 deveria
ser cancelado por impossibilidade de seu recebimento. Sob o aspecto
patrimonial, o cancelamento da inscrição na dívida ativa
(A) provoca variação patrimonial diminutiva.
(B) provoca variação patrimonial qualitativa.
(C) provoca diminuição do passivo circulante.
(D) provoca aumento do ativo circulante.
(E) não altera o resultado patrimonial.
Provoca insubsistência do ativo: VPD. Gabarito A.
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9. (FCC/TCE-RS/2014/Auditor) Considere as seguintes transações
realizadas no exercício de 2013, por determinada entidade do setor
público, e tomando por base a estrutura da Demonstração das Variações
Patrimoniais, nos termos da Lei Federal no 4.320/1964.
Os valores das mutações patrimoniais ativas e passivas são, respectivamente,
em reais,
(A) 110,00 e 160,00
(B) 190,00 e 200,00
(C) 160,00 e 110,00
(D) 120,00 e 150,00
(E) 140,00 e 110,00
Em outras palavras ele quer respectivamente as despesas não
efetivas (geram mutações ativas) e as receitas não efetivas
(geram mutações ativas).
Despesas não efetivas: aquisições de imóveis 90; amortização da
dívida 50 → 140.
Receitas não efetivas: alienação de bens 30; empréstimos
tomados 80 → 110.
Gabarito: E.
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10. (FCC/2014/TRF 4ª Região/Técnico) No primeiro bimestre de 2014,
determinada entidade do setor público contratou operações de crédito por
antecipação de receita orçamentária, no valor de R$ 450.000.
Nos termos da Lei Federal no 4.320/64, a operação refere-se a uma
a) receita de capital.
b) dívida ativa.
c) receita corrente.
d) variação patrimonial quantitativa.
e) entrada compensatória no ativo e passivo financeiros.
A contratação de ARO é uma variação qualitativa
extraorçamentária, receita extraorçamentária, gabarito E.
(FCC/2014/TRF 4ª Região/Técnico) Considere as variações patrimoniais
definidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor
Público - NBC T 16, e informações a–aixo referente as questões 11 e 12.
A prefeitura de determinado Município, na primeira quinzena de julho de
2014, realizou as seguintes despesas:
11. As variações patrimoniais quantitativas somam, em R$,
a) 250
b) 200
c) 450
d) 150
e) 330
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São variações quantitativas: pagamento de conta de luz (250),
pagamento de serviço de pintura (130) e pagamento de aluguel
(70). Total 450, gabarito C.
As demais são variações qualitativas: 350.
12. O total das variações patrimoniais qualitativas foi, em R$,
a) 130
b) 280
c) 250
d) 350
e) 70
Gabarito D.
13. (FCC/2014/TRF 4ª Região/Técnico) Com relação às receitas
orçamentárias, a transação que NÃO provoca efeito sobre o Patrimônio
Líquido da entidade do setor público é
a) a alienação de bens imóveis.
b) o recebimento de aluguel de imóvel.
c) o rendimento de aplicações financeiras.
d) a devolução de caução.
e) o recebimento de impostos.
O comando da questão deu duas condições: receita orçamentária
e variação qualitativa (receita não efetiva). A opção possível é a
alternativa A.
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14. (FCC/2014/TRT 16ª Região) O município de Açude Grande do Norte
procedeu à venda de dois terrenos no valor total de R$ 220.000,00, com
um ganho na alienação de R$ 20.000,00. De acordo com Manual de
Contabilidade Aplicada ao Setor Público, houve
a) receita patrimonial de R$ 220.000,00
b) variação patrimonial quantitativa de R$ 200.000,00
c) receita de capital de R$ 20.000,00
d) variação patrimonial qualitativa de R$ 200.000,00.
e) receita efetiva de R$ 220.000,00
Se foram recebidos 220 mil e houve ganho de 20 mil é porque os
terrenos valiam contabilmente 200 mil. Assim, houve uma
variação qualitativa de 200 mil e uma quantitativa de 20 mil. Essa
receita é considerada orçamentária de capital alienação de bens,
sendo 200 mil não efetiva e 20 mil efetiva, gabarito D.
