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Administrativo 03

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    AULA 3 ATOS E CONTROLE

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    ATOS ADMINISTRATIVOS

    1)(2009/FUNIVERSA/ADASA ADVOGADO) Todo ato praticado no exerccio da funo administrativa ato da Administrao (Maria Sylvia Zanella Di Pietro. In: Direito Administrativo). Entre as diversas espcies de atos administrativos, assinale a alternativa que descreve corretamente o tipo de ato administrativo apresentado. (A) Atos de imprio: so aqueles que a Administrao impe coercitivamente aos administrados, no estando sujeitos a controle judicial. (B) Atos compostos: so aqueles que resultam da manifestao de dois ou mais diferentes rgos. (C) Atos declaratrios: so aqueles em que a Administrao apenas reconhece uma situao preexistente, visando a preservar o direito do administrado. (D) Atos de gesto: so aqueles em que a Administrao utiliza sua supremacia sobre os particulares. (E) Atos enunciativos: so aqueles que modificam ou extinguem um direito do administrado. 2)(2009/FUNIVERSA/ADASA ADVOGADO) No tocante aos atributos dos atos administrativos, os quais revelam as caractersticas inerentes a esses atos, assinale a alternativa correta. (A) O ato administrativo, em razo da supremacia de poder pertinente Administrao Pblica, dotado da presuno jure et de jure de legitimidade. (B) Os atributos de imperatividade e da autoexecutoriedade confundem-se. (C) A auto-executoriedade decorre do denominado poder extroverso do Estado. (D) Sendo seu atributo, todos os atos administrativos tm imperatividade. (E) Enquanto no for decretada a invalidade, o ato administrativo nulo pode ser executado em razo da presuno de legitimidade. 3)(2009/FUNIVERSA/ADASA TCNICO EM REGULAO DE SERVIOS PBLICOS) Nenhum ato administrativo ser vlido se no for executado por autoridade legalmente competente. requisito de ordem pblica, ou seja, no pode ser derrogado pelos interessados nem pela administrao. Pode, no entanto, ser delegada (transferncia de funes de um sujeito, normalmente para outro hierarquicamente inferior) e avocada (rgo superior atrai para si a competncia para cumprir determinado ato atribudo a outro inferior). Se a competncia for, legalmente, exclusiva de certo rgo ou agente, no poder ser delegada ou avocada. O texto acima caracteriza (A) a finalidade do ato administrativo.

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    (B) a forma e a finalidade do ato administrativo. (C) a forma e o motivo ato administrativo. (D) o motivo do ato administrativo. (E) a competncia do ato administrativo.

    4)(2010/FUNIVERSA/COFECON ADVOGADO) A administrao pblica resolveu demolir uma construo irregular que colocava em risco a vida da populao. A respeito dessa atitude do poder pblico, assinale a alternativa correta. (A) A administrao pblica valeu-se do poder regulamentar. (B) A administrao pblica valeu-se do poder de polcia, cujos atributos so a autoexecutoriedade e a coercibilidade. (C) O poder exercido pela administrao pblica pode ser delegado a entidades privadas. (D) O poder exercido pela administrao pblica no pode ser utilizado pela administrao indireta. (E) A administrao pblica valeu-se do poder disciplinar. 5)(2010/FUNIVERSA/COFECON ADVOGADO) Paulo requereu da administrao pblica uma licena para construir galpo para revenda de material txico. A administrao negou o pedido. Acerca da licena, incorreto afirmar que (A) assim como a permisso e a autorizao, a licena se enquadra na categoria dos atos de consentimento estatal. (B) o poder pblico pode agir ex officio para outorgar licenas. (C) se Paulo preencheu os requisitos legais, a administrao no poderia ter negado o seu pedido. (D) ainda que a administrao tivesse autorizado Paulo a construir por meio da licena, isso no impediria a revogao do ato enquanto no iniciada a obra. (E) a licena necessria para legitimar a atividade a ser desempenhada por Paulo. 6)(2010/FUNIVERSA/COFECON ADVOGADO PLENO) Joo dirigiu-se a uma repartio pblica com o intuito de requerer a manifestao acerca de um direito que ele acreditava possuir. Feito o pedido, a administrao manteve-se em silncio por tempo considerado excessivo. Diante dessa situao hipottica, correto afirmar que (A) o silncio administrativo constitui sempre uma manifestao de vontade de carter concessivo. (B) o silncio administrativo constitui sempre uma manifestao de vontade de carter denegatrio. (C) o silncio administrativo no revela prtica de ato, mas sim a ocorrncia de um fato jurdico administrativo. (D) s restar a Joo a via Judicial posto que administrativamente no h mais nada a ser feito.

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    (E) se Joo recorrer ao Poder Judicirio, pacfico o entendimento de que o juiz dever prolatar o ato administrativo no lugar da administrao. 7)(2009/FUNIVERSA/ADASA TCNICO EM REGULAO DE SERVIOS PBLICOS) Os atos administrativos so a forma mais tradicional da manifestao da vontade do Estado. Acerca deles, assinale a alternativa correta. (A) Um lanamento tributrio um ato administrativo vinculado. (B) O mrito do ato administrativo poder ser revisado pelo Poder Judicirio. (C) A presuno de legitimidade dos atos administrativos absoluta. (D) O Poder Judicirio pode anular e revogar os atos administrativos dos outros Poderes. (E) Por serem de competncia do chefe do Executivo, os decretos so atos legislativos. 8)(2009/FUNIVERSA/GOV/DF AGENTE POLCIA) Ainda que no se possa conceituar precisamente o ato administrativo, ao menos trs caractersticas bsicas ele tende a apresentar: o seu regime de direito pblico, a qualidade prpria do agente que o emana e o fim de atendimento ao interesse pblico. Isso posto, assinale a alternativa correta. (A) A jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal recentemente referendou o carter vinculado das licenas, no se podendo, pois, cogitar de sua revogao. (B) A prtica de atos administrativos est exclusivamente afeta s pessoas jurdicas de direito pblico. (C) Como decorrncia da prerrogativa da autoexecutoriedade dos atos administrativos, tem-se que as aes do Estado como demolio de obra, destruio de bens imprprios ao consumo e cobrana de multas so auto-executveis. (D) O direito brasileiro admite a figura do decreto autnomo. (E) Classificados como atos administrativos, os pareceres jurdicos, conforme recente deciso do Supremo Tribunal Federal, podem ser alvo de mandado de segurana. 9)(2009/FUNIVERSA/SEPLAG/DF APO) Assinale a alternativa correta acerca dos atos administrativos. (A) A remoo de ofcio de servidor pblico como punio por algum ato por ele praticado caracteriza vcio quanto ao elemento motivo do ato administrativo. (B) possvel o controle judicial da discricionariedade administrativa desde que se respeitem os limites assegurados pela lei atuao da administrao. (C) O mrito aspecto do ato administrativo que, particularmente, diz respeito sua motivao ftica.

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    (D) O ato administrativo discricionrio tem como limite os costumes administrativos. (E) A inverso do nus da prova, caracterstica do direito administrativo, relaciona-se com a autoexecutoriedade. 10)(2010/FUNIVERSA/CEB- ADMINISTRADOR) Os atos administrativos internos, endereados aos supervisores pblicos, que veiculam determinaes atinentes ao adequado desempenho de suas funes, podendo divulgar ordens aos particulares vinculados ao Estado, so chamados de atos (A) normativos. (B) negociais. (C) ordinatrios. (D) enunciativos. (E) eficazes.

    11)(2010/FUNIVERSA/CEB- ADVOGADO) Acerca dos atributos dos atos administrativos, assinale a alternativa incorreta. (A) Os atos administrativos autoexecutrios podem ser implementados diretamente pela administrao, at mesmo mediante o uso da fora. Segundo doutrina mais moderna, esses atos necessitam de previso literal em lei para que possam ser autoexecutrios. (B) A imperatividade decorre do poder extroverso da administrao e no est presente em todos os atos administrativos. (C) A presuno de legitimidade atributo de todo ato da administrao pblica, qualquer que seja sua natureza. Isso implica dizer que no obrigao da administrao que editou o ato provar sua validade. (D) A executoriedade distingue-se da exigibilidade posto que esta traduz a noo de que o particular obrigado a cumprir a obrigao, enquanto aquela permite que a prpria administrao pratique o ato. (E) Como atributo do ato administrativo, a tipicidade representa uma garantia para o administrador e s existir com relao aos atos unilaterais. 12)(2010/FUNIVERSA/SEJUS ADMINISTRADOR) Mrio pretende construir em uma rea nobre de Braslia. Depois de pagar pelo projeto da casa, Mrio foi informado por seu arquiteto de que, para iniciar as obras, seria necessrio ir administrao e requerer um alvar de licena, e de que esse alvar seria sempre irrevogvel, mesmo antes de iniciada a obra. Com base nessa situao hipottica, assinale a alternativa correta. (A) O arquiteto prestou todas as informaes corretamente. (B) O arquiteto errou ao dizer que a administrao deveria expedir um alvar de licena.

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    (C) O ato administrativo a ser requerido por Mrio a permisso para construir. (D) A informao de que o alvar de licena sempre irrevogvel est correta. (E) Por se tratar de licena para construir, a jurisprudncia tem entendimento de que possvel a revogao enquanto no iniciada a obra licenciada. 13)(2010/FUNIVERSA/SEJUS ADMINISTRADOR) Hely Lopes Meirelles assevera que os requisitos constituem a infraestrutura dos atos administrativos, sejam eles vinculados ou discricionrios, simples ou complexos, de imprio ou de gesto. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta. (A) O motivo, como pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo, pode ser vinculado ou discricionrio. (B) O poder legal atribudo ao agente para o desempenho especfico de suas funes a competncia, a qual, sendo um requisito de ordem pblica, intransfervel, improrrogvel e indelegvel. (C) A finalidade, que representa o objetivo de interesse pblico a atingir, no vincula o administrador vontade legislativa. (D) A forma, como elemento exteriorizador do ato administrativo, requisito sempre vinculado. (E) O objeto do ato administrativo identifica-se com seu prprio contedo e ser sempre vinculado. 14)(2010/FUNIVERSA/SEJUS ADMINISTRADOR) No exerccio de suas funes, a administrao pblica sujeita-se a controle por parte dos Poderes Legislativo e Judicirio, alm de exercer, ela mesma, o controle sobre os prprios atos. Maria Sylvia Zanella Di Pietro (com adaptaes). Com relao a esse assunto, assinale a alternativa correta. (A) A administrao pode anular seus prprios atos por motivo de convenincia e oportunidade. (B) No possvel o controle judicial sobre os atos discricionrios realizados pela administrao. (C) O controle da administrao sobre seus prprios atos denomina-se autoexecutoriedade. (D) O Poder Judicirio pode, desde que provocado, revogar atos administrativos vinculados. (E) O direito brasileiro adotou o sistema da unidade de jurisdio.

