20
África África : : Recursos naturais e Exploração Recursos naturais e Exploração

África : recusos naturais e exploração

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: África : recusos naturais e exploração

ÁfricaÁfrica::

Recursos naturais e ExploraçãoRecursos naturais e Exploração

Page 2: África : recusos naturais e exploração

RRiquezas da iquezas da ÁÁfricafrica

A África,mesmo sendo um continente onde a

fome e a pobreza prevalece, apresenta uma grande riqueza,

seus “Recursos Naturais”.

Page 3: África : recusos naturais e exploração

LLocais de ocais de eexploraçãoxploração

Os recursos naturais são explorados sobretudo na República da África do Sul (ouro, diamantes, urânio, vanádio, níquel etc.) e no planalto de Katanga, no Zaire (cobre, zinco, chumbo, estanho), o que favoreceu um importante desenvolvimento industrial nessas regiões. Outros abundantes recursos do subsolo africano são o ferro, a bauxita, o manganês e o cobalto. O Saara possui grandes reservas de fosfatos, petróleo e gás natural. O continente é pobre em jazidas de carvão, mas o enorme potencial hidrelétrico de seus rios e lagos constitui importante fonte de energia, capaz de impulsionar o desenvolvimento industrial; as principais represas são as de Assuã, no rio Nilo (Egito), Owen Falls, na cabeceira do mesmo rio (Uganda), Akosomba, no Volta (Gana), e Kariba, no Zambeze (Zâmbia-Zimbábue).

Além desses recursos explorados na África, pode-se destacar indiretamente como o mais precioso de todos, a Água, que é a preocupação futura de todo o mundo.

Page 4: África : recusos naturais e exploração

Extração de diamantes na África do SulExtração de diamantes na África do Sul

Page 5: África : recusos naturais e exploração

A Origem daA Origem da ““CobiçaCobiça””O processo de ocupação

territorial, exploração econômica e domínio político

do continente africano por potências europeias tem início no século XV e estende-se até a metade do século XX. Ligada

à expansão marítima europeia, a primeira fase do

colonialismo africano surge da necessidade de encontrar rotas alternativas para o

Oriente e novos mercados produtores e consumidores pela Espanha, Portugal e

Inglaterra.

Page 6: África : recusos naturais e exploração

No século XVI, os europeus começaram a capturar negros africanos com o intuito de vendê-los (como mercadoria) para o trabalho escravo, eles foram distribuídos por vários países do mundo, o Brasil foi o país que mais utilizou mão-de-obra escrava. A escravidão perdurou por três séculos.

No princípio do século XIX, com a expansão do capitalismo industrial, começa o neocolonialismo no continente africano. As potências europeias desenvolveram uma "corrida à África" e ocuparam a maior parte do continente, criando muitas colônias. Entre outras características, é marcado pelo aparecimento de novas potências concorrentes, como a Alemanha, a Bélgica e a Itália.

Page 7: África : recusos naturais e exploração

A A PPartilha da Áartilha da ÁffricaricaA partir de 1880, a competição entre as metrópoles pelo

domínio dos territórios africanos intensifica-se. A partilha da África tem início, de fato, com a Conferência de Berlim(1884), que institui normas para a ocupação, onde as potências coloniais negociaram a divisão da África, propuseram para não invadirem áreas ocupadas por outras potências.

A partilha foi feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribui para muitos dos conflitos atuais no continente africano, tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas foram unidas.

Page 8: África : recusos naturais e exploração

DDivisão da ivisão da ÁÁfrica após a pfrica após a paartilhartilha

A divisão foi feita através do domínio de cada país sobre a determinada região, ou seja, os colonizadores europeus dividiram a África conforme os seus “limites”(regiões onde mantinham as suas colônias), desrespeitando a divisão natural (étnico-cultural) já existente na África.

Infelizmente, mesmo após a independência, essa divisão permaneceu a mesma, o que resultou nos conflitos constantes e ainda existentes na África.

Page 9: África : recusos naturais e exploração

A pA paartilrtilhhaa

Page 10: África : recusos naturais e exploração

““A A IIndependência não ndependência não IIndependente”ndependente”

Mesmo após a sua independência a África não conseguiu tornar-se de fato um continente independente, devido a união de povos de tribos rivais em mesmo território e a disputa pelo poder desses povos, gerando uma série de golpes de estados, conflitos entre as tribos,etc., impedindo então, o desenvolvimento da maioria dos países africanos(África subsaariana ). Economicamente, o continente continuou atrasado, preso ao modelo agrícola colonial, dependente de ajuda externa e com baixíssima inserção no consumo mundial.

Apesar da soberania alcançada oficialmente, na prática a África pós-colonial continuou tendo seus rumos largamente conduzidos a partir de exterior.

Page 11: África : recusos naturais e exploração

O O NNovo Coloniaovo ColoniallismoismoSem tecnologia,

financiamento nem mão de obra especializada suficiente

para explorar suas riquezas, os países africanos ficam

dependentes de empresas e governos estrangeiros para

realizar o serviço. Essa espécie de novo colonialismo acaba

perpetuando um modelo extrativista em que os africanos têm pouca

autonomia nos rumos de sua economia.