15. (FCC/2014/ALE-PE/Consultor) Considerando os lançamentos
contábeis padronizados e a natureza patrimonial da informação, o
reconhecimento da depreciação mensal dos equipamentos de um órgão
do setor público provoca
a) permutação entre elementos do ativo.
b) permutação entre elementos do passivo.
c) variação patrimonial diminutiva e redução do ativo.
d) cancelamento de variação patrimonial aumentativa e redução do ativo.
e) variação patrimonial diminutiva e aumento do passivo.
A depreciação mensal é uma variação quantitativa diminutiva
(VPD) extraorçamentária. Ela provoca redução do ativo e redução
do PL (VPD). Gabarito: C.
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16. (FCC/2014/ALE-PE/Consultor) São transações que geram,
respectivamente, uma variação patrimonial qualitativa e uma variação
patrimonial quantitativa aumentativa:
a) inscrição de créditos não tributários em dívida ativa e redução a valor
recuperável de um bem imóvel.
ERRADO, a primeira é quantitativa aumentativa e a segunda é
quantitativa diminutiva.
b) apropriação de encargos financeiros sobre empréstimos a pagar e
pagamento a fornecedores.
ERRADO, ambas são quantitativas diminutivas.
c) recebimento de créditos tributários e alienação de um bem móvel com
ganho.
Gabarito, ele partiu da premissa que antes do recebimento do
tributo, houve o reconhecimento do direito do tributo a receber
que gera variação patrimonial aumentativa. Assim, quando do
recebimento há variação qualitativa: aumenta ativo e diminui
ativo.
d) uso de material de distribuição gratuita e reavaliação de bens imóveis.
ERRADO, a primeira é quantitativa diminutiva e a segunda
quantitativa aumentativa.
e) obtenção de uma operação de crédito de longo prazo e amortização de
um empréstimo concedido.
ERRRADO, ambas são qualitativas.
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17. (FCC/2014/ALE-PE/Contador) Em uma entidade pública
governamental, uma transação que aumenta o total do ativo é
a) pagamento de fornecedores de ativo fixo.
ERRADO, diminui ativo e passivo.
b) recebimento de depósitos restituíveis.
Gabarito.
c) arrecadação de receita de serviços.
ERRADO, discordo, pois aumenta ativo e o PL.
d) recebimento de dívida ativa tributária.
ERRADO, aumenta o ativo e diminui o ativo.
e) pagamento de alugueis antecipados.
ERRADO, diminui ativo e aumenta ativo.
18. (FCC/2014/ALE-PE/Contador) Em uma entidade pública
governamental, uma transação que reduz o total do passivo é
a) inscrição de dívida ativa não tributária.
ERRADO, aumenta o ativo e o PL.
b) recebimento de adiantamento de clientes.
ERRADO, aumenta o ativo e passivo.
c) amortização de operações de crédito por antecipação de receita
orçamentária.
CERTO, diminui ativo e passivo.
d) reconhecimento de juros sobre a dívida fundada.
ERRADO, aumenta o Passivo e diminui o PL.
e) apropriação de prêmios de seguros.
ERRADO, diminui ativo e diminui PL.
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19. (FCC/TCE-PI/2014) O recebimento de elevadores, com a liquidação
concomitante da despesa, para um prédio onde funciona uma
universidade pública estadual, entidade autárquica, é uma transação de
natureza
a) econômico-financeira que provoca uma variação qualitativa no
patrimônio público.
b) administrativa que provoca uma variação quantitativa aumentativa no
patrimônio público.
c) econômico-financeira que provoca uma variação quantitativa
diminutiva no patrimônio público.
d) administrativa que provoca uma variação qualitativa no patrimônio
público.
e) administrativa que provoca uma variação quantitativa diminutiva no
patrimônio público.
Se os elevadores foram recebidos houve um aumento do ativo e o
reconhecimento da obrigação a pagar. Logo, trata-se de variação
patrimonial qualitativa. As variações patrimoniais estão inseridas
nas transações econômico-financeiras. Gabarito A.
20. (FCC/TCM-GO/2015) A compra a prazo de um veículo por um órgão
público, de acordo com as definições contidas nas Normas Brasileiras de
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, classifica-se como uma
(A) Superveniência Ativa.
(B) Variação Patrimonial Qualitativa.
