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Advertising Standards Authority (ASA): o equivalente britânico do CONAR

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1979. O bronzeador Eversun era anunciado nos intervalos das novelas da Globo. A publicidade dizia: “Os bronzeadores que você usa envelhecem a pele muito mais cedo”.

Em janeiro desse ano, a Beiersdorf, fabricante dos bronzeadores Nivea, enviou carta ao Conar, alegando ser prejudicada pela publicidade do concorrente, fabricado pela Roche.

Primeiro caso da então chamada Comissão Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária. Sustação por medida liminar. A Roche já havia suspendido o anúncio e recebeu voto unânime de louvor.

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1980. Primeiro caso após a oficialização do Conar.

Anúncio do Supermercado Êpa foi sustado por copiar idéias e palavras da publicidade do Carrefour.

O Êpa alegou que o anúncio do Carrefour não foi veiculado em Belo Horizonte e por isso eles não tinham conhecimento. O Conar não acatou o argumento.

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Abril de 2003. Jornal.

Consumidor alegou que o anúncio é desrespeitoso e agressivo às pessoas obesas.

Para o relator, o anúncioincentiva os que buscam fazer graça à custa dos problemas físicos alheios. Além disso, contém promessa categórica de emagrecimento, o que não é aceito. E ainda não menciona o registro do médico responsável no CRM.

Alteração aceita por unanimidade.

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Fevereiro de 2000. Anúncio da Cluse-up foi sustado por reclamação de enfermeiras (por meio do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) contra o uso erotizado de sua imagem.

A campanha sugeria envolvimento entre enfermeira e paciente, sendo desrespeitosa àquelas profissionais.

A Gessy Lever disse que as queixas eram exacerbadas, porque o anúncio era apresentado de forma fantasiosa, mas suspendeu a veiculação do anúncio antes do julgamento.

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Outubro de 1995. A foto foi colhida durante o encontro de Hillary Clinton com a então primeira-dama Ruth Cardoso. Sustação e advertência ao anunciante.

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Uso não autorizado de imagem de autoridades ou entidades. 1981.

“É inegável a intenção do anunciante de fazer crer ao público que conta com o patrocínio das Nações Unidas, fato que, além de ser impossível, constitui, em si, um uso indevido de sua imagem” (ONU)

Defesa: o anunciante tinha diploma de sócio cooperador, expedido pela Organização das Entidades Não-Governamentais do Brasil, título que ostentava o emblema da ONU. Achava que podia usar o símbolo em suas campanhas. Determinou, voluntariamente, a alteração. Caso arquivado.

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Menos de seis meses depois, houve nova reclamação da ONU. O mesmo relator determinou o desarquivamento da representação, já que o anunciante continuava a veicular publicidade com o símbolo da organização.

A sustação da campanha foi decidida em medida liminar e reafirmada em votação unânime da 1.ª Câmara, junto com a recomendação do relator para divulgação pública da punição.

Em 1982, o plenário do Conselho confirmou a sustação dos anúncios, mas abrandou a sanção referente à divulgação pública, considerada a mais sereva de todo o CBARP.

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Citröen Berlingo. Início de 2000.

Três bebês fazem gestos obscenos para manifestar seu descontentamento por serem transportados em carrinhos de bebê apertados e desconfortáveis.

Consumidores alegaram que o comercial era “desrespeitoso e contrário à decência, além de atingir moralmente os menores, ao submetê-los a cenas em que são expostos a comportamento socialmente condenável”. Sustação por liminar do relator.

O anunciante disse que só queria atrair a atenção dos espectadores, e que seria impossível outras crianças serem estimuladas pelo comercial, já que ele se dirige aos pais, e não aos bebês. O relator acatou o argumento, dizendo que bebês não vêem TV e não sabem o que são gestos obscenos, mas que agiu certo, pois um dia depois da liminar o Juizado da Infância e da Juventude do RJ tomou a mesma decisão com base no ECA. Alteração por unanimidade.

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2002. Rio de Janeiro. Jornais. Publicidade usava linguagem de fotonovela para narrar a história de uma jovem e seu professor e o trajeto de ambos desde a sala de aula até um motel de curta permanência. Todos os apelos do anúncio, assinado pelo Motel Condor, fazem referência ao ambiente escolar, sala de aulas, provas etc. Consumidores pediram providências.