    15)(2010/FUNIVERSA/SEJUS ADMINISTRADOR) No tocante classificao e s espcies de atos administrativos, assinale a alternativa incorreta.

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    (A) A autorizao constitui um ato discricionrio e precrio. (B) A aquisio de bens pela administrao um ato de gesto. (C) A expedio de uma certido de bito um ato declaratrio. (D) O ato administrativo composto o que necessita, para sua formao, da manifestao de vontade de dois ou mais diferentes rgos. (E) A licena para dirigir uma espcie de ato administrativo negocial. 16)(2010/FUNIVERSA/SEJUS DIREITO E LEGISLAO) A respeito dos atributos, da classificao e da invalidao dos atos administrativos, assinale a alternativa correta. (A) Nos atos vinculados, a motivao facultativa. (B) Os atos discricionrios no podem ser invalidados. (C) Anulao e revogao so conceitos idnticos que invalidam atos administrativos. (D) A administrao pblica pode anular seus prprios atos. (E) A autorizao ato administrativo discricionrio e definitivo. 17)(2010/FUNIVERSA/SEJUS TCNICO ADMINISTRATIVO) Acerca dos atos administrativos, assinale a alternativa correta. (A) O ato administrativo, para ser vlido, prescinde do requisito finalidade. (B) Se o secretrio de Estado de Educao do Distrito Federal editar ato administrativo de competncia exclusiva do governador do Distrito Federal, ento esse ato estar eivado de vcio passvel de ser sanado. (C) Ato complexo o ato formado com a manifestao de vontade de um s rgo, mas que, para ter exequibilidade, necessita que outro rgo edite ato que o aprove. (D) Se Eduardo recebeu multa de trnsito por trafegar em velocidade superior permitida para a via, ento essa multa constitui ato administrativo de imprio. (E) A presuno de legitimidade atributo presente em todos os atos administrativos, segundo o qual o ato, desde sua origem, possui presuno absoluta de validade. 18)(2008/FUNIVERSA/PCDF ESCRIVO DE POLCIA) Julgue os itens que se seguem, relativos ao ato administrativo, e assinale a alternativa correta.

    I Se um prefeito nomear uma pessoa para ocupar cargo de provimento efetivo, sem prvia aprovao em concurso pblico, esse ato poder ser revogado pelo prprio administrador pblico ou pelo Poder Judicirio.

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    II O Poder Judicirio no pode anular um ato administrativo por irregularidade em seus motivos, j que essa providncia ultrapassaria o exame da legalidade do ato.

    III Os atos discricionrios, ao contrrio dos atos vinculados, no se sujeitam ao confronto da existncia dos motivos indicados para sua prtica. Assim, aos atos discricionrios no se aplica a teoria dos motivos determinantes.

    IV A presuno de legitimidade autoriza a imediata execuo ou operatividade dos atos administrativos, a menos que sejam argidos vcios ou defeitos que levem invalidade de tais atos hiptese em que a administrao pblica ficar obrigada a sustar os seus efeitos at o pronunciamento final de validade ou invalidade.

    (A) Todos os itens esto errados. (B) H apenas um item certo. (C) H apenas dois itens certos. (D) H apenas trs itens certos. (E) Todos os itens esto certos.

    19)(2008/FUNIVERSA/PC/DF AGENTE) Ainda que no se possa conceituar precisamente o ato administrativo, ao menos trs caractersticas bsicas ele tende a apresentar: o seu regime de direito pblico, a qualidade prpria do agente que o emana e o fim de atendimento ao interesse pblico. Isso posto, assinale a alternativa correta. (A) A jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal recentemente referendou o carter vinculado das licenas, no se podendo, pois, cogitar de sua revogao. (B) A prtica de atos administrativos est exclusivamente afeta s pessoas jurdicas de direito pblico. (C) Como decorrncia da prerrogativa da autoexecutoriedade dos atos administrativos, tem-se que as aes do Estado como demolio de obra, destruio de bens imprprios ao consumo e cobrana de multas so auto-executveis. (D) O direito brasileiro admite a figura do decreto autnomo. (E) Classificados como atos administrativos, os pareceres jurdicos, conforme recente deciso do Supremo Tribunal Federal, podem ser alvo de mandado de segurana.

    20)(2010/FUNIVERSA/SEPLAG PROFESSOR EB ) A administrao pblica realiza sua funo executiva por meio de atos jurdicos que

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    recebem a denominao especial de atos administrativos. Com relao a esse tema, correto afirmar que (A) a licena funcional discricionria j gozada pelo servidor passvel de revogao. (B) a licena, sendo um ato vinculado, inclui-se na espcie atos ordinatrios. (C) a apreenso de mercadorias est relacionada a atos de expediente em que a Administrao visa dar andamento aos servios desenvolvidos por um rgo. (D) a finalidade requisito vinculado e discricionrio e idntico para todo e qualquer ato administrativo. (E) a competncia , via de regra, delegvel, e no ser admitida somente se houver impedimento legal. 21)(2006/FUNIVERSA/APEX/ ANALISTA JNIOR - JUR) O ato administrativo unilateral e vinculado por meio do qual a administrao faculta quele que preencha os requisitos legais o exerccio de uma atividade, tal como dirigir veculos automotores, construir etc. definio que se refere a: (A) autorizao. (B) permisso. (C) licena. (D) parecer. (E) concesso. 22)(2010/FUNIVERSA/SECTEC SSP PERITO CRIMINAL) Depois de praticado determinado ato, ficou constatado que a matria de fato ou de direito em que se fundamentou o ato era juridicamente inadequada ao resultado pretendido. Nessa situao, correto afirmar que o requisito do ato administrativo atingido foi (A) o motivo. (B) o objeto. (C) a competncia. (D) a forma. (E) a finalidade.

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    CONTROLE

    1)(2009/FUNIVERSA/ADASA TCNICO EM REGULAO DE SERVIOS PBLICOS) Importante tema o do controle da Administrao Pblica, para que esta aja dentro do ordenamento jurdico. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta. (A) Os tribunais de contas pertencem ao Poder Judicirio. (B) A anulao de um ato administrativo gera efeitos somente a partir de sua declarao. (C) A prpria Administrao, pelo seu poder de autotutela, pode revogar ou anular seus atos administrativos, quando ocorrerem motivos para tal. (D) Todos os atos administrativos, vinculados ou discricionrios, podem, amplamente, serem revisados pelo Poder Judicirio. (E) No previsto nenhuma hiptese de controle judicial que seja direito de qualquer cidado. 2)(2010/FUNIVERSA/COFECON ADVOGADO) Acerca dos Tribunais de Contas, assinale a alternativa correta. (A) Caber ao Tribunal de Contas da Unio (TCU) fiscalizar o poder legislativo municipal, nas localidades onde no houver conselho de contas. (B) As inspees e auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, podem ser realizadas por iniciativa prpria ou por determinao do presidente da Repblica. (C) A criao dos conselhos de contas municipais poder ser feita por meio de lei complementar nos municpios com mais de 1 milho de habitantes. (D) A atividade do TCU denominada de controle externo revestida de carter opinativo, razo pela qual no vincula a atuao do sujeito ativo da ao civil de improbidade administrativa. (E) Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, devero dar cincia ao Tribunal de Contas da Unio, sob pena de responsabilidade subsidiria.

    3) (2006/FUNIVERSA/APEX ANALISTA SNIOR LICITAES) Assinale a alternativa correta. (A) A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo Tribunal de Contas, mediante controle externo, e pelo sistema de controle de cada Poder.

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    (B) As decises do Tribunal de Contas da Unio que resulte imputao de dbito ou multa tero eficcia de ttulo executivo. (C) Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio so escolhidos pelo Presidente da Repblica, dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade e com idoneidade moral e reputao ilibada. (D) O Tribunal de Contas encaminhar ao Senado trimestral e anualmente, relatrio de suas atividades. (E) O Tribunal de Contas da Unio entendendo irregular a despesa propor diretamente ao Congresso Nacional sua sustao. 4)(2009/ FUNIVERSA SEPLAG/AFC) O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), no exerccio de sua competncia, julgar as contas dos administradores e demais responsveis. Quanto a essa competncia, assinale a alternativa incorreta. (A) O Tribunal competente para julgar as contas de responsveis por bens da administrao direta que derem causa a perdas que resultem em prejuzo ao Errio. (B) A omisso no dever de prestar contas conduz ao julgamento por irregularidade das contas que deveriam ser prestadas. (C) O Tribunal poder inabilitar o responsvel para o exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana da administrao pblica do Distrito Federal. (D) O Tribunal no competente para julgar as contas de dirigentes de entidades de direito privado que recebam subvenes. (E) A reincidncia no descumprimento de determinao do Tribunal conduz ao julgamento por irregularidade das contas. 5)(2009/ FUNIVERSA SEPLAG/AFC ) Considerando a natureza jurdica dos tribunais de contas, a natureza jurdica e a eficcia de suas decises e o alcance da fiscalizao no mbito de sua competncia, correto afirmar que o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) no competente para (A) apreciar as contas do governador do Distrito Federal. (B) avaliar a execuo de metas previstas no plano plurianual. (C) sustar a execuo de contrato, se no atendido em sua determinao, comunicando a deciso Cmara Legislativa do Distrito Federal. (D) decidir sobre renncia de receitas. (E) realizar, por iniciativa prpria, auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes Executivo e Legislativo, inclusive nas fundaes.