(C) Variação Patrimonial Quantitativa.
(D) Mutação Patrimonial Aumentativa.
(E) Mutação Patrimonial Qualitativa.
Um veículo comprado a prazo continua sendo um fato
permutativo, logo variação patrimonial qualitativa, opção B.
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21. (FCC/TCE-GO/2015) As variações patrimoniais são transações que
resultam em alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor
público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu
resultado. Assim, sob o enfoque patrimonial, é as operações de crédito de
longo prazo e as despesas com juros e encargos da dívida são
classificadas, respectivamente, em variações patrimoniais
(A) quantitativa aumentativa e quantitativa diminutiva.
(B) mutações passivas e mutações ativas.
(C) qualitativa aumentativa e qualitativa diminutiva.
(D) mutações ativas e variações independente da execução orçamentária.
(E) qualitativa e quantitativa diminutiva.
As operações de crédito são fatos permutativos enquanto os juros
são fatos modificativos diminutivos. Ambos são orçamentários,
opção E.
22. (FCC/SEFAZ-PI/2015) No mês de janeiro de 2015, determinado ente
da federação contabilizou receitas orçamentárias, no valor total de R$
22.350.000,00. Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, as
receitas podem ser efetivas e não efetivas. São consideradas como
efetivas e não efetivas, respectivamente, as receitas referentes a
(A) juros ativos e transferências correntes.
ERRADO, ambas são efetivas.
(B) multas de trânsito e imobiliárias.
ERRADO, ambas são efetivas.
(C) serviços e patrimoniais.
ERRADO, ambas são efetivas.
(D) tributárias e operações de crédito.
CERTO.
(E) aluguéis e impostos.
ERRADO, ambas são efetivas.
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23. (FCC/TCE-CE/2015) Uma variação patrimonial
(A) quantitativa pode aumentar um ativo e um passivo
concomitantemente pelo mesmo valor.
ERRADO, seria qualitativa.
(B) qualitativa altera o valor total do ativo e do patrimônio líquido
concomitantemente pelo mesmo valor.
ERRADO, seria quantitativa.
(C) quantitativa diminutiva reduz o ativo e têm como contrapartida a
redução do passivo pelo mesmo valor.
ERRADO, seria qualitativa.
(D) quantitativa aumentativa aumenta o ativo e têm como contrapartida a
redução do passivo pelo mesmo valor.
ERRADO, seria qualitativa.
(E) qualitativa pode aumentar um ativo e ter como contrapartida a
redução de outro ativo pelo mesmo valor.
CERTO, por exemplo, recebimento da dívida ativa.
24. (FCC/TRT-MG/2015) O recebimento, em doação, de duas ambulâncias
novas por determinado hospital público federal, é registrado no seguinte
subsistema de informações e provoca, respectivamente,
(A) orçamentário, um superávit da execução orçamentário.
(B) patrimonial, uma variação quantitativa no patrimônio.
(C) demonstração das variações patrimoniais, uma variação qualitativa no
patrimônio.
(D) inversões financeiras, um superávit patrimonial.
(E) ativo imobilizado, uma variação qualitativa no patrimônio.
Gabarito B, sem comentários adicionais.
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25. (FCC/TRT-MG/2015) Entre outras operações, classificam-se como
ingressos extraorçamentários:
(A) os pagamentos de restos a pagar.
(B) os recebimentos, no exercício financeiro, de aluguéis vencidos no
exercício anterior.
(C) o recebimento de juros e as multas sobre impostos pagos com atraso.
(D) as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária.
(E) as devoluções de depósitos de caução.
As opções A e E são despesas extraorçamentárias.
As opções B e C são receitas orçamentárias.
A opção D é o gabarito.
26. (FCC/TRT-MG/2015) Um Hospital Público Estadual adquiriu à vista, no
mês de maio de 2015, duas ambulâncias pelo valor de R$ 170.000,00.
Sob o aspecto patrimonial, a referida transação refere-se a uma
(A) variação patrimonial quantitativa.
(B) despesa de capital.
(C) inversão financeira.
(D) variação patrimonial qualitativa.
(E) variação patrimonial modificativa.
É uma despesa não efetiva, fato permutativo, gabarito D.
