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i AGENDA 21 PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA BACIA DO RIO PIRAPAMA BACIA DO RIO PIRAPAMA BACIA DO RIO PIRAPAMA BACIA DO RIO PIRAPAMA SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO RIO PIRAPAMA E AMBIENTAIS DA BACIA DO RIO PIRAPAMA E AMBIENTAIS DA BACIA DO RIO PIRAPAMA E AMBIENTAIS DA BACIA DO RIO PIRAPAMA - SISAP SISAP SISAP SISAP P U B L I C A Ç Õ E S PROJETO PIRAPAMA DFID Recife/2001

AGENDA 21 - CPRH - Agência Estadual de Meio Ambientesetor público são consideradas o começo de uma profunda revolução da governança e da administração pública em geral (The

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AGENDA 21

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DAPLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DAPLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DAPLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA

BACIA DO RIO PIRAPAMABACIA DO RIO PIRAPAMABACIA DO RIO PIRAPAMABACIA DO RIO PIRAPAMA

SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICASSISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICASSISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICASSISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS

E AMBIENTAIS DA BACIA DO RIO PIRAPAMA E AMBIENTAIS DA BACIA DO RIO PIRAPAMA E AMBIENTAIS DA BACIA DO RIO PIRAPAMA E AMBIENTAIS DA BACIA DO RIO PIRAPAMA ---- SISAP SISAP SISAP SISAP

P U B L I C A Ç Õ E S PROJETO PIRAPAMA

DFID Recife/2001

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Governador: Jarbas de Andrade Vasconcelos

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE

Secretário: Cláudio José Marinho Lúcio Secretária Adjunta: Alexandrina Sobreira Moura

COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - CPRH

Presidente: Edrise Aires Fragoso Diretor Administrativo e Financeiro: Hubert Hirschle Filho

Diretor de Recursos Hídricos e Florestais: Aldir Pitt M. Pimentel Diretor de Controle Ambiental: Geraldo Miranda Cavalcante

Diretora de Planejamento e Integração: Berenice Andrade Lima

Cooperação Técnica Brasil - Reino Unido PROJETO PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO AMBIENTAL DA BACIA DO PIRAPAMA

Companhia Pernambucana do Meio Ambiente - CPRH/Department for International Development - DFID/Environmental Resources Management - ERM

Coordenadores: Ana Maria Cardoso de Freitas Gama (CPRH) e Amim Melville Gajraj/Tim Smith (DFID/ERM)

Telefone: (081) 32671842 Fax: (081) 32671843

e-mail: [email protected] [email protected]

www.cprh.pe.gov.br

Instituições participantes do Projeto Pirapama:

Secretaria de Recursos Hídricos - SRH Companhia Pernambucana do Meio Ambiente - CPRH Instituto Tecnológico do Estado de Pernambuco - ITEP

Companhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife - FIDEM

Secretaria de Produção Rural e Reforma Agrária -SPRRA Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho Prefeitura Municipal da Escada

Prefeitura Municipal de Jaboatão dos Guararapes Prefeitura Municipal do Moreno

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SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E

AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

Coordenação: Ana Maria Cardoso de Freitas Gama

P U B L I C A Ç Õ E S

PPRROOJJEETTOO PPIIRRAAPPAAMMAA

DFID

Recife, 2001

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Copyright © 1999 by CPRH É permitida a reprodução parcial da presente obra, desde que citada a fonte

Conselho Editorial da CPRH: Evângela Azevedo de Andrade, Francicleide Palhano de Oliveira e Madalena Barbosa de Albuquerque

Consultores: Rômulo Paes de Sousa, Alex Shankland e Rosa Maria do Nascimento Amorim

Analista de Sistema: João Maria Rodrigues Soares

Equipe Técnica

Coordenação: Ana Maria Cardoso de Freitas Gama Denise Jorge Cavalcanti, Walter José Ferreira, Marcos José Lacerda, Fábio Ramos, Antônio Rodrigues e Álvaro José

Cardozo de Freitas

IMPRESSO NO BRASIL

Companhia Pernambucana do Meio Ambiente - CPRH Rua Santana, 367, Casa Forte, Recife - PE

Pabx (081) 3267-1800 Fax (081) 32671843 e-mail: [email protected]

2001

Gd Companhia Pernambucana do Meio, Sistema de Informações

Socioeconômicas da Bacia do Prapama - SISAP. Recife - CPRH/DFID, p.

ISBN:

Bacia do Pirapama 2. Sistema de Informações, 3. Agenda 21 4. Recursos Hídricos, Recursos Naturais, 5 Dados demográficos. Título II. Autor CDU

CDU: XXX.XXX

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PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E

AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA – SISAP

“A mudança de como o governo opera e que

serviços ele presta está de mãos dadas com

a transformação de sua cultura, abordagem

e estrutura” (Lawson 1998:16).