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    6)(2009/ FUNIVERSA SEPLAG/AFC) Quanto finalidade do sistema de controle interno da Administrao Pblica do Distrito Federal, incorreto afirmar que ele tem atribuio para (A) verificar a exatido e suficincia de dados relativos concesso de aposentadoria dos servidores. (B) instaurar tomada de contas especial. (C) impor sua jurisdio s entidades de direito privado beneficirias de auxlios do Distrito Federal. (D) elaborar relatrio que compor as contas prestadas pelo governador do Distrito Federal. (E) comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto eficcia e eficincia da gesto oramentria. 7)(2009/ FUNIVERSA SEPLAG/AFC) Vrios so os controles sobre a administrao pblica: o controle interno, o controle externo, o controle judicial e o controle popular. Acerca das disposies emanadas da Constituio da Repblica Federativa do Brasil a respeito do tema, assinale a alternativa correta. (A) O controle externo federal est a cargo do Tribunal de Contas da Unio, e, nos estados-membros e Distrito Federal, aos tribunais de contas estaduais/distrital. (B) So princpios constitucionais do controle externo a legalidade, a probidade e a economicidade. (C) Leis orgnicas estaduais disporo sobre os tribunais de contas respectivos, que sero integrados por sete conselheiros. (D) Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela daro cincia ao Tribunal de Contas da Unio, sob pena de responsabilidade subsidiria. (E) Compete ao controle interno exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da Unio. 8)(2010/FUNIVERSA/CEB- ADVOGADO) No que concerne ao civil pblica e ao popular, assinale a alternativa correta.

    (A) Tanto a ao civil pblica como a ao popular so instrumentos hbeis para a defesa dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e a direitos de valor econmico, artstico, esttico, histrico e turstico, assim como por infrao da ordem econmica e da economia popular.

    (B) O legitimado para propor ao civil pblica obrigado, antes de ingressar em juzo, a firmar termo de ajustamento de conduta (TAC) com a empresa concessionria de servio pblico que tiver causado dano ao consumidor, sendo facultativa a previso de multa cominatria.

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    (C) Nas aes civis pblicas em que houver condenao em dinheiro pelo dano a um direito difuso e coletivo, a indenizao reverter para o fundo de defesa de direitos difusos e poder ser levantada, mediante requerimento do interessado e respectiva autorizao judicial, por aqueles que tiverem tido seus direitos lesados. (D) A parte legtima para figurar no polo passivo da ao popular cujo objeto a impugnao de ato lesivo ao patrimnio pblico praticado por concessionria de servio pblico a pessoa jurdica de direito pblico ou privado, devendo as autoridades, funcionrios ou administradores responsveis pelo ato administrativo ingressar no feito na condio de assistentes. (E) O Ministrio Pblico no tem legitimidade originria para propor ao popular na qual atua como custus legis (fiscal da lei), mas prosseguir com a demanda quando o autor popular abandon-la, perder seus direitos polticos em carter permanente ou temporrio ou der causa extino do processo sem julgamento do mrito, como tambm promover a execuo do julgado em caso de inrcia do autor aps sessenta dias da publicao da sentena condenatria. 9)(2010/FUNIVERSA/MPE/GO- TCNICO EM GESTO ) Sem prejuzo do controle como atribuio estatal, o administrado tem a prerrogativa de defender seus interesses individuais e proteger o interesse coletivo. Com relao ao controle administrativo e aos conceitos de desempenho na administrao pblica, assinale a alternativa correta. (A) O acesso a registros administrativos e a informaes sobre atos de governo sobrepe-se ao direito inviolabilidade do indivduo. (B) A negligncia no exerccio de cargo ou funo est sujeita apreciao do Poder Legislativo, mas no enseja direito representao pelo cidado comum. (C) Constitui funo institucional do Ministrio Pblico promover, privativamente, ao civil pblica. (D) O cidado comum, para denunciar irregularidades ao Tribunal de Contas da Unio (TCU), dever fazer-se representar por entidade de classe, desvinculada de partido poltico. (E) A avaliao peridica da qualidade dos servios pblicos pode ser tanto interna quanto externa. 10)(2010/FUNIVERSA/SEJUS ADMINISTRADOR) No exerccio de suas funes, a administrao pblica sujeita-se a controle por parte dos Poderes Legislativo e Judicirio, alm de exercer, ela mesma, o controle sobre os prprios atos. Maria Sylvia Zanella Di Pietro (com adaptaes). Com relao a esse assunto, assinale a alternativa correta. (A) A administrao pode anular seus prprios atos por motivo de convenincia e oportunidade.

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    (B) No possvel o controle judicial sobre os atos discricionrios realizados pela administrao. (C) O controle da administrao sobre seus prprios atos denomina-se autoexecutoriedade. (D) O Poder Judicirio pode, desde que provocado, revogar atos administrativos vinculados. (E) O direito brasileiro adotou o sistema da unidade de jurisdio. 11)(2010/FUNIVERSA/SEJUS ADMINISTRADOR) Em respeito ao princpio da independncia e harmonia dos poderes, o controle que o Poder Legislativo exerce sobre a administrao pblica est limitado s hipteses previstas na Constituio Federal, entre as quais correto afirmar que (A) compete ao Tribunal de Contas da Unio apreciar e julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repblica. (B) o Tribunal de Contas da Unio, desde que autorizado pelo Senado Federal ou pela Cmara dos Deputados, poder realizar auditoria de natureza contbil nas unidades administrativas do Poder Judicirio. (C) as decises do Tribunal de Contas de que resulta imputao de dbito ou multa tero eficcia de ttulo executivo judicial. (D) o Tribunal de Contas, no exerccio de suas atribuies, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Pblico. (E) no aplicvel o instituto da tomada de contas especial ao Banco do Brasil, tendo em vista sua sujeio ao regime jurdico das empresas privadas. 12)(2010/FUNIVERSA/SEJUS DIREITO E LEGISLAO) O prefeito de um municpio contratou obra superfaturada com uma empresa de propriedade de um amigo dele. Ao tomar conhecimento dos fatos, a populao, por intermdio da Associao de Moradores, resolveu estudar as medidas cabveis para a punio dos envolvidos e, com isso, ajuizou uma ao popular. Com base nessa situao hipottica, assinale a alternativa correta no que concerne referida ao constitucional. (A) A ao popular dever ser conhecida, pois instrumento idneo para apurar infraes cometidas no mbito da administrao pblica. (B) A ao popular s poder ser conhecida se for intentada contra o prefeito, mas nunca contra a empresa que superfaturou a obra. (C) A ao popular s poder ser conhecida se for intentada contra a empresa que superfaturou a obra, mas nunca contra o prefeito. (D) A ao popular no poder ser conhecida, pois seu mbito de atuao protege apenas o patrimnio moral, esttico, histrico e ambiental. (E) Na sujeio passiva da ao popular, devem figurar todas as pessoas jurdicas, pblicas ou privadas, em nome das quais foi praticado o ato ou foi feito contrato a ser anulado.

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    13)(2010/FUNIVERSA/SEPLAG PROFESSOR EB ) A respeito do tema controle da administrao pblica, o controle judicial aquele exercido pelos rgos do Poder Judicirio sobre os atos administrativos praticados pelo Poder Executivo, pelo Poder Legislativo ou pelo prprio Poder Judicirio, quando este realiza atividades administrativas. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta. (A) O controle judicial poder ser exercido antes ou aps a edio do ato administrativo maculado de vcio. (B) Somente a administrao pblica poder anular seus atos, no cabendo tal competncia ao Poder Judicirio. (C) A propositura de ao civil pblica, a qual visa reprimir ou impedir leso a interesses difusos e coletivos, tem o Ministrio Pblico como nico legitimado. (D) O mandado de segurana o remdio constitucional destinado a proteger direito individual lesado ou ameaado de leso por ato de qualquer autoridade pblica, inclusive aquele que se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo. (E) Qualquer cidado, por meio da ao popular, poder propor a defesa dos interesses da coletividade visando revogao do ato lesivo. 14)(2005/FUNIVERSA/PREF.TO TCI) 37. Ao Tribunal de Contas da Unio compete: (A) Prestar as informaes solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comisses, sobre a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspees realizadas. (B) Julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repblica. (C) Julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, no includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio pblico. (D) Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a Unio participe, apenas de forma direta, nos termos do tratado constitutivo. (E) Sustar, se no atendido, a execuo do ato impugnado, comunicando a deciso Presidncia da Repblica. 15)(2005/FUNIVERSA/PREF.TO TCI) 38. Quanto aos tipos e formas de controle da Controle da Administrao Pblica, correto afirmar:

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    (A) Controle externo o que a norma legal estabelece para as entidades autnomas, indicando a entidade controladora, as faculdades a serem exercidas e as finalidades objetivadas. (B) Controle interno o que resulta automaticamente do escalonamento vertical dos rgos da Administrao Pblica, em que os inferiores esto subordinados aos superiores. (C) Controle prvio ou preventivo todo aquele que acompanha a realizao do ato para verificar a regularidade de sua formao. (D) Controle de mrito o que visa verificar a conformao do ato ou do procedimento administrativo com as normas legais que o regem. (E) Controle externo popular o previsto na Constituio, determinando que as contas do Municpio (Executivo e Cmara) fiquem, durante sessenta dias, anualmente, disposio de qualquer contribuinte, para exame e apreciao, podendo questionar-lhe a legitimidade nos termos da lei. 16) (2009/FUNIVERSA/GOV/DF AGENTE POLCIA) (ANULADA) A respeito do controle exercido sobre a Administrao Pblica e seus consectrios, assinale a alternativa correta. (A) Por possuir presuno de legitimidade, h que se falar em controle judicial dos atos administrativos somente a posteriori. (B) O controle exercido de vrias formas, sendo uma delas o de forma hierrquica exercido pelas secretarias de estado sobre suas autarquias que lhe so vinculadas. (C) A Lei n. 9.784/99 estabelece regras a serem observadas nos processos administrativos. (D) Desde a promulgao da Constituio Federal vigente, no mais se pode aplicar o princpio da verdade material na Administrao Pblica. (E) A despeito de tratar com interesses indisponveis, vem a legislao permitindo a utilizao do instituto da arbitragem no Direito Administrativo. 17)(2008/FUNIVERSA/PC/DF AGENTE) A respeito do controle exercido sobre a Administrao Pblica e seus consectrios, assinale a alternativa correta. (ANULADA) (A) Por possuir presuno de legitimidade, h que se falar em controle judicial dos atos administrativos somente a posteriori. (B) O controle exercido de vrias formas, sendo uma delas o de forma hierrquica exercido pelas secretarias de estado sobre suas autarquias que lhe so vinculadas. (C) A Lei n. 9.784/99 estabelece regras a serem observadas nos processos administrativos. (D) Desde a promulgao da Constituio Federal vigente, no mais se pode aplicar o princpio da verdade material na Administrao Pblica.