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27. (FCC/TRF-3ª Região/2016) O resultado patrimonial apurado na
Demonstração das Variações Patrimoniais no exercício de 2015 de
determinado Estado da região Sudeste do Brasil foi de R$
998.750.000,00. São consideradas Variações Patrimoniais Qualitativas:
(A) Remuneração de depósitos bancários e juros sobre a dívida por
contrato.
Ambas são variações quantitativas.
(B) Descontos financeiros obtidos e locação de equipamentos e materiais
permanentes.
Ambas são variações quantitativas.
(C) Arrecadação de impostos concomitante ao fato gerador e depreciação
de veículos.
Ambas são variações quantitativas.
(D) Amortização da dívida e Antecipação de receita orçamentária − ARO.
Gabarito.
(E) Bens i–óveis recebidos em doação e consumo de material.
Ambas são variações quantitativas.
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28. (TRE-SP Analista Judiciário FCC 2016) Para fins contábeis, a despesa
orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação líquida
patrimonial. Nestas condições, constituem fato contábil modificativo diminutivo e
fato contábil permutativo, respectivamente:
(A) contratação de pessoal por tempo determinado; e manutenção de veículos.
ERRADO, ambos os eventos são fatos modificativos diminutivos.
(B) aquisição de imóveis; e construção de dois hospitais públicos.
ERRADO, ambos os eventos são fatos permutativos.
(C) locação de equipamentos; e aquisição de ambulâncias para os hospitais
públicos.
Certo.
(D) serviços de higienização e limpeza em prédios públicos; e juros sobre a
dívida por contrato.
ERRADO, ambos os eventos são fatos modificativos diminutivos.
(E) serviços de manutenção de elevadores; e encargos sobre operações de
crédito por antecipação da receita.
ERRADO, ambos os eventos são fatos modificativos diminutivos.
29. (TRT 11ª Região Analista Judiciário FCC 2016) Em 02/12/2016, o ordenador
de despesa de uma entidade pública empenhou despesa no valor de R$
15.000,00 com aquisição de material de consumo. No dia 09/12/2016, a
empresa Suprimentos S.A. entregou as mercadorias com a respectiva nota
fiscal. No dia 15/12/2016, o setor responsável da entidade pública fez a
conferência se as mercadorias entregues estavam em conformidade com o
contratado, a nota de empenho e a respectiva nota fiscal emitida pela
Suprimentos S.A.. Em 22/12/2016, a entidade pública utilizou todo o material
adquirido na prestação de serviços para a população e, no dia 28/12/2016, a
entidade pública pagou a empresa Suprimentos S.A. Para fins de apuração dos
resultados de execução orçamentária, conforme Lei no 4.320/1964, e
patrimonial, a despesa orçamentária e a variação patrimonial quantitativa
diminutiva devem ser reconhecidas, respectivamente, em
(A) 15/12/2016 e 28/12/2016.
(B) 02/12/2016 e 15/12/2016.
(C) 09/12/2016 e 28/12/2016.
(D) 15/12/2016 e 22/12/2016.
(E) 02/12/2016 e 22/12/2016
A despesa orçamentária será reconhecida no empenho (02/12/2016) e
a variação patrimonial quantitativa diminutiva será reconhecida na
distribuição do material de consumo (22/12/2016). Gabarito: E.
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BATERIA FGV
1. (FGV/2010/DETRAN-RN) O plano de contas é o objeto responsável pela
transparência dos lançamentos contábeis. Este instrumento é livremente
utilizado pela Contabilidade Comercial e, na Contabilidade Pública, está atrelado
ao que determina a Lei nº. 4320/64 e respectivas Portarias Ministeriais. A conta
( sintética ) de variações patrimoniais independentes da execução orçamentária
que representa os decréscimos patrimoniais ocorridos na entidade por meio de
baixa de créditos fiscais inscritos, baixa de bens imóveis (por alienação, por
sinistro etc.), baixa de bens móveis (por consumo etc.), é denominada:
a) Superveniências Passivas.
b) Insubsistências Passivas.
c) Superveniências Ativas.
d) Amortização de Dívida Fundada.
e) Insubsistências Ativas.