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PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 2

1. APRESENTAÇÃO DO SISTEMA................................................................... 5

2. ESTRUTURA DO SISAP................................................................................ 8

3. AS BASES DE DADOS................................................................................ 11

3.1 Base Cartográfica Automatizada – CA ................................................... 11

3.1.2 Códigos ............................................................................................ 12

3.2 Camada de Dados de Localidades da Bacia - Loc ................................. 13

3.3. Camada de Dados da Agenda 21 - A21 ............................................ 15

3.3.1 Composição ..................................................................................... 15

3.3.2 Códigos ............................................................................................ 18

3.4 Camada de Dados Hidrológicos - Hid..................................................... 18

3.4.1 Informações Hidrométricas .............................................................. 18

3.4.2 Dados de Qualidade da Água .......................................................... 20

3.5 Banco de Dados de Recursos Naturais - RN.......................................... 21

3.6 Camada de Dados de Interessados Primários - Pri................................ 23

3.7 Camada de Dados de Interessados Secundários - Sec ......................... 26

3.7.1 Conteúdo.......................................................................................... 26

3.8 Camada de Dados Sócio-Demográficos - Dem ................................. 28

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 30

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 31

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

INTRODUÇÃO

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

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INTRODUÇÃO

Na última década tornou-se evidente o desafio proposto pelas Tecnologias de

Informação e Comunicação para o gerenciamento público e o governo. O

problema do governo eletrônico tem sido discutido até mesmo na imprensa

internacional. As transformações causadas pela disseminação da Internet no

setor público são consideradas o começo de uma profunda revolução da

governança e da administração pública em geral (The Economist, 24/06/2000).

Podemos distinguir duas abordagens básicas de estratégias da governança

eletrônica, que podem – ou deveriam poder – andar de mãos dadas, mas que

na prática nem sempre o fazem.

Como as tecnologias de informação e comunicação podem melhorar a

velocidade técnica e a eficiência na prestação de serviços públicos (Dutton

1999: 189), a primeira abordagem enfatiza a necessidade de oferecer serviços

públicos online. Seu objetivo é colocar na prática o princípio de “governar em

um só lugar”. A idéia principal constitui em tornar disponíveis todos ou a maior

parte dos serviços públicos e informações a partir de um único ponto de

entrada, a qualquer hora do dia ou da noite via PC’s, quiosques públicos ou até

mesmo pelos aparelhos de TV das pessoas. O objetivo principal é o aumento

da eficiência administrativa: “O governo se torna menor, mais barato, mais

rápido e mais fácil de gerenciar” (Lawson 1998:190).

A segunda abordagem surge justamente a partir desse ponto de vista. As

Tecnologias de Informação e Comunicação oferecem uma oportunidade única

de ligar as estratégias para serviços online às reformas administrativas que são

tão urgentemente necessárias às administrações públicas para lidar com os

desafios de um ambiente cada vez mais complexo, incerto e mutante. Um

desses desafios tem a ver com a crise de legitimidade que afetou a democracia

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

INTRODUÇÃO

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

e o governo em tempos recentes e a busca de novas formas de cooperação

entre governos, setor privado e sociedade civil. As Tecnologias de Informação

e Comunicação podem ser um catalisador não apenas para mudar o foco dos

serviços públicos para uma maneira de prestar serviços que seja mais dirigida

ao povo, com maior qualidade, mais personalizada, holística, efetiva e criativa;

mas, também, oferecer possibilidades para sustentar novos modos de criação

de redes sociais e políticas e novas formas de participação democráticas.

Desta forma as tecnologias de informação e comunicação podem ser uma

ferramenta fundamental para dar apoio a estratégias de alocação de poder, ao

fortalecimento de comunidades locais e, por fim, na luta contra a pobreza.

Não pode haver dúvidas de que redes eletrônicas transformam as dimensões

de tempo e espaço. A informação é transmitida em tempo real e os contatos

podem ser estabelecidos imediatamente e independentemente da distância

espacial. Entretanto, o potencial democrático específico da Internet baseia-se

em sua estrutura não - hierárquica e cibernética que, em princípio, favorece a

interatividade (Sfez 2000:52).

Neste contexto, a formação de um banco de dados informatizado e

georrefenciado que sistematize o significativo número de dados e informações

sócio-ambientais e cartográficas, produzidos pelo Projeto Pirapama, que dada

a sua importância no contexto da gestão da bacia, devem ser socializados.

Nesse sentido, a Agenda 21- Pirapama traz o projeto 2.2.2 - Desenvolvimento

e implantação de um sistema de informações ambientais, que objetiva gerar,

sistematizar, registrar e disponibilizar informações atualizadas para apoiar na

tomada de decisão e o monitoramento em suas diversas formas (Gama, Ana

1999:58).

Objetivando a implementação da Agenda 21 do Pirapama, apoiado pelo DFID -

Department for International Development, do Reino Unido o Sistema de

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

INTRODUÇÃO

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

Informações Socioeconômicas e Ambientais da Bacia do Pirapama -SISAP

servirá de base para fundamentar outros projetos e de modelo para ser

aplicado em outras bacias.

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

APRESENTAÇÃO DO SISTEMA 1

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

5

1. APRESENTAÇÃO DO SISTEMA

O Sistema de Informações Socioeconômicas e Ambientais da Bacia do

Pirapama – SISAP é um sistema informatizado que integra bases de dados

multi-disciplinares referentes à bacia do rio Pirapama. O SISAP tem como

objetivo geral subsidiar o planejamento e gestão dos recursos hídricos e

ambientais e da implantação da Agenda 21/Plano de Desenvolvimento

Sustentável (PDS) da Bacia do Pirapama. O SISAP foi desenvolvido pela

equipe do Projeto Planejamento e Gerenciamento Ambiental da Bacia do

Pirapama, com assessoramento técnico da Environmental Resources

Management. A construção do SISAP foi financiada pelo Department for

International Development (DFID) do Reino Unido e pelo Governo do Estado de

Pernambuco.