Sustação por unanimidade. Relator: “caso mais apropriado para a polícia e a justiça do que para o Conar”

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Campanha do Motel Studio A, em São Paulo, veiculada em rádio e outdoor. Sustação definitiva.

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Dezembro de 2002. Hotel Seichelles, Recife. Anúncio para jornal. Considerado ofensivo pela Coordenadoria da Mulher da Prefeitura do Recife, que enviou protesto ao Conar. Alegação: discriminação por usar imagem de uma mulher, fazendo uso do corpo feminino como mercadoria; a foto sugere que a modelo é pré-adolescente.

Defesa: a mulher é adulta e há também um anúncio com modelo masculino. Conar: sustação - “estímulo à mercantilização do sexo e ao turismo sexual. Seria desejável a explicitação da idade da protagonista.

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Setembro de 2002. Nescau. Revista infantil. “Muito mais força para sua energia”. No rodapé: “o animal não recebeu maus-tratos para a realização deste anúncio. Não tente fazer isto em casa”.

Nestlé e J.W. Thompson: o pensamento simbólico não tem necessariamente um correspondente factual. Assim, a foto do cão amarrado não levaria as crianças a tentar repetir a ação. Mas informaram ao Conar que não voltariam a veicular o anúncio.

Conar: sustação por unanimidade: chama a atenção o fato de a revista ser infantil; a cena contém potencial deseducativo.

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Anúncio do azeite Gallo será julgado pelo Conar por suposto racismo

Jornal Extra – Globo.com

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) deve julgar até a próxima quinta-feira um processo aberto contra uma propaganda do azeite Gallo, acusada de promover racismo. O anúncio, criado pela agência AlmapBBDO, divulgava a nova embalagem do produto, com as frases: “O nosso azeite é rico. O vidro escuro é o segurança”.

A peça publicitária foi publicada em revistas, em outubro do ano passado. O processo foi aberto em novembro, após a denúncia de uma pessoa que não se identificou. Em seguida, o anúncio foi retirado dos meios de comunicação.

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Em 2011, o Conar recebeu 325 processos contra campanhas publicitárias, o menor volume desde 2006. Mas, em setembro do ano passado, uma outra propaganda gerou polêmica. Foi o da fabricante de lingeries Hope, estrelada pela modelo Gisele Bündchen. Até a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) pediu a suspensão do anúncio. O Conar julgou o caso e recomendou o arquivamento do processo. O comercial continuou liberado para veiculação.

http://extra.globo.com/noticias/economia/anuncio-do-azeite-gallo-sera-julgado-pelo-conar-por-suposto-racismo-4123192.html

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Medo de Anderson Silva

Lauro Jardim, Radar on-line, Revista Veja

Mais uma denúncia inusitada entrou na pauta do Conar na semana passada. A campanha A Promoção é Sua da Ford estrelada por Anderson Silva foi alvo de reclamação de um consumidor com medo do lutador.

O sujeito, sem noção, afirmou que o anúncio de TV sugeria uma ameaça a quem não comprasse carros da marca. O Conar, ainda bem, arquivou o caso.

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/diversos/consumidor-com-medo-de-anderson-silva-pede-suspensao-de-comercial-da-ford-2/

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Governo pede ao Conar a suspensão da propaganda de lingeire com Gisele Bündchen

Revista Veja

(Conar) a suspensão de mais recente propaganda da marca de lingerie Hope, em que a modelo Gisele Bündchen aparece trajando sutiã e calcinha, para mostrar a melhor maneira de reportar incidentes aos maridos.

Para o órgão, a campanha publicitária, denominada “Hope ensina”, infringe a Constituição ao reforçar a discriminação contra a mulher. Em nota à imprensa, a secretaria afirma que a propaganda “promove o reforço do esteriótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grande avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas”.

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A secretaria também mandou um ofício à direção da marca, para manifestar repúdio à campanha. A peça, que está no ar desde o dia 20, mostra primeiramente a modelo vestida com roupas normais para contar ao marido que bateu o carro, estratégia considerada errada pela propaganda. Em seguida, Gisele dá a mesma notícia, mas vestida apenas de lingerie, maneira considerada correta de se contar notícias ruins aos companheiros.

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/governo-pede-ao-conar-a-suspensao-da-propaganda-de-lingeire-com-gisele-bundchen

http://adnews.uol.com.br/pt/publicidade/conar-libera-campanha-da-hope-com-gisele-bundchen.html