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Gestor 2015 Aula 10

Administração Geral e Pública - igepp.com.br (Michel Godet) Cenários Cenários são narrativas plausíveis sobre o ... sinal a partir da sua dimensão presente, mas potencialmente

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Gestor 2015

Aula 10

Futuro: Incertezas...

“Quando a exposição de Paris se encerrar, ninguém

mais ouvirá falar em luz elétrica.” (ErasmusWilson, Univ. de Oxford, 1879)

“A televisão não dará certo. As pessoas terão de

ficar olhando sua tela, e a família americana média

não tem tempo para isso.” (The New York Times, 18 de abril de 1939, na apresentação

do protótipo de um aparelho de TV)

“Acredito que há mercado mundial para cerca de

cinco computadores.” (Tomas J.Watson, chairman da IBM, 1943)

Diante da Incerteza...

O homem e as organizações tem opções:

Construir o futuro

Influenciar na construção do futuro

Preparar-se para o futuro

Reduzir os riscos do futuro incerto

Abordagem Projetiva

Na abordagem PROJETIVA, trabalha-se com a

hipótese de que os fatores irão se comportar de

maneira semelhante ao que ocorreu no passado.

Assim, ao se conhecer seu comportamento até o

momento presente, seria possível predizer seu estado

futuro.

Em outras palavras, seria possível, a partir de

modelos racionais, mecanicistas e determinísticos,

prever o cenário futuro.

Abordagem Prospectiva

Na abordagem PROSPECTIVA, parte-se do

princípio de que tal determinismo não existe, sendo o

mundo real caracterizado por variáveis cujo

comportamento é probabilístico.

Deve-se considerar uma multiplicidade de cenários

futuros, a partir da análise de um conjunto de fatores

que se afetam mutuamente, empregando ferramentas

que não se limitam ao cálculo lógico sem riscos, mas

que considera as probabilidades relacionadas a

eventos futuros e suas possíveis consequências.

Atitude Prospectiva

Segundo Berger, é necessário:

Olhar longe

Preocupar-se com o longo prazo

Olhar amplamente, tomando cuidado com as interações

Olhar a fundo até encontrar os fatores e tendências que são realmente importantes

Arriscar, porque as visões de horizonte distantes podem fazer mudar nossos planos

Levar em conta o gênero humano, grande agente capaz de modificar o futuro

Cenários

“Conjunto formado pela descrição, de forma

coerente, de uma situação futura e do

encaminhamento dos acontecimentos que permitam

passar da situação de origem à situação futura.”

(Michel Godet)

Cenários

Cenários são narrativas plausíveis sobre o

futuro, logicamente consistentes e estruturadas, que

propiciam descrições alternativas sobre o

comportamento de um conjunto de variáveis

selecionadas, as quais representam contingências

passíveis de acontecerem em um determinado

horizonte de tempo.

Prospectando o Futuro

ESTRATÉGIAS DOS ATORES:

É preciso considerar como os diversos atores se

movimentam no ambiente, em busca da realização

de suas estratégias e do alcance de seus objetivos.

As estratégias dos atores se cruzam, de forma que

confrontos, antecipações e outras formas de

interação são consideradas no cálculo de ação de

cada um.

(Michel Godet)

Prospectando o Futuro

TENDÊNCIAS DE PESO:

Referem-se a eventos cuja perspectiva de direção é

suficientemente consolidada e visível, de forma a se

admitir sua permanência no período considerado.

Podem ser entendidas como movimentos bastante

prováveis de um ator ou variável dentro do

horizonte de análise.

(Michel Godet)

Prospectando o Futuro

FATOS PRÉ-DETERMINADOS:

Referem-se aos eventos conhecidos e certos, cuja

solução ou controle pelo sistema ainda não se

efetivou.

Têm potencial de interferir no comportamento de

diversas variáveis.

(Michel Godet)

Prospectando o Futuro

FATOS PORTADORES DO FUTURO:

Referem-se a fatos que representam um ínfimo

sinal a partir da sua dimensão presente, mas

potencialmente imenso.

