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FEVEREIRO Filosofia Padre António Vieira Florbela Espanca Animação Actividades Literatura Destaques Animação/ Divulgação do fundo documental de Filosofia e Psicologia. - Concurso de poesia 2012. -Divulgação de Música de Dire Straits Live, “Alchemy”. - Clube QI - Xadrês - Sessão de poesia de Florbela Espanca - “Antes de ser feliz ”, Patrícia Reis. - “Quarto com vista sobre a cidade”,Edward Morgan Forster. - “Ema”, Jane Ausin. - Divulgação do acordo ortográfico. Dias comemorativos: - 14 de Fevereiro – Dia dos namorados - 21 de Fevereiro – Dia Internacional da Língua Materna - 22 de Fevereiro – Dia Mundial da vitima. Formação Artista do Mês Multimédia Biblioteca Digital Apresentação do PORDATA em sessões de literacia da informação para o 11ºano. “O amor na poesia”, visualização de PP’s Júlio Resende - Exibição de filmes: Cinescola - “O nome da rosa”. -“O discurso do rei”. - “A escolha de Sofia”. - “Amazing Grace”. http://www.raizonline.com/radio /compactos.htm http://blogotecafortedacasa.blogspot. Com: blogues: - Becresforte- http://becresforte.blogspot.com/ - Biblioteca digital- http://bdbecresforte.blogspot.com/ - Clube da poesia http://clubedapoesiafc.blogspot.com/- - Educação física. FACEBOOK:BECRE FORTEDACAS http://www.facebook.com/#!/profile.php ?id=100002430284762

Agenda cultural fevereiro

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FEVEREIRO Filosofia Padre António Vieira

Florbela Espanca

Animação Actividades Literatura Destaques

Animação/ Divulgação do fundo documental de Filosofia e Psicologia. - Concurso de poesia 2012.

-Divulgação de

Música de Dire

Straits Live,

“Alchemy”.

- Clube QI - Xadrês - Sessão de poesia de Florbela Espanca

- “Antes de ser feliz ”, Patrícia Reis. - “Quarto com vista sobre a cidade”,Edward Morgan Forster. - “Ema”, Jane Ausin.

- Divulgação do acordo ortográfico. Dias comemorativos: - 14 de Fevereiro – Dia dos namorados - 21 de Fevereiro – Dia Internacional da Língua Materna - 22 de Fevereiro – Dia Mundial da vitima.

Formação Artista do Mês

Multimédia Biblioteca Digital

Apresentação do PORDATA em sessões de literacia da informação para o 11ºano. “O amor na poesia”, visualização de PP’s

Júlio Resende

- Exibição de filmes: Cinescola - “O nome da rosa”. -“O discurso do rei”. - “A escolha de Sofia”. - “Amazing Grace”.

http://www.raizonline.com/radio /compactos.htm http://blogotecafortedacasa.blogspot. Com: blogues:

- Becresforte- http://becresforte.blogspot.com/ - Biblioteca digital- http://bdbecresforte.blogspot.com/ - Clube da poesia

http://clubedapoesiafc.blogspot.com/- - Educação física. FACEBOOK:BECRE FORTEDACAS http://www.facebook.com/#!/profile.php?id=100002430284762

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Júlio Resende pintor português

Júlio Martins Resende da Silva Dias sendo mais conhecido por Júlio Resende nasceu a 23 de Outubro de 1917 em Valbom, Gondomar, no Porto, morreu a 21 de Setembro de 2011 em Valbom, Gondomar, Porto, aos 93 anos, foi um pintor português, considerado um dos maiores vultos da pintura em Portugal.

Era o segundo dos quatro filhos de Manuel Martins Dias, comerciante, e de Emília Resende da Silva Dias, professora de Música no Conservatório do Porto. Foi baptizado a 19 de Novembro desse ano na paróquia da Vitória.

Habituado a viver num ambiente artístico, dotado de forte cultura musical, desde cedo se dedicou à pintura e à ilustração. Este caminho que escolheu para a sua vida gorou as expectativas dos progenitores, esperançados em que o filho optasse por uma carreira musical ou por uma comercial.