No desenvolvimento do SISAP, buscou-se preservar o registro de sua

metodologia de modo a servir enquanto subsídio no desenvolvimento de

sistemas de informação de bacias com características semelhantes.

O SISAP tem os seguintes objetivos específicos:

• Elaborar diagnóstico socioeconômico e ambiental do período inicial do

Projeto Planejamento e Gerenciamento Ambiental da Bacia do Pirapama

(marco zero), visando elaboração de séries históricas e estudos

longitudinais.

• Identificar áreas prioritárias para intervenções sociais, econômicas ou

ambientais na bacia, para embasar as decisões do Comitê de Bacia –

COBH e de outros órgãos sobre a definição de investimentos e ações.

• Monitorar as mudanças na qualidade de vida em diferentes localidades e na

bacia como um todo.

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

APRESENTAÇÃO DO SISTEMA 1

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

• Monitorar as mudanças na situação ambiental e dos recursos hídricos em

diferentes localidades e na bacia como um todo.

• Avaliar os impactos sociais, econômicos e ambientais das intervenções

contempladas na Agenda 21 da Bacia do Pirapama.

• Monitorar a implementação das estratégias, programas, projetos e

subprojetos que compõem a Agenda 21 da Bacia do Pirapama.

• Estudar os interesses e o envolvimento dos grupos e dos atores sociais

(primários e secundários) em cada componente da Agenda 21 da Bacia do

Pirapama.

• Auxiliar a definição de políticas de parceria e apoiar a consolidação dos

mecanismos de colaboração e gestão interinstitucional na implementação

da Agenda 21 da Bacia do Pirapama.

• Integrar e disponibilizar as bases de dados socioeconômicos e ambientais

da bacia para: o COBH, os órgãos públicos competentes (federais,

estaduais e municipais) e a sociedade civil; contribuindo para a

democratização do acesso as informações.

O SISAP possui as seguintes características: fácil acessibilidade e

compatibilidade com os formatos mais usados de bancos de dados, tais como:

MS Access, MS SQL Server e Oracle e desenvolvido em Arcwiew GIS.3.1. O

seu conteúdo poderá ser acessado parcialmente através de intranet, internet,

CD-Rom e publicações. As informações nele armazenadas são apresentadas

enquanto: tabelas, gráficos, textos, mapas e imagens, permitindo tabulações e

filtros especiais de acordo com as diversas demandas dos usuários finais e

interessados diversos.

O passo seguinte é interconectar-se com os demais sistemas da Companhia

Pernambucana do Meio Ambiente - CPRH e ainda com os sistemas dos outros

órgãos afins do Governo do Estado de Pernambuco, como Secretaria de

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

APRESENTAÇÃO DO SISTEMA 1

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

Recursos Hídricos e Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Social e

com o Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Pirapama.

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

ESTRUTURA DO SISAP 2

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

2. ESTRUTURA DO SISAP

O princípio articulador das bases de dados do SISAP é o georreferenciamento

das informações, ou seja, a possibilidade de se interligar informações dos

diferentes bancos de dados para analisar as relações entre variáveis sociais,

econômicas, hidrológicas, ambientais e organizacionais, apoiando-se em uma

referência geográfica. Dessa forma, cada camada de dados tem uma

correspondência geográfica assinalada na base cartográfica automatizada.

Como conseqüência, o SISAP veio a adquirir a seguinte conformação

estrutural:

1. Base Cartográfica Automatizada – CA

2. Camadas:

2.1 Camada de Dados Localidades da Bacia - Loc

2.2 Camada de Dados da Agenda 21 – A21

2.3 Camada de Dados Hidrológicos - Hid

2.4 Camada de Dados de Recursos Naturais – RN

2.5 Camada de Dados de Interessados Primários - Pri

2.6 Camada de Dados de Interessados Secundários - Sec

2.7 Camada de Dados Sócio-demográficos - Dem

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

BASE CARTOGRÁFICA AUTOMATIZADA - CA

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

A Tabela 1 apresenta um exercício de cruzamento de informações das Bases

de Dados constantes no SISAP. Por se tratarem de informações

georreferenciadas, as consultas dirigidas ao Sistema podem quase sempre

ensejar mapas temáticos.

TABELA 1. VARIÁVEIS DE ESCOLHA E BASES DE DADOS DO SISAP

VARIÁVEIS DE ESCOLHA CA LOC A21 HID RN PRI SEC DEM

Qual estratégia/programa da Agenda 21 que o projeto faz parte?

Qual é seu estágio atual de implementação? √ Em quais localidades da Bacia está sendo implementado o projeto? √ √

Quais são as características sócio-econômicas destas localidades? √ √

Quais organizações (órgãos públicos, empresas, ONG’s, OCB’s, etc.) participam do projeto?

Quais são os grupos sociais (interessados primários) que devem ser beneficiados ou prejudicados pela implementação do projeto?

Quais são as características (em termos de quantidade e qualidade) dos corpos de água na área de influência do projeto?