São fatos que podem sinalizar:

◦ incertezas críticas

◦ surpresas inevitáveis

◦ wild cards

(Michel Godet)

Atributos dos Cenários

Não se deve construir um único cenário, mas sim

um conjunto de alternativas, com no mínimo duas

opções – em outras palavras, os cenários devem ser

PROBABILÍSTICOS;

Os cenários descritos devem ser PLAUSÍVEIS,

ou seja, sua elaboração deve se basear em um

processo lógico, que considere as diversas relações

encadeadas de causas e efeitos;

Os cenários devem ser internamente

CONSISTENTES, ou seja, os elementos que

integram um dado cenário devem ser compatíveis e

logicamente coerentes entre si;

Atributos dos Cenários

Os cenários devem ser RELEVANTES para a

organização, trazendo conceitos e informações

úteis, compreensivas e inovadoras. Os cenários

devem propiciar uma VISÃO NOVA e original dos

temas e questões contemplados no processo de

análise estratégica, de forma a constituir uma

alternativa efetiva de futuro;

Os cenários devem se concentrar no FOCO delineado pela organização, embora eles não

precisem ser restritos;

Os cenários devem ser TRANSPARENTES,

criando condições para que sua descrição seja

compreensível para as partes interessadas.

Riscos

Risco é o efeito que as incertezas

tem sobre os objetivos das

organizações.

(ABNT NBR ISSO 31.000:2009)

As incertezas são geradas por influências e

fatores internos e externos

Riscos

Componentes:

1. EVENTO: O que pode acontecer e afetar o

alcance dos objetivos.

2. PROBABILIDADE: A probabilidade de que o

evento ocorra.

3. IMPACTO: A extensão da perda ou ganho que

pode resultar do evento.

Probabilidade x Impacto

Gestão de Riscos

Processo completo que envolve atividades e ações

destinadas a controlar os riscos de uma organização,

neutralizando o seu impacto.

Processo sistemático desenvolvido para:

Identificar

Analisar

Avaliar

Tratar

... os riscos de qualquer natureza.

Gestão de Riscos

Benefícios:

Minimizar a ocorrência de surpresas e problemas

Minimizar o gerenciamento por crise, estando

preparado para lidar com as incertezas

Ganhar vantagem competitiva pelo

reconhecimento de oportunidades antes dos

competidores

Aumentar as chances de sucesso dos projetos e

ações organizacionais

Respostas a Riscos (-)

PREVENIR:

Alguns eventos podem ser evitados mudando-se os

planos, para eliminar a condição que pode originar a

ocorrência ou proteger os objetivos dos impactos.

É recomendado quando há riscos com alta

probabilidade e impacto.

Ex.: Evitar o uso de tecnologia não testada e validada.

Respostas a Riscos (-)

TRANSFERIR:

Transferir não elimina o risco. Porém, as

consequências são transferidas para uma terceira

parte, que assume a responsabilidade gerencial sobre

o risco transferido.

Ex.: Fazer seguro.

Respostas a Riscos (-)

MITIGAR:

Em muitos casos, é possível atuar sobre as condições

que cercam o evento de risco para reduzir a

probabilidade ou o impacto de sua ocorrência,

reduzindo-as para níveis aceitáveis.

Ex.: Disponibilidade de estepe de pneu no carro.

Respostas a Riscos (-)

ACEITAR:

Admitir riscos de baixo efeito potencial, respeitados os

níveis de aceitação da organização. Nesse caso, não se

adota nenhuma ação antecipada e se dispõe a arcar

com as possíveis consequências do risco.

Observação: A aceitação pode ser ativa, o que implica

preparação antecipada de um plano de contingência.

As bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki

O Fim da 2ª Guerra Mundial

“Os Bombardeamentos de Hiroshima e

Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no

final da Segunda Guerra Mundial, contra o

Império do Japão, realizados pela Força Aérea

dos Estados Unidos da América, na ordem do

presidente americano Harry S. Truman, nos

dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945.”

“Após seis meses de intenso bombardeio em

67 outras cidades japonesas, a bomba atômica

"Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa

segunda-feira.”

“Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu

sobre Nagasaki.”

“Historicamente, estes são até agora os únicos

ataques onde se utilizaram armas nucleares. As

estimativas, do primeiro massacre por armas de

destruição maciça, sobre uma população civil,

apontam para um número total de mortos a

variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em

Nagasaki, sendo algumas estimativas

consideravelmente mais elevadas quando são

contabilizadas as mortes posteriores devido à

exposição à radiação. A maioria dos mortos

eram civis.”

“As explosões nucleares, a destruição das duas

cidades e as centenas de milhares de mortos

em poucos segundos levaram o Império do

Japão à rendição incondicional em 15 de

agosto de 1945, com a subsequente assinatura

oficial do armistício em 2 de setembro na baía

de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.”

Fonte: Wikipedia

VEJA - A máquina de guerra japonesa estava

praticamente destruída quando o senhor

decidiu ordenar os ataques com bombas

atômicas em Hiroxima e Nagasaki. O uso dessa

nova bomba era mesmo necessário para acabar

com a guerra?

Truman - Usamos a bomba para encurtar a

agonia da guerra, para salvar milhares e

milhares de vidas, em especial de soldados

americanos. Você deve notar que a primeira

bomba atômica foi lançada contra Hiroshima,

uma base militar. Isso foi feito porque

queríamos evitar ao máximo a morte de civis.

Não queríamos destruir ou escravizar o povo

japonês. Mas ainda enfrentávamos uma

poderosa máquina militar. E não devemos nos

esquecer de Pearl Harbor. Foram eles que

cometeram aquele ataque infame. (...) O mal

cometido pelos senhores da guerra do Japão

jamais será reparado ou esquecido. Mas agora

seu poder de destruir e matar foi tirado deles.

Ética: Origens

A palavra ética tem origem no termo grego

ethos, que significava “bom costume”,

“costume superior”, ou “portador de

caráter”.

Em Roma, o termo grego foi traduzido para

“mor-morus”, que significava “costume

superior”. Essa tradução deu origem à

palavra “moral”, em português.

O que é Ética?

É a disciplina que trata da regulação e da

avaliação do comportamento das pessoas.

A partir do estabelecimento de um código

explícito ou implícito de conduta, tem-se um

“comportamento ideal”.

O “comportamento observado” será

comparado com o ideal, sendo aprovado ou

reprovado.

Evolução

A evolução dos costumes cria novos valores.

Exemplos de conceitos ligados a mudanças

recentes dos costumes:

◦ Proteção do meio-ambiente

◦ Proteção da mulher

◦ Direitos da criança

◦ Proteção aos trabalhadores

◦ Direitos do consumidor

Constituição

Art. 37. A administração pública direta e indireta de

qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de

legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e

eficiência (...)

§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a

suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a

indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e

gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

Código de Ética

Regras Deontológicas

I.

A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência

dos princípios morais são primados maiores que devem

nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou

função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da

vocação do próprio poder estatal.

Seus atos, comportamentos e atitudes serão

direcionados para a preservação da honra e da tradição

dos serviços públicos.

Código de Ética

Regras Deontológicas

II.

O servidor público não poderá jamais desprezar o

elemento ético de sua conduta.

Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o

ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o

inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas

principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante

as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da

Constituição Federal.

Código de Ética

Regras Deontológicas

III.

A moralidade da Administração Pública não se limita à

distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da

idéia de que o fim é sempre o bem comum.

O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na

conduta do servidor público, é que poderá consolidar a

moralidade do ato administrativo.

Código de Ética

Regras Deontológicas

VI.

A função pública deve ser tida como exercício

profissional e, portanto, se integra na vida particular de

cada servidor público.

Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-

dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o

seu bom conceito na vida funcional.

Código de Ética

Regras Deontológicas

VII.

Salvo os casos de segurança nacional, investigações

policiais ou interesse superior do Estado e da

Administração Pública, a serem preservados em

processo previamente declarado sigiloso, nos termos da

lei, a publicidade de qualquer ato administrativo

constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando

sua omissão comprometimento ético contra o bem

comum, imputável a quem a negar.