“… Mas eu queria, efectivamente, ser pintor! Talvez o destino me tenha proporcionado o primeiro passo. Aurora Jardim, figura conhecida nos meios literários e jornalísticos do Porto, intercedera junto do pintor Alberto Silva que dirigia, então, a Academia Silva Porto, para que eu viesse a frequentar as lições de pintura aí ministradas. Comprei a primeira caixa de tintas «a sério», e aprendi a colocar as cores na paleta, segundo as boas regras…”

Biografia de Júlio Resende

1917 Nasceu no Porto a 23 de Outubro

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Aos 14 anos, pratica ilustrações e banda desenhada para jornais e publicações infantis frequenta também na Academia Silva Porto, uma aprendizagem do desenho e da pintura.

Com a ajuda de Aurora Jardim, colaboradora de dois dos mais populares periódicos do Porto, do Jornal de Notícias e d’ O Primeiro de Janeiro, foi encaminhado para as aulas de desenho e pintura da Academia Silva Porto, orientadas por Alberto Silva. No entanto, apesar desta aposta num futuro artístico, para agradar ao pai trocou o curso liceal por um curso comercial entre 1934 e 1935.

Em 1935 participou na Grande Exposição dos Artistas Portugueses e retratou o avô materno a lápis, num trabalho assinado, pela primeira vez, com o nome Júlio Resende, em homenagem à mãe.

Em 1937 frequenta a Escola de Belas-Artes do Porto e é discípulo, entre outros, de Dórdio Gomes. Por dificuldades financeiras decorrentes da má situação económica da loja paterna, viu-se obrigado a suportar sozinho as despesas do curso, através da venda de trabalhos gráficos, como desenhos publicitários, banda desenhada e ilustrações. Participa na organização do “Grupo dos Independentes” em 1943, ano da sua primeira exposição individual no Salão Silva Porto. A carreira de docente iniciou-se em 1944, na Escola Industrial de Guimarães, no ano em que proferiu uma palestra no Instituto Britânico do Porto, sobre Gravadores britânicos.

Em 1945, expôs no Porto e ganhou os primeiros de muitos prémios. Integrou a nona Missão Estética de Férias em Évora. Começou a pintar quadros com temas alentejanos. Durante uma estadia em Madrid, onde visitou o Prado, museu que o fascinou sobretudo pelas obras dos pintores Goya, Solana e Vázquez Díaz, tendo tido a oportunidade de conhecer este último. Nesse ano, terminou a licenciatura em Pintura com o quadro Os Fantoches, classificado com dezoito valores.

Em 1946 criou um curso de arte no Instituto Britânico do Porto. Expôs pela primeira vez em Lisboa, ilustrou um livro de Adolfo Simões Müller e ganhou uma bolsa do Instituto para a Alta Cultura, para aperfeiçoamento da técnica da pintura no estrangeiro. Ainda nesse ano, partiu para Paris com a mulher e a filha. Entre 1947 e 1948 estuda as técnicas de afresco e gravura na Escola de Belas-Artes de Paris onde É discípulo de Duco de La Haix. Na Academia Grande Chaumière recebe lições de Othon Friesz. Copia os Mestres no Museu do Louvre. Visita os museus da Bélgica, Holanda, Inglaterra e Itália.

No regresso, em 1949, trabalhou como professor na Escola Industrial e Comercial Carlos Amarante, em Braga, e, depois, na Escola de Cerâmica de Viana do Alentejo (1949-1951), lugar onde criou as bases da sua obra e produziu quadros que reflectem as suas preocupações humanistas.