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    (E) A despeito de tratar com interesses indisponveis, vem a legislao permitindo a utilizao do instituto da arbitragem no Direito Administrativo.

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    QUESTES COMENTADAS - ATOS ADMINISTRATIVOS

    1)(2009/FUNIVERSA/ADASA ADVOGADO) Todo ato praticado no exerccio da funo administrativa ato da Administrao (Maria Sylvia Zanella Di Pietro. In: Direito Administrativo). Entre as diversas espcies de atos administrativos, assinale a alternativa que descreve corretamente o tipo de ato administrativo apresentado. (A) Atos de imprio: so aqueles que a Administrao impe coercitivamente aos administrados, no estando sujeitos a controle judicial. (B) Atos compostos: so aqueles que resultam da manifestao de dois ou mais diferentes rgos. (C) Atos declaratrios: so aqueles em que a Administrao apenas reconhece uma situao preexistente, visando a preservar o direito do administrado. (D) Atos de gesto: so aqueles em que a Administrao utiliza sua supremacia sobre os particulares. (E) Atos enunciativos: so aqueles que modificam ou extinguem um direito do administrado. Comentrios: Alternativa A Realmente, atos de imprios so atos impostos ao cidado, independente de vontade. No precisam de autorizao judicial para se concretizarem. Entretanto, ainda assim eles podem ser questionados na via judicial. Alternativa B Segundo a autora Maria Sylvia, atos compostos e complexos so formados a partir da manifestao de dois ou mais rgos, por isso, no podemos afirmar a correo da alternativa. Agora, se a organizadora acrescentasse que a vontade de um instrumental em relao a de outro, que edita o ato principal, a sim teramos o ato composto. Alternativa C Alternativa correta! Alternativa D Negativo, atos de gesto so aqueles praticados pela Administrao em situao de igualdade com os particulares. Alternativa E Atos enunciativos so aqueles pelos quais a Administrao reconhece um direito que j existia antes do ato.

    Gabarito Alternativa C

    2)(2009/FUNIVERSA/ADASA ADVOGADO) No tocante aos atributos dos atos administrativos, os quais revelam as caractersticas inerentes a esses atos, assinale a alternativa correta. (A) O ato administrativo, em razo da supremacia de poder pertinente Administrao Pblica, dotado da presuno jure et de jure de legitimidade.

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    (B) Os atributos de imperatividade e da autoexecutoriedade confundem-se. (C) A auto-executoriedade decorre do denominado poder extroverso do Estado. (D) Sendo seu atributo, todos os atos administrativos tm imperatividade. (E) Enquanto no for decretada a invalidade, o ato administrativo nulo pode ser executado em razo da presuno de legitimidade.

    Comentrios: Alternativa A Os atos administrativos no so dotados de presuno absoluta de legitimidade de jure et de jure; eles so dotados de presuno relativa de legitimidade juris tantun. Alternativa B No devemos confundir imperatividade com autoexecutoriedade. Eles so atributos distintos que se complementam. Imperatividade o atributo pelo qual os atos administrativos se impem a terceiros, independentemente de sua concordncia, enquanto a autoexecutoriedade atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execuo pela prpria Administrao Pblica, sem necessidade de interveno do Poder Judicirio. Alternativa C Apesar de o gabarito oficial ser alternativa E, no h qualquer erro em afirmar que a autoexecutoriedade, quando existente, decorre da imperatividade ou poder extroverso. Alternativa D Nem todos os atos administrativos contam com o atributo da imperatividade. Existe apenas naqueles que impem obrigaes. Quando um administrado solicita uma certido ou uma autorizao no podemos falar em imperatividade. Imagine um agente pblico obrigando pessoas a pedir uma licena... . Alternativa E Alternativa Perfeita!

    Gabarito: Alternativa E

    3)(2009/FUNIVERSA/ADASA TCNICO EM REGULAO DE SERVIOS PBLICOS) Nenhum ato administrativo ser vlido se no for executado por autoridade legalmente competente. requisito de ordem pblica, ou seja, no pode ser derrogado pelos interessados nem pela administrao. Pode, no entanto, ser delegada (transferncia de funes de um sujeito, normalmente para outro hierarquicamente inferior) e avocada (rgo superior atrai para si a competncia para cumprir determinado ato atribudo a outro inferior). Se a competncia for, legalmente, exclusiva de certo rgo ou agente, no poder ser delegada ou avocada. O texto acima caracteriza (A) a finalidade do ato administrativo.

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    (B) a forma e a finalidade do ato administrativo. (C) a forma e o motivo ato administrativo. (D) o motivo do ato administrativo. (E) a competncia do ato administrativo.

    Comentrios: Vamos aproveitar que estamos no comeo da aula e definir cada um dos elementos. Finalidade um requisito necessrio ao ato administrativo, sempre vinculado, o objetivo do interesse pblico. Qualquer desvio da finalidade expressa no ordenamento caracteriza desvio de poder, o que justifica a invalidao do ato. Forma a exteriorizao do ato. como o ato declarado, pode ser escrito ou verbal. A forma considerada um elemento vinculado, exemplos de forma so decreto, portaria. Motivo MSZP Motivo o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo. Pressuposto de direito o dispositivo legal em que se baseia o ato. Pressuposto de fato, como o prprio nome indica, corresponde ao conjunto de circunstncias, de acontecimentos, de situaes que levam a Administrao a praticar o ato. Competncia decorre sempre da lei, no podendo o prprio rgo estabelecer, por si, as suas atribuies; inderrogvel, seja pela vontade da Administrao, seja por acordo com terceiros; isto porque a competncia conferida em benefcio do interesse pblico; pode ser objeto de delegao ou de avocao, desde que no se trate de competncia conferida a determinado rgo ou agente, com exclusividade, pela lei. Objeto ou contedo o efeito jurdico imediato que o, ato produz.

    Sendo o ato - administrativo espcie do gnero ato jurdico, ele s existe quando produz efeito jurdico, ou seja, quando, em decorrncia dele, nasce, extingue-se, transforma-se um determinado direito . Esse efeito jurdico o objeto ou contedo do ato.

    Gabarito: Alternativa A

    4)(2010/FUNIVERSA/COFECON ADVOGADO) A administrao pblica resolveu demolir uma construo irregular que colocava em risco a vida da populao. A respeito dessa atitude do poder pblico, assinale a alternativa correta. (A) A administrao pblica valeu-se do poder regulamentar. (B) A administrao pblica valeu-se do poder de polcia, cujos atributos so a autoexecutoriedade e a coercibilidade. (C) O poder exercido pela administrao pblica pode ser delegado a entidades privadas.

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    (D) O poder exercido pela administrao pblica no pode ser utilizado pela administrao indireta. (E) A administrao pblica valeu-se do poder disciplinar.

    Comentrios: O poder de polcia o poder que a administrao exerce sobre

    todas as atividades e bens que afetam ou possam afetar a coletividade. Hely Lopes conceitua o poder de polcia como a faculdade de que dispe a Administrao Pblica para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefcio da coletividade ou do prprio Estado. A razo do poder de polcia o interesse pblico e seu fundamento est na supremacia desse interesse, o que justifica o ato ter o atributo da autoexecutoriedade e da coercibilidade. Autoexecutoriedade traduz-se em poder de fazer sem a necessidade de interveno do judicirio, ou seja, no h necessidade de autorizao do judicirio. Enquanto isso, coercibilidade refere-se imposio coativa da vontade da administrao. No podemos nos esquecer de que o poder de polcia ainda conta com o atributo da discricionariedade

    Gabarito: Alternativa B

    5)(2010/FUNIVERSA/COFECON ADVOGADO) Paulo requereu da administrao pblica uma licena para construir galpo para revenda de material txico. A administrao negou o pedido. Acerca da licena, incorreto afirmar que (A) assim como a permisso e a autorizao, a licena se enquadra na categoria dos atos de consentimento estatal. (B) o poder pblico pode agir ex officio para outorgar licenas. (C) se Paulo preencheu os requisitos legais, a administrao no poderia ter negado o seu pedido. (D) ainda que a administrao tivesse autorizado Paulo a construir por meio da licena, isso no impediria a revogao do ato enquanto no iniciada a obra. (E) a licena necessria para legitimar a atividade a ser desempenhada por Paulo. Comentrios:

    Questes que trazem apenas uma alternativa errada costumam ensinar muito, todas as alternativas trazem informaes importantes a respeito das licenas. Entretanto a alternativa B erra quando dia que a administrao pode agir de ofcio e outorgar uma licena, isso um completo absurdo. Imagine que voc esteja no recanto do seu lar, e de repente o carteiro toca a campainha para entregar uma licena para que voc dirija um automvel, ainda que voc no tenha

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    solicitado a licena. Ou pense ainda que a licena no fosse para dirigir, mas um porte de arma, isso no tem coerncia.

    Gabarito: Alternativa B

    6)(2010/FUNIVERSA/COFECON ADVOGADO PLENO) Joo dirigiu-se a uma repartio pblica com o intuito de requerer a manifestao acerca de um direito que ele acreditava possuir. Feito o pedido, a administrao manteve-se em silncio por tempo considerado excessivo. Diante dessa situao hipottica, correto afirmar que (A) o silncio administrativo constitui sempre uma manifestao de vontade de carter concessivo. (B) o silncio administrativo constitui sempre uma manifestao de vontade de carter denegatrio. (C) o silncio administrativo no revela prtica de ato, mas sim a ocorrncia de um fato jurdico administrativo. (D) s restar a Joo a via Judicial posto que administrativamente no h mais nada a ser feito. (E) se Joo recorrer ao Poder Judicirio, pacfico o entendimento de que o juiz dever prolatar o ato administrativo no lugar da administrao.

    Comentrios: O ato administrativo pode ser visto como uma MANIFESTAO de vontade. Assim, a ausncia desta (a no-exteriorizao da vontade), como o silncio (omisso) administrativo no pode ser reputado como ato administrativo, ainda que, em algumas hipteses possa produzir efeitos jurdicos. Em sntese: o silncio no ato, fato, porm, pode produzir efeitos no Direito Administrativo, constituindo-se fato administrativo.