Quais são as vazões outorgadas, seus usos e respectivas localidades?

Quais são os ecossistemas e/ou áreas de preservação ambiental que se encontram na área de influência do projeto e qual a situação atual destes?

√ √

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

BASE CARTOGRÁFICA AUTOMATIZADA - CA

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

A seção seguinte apresenta uma descrição da base cartográfica e três

camadas do SISAP. Elas foram selecionadas de modo a representar as várias

dimensões do Sistema, quais sejam: a Agenda 21, a gestão hidrológica e a

redução da pobreza.

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

BASE CARTOGRÁFICA AUTOMATIZADA - CA

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

3. AS BASES DE DADOS

3.1 BASE CARTOGRÁFICA AUTOMATIZADA – CA

A base CA registra as informações cartográficas sobre os locais e espaços

sociais onde a Agenda 21 está sendo implementada. A base cartográfica

dispõe também de dados vetoriais referentes aos recursos hidrológicos e

ambientais. Os elementos cartográficos presentes constituem-se, basicamente,

de pontos, linhas e polígonos. Em abril de 2001, a base possuía 3.624 objetos.

A base dispõe ainda de 30 imagens (fotos convencionais e fotos de satélite) de

interesse do projeto.

A Tabela 2 apresenta uma amostra de temas, topologias, definição e referência

dos dados contidos na base Cartográfica Automatizada, em junho de 2001.

TABELA 2 EXEMPLOS DE TEMA, NOME, TIPO DE ENTIDADE, DEFINIÇÃO,

FONTE E DATA DE ATUALIZAÇÃO DOS DADOS DA BASE CARTOGRÁFICA DO

PROJETO PIRAPAMA (JUNHO DE 2001)

TEMA NOME FÍSICO

TIPO DE ENTIDADE DEFINIÇÃO FONTE DATA DE

ATUALIZAÇÃO Assentamento assentam ponto Locais de assentamento na

Bacia do Rio Pirapama INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e FUNTEPE

1999

Comércio comerc ponto Locais de comércio na Bacia do Rio Pirapama

Cadastro Empresarial do Município do Cabo de Santo Agostinho/ SEBRAE-PE

1995

Bacia bacia polígono Limites da Bacia do Rio Pirapama

Mapa 4.2., Cartas da SUDENE – Esc. 1:25.000

1999

Setores setores polígono Limites dos setores censitários contidos, parcial ou completamente, na poligonal da Bacia do Rio Pirapama

Mapas da FIDEM e levantamento da UTIN-GEO/CPRH

1996

Malha de coordenadas

malha.dxf linha Malha de coordenadas geográficas da Bacia do Rio Pirapama

Mapa 3.1, Cartas da SUDENE – Esc. 1:25.000

1999

Texto da malha de coordenadas

malha.dxf notação Texto da malha de coordenadas geográficas da Bacia do Rio Pirapama

Mapa 3.1, Cartas da SUDENE – Esc. 1:25.000

1999

Rios principais riosprin linha (arc) Rios principais da Bacia do Rio Pirapama.

Mapa 3.1, Cartas da SUDENE – Esc. 1:25.000

1999

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

BASE CARTOGRÁFICA AUTOMATIZADA - CA

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

3.1.2 Códigos

As divisões espaciais adotadas nas diversas bases de dados acompanham a

seguinte hierarquia: Unidade de Planejamento de Recursos Hídricos, Bacia,

Município, Setor Censitário e Localidade. Excetuando-se esta última, todas as

demais divisões compreendem malhas de polígonos. A localidade compreende

em geral um ponto em coordenadas UTM, e designada por um símbolo. As

Localidades podem ser classificadas enquanto: engenho, sítio, vila, bairro,

fábrica, etc. Excepcionalmente, uma localidade de grande adensamento

populacional pode abranger mais de um setor censitário. Neste caso, a menor

unidade geográfica passa a ser o setor censitário.

A ligação das bases de dados será feita através das variáveis chaves que estão

presentes em todas as bases de dados do SISAP, quais sejam:

1) Coordenadas geográficas

2) Código do município

3) Códigos dos setores censitários de 1996 e 2000

4) Código da localidade.

Os códigos dos municípios e dos setores censitários são os mesmos utilizados

pelo IBGE. O código da localidade foi indicado pelo Projeto Pirapama.

Para efeito de comparação futura com regiões de outras bacias hidrográficas, o

Sistema ainda contém o Código da Unidade de Planejamento de Recursos

Hídricos e o Código da bacia. Estes códigos correspondem aos utilizados pela

Secretaria de Recursos Hídricos - SRH. O Quadro 1 indica o método utilizado

na construção do código da localidade de Arariba de Baixo.

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS DE LOCALIDADES DA BACIA - LOC

QUADRO 1 CÓDIGO, DEFINIÇÃO E ORIGEM DA CODIFICAÇÃO APLICADA EM

1996 A LOCALIDADE ARARIBA DE BAIXO: GL2-PIRAPAMA-260290-111-111

CÓDIGO DEFINIÇÃO ORIGEM

GL2 Código da Unidade de Planejamento de Recursos Hídricos Secretaria de Recursos Hídricos

Pirapama Bacia do Pirapama Secretaria de Recursos Hídricos

260290 Código do Município de Cabo de Santo Agostinho IBGE 111 Código do Setor Censitário IBGE 111 Código da localidade. Projeto Pirapama

3.2 CAMADA DE DADOS DE LOCALIDADES DA BACIA - LOC

Esta Camada contém as informações referentes aos equipamentos e

indicadores de saúde e de educação das localidades situadas na área do

projeto. As informações sobre saúde e educação são coletadas junto às

administrações municipais.