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A primeira exposição individual de Júlio Resende no exterior aconteceu em 1950, em Kristiansund, na Noruega. Em 1951, de novo em Portugal, expôs no Palácio da Foz, em Lisboa. Na capital contactou, com o escritor Vergílio Ferreira e com os artistas Júlio, Charrua, Almada Negreiros e Eduardo Viana. A gente do mar passa a constituir tema dominante da pintura. Ganha o Prémio Especial na Bienal de S. Paulo. Foi convidado a visitar a Noruega, país a que regressa em 1952. Por essa altura, visitou também a Dinamarca e realizou um fresco, o primeiro dos seus murais, para a Escola Gomes Teixeira no Porto, onde leccionava. Ganha o Prémio na 7ª Exposição Contemporânea dos Artistas do Norte. Nessa altura começa a Investigar o desenho infantil.

Nesta fase também produziu inúmeros murais cerâmicos para edifícios, públicos e privados, obras que se inseriram no contexto da reutilização do azulejo na arquitectura nacional dos anos 50 e 60. Neste capítulo da arte pública, colaborou com notáveis arquitectos nacionais, em especial com a dupla José Carlos Loureiro e Luís Pádua Ramos (na Pousada de Bragança, no Hotel D. Henrique, na Casa Sical, no Edifício da U. A. P., no Edifício da Companhia de Seguros Tranquilidade, nas Torres Habitacionais da Pasteleira, no Conservatório de Aveiro e no Hotel Solverde de Espinho).

Em 1953 cria as “Missões Internacionais de Arte”, a primeira das quais ocorreu em Trás-os-Montes, e voltou ao Porto. Nos dois anos seguintes, na Póvoa de Varzim, deu aulas na Escola Comercial e Industrial e promoveu a segunda edição da Missão Internacional de Arte.

Com o arquitecto João Andresen e o escultor Barata Feyo integrou, em 1956, a equipa vencedora do concurso para o monumento do Infante D. Henrique, em Sagres, com o projecto Mar Novo. Todavia, esta obra não viria a ser concretizada por não ser do agrado de Oliveira Salazar. Nesse ano, terminou o curso de Ciências Pedagógicas na Universidade de Coimbra.

Em 1957 organiza a exposição “4 Artistas Portugueses” em Oslo e Helsínquia. Ganha o 2º prémio de Pintura da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Pinta quadros sobre o Porto e a Póvoa.

Em 1958 executa um painel para a “Exposição de Bruxelas”. Prémio “Columbano” da Câmara Municipal de Almada. Promoveu a 3ª Missão Internacional de Arte em Évora e foi convidado a dar aulas na Escola Superior de Belas Artes do Porto, como assistente de Pintura de Dórdio Gomes. Nestes anos também executou vários painéis cerâmicos para edifícios: para o Hospital de S. João, para o Posto Alfandegário de Vilar Formoso e para a Pousada de Santa Catarina de Miranda do Douro, estes últimos da autoria do arquitecto Castro Freire.

Em 1959 recebe uma Menção Honrosa na 5ª Bienal de S. Paulo. Cria dois painéis cerâmicos para o Hospital de S. João, Porto, também executa oito painéis de azulejo para a pousada de Miranda do Douro. No ano de 1960 recebe o Prémio “Diogo de Macedo” no Salão de Arte Moderna do SNBA, Lisboa. Painel cerâmico para a Pousada de Bragança.

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No ano seguinte (1962), presta provas públicas para a Cadeira de Professores na Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Faz o mural afresco no Palácio de Justiça do Porto.

Em 1964 Executa cinco painéis cerâmicos para obras de arquitectura. Cria cenários e figurinos para o “Auto da Índia” de Gil Vicente, encenação de Carlos Avilez para o TEP, Porto em 1965. Em 1966 Realiza um afresco para o Tribunal de Justiça em Anadia.

Em 1967 cria cenários e figurinos para “Fedra” de Racine, encenação de Carlos Avilez para o Teatro Experimental de Cascais. Ilustra “Aparição” de Virgílio Ferreira, isto em 1968, ainda nesse ano realiza cenário e figurinos para o bailado “Judas”, coreografia de Agueda Sena e Companhia da Fundação C. Gulbenkian, Lisboa.