Questão de Prova

(Esaf/2008) O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento

ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e

o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e

o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,

consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 40, da Constituição

Federal.

De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil

do Poder Executivo Federal, estão corretos todos os enunciados abaixo,

exceto:

a) a função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto,

não se confunde com a vida particular de cada servidor público. Assim,

os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada

em nada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida

funcional.

Questão de Prova

b) é dever do servidor público resistir a todas as pressões de superiores

hierárquicos, de contratantes, de interessados e de outros que visem obter

quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de

ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las.

c) toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou

falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa

interessada ou da Administração Pública.

d) é dever do servidor público cumprir, de acordo com as normas do

serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto

quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo

sempre em boa ordem.

Questão de Prova

e) a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre

o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o

bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do

servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato

administrativo.

Gabarito: A

Código de Ética

Principais Deveres

XIV – B.

Exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e

rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente

resolver situações procrastinatórias, principalmente

diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na

prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas

atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário.

Código de Ética

Principais Deveres

XIV – C.

Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a

integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando

estiver diante de duas opções, a melhor e a mais

vantajosa para o bem comum.

Código de Ética

Principais Deveres

XIV – H.

Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de

representar contra qualquer comprometimento

indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.

Código de Ética

Principais Deveres

XIV - I.

Resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos,

de contratantes, interessados e outros que visem obter

quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em

decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e

denunciá-las.

Código de Ética

Principais Deveres

XIV – O.

Participar dos movimentos e estudos que se relacionem

com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por

escopo a realização do bem comum.

Questão de Prova

De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do

Poder Executivo Federal, são deveres fundamentais do servidor público:

I. abster-se de exercer as prerrogativas funcionais do cargo de forma

contrária aos legítimos interesses dos usuários do serviço público.

II. quando estiver diante de mais de uma opção, escolher aquela que

melhor atenda aos interesses do governo.

III. exigir de seus superiores hierárquicos as providências cabíveis

relativas a ato ou fato contrário ao interesse público que tenha levado ao

conhecimento deles.

IV. facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito.

V. materializar os princípios éticos mediante a adequada prestação dos

serviços públicos.

Questão de Prova

Estão corretas apenas:

a) I, II, III, IV e V

b) I, III, IV e V

c) I, II, IV e V.

d) I e IV.

e) I, IV e V.

B

Questão de Prova

A autoridade submetida ao Código de Conduta da Alta Administração,

durante o exercício do cargo, não pode:

I. realizar investimento em bens cujo valor possa ser afetado por decisão

governamental a respeito da qual tenha informação privilegiada.

II. gerir os próprios bens cujo valor possa ser afetado por decisão própria,

do órgão ou do setor de atuação.

III. prestar assessoria a empresa do setor de sua atuação.

IV. exercer encargo de mandatário, mesmo que não remunerado e não

implique a prática de atos de comércio ou quaisquer outros incompatíveis

com o exercício do cargo.

V. participar de congresso, com despesas pagas pelo promotor do evento, se

este tiver interesse em decisão a ser tomada pela autoridade participante.

Estão corretas apenas:

a) I, II, III, IV e V. b) I, II, IV e V. c) I, II, III e IV.

d) II, III, IV e V. e) I, II, III e V.

Código de Ética

Vedações

XV - A.

O uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo,

posição e influências, para obter qualquer

favorecimento, para si ou para outrem.

Código de Ética

Vedações

XV - B.

Prejudicar deliberadamente a reputação de outros

servidores ou de cidadãos que deles dependam.

Código de Ética

Vedações

XV - G.

Pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer

tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão,

doação ou vantagem de qualquer espécie, para si,

familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da

sua missão ou para influenciar outro servidor para o

mesmo fim.

Código de Ética

Vedações

XV - I.

Retirar da repartição pública, sem estar legalmente

autorizado, qualquer documento, livro ou bem

pertencente ao patrimônio público.