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

As informações referentes a variável “Grupo(s) social(is) presente(s)” são

detalhadas na Camada de Dados de Interessados Primários – Pri (Seção 3.6).

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS DE LOCALIDADES DA BACIA - LOC

2 5

O processo de identificação dos grupos sociais presentes e a atribuição de

peso se dão com base na consulta as organizações de base e a própria

comunidade. Diferentes informantes são ouvidos e suas informações cruzadas,

buscando-se captar as perspectivas de diferentes grupos: mulheres e homens,

mais ricos e mais pobres, líderes comunitários e moradores simples, etc.

Outros dados socioeconômicos poderão ser incluídos. Contudo, os principais

obstáculos para o crescimento desta camada de dados devem-se a

heterogeneidade dos municípios quanto à cobertura, completude e

confiabilidade de suas bases de dados. Problemas referentes à compatibilidade

geográfica das bases de dados municipais com as do SISAP também podem

dificultar o uso dessas bases.

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS DA AGENDA 21 – A21

3.3. CAMADA DE DADOS DA AGENDA 21 - A21

3.3.1 Composição

A base dados A21 consolida as informações do Plano de Desenvolvimento

Sustentável/ Agenda 21 da Bacia do Pirapama, e acrescenta as informações

necessárias ao monitoramento de sua implementação. Está organizada

hierarquicamente, seguindo a lógica da própria Agenda 21, com os seguintes

níveis: Estratégia, Programa, Projeto e Sub-Projeto/Projeto Piloto. As

informações são colocadas no nível de maior detalhamento (Sub-Projeto/Projeto

Piloto), sendo progressivamente agregadas nos níveis superiores. Assim, o

número pessoas que estão sendo beneficiadas por determinado Programa será

obtido a partir da soma das pessoas atingidas pelos Sub-Projetos/Projetos Piloto

de todos os Projetos que compõem o Programa em questão.

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS DA AGENDA 21 – A21

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

As variáveis presentes são as seguintes:

• Códigos: da estratégia, do programa, do projeto e do sub-projeto/projeto

piloto;

• Nomes: da estratégia, do programa, do projeto e do sub-projeto/projeto

piloto;

• Objetivos: da estratégia, do programa, do projeto;

• Recursos aplicados: na estratégia, no programa, no projeto e no sub-

projeto/projeto piloto;

• Beneficiários (Mulheres, Homens e Total): da estratégia, do programa, do

projeto e do sub-projeto/projeto piloto;

• Número de programas básicos contidos na estratégia;

• Número de projetos contidos em um programa;

• Variáveis exclusivas de projeto:

− Ano de referência

− Justificativa do objetivo

− Medidas e ações necessárias para a consecução do objetivo

− Meios de implementação de medidas e ações necessárias para a

consecução do objetivo

− Ações existentes relacionadas às medidas e ações necessárias para

a consecução do objetivo.

• Variáveis exclusivas de sub-projeto/projeto piloto:

− Projeto piloto (sim/não)

− Órgão executor

− Objetivos e metas

− Data de início

− Duração prevista (meses)

− Estágio atual de implementação (não iniciado, em execução,

executado ou interrompido)

− Resultados alcançados relativos aos objetivos e metas (pleno, parcial

e nulo)

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS DA AGENDA 21 – A21

− Observações

− Orçamento

− Fonte de recursos

− Grupo social afetado

− Tipo de impacto sobre o grupo social (positivo/negativo)

− Justificativa do tipo de impacto sofrido pelo grupo social

− Outras organizações envolvidas

− Tipo de participação de outras organizações envolvidas

− Mapas e Fotos.

A re-alimentação da Base de Dados da Agenda 21 é necessária ao

monitoramento da implementação da Agenda 21. Dessa forma, relatórios

periódicos poderão ser gerados e apresentados ao COBH - Pirapama,

indicando o nível de implantação dos projetos, grau de investimento em cada

Programa ou o impacto na comunidade da implementação das Estratégias da

Agenda 21.

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS HIDROLÓGICOS - HID

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

3.3.2 Códigos

O Código do Sub-Projeto/Projeto Piloto acompanha a estrutura da Agenda 21.

Assim, o Projeto Marisqueira Cidadã, por exemplo, possui o código 1.1.6.1, que

o identifica como o primeiro projeto piloto do Projeto 1.1.6 (Desenvolvimento e

Implementação das Atividades Econômicas Exercidas pelas Mulheres), este

por sua vez faz parte do Programa 1 (Dinamização das Atividades

Econômicas) da Estratégia 1 (Melhoria da Qualidade de Vida).

3.4 CAMADA DE DADOS HIDROLÓGICOS - HID

A base Hid registra informações hidrológicas de duas naturezas: aquelas

geradas de campanhas hidrométricas para estudo do escoamento e

informações resultantes de campanhas de monitoramento da qualidade da

água. Os dados primários de campo foram tratados e sintetizados em

indicadores chave, capazes de representar tanto aspectos quantitativos, quanto

qualitativos da água na bacia do Pirapama.