Page 12: África : recusos naturais e exploração

CChina na hina na ÁÁfricafrica

Atualmente, cresce a olhos vistos na África a presença da China, a principal economia

emergente do século XXI. Em troca da exploração dos recursos naturais da África

os chineses constroem pontes, estradas,

hidrelétricas, hospitais e escolas, além de oferecer vantajosos empréstimos

aos africanos.

Page 13: África : recusos naturais e exploração

OOs interesses da s interesses da CChinahinaA penetração chinesa na África tem como principal

objetivo ampliar seu acesso aos recursos energéticos da região.

Pode-se dizer que a crise econômica mundial dos dois últimos anos acelerou a conquista chinesa na África subsaariana. Aproveitando a falta de visão e iniciativa ocidental,na qual as empresas se colocaram na defensiva e trataram de conter o gasto, Pequim disponibilizou mais de 60 bilhões de dólares em apenas seis meses para controlar o acesso a matérias primas e competir diretamente com grandes multinacionais como Exxon Mobil e Shell.

O governo chinês tem claramente a intenção de fortalecer suas bases na África e assim, aumentar a sua produção de petróleo a nível mundial.

Page 14: África : recusos naturais e exploração

Pelo que se observa, a China pretende conquistar também os feudos ocidentais. Em apenas seis meses adquiriu a petroleira suíça Addax Petroleum, que controla poços na Nigéria, Gabão e Camarões; Pequim apresentou um projeto para construir um oleoduto no Quênia, que permitirá extrair o petróleo do Sudão; adquiriu direitos sobre o petróleo e urânio em Níger; discute uma parceria com a britânica Tullow Oil para a exploração da bacia petrolífera descoberta no Lago Alberto, já em Uganda, iniciou novas explorações de cobre em Zâmbia.

Há, entretanto, duas apostas mais espetaculares para a China: obter permissão de exploração na Nigéria (o quinto fornecedor de petróleo dos Estados Unidos) controladas até agora por Shell, ExxonMobil e Chevron numa operação em torno de 30 bilhões de dólares. A outra cartada é Gana, onde Pequim tenta conseguir junto às autoridades locais um acordo que permita a exploração de uma grande bacia petrolífera pela estatal chinesa CNOOC.

Page 15: África : recusos naturais e exploração

É importante suscitar também que o déficit energético da China tende a acentuar-se ainda mais nos próximos anos, se mantido seu ritmo de crescimento. Ainda que sua principal fonte de energia seja o carvão, em apenas uma década, seu consumo de petróleo aumentou de 4,2 a 8 milhões de barris diários, transformando o gigante asiático no segundo consumidor mundial. E as estimativas são de que em 2015 serão necessários 11 milhões de barris diariamente para suprir as necessidades do país.

Atualmente, dos dez principais fornecedores de petróleo da China, quatro se encontram no continente africano: Angola (terceiro, atrás da Arábia Saudita e Iran), Sudão (6º), Congo-Brazzaville (8º) e Líbia (10º). Dessa forma, a África já contribui com quase 30% do petróleo importado pela China.

Page 16: África : recusos naturais e exploração

OO C Ciclo de iclo de CCrescimentorescimentoCom o aumento da exportação de minérios e fontes

de energia houve um crescimento econômico no continente. Desde o início dos anos 2000, o PIB da

África registra um crescimento anual de 5% em média, apoiado principalmente no aumento das

exportações e do preço das commodities. Com isso, vários problemas existentes na África vêm

diminuindo como: o número de conflitos, devido a democratização de alguns países.

Page 17: África : recusos naturais e exploração

O O crescimento crescimento ddificultadoificultadoO crescimento da economia também gera problemas

como o aumento da desigualdade de renda nos países que exportam petróleo e minérios estratégicos (Angola, Camarões, Chade, os dois Congos, Guiné Equatorial, Sudão, Gabão e Nigéria).

A fragilidade das instituições e a corrupção ajudam a perpetuar a desigualdade social. Os países que mais produzem petróleo no continente estão entre os 30 mais corruptos do planta. Quando os recursos não são escoados pelo ralo da corrupção, a gestão pública deixa a desejar na hora de usar os rendimentos provenientes do petróleo para desenvolver a economia. Entre os grandes desafios da África, o maior talvez seja traduzir esse progresso econômico em benefícios sociais para toda a população.

Page 18: África : recusos naturais e exploração

“Os recursos naturais da África está dividido em duas partes. A parte da exploração e sofrimento, e a

parte da recuperação e desenvolvimento. Mas, para que haja a superação dos problemas

com o aumento da economia através desses recursos, depende

de pessoas que queiram ver o desenvolvimento do continente e

não de corruptos, que aproveitam a primeira

oportunidade para lucrar nas custas de pobres pessoas que

sofrem os efeitos da miséria de anos de lutas constantes em

busca de um dia de paz e felicidade. ”

Page 19: África : recusos naturais e exploração

[...]“E pouca coisa mudouPois o povo

Que aqui foi trazido acorrentadoAinda continua preso a condições

Ainda piores que no passadoEscravidão

Ainda é visível e constanteO preconceito, firme e ambulante

Mas eu insistoEu não desisto

Quero respeito, não abro mão” [...]Tim Maia (África Mãe)

Page 20: África : recusos naturais e exploração

Criado por:Criado por:

AAmanda,manda,

ÉÉrica,rica,

FFabiana,abiana,

KKarina,arina,

LLaís eaís e

LLetíciaetícia

3ºA3ºA