Código de Ética

Vedações

XV - M.

Fazer uso de informações privilegiadas obtidas no

âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de

parentes, de amigos ou de terceiros.

Código de Ética

Vedações

XV - O.

Dar o seu concurso a qualquer instituição que atente

contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa

humana.

Questão de Prova

O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder

Executivo Federal exalta alguns valores que devem ser observados no

exercício da função pública, a saber:

I. verdade, como um direito do cidadão, ainda que contrária aos seus

interesses ou da Administração.

II. dignidade, que deve estar refletida em comportamentos e atitudes

direcionados à preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

III. moralidade, representada pelo equilíbrio entre a legalidade e a

finalidade do ato.

IV. decoro, que deve ser mantido pelo servidor não apenas no local de

trabalho, mas, também, fora dele.

V. cortesia, boa vontade e respeito pelo cidadão que paga os seus tributos.

Estão corretas apenas:

a) II, III, IV e V. b) I, II, III, IV e V. c) I, II, III e V.

d) I, III, IV e V. e) III, IV e V.

Código de Ética

Comissões de Ética

XVI.

Em todos os órgãos e entidades da Administração

Pública Federal direta, indireta autárquica e

fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que

exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá

ser criada uma Comissão de Ética (...)

Código de Ética

Comissões de Ética

XVIII.

À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos

encarregados da execução do quadro de carreira dos

servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o

efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos

os demais procedimentos próprios da carreira do

servidor público.

Código de Ética

Comissões de Ética

XXII.

A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de

Ética é a de censura (...)

Código de Ética

Comissões de Ética

XXIV.

Para fins de apuração do comprometimento ético,

entende-se por servidor público todo aquele que, por

força de lei, contrato ou qualquer ato jurídico, preste

serviços de natureza permanente, temporária ou

excepcional, ainda que sem retribuição financeira,

desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer

órgão do poder estatal, como autarquias, fundações

públicas, entidades paraestatais, empresas públicas e

sociedades de economia mista, ou em qualquer setor

onde prevaleça o interesse do Estado.

Questão de Prova

De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder

Executivo Federal:

I. o servidor público, quando estiver diante de mais de uma opção, deve escolher

aquela que melhor atenda aos interesses do governo.

II. os atos da vida privada do servidor público poderão acrescer ou diminuir o seu

bom conceito na vida funcional.

III. a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de efi cácia e

moralidade, salvo nos casos em que, nos termos da lei, deva-se manter o sigilo.

IV. os registros sobre a conduta ética do servidor público devem ser fornecidos aos

órgãos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, para fins de

instruir e fundamentar promoções.

V. servidor público é todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato

jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda

que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer

órgão do poder estatal.

Estão corretas apenas:

a) I, III, IV, V b) I, II, III, IV c) I, II, III, V d) I, II, IV, V e) II, III, IV, V.

Prevenção

Segundo João Geraldo Piquet Carneiro:

a) a fixação de regras claras de conduta geral, a serem

observadas em toda a administração;

b) a identificação pormenorizada, por setor, órgão e função, de

quais são os padrões éticos a serem observados pelos

detentores de cargos de confiança e pelo corpo funcional de

cada órgão de governo;

c) o acompanhamento sistemático, através de instrumentos

próprios de auditoria, da observância dessas regras de

conduta;

d) a criação de instrumentos institucionais pedagógicos de

esclarecimento sobre o conteúdo de normas éticas;

Prevenção

Segundo João Geraldo Piquet Carneiro:

e) o estabelecimento de regras flexíveis para correção de

desvios verificados, principalmente quando se tratar de

transgressões de menor potencial;

f) a transparência desses instrumentos, de tal forma que a

opinião pública possa acompanhar a evolução dos trabalhos

realizados.