Dentre as utilizações da base de dados, pretendem-se que as informações

hidrológicas constituam indicadores representativos das disponibilidades

hídricas e da qualidade da água. O Sistema permitirá a identificação de

conflitos de uso, focos de poluição e aspectos socioambientais.

3.4.1 Informações Hidrométricas

Constituem-se de registros de níveis de água e medições de descargas

líquidas feitas em três estações localizadas no rio Pirapama: Cachoeira

Tapada; Laísa e Pirapama. Estas têm colhido os dados hidrométricos primários

desde outubro de 1998. A partir de janeiro de 2000, mais três estações

hidrométricas foram instaladas na bacia do Pirapama: Destilaria JB e Ponte

PE-35 no rio Pirapama e Bom Jesus no rio Gurjaú.

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AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS HIDROLÓGICOS - HID

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

Os dados primários de campo são previamente transformados em séries de

descargas médias diárias, antes de entrarem no SISAP. A determinação das

séries de vazões médias diárias é feita preliminarmente pela Companhia

Pernambucana de Saneamento - COMPESA com base em séries de níveis de

água observados nas estações hidrométricas e em "relações cota-descarga"

obtidas a partir de medições de vazão realizadas nas respectivas estações.

A COMPESA é responsável, tanto pela fiscalização e manutenção dos

aparelhos registradores de níveis de água das estações hidrométricas, quanto

pela coleta e análise dos dados. Enquanto que as medições de vazão e leituras

de níveis de água estão sob a responsabilidade da Companhia de Produção

Mineral - CPRM empresa a serviço da Agência Nacional de Energia Elétrica -

ANEEL. A síntese dessas informações está a cargo da COMPESA, enquanto

que a supervisão e a alimentação desses dados no SISAP é atribuição da

CPRH.

As variáveis disponibilizadas para o público são:

• Dados de medição de vazão

• Cota média diária

• Relação cota-descarga

• Séries cronológicas de vazão

• Hidrogramas de dados diários

• Cálculo das freqüências estatísticas de vazões igualadas ou excedidas em

5% (representando valores máximos), em 50% do tempo (representando

medida de tendência central) e em 95% (representando valores mínimos)

• Tabelas e gráficos isolados por estação hidrométrica com intervalo de

dados solicitados pelo usuário e mapas das referidas estações

hidrométricas.

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS HIDROLÓGICOS - HID

3.4.2 Dados de Qualidade da Água

As informações referentes à qualidade da água provêm de coletas sistemáticas

realizadas pela CPRH com freqüência mensal em 5 localidades na bacia do

Pirapama e de campanha especial realizada pela COMPESA e CPRH com

freqüência de duas vezes por semana em três pontos no rio Pirapama

denominados Cacho1, Laísa e Matapagipe.

As informações de qualidade da água estão sintetizadas em termos de

parâmetros classicamente adotados tais como OD, DBO, pH, temperatura,

coliformes fecais, Amônia e etc. Referidos a padrões de qualidade previamente

definidos conforme as funções e objetivos de uso dos mananciais.

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

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AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS DE RECURSOS NATURAIS - RN

3.5 BANCO DE DADOS DE RECURSOS NATURAIS - RN

Este banco registra informações qualitativas e quantitativas referentes aos

ecossistemas remanescentes de mata atlântica e manguezais, localizados na

área de abrangência do Projeto Pirapama. Contém informações referentes as

dez áreas de mata, declaradas “reservas ecológicas” segundo a Lei estadual

no. 7.990/87: Bom Jardim, Camaçari, Caraúna, Gurjaú, Contraçude, Cumaru,

Duas Lagoas, Serra do Cotovelo, Uruçu e Zumbi. Contém ainda informações

sobre os manguezais do estuário Pirapama – Jaboatão, protegidos pela Lei

estadual no. 8990/86. As informações se referem às condições das áreas

protegidas ao ano de 1995, quando foi realizada a última avaliação pela

Fundação de Desenvolvimento Municipal - FIDEM. O Sistema deverá

incorporar novos levantamentos que deverão englobar verificações qualitativas

e quantitativas do estado de conservação da vegetação e dos fatores

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

responsáveis por sua degradação.

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS DE RECURSOS NATURAIS - RN

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

Exemplos de variáveis contidas nesta camada de dados:

• “Ecossistema” comporta três categorias não excludentes, quais sejam:

mata, mangue e restinga. Esta condição ocorre em decorrência da

possibilidade de uma mesma área conter mais de um ecossistema. As

áreas são dimensionadas e classificadas de acordo com sua condição

de degradação ou recuperação. Em se tratando de uma área em estado

de degradação, as categorias aplicáveis aos três ecossistemas são:

degradado ou suprimido. Esta última refere-se a um grau extremado de

degradação. Em se tratando de recuperação, têm-se para mangue e

restinga as categorias: inicial e avançado. Já para mata, têm-se: inicial,

médio e avançado.

• “Condição fundiária” comporta quatro categorias: público, privado,

combinado e desconhecido.

• “Proprietário” admite a inclusão de vários nomes, se for o caso.