    Gabarito: Alternativa C

    7)(2009/FUNIVERSA/ADASA TCNICO EM REGULAO DE SERVIOS PBLICOS) Os atos administrativos so a forma mais tradicional da manifestao da vontade do Estado. Acerca deles, assinale a alternativa correta. (A) Um lanamento tributrio um ato administrativo vinculado. (B) O mrito do ato administrativo poder ser revisado pelo Poder Judicirio. (C) A presuno de legitimidade dos atos administrativos absoluta. (D) O Poder Judicirio pode anular e revogar os atos administrativos dos outros Poderes. (E) Por serem de competncia do chefe do Executivo, os decretos so atos legislativos. Comentrios:

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    Alternativa A Correta! Alternativa B O mrito no pode ser revisto pelo Judicirio. Alternativa C A presuno de legitimidade relativa. Alternativa D Pode anular atos administrativos, mas no revogar. Alternativa E Os decretos so atos executivos privativos dos chefes de executivo. Nunca so atos legislativos.

    Gabarito: Alternativa A

    8)(2009/FUNIVERSA/GOV/DF AGENTE POLCIA) Ainda que no se possa conceituar precisamente o ato administrativo, ao menos trs caractersticas bsicas ele tende a apresentar: o seu regime de direito pblico, a qualidade prpria do agente que o emana e o fim de atendimento ao interesse pblico. Isso posto, assinale a alternativa correta. (A) A jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal recentemente referendou o carter vinculado das licenas, no se podendo, pois, cogitar de sua revogao. (B) A prtica de atos administrativos est exclusivamente afeta s pessoas jurdicas de direito pblico. (C) Como decorrncia da prerrogativa da autoexecutoriedade dos atos administrativos, tem-se que as aes do Estado como demolio de obra, destruio de bens imprprios ao consumo e cobrana de multas so auto-executveis. (D) O direito brasileiro admite a figura do decreto autnomo. (E) Classificados como atos administrativos, os pareceres jurdicos, conforme recente deciso do Supremo Tribunal Federal, podem ser alvo de mandado de segurana. Comentrios: Alternativa A O STF considerou a possibilidade de revogao de licena para construo de obra, desde que a obra ainda no tivesse sido iniciada. Alternativa B Isso no verdade. Pessoas jurdicas de direito privado, ou ainda, pessoas fsicas podem praticar atos administrativos. Desde que o faam em nome do Estado. Alternativa C As cobranas de multas no so auto-executveis. Alternativa D verdade, ver o artigo 84, VI, da CF/88. Alternativa E O entendimento do STF o de que os pareceres so simples atos da Administrao e no atos administrativos.

    Gabarito: Alternativa D

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    9)(2009/FUNIVERSA/SEPLAG/DF APO) QUESTO 32 Assinale a alternativa correta acerca dos atos administrativos. (A) A remoo de ofcio de servidor pblico como punio por algum ato por ele praticado caracteriza vcio quanto ao elemento motivo do ato administrativo. (B) possvel o controle judicial da discricionariedade administrativa desde que se respeitem os limites assegurados pela lei atuao da administrao. (C) O mrito aspecto do ato administrativo que, particularmente, diz respeito sua motivao ftica. (D) O ato administrativo discricionrio tem como limite os costumes administrativos. (E) A inverso do nus da prova, caracterstica do direito administrativo, relaciona-se com a autoexecutoriedade. Comentrios: Alternativa A O vcio apontado quanto finalidade do ato e no quanto ao motivo. Remoo de ofcio deve ser feita quando h interesse da administrao. Se o servidor praticou algum ato que deve ser punido, ele dever ser punido de acordo com a punio prevista para o ato. Alternativa B Correta! Alternativa C O mrito aspecto do ato administrativo que, particularmente, diz respeito convenincia de sua prtica. Alternativa D No verdade, a discricionariedade pode ser limitada por algumas teorias, entre elas a teoria dos motivos determinantes, que acaba por condicionar a legalidade do ato motivao que o agente usou no momento da edio do ato; a verificao do desvio de poder, que pode provocar a anulao de ato quando verificado que o verdadeiro motivo que ensejou o ato finalidade diversa do interesse pblico; e tambm os conceitos jurdicos indeterminados. Nas palavras de MSZP Alega-se que, quando a Administrao emprega esse tipo de conceito, nem sempre existe discricionariedade; esta no existir se houver elementos objetivos, extrados da experincia, que permitam a sua delimitao, chegando-se a uma nica soluo vlida diante do direito. Neste caso, haver apenas interpretao do sentido da norma, inconfundvel com a discricionariedade. Alternativa E A inverso do nus da prova relaciona-se com a presuno de legitimidade dos atos administrativos. Como a administrao pautada na lei, ou seja, toda a sua atuao de acordo com a lei, presume-se que seus atos estejam de acordo com ela. Gabarito: Alternativa B

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    10)(2010/FUNIVERSA/CEB- ADMINISTRADOR) Os atos administrativos internos, endereados aos supervisores pblicos, que veiculam determinaes atinentes ao adequado desempenho de suas funes, podendo divulgar ordens aos particulares vinculados ao Estado, so chamados de atos (A) normativos. (B) negociais. (C) ordinatrios. (D) enunciativos. (E) eficazes.

    Comentrios:

    Vamos usar definies clssicas, porque assim que tem aparecido nas provas, para isso Hely Lopes.

    Alternativa A Atos administrativos normativos so aqueles que contm um comando geral do Executivo, visando correta aplicao da lei. O objetivo imediato de tais atos explicitar a norma legal a ser observada pela Administrao e pelos administrados.

    Alternativa B Atos administrativos negociais so todos aqueles que contm uma declarao de vontade da Administrao apta a concretizar determinado negcio jurdico ou a deferir certa faculdade ao particular, nas condies impostas ou consentidas pelo Poder Pblico.

    Alternativa C Atos administrativos ordinatrios so os que visam a disciplinar o funcionamento da Administrao e a conduta funcional de seus agentes. So provimentos, determinaes ou esclarecimentos que se endeream aos servidores pblicos a fim de orient-los no desempenho de suas atribuies.

    Tais atos emanam do poder hierrquico, razo pela qual podem ser expedidos por qualquer chefe de servio aos seus subordinados, desde que o faa nos limites de sua competncia. Os atos ordinatrios da Administrao s atuam no mbito interno das reparties e s alcanam os servidores hierarquizados chefia que os expediu. No obrigam os particulares, nem os funcionrios subordinados a outras chefias. Apenas acrescentando que particulares em servio da administrao so alcanados por atos ordinatrios. Alternativa D Atos administrativos enunciativos so todos aqueles em que a Administrao se limita a certificar ou a atestar um fato, ou emitir uma opinio sobre determinado assunto, sem se vincular ao seu enunciado. Dentre os atos mais comuns desta espcie merecem meno as certides, os atestados e os pareceres administrativos.

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    Alternativa E Ato eficaz aquele que est pronto para produzir seus efeitos e para atingir um destinatrio.

    Gabarito: Alternativa C

    11)(2010/FUNIVERSA/CEB- ADVOGADO) Acerca dos atributos dos atos administrativos, assinale a alternativa incorreta. (A) Os atos administrativos autoexecutrios podem ser implementados diretamente pela administrao, at mesmo mediante o uso da fora. Segundo doutrina mais moderna, esses atos necessitam de previso literal em lei para que possam ser autoexecutrios. (B) A imperatividade decorre do poder extroverso da administrao e no est presente em todos os atos administrativos. (C) A presuno de legitimidade atributo de todo ato da administrao pblica, qualquer que seja sua natureza. Isso implica dizer que no obrigao da administrao que editou o ato provar sua validade. (D) A executoriedade distingue-se da exigibilidade posto que esta traduz a noo de que o particular obrigado a cumprir a obrigao, enquanto aquela permite que a prpria administrao pratique o ato. (E) Como atributo do ato administrativo, a tipicidade representa uma garantia para o administrador e s existir com relao aos atos unilaterais. Comentrios: Alternativa A Incorreta. A doutrina afirma que h necessidade de lei expressa que autorize atos auto-executrios, entretanto, admite que no caso de emergncias, a prpria urgncia da medida dispensa a observncia de procedimento especial, o que no autoriza a Administrao a agir arbitrariamente ou a exceder-se no emprego da fora, sob pena de responder civilmente o Estado pelos danos causados (cf. art. 37, 62, da Constituio), sem prejuzo da responsabilidade criminal, civil e administrativa dos servidores envolvidos. (MSZP)

    Gabarito: Alternativa A

    12)(2010/FUNIVERSA/SEJUS ADMINISTRADOR) Mrio pretende construir em uma rea nobre de Braslia. Depois de pagar pelo projeto da casa, Mrio foi informado por seu arquiteto de que, para iniciar as obras, seria necessrio ir administrao e requerer um alvar de licena, e de que esse alvar seria sempre irrevogvel, mesmo antes de iniciada a obra. Com base nessa situao hipottica, assinale a alternativa correta. (A) O arquiteto prestou todas as informaes corretamente.

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    (B) O arquiteto errou ao dizer que a administrao deveria expedir um alvar de licena. (C) O ato administrativo a ser requerido por Mrio a permisso para construir. (D) A informao de que o alvar de licena sempre irrevogvel est correta. (E) Por se tratar de licena para construir, a jurisprudncia tem entendimento de que possvel a revogao enquanto no iniciada a obra licenciada. Comentrios: Alternativa A O arquiteto equivocou-se quando afirma que a licena irrevogvel, pois, de acordo com o STF, enquanto no iniciada a obra, pode ser revogada, competindo Administrao, no entanto, a devida indenizao pelos prejuzos eventualmente sofridos pelo particular. Alternativa B Apesar de a licena ser ato vinculado, se o particular no atender os requisitos necessrios, no cabe a expedio de alvar de licena, da a incorreo do quesito. Alternativa C No devemos falar em permisso, e sim em licena. Alternativa D A informao est incorreta. A licena pode ser revogada enquanto no iniciada a obra. Alternativa E Correta! Entendimento do STF. Gabarito: Alternativa E

    13)(2010/FUNIVERSA/SEJUS ADMINISTRADOR) Hely Lopes Meirelles assevera que os requisitos constituem a infraestrutura dos atos administrativos, sejam eles vinculados ou discricionrios, simples ou complexos, de imprio ou de gesto. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta. (A) O motivo, como pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo, pode ser vinculado ou discricionrio. (B) O poder legal atribudo ao agente para o desempenho especfico de suas funes a competncia, a qual, sendo um requisito de ordem pblica, intransfervel, improrrogvel e indelegvel. (C) A finalidade, que representa o objetivo de interesse pblico a atingir, no vincula o administrador vontade legislativa. (D) A forma, como elemento exteriorizador do ato administrativo, requisito sempre vinculado. (E) O objeto do ato administrativo identifica-se com seu prprio contedo e ser sempre vinculado.