Questão de Prova (Esaf/2009) Para ser eficaz, uma política de promoção da ética no

serviço público deve enfocar as seguintes ações, exceto:

a) identificação pormenorizada de padrões éticos a serem

observados por detentores de cargos de confiança.

b) criação de regras de quarentena extremamente rígidas.

c) criação de instrumentos institucionais pedagógicos de

esclarecimento sobre o conteúdo de normas éticas.

d) acompanhamento sistemático, por meio de instrumentos

próprios de auditoria e da observância de regras de conduta.

e) estabelecimento de regras flexíveis

B

Questão de Prova (Esaf/2008) De acordo com a literatura, mais importante do que

novas iniciativas de natureza legislativa, a promoção da ética

no serviço público brasileiro requer medidas de cunho prático

e ações efetivas — tanto de prevenção quanto de repressão. O

trabalho de prevenção pressupõe todas as medidas a seguir,

exceto:

a) a fixação de regras claras de conduta geral, a serem observadas

em toda a administração.

b) a identificação pormenorizada, por setor, órgão e função, de

quais são os padrões éticos a serem observados pelos detentores

de cargos de confiança e pelo corpo funcional de cada órgão de

governo.

Questão de Prova c) o acompanhamento sistemático, por meio de instrumentos

próprios de auditoria, da observância dessas regras de

conduta.

d) o estabelecimento de regras flexíveis para correção de desvios

verificados, principalmente quando se tratar de transgressões

de menor potencial.

e) a criação de canais de denúncia, facilitando a célere identificação

e punição das transgressões, reduzindo a convicção da

impunidade.

E

Comissão de Ética Pública

O Decreto (não numerado) de 26 de maio de 1999 instituiu a

Comissão de Ética Pública - CEP, nos seguintes termos:

Art 1º. Fica criada a Comissão de Ética Pública, vinculada ao

Presidente da República, competindo-lhe proceder à revisão

das normas que dispõem sobre conduta ética na

Administração Pública Federal, elaborar e propor a instituição

do Código de Conduta das Autoridades, no âmbito do Poder

Executivo Federal.

Além disso, a CEP passa a ser integrante do Sistema de Gestão

da Ética, juntamente com as comissões instituídas pelo Decreto

nº 1.171 e outras unidades semelhantes que integrem órgãos e

entidades do Poder Executivo Federal.

Sistema de Gestão da Ética

O Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal foi

constituído por meio do Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro de

2007.

Art. 1º. Fica instituído o Sistema de Gestão da Ética do Poder

Executivo Federal com a finalidade de promover atividades

que dispõem sobre a conduta ética no âmbito do Executivo

Federal, competindo-lhe:

I - integrar os órgãos, programas e ações relacionadas com a

ética pública;

II - contribuir para a implementação de políticas públicas

tendo a transparência e o acesso à informação como

instrumentos fundamentais para o exercício de gestão da ética

pública;

Sistema de Gestão da Ética

III - promover, com apoio dos segmentos pertinentes, a

compatibilização e interação de normas, procedimentos

técnicos e de gestão relativos à ética pública;

IV - articular ações com vistas a estabelecer e efetivar

procedimentos de incentivo e incremento ao desempenho

institucional na gestão da ética pública do Estado brasileiro.

Sistema de Gestão da Ética

Art. 2º. Integram o Sistema de Gestão da Ética do Poder

Executivo Federal:

I - a Comissão de Ética Pública - CEP, instituída pelo Decreto

de 26 de maio de 1999;

II - as Comissões de Ética de que trata o Decreto nº 1.171, de

22 de junho de 1994; e

III - as demais Comissões de Ética e equivalentes nas entidades

e órgãos do Poder Executivo Federal.

Legislação:

ÉTICA E TRANSPARÊNCIA

Lei de Improbidade Administrativa (1992).

Lei da Responsabilidade Fiscal (2000): institucionalizou para os

três níveis de governo novas regras de responsabilidade e

transparência na gestão das finanças públicas.

Lei da Transparência (2009): obriga a disponibilização pela

internet da execução orçamentária dos executivos federal,

estaduais e municipais.

Lei da Ficha Limpa (2010): regulamenta e amplia os casos de

inelegibilidade para candidaturas políticas.

Lei do Acesso à Informação Pública (2011): regula o acesso a

informações públicas pelos órgãos dos três poderes.