Em 1969 recebe o Prémio “Artes Gráficas” na Bienal de Artes de S. Paulo, com ilustrações do romance “Aparição”. Cria cenários e figurinos para o “Auto da Alma” de Gil Vicente no TEP, Porto. Realiza seis painéis em grés para o Palácio de Justiça de Lisboa. Em 1970 Orienta o visual estético do Espectáculo de Portugal na “Exposição Mundial de Osaka” e cria os cenários e figurinos para “Antígona” no Teatro Experimental de Cascais. Faz a primeira viagem ao Brasil em 1971 , encontrando-se com Jorge Amado e Mário Cravo Filho.

Em 1972 é nomeado Membro da Academia real das Ciências, Letras e Belas-Artes Belgas, Bruxelas, onde fez uma comunicação. Ilustra a obra de Fernando Namora “Retalhos da Vida de um Médico” em 1973, ainda nesse ano faz nova viagem ao Brasil. Recebe o grau de Oficial da Ordem de Santiago da Espada.

No ano de 1974 exerce funções de gestão na ESBAP e realiza cenário para o filme “Cântico Final” de Manuel Guimarães, adaptação do romance de Virgílio Ferreira. Entre 1975 e 1976 dedica-se a tempo inteiro à gestão da ESBAP.

Em 1977 faz viagem ao Nordeste Brasileiro onde se encontro com os artistas Sérgio Lemos e Francisco Brennand. Em 1978 cria cenários e figurinos para o bailado “Canto de Amor e Morte” coreografia de Patrick Hurde, inspirado na obra musical de Lopes Graça para a Companhia Nacional de Bailado. Também visita às Faculdades de Belas-Artes de Espanha.

No ano de 1981 executa os vitrais para a Igreja Nª Sª da Boavista, Porto. Viaga até Pernambuco e Baía onde profere uma palestra na Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Recebe as insígnias de Comendador de “Mérito Civil de Espanha” atribuídas pelo Rei de Espanha em 1982. No ano de 1984 realiza o painel mural “Ribeira Negra”. Em 1985 É-lhe atribuído o Prémio AICA. Executa em grés o grande mural “Ribeira Negra” no Porto em 1986. No ano de 1987 profere a última lição na ESBAP. Realiza uma Exposição retrospectiva na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa em 1989.

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No ano de 1992 faz uma viagem a S. Vicente e Stº Antão (Cabo Verde). É criado o “Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende” em 1993. Entre 1994 e 1995 Júlio Resende realiza varios painéis cerâmicos para a estação do Metropolitano de Lisboa, “Sete Rios”. Faz uma viagem a Goa, em 1996. Em 1997 faz nova viagem a Cabo-Verde desta vez a Santiago e Fogo.

Nesse mesmo ano recebe a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e realiza a decoração de azulejos da estação do Metropolitano de Lisboa, “Sete Rios”. No ano de 1999 faz viagem à Ilha de Moçambique. Em 2000 faz nova viagem ao Brasil a Recife.

Faleceu a 21 de Setembro de 2011 em Valbom, Gondomar, Porto, aos 93 anos de idade.

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Obras de Júlio Resende

“O Desenho é expressão de um consciente que o particulariza”, lê-se no sítio da Internet da Fundação Júlio Resende, instituição onde está reunido um espólio de cerca de dois mil desenhos do artista português.

“…Que o Desenho seja entendido no seu mais amplo sentido. Não apenas restrito às Artes-Plásticas mas a todas atitudes criativas do Homem. Não é monopólio de qualquer época nem de qualquer sociedade…”

Das obras de Júlio Martins Resende destacam-se, Caminhantes, Lavadeira, Mendigos e Ribeira Negra.

Prémios recebidos por Júlio Resende

O pintor recebeu o Prémio Nacional de Pintura da Academia de Belas-Artes, o Prémio Armando de Basto, o Prémio Sousa Cardoso, o Prémio Especial da Bienal de Arte de S. Paulo, obteve 1º Prémio de Artes Gráficas na X Bienal de S. Paulo e Ordem de Mérito Civil do Rei de Espanha, entre muitos outros.

Outras páginas web sobre Júlio Resende

Fundação Júlio Resende | Lugar do Desenho http://pt.wikipedia.org/wiki/Júlio_Resende

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