• “Ações existentes em 1999” refere-se as ações de recuperação

ambiental que existiam na área da bacia antes do início do Projeto

Pirapama.

• “Projetos da agenda 21 do Pirapama” indica quais projetos e em que

situações se encontram os projetos na bacia. Esta última variável

comporta as seguintes categorias: em andamento e programado.

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS DE INTERESSADOS PRIMÁRIOS - PRI

3.6 CAMADA DE DADOS DE INTERESSADOS PRIMÁRIOS - PRI

A base de dados Pri registra as informações sobre os grupos que são

beneficiados ou prejudicados pela implementação dos projetos da Agenda 21:

interessados primários. Subsidia o monitoramento do impacto social da

implementação da Agenda 21, com ênfase nas variáveis necessárias ao estudo

da qualidade de vida dos grupos sociais prioritários. Subsidia as análises da

representação dos grupos sociais no COBH e demais fóruns de interesse. Auxilia

as iniciativas de capacitação de OCB’s e de representantes dos grupos.

A seguir algumas variáveis presentes nesta camada de dados:

• Denominação do grupo social (“marisqueiras”, “empresas de mineração”, etc.)

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

• Organização que o representa junto ao Comitê de Bacia

• Organizações que representam seus interesses

• Interesses do grupo social, relativos a Agenda 21

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AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS DE INTERESSADOS PRIMÁRIOS - PRI

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

• Projetos da Agenda 21 que podem ter impacto associado a cada interesse

• Tipo de impacto (positivo ou negativo)

• Localidades da Bacia onde o grupo tem presença significativa

• Classificação de prioridade social quanto ao nível de pobreza/vulnerabilidade

social do grupo (grupos mais vulneráveis, outros grupos pobres/marginalizados

e grupos não pobres)

• Mapas e Fotos.

A classificação da variável “Denominação do grupo social” baseia-se na

listagem revisada da Análise de Interessados da Agenda 21. A revisão é executada

com o apoio de consultas aos representantes dos interessados primários no COBH

e as próprias comunidades. A classificação desta variável é consistente em todas

as camadas do SISAP em que a variável está presente.

Os indivíduos podem participar de mais de um grupo social. Por exemplo, uma

única mulher pode ser ao mesmo tempo “marisqueira”, “moradora de bairro

periurbano” e “membro de grupo cultural”, e assim pode ter interesses que são

relevantes tanto para ações de proteção do mangue como para projetos de

saneamento básico como para iniciativas de educação ambiental que buscam a

participação de grupos culturais locais.

Os grupos sociais incluídos nesta camada de dados são aqueles interessados

nos projetos da Agenda 21, como por exemplo: marisqueiras, trabalhadores rurais

assentados, moradores de bairros periurbanos, catadores de lixo, comerciantes

urbanos informais, agricultores irrigantes, criadores de camarão, veranistas,

madeireiras, especuladores imobiliários, fornecedores de cana, empresas de

mineração e usineiros. Grupos interessados no objetivo geral da Agenda 21, i.e.,

o desenvolvimento sustentável da bacia do Pirapama, mas que não são

contemplados por nenhum dos projetos do PDS estão também incluídos nesta

base de dados. Compreende este último grupo: trabalhadores rurais sem terra,

crianças de rua ou pessoas idosas.

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS DE INTERESSADOS PRIMÁRIOS - PRI

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

A variável “Grau de pobreza/vulnerabilidade” serve para identificar os grupos

prioritários. Os critérios aprovados pelo COBH para a definição de projetos

piloto da Agenda 21 especificam que os projetos devem beneficiar (1)

comunidades mais pobres e (2) grupos sociais mais pobres/vulneráveis dentro

destas.

A classificação e codificação da variável segue a utilizada pela Análise de

Interessados da Agenda 21: grupos mais vulneráveis = 1, outros grupos

pobres/marginalizados = 2 e grupos não pobres = 3.

A variável “Interesses” é preenchida a partir dos dados da Análise de

Interessados. No entanto, essas informações são, rotineiramente, confrontadas

com a opinião dos representantes dos interessados primários no COBH e das

próprias comunidades. As opiniões de diferentes grupos de uma mesma

comunidade são consideradas. Os interesses são re-classificados na medida

em que a implementação da Agenda 21 vai revelando os interesses de outros

grupos no interior da comunidade.

Um grupo social pode ter interesses diferentes e um projeto da Agenda 21. A

implementação de alguns itens pode ter um impacto positivo para o grupo,

enquanto que a implantação de outros pode produzir o efeito inverso. Por

exemplo, os catadores de lixo podem ser beneficiados por projetos de apoio à

formação de cooperativas, e ao mesmo tempo prejudicados por outros projetos

de manejo de resíduos sólidos que restringem seu acesso ao material

reciclável. E ainda um projeto pode favorecer um interesse de determinado

grupo, enquanto prejudica outro interesse do mesmo grupo a cobrança de água

afeta positivamente o interesse das empresas em assegurar o abastecimento

adequado, enquanto afeta negativamente seu interesse em reduzir os custos

de produção.