Todos os casos evidenciam a diminuição do ativo: insubsistência do
ativo. A FGV segue a regra de que insubsistência do ativo é igual a
insubsistência ativa. Gabarito: E.
2. (FGV/2011/SEFAZ-RJ/Analista de Controle Interno) Das operações
mencionadas abaixo, aquela representativa de um fato que não implica
uma variação patrimonial é
(a)Apropriação de despesa de aquisição de um veículo.
(b)Liquidação de restos a pagar não processados.
(c)Assinatura de contrato.
(d)Liquidação de contratação de serviços de terceiros.
(e)Baixa do almoxarifado de material de consumo.
De todos os exemplos, apenas a alternativa C contém um ato.
Todos os demais são fatos que implicam em variações
patrimoniais.
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3. (FGV/2011/SEFAZ-RJ/Analista de Controle Interno) Os fatos contábeis
são resultantes da escrituração de atos e fatos administrativos que podem
ser classificados em orçamentários e extraorçamentários. São exemplos
de fatos administrativos de natureza orçamentária
(a)Arrecadação de receitas e assinatura de contratos.
ERRADO, a assinatura de contrato é ato extraorçamentário.
(b)Inscrição da dívida ativa e concessão de fianças.
ERRADO, a primeira é um fato extraorçamentário, enquanto o
segundo é um ato extraorçamentário.
(c)Aprovação de crédito especial e emissão de empenho.
ERRADO, ambos são atos orçamentários.
(d)Recebimento de bens doados e pagamento de restos a pagar.
ERRADO, ambos são fatos extraorçamentários.
(e)Liquidação de despesa orçamentária e arrecadação da receita.
CERTO.
4. (FGV/2013/CONDER/Contador) Quanto às transações no setor público,
a que somente apresenta variação qualitativa gerada na execução
orçamentária da receita é
(A) “Depósito de terceiro recebido e consignação de folha de pagamento
retida”.
ERRADO, ambas são receitas extraorçamentárias.
(B) “Amortização de empréstimos contraídos e aquisição de bens”.
ERRADO, ambas são despesas orçamentárias não efetivas.
(C) “Arrecadação de impostos e cobrança da divida ativa tributária”.
ERRADO, receita orçamentária efetiva e receita orçamentária não
efetiva.
(D) “Empréstimos concedidos e construção de imóvel”.
ERRADO, ambas são despesas orçamentárias não efetivas.
(E) “Alienação de bens e empréstimos contraídos”.
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CERTO, se é uma variação qualitativa e decorrente da receita,
trata-se de receita não efetiva. Assim, a única opção correta seria
a alternativa E.
5. (FGV/2013/Assembleia Legislativa - Maranhão) Com base nas
informações a seguir, responda a questão.
A soma da receitas classificadas como variações patrimoniais qualitativas
ou de afetação patrimonial denominada mutação, é de
a) 70.
b) 80.
c) 150.
d) 300.
e) 310.
Das receitas acima, as única que são variações qualitativas são as
receitas não efetivas. Logo, somando-se as receitas não efetivas
arrecadadas, temos: 80 + 70 = 150.
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6. (FGV/ISS-Cuiabá/2014) As transações no setor público podem ser
classificadas como econômico-financeiras ou administrativas, conforme
suas características e seus reflexos no patrimônio público. Em relação às
transações de natureza econômico-financeira, assinale a afirmativa
correta.
(A) Têm como objetivo manter em funcionamento as atividades da
entidade do setor público.
(B) Têm como objetivo dar cumprimento a metas programadas.
(C) Correspondem às transações originadas de fatos que não afetam o
patrimônio público.
(D) Provocam somente alterações quantitativas no patrimônio.
(E) Provocam alterações efetivas ou potenciais no patrimônio.
Gabarito E. As transações econômico-financeiras provocam
alterações quantitativas e qualitativas.
7. (FGV/2014/FUNARTE/Contador) Fatos contábeis orçamentários podem
originar-se de um ato administrativo ou de um fato administrativo. Assim,
um fato contábil orçamentário é aquele que envolve os passos relativos à
receita orçamentária registro da previsão, da arrecadação/recolhimento
etc.) e à despesa orçamentária registro da dotação, descentralização,
empenho, liquidação e pagamento etc.). Um exemplo de fato contábil
orçamentário é:
A) previsão da receita relativa ao recolhimento de cauções em dinheiro;
ERRADO, não tem como se prever as receitas extraorçamentárias.