    Comentrios: Vamos falar um pouquinho sobre isso. Os elementos so os formadores de um ato administrativos. Esses tais

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    elementos de formao podem ser VINCULADOS ou DISCRICIONRIOS. Nos vinculados, a norma dura, isso porque estabelece detalhadamente qual a nica sada a ser adotada, ou seja, descreve com minudncia o que se requer quanto aos elementos. J nos elementos discricionrios, a norma me, isso porque concede certas liberdades, flexibilidades, no entanto, LIBERDADE COM LIMITES. Da, duas coisas:

    i) a discricionariedade, para efeitos de prova de concurso, existe em relao a DOIS ELEMENTOS MOTIVO E OBJETO. Mesmo em atos discricionrios, os elementos COMPETNCIA; FINALIDADE e FORMA sero SEMPRE VINCULADOS. Assim, se tivssemos que fazer uma anlise elemento a elemento para concluir se o ato discricionrio, tal anlise estaria resumida a estes dois elementos: MOTIVO e OBJETO; e,

    ii) discricionariedade sinnimo de liberdade da administrao, MAS NO DE ARBTRIO.O objeto o elemento que poder ser vinculado ou discricionrio.

    Alternativa A Correta! Alternativa B Oil, a competncia um elemento vinculado, ou seja, no pode ser modificado ao bel prazer, entretanto, a competncia poder ser delegada ou avocada se houver lei prevendo que isso acontea. Alternativa C O agente pblico est totalmente vinculado vontade legislativa. Ele s pode fazer o que a lei manda ou autoriza. Alternativa D Nem sempre a forma elemento vinculado, no caso de no ser essencial ao ato, ela pode ser qualquer uma admitida. Alternativa E Realmente, o objeto identifica-se com o contedo do ato e diz respeito essncia do ato administrativo, constitui-se o efeito jurdico imediato que tal ato produz. Mas no elemento sempre vinculado.

    Gabarito: Alternativa A.

    14)(2010/FUNIVERSA/SEJUS ADMINISTRADOR) No exerccio de suas funes, a administrao pblica sujeita-se a controle por parte dos Poderes Legislativo e Judicirio, alm de exercer, ela mesma, o controle sobre os prprios atos. Maria Sylvia Zanella Di Pietro (com adaptaes). Com relao a esse assunto, assinale a alternativa correta. (A) A administrao pode anular seus prprios atos por motivo de convenincia e oportunidade. (B) No possvel o controle judicial sobre os atos discricionrios realizados pela administrao. (C) O controle da administrao sobre seus prprios atos denomina-se autoexecutoriedade.

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    (D) O Poder Judicirio pode, desde que provocado, revogar atos administrativos vinculados. (E) O direito brasileiro adotou o sistema da unidade de jurisdio.

    Comentrios: Existem dois meios de um ato conhecer o seu fim, a revogao

    e a anulao. Entretanto, temos entre estes dois conceitos uma diferena bsica. Apenas podem ser anulados atos ilegais, o que gera efeitos ex-tunc, ou seja, efeitos retroativos, a anulao resgata o momento em que foi editado o ato e invalida todas as aes que se justificaram a partir daquele ato ilegal. Em contraponto ilegalidade/anulao temos a legalidade/revogao. Entendemos: a revogao s possvel quando temos atos legais, os quais se tornaram, porm, inoportunos ou inconvenientes. Ento o que deve ficar para a prova anulao/ilegalidade revogao/inconvenincia importunidade. Alternativa A Agora fica fcil, no ? anulao/ilegalidade.Alternativa B No controle dos atos discricionrios, os quais legitimam espao de liberdade para o administrador, o Poder Judicirio deve, em regra, limitar-se ao exame da legalidade do ato, sendo vedada a anlise dos critrios de convenincia e oportunidade adotados pela administrao. Entretanto, podemos falar ainda dos aspectos razoabilidade e proporcionalidade dos atos discricionrios. A questo erra quando diz que os atos discricionrios no podem ser controlado pelo judicirio. Alternativa C Epa, epa! O controle dos prprios atos pela administrao denominado autotutela. Vamos lembrar a famosa smula 473 do STF - a administrao pode anular seus prprios atos, quando eivados de vcios que os tornam ilegais, porque deles no se originam direitos; ou revog-los, por motivo de convenincia ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciao judicial. Alternativa D Lembrando nossas palavrinhas mgicas anulao/ilegalidade revogao/convenincia- oportunidade. Alternativa E Unidade de jurisdio ou seja, s o judicirio faz coisa julgada. Assim, nada pode afastar a ltima palavra do judicirio( princpio da inafastabilidade da jurisdio). A administrao pode decidir suas demandas administrativamente, mas ainda assim o administrado poder pedir a apreciao do judicirio, que dar a ltima palavra na questo. Correta. Gabarito: Alternativa E

    15)(2010/FUNIVERSA/SEJUS ADMINISTRADOR) No tocante classificao e s espcies de atos administrativos, assinale a alternativa incorreta.

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    (A) A autorizao constitui um ato discricionrio e precrio. (B) A aquisio de bens pela administrao um ato de gesto. (C) A expedio de uma certido de bito um ato declaratrio. (D) O ato administrativo composto o que necessita, para sua formao, da manifestao de vontade de dois ou mais diferentes rgos. (E) A licena para dirigir uma espcie de ato administrativo negocial. Comentrios: Vamos apenas explicar afirmaes que poderiam causar dvidas. Alternativa A A autorizao ato discricionrio porque a administrao pode ou no achar conveniente a autorizao por exemplo, um administrado pode pedir a administrao autorizao para fechar uma rua para a realizao de uma festa. Caso a administrao entenda que o fechamento da determinada rua no seja conveniente, ela no ceder autorizao. precria porque a autorizao pode ser revogada a qualquer tempo. Alternativa B Atos de gesto so os que a administrao pratica em situao de igualdade com os particulares, assim, quando falamos em aquisio de bens, devemos entender que a administrao negocia com os vendedores do bem, e quando falarmos em negociar lembraremos logo de atos de gesto. Alternativa C Ato declaratrio porque a administrao verifica uma situao existente e a declara. Alis, se a administrao te declarar morto, no adianta querer dizer que est vivo no, se t morto, t morto! Alternativa D Com relao a classificao de atos em compostos e complexos existe grande divergncia entre doutrinadores.

    Vamos ver a classificao da Maria Sylvia e do Hely Lopes. Primeiro MSZP: Atos complexos so os que resultam da manifestao de dois ou mais rgos, sejam eles singulares ou colegiados, cuja vontade se funde para formar um ato nico. As vontades so homogneas; resultam de vrios rgos de uma mesma entidade ou de entidades pblicas distintas, que se unem em uma s vontade para formar o ato; h identidade de contedo e de fins. Exemplo: o decreto que assinado pelo Chefe do Executivo e referendado pelo Ministro de Estado; o importante que h duas ou mais vontades para a formao de um ato nico.

    Ato composto o que resulta da manifestao de dois ou mais rgos, em que a vontade de um instrumental em relao a de outro, que edita o ato principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato s, no ato composto, praticam-se dois atos, um principal e outro acessrio; este ltimo pode ser

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    pressuposto ou complementar daquele. Exemplo: a nomeao do Procurador Geral da Repblica depende da prvia aprovao pelo Senado (art. 128, 12, da Constituio); a nomeao o ato principal, sendo a aprovao prvia o ato acessrio, pressuposto do principal. A dispensa de licitao, em determinadas hipteses, depende de homologao pela autoridade superior para produzir efeitos; a homologao ato acessrio, complementar do principal.

    Os atos, em geral, que dependem de autorizao, aprovao, proposta, parecer, laudo tcnico, homologao, visto etc., so atos compostos.

    Agora Hely Lopes: Ato complexo: o que se forma pela conjugao de vontades

    de mais de um rgo administrativo. O essencial, nesta categoria de atos, o concurso de vontades de rgos diferentes para a formao de um ato nico. No se confunda ato complexo com procedimento administrativo. No ato complexo integram-se as vontades de vrios rgos para a obteno de um mesmo ato; no procedimento administrativo praticam-se diversos atos intermedirios e autnomos para a obteno de um ato final e principal. Exemplos: a investidura de um funcionrio um ato complexo consubstanciado na nomeao feita pelo Chefe do Executivo e complementado pela posse e exerccio dados pelo chefe da repartio em que vai servir o nomeado; a concorrncia um procedimento administrativo, porque, embora realizada por um nico rgo, o ato final e principal (adjudicao da obra ou do servio) precedido de vrios atos autnomos e intermedirios (edital, verificao de idoneidade, julgamento das propostas), at chegar-se ao resultado pretendido pela Administrao. Essa distino fundamental para saber-se em que momento o ato se torna perfeito e impugnvel: o ato complexo s se aperfeioa com a integrao da vontade final da Administrao, e a partir deste momento que se torna atacvel por via administrativa ou judicial; o procedimento administrativo impugnvel em cada uma de suas fases, embora o ato final s se torne perfeito aps a prtica do ltimo ato formativo. Advirta-se, ainda, que para a obteno de um ato (simples ou complexo) pode haver necessidade de um procedimento administrativo anterior sua prtica, como ocorre nas nomeaes precedidas de concurso.

    Ato composto: o que resulta da vontade nica de um rgo, mas depende da verificao por parte de outro, para se tornar exeqvel. Exemplo: uma autorizao que dependa do visto de uma autoridade superior. Em tal caso a autorizao o ato principal e o visto o complementar que lhe d exeqibilidade. O ato composto distingue-se do ato complexo porque este s se forma com a conjugao de vontades de rgos diversos, ao passo que aquele formado pela vontade nica de um rgo, sendo apenas ratificado

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    por outra autoridade. Essa distino essencial para se fixar o momento da formao do ato e saber-se quando se torna operante e impugnvel.

    1 ato nico ato complexo Quantidade de atos

    2 atos (principal e acessrio) ato composto

    Independentes ato complexo Vontades dos rgos

    dependentes (s ratifica) ato composto

    Alternativa E Licena para dirigir no ato negocial, a licena ato vinculado. Encontrando-se o administrado em situao que tenha preenchido todos os requisitos necessrios para a concesso da licena fez as provas, foi aprovado, o Estado obrigado a conceder tal licena. Apesar de as licenas se revestirem do carter de definitividade, bom esclarecer que elas podero ser cassadas caso constatada ilegalidade na expedio da licena ou ainda caso o administrado deixe de preencher os requisitos que foram necessrios expedio.

    Gabarito: Alternativa D

    16)(2010/FUNIVERSA/SEJUS DIREITO E LEGISLAO) A respeito dos atributos, da classificao e da invalidao dos atos administrativos, assinale a alternativa correta. (A) Nos atos vinculados, a motivao facultativa. (B) Os atos discricionrios no podem ser invalidados. (C) Anulao e revogao so conceitos idnticos que invalidam atos administrativos. (D) A administrao pblica pode anular seus prprios atos. (E) A autorizao ato administrativo discricionrio e definitivo. Comentrios: Alternativa A Motivao no facultativa em atos vinculados. Nos atos vinculados todos os elementos devero estar presentes. Alternativa B Atos discricionrios podem ser invalidados se forem ilegais. Alternativa C J vimos que so conceitos distintos!

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    Alternativa D Poooode!! Smula 473! Alternativa E J falamos que a autorizao discricionria e precria, lembram? Gabarito: Alternativa D

    17)(2010/FUNIVERSA/SEJUS TCNICO ADMINISTRATIVO) Acerca dos atos administrativos, assinale a alternativa correta. (A) O ato administrativo, para ser vlido, prescinde do requisito finalidade. (B) Se o secretrio de Estado de Educao do Distrito Federal editar ato administrativo de competncia exclusiva do governador do Distrito Federal, ento esse ato estar eivado de vcio passvel de ser sanado. (C) Ato complexo o ato formado com a manifestao de vontade de um s rgo, mas que, para ter exequibilidade, necessita que outro rgo edite ato que o aprove. (D) Se Eduardo recebeu multa de trnsito por trafegar em velocidade superior permitida para a via, ento essa multa constitui ato administrativo de imprio. (E) A presuno de legitimidade atributo presente em todos os atos administrativos, segundo o qual o ato, desde sua origem, possui presuno absoluta de validade. Comentrios: Alternativa A aula de portugus ou de Direito Administrativo? O nico erro do item usar a palavra errada: prescindvel = dispensvel; imprescindvel = indispensvel, assim, devemos considerar que o atributo finalidade indispensvel, ou seja, imprescindvel ao ato administrativo. Alternativa B Convalidar significa, sinteticamente, corrigir, aperfeioar um vcio, desde que este seja sanvel. Alguns vcios quanto aos elementos, portanto, podem ser convalidados, outros, no.

    A Competncia pode ser entendida como o poder atribudo pela norma ao agente da Administrao para o exerccio legtimo de suas atribuies. Resulta da que o ato emanado de agente incompetente ou realizado alm dos limites de sua competncia invlido, por faltar-lhe legitimidade. o que acontece quando temos competncia exclusiva no h possibilidade de convalidao, ou seja, no se trata de vcio sanvel.

    Outro ponto a ser realado que o exerccio da competncia, embora seja elemento administrativo de ordem pblica, pode ser delegado (atribuda a outrem) e avocado (ato de trazer para si competncia de quem lhe subordinado). Nesse sentido, lembramos que a Lei n 9.784/1999 (Lei de Processo Administrativo no mbito federal) estabelece:

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    A competncia irrenuncivel e se exerce pelos rgos administrativos a que foi atribuda como prpria, salvo os casos de delegao e avocao legalmente admitidos.

    A questo erra porque cita uma competncia exclusiva. Alternativa C Ato complexo o que se forma pela conjugao de vontades de mais de um rgo administrativo. O essencial, nesta categoria de atos, o concurso de vontades de rgos diferentes para a formao de um ato nico. Alternativa D Perfeita alternativa! Alternativa E A presuno de legitimidade est presente em todos os atos administrativos, porm essa presuno relativa e no absoluta.

    Gabarito: alternativa D.

    18)(2008/FUNIVERSA/PCDF ESCRIVO DE POLCIA) Julgue os itens que se seguem, relativos ao ato administrativo, e assinale a alternativa correta.

    I Se um prefeito nomear uma pessoa para ocupar cargo de provimento efetivo, sem prvia aprovao em concurso pblico, esse ato poder ser revogado pelo prprio administrador pblico ou pelo Poder Judicirio.

    II O Poder Judicirio no pode anular um ato administrativo por irregularidade em seus motivos, j que essa providncia ultrapassaria o exame da legalidade do ato.

    III Os atos discricionrios, ao contrrio dos atos vinculados, no se sujeitam ao confronto da existncia dos motivos indicados para sua prtica. Assim, aos atos discricionrios no se aplica a teoria dos motivos determinantes.

    IV A presuno de legitimidade autoriza a imediata execuo ou operatividade dos atos administrativos, a menos que sejam argidos vcios ou defeitos que levem invalidade de tais atos hiptese em que a administrao pblica ficar obrigada a sustar os seus efeitos at o pronunciamento final de validade ou invalidade.

    (A) Todos os itens esto errados. (B) H apenas um item certo. (C) H apenas dois itens certos. (D) H apenas trs itens certos.

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    (E) Todos os itens esto certos.

    Comentrios: Item I O ato de nomeao em cargo efetivo sem concurso pblico um ato ilegal, por isso cabe anulao e no revogao. Item II Os atos administrativos que tenham ilegalidade em seus motivos podem ser anulados. O judicirio pode analisar atos discricionrios quanto legalidade. Item III Afirmativa equivocada. Os atos discricionrios, quando editados de acordo com determinada exposio de motivos, a essa exposio de motivos ficar vinculada, podendo ser verificada a validade pelo judicirio. Exemplo: A exonerao de cargo em comisso ato discricionrio que dispensa a declarao de motivos, entretanto, caso o responsvel pela exonerao exponha algum motivo para a exonerao, essa exposio de motivo acabar amarrando a atuao do agente responsvel, que poder ter seu ato questionado caso o motivo alegado no seja verdadeiro. Caso hipottico: O prefeito exonerou o assessor alegando que o assessor no era assduo. Entretanto, a alegao no verdadeira porque o assessor assduo e tem como provar a assiduidade. Como o prefeito alegou o motivo Inassiduidade ela fica preso a essa exposio de motivos. Item IV Opa, enquanto legtimo, o ato administrativo deve ser cumprido, pelo menos enquanto no for fulminado pela Administrao (princpio da autotutela) ou pelo Poder Judicirio, neste ltimo caso, s mediante provocao. Gabarito: Alternativa A

    19)(2010/FUNIVERSA/SEPLAG PROFESSOR EB ) A administrao pblica realiza sua funo executiva por meio de atos jurdicos que recebem a denominao especial de atos administrativos. Com relao a esse tema, correto afirmar que (A) a licena funcional discricionria j gozada pelo servidor passvel de revogao. (B) a licena, sendo um ato vinculado, inclui-se na espcie atos ordinatrios. (C) a apreenso de mercadorias est relacionada a atos de expediente em que a Administrao visa dar andamento aos servios desenvolvidos por um rgo. (D) a finalidade requisito vinculado e discricionrio e idntico para todo e qualquer ato administrativo. (E) a competncia , via de regra, delegvel, e no ser admitida somente se houver impedimento legal. Comentrios:

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    Alternativa A Licena j gozada fato administrativo. J aconteceu, no d pra voltar atrs, e por isso no pode ser revogada. Alternativa B Ato ordinatrio um ato que disciplina a administrao. A licena um ato que contm uma declarao do Estado, dizendo que o particular encontra-se apto para praticar o ato pretendido. A concesso de licena um ato negocial. Alternativa C Atos de expediente, no! So atos de imprio. Alternativa D A finalidade, em sentido estrito, varivel de ato para ato. Alternativa E Correta!

    Gabarito: alternativa E.

    20)(2006/FUNIVERSA/APEX/ ANALISTA JNIOR - JUR) O ato administrativo unilateral e vinculado por meio do qual a administrao faculta quele que preencha os requisitos legais o exerccio de uma atividade, tal como dirigir veculos automotores, construir etc. definio que se refere a: (A) autorizao. (B) permisso. (C) licena. (D) parecer. (E) concesso. Comentrios: dispensa maiores comentrios. Questo de fixao. Gabarito: alternativa C.

    21)(2010/FUNIVERSA/SECTEC SSP PERITO CRIMINAL) Depois de praticado determinado ato, ficou constatado que a matria de fato ou de direito em que se fundamentou o ato era juridicamente inadequada ao resultado pretendido. Nessa situao, correto afirmar que o requisito do ato administrativo atingido foi (A) o motivo. (B) o objeto. (C) a competncia. (D) a forma. (E) a finalidade.

    Comentrios: As razes, a matria de fato ou de direito que fundamenta a

    prtica do ato, o motivo do ato.

    Gabarito: alternativa A.

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    CONTROLE

    1)(2009/FUNIVERSA/ADASA TCNICO EM REGULAO DE SERVIOS PBLICOS) Importante tema o do controle da Administrao Pblica, para que esta aja dentro do ordenamento jurdico. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta. (A) Os tribunais de contas pertencem ao Poder Judicirio. (B) A anulao de um ato administrativo gera efeitos somente a partir de sua declarao. (C) A prpria Administrao, pelo seu poder de autotutela, pode revogar ou anular seus atos administrativos, quando ocorrerem motivos para tal. (D) Todos os atos administrativos, vinculados ou discricionrios, podem, amplamente, serem revisados pelo Poder Judicirio. (E) No previsto nenhuma hiptese de controle judicial que seja direito de qualquer cidado. Comentrios: Alternativa A Eita assunto controverso. Mas sabemos que ao judicirio no pertence os TCs. Tem quem afirme que os TCs fazem parte do legislativo, tem quem defenda que trata-se de rgo independente, autnomo que auxilia o Poder Legislativo. E esse o nosso posicionamento para prova: Os Tribunais de Contas so rgos independentes, autnomos que auxiliam o Poder Legislativo. Alternativa B Anulao a declarao de invalidade de ato por motivo de ilegalidade ou ilegitimidade. A anulao de um ato tem efeito retroativo, ex-tunc, invalida consequncias passadas, presentes e futuras. Alternativa C Corretssima! Alternativa D Bizu! Gente, espero que no acontea, mas se acontecer tem sada! J pegaram uma prova, a qual traz aquele item que voc nunca ouviu falar? No sabe nem do que se trata? Pois bem, o bizu assim: questes que exageram conceitos, que limitam muito , geralmente, esto erradas. Exemplos de palavras usadas: nunca, sempre, amplamente, exclusivamente, sem excees, nenhuma hiptese. Sempre que encontrarem essas palavras, desconfiem, e se no tem certeza do conceito, pode saber que a alternativa est errada. Obviamente que essa regra tambm tem excees, mas se tiver que chutar, saiba que essas so, quase sempre, erradas. o caso da nossa alternativa em tela. Desde quando o judicirio pode analisar amplamente atos discricionrios? Sabemos que a questo mente! O judicirio pode , em regra, analisar a legalidade do ato discricionrio.

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    Alternativa E Olha l, o examinador parece que t querendo entregar o ouro, ou o cidado est cansado. De novo, no h qualquer hiptese de controle popular, isso verdade, mesmo que eu no soubesse, de cara, eu chutaria: t errada. Pegaram? Mas vamos a resposta, lembram a Ao Popular? Do Mandado de Segurana? Pois , o cidado pode usar esses instrumentos de controle. Ainda podemos falar em habeas corpus e habeas data.

    Vamos dar uma prvia do que so os instrumentos: Habeas Corpus protege o direito de locomoo. Na CF/88: "conceder-se- habeas corpus sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder". O habeas corpus s no cabvel em relao aos militares quando encontrarem-se disciplinados por ordens militares. O habeas corpus gratuito e pode ser impetrado por qualquer pessoa brasileiro ou estrangeiro em prprio benefcio ou em benefcio de outrem.

    Alguns pressupostos para a propositura do habeas corpus so: a ilegalidade ou abuso de poder, tanto para abuso que vier de autoridade pblica quanto ao abuso que vier de particular; a violncia, coao ou ameaa liberdade de locomoo.

    Habeas Data A CF/88: "Conceder-se- habeas data:

    a)para assegurar o conhecimento de informaes relativas pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de carter pblico;

    b)para a retificao de dados, quando no se prefira faz-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo."

    Mais uma hiptese quem traz a lei 9.507/97: "para a anotao nos assentamentos do interessado, de contestao ou explicao sobre dado verdadeiro mas justificvel e que esteja sob pendncia judicial ou amigvel".

    Jos Afonso sobre o habeas data: um remdio constitucional que tem por objeto proteger a esfera interna dos indivduos contra:

    a) usos abusivos de registro de dados pessoais coletados por meios fraudulentos, desleais ou ilcitos;

    b) introduo nesses registros de dados sensveis (assim chamados os de origem racial, opinio poltica, filosfica ou religiosa, filiao partidria e sindical, orientao sexual etc.);

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    c) conservao de dados falsos ou com fins diversos dos autorizados em lei".

    bom que fique claro que a informao protegida pelo habeas data sempre informao relativa pessoa que o impetra e nunca com relao a informaes diversas de direito coletivo.

    Mandado de Injuno CF/88: "concesso de mandado de injuno sempre que a falta de norma regulamentadora torne invivel o exerccio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes nacionalidade, soberania e cidadania". Poderamos comparar o mandado de injuno a uma ADI por omisso, mas de propores menores, isso porque o resultado do julgamento do mandado de injuno atinge apenas as partes envolvidas, enquanto na ADI as consequncias so erga omnes.

    No mandado de Injuno o prprio judicirio resolve a questo, ele supre, no caso concreto, a omisso da norma. No pode o judicirio dar cincia ao poder que se omitiu ou determinar a edio da norma, diramos que, nesse caso, haveria interferncia de um poder em outro e a teramos a ofensa a Separao de Poderes.

    O pressuposto do mandado a omisso de norma regulamentadora que torne invivel o exerccio de algum direito ou liberdade, assim, essa norma pode ser de natureza legal, a falta da lei em si, ou de natureza regulamentar, a falta da regulamentao da lei que j existe.

    Mandado de Segurana o mandado de segurana o instrumento que ser usado quando nenhum outro remdio amparar o impetrante. Leso ou ameaa de leso a direito lquido e certo, no amparado por habeas corpus ou habeas data, em decorrncia de ato de autoridade, praticado com ilegalidade ou abuso de poder.

    Alguns pressupostos especficos:

    1. ato de autoridade;

    2. ilegalidade ou abuso de poder;

    3. leso ou ameaa de leso;

    4. direito lquido e certo no amparado por habeas corpus ou habeas data.

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    Quando lemos ato de autoridade, devemos entender pessoa investida em poder pblico ou seja, que seja representante do Estado, na administrao direta e indireta. Se o servio que ofende a pessoa estiver sendo prestado por um delegatrio, tambm caber mandado de segurana. Que fique claro, que os particulares s so alcanados pelo mandado de segurana quanto aos atos que lhes forem atribudos pelo Estado, outros atos de natureza particular no so alcanados pelo mandado.

    Muito importante a certeza e a liquidez do direito, assim, dever ser comprovado o direito para que se aceite a propositura do MS, caso no se comprove na propositura da ao o juiz extinguir o processo sem julgamento do mrito.

    Pessoa jurdica tambm pode impetrar mandado de segurana, seja para proteger direito prprio da pessoa jurdica, seja para proteger direito de associado, ou ainda interesse coletivo dos seus membros.

    O Mandado de Segurana coletivo tem os mesmos pressupostos que o Mandado de Segurana individual , difere apenas quanto a sua impetrao: "LXX - o mandado de segurana coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido poltico com representao no Congresso Nacional;

    b) organizao sindical, entidade de classe ou associao legalmente constituda e em funcionamento h pelo menos 1 (um) ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados."

    Ao Popular O artigo 5 da CF prev: "qualquer cidado parte legtima para propor ao popular que vise a anular ato lesivo ao patrimnio pblico ou de entidade de que o Estado participe, moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimnio histrico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada m-f, isento de custas judiciais e do nus da sucumbncia". Devemos atentar para o fato de o cidado, qualquer um cidado, agir em nome de interesse coletivo e no individual. A propositura da ao cabvel nas hipteses de leso ao patrimnio pblico, moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimnio histrico e cultural. A autora DI Pietro define Ao Popular: A ao popular ao civil pela qual qualquer cidado pode pleitear a invalidao de atos

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    praticados pelo poder pblico ou entidades de que participe, lesivos ao patrimnio pblico, ao meio ambiente, moralidade administrativa ou ao patrimnio histrico e cultural, bem como a condenao por perdas e danos dos responsveis pela leso.

    Outro detalhe a que devemos nos atentar o fato de haver no texto a palavra cidado significa aqui ser brasileiro nato ou naturalizado, e estar no gozo de direitos polticos, isso desclassifica no eleitores e tambm empresas.

    O Ministrio Pblico est obrigado na ao popular a:

    l. acompanhar a ao e apressar a produo da prova (art. 6, 4);

    2. promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem (art. 6, 4), hiptese em que atuar como autor;

    3. providenciar para que as requisies de documentos e informaes previstas no artigo 7, I, b, sejam atendidas dentro dos prazos fixados pelo juiz (art. 7, 1);

    4. promover a execuo da sentena condenatria quando o autor no o fizer;

    Gabarito: Alternativa C

    2)(2010/FUNIVERSA/COFECON ADVOGADO) Acerca dos Tribunais de Contas, assinale a alternativa correta. (A) Caber ao Tribunal de Contas da Unio (TCU) fiscalizar o poder legislativo municipal, nas localidades onde no houver conselho de contas. (B) As inspees e auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, podem ser realizadas por iniciativa prpria ou por determinao do presidente da Repblica. (C) A criao dos conselhos de contas municipais poder ser feita por meio de lei complementar nos municpios com mais de 1 milho de habitantes. (D) A atividade do TCU denominada de controle externo revestida de carter opinativo, razo pela qual no vincula a atuao do sujeito ativo da ao civil de improbidade administrativa. (E) Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, devero dar cincia ao

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    Tribunal de Contas da Unio, sob pena de responsabilidade subsidiria.

    Comentrios: Primeiro vamos relembrar as funes do Tribunal de contas. A atividade do Tribunal consiste principalmente em apreciar contas, realizar auditorias, julgar contas, fiscalizar aplicao dos recursos e, claro, prestar informaes ao Legislativo, alm de representar as irregularidades ao Poder Competente. Cabe ainda ao Tribunal sustar a execuo de ato impugnado, caso o responsvel pelo ato no o faa, comunicando a deciso Cmara e ao Senado. Quando tratar-se de contrato, a sustao ser proposta ao Congresso Nacional, que solicitar ao Executivo a sustao.

    Que se esclarea que o Tribunal apenas APRECIA as contas do Presidente da Repblica, quem as julga o Congresso Nacional.

    Ahhh o Tribunal pode multar! verdade! Caso o Tribunal opte por multar ou por imputar dbito ao fiscalizado, a multa ou dbito imputado ter eficcia de titulo executivo. Alternativa A Fiscalizar o Poder Legislativo est entre as funes do tribunal? O tribunal auxilia o Legislativo, que um poder fiscalizador. Alternativa B bom que se saiba que o TCU rgo auxiliar do Poder Legislativo, e no do Executivo. Assim, no seria por determinao do Presidente da Repblica, e sim por determinao de parlamentar. Alternativa C A partir da Constituio de 1988 foram proibidas as criaes de Conselhos de Contas Municipais e tambm de Tribunais de Contas Municipais, apenas os que j existiam tiveram permisso para continuar atuando. Alternativa D Isso literal da Lei de Improbidade. A deciso dos Tribunais de Contas no vinculam as aes judiciais, em nome, obviamente, do princpio da independncia entre as instncias. Alternativa E O nico erro da questo afirmar que a responsabilidade ser subsidiria. A responsabilidade solidria. Gabarito: Alternativa D

    3)(2006/FUNIVERSA/APEX ANALISTA SNIOR LICITAES) Assinale a alternativa correta. (A) A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo Tribunal de

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