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS DE INTERESSADOS SECUNDÁRIOS - SEC

3.7 CAMADA DE DADOS DE INTERESSADOS SECUNDÁRIOS - SEC

3.7.1 Conteúdo

A base de dados Sec registra informações sobre as organizações que

participam da implementação da Agenda 21 e/ou cuja área de atuação está

relacionada com os objetivos desta. Estas organizações são consideradas

como “interessados secundários” na Agenda 21. Esta camada de dados

contém informações referentes à Análise de Interessados do PDS, podendo

subsidiar a identificação de parcerias para sua implementação.

Algumas variáveis presentes nesta camada de dados:

“Grupo social que representa” distingue-se da variável “Grupo(s) social(is)

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

com os quais trabalha”, porque a primeira situação pressupõe a representação

legal de determinado grupo. Por exemplo: a FIEPE é uma organização da

sociedade civil (sindicato patronal) que representa as indústrias, enquanto o

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS DE INTERESSADOS PRIMÁRIOS - PRI

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

SEBRAE é um órgão do setor público que trabalha com as microempresas; a

Associação das Mulheres de Escada é uma OCB que representa as mulheres

do município de Escada, enquanto o Centro das Mulheres do Cabo é uma

ONG que trabalha com as mulheres do município de Cabo de Santo Agostinho.

“Abrangência desta representação” indica a área geográfica de determinado

grupo social que a organização pretende representar. Por exemplo, a

Associação Terra, Trabalho e Liberdade pretende representar a categoria

“trabalhadores rurais assentados” apenas na localidade Assentamento Arariba

de Baixo; já a Colônia de Pescadores Z-8 busca representar as categorias

“marisqueiras”, “pescadores de rio e mangue” e “pescadores de mar aberto”

nos municípios de Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes.

“Grau de organização” e “Grau de comprometimento com a questão

ambiental” contém uma escala de valores discretos referentes ao gradiente de

envolvimento das organizações com os temas relativos as variáveis, quais

sejam:

Ausente 1

Pequeno 2

Médio 3

Grande 4

A metodologia para categorização das organizações quanto às últimas

variáveis é a seguinte: 5 técnicos do projeto que conhecem as atividades da

organização a classificam quanto as duas variáveis em questão. A moda obtida

vigora enquanto valor de referência para classificação da organização.

Os valores referentes “Valor do patrimônio” são agrupados nos seguintes

intervalos de classe.

• Menos de R$5.000

• Entre R$5.000 e R$20.000

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA – SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS - DEM

• Entre R$20.000 e R$100.000

• Entre R$100.000 e R$1.000.000

• Acima de R$1.000.000

3.8 CAMADA DE DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS - DEM

A camada de dados Dem contém informações demográficas e

socioeconômicas das populações residentes no interior da Bacia. O nível

mínimo de agregação espacial é relativo ao setor censitário. O SISAP contém

simultaneamente duas codificações para os setores censitários, quais sejam: a

referente à Contagem Populacional de 1996 e a do Censo Populacional de

2000. As informações referentes ao Censo Populacional de 2000 serão

lançadas nesta base de dados assim que disponibilizadas pelo IBGE.

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

AS BASES DE DADOS 3

CAMADA DE DADOS DE INTERESSADOS PRIMÁRIOS - PRI

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

CONSIDERAÇÕES FINAIS 4

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para que o SISAP seja útil ao planejamento, ao acompanhamento e à

avaliação da implementação da Agenda 21 da Bacia do Pirapama, ele terá de

ser ao mesmo tempo completo e atualizado. Isto significa que todas as

informações geográficas, hidrográficas, sociais e organizacionais já coletadas

pelo Projeto Pirapama devem ser incorporadas ao SISAP, e também que se

deve estabelecer rotinas de alimentação regular dos Bancos de Dados com

informações novas coletadas no decorrer das atividades. Isto fará com que o

conhecimento acumulado pelo Projeto seja colocado à disposição dos atores

sociais da bacia do Pirapama (COBH, prefeituras, órgãos estaduais, grupos da

sociedade civil, etc.) de forma sistemática.

O SISAP deve evoluir ao longo do tempo para melhor atender às necessidades

dos atores sociais da bacia. A quantidade e qualidade dos dados nele

armazenados também devem evoluir: mais dados socioeconômicos se tornarão

disponíveis a partir do Censo 2000 e poderão ser incluídos no Banco de Dados

de Localidades, etc.

Modificações técnicas serão necessárias para assegurar a integração do

SISAP com os demais sistemas de informações da CPRH e de outros órgãos

relevantes.

No entanto, não se deve esperar que o sistema evolua ou passe por todos os

ajustes técnicos antes de se começar a utilizá-lo. Não é possível que um

sistema desse tipo alcance a perfeição, mas ele sempre poderá ser

aperfeiçoado e a melhor forma de aperfeiçoá-lo é através da experiência de

sua utilização.

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PROJETO PIRAPAMA: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA BACIA DO PIRAPAMA - SISAP

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 5

PUBLICAÇÕES CPRH/DFID

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GAMA, Ana Maria. Coord. Diagnóstico Ambiental Integrado da Bacia do Pirapama,

CPRH/DFID. Recife - PE, 1999.

GAMA, Ana Maria. Coord. Agenda 21: Bacia do Pirapama/Plano de Desenvolvimento

Sustentável. CPRH/DFID – Recife - PE, 1999.

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Acessado em 5 de janeiro de 2001.

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