B) execução da despesa para pagamento do décimo terceiro salário;
CERTO.
C) liberação financeira relativa à devolução de cauções em dinheiro;
ERRADO, trata-se de evento extraorçamentário.
D) descentralização de restos a pagar processados;
ERRADO, trata-se de evento extraorçamentário.
E) recolhimento de cauções em dinheiro.
ERRADO, trata-se de evento extraorçamentário.
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8. (FGV/TCM-SP/2015) De acordo com o Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público (MCASP), as variações patrimoniais são
transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da
entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando ou
não o seu resultado. As variações patrimoniais podem ser qualitativas ou
quantitativas.
Um exemplo de registro de variação patrimonial quantitativa é:
(A) aquisição de veículos a prazo;
(B) amortização de empréstimos junto a instituições financeiras;
(C) pagamento de dívidas de curto prazo com fornecedores;
(D) pagamento de parcela de móveis adquiridos a prazo;
(E) recebimento de receita de transferências constitucionais.
Gabarito E. Todas as demais são qualitativas.
9. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que indica a correta
contabilização das operações de crédito por antecipação da receita.
(A) Receitas Extraordinárias.
(B) Receitas Extraorçamentárias.
(C) Ativo não Circulante.
(D) Passivo não Circulante.
(E) Patrimônio Líquido.
Contratação de ARO é receita extraorçamentário, gabarito B.
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10. (FGV/IBGE/2016/Contador) A NBC T 16.4 estabelece conceitos,
natureza e tipicidades das transações no setor público. De acordo com as
disposições dessa norma, é correto afirmar que:
(A) as transações no setor público podem ser classificadas como de
natureza econômica ou financeira;
ERRADO, administrativas ou econômico-financeiras.
(B) as transações no setor público se restringem aos atos que
promovem alterações quantitativas no patrimônio das entidades
públicas;
ERRADO, envolvem atos administrativos e fatos qualitativos
também.
(C) as transações que envolvem valores de terceiros devem ser
demonstradas de forma consolidada;
ERRADO, não existe tal previsão.
(D) as transações que envolvem valores de terceiros são aquelas que não
afetam o patrimônio líquido da entidade;
CERTO, são variações qualitativas, exemplo: depósitos.
(E) os atos potenciais não são objetivo de registro como transações no
setor público.
ERRADO, são sim e são incorporados nas transações
administrativas.
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11. (FGV/IBGE/2016/Contador) As variações patrimoniais são transações
que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do
setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando ou não o seu
resultado. Uma entidade deve reconhecer uma variação patrimonial
quantitativa quando:
(A) adquire um veículo;
ERRADO, é qualitativa.
(B) aliena ativos imobilizados;
ERRADO, é qualitativa.
(C) apropria juros incorridos;
Gabarito.
(D) contrata uma apólice de seguro;
ERRADO, é qualitativa.
(E) contrata uma operação de crédito.
ERRADO, é qualitativa.
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Gabarito das questões comentadas Cespe
1-Certo 2-Errado 3-Errado 4-Certo 5-Errado
6-Certo 7-Errado 8-Certo 9-Certo 10-Certo
11-Errado 12-Certo 13-Certo 14-Certo 15-Certo
16-Errado 17-Certo 18-Errado 19-Certo 20-Certo
21-Certo 22-Certo 23-Certo 24-Certo 25-Errado
26-Certo 27-Errado 28-Certo 29-Errado 30-Certo
31-Certo 32-Errado 33-Errado 34-Errado 35-C
36-Errado
Gabarito das questões comentadas FCC
1-B 2-C 3-E 4-A 5-E
6-D 7-C 8-A 9-E 10-E
11-C 12-D 13-A 14-D 15-C
16-C 17-B 18-C 19-A 20-B
21-E 22-D 23-E 24-B 25-D
26-D 27-D 28-C 29-E
Gabarito das questões comentadas FGV
1-E 2-C 3-E 4-E 5-C
6-E 7-B 8-E 9-B 10-D
11-C
Pessoal o prazer foi meu. Até a próxima